Echo da Beira nº59 11-02-1898
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NUMERO 59 dEXTa-Párra, dá DE FEVEREIO DE 1898
ADMINISTRAÇÃO
O Sai
RUA SERPA PINTO=CERTÃ
É ias
ASSIGNATURAS Ci |
Um ANDO. acena ted eterna ele
‘Semestre…… ESA
‘Brazil —Anno..
Africa—Amnno… css street tESas
Numero a vulso…ccccensrensis
eVegocios municipaes,
Discorramos um pouco âcer-
«ca do estado ‘da fazenda muni-
«ipal como promettemos no
ultimo numero d’este semana-
rio.
Vejamos na evidencia esma-
gadora dos numeros como o
a vereação cuidou das finanças
municipaes. :
Bem quizeramos extremar
«esta cumplicidade adminis-
trativa alguns nomes que por
lá estão e “outros que agora
se lhe associaram de novo €
que não podem partilhar por
«gual idas responsabilidades do
estado critico das finanças do
municipio: ha porem entre to-
dos, como vereadores, . uma tal
solidariedade, que ‘só o publico
poderá distinguir e graduar as
<ulpas que cabem a tada um,
aquelles que as não tem e a-|
quellas que vão áquelles que,
não sendo vereadores e não
tendo portanto, responsabilida-
des legaes d’uma boa ou má
administração, se querem mui-
tas vezes substituir à vontade |
e deliberação da wamara.
Faça o publico a divisão
«essas responsabilidades, que
nós não podemos: para nós ha
apenas uma colectividade que
hontem se chamava vercação
municipal e que hoje se chama
commissão administrativa,
– Quando a actual verenção
tomou posse dos seus logares,
em janeiro de 1896, recebeu da
camara transacta um saldo no
valor de 549128492 reis e qu
ando agora, em janeiro do cor-
ente anno de 1898,a vereação
passou a chamar-se commissão
tinha em cofre o saldo de
97:404 reis! –
Mas esta insignificante qu-
antia, esta miseria, nem saldo
representa porque a camara,
por não ter dinheiro, deixou de
ordenar o pagamento de varias
dividas, taes como as gratifi-
cações devidas ao sr. Cabral,
as quotas do recebedor, .ete.
De maneira que temos 0 se-
guinte resumo, em janeiro
de 1896;
Recebido em. dinheiro—
5:9123492,
coronehnna careta
Em calotes— Nada.
Janeiro de 1898
Em cofre-9 7:404 reis,
Em dividas=-múuitas e boas.
Em 1896–seiscôntos de reis
em cofre e uma situação ‘desa-
fogada, sem dividas!
Em 1898-—cem mil reis em
cofre e uma situação critica,
cheia de dividas e compromis-
sos a solver!
À camara” municipal que
terminou a sua gerencia em 31
de desembro de 1895 viven
com scus rendimentos proprios
e fazendo ainda algumas eco-
nomias, muito honrosas e ú
custa d’uma zelosa administra-
ção: a camara actual, que lhe
succedeu, gasta todos os seus
rendimentos proprios e vonso-
me o saldo que lhe. deixaram!
À vereação de 93-96 re-
cebeu um saldo que- augmen-
tou: a de 96—98 recebeu um
saldo ne dissipou!
A verén te 93-96, de-
dicando algum cuidado aos ne-
gocios da sua gerencia, nunca
chegou agrastar a sua receita:
a de 96-98, fazendo menos,
ou-antes, não fazendo nada,
Igastas as suas receitas, e osal-
do que lhe legaram.
A camara de 93–96 com
uma receita de 10:0008000 reis
annuaes tinha as suas eceno-
mias; a de 96-98 não chega-
vaa sua receita de 12:0008000!
Em dois annos consumiu
perto de 30:0008000 reis !
Trinta contos de reis!
Em qué? Em que gastou a
camara esta fabulosa quantia,
perguntamos nós agora?
Em qué? Diga-o a camara!
Nós nada descobrimos: nem
boa administração nem fiscali-
sação nem energia nem previ-
dencias! –
Apenas o desleixo, à sombra
do qual nem ao menos se fa-
zem cumprir umas posturas
que custaram tanto trabalho e
algum dinheiro; vma relaxa-
ção onde tudo corte ser otdem,
sem respeito e sem considera-
ções por ninguem?
Uma inconsciencia 4 sombra
da qual avgmentaram as dis-
pezas em quanto diminuiram
as receitas!
Uma imprevidencia, euifina,
ADMINISTRADOR
il is,
JULIO DA SILVA FERREIRA
MEMORANDUM
A correspondencia relativa à nssivinptesfida redacção ao di-
réttor do, jornal para Seriache do Bomj
tração no administrador para a Certa. +
|-Os -omginaes recebidos não se devolvein, sejam ou não publi
(| cados: Annuntiam-sepublicaçõesde que ssrbceba um exemplar.”
quê consentiú quê inha Camá-
ra, que nada fez de util para o
concelho fosse dissipar mina re –
serva que lhe deixaram, que à
punha a coberto de difficulda-
des futuras e que poderia um
dia servir para uma obra util
ou para occorrer a uma crise
violenta !
Que não augmentassem essa
reserva, vá; mas gastal-a, dis-
sipal-a, demais a mais sem se
saber em quê, é peccado deque
|ningmem “poderá absolvel-os,
nos sis. Vereadores
Aquella reserva dévia ser
sagrada: os
mindo-a, commetteram um
esbanjamento, praticatam u-
ma inteverencia, fizeram uma
profanação!
Não se desculpem com Villa
de Rei porque, se d’alli lhe vi-
eram encargos tambem lhe vi-
eram os rendimentos com que
aquelle concelho os sústentava
e ainda um saldo de 8008000
reis, que para tanto chegavam
ainda esses rendimentos.
Nem nos argumentem com
as obras do cemiterio porque,
sem ser necessario lembrar-
lhes que deveriam ser maismo-
destos e economicos, todos sa-
bem que essa obra foi votada
e orçada no tempo da geren-
cia passada e para ella desti
nada a verba de 2:0008000
reis.
Com tão epregias virtudes €
por taes caminhos chegamos
já a este desolador resultado:
Para o concelho da Certã,
acabou a situação prospera que
sempre disfrúctou, pagando
pontualmente aos seus emptre-
gados e solvendo honradamen-
te os seus compromissos, .
Às gerencius passadas tam-
bem commetteramesbanjamen-
tos, mas esse estado lisongeiro
e virtuoso pensaram sempre
em conserval o
O concelho da Oertã entrou
n’uma existencia attribulada,
em que não poderá solver Os
seus ctmipromissos pontual-
mente nem trazer em dia as
contas Com os seus emprega-
dos e sem folego para um ih-
significante melhoramento.
A vereação que conduziu,
com tal cegueira é inconscien-
im: e da adminis-
senhores, consu-.
Cada linha oh bpagã…
ANNUNCIOS
Métodos crcerioas ado rat
Ecs Wi a ia
Os assignantes tem
Repetições. ..t1.,1
No corpe de jorhal;
Annuncios pertmahten!
+ LO tio a Tin
o con
ob dedo do Aa
cia, as finanças do municipio à | dh dantônino dé dacado
um tal estado de decadencia
era digna dos respeitos do go-
verno progressista como digna
é ainda da sua paternal protec-
Ição!
A policia e administrações!
muúnicipass n’um cahos, as re-
ceitas diminuidas, dividas a
pagar e em cofre… 100:000
reis tal é o estado do munici-
pio ão principiar este anno da
graça de 1898!
O leitor que nos estiver dis-
pensando alguma attenção te-
rá o direito de nos observar
que, tendo terminado o mez de
janeiro e arrecadadas por isso
as contribuições à situção vae
mudar completamente.
Responder-lhes-hemos no
primeiro numero e ainda ahi o
leitor sofrer úma delorosa de-
cepçãor
Fallecimento
Falteceu repentinamente em
Lisboa, o sr. José Luiz Soa-
res de Sousa Calheiros, com-
merciante muito conreitúado
no Pará e cunhado do sr, José
Diniz da Silva Mendes e Se-
bastião das Dorês e Silva, aos
quaes efiviamos os hossos pe-
sames.
Palteceu em B. Tomé, Afrt-
ca, José Jatob Junior
Era natural de Sernache.
Joaquim dM. da Bilva
Acentuáni-se muito lisongei-
ramenúte as melhoras d’este
Vab já em imbzes Que Hós,
âteusando a recepção do livre
+Prospecto d’um hotpital bivil
em Peninadôn, promettemod
fallar com mais Vagar do me=
recimento da obta é do valor
do seu auctor. ;
Tanto tempo, porem, vae já
passado que todas as contide-
rações que nós a tal respeito
podessemos fazer ficariam flas
grantemente prejudicadas por
falta d’opportunidade,
Os livros comô o que o tdi
Antonino de Matedo acaba dê
publicar são d’aquellés que não
precisam de réclame e do fas
vor da imprensa: impõem-se É
consideração é á admiração de
nós todos: ;
O illustre medico de Penaz
jinacor revelachos n’aquelle seii
trabalho as multiplices
dões e imalebilidade do seu ta=
lento, cótno medico, cômo hy=
gienistãy tomo frchitecto, nof
diferentes ramos da actividas
de, emfim, a que elle teve de
recorrer para nós dar totho
deu, um livro interessante iiia
peceavel, fallando de todos os
assumptos com umhiafirme cons
ciencia, tom um perfeito vos
nhectitnento de todas às quere
tões que alli aborda, sem he
aitações neih duvidas e sem
pre passando por dobre âquels
lês enpitulos do seu livro, tras
tando os asstumptos mais aris
dos com & inésmk correcção dé
linguagem, com a elegancik
de phrase, a mesma pureta
de linguagem que nos fehuhe
cia seiipre os seus trabalhos
sem que seja necessario reco
PR o
travei ; Páginas, n
hã mais sipertodia Jeitltra, sen
nosso presado amigo, com o esse o thedico apaixonadamens
que muito nos regosijaios,
continuando a fazer os mais
ardentes votor pelo sei tom-
pleto restabelecimento,
desses ig cogita ciganas
Está melhor do ataque que
teve, 0 br; padre João antonio
da Silva, digno parocho da
Real Capella de Nossa Senho-
va dos Remedios.
tê dedicado à tausa do seu
hospital de Petiamacor, extro-
thamente Rolicito e caritosa
pela salvação dos seus doen-
tes; pela sorte e bem estar dom
setts hospedes, a
Não é o livro d’um profiirse
tual, que faz, por dever d’ofis
tio, a sua visita orditaria: É q
trabalho d’um ainigo que pensa
sa xa salvação dox desgração
Folgamos toiú estã Hotigias
dos; que vela pelas commgdisdis
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dades dos’seus enfimas, que
trab: dha e vive em defvea da
huinanidade qre apodeeos nos
catres dos hospitues, e cuja
cause elle ir ae-com amor é
“ benemerencia.
De resto, não era Ra
este livro: todós sabem”
e dr. Ántonmo tem desempe-
mhado o seu-kogar: de medico
do-hospital de P «namacor.
A” pagaidos stusmerecimen-
tos e da sua dedicação tem-u’a
ele encontrado nos nltimes a-
« ComfêCimentos que alli se tem
“dada; “por de mais ‘ conhecidos
de nós todos.
Fallando, pois, do-dr. ‘ An-
“tonino de Macedo e da sua
obra não podemos deixar de
= protestar contra a incorrecção,
as prepotencias e contra todos
os vexemes que allise tem pra-
ticado em name d’uma politica
que é a negação de toda a di-
gnidade propria.
– Não sabemos se a este nos-
– go protesto chamarão um. acto
de indisciplina, o que tambem
. pouco nos afflige: mal anda-
ram aquelles que converteram
e consentiram que se conver-
tesse n’um centro de galopina-
gem politica, com todasas suas
injustiças, violencias e baixé-
gas um estabelecimento onde
: deveria apenas demorar sere-
-munente a caridade, a paz e o
amor dos- desgraçados.
–Pargedhonra de nós todos que
militamos na politica progres-
sista, pelo respeito e’ conside-
gatão- que devemos. áquelles
que, pelo seu trabalho e, pelo
“seu-talento, conquistaram umas
: cartas, que ao menos lhe dão o
direito de não serem perturba-
“dose; exercicio dassuas func-
: ções é preciso, urgente mesmo
* que essa anarchia. violenta e
=-rancorosa acabe, restituindo-
ge 4 serenidade da sua missão
– má homem de ‘ sciencia, cujo
/ unico exime é permittir-se . a
“liberdade de pensar differente-
-“ mente de que. nós: pensamos,
«E? forçoso-que ..acabe . essa
situção, em nome da qual.
‘« pretende impor á sciencia dum
omem de talento a tutela
“ gºuns petulaates boçaes, qparti-
dávrios “da £esinfeeção por meio
do assuear.e da alfazema “em
pucarihos de barro de Coim-
dral. és, ac o
“= Parece que fa processos
de fazer politica são filhos de,
eogitações scientifico
ro, em, contrabando, é
“om rig atoa ão PORN vin-|
a A irsremos “Sabera quem per-
tence a paternidade d’esse es-
“tado enhotico: as responsabili-
dades é que, nós «vemos que
– cahem em cheio na, pessoa da
º auetoridade supericr deste dis-
* tricto, eújos creditos estão sen–
“do muito abalados n’aquellas
; –Anglórias campanhas.
nao
como!
me n’este jornal,
Cremos gre não será debal-
[de-que vimos hoje appellar pa
TÃO 8?
quem
Governador Civil, em
: reflectem ás más con-
sequencias estes actos que ou-
tros, na impunidade, mancbram
por detraz da respeitabilidade
do seu ome: é d’elle, pois,da
sua moderação da sua tactica,
da sua politica conciliadora
que nós esperamos, e cremos
que – não. será debalde, a nor-
malisação d’um tal estado de
coisas.
E ao nosso amigo Antonino
um abraço pela amavel offer-
ta do seu livro
e
Sr. Redactor
Tendo eu, por carta particular
escripta ao ex.Ӽ director do Echo
da Beira, prometido mandar pe-
lo menos uma vez cada mez uma
carta para este jornal, venho hojo
começar a dar vumprimento ao
promettido. Antes de fazelio po
rem, cumpre-me dizer que, foi com
duplicado prazsr que sceitei o con-
vite que me fez o ex.Ҽ director do
jornal: não só porque me é assás
sympathico,a mim filho da Beira, o
titulo do Echo da Belra, mas
ainda porque sendo esto jornal pu-
blicado na Certã, facilmente podem
ser-lidas as minhas cartas pelos
alumnos do coilegio das missõss,
collegio para mim de inolvidavel
recordação. Não se julgue todavia,
por este segundo motivo, que tenho
em vista arvorar-me «por devoçãos
em seu mestro e dizer-lhes: estes
e estas são os costumes de tal povo,
tnes e taes os seus usos. Não; log-
ge de mim talidéa. Tem professo-
res de quem eu fui o me considero
discipalo que poderão melhor quo
eu encinar-lhes tudo isto, pois
caminho que-cu apenas encetei O
meu fim é muito outro. Sei
experiencia a alegria que nos ia
n’alma 20 lermos no seminario que
alquer coisa sobre Africa, escripta.
por um padre que fôra nosso com-
panheiro, com quem trataramos é
falaramos muitas vezes. E” apenas
por lhes ser agradavel e lhes” dar
satisfação que me apraz, de prefe-
rença a qualquer outro jornal, man-
Ai para o Echo da Beira as
e | minhas cartas.
leitores me desculpem as incorrec-
ções que muitas vezes apparecerio
nas minhas cartas é só o que tenho
a pedir e vamos á primeira,
CARTA DAFRICA
Santo dintonio do deite,
28-. 12-97,
Nada mais natural do que, ao appa-
|recer pela primeira vez o meu no-
perguntarem os
sous leitores:
«Quem és? d’onde vens? para
londe vaes?» Teem razão; devo fa
zer antes de mais nada a minha
apresentação.
Pois digo-lves que sou um tal
sahia ha pouso mais de meio anno
do collegio de Sernache do Bom!
Jardim e que agora vou, não pes
;
soalmonte, mes nom meio 1º
cartas moer a pasiencia de V.
com a narração de coisas muito “e
civilisação d’estes povos,
to; |
dos ou quasi todos andareia já 0 :
porl.
Que V. Ex.” sr. Redactor e os|:
Lourenço (sem ser de Braga)” que]
ECHO DA BEIRA
porn 3 Uonhecida
ds as que na-
Ca or se cor tarém, mais
uma para, “aquelles que as igno-
rem. Começarei pois, pela descrip-
ção de miaha viagem e dalgumas,
coiras que durant: e
este” será desta car-
ta,
Chegára o dia 23 de maioultimo,
dia em que eu eos meus compa-
nheiros deviamos seguir para a Afri-
ca utim de contribuirmos com o
que em mossas forças estiver para
acobra grandiosa e humanitaria da
Soára o
meio dia. O vapor tevantou ferro €
eis-nos Prniáios a começar a via-
gem.
Eu, que até este ponto conserva-
ra o/máfor tangue frio, comecei de
perturbar-me e… confesso, duas
lagrimas: de saudade da patria me
brotaramespontaneamente dos olhos,
ao ouvir’os signães de «despedida
c boa viagem» que entro. si troca-
ram o vapor que seguia e os que
ella observei
O assumpro
ea qa
jficavam. Aquelles sons agudos e
atroadorss pareciam-me outros tan-
tos echos reforçados dos chôros qua
ouvira quando tomava o comboio
para Lisboa.
Continua
alviçaras
Dão-se a quem descobrir «
paradeiro dum officio enviado
ha 8 dias, da estação postal de
Sernache, para os longinquos
confins da Certãe dirigido á
administração d’este: concelho
pela juta de parvehia aquel-
la freguesia.
Saiu hontem para Lisboa, o
sr. D. Sebastião Pereira, bispo
de Epiphania.
Muitas felicidades é o que
lhe doitihotos: à
SENSO!
.Eu penso que n’esta vida.
Não ha venturas, nem rosas,
Pois jutgo do mundo a lida
Um voar de mariposas.
Até sinto um calafrio,
Que corre toda a minha alma,
Como um caudaloso rão,
Que Fegsle e não acalma!
Eu penso na Impiedade,
Que corre. livre é-veloz,
E pergunto 4 humanidade,
Quando estou cômmigo a sós:
Que fazes 6 tresloucada?!
Onde vaes coga e sem fito?!
–«u?… Vouligeir a; piteniada,
Gostr o mundo o Infinito!….
| Penso depois novamente
N’uma vida, que hade vir.
E pergunto tristemente
Qual d’este mundo o porvir?…
E que vejo?! —A sociedade
Nºum rodopio fremente,
No-termo da sua edade,
Acabar impenitente ! !!
Ex |
Seminario
Eugento Freire
|damos-lhe unia tateia,
—s
dinvenenamento
CEssa
te, Engracia Coelha, da Moita.
pretenden envenenar o marid»
Francisco Pereira, com arse-
nico ministrado n’uma echave-
na de café.
Esta Engracia—a Engr acia
da Moita —como ella é vulgar-
mente conhecida, não é mulher,
é o vivo diabo!
Com este marido queé o sen
pouco mais de dois annos: mas
já está cançada de atural-o. 1
um banana; não tem geito pa-
ra nada, diz a pobre mulher.
Aqui há tempo, ensaiou-o ella
numa comedia que elle havia
de ir representar, contra um
visinho, alli ao tribunal. Oho-
mem, pelo geito, não tem o di-
to para coisa, o que deu em
resultado ficar elle 8 mezes na
cadeia e o visinho vir para ca-
sa, livre.
conjugaes,
matrafão
aos respectivos fiscaes
lo Branco.
Liquidadas as contas,
rido com a justiça,
va-se à sorte,
a horta. Vamos
dava-lhe a tia Ergracia.
do.
— Então não 1
— Nuda respondeu o mari
do.
se desfazer d’elle.
bo dºelle, dou-lhe uma: libra
um visinho. Se você
caso comsigo dizia a Engracia,
n’um arranco de decisão.
ainda estou
so Senhor dé muita.
muita vida as seu homem, . SA
respodeu o visinho. :
Aquillo, assim,
dizia a mesma coisa e para
sar uus dias.
Ns dia 5, á noite voltou pa-
panhia uns amigos,
No dia 5 do corrente, “& nci- (que a tinha dedão coino uma –
segundo, está ella casada ha
N’este comenos a Engracia
entreteve-se a matar saudades
semeando tabaco
+º que desagradou
que a
levaram de passeio até Castel-
ella
coa à com anhia e as do ma-
vieram os
dois para casa, onde a mulher
desafiou o marido para varias
asneiras: este, parem, que es-
tava farto de atural-a recusa-
—Olha..o C. foi agora para
esperalo e
segre-
— Nada, respondeu: o mari-
e batemos.
Elles vão deitar o pão nv. mo-
inho e nós vamos por detraz,
levantamos uma telha, e deita-
se-lhe para dentro uma porção
de «sénica» que eu alli tenho.
Um marido assim não se
podia aturar catia Engracia
começou a ruminar a idéa de
— Olha, se você me der ca-
dizia ha tempo a mulher para
o matar
Olhe, sr.* Engracia, se eu
destinado para
casar comsigo, que, Deus Nos-
saude e
não podia
contiunar: o marido tambem
não aturar a mulher, foi-se|
até a casa d’uns parantes, pas-
ra casa, trazendo em sua com-
e — . a remmnd
À tia Engracia estava mes-
mo de cêra n aquele dia, -com
surpreza do Francisco Pereira 4
j | bicha:
mulhersir ha, para acudir logo
coma resposta?
Uns grelinhos aierventdia
uma morcêlla e uma garafinha
de vinho que eu alli tenho.
D’ahi a bocado a mesa esta-
va posta, a morcella chiava e
la fogueira, ea tia Engracia
lbavam em grossos cachões. –
—Ora vocês, assim, não fi-
«papinho» era uma boa
fesada!»
E antes que os “convivas, fa-
zendo pressão sobre a abobo-
da palatina désse um valup-‘
tuoso estalo com a lingua, €
untes que o marido fechasso 8
bocea de surpreso por tanta
galanteria, a mulher do Fran-
cisco Pereira dava um salto
para a cotinha a cuidar da
«cafesadia».
O Francisco Pereira não sa-
bia o que dizer atal reviravolta
no genio da sua mulher: assim;
sim, estava contente, e. arden-
do em ternuras, esgueiron-se
para a cosiha com o firme
proposito de pespegar na mu-
Her um d’éstes abraços memo-
raveis, como elle nunca lhe ti-
nha dita:
Uma vez na cosirha obser- ;
vou 4 mulher para que ella
fazia café em duas. chocolatei-
ras.
– —E’ porque este, respondo
a mulher apontando para uma
das chocolateiras, é para esses
comedores que ahi estão fóra
e este, que é melhor é para ti,
meu amor, meu querido Fran-
eisquindo …
É cabiram nos braços um
-|do outro…
O Pereira êstava, atordoado:
um cafésinto especial para el-
le que ainda no mez anterior
fugira de casa, de noite em
fralda de camisa e com certo
vaso atraz d’elle. . que, por
felicidade. se partiu de encon-
tro a uma porta, apanhando-o
ainda assim com um estilha-
cor.
«Seu querido Francisqui-
nho…» elle a quem ella, ha-
via poucos dias, o menos qué
chamava era assim um . nome
pouco abonatorio da fidelidade
conjugal…
Estava mesmo apalermade!
“—E seeu deitasse na tua
chavena uma colhersinha de
mel… com este frio que está?
O Francisquinho não res-
pondeu; estava enternecido…
Ja para dar novo amplexo na
mulher… mas esta que não, |
que logo, na cama, riso raio: |
vue paraa sala, E elle apensar
E Ora que hão à vocês co-
mer agora 4 ceia, interrogou a |
a ao calor d’uma bel-
mechia os grelos “que borbu– E
também, SBNSTOS a mulher “+
do findi o que agora fazia
@@@ 1 @@@
ease
ma hoite que ia ter voltou para
a sala,
D’ahi a bocado a tia Ea-
gracia, como remate da ceia
collocava: deante de cada con-
viva uma malga de café: o
– Francisco não esteve com ce-
rimonias gitardou a sua que
tinha mel. a
Todos acharam o café excel-
lente, menos o «Pranecisqui-
nho» que, depois de tomar
“uma colhersinha o achava
“camargoso». .. apesardo mel…
deiton-lhe mais assucar e de-
pois de bem mexido, tomou ou-
tra colher… :
Parecia peior: pediu mel,
mais mel e em quanto espera-
“va por elle ‘ começou a sentir
nauseas, aflições, dores no es-
‘*tomago…
Instinctivamente fugiu de
casa e quando. chegara, á rua
uão poudemais…cahin…
“Estava envenenado só com
dias colheres do tal café!…
iAcudiram os visinhos que
lhe deram. azeite. a beber, o
que lhe provocou grandes vo-
mitos. . .e em seguida trouxe-
ram-n’o ao medico.
-Mettia dó o pobre. homem.
“De caminhostocou no fer-
rolho do juiz de paz de Ser-
nache, a quem deu conta da
maneira como a mulher tempe-
rava café…
“Quando vin o homem afili-
cto, a Engracia atirou com o
resto do café fóra
: E em quanto o seu Franeis-
quinho se contorcia na rua, à
Engrácia fechava a porta á
chiava dizendo lá de dentro: Fi- A
“que se para-ahi, seu alma do
diabo, não quero que depois
digam que fui eu que o ma-
tel.
– Que tal é a megéra!?
e an
dinniversarto
Entrou no decimo anno da
sua existencia, onosso presado
collega albiscastrence–« O Dis-
tricto de Castello Branco.»
Que o nosso estimado con-
frade, por quem tersos a maior
consideração, festejo muitos
* «mais annos sempre acalentado
pelas maiores venturas e pros-
peridades; são os nossos since-
“vos votos. s
sã é
NOVO COLLEGA
No Fundão, começou a pu-
– blicar-se um novo. jornal inti-
“tulado o «Jornal do Fundão».
O novo collega tem um es-
colhido corpo de redacção e
vem excellentemente redigido.
Parece destinar-se especial-
mente á defeza dos interesses
aquelle concelho. Promette-
nos para breve uma secção in-
teressantissima, qual
todos os varões ilustres deste
districto, comecando pelo con-
velho da Certã com a biogra-
phia de D. Nuno Alvares Pe-
reira.
Cumprimentemos o colle-
ga’ desejando-lhe * uma longa
vida de prosperidades.
Do a a
Realisou-se no domingo pas-
sado, no pittoresco
| Gabeçudo, a festa de S, Sebas-
tião, que foi bastante concorri-
da, à
Foi juiz da festa o sr. José
Alves Correia.
Espiga a
Fez unnos na segunda fei-
ra, O filhinho do nosso amigo
Fellippe Leonor.
ii dog Seia ra
“Tem estado doente em Co-
imbra, o sr. José Miguel Co-
elho Godinho, filho do habil
escrivão de direito, d’esta 5 co
marca, o sr. José dos: Santos
Coelho Godinho.
Fazemos votos pelo seu res-
tabelecimento:
ANNUNCIO.
1.º publicação
Na dia vinte e sete do car-
rente, por onze horas da ma-
nhã, 4 porta do Pribunal Ju-
dicial d’esta Comarca, por vir-
tnde da – execução que n’este
Juizo e cartoria, ão
do 4.º officio, o
gado do Proeui
egio, €
mo representante da Fazenda
Nacional move contra Antonio
de Brito, residente na Cidade
de Lisboa, se hade pruceder à
venda e arrematação em hasta
publica pelo maior lanço que
se offerecer acima do rendi-
mento colleetavel constante da
que é ommisso, dos dois
predios seguintes. :
1.º—Uma propriedade que
|se compõe de casas com Seus
logradouros e quintal com oli-
veiras, uma larangeirá e uma
nogueira é ontras arvores de
fiucto no logar da Calvaria—
ommisso na matriz.
2.º —O dominio, util dum
d’Adega, em 128. 1. 668, de
pão meado, trigo e centeio
“que se compõe de terra de cul-
tura com agua de rega, olivei-
ras, videiras e outras arvores
de fructo, seis sobreiros gran-
des, incluindo um que está na
estrema de herdeiros de Ange-
lo Martins, da Ualvaria, bem
come outros iais pequenos,
pinheiros e matto, d’um e ou-
tro lado do ribeiro no sitio da
Fonte da Calvaria no valor
de 703000 reis.
São citados quaesquer cre-
deres incertos que se julguem
com direito ás – propriedades
éa da) praçe
publicação da biographia de | producto afim
logar do|
matriz, ou por todo o preço 0|’
praso foreiro 4 Casa Canedo | ==
ECHO DA BEIRA
que vão 4 praça o seu
de deduzirem
seus diretos, querendo, nos
termos dos art.º 844 e 848 do
Codigo do Processo Civil.
* Certã 5 de Fevereiro de
1898.
O Escrivão
José Antonio de Moura
“Verifiquei
Almeida de Ribeiro
inn DE CASTA-
Quem precisar pode vel-
-q no Cazal da Molhapão.
Paus de diversos cumpri-
mentos e grossuras. &ece-
bem-se propostas para to-
da, ou parte.
João Nemesio da (Silva
Sernache
Carro e parelha
Vende-se em boas condições
um caleche quasi novo com
parelha e arreios, tambem em
bom estado, vendendo-se tudo
junto ou separado, conforme se
combinar ou convier.
Está encarregado da venda
o sr. dr. Abilio Marçal.
VIDES AMERICANAS
Bacellos, barbados, e enxer
tos vende Antonio Simões dos
Santos e Silva-—Sermache do
Bom Jardim. |
Livros de Estudo
Approvados pelo governo
para uso das escolas.
Deposito na Certã, na loja
de Luiz da Silva Dias.
PEDRA DE CAN-
TARIA
D’esde já se ajusta de- em-
preitada, o fornecimento de pe-
dra de cantaria, pata a con-
tinuação da construcção de
THEATRO AVENIDA
BAIMA DE BASTOS…
– Quem quizer fornecel-a di-
rija-serao seu proprietario—
João Joaquim Branco—Certã.
“LOJA DO POVO
PR AR ado
“Chitas baratas de 80 ra.
do a 60 réis.
“Assuerr de 1.3, Julo 2700réis;
Dito de 2.º, 200 róis.
Dito n.º b «200 reis; á
Este estabelecimento tem actua]
mente. um variado. sortimento de
casemiras, flanelias de lã para ves-
tidos de Senhora litas de algodão,
brovados, armuros, chitas, Castelle-
tas, cotins, paninhos panos bren-
queados, panos crus, lenços de sê.
da, cachinés, chailes colchas, toa-
lhas para meza, guardanapos, cha-
peus, etc etc,
Preços convidativos.
para todos os terrenos,
A MODA ILLUSTRADA
So meis
Ne acto de enuega
DIRECTORA
100 Réis
No ueio ad entrega
ALICE DE ATHAYDE
Jornal das familias
Publicação semanal
Por contracto feito em Paris, sairá todas as «segundas-feiras» a MO
|DA ILLUSTRADA contendo em imagnificas gravuras a preto e colorá
das, todas as novidades em chapéos, toiettes, bordados, phantacias e
confeeções, tanto para senhoras como para crenngas. «Moldes cortados»
ta k
natural, Alternadamente A MODA ILLUSTRADA distribusos
moldes traçados e folha de bordados de todos os feitios, acompanhadas
das respectivas descripções. Conterá uma «revista da moda» onde todos
as semanas indicará aos seus leitures, os factos mais importantes qu ese
derem durante aquello espaço de tempo, e que se relacionem com dipu
titulo. «Correspondencia:» Secção destinada a responder a todas as
soas que se dirijam 4 MODA ILLUSTRADA sobre assumptos de Nte-
resse apropriado. «Methodo de çór
te:» Maneira de tirar medidas, cor- .
tar e fazer vestidos. «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel-as
de todas as qualidades. « Artigos diversos», sobre assumptos de interesse
feminino. «Hygiene» das creanças,
dos casados, da habitação, ete. «Re-
ceitas» necessarias a todas as familias, etc., etc. «Segredos do toucador.
Cozinha de Kneipp, uma receita por semana. «Secretarios das familias: »
Modelos de cartas. sDoces;» Receitas desonhecidas e experimentadas. –
«A sciencia em familia: Curiosas experiº cias de physica e de chimica,
acompanhadas de gravuras illucidativas,
faceis de realizar era casa, pro
prias para creanças, assim como uma diversidade de «jogos infantis. À
secção litteraria» constará de romances, contos, historius, poesias, pen-
samentos, proverbios, charadas e enygmas. A MODA ILLUSTRADA
fica sendo o «meihor e o mais barato» jornal de modas que se publica
em Paris na lingua portuguczaç e cla clareza, utilidade e variedade dos
seus artigos torna-se.
Indispensavel em tedas as casas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 numeros de 8 pa
ginas, com 32 columnas, em grande formato, 1:800 gravuras em preto
e coloridas, 52 moldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de moldes
traçados alternados com bordados é será remettida frauca de porte.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
numero com 8 paginas cheias de figurinos de roupa branca.
1.º edição
ANNO.— 52 numeros com 1:800
gravuras em preto e colvridas, d2
moldes idades tamanho natural,
52 folhas de moldes traçados ou de
bordados, 55000.
SEMESTRE.–26 numeros com
990 gravuras em preto e coloridas,
26 moldes cortados, tamanho natu-
ral, 26 moldes traçados ou borda-
dos, 28500.
TRIMESTRE. —13 numeros com
450 gravuras em preto e coloridas,
1% m ‘des cortados, tamanho natu
ral, 13 tolhas de moldes traçados
ou borcados, 19300.
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
2.º edição
ANNO. — 52 numeros com 1:800
gravuias em preto e coloridas, 62
moldes cortados, tumanho natural,
45000.
SEMESTRE. — 26 nnmeros com
gravuras em preto, é color
das; 26 moldes cortades em tama-
nho natural, 26160, As
TRIMESTRE.–13 numeros com
450 gravuras em preto, e colori-
das, 13 moldes cortados em tama-
nho natural, 15100.
LIZBOA, PORTO E COIMBRA
Um numero contendo 30 gravu-
ras em preto e coloridas, um mol
de cortado, tamanho nataral, folha
de moldes traçados ou do bordados.
Na entrega… «TOO réis
Um numero contendo 30. gravu-
ras em preto e coloridas um molde
cortado, tamanho natural,
Na entrega. cs BO réis
Antiga Casa Bertrand —J OSÉ BASTOS — Rua Garrett, Lisboa
Leci do Sello
Novissima edição das Tabellas da
Lei do Selto, coordenadas em fór-
ma de repertorio alphabetico. UNI-
CA edição que contém as ALTE-
RAÇÕES e MODIFICAÇÕES ap-
provadas na ultima sessão parla-
mentar, resoluções sobre interpre-
tação da mesima ler. Preço 200 réis:
(franco de porte). ;
Desta edição não fazemos éxpe-
dição avulso, como até aqui tem
sido nosso systema, por ter sido a
edição de limitado numero de exem-
plares, mas expadimos a obra para
todas as pessoas que a reclamarem,
mandando cobrar por intermedio
do correio a respectiva impor-
tancia, quando não prefiram envi
al-a juntamente com o pedido, di-
rigido á «Bibliotheca Popular de
Lesislação», Rua da Atalaya, 183,
1.º Insboa.
Machina phorographica
ade je 1%
Dá-se uma boa machina photo
graphiea 13»4. 18, em bom estado
a quem comprar os seguintes obje-
ctos pelo seu valor: 6 di sys
1 obtuzador pera instantandos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, 1 lan-
terna para laboratorio, 8 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, 1 cus
mara escura para campo 8 ruppor-
tes para seccarchapas, 1 almotariz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi
dro, 1 machina para trazer debaixo
do colete, 1 lavador automatico, 1
luvas de borracha, 3 vinhtas e
ainda outros objucios preciso aos |
phetographo. À
Para mais osclatecimentos, dirie
gir-se a esta reducção.
@@@ 1 @@@
– redonda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º À;
BRIGINSL DE
) 0 Lliiva
[209 gravuras.
DO CRIME DA SOCIEDADE
mesenhos 2 aguarelias origimnses fe INTONTO BAETA |; quem tomeceu os fagos queizsa-
BO reis–0C4D45.
Editores: LIBANIO a Ot
DONDICÇÕES Da ASSI
aomana 3 folhas in.£.º, com & gray
UHROGMG em separado pelo preço do E
olhas som 23 gravuras e um CER
prvinoia expedir-se hão qui
£SHROMO pelo preço de f20 R
não venham acompanhados da um
escriptorto da Empreza, rua do Norte, na
GALIERIA MONACO e nos estabelecimento
130. C rasé lerars-se correspondentes as pessoas dae provincis
mo se responsabilisarem por 3 on mais assignaluras.
COLLEOÇÃO PAULODE
O BIGODE
COKE
i Traducção de 7: F. da Silva Vieira
| NOVO ROMANCE DA COLLECÇÃO
Flustrado com magricas gravuras £0 reis–cada semana—L0 reis
Ror:anve om 2 volumes. 4) preço da obra completa não excederá
200 reis.
Sysa Deidels à
2aprovada pela janta consultiva de saude publica e ar!
n js dy Gestá
ciorisada pelo goreruo. medalha de preta mas cxposi-
cões de Lisboa 1893, Anvere 1594, Sudnt idem
cumncarão de Eiygicene Prexe
SEP
Bige Porto, 1893 es
ourd —déploma de boura. Harseiis é Conturso do Eiygãe
Lud ces 1896.
Analyse chimica pelo ex.ºº sr,
medico o lente “de ehimica.
Esta agua mmeral possue a acção exdstrigente,
conselheiro dr. Virgilo Machudo,
toniea e -desnf.
ctantes é assim s explicam as notaveis enras obtidas especialmente nas
seguiates duenças.
Bilatação do estomago, Byspepsla afoníca, Uleera
de estos
>» Diabetes, Leucorrh
e nas inflamoções em geral.
ca, Enicrites, Purga-
“Não tem gazes livres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis-
turada com vinho. Preço, incluindo
a garrafa, (8 d.) 100 reis.
A” venda nas prineipaes pharmacias a drogarias, é nos
Depesitos Porto, rua de Santo Antonlo, 49; Co-
ftmbra drogaria. 3. Figueiredo &
“*: Figueira, phar-
maela Simões d’Dliveira:; Thomar, pharmacia, Torres
Fimnheiro
Depcsito geral Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º
LISBDA
“Laotorio chimico-industrial
de
4. P. Moreira Lobo
41 Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ourique)
LISBOA
Este estabelecimento “tem actual.
mente em laberação, e póde desde
a satisfazer todas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes: produrtos: GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
dita de côr, n.º 2; dita n.º 1; dita
para pelliea n.º 1 e n.º 2.
PU INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros anitnaes
damninhos. DESINFECTANTE
ASIATICO. TINTA PARA ES-
CREVER, em frascos, ou latas de
47 litros. ;
ELE XIR DA “IBERIA para a
cura provmpta e radio.) das frie’ras.
Remottes: para a provincia, france
dem porte a quem enviar 280 réis
CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZDIAS
Completo sortimento de fa-
zendas-de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
tórios, folha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa-e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo e litterarios,
tabacos etc. E ;
Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
ta7, Praça de Commercio, 1 a |
e estam pilas.
4Mais exitoluc20 nos bomande
É EEE
sxemance palpitante asta- Elas trad com perto de | os trabalhos, d’um efeito su
Luiz Las,
| d’este concel!
“ECHO DA BEIRA
| FOGOS D’: RTIFICIO
icchnico David Nunes e
ertã, satisfaz para tod)
o paiz quelquer er
le fogos, em todos os ge
preços sem compe
euta sempre novos
i|bendente, rivalisando: com os
à lhores «do eatrangeixo.
| Este pyrotechnico, já. bastarto
iconhersdo em Portugal. onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
! dos sm Lisboa pelo Centemerto de
|Santo” e em Thomar pelo
Paes.
leacia e pedidos ao py-
lua
RETRATOS
er ntno
tographias à qualauú
»; mediant
te especial.
Quem pretender dirija-se :
TO canto -Coit
cio— CERTA
» naciona!
Unica premidda da exposição nm
rã.
anaço dedo
|8 a 30 folhas, formato 04x dU, YU
réis.
Satisfazom-se cont rapidez todra
os pedidos, sendo postos cm qual-;
quer estação de Lisboa por conta |
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-
rsos. Acceita-se apaa em troca.
«Grandes descuntos aos revende,
dores, sendo a prompto pagamen
ho
to».
Todos os pedidos dirigidos ao
escriptorio da fabrica—Brito No
gueira.—Rua d’Alcantara, 62 A.
LISBOA
José Alexandre da Costa, de,
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha, cu-
Jos serviço para qualquer loea-
lidade, entrê Thomar é Certã,
fuz por preços conmodos.
Lo aa era
* LOURENÇO CATOLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se n’esta redacção
Tambem se vendo no Centro
Con mercial—Praça do Commorcio
—Certã.
Serubes amtograghos
DE
“adro lilias Simões da Silva
“ Antigo Ap
Director espiritual do Seminario
das Missões Ultramarinas.
1 volume —1:000 réis.
Editores—Lopos & C.º
119, Rua do Almada, 123-—Porto
| Pharmacia
‘Fornecem-se questionarios aos doentes
RUA DO VALLE
SLB Tr
N’esta afficina se fazem todos os trabalhos concernentes 4
arte typagrapnica, para o que tem pessoal habilitado, por pres
gos asgás rasoaveis. 3
Acceitam-se encommendas de facturas conmérciaes, bi 4
Thetes de estabelecimentos, memoranduns, participações deca-.
!samento, cte., impressos cfficiaes e bilhetesde visita, para 4
to que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de |
Lisboa. : j
Grarante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e |
nromntidãa.
DORES
maIs For role do emprogo 2 DR De,
Elixir, Pô e Pasta dentifricios
RR.
Baal
Tra,
PP. BENEDICTINOS À
da ABBADIA de SOULAC (Gironde) :
tl
DOM MAGUELONNE, Prior !
id Medalhas de Oro: Sruxollar TE) —Londrea 1854
AS MAIS ELEVADAS ]
INVENTADO Melo Prtur
mo ARKO 8 373 Hem BOURRAVO
« Quso quotidiano do muixir Den- à
fifricio dos RR. PP. Benedio- À
am 187 ATOS rue
cecininm1em GEO ESsacraceurer
Depasito em todas ns dous Pertumerine, Pharrmatns o Drvguaras,
Em Lisboaçom casado R. Dergepro, rua do Ouro, E00, 1º.
Tt
INSTITUTO ELECTRO HOMGOUPATHICO
RUA DA PALMA, 115, 1º
Director-Proprietario: — Macedo de Bragança
Deposito geral (Portugal o colonias) dos medicamentos ELECTRO-
HOMGEOPATHICOS
Phamacias portataeis para hospitaes, azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os principacs.
remedios; livros e revistas em toras as linguas civilisados
para o estudo scientifico e pratico d’este systema
Este estabelecimento compõe-se dé consultorio medico onde
se dião consuitas todos os dias das 9 às 11 da manhã,
“da 1 ás 2 da tarde e das 6 «ás Sdamoi
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alimentação hygienicas.
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TYPOGRAPHIA—Rna do Valie.—SERTA
Editor responsavel— ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA
a?VEIRA