Echo da Beira nº45 06-11-1897
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trução ao administrador para a Certã,
“Os originaes recebidos não se devolvem,
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MOMORANDUM
NovEENHRO DE
ativa à assumptosida redacção ao! É
Bomjardim: e da adminis-
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seiom ou não publi ||
ba um exempla Ed
1893
ADMI
NISTRADOR |
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Repetiçõeg…….
Annuncios perthan
No corpe do jornal……
Os assignantes tem o abatimento de 20,1.
ERR
JÚLIO DA SILVA FERREIRA
ANNUNCIOS
Cada linha ou ES OCO LBA AO UNI O rs 40 rêig,
boiada DOE VOTA
100 reis a limbs
entes preço conven ional.
ei er
As reflexões serenas ami-
as que aqui fizemos no wlti-
jo numero d’este jornal e o
ppello sincero que d’este mes-
no logar. tão claramente, di-
igimos á boa vontade dos vo-
raes da camara, não poude já
ser ouvido, porque á hora em
que a primeira pagina d’este
jornal saiu da machina, os se-
nhores vereadores, ali em c-
ma, nos paços municipaes,
ressuscitando para à adminis-
tracão municipal depois de
quatro mezes de Incubrações
geniges, lançavam 4 opinião
publica de todo o concelho um
d’estes reptos em que a gente
não sabe que mais admirar se
à audacia ae a inconsciencia.
Não poderam ser ouvidas
as nossas palavras e nem
que o fossem, ellas seriam at-
tendidas.
– Já o esperavamos, porque
já lhes conheciamos a teimo-
sia.
O meio tinha gerado essa
idéa tão cheia de erros como
segura da impunidade.
Falhara a primeira cilada
mas a tenacidade não permit-
tia hesitações.
Os centuriões haviam decre-
tado: era preciso obedecer, sa-
erificando tudo-—os Interesses.
do concelho e o conceito do
publico,
Ociosos sm miolos, igno-:
rantes da maischapada merca,
velhacos da mais fina essencia,
sem escrupulos e sem pe,
ruminarama idêa, açalentaram
n’a, exaltayam-lhe os resulta-
dos, cinzelaram lhe as escubro-
sidades, imposeram-n’a, em-
fim!
Chama-se a isto o meio!
| A opinião de meia duzia de
insignificantes!
Os centuriões, sem quererem
| saber se perfilhavam um pen-
| gamento bom é generoso ou se
encobriam uma espoliação, ae-
ceitaram a idêa!…
O resto comprekende-se.
Os homens que as circumas-
tancias colocaram á frente dos
negocios camararios tem que
ger, «bon gré mal gré,» os ins-
x
“trumentos dos desvarios deste
INCORRIGIVEIS!
la beneficiada. Ninguem lhe
meio egoista,
E aqui está como homens
na sua maioria intelligentes e
bem intencionados, como são
os vereadores da actual canta-
ra, sacrificam o seu passado hon-
rado e digno, renegam ocon-
ceito lisongeiro que o pualico
forma da sua independencia,
arriscam as sympathias de que
gosam, fazendo-se escravos d’
um meio egoista, submissos á
vontade alheia!
Sabemol-o bem e sabiamol-
o já quando escrevemos o ulti-
mo artigo.
Sentimal.o, pela considera-
ção e amizade que nos mere-
cem e não porque alimentemos
duvidas dcerca do insuecesso
da proposta tão | Jevianamente
apresentada na sessão cama-
rariada semana passada, é qual
n’outro logar d’este jornal nos
referimos,
A Uertã, como séde do con-
celho, tem direito a uma certa
preferencia e benefívio na dis-
tribuição dos rendimentos ca-
mararios. Ha dispezas geraes
d’adininistração cujos encar-
gos tem de ser pagos por tolos
embora seja só à Certã quem
com ellas directamente seja
póde negar esse direito.
Mas d’ahi a gastarem-se as,
as receitas municipaes em
obras que unicamente apro-
veitam á séde do concelho,
com exclusão, quasi, de todas
as outras freguesias do conee-
lho, tratadas sempre com O
mais aviltante desdeim, do jus-.
to elegal, emfim, até ao desba-;
rato e á prostergação de todos;
os principios legaes e de equi-|
dade é que vae um verdadeiro
|abysmo!
1ss> é que não pode ser!
| “Tamanho escandale não po-:
| de nem ha deconsummar-se!
Bem basta o que uté aqui;
se tem feito de iniquo e violen-;
to á sombra da indifferençal
| mais comdemnavel e mais di-
gna de lastima!
| Pedrogam Pequeno se quiz
ter um bom cemiterio recorreu
| 4 generosidade dos contribuin-
jtes d’aquella freguesta, entre
4
8
| lia viciosos que não tem. com
| que comprar pão paraos filhos
a
cripção para ogeorrer a essas
despezas; Sernache está cons-
truindo o seu 4 custa de todos
os sacriâcios, pela generosida-
de dos habitantes d’aqueila
regnesia; 0 Nesperal, uma pa-
rocha das mais pobres d’este
coneclho lá está, pelo mesmo
processo, construindo o seu, à
custa de todos os sacrificios; e
tantos outros exemplos que É
inutil citar.
“Sga VUertã tem estado a
construir o seu. enterrando «lh
contos de reis, nada poupando
e naila regateando, porque dis-
põe dos rendimentos munici-
paes a seu talante!
Gastaram-se para ahi con-
tos de reis ua canalisação da
agua para a villa, continuando
a consumir-se dinheiro emcha-
farizes e bebedouros,
Não discutimos agora a uti-
lidade da obra: era uma neces-
sidade? Ahi está feita.
Masagora perguntamos: qu-
antas freguesias, quantos po-
vos, pagando em dia as suas
contribuiçõessem, sequer mesmo
receberem um beneficio, tem vin-
do ahi, 4 camma, pedira insi-
omificante repara ção d’uma fon-|
te, porque nem tem agua para
beber?
Quantas? E que lhe tem a
camara respondido?
Callamos agora aqui um fa-
eto que está affecto aos. tribu-
naes, Ra
A camara tem sempre, syS-
thematicamente, regateado es-
ses magros subsidios, allegan-
do a falta de dinheiro, aneces-
sidade d’economia, flagrante
mentira com que esconde a sua
má vontade e as suas revol-
tantes injustiças de madastra.
E’ como os chefes de . fami-
mas a quem não falta dinheiro
para a orgia dos lupanares e;
para a embriaguez nas taber-:
nas!
Pois a camara que não tem,
tido uma libra para dar a es-;
ses desgraçados que lhe tem/
mendigado agua, abriu agora a!
cornucopia do seu ouro para:
fazer uma avenida sobre a fon-
te de S. Pedro, ..
a
trem-se as receitas da camara
cem egualdade e justiça, como
Ito impõe a lei e a propria di-
CARTA DE L
ISBOA
Basta de loucuras! Adminis-
|os quaes foi aberta uma subs-
gnilade.
Mudem de vida porque as
sim. é preciso, inadiavelmen
te!
Não pencem maisn’essa pro-
posta! |4′ um atrojo .
Não discutam mais esse pro
jecto, porque perdem um tem-
po precioso cremnl-o bem
crelam-n’o tambem.
Se tem «tinheiro disponivel
approveitem-n’a n’essas pegue–
nas freguesias onde não falt
que fazer de ntil e urgente,
terão praticado uma acção lou
vavel,
Se não tem dinheiro, então
maior e mais flagrante é a af-
fronta: O concelho não pode
fazer mais sacrificios para ve
o seu dinheiro gasto gm enor-
mes desperdícios.
Não jam incorngiveis!
“E raro o dia em gue os or
gÃos mais exaltados da oppo-
sição não transcrevam nas suzs
columnas tudo o que apuram
nos jornaes extrangeiros de fi-
nanças contrarias ao nosso bem
nome, ou prejudiciaes ás ten-
tafivas empregadas para o re-
surgimento doeredito navional,
Escuso de lhes accentuar mais
uma vez a indignação que sc-
“melhantes processos me pros
duz. E apenas no dever de
contrariar, permittam-me que
transereva agui um magnifico
artigo da «Revue Economique
Financiére» em que se apre-
ps lucidanente as causas,
»-
e
4
e
u antes a causa, do nosso des=
eredito e se aponta 9 meio fa-
cil e rapido de nos levantar
perante o conceito geral. Eseg
artigo é o seguinte: É
co
Y
dilbano diicardo
De Lisboa Santarem, ond
foi fazer um importante sorti-
mento para o seu estabeleci
mento commercial, d’esta villa,
regressou a esta villa o nosso
amigo Albano Ricardo Matueu
Ferreira,
O sr. Albano é um
estabelecimeuto é um d’aquel
les que se pode visitar com
confiança, tanto pelo que diz
respeito a preço como em qua
lidade.
Recommendamos esta casa
commercial aos nossos leitores
e fazemollo sem hesitações
porque, servido com aquelas,
bous qualidades e seriedade,
encontrará alli o publico um
escolhido sortimento cheio de:
variedades e boa qualidade.
Sobre tudo é digna de ser
vista a colecção de colchas.
U sr. Albano é digno da
| protecção do publico a quem)
nós o recomendamos, ao Mes-j
mo tempo que fazemos os mais
sinceros votos, porque essa pro=
tecção nunca deixe de bafejal o,
“omo 9 tem feito aqui corres
“ondendo 4s deligencias que
consci-
encioso commerciante, e o seu]
A maioria dos nossos collegas da
improsa portuguesa reproduziu e
commentou a nossa – nota de 16 de
outubro, devendo prestar-lhe a ho-
menagem de que, de accordo, ou
em opposição ú these que sustentás
mos sobre a conversão da divida
externa, todos elles a discutiram
com a maior cortezia. ÁÃo mesmo
temps os nossos estimados contras
des reconheceram, com absoluta
lealdade, que a operação de que se
trata- não tem de conversão senão
o nome e que constitue ma realida-
de: uma concordata.
e
8
ersiste um equivoco. Alguns dos
nossos collegas, vendo a questão
lapenas por um lado, apreciam a
oper. gã- só pelo interesse que n’el-
la terão os credores de Portugal,
Do beneficio que adyirá para O
Jevedor, parece que nem “mesmo
pensam. E po entretanto é este
ultimo que mais terá a ganhar.
Não gontestamos que cs credores
possam ter alguma vantagem. Mas 0
| que valerá essa ventagem, que, DO
estado actual das finanças portugues
zas, resultaria sobretudo das garan-
tias, comparada com a que Portus
gal poderá recaber? Muito mais
previdente foro«Correio da Noite,» o?
são vflicioso do governo, O qual,
mwuma nota, que abaixo transereves
mos, definia perfeitamente a ques:
tão, dizendo que se trata especial:
mente do restabelecimento do eres
dito do pais. O restabelecimento do
credito do paiz. isto 8, a posaibilir
dade d’ele so livrar de expedientes
1
j:
) .
te comerciante faz por bem le de emprostimos a curto praro,
es S
o Ortespander a essa protecçã
Os ! que formam a chega e a ruina dus
Só num ponto nos parece que |
resina
o,
resina
o,@@@ 1 @@@
| bio, que,
|
i
|
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ECHODA BEIRA
sema
noção, O restabelecimento do
é a melho do cam-
pumerosos m!-
BE tí
eredito, Isto-
“além dos
les que custramo thesouro, faz
pesarum fardo iustpportavel na
judustria € nO comercio.
Não ralta decerto patriotismo em
Portagal o senntece é que
alguns portugne Zos Né ão possuem q
patriotismo bastante previdente pa-
ra verem que do acordo leal com
os credores externos depende não
só a honra, mus ainda a salvação
do seu paiz. O que produzia o
desapparecis ento total do credito
de Portugal? Foi a percentagem
em que se reduziu a divida em
| 1892? Não. Se o governo d’então
| tivesse exposto sincera e Jealmeute
| a sua situação aos vredores, que
não teem nenhum interesse em
“arruinarom em cheia o seu deve-
dor, ellesse teriam contentado com
| o que real e honestaminte se lhes
* podesse dar:
Mas quando o credor vê o deve-
| dor procarar subterfugios e por fim,
| abusando da sua situação, impor- go
| por auctoridade ou por força, uma,
reducção arbitraria, sem o terem
“admitido a avaliar e a discutir, ir-
| rita-se, revolta-se, e chega a pen
Sar que está em frente, não d’um
“homem honesto que soffreuim trans-
torno nos seus negocios, mas em fa-
ce d’um acto de má fé. Foi este
factor moral, tuto mais do que o
| factor material de reducção, que
“arruinou o credito de Portugal, não
sómente entre nós, mas no mundo
iuteiro, E
| «Querem que lhes paguemos mais
| do que podemos», exclamam alguns
| jornaes. Não, queridos collegas.
| Não é 1sso. O que se pede é um
Pacto de boa fé, uma manifestação
de lealdade que prove que não te-
mos deante de nós um devedor que
não quer pagar. Alem de que, tor-
que
fedor que bord mteresse em eciabo
Fur para o resurgimento do seu de
vedor e por isso 6 puupará. Não é
verdale que a boa fé merece sem-
pre o apoio, que se recusa, com
irasão, à má fé, ou ao que tem ap-
pavencia d’isso?
| Pal é a questão ctoda a questão,
(que, como se vê, é d’uma simpli-
“cidade rudimentar.»
Com estas ideas tem sempre
concordado o actual governo e
8 imprensa progressista. O
precipitado decreto de 13 de
Junho de 1892, deereto elabo-
ra do decerto por um nobre
ips ensamento, mas
mas sãas consequencias, é a
causa mais forte do nosso des-
‘gredito. À necessidade d’uma
conversão geral dos titulos da
divida externa impõe-se pois
como uma necessidade esó por
si nos produzirá a sympathia
das praças extr angeiras. e por-
tanto a reorganisação das for-
ças economicas da nação.
*
% *
Lisboa está em plena epo-
cw de inverno. A chuva quasi
Paluviana des ultimos dias fez
regressar á capital os ultimos
retardatatios das: praias e à
propria familia real deve vol-
tar é capital ainda nesta se-,
nana. Os theasros começam a
er na concorrencia do publico.
b justa indemmisação dos seus
esforços, Em D. Maria, depois
de termos ouvido a «reprise do
hegente,» magnifica peça his-
torica, inspirada num levan-
tado sopro de patriotismo, e a
dos «Medic: OS,» à que o Go
so Taborda iraprimiu mais uma
vez 0 cunho do seu excepcio-
nal talento e da sua admira-
ça criginal de D. João da Ca-
mara, 9 delicioso poeta dos
«Velhos», com estrihada em di-
licados episodios da vida alem-
tejana. à
O theatro da Trindade, onde
trabalha uma «troupe» de ar-
tistas Cist tinctos, a cuja frente
fienram Virginia, Ferreira da
Silvase Augusto Melio, e a que
namos a repetilo, é o proprio cre-!
desastrado |
pertencem actrizes como Pal-
myra Bastos e Marin Pia d’Al-
meida, as duas melhores espe-
ranças do theatro nacional,
inaugurou brilhantemente as
suas recitas, com um drama
alemão a Honra propria pa-
ra sugestionar plateias as’mais
exigentes.
E m seguida esse theatro dar-
nos-ha o drama sensacional
«Os dois garotos», essse mes-‘
mo drama que levantou no
Porto uma questão de proprie-
dade litteraria, tão apaixona-
dae tão interessante. O-D.
Amelia apresenta-nos, com pro-
logo de companhias melhor
organisadas, uma zarzuella
vespanhola, genero «chico,»
m que duas bailarinas ele-
gantes e forimosas constituem
o melhor apperitivo para os
frequentadores do mesmo the-
atro. Por outro lado, no Prin-
cipe Rezl continuam-se a re-
presentar diamas commoven-
tes e populares, no «Crynasio»
os «charges» importados do
theatro ano e no Colyseu
dos Recreios, casa sumptuosa
de espectaculos, digaa d’uma
grande capital, funcciona uma
ana: ia avrobatica e de no-
vidades, das melhores que Lis-
boa tem visto,
Por esta rapida resenha, yó-
se que ha por ondeescolber
e que a nossa capital continua
a sustentar a sua tradicção
duma interessante e animada
cidade de mverno.
ad
THEATRO
Sobe a scena no proximo
sabbado e domingo o drama
— Ignez de Castro—.
[TO e É 3:
Vambem sobe a scena nodia
lt, o drama — Gata Borralhei-
ra,
favor da plilarmonica desta
villa, E de esperar grande con-
correncia attendendo ao fim do
bentficio.
atas
giga
Eicho da’Beira
Compram-se na
Veste jornal os numeros 27 e
35 Veste jornal.
vel maestria, veremos uma pe-.
cujo producto reverte a!
redacção
| DAM TITULO
so a avi did id doi i
riogos de ver a cara qne eu fa-
co quando receber aquella ob-
scenidade que me mandaram
embrulhada nos meus requeri-
mentos. D’olhar gajato os se-
nhores piscam-se o olho; ante-
gos ando já a sorte que vou
dar.
Atiraram-me a pedradae fu-
giram para a trapeira e estão
de lá espreitando. .. Perderam
o témpo: Ku rio-me. .. apenas!
“Os senhores esperavam que
se try
eu gritasse e barafi stasse em
beneficio da galeria, trazendo
ER
para aqui questões pessoues: e
assim como estas, que nada
valiam que nuda interessam ao
publico, passavam incolumes
as outras que os senhores tra-
maram na sombra.
Os senhores, a quem ennun-
ca dispensei senão amizade e
s [Consideração permettiram-se
com a liberdade de me Insuita-
rem, chamando-me num docu-
mento publico, mentiroso, a
mim de quem os senhores não
temjum aggravo, de quem nun-
ca receberam unia palavra me-
nos respeitosa, ;
Os senhores desdenharam
de mim, que nunca lhes ames-
quinhei o sen valór.
Pela posição que oceupam e
para corresponder á defeéren-
cla com que os tratei os se-
nhores tinham obrigação de ser
delicados comigo.
Ninguem pedia esperar ou-
tra coisa. E’ proprio dos ho-
mens bem educados.
Os senhores podiam indefe-
vr-me o requerimento, mas
por uma forma corecta de for-
ma que eu ainda por cima ti-
vesse que lhes ficar muito o-
brigado. Era o que eu espera-
va. Não quizeram.
Propositadamente os senho-
res procuraram feiir-me, na
escolha até dos propios termos
e indeferiram o meu regqueri-
mento com os seguites funda-
mentos:
1.º porque não era verdade
o que eu allegava. s
2.º porque “fôra, eu o unico
prejudicado e por mim só não
valia a pena cumprir a lei…
Confesso-o sinceramente: os
senhores procuraram magoar-
me e conseguiram-n’o bera.
São questões pessoaes que
eu não trago para aqui. Hei de
resolvel-as no campo em que
estão collocadas. E
Depois, então, fallaremos.
Por agora nada mais.
meg
e
Estada
Está em Sernache, na sua
casa do Brejo/o sr. Floriano
Bernardo do Brito.
<<
ct
Esteve n'esta vila o sr. Jo-
[só Joaquim de Moura Neves.
Os senhores estão agora cu-!
O o pi dia midia
aogunda tentaiiva
O que vamos referir é uma
questão velha com camiza no-
EVA ao
Ha cerca de seis mezes
pareceu ahi approvada, sem
que ninguem desse por jasó
uma proposta camararia deter-
minando a abertura d'um ra-
mal de estrada que, partindo
ali da Fonte da Boneca, tam-
bem conhecida por Fonte do
Almoxarife ou de 8. Pedro fos-
se entroncar no ponto da ca-
pelia de 8. João do Couto, na
estrada que de Pedrogam se-
gue para esta villa e que foi
abandonada desde que foicons-
truido o ramal do Cabeçado,
Esta deliberação da camara,
tendo uma apparição mysteri-
osa, levantou geraes clamores
e decidida reprovação por par-
te do publico e até da parte
d'alouns vereadores que a cun-
demuavam em abróluto,
Segundo nos informam afé
o proprio presidente Ga Canta-
ap-
a
su
ra não oceultava a sua surpre-
z3, como tambem não a oceul-!
tou outro digno verealor, não
o 9
porque não dã o seu veto al
tres
un esbanjaniento de ton-
tos de reis, mes sinda porque,
com esse esbanjamento, se
prejudica a localidade em qu
olé habita.
Tão geraes e energicos fo-
"am esses profestas que Os pa-
latinos d'essa proposta esmo-
receram ou. estmo-
reger.
À execução d'essa proposta
representa uma despeza supe-
rior a tres contos de reis com
expropriações de perto de um
conto de reis e tudo isto sem
beneficiar nenhuma povoação
parecerant
Certã em. communicação com
uma estrada imaginaria, tendo
como fim unico, deixar de gas-
tar o dinheiro n'outra parte do
concelho e E
necessidade nenhuma a mar-
gem direza da ribeira/
Na sessão da semana passa-
da o sr. José Diniz propoz que
se mandassem proceder aos es-
tudos do ramal do Pampilhal,|
cuja construccão a camara ti- |
nha já votado porque repre-!
senta a satisfação d'uma impe-
rosa necessidade, com um dis-
pendio iuférios a 2:0003000
reise sem expropriações de |
importancia;
“A camara fez a essa proposta to
da a opposicão de expedientos, |,
affirmando que não tinha di-
|nheixo para esses estudos, semn-
ido necessario que o sr.
Diniz
se imposesse oflurecendo-se pa-
xe abonar as quantias necessa-
rias para essas despezas.
Pois quando a camara aca-
bava de fazer uma coufissão de
tamanha pobreas, é sujeita 4
deliberação da camara
ou região, pretendendo pôr a
“ease homtm
semi!
na historia, Favre com
UMA | ácerea do banquete qa o coin: ner-
proposta em vista da qual se|
dava a ultima demão n'essa
decantada estrada d «bonecas
(ficará assim chamada) para.
ser logo depois posti em axres
mindaçãoUt: sã ;
À irmtação que isto causou
foi tão violenta que o sr. pre-
sidente, em vista dá atitude
do sr. Dmiz e do sr Lima é
interpretando naturalmente a
sua opinião, propvz &
ra approvou que o assumpto só
fosse discutido com a assisten=
cia de todos os vereadores.
Ahi fica unicamente contado
o que se passou. Os commen-
tarios que nos saltam e Dei
violentos aos bicos da pena
guardamol-os para oceustão
nais opportuna, Ea
Será bom não OS provocar,
Vae nisso o socego de nós
todos e O interesse ar tonces-
lho.
Jim todo o caso frizemosum
facto dereras lisongeiro e cons
solador: já vão Jordi os tem-
pos em que a camara fazia o
que catendia sem escrúpulos é
sem respeito por ninguem;
os:
dp
EBegresso. —Regresssua Ser-
nache, o sr, Antonio Coelho Gus
marães.
— Pambem regressou a Sernaches
are Prasr SD Alaria, do Gen do
Mattos, gema Blha do nosso presas
do ua: vIgO o sro dr Mattos e Silva,
dieno oiii co do partido oxunies pal
J ag aca [eulidade. .
Fazemos us ossos cumpris
mentos com as qussas felicitações
por ter encontrado um completa
restabolegimento na sua d: Pressão,
<<
Ad
ESTRANOZ RO
Felix Fauro
Depois do seu regresso 4 Fran
ça da sua triumphal visita 4 Russia,
o presidento da republica franceza,
de estado que com
Henataux tem imposto a França
ao mundo inteiro numa dedicação
8 com uma sagacidade memoraveis
o seu fino
acto grande palaviano e no-
bra, como se fôra um principe edu-
Nado para reinar, continua receber
do as visitas dé principes é reis
thronados e desthrenailos.
E senão vejam osnossus leitores:
Ha dias n'uma caçada que offe-
receu aos seus convidados na fo-
resta dé Rambonillet estavam no
pumero destas à rei du Belgica, o
de Sium, o rei Milão, da Sara
o principe Fernando da Bulgaria e
um rajah da india.
Já se prepara nhva caçada e pas
ra assistir a ella já estão em Paria
gran-duques Windimair, o grão
E Alexis, o principe Ka prior:
Jggesss
O antigo curtidor ds couros do
avres..
Mas a França sor!” O povo
francez sente-se envaidecido com
estas distincções, saboreia e gosta.
Olá se gosta!
Faure e Hanataux são us seus.
boruens—os homens do dia: e senão”
vejam os leitores a noticia; que nos'
dá o coriespondente d'um' jornal
co ollcreceu do presidento da” sor
a camasmas@@@ 1 @@@
Eua fe ipa o A
publica para commemorar a visita
q Russia,
«Conforme lhes noticie, realisou-
se no dia 14, no vasto recinto
Bolsa do Commercio, o grandioso
banquete que 0 «comité» do Com-
rd e Industria offareceu ao sr,
Felix Faure para commemorsr à
sua ultima viagem à Russia, bom
como a proclariação da alliança
com esse paiz, facto que tanto en-
thusiasmou e encheu de orgulho a
França.
Esta testa verdadeiramento pa-
trivtica, que atingiu as proporções
do um acontecimento, ou para me-
hor dizer de uma apotheose, e que
ficará para sempre gravada na me-
moria de todos quantos assistiram
a ella, foi a mais solemne e impo-
uente manifestação de apreço e
sympathia tributada ao digno e in-
fatigavel presidente da Republica,
de cujas excellentos qualidades e
devotado pat! iotismo ninguem hoje
pode duvidar.
O numero de convivas, entre oa
quaes se contavam, alem do sr.
Felix Fanre, qrasi todos os minia-
tros, presidentes dus tribunaes
| camaras do Commercio é Industris
de Paris e principaes cdades de
França, prefeitos do Sena e de po-
licia, anctoridades civis € militares,
presidentes e delegados das cama-
| ras syndicaes de Commercio, ete.,
etc., foi de 150, sendo 505 subs
criptores que vagavamr 40 francos
cada um e 250 convidados,
O aspeeto do edificio da Bulsa
do Commercio, decorado artistica:
| mente tanto no interior como n»
| exterior, era deslumbrante, e muito
|ansior sera o numero de convivas,
se hsuvesse logar para os recobor,
pois que os individuos que acha
vam inscriptos eram cerea de 1200!!
()s arredores da Bolsa do Com-
mercio achavam 2% repioctay de
curiosos, sendo tal a multidão que
a força da guarda republicana en-
earregida de manter a vrdem foi
por vezes impotente para a conter,
deixando romper O cordão, .
Tanto à chegada como 4 partida
do presidente, 0 publico fez-lhe uma
fvação delirante é cuirotarto suc-
cedeu no interiur do edifísio, du-
ante O banquete, ouvindo-se a ca-
da momento os mais enthusiasticos
vivas por entre eslorósas e prolon-
gadas salvas de palmas,
j
| Forum pronunciados dois discur
U
bribununal do Commercio, e o se-
pundo polo sr. Felix [aure, cau-
Saúilo tanto um conio O outro um
enthusiasmo cxiraordinario.
O do presidente da Republica,
porem, vibrante de patriotismo e
lemoustrando o papel importantis-
imo que ô commercio é a industria
ocui desempenhado é continuarão
| desempenhar para com a França
O trabalho; provocou um exthu-
lasmo indéseriptivsl entre tódos os
onvivas.
A
v
O presideúto terminou o seu bri-
jante discurso dizendo: «A únião
iruvi-vos hu mvenciveis,
[| A vanto portanto, sendures,
Santé pela iniciativa e pelo traba-
0, pela gloriyo pela grandeza da
vtria so
hp PE ss
GrUSSIA
A? cerca do incidente ocemreido
ltre Niculau Il e os gran-duques
| Baden; Os jornhes e tringerros
isliam à meada das suppusições e
da
ECHO DA BEIRA
uma importancia que ao principio
não. parecia ter,
Como é sabido. o gran-duque e
a gran-duqueza de Buien fizeram
sabor so czar e à crarina que ten-
clonavam visital os em Darmstad
“antes da partida dos soberanos rus-
Sos para o seu paia, respondendo
Niculan IL que os não podia rece-
ber. Esta resposta, publicada por
uma folha official, a «Carlstuher
Zeitung,» causou na opinião em
geral protunda impressão.
K' certo que uão faltou quem
désse a entender ser natural que o
ozar, no womento da partida, não
quizesse recomeçar as ceremonias
muito aitraetivas embora fosse um
pauco sesca a resposta dada a um
principe muito mais velho do que
Nigulau IL. Esta esplicação. porém
não satistez a maioria do publico
allemão, que tratou de procurar
motivos da mais alta transcendencia
poliica para decifrar o incendente
Aifirmoy-se que, sendo muito
ibtimas as relações entre a côrto
de Berlim e a de Baden, e haveniu
certa frieza entre Guilherme IL
O caar, este anroveitara o enscj
para manifestar por uma recuga|
laconica o seu resentimento contra
o imperador allemão.
Na verdade, eva
muito as ceisase não eru
retonhecel-o,
Descobriu-se então que o prime
cipe herdeiro do granalugado de
Baden dão manifóstára em outra
tempo grande enthusiasmo pelo
prejecto de um casamento entre
elle 6 a irmã da czarina, hoje grap-
duquesa Sorgio, o que Niculas H
impeltido pela esposa, não quiz
perdoar aos soberanos Daenses a
volabilidede do filho e ventar anti
gas relações,
Como se vê, dos motivos polis
sos passou-se a cansas de ordem
domestica, continuando, porém, d
imprensa alemã a dar Iportancia
no incidente; apresentando-o conto
uma manifestação evidente da má
a
4
exagerar-se
dufieil
Ros, O primeiro pelo presidente do!
vontade do ezar contra a Al eman:
ha e pondo bem em relevo à alii
uuça franco-r: 5 à como nivdespecie
de espada Damopleg suspensa
B
8
o mais futil pretexto, poderia des
encadear à guerra ou a temida
conflugração geral,
— , diespanha
A mudança de situação politica
não alterou em nada, quanto a nós
a gravidade das circumstancias,
Fina icejramente, em razão dos na-
vos pedidos de creditos para acudn
aos dispendios da gnerra, aggra-
va-se a situagio da Ilespanha; al
sua politica interna não está desa-
nuveada das ameaças que veem do
tempo de Cunovas,
até o horisonte um pouco mais tar-
regado. Nas suas relações interna-
cionaes tambem não vemos melho-
riu, A America do norto protege
mais cu menos encapotadamente as
expedições de reforço aos cubanos,
e u ameaça de nma guerra entre
a grande republica o a Hespanha
continãa como no tempo de Cano-
vas, senão mais sgoravada,
Esta é a sitnação dg Hespanha,
uma situação apurada, que os hes-
panhoves são os primeiros à reconho-
cor, e que os jornaes dos diverso.
palzes teem posto em evidencia
O general Blanco, que substituiu
VVeyler) vae pôr em pratica as
reformas docretalas para Cuba.
P entretendo a curivsidaide pu-
ta. :
Os jornães estrangeiros” tôsm-se
ferido ultimamente a um ineidente
orvido na Alemanha, ou por
Mus já se diz que os dirigentes da
cebelhão não aeceitam a autonomia,
» que mantendo as suas antigas
declarações, só: deporão as ármas
do dia em que a Hespanha lhes
das visitas e apresentações que, |
tomo nmnguem ignora, não são
sobre e triplice aliança e que, sob
parecendo nos |
mentar, resoluções sobre interpre-
dição
ER
Felhetlm
Por absoluta falta de espaço
não podemos hoje continuar
a publicação do nosgo folhetim.
TT ED quam
Amedoetas
Quando: D. Pedro 2º assionon
à liga com Inglaterra contra u Fran-
ça € Castella, perguntou a um seu
valido;
—(Que te parece esta liga?
«—Senhor, respondeg elle, pare-
ce-me liza de tufetá podre comu
renda de framaja.
*
No tribunal:
Juis— Porque fibrica moeda fal
— O iara emas
ILLUSTRADA
ADOOS ,
No acto ad enega
DE.
Eru
No acto da enti ega * DRE: TORA
ALICE DE ATHAY
E H
Gordo ai edi
sairá todas as «segundas teirasy a MG.
em magníficas gravuras a preto e colori-
licação semanal
od ae
Formal das familias
Por contracto feito em Paris,
DA ILLUSTRADA contendo
das, todas as novidades em chapéos, toi ettes,. «bordados, phantasias e
contfeeções, tanto para senhoras como para creanças. «Moldes cortados».
tamanho natural. Alternadamente A MOD
moldes traçados e folha de botêados
das respectivas descripções. Conterá
48 stmjunas indicará aus seus leitores, vs factos mais importantes que so
derem durante aquelle espaço de tempo, e que se relacionem com o sem
titulo. «Coreespandencia:» Secção destinada a responder a todas as pes-
soas que se dimjam à MODA ILLUSPRADA sobre assumptos ge inte.
À ILLUSTRADA distribui á
“de todos os feitios, açompabhados
uma «revista da moda» onde todas
e
resse apropriado. «Metliodo de córte;» Maneira de tirar medidas, cor-
s t A e dl iu ao is gas a DE ESTA SRA DNS
tar e fazer vestidos, «Flores artificives;» Methodo que ensina a fazel-as
lo todas as qualidades. «Artigos diversos», sobre assumptos de interassg
teminino. «Hygiene» das ereanças, dos casados, da hulitação, etc. «Re:
Seitas» necessarias q todas as familias, ete., etc. aSegredos do toucador,
Cozinha de Rucipp, uma receita por semana, cSecretarios das familias: y
Z
A
lico — Porque não posso fabrica]
4 ba.
vão Mirciscm
Ss
5
“Larroe parelha
Ve
de-se em -boas esndições
um cateçhe
quast Roso com
parciha e arrelos. tambem em
bom estado, vendendo-se tud.
unto ou separado, conforme se
combimas ou convier.
Está encarregado da venda
o sr. dr. Abilio Marçal.
n
«
“BOM NEGOCIO
Arrendam-so as propri-
gravuras em preto e coloridas, d4
Modelos de certas, sDoces;y Receitas desconhecidas e experimentadas.
A seencia em familia: Curiosas experiencias de plysica e de chimica;
avompaniadas de gravuras ilucidanvas, frceis de realizar ei. Lasa, pros
pilas para crganças, assim como uma diversidade de Jogos intabtis. À
iveção libteraria» constará de romances, Coutos, historias, poesias, pen
mentos, proverbios, charadas e euymnas. A MODA ILLUSTRADA
fica sendo o «melhor e o mais barato» jornay de modas que so publica
em Paris na lingua portugueza, e pela clareza, utilidade é variedade dog
seus artigos torna-se. ; À
Endis pomsavel em tndas as casas de familia .
A MODA ILLUSTRADA publicará por an
ginas, com d2 colbmnas, em grante formato,
e coloridas, 82 muldes eavtados, tamanho
RN à paços HER
traçados aliergados com bordados & se
ano 52 numeros de & par
1:800, gravuras: em preto
natural; 52 folhas de moldes
rá remetida fraúca de porte. +
3
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
numero com S paginas cheias de figurinos de roupa brahca.
[* cdição — CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA 2.º edição
Voo e. EESENCAS E Pig RENO f Ge RARE Es RA NR O)
ANNO.— 52 numeros com, t:800 ANNO. = 52 numêgros Com 1:800
Bravutas em preto e coloridas, 52
maldos coitados, tamanho natural, moldes cortados, tamanho natuial,
[92 folhas de moldes tragados ou de | 45000.
bordados; 58090, ERR RERE pics po
SEMESTRE. -. 26 numeros com
50 gravuras em preto e coloridas,
25 moldes enviados, tamanho nafu-
ral, 26 moldes traçados ou horda-
los; 25900. - a
SEMESTRE. —- 26 numeros cota
“900 gravuras em preto, “e. coloms
das, 26. moldes cartades em tau, as
inho natural, 25100;
”
o
E
á
Sr D. Edaria Clem
Belvas,
ntina!
edades, todas sitas na Csr-|
(à, periencgnies à Ex.”
[tDO gravuras em
ral 13 tolhas.
TRIMESTRE. —13 numeros com
PAvU preto e coloridas,
13 moldes cortados, tamanho nat
de moldes trugados
vu bordados, 15500. :
e rd qua SRRÇI pad a
TRIMESTRE, --18 numéios com
4D0 gravuras em preto, e coloris
das, 13 moldes cortados em tama-
nho natural, Íá1Q0.
Trata-se na Rua Mou-|
sinho da Silveira, Namero|
&- [==], esquerdo,-- À
doa, |
;
Se À
Eel do Sello
Novissima ed )
Lei do Sello, coordenadas em fór-|
ma de repertório alphabetico. UNE
CA edição que contém as;ALTE-
RAÇÕES e MODIFICAÇÕES ap-
provadas pa ultima sessão parla-
tação da mesma ler, Preço 200 réis
(franto de porte).
Desta edição não fazemos expe-
avulso, como “até aqui tem
sido nosso systena, por ter sido a
edição de limitado numero de exem-
plares, mas expedimos a obra para
todas as pessoas que a reclamavem,
mandando cobrar por intermedio
do correio a respectiva inpor-
tancia, quando não prefiram env
aba juntamente com o podito, di-
rigido á «Bibliotheea Popular de
Lesislação», Rua da Atalaya, 183,
tras em Durmotadt, dando lho
|
|
reconheça à judepedencia,
ras em preta e colovidas, um apo] | ras em
Ina eng
| Antiga Casa Bertrand JOSH BA STOS- Rua Garrett. Lis
ção das Paballas da |
LISS0A, PORTO E COIMBRA
Un numero contendo 30 gravu-
rt PR) duro, CEASA o
Um numero contendo 50 gravm-
preto e eolovidas: tm molde
da cortado, tamanho nataral, folha cortado; faiianho natural,
de moldes traçados ou de bordados. E
TOG Re cscosc oe ÉDO RÉIS, Na Entrega. SO réis
boa.
CARNE DE PORCO
— PRESGA O
|: Vende José Nunes e Silva,
tda prosita sexta-feira emp di-
ante, Rua Serpa Pinto- Certã.
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Et E cem chan: Re NE ade ils Es te [age RSS Ag SA k
tes para seccar ch pas, I almotaria, | ; Chitas baratas de 80 rs, O vova-
à copos graduados, 3 funiz de vi- ido à CO res agia
dro, E machima para trazer debuixo — Assucar de 1.º Lilo 970 réix,
do colete, 1 lavador automatico, TE Dio De DA OO hi
luvas de Dborrache, 3 vinhetas e |; Dito n.º ORO reias
amas ) "OS ject é recis aos | : Eta , FR, o s dO RREO fo
Ruas toa, objectus preciso aos | | Este estabelecimento tem actual,
photographno. mente, um variado sortimento de.
|[casemiras que se. vendem por mes
tade do preço: corte -de Dm gue
eustaya FOCO reis 6 à 5700 reis,
“LOJA DO POVO
de
É erreira Su ERTÃ
Mest
dr
Para mais esclarecimentos,
“Lp
w
F
"
a
1º Lisboar
aiidade. E |
O CRIME DA
CHROMO pelo preço
eseriptorio da Empreza, Tua
COLLECÇÃO PAULODE COKE
Traducção de F- FP. da Silva Vieira
NOVO ROMANCE DA COLA
9 BIGODE |
Ilustrado com magníficas gravuras 40 reis--vada semana---40 reis
preço da obra completa não excederk
— Rersance em 2 volumes. O
800 reis. -
gua did
“Approvada pela junta consultiva de saude publica e fm-
É medalha de prata mas exposi-
ctorisada pelo governo.
coes de Lisboa 1
voncurso de Hygiene Bruxelas E
momazce palpitante actu-, Ellusírado com perto de,
200 gravuras.
pesenhos e aguarelias originaes de ANTONIO BAETA
BU reis--CADASEMANA--BO reis
Editores: LIBANIO & CUNHA Rua do Norte, 145-LISBOA,
CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA: Serão distribuidas cada
semana 3 folhas in.4.º, com 3 gravuras, ou
CHROMO em separado pelo preço de: 60 REIS, cu em tomes de Já
folhas com 28 gravuras e um CHROMO pelo preço de 300 REIS. Para
2 provincia expedir-se-hão quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas e 1
de 120 REIS, mas não se satisfazem pedidos que
não venham acompanhados da importancia. ÁAssigna-se em Lisboa no
ão Norte, 145, nas principaes livrarias, na
GAL;ERIA MONACO e nos estabelecimentos onde estiver o cartar-an-
nunc o. Consideram-se correspondentes as pessoas das provincias e ilhas
que se responsabilisarem por 3 ou mais assignaturas.
ECHO DA BEIRA
E
SOCIEDADE
2 folhas, com 2 gravuras o
JUÇÃO
ulg do foz du Gerá
s93, Anvers 5ADA, manto E
tienmne 1895
FOGOS D'ARTÍFICIO
U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontos do puiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
ros, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d'um efeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, ende os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-
gos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio: e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.
Jum espondencia e pedidos ao py-
rothechnico
Darid Nunes e Siva
RETRATOS
Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde $00 reis a duza,
garantindo-se a sua perfeição
te nitidez.
Encarega-se de ir tirar pho-|
tographias a qualquer ponto
d'este concelho, mediante ajus-
te especial.
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio.— CERTA
dbries a Dagur
LE :
Papelão nacional
896, Hedalha de ouro-
sipioma de honra. marselha ej Concurso de Miygiene de
mondres ESDG,
Esta agua apresenta uma composição ehimiva que a distingue de todas
as aguas minero-medicinaes
até hoje empregadas na iherapeutica,
Dove as suas principaes propriedades ao asulfato acido de alumina»,
gue no organismo hunianoa
tante», e assim re explicam
etialmente nas doenças de:
ciu como
os notaveis beneficios que o seu uso produz
«adstringente tonivo e desinfe:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE, ULCERAS.
SYPHILIS, DIARRHMA,
PURGAÇÕES, EN
'PERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura
da com vinho.
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias o nos Depositos:-—
Porto, rna de Santo Antonio, 49. — Coimbra: Drogaria J. Figueira & €*.
— Figueira: Pharm. Simões)d'Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.
Depesito geral--Rua dos Fangueiros, 84, 1.º
LISBNA
La oratorio chimico-industrial
de
A. P. Morira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo Ourique)
— LISBOA
Este estabelecimento tem actnal-
mente em laberação, e póde desde
iá aatisfazer todas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguntes produtos: GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º 1;
“dita de côr, n.º 2; dita n.º 1; dita
ara pellica n.º 1 e n.º 2.
PG INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros an maes
gamainhos. DESINPFECTANTE
ASIATICO. TINTA PARA ES-
CREVER, em frascos, ou latas de
17 litros.
ELEXIR DA “*IBSRIA para a
eura prompta é radical das frieir s.
Remstie-se para a provisciv, frar ca
“de porte, a quem enviar -8) réis
gm estampilhas.
Mai: de 20 annosde bom exito! |
CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, là, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinguilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, Jen-
cos, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, folha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo € litterariós.
tabacos ete.
Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
La 7%, Praça do Commercio, É a d
CERTA
Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893.
Cada maço de 15 Kg., contendo
8 2 30 folhas, formato B4 x 80, 900
réis.
Satisfazem-se com rapidez todos
vs pedidor, sendo postos em qual.
quer estação de Lisboa, por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas:
sos. Aceeita-se apara em troca.
«Grandes descontos aos revende-
dores, sendo a prompto pagamen-
to»,
Todos es pedidos dirigidos ao
escriptorio du fabrica—Brito No
gueira.—Rua d'Alcantara, 62 A.
RUA DO VALLE
|
Nesta oficina se fazem todos vs trabalhos concernentes À
arte ty pograpaica. para o que tsm pessoul labilitado, pr prez
cos assás rasoaveis.
Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memorandiuns, participações de ca-
samento. etc, ete.. impressos cfliciaes € bilbetesde visita. para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
r expressamente das prirmeiras Casas de
+
terines que mandou vi
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez &
promptidão.
el mais DORES pk DEN
“Elixir, Pó d Pasta dentifricios Tks y
Ee ER SAE . i
PP, BENEBICTINOS
da ABBADIA de soULÃO (Gironde)
DOM MAGUELONNE, Prior
D Hedalhas de Ouro: bruxeilas 1580 — Londres 1884 a
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS A
INVENTADO
&
Pelo Priot Vas
85 ANHO 13738 Piorto BOURSAUD BR
« Ouro quotidiano do Elixir DoB- a
tlírício dos RE. PP. Benedit
tinos, com cose dê asgulmas gottas
comagua, prevein e cuta a catiedos
dentes, embranqueceos, fottaletroii»
do e tornando as gengivas pertei-
tarnétite sadias. e
« Prestâmos um verdadeiro Ser- 4ts
viço, assignalando aos nosees top 4
tores este antigo e utidésiio “pros
parado, o melhor curativo € o
unico preservativo contra as
Afocades danterias. »
Casa fundada om 1807 SEQUINSSEDE
Agente Geral: BORDE
Deposito em tódas às boas perfumerias, Pharmacias o Droguer'ãs.
%ii Lisboa, éêm casa de R. Bergeyre, rua d Quro, 1U0, 1º.
RR.
gs
RUA DA PANA, o do
Director-Proprietario: — Macedo de Bragança
; ua cam areias nam
Depasito geral (Portugal e colonias) dos meditamentos ELECTRO:
HOMGBBOPATHICOS
Phamacias portataeis para hospitaes, azylos e missões
LISBOA
José Alexandre du Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para alli-
gar um carro com parelha. cu-
"Jos serviço para qualquer loca-
hdade, entre Phomar é Certã,
faz por preços coiutnodos.
LOURENÇO CAYULLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se n'esta reducção
Tambem se vende no Centro
Conmertial—Praça do Commercio
— Certh.
Summit antograghus
CDA
iadre Elias Simões da Silva
Antigo missione tio
E
Director espiritual do Seminario
das Missões Ultramarinas.
1 volume — 1:00 reis.
Editores— Lopos Ga: ;
119, Rua do Almada, 123-— Porto
carteiras de bolso para viagem com os principats
remedios; livros e revistas em tocas as linguas civilisadas
para o estiido seientifico e pratico Weste systema
4 . x ; o )
Bste estabelecimento tom põe-se de consultorto medico ondê
se dão consultas todos ve tias das 9 às 11 da manhã,
da 1 é 9 da tarte e das 6 ás 8 danoit
GRATIS PARA OS POBRES
Pharmacia especial, laboratorio ehimico e bautereologico; perfumaria é
alityentação hygiefiicas.
Sucentsal Do Porto INSTITUITO ELECTHO-.HOMGEOPATHICO ==
Pharmacia Central ;
Ran de Sanió Antonio 203
Fornecem-se guestionarios aos doentes Adertsse telegraphico
das provintias e estrangeiro Electro-Homecopathia- LISBUA
ALFAYATARIA
Trabulhos et todos os generos por artistas de Lisbcds
Garante-se a perfeição e bom acabamento das obras:
FATOS DESDE 44500 RÉIS
Grande sortimento de fazendas de lã.
CENTRO COMBERCIAL
Luiz Dits
1a, Praça do Comntércio, 1 a 7
CERTA
“7 TPOGHAPÉIA DR do Vale. =SBRTÃ o
Editor responsavel — ANTONIODIASD'OLIV EIRAOLIV EIRA
Binary file (standard input) matches