Echo da Beira nº44 29-10-1897

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NUMERO 4 &

— ADMINISTRAÇÃO

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ASSIGNATURAS

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MUMORANDUM

RIA correspondencia relativa a assumptos?da redacção ao? di- !
| reetor do,jornal para Sernache do Bomjardim: e da. adminis-|
tração ao administrador para a Certã, ”
i Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ou não publi.

jl cades. Annuuciam-se publicações de que ssreceba tro exemplar. |)

CUCA or raca aee

ADMINISTRADOR

a NE iDã

JULIO DA

SILVA FERREIRA

ANNUNCIOS

Cada linha ou espaço. .,..cceececrrs carro +40 r818
Ropptigioas ipi io ida ni É eia O ig

No corpo do jornal. ……….000… 100 reisa linha –

Os assiguantes tem

annuncios permanentes prego convencional.

o abatimento de 201º.

Brincar com fogo

Nas columnas d’este jornal,
que vae dobrando o primeiro
amo da sua existencia, temos
nós, por mais d’unta vez, dito

É Que não levantamos sem con-
Sentimos que aqui se levante o
pendão de quaesquer rivalida-
| des locaes, com o mais firme
proposito de não levantar nun-
ca questões irritantes.
E se o temos dito, certo é
que tambem o temos cumprido.
E nem mesmo seria licitedu-
vidar da verdade das nossas
informações: fundando um jor-
nal acentuadamente politico,
impunha-se-nos, como boa ta-
* erica, não erear incompatibili-
dades nem prejudicar a adhe-
são dos que quizessem seguir
nos. Nós conhecemos bem as
susceptibilidades da epiderme
da politica local.
Bastas vezes nos tem sobra-
do a vontade de esvariar a
picadas de ridicnlo o charlata-
4 Nismo de certos parlaparães que
bptanibera agora desabrocharam
“ com a maluqueira de fazerem
girar os interesses locaes em
volta da sua vontade demasia-
damente pretencivsa. Vamos
addiando.

Variasvezes temos tido mo-
tivos para discutir, nas paginas
deste jornal, actos censuraveis
da administração municipal, que
mem sempre tem corrido livre
de crros.

Calamo-nos, porem, calan-
do tambem a. indignação em
que temos refervido a nossa re-
provação. É :

Esta nossa resolução, porem,
“não póde ser incondicional é
absoluta nem das nossas

posições deveriam abusar a-
quel’es que, como homens pu-
plicos, tem os seus actos stgei-
tos à critica e á discussão tam-
em publica,

— Nós não pedemos conservar-
mo nos nesta situação até ao
Eiponto | de começarmos a ser
É cumplices defaltas, que intima-
mente condemmnamos.

) O nosso silencio não pode
significar a nossa enmplicidade,
“embora nella fossemos de bra-
“so dado com os encarregados

dis- |

oficialmente da guarda dos
papiros progressistas. :

Seria uma traição comettida
contra os interesses locaes,
contra o publico que nos lé,
contra o partido que defende-
mos, representando ao mesmo
tempo em nós proprios a mais
flagrante incoherencia.

Se não nos falta agora re:
luctancia em encetar campa-
nhas escabrosas, pelo meio e
pelas pessoas, tambem não nos
falta a isenção e a coragem pa-
ra, começada ella, irmos até ás
ultimas consequencias e nem
mesmo nos faltam «lementos e
provas para alimentarmos uma
discussão que pode ir muito
longe.

Conveniente, pois, seria que
se evitasse lançar-nos pary es-
sa situação violenta, em que
nós de certo, não somos dos que
mais perderemos. Não é preci-
so muito: basta uma pequena
boa vontade, trabalhando e
cumprindo o seu dever aquel-
les que, tem funcções publicas
a desempenhar e inspirando-se
no desempenho da sua missão,
da mais sã razão, sem odios
nem outras falsas paixões.
Quem acceita e exerce “car-
gos publicos tem acima da sua
vontade, as mais das vezes ca-
prichosa, a disposição da lei
implacavel e rigorosa, ás vezes
mais prodiga em castigos e
obrigações do que generosa em
honras e proventos.

E” por isso que é sempre de
má orientação e de pessimas
consequencias ac celtarem – se
certos logares simplesmente pe-
lo prazer de fazer certa vista e
conquistar uma fallaz impor-
tancia e auctoridade,

Corre-se, pelo menos, 0 ris-
co que tem os que brincam com
o fogo-—escaldarem-se,

defini A Â e

TEEZATRO

Sobe -á scena no proximo
sabbado e domingo, no theatro
desta villa, o drama-—Nasei.
mento do Menino Jesus. — A
companhia continua a ser coa-
djuvada pelos amadores certaginenses;

CARTA DE LISBOA

O rei de Siam, cujo nome
não fiquei sabando bem, por=
que o vi eseripto de diversis-
simas maneiras, retirou já de
Lisboa, onde, diga-se e verda-|
de, não deixou gratas recorda-
cães. Foi aqui recebido com
Lomenagens, que se consagram
aos mais poderosos monarchas
dos poves civilizados. El-Rei
e todo o mundo officialo foram
receber á gare. A divisão in-!
teira formou à sua passagem.
Os coches de galas, os sump-
tuosos coches do tempo de D.
João 5.º, vieram para a rua,
Muminar as douraduras e rele-
vos & luz do mais radioso sol,
que é possivel imaginar-se. As
ruas da capital encheram-se de
milhares e milheves de pessoas,
avidas de verem esse soberano
oriental, de quem se contam
tantas lendase maravilhas, Du-
rante a estada em Lisboa, não
houve manifestação de apreço
que a côrte lhe não desse, dis-
tineção com que o não honras-
se. E para coroar todas essas
manifestações, El-Rei conferiu-
lhe a grã-ernz das tres ordens,
a mais nobre condecoração que
entra nós se pode conceder e
que éuso dar-se só aos pri-
meiros potentados do mundo.

O rei de Siam não corres-
pondeu a taes demonstrações,
Durante os dias que foi nosso
hospede demonstrou apenas o
desejo absoluto de que não o
incommodassem, de que o dei-
xassem dormir e sahe de Lis-

boa tendo apenas admirado a

magnificente amplidão do Vejo,
sem conhecer nenhuma das”
bellezas, nem visitar os monu-
mentos que enriquecem a €-
dade: Logo no dia da chega-
da, debalde oministrodasobras
publicas lhe quiz ser apresen=
tado desde a fronteira.

O soberano vinhadormindo;
ninguem se atreyia a desper-
tal-o e assim já todos os prin-
cipisinhos malaios vinham ac-
cordados e beni accoidados, já
todos os da coniitiva estendiam
a vista admitados para as vastas campinas do riba tejo; e

ainda o st. Augusto José da
Cunha alongava a vista miope
anciosa á espera queo rei o
recebesse, arrependido decerto
do incommodo a que a etique-
ta inutilmente o obrigara. Ao
desembarcar, um pouco des-
perto já, voltava o olhar inter-
rogativo para um lado e outro,
desenhando-se-lhe a maior ex-
tranhesa no rosto, exixanhesa
que depois me asseveraram ser
devida à Impressão que lhe
causava o ver todos fitarem-
no ousadamente, atrevimento
nunca visto em Siam. Ao apa-
nhar-se no hotel e feitas zapi-
damente as visitas ás 1ainhas,
foi difhcilimo apanhal-o de no-
vo fóra. Quizeram mostrar-lhe
o Museu d’Artitheria, Musey
que honra o paiz e o excreito;
as fabrivas d’armas e canhões;
à Sociedade de Geographia, e
outros ediâcios dignos de se-
rem visitados pelos mais exi-
gentes, mas tudofaltou, Até a
Cintra, ao magnifico parque
da Pena, onde, a rainha D.
Amelia lhe preparava gentil-
mente um almoço, deixou dé
ir, allegando achar-se muito
fatigado. E por ultimo faltou
tambem ɣos theatros, onde
promettera ir, ainda e sempre
com o mesino fundamento. Se
o manarecha em Rangkok tem
a mesma actividade, o seu go-
vero não deve importunaf
muito os seus subditos. Dese-
java descrever-lhes ainda oque
me contaram dos modos do
rei oriental nos jantares e re-
cepções, contar-lhes as anedos
etas que aqui correm, nias falz
ta-me o espaço 6 por isso páro
por aqui o que tinha a dizer
sobre o feliz vinjante, que tem
atravessado a Eriropa inteira
entre tantas festas e deslumbras
mentos:

+ *

O caso da carta de Lagos
tem sido, nos últimos quinze
dias; o prato predilecto da im-
prensa republicatia. D’yni lado
à outro; 4 fusilaiia é cada vez
niais intensa cas balas que
primeiroroçavara as cristas dos
princípios tem ido pouco a pons

“co alvejando as formalidades
idos que se dizem chefes do
partido republicano, apresen-
tando este o espectaculo de
maior dssordem, e de maisvers
gonhosa indisciplina que jas
mais tenho visto dar à im
agrupamento politico. Os titu-
los dos artigos são mystitos: O
escandalo de Lagos, «Os chars
Jatães,» “4 scisão» e outros de
egual sentido, que bem caras
cterisim a anarelia em que se
delatani esses pertendidos sals
vadores da nacionalidade pois
tugueza, só corroidos de inves
jaé de odios. Nos artigos cs
instiltos redobram. O prujo
radical intima a saltida do sy

Gomes da Silva das fileires
revolucionarias, dizendo-o sem
talênto; sem caractêr e sil
crenças: Pará esse grupo, a
Emancivação do paítido reprs
blicano dos elementos que az
quelle pariamentar e jornalista
acaudilia seria à Maulor Cas
felicidades. Ao mésmo tempo;
a facção moderada ititinia a
«Marselhezas à qie dispa à
mascara; accusãá os tadicaes
de libextarios e diz-lhe que não
mintam mais: porque aninguein
já ilhidem. E? pois um desfa=
ser de feiva, nias condições de
maior estandalo e vergonha,
ém que nada se salva, hem a
respeitabilidade dos homens;
nem a puréza dos principios.
E são estes 0 Iimiosos pirita-
nos, só desvelados 4 cansa da
liberdade, da ordum é da mos
ralidade portúgueza, que nos
hão-de redimir e salvar
Respeitamase mutuamente
animados pelos vicios mais re-
pugnantes, pelas qualidades
mais indecotosas; fazem esten-
dal dessas vergonhas + ainda
dereditam que a algneii podem
inspirar à mitiimia confiânca!!
Regressou à Sertiache, o di-
gno vereador da ciniara mu-
hicipal da Certã, o sr; José Di-
biz e 8 0x” esposa:

De visita ao sr Anibal
Ferreira Flores, está om Ser
nache, o st: Joaquim Marques
Ferreirá, pae d’aquelle hósss
dutigo:

 

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ESTRARGEIRO
Erazi!
Uontinta a agiter-se na

grande republica a gmestão da
futura presidencia, como jádis-
semos no ultimo numero.

Ágora apparece maisumcan-
didato, o mais perigoso para a
r-publica, porque representa o
cezarismo—o general Gbyce-
Tio.

Este nervotico pretendente
provocou ha dias graves tu-
multos n’uma reunião de ami-
gos de Julio Castilhos, enjos
fundos estão muito decadentes.

Impaciencias nerveas e infan-
tis do Brazil que é ainda mti-
tójaven para estas luctas. Te-
nha cuidado. Da escolha que
agora fizer depende em grande
parte o seu futuro.

Campos Salles, Prudente e
Louro Sodrásão os que luetam
com mais probabilidades de
victoria, se bem que as do ul-
timo comecem a ser menos es-
perançosas.

Exposição de 1999

Os francezes, emprehende-
dores e audazes, acaticiam pré-
sentemente uma idêa que a
principio parece de impossivel
resolução mas que, a realisar-
se, será iealmente o «clow»
admiravel da exposição de

– 1900. Fazer de Paria um por-
to de mar. É
Na camara dos deputados
iceza acaba de se distribuir
o parecer de M. Descubes fa-

voravel ao projecto de um ca-|

nal maritimo ligando Paris
com o mar.

Esta jobra enstaria 30:000
contos de reis (150 milhões de
francos). –

A companhia adjudicataria
receberia impostos espeviaes,
nos quaes se comprehende o de

6- Folhetim do EG

Historia

de Manon Lescaut
—()—

PRINEÍRA PARTE

— Estou certo, disse-me elie, sem
o menor rebugo, que neditavas al.
gumi cousa que me querias oceul-
tar, bem o vejo peló teu modo, ites-
“pondi-lhe grosseiramente, quo vão
era obrigado-a dar-lhe parte de to-
das as minhas acções.

— Não; é verdade, continnou el-
lo, mas sempre me tens’ tratido
como amigo, :e à amisadé requer
alguma confitçr e franqueza, E
tanto instou comigo, que pão-lhe
pade oceuitar o segredo, e” fiz-lho
uma in:cira coufidencia da minha
paixto.

Rocsbeu-a com uma apparencia
de dosconten mento tão. grande
que muito me” ez receiar; arrepen-
di-ms, sobre tido ds lhe ter desco-

3 fe, 25 nor tonelada de arque-

jamento dos navios.

Estacobra diminuíria o fre-

|te das mercadorias, encortaria

a distancia entre Paris e as ou-
tras cidades maritimas.

O comprimento total do ca-
nal seria de 185 Kilometros nas
partes rectas, e de 45 metros
nas curvas, com uma profundi-
dade de 6″ 20, dando phssa-
gem 208 mesmos navios que
entram no porto de Ruão.

Phantastico! Phantastico,
mas não impossivel para quem
abriu o canal de Suez e está
em via de abrir o do Panamá.

cêpprehensão

No dia 2 do corrente, o guarda
fiscal, o sr. Antonio dos Santos,
acompanhado de 4 agentes da Com-
paubia dos ‘Tabacos, pessanlo no
logar de Vizeus, freguesia do Am-
paro G’este concelho, pelas 7 horas
da noite, com o preso, Joaquim Na-
nes, aconteceu que o povo do logar
se ajuntasse tirando-lh’o,

O sr, Antonio dos Santos que é
homem de probidade e dé criterio,
vendo que não podia manter a pri-
são; sem a protecção da atctoridade
locel (que não comparecen) e para
evitar um confhcto grave não oppoz
resistencia,

No-dia 21 do corrente, o sr.
Antunio dos Santos, dirigiu-se a
Vizeus, prendendo o Joaquim Na-
fes e appechenderido-lha 175 gram-
mas de tabaco aterreano» e 40
urutos hespanhoes pagando a res-
| pectiva multa de E555 reis.

O sr. Antonio dos Santos deu
parte para a Administração d’este
concelho da cecorrencia no dia 2 do
correate, afim de mandar syndicar.
Bom será que se castiguem os
+ ulpados para o povo se compene-
tra que deve acátar as leis, é
que o3 empregados são obrigados a
fuzel-us cumprir.

pas ED Sa ro

Está melhor do desastre que
lhe aconteceu o sr. padre An-
tonio Nunes Correia FOlivei-
ra, ilustre parocho de Castello.

berto o plano da minha fuga,
Disseme que era sobejamente

meu amigo para se não oppôr, coin

todas as suas forças, ás minhas ten-

são não renunciasse a esta misera-
vel e crminosa idéa, advertiria
«slguem,» que com toda a certeza
havia de me impedir a sua execu-
ção. Nºeste sentido fez-me um dis-
curso que durou mais de meia hora,

nunciaria; se eu não: lhe désse a
minha palavra de honra de me
conduzir com mais juizo é tino.
Estava desesperado por me ter
trahido tão pouco a proposito. Com-
tudo o amor tinha-me aberto os
“lhos de tal modo no curto espaço
de dunas ou tres huras, que reparei
que não lhe tinha dito que a aninha
tuga devia ser no dia sepuinte, e
lvi portanto enganzl-o com o
auxiho de um equivoco.
—’Piberge, respondi, acreditei
sempre que eras meu amigo, e quiz
experimentar-te com esta confiden-
era. E’ verdade que’amo, e nisto
não te” enganei, mas a respeito da
winha fugida, não-é resolução * que
se tome no ar. Vem ‘ amanhi ter
comigo às novo horas, mústrar-te-
hei a minha amante, depois Julgações, e que se por meio da persua-|’

atabando’por declarar que me de-

LsCHO DA BEIRA

Camara municipal

Ha cerca de quatro mezes
que não reunê em sessão ordi-
naria, a camara municipal d’es-
te concelho, que ha muito ti-
nha reduzido a sua actividade
ao simples expediente ordina-
rio.

Este facto está merecendo os
justos reparos da opinião pu-
blica, tanto mais que corre,
sem desmentido, o boato de que
isto-se faz propositadamente,
parecendo que, assim, a cama-
ra pretende fugir 4 resolução
de certas questões que estão
pendentes da sua discussão,
referindo-se até que ao caso
não são alheios certos negocios
de Villa de Rei.

Este procedimento da cama-
ra é realmente extráordihario
enão é de facil explicação,
nem as responsabilidades se
pôdem attribuir aos vereadores
de fóra da villa, porque, se um
tem estado auzente e outro do-
ente, é certo todavia que os
outros tem comparesido, prin-
cipalmente o sr. Lima que tem
sido dos mais assidnos, sem fal-
larem que para obviar a taes
males cumpria ter chamado os
substitutos como é de let.

Assim, n’este estado de rela-
xação e abandono, escarnecen-
do de lei e zombando da au-
ctoridade, é que não póde vi-
ver-se.

Esperamos por isso que a
camara mudará de vida.

Vae nisso o interesse publi-
co e o seu proprio decóro.

[We

Esteve n’esta villa é já xe-
gressou à Villa de Rei, o sr.
Adriano Dias Vera.

Está em Sernache, o st. Au-
gusto Lourenço das Neves Pin-
to.

vás se ella merece que eu dê
sua causa este passo. Ouvindo
sahiu, tendo-me feito de novo
protestos de amizade | ;

Empreguei a noite a pôr em or-
dem tudos 08 meus negócios, e “o
romper do dia dirigime á pousada
de Manon, que já me” esperava à
janella, e que apenas me viu veio
logo abrir-me a porta, subindo sem
fazer o menor ruido, E
A sua bagagem consistia apenas
n’um- saeco com alguma roupa bran-
ca que tinha fóra das mallas, por
que o resto do seu fato era impos-
sivel trazel-o, sob pena do acordar
o seu mentor. Mettemo-nos na ca-
leça e sahinos da cidade.

Contarei mais adiante qual foi o
comportamento de Tiberge, vendo
que tinha sião por mim enganado.
O seu zelo pão esfriou por isso, e
ver-se ha para o futuro a que ex-
cesso elle o levou, e quantas lagri-
mas eu não deveria derramar ao
lembrar-me” qual fôra sempre a re-
compensa que dei a tão uubre’ de-
dicação. ;

Appressamo-nos por tal modo,
que chegámos a São-Diniz antes de
andutecer, Tinha corrido a cavallo
av lúdo da carruagem, o que nos

liavia impedido de conversartãos;

DE TUDO PABA TODOS

A figueira

A figueira é, na Bibla, o emble-
ma da doçura. Ali seconta que
as arvores toram um diz pedir á f
gueira que fosse rainha d’eilas e que
a figueira respondera que não po
dia desamparar a sua doçura. j

Dizem alguns interpretes das sa.
gradss lutras, que o fructo, vedado
aos nossos primeiros paes, fôra o
figo: e que, assim coms a deçura
deste os lançou para fóra do para-
izo terreal, tão grande é o apego
aos prazeres do mundo, que nos
faz decahir da graça de Deus! |
” Quando a Biblia quer dar a en-
tender, que o povo de Izrael não é
molestado pelos inimigos, dia, que
estava cada um debuixo de sua fi
gueira, gosando da doçura da paz

Quando Moyses, da parte de
Deus, promettia aos hebreus, que
os havia de levar a uma terra de
todos os bena, que na vida se po-
diam desejar, dizia, apontando al-
guns d’elles, que cra a terra onde

masciam figueiras, romeiras e olivei-

ras,
O zezerciro

Dá se a estas arvores o noms de

zezereno por puvoarem quasi ex-
elusivamente as duas do
rio Adere em uma ir são, mas prisipalmente va parte que
limita o Concelho du Certã.

“São muito frondosos e de folhas
permanentes, sempre verdes! mui-
to parecidas com os lomeiros na
côr é na folha, mas de tornias maia
regulares e redondas, –

O «Portugal Autigo» diz que es-
ta arvore é de tamanho muito maio!

que o loureiro, pois são quai do
tamanho de noguciras ao séul;

completo desenvolviménto) ateres-
centando que em parte alguma ha
zezereiros tamanhos cómo em Ber-
nache do Bomjardim. Parece que
effectivamente, n’cutro tempo, exis-
tiram na matta do Bomjardim uns
aezereiros de tamanho extraordina-
rio, mas é certo que esta arvore é
de desenvolvimento muito demora-
do. g

O maior que conheço é o que
existe na Paparia, Só em terrenos
muito arenosos elle se dá bem:trans-

a não ser em occasião de mudas;
mas logo que nos vimos tão proxi-
mos de Paris, isto é, quasi em se-

“gurança. tratamos de jantar, pois

desde que tinhamos sabido da Ami-
ens nada haviamos comido.

– Por mais examorado que eu esti-
vesse de Manon, esta soube persu-
adir-me que não o estava menos de
mim. ;

Eramos tão pouco reservados
nas nossas caricias, que nem paei-
encia tinhamos de esperar que esti-
vessemos sós, Os postilhões e esia-
lajadeiros olhavam-nos com admira-
ção, surprehendidos de verem dias
crianças como nós amarem-se com
tanto furor.

Os nossos projectos de casamen-
to foram esquecidos, em São Diniz;
violâmos os diretos da Igreja, e
achamo-nos esposos quasi sem O
pensarmos. O certo é que com a
minha indole terna & constante to-
da a minha vida teria sido feliz, fse
Manon me houvera sempre sido fiel.
Quanto mais a conhecia, tanto mais
descobria nella novas qualidades
pelas quaes se tornava digna de ser
amada com idolatria, O esy espirito,
o seu coração, a sua ternura e bel.
leza, formavam uma cádeia com

elos tão lortes; que Dem descjára

plantado para outras regiões definha
e morre ou degonera,

Em ontras partes se dá a esta
arvore o nome de «azereiros» ou
«ngareiros»: dá uns caxos de flores
brancas, muito odoriferas, e um fru-
veto semelhante aos murtinhos.

Diz-se que a sua flôr, frita em
azeite, tira a vermelhedão do rosto
e cura as emicraneas.., as

Pinho Leai na obra já citada e
ainda a este proposito e refemndo-
se à matta do Bamjardim, chama-
lhe floresta, córitando que ella era
a propriedade de maior estimação
do prior do Crato e dos seus ca-
valleiros (do Malta) sendo abondan-
tissima de caça grossa e meuda.

Belleza femenina

Orgulha-se a Hespanha, que nun-
ca deixa os seus creditos por mãos
alhema, de possuir mulheres da bel-
loza mais fascinadora e todos nós
poitiguezes, meridiondes, suspira:
mos tentadoramente, dando um for-
te e prolongado estalo com a lingua
premindo fortemente o ceu da boe-
ca, quando pensamos uma graci-
osa andaluza ou n’uma desenvolta
devilhana. É

E afinal não passamos d’uns ins ;
corngiveis de muit gosto, engoitans
do os productos de fabricação mna-
cional, no

E senão, leiam,

No concurso de belleza que se |

reabsou em Spa, foram concedidos
neve premios de diferentes nacros
duilidades da Europa e da America

e entre ellas dias portuguezas, sene

do o 4º prenijo para Do Maria Ju
lia de Sequeira, do distrito À Aveir
ro eo pira D. Adelina Silva
do disteeto dy Porto, i E
A Mespantia, que concorreu cont,
maior puerto d’exemplares que nó
nen unia premia E
Edo dampar as filhas do Guas
duleuivir! :

Haga :
duro e praia

E-tes dois mataus pceciosos toi

auginentado de valor prodigtosamens/

te, No remado de D. Sancho 1.º
(1185) valia um marco de ouro
6:480 reis: actualmente vale 150%,
009 reis e ha 5 aunos valia menos
de 120:000 reis.

Diferença para mais 143:520. |,

Em 1367, no reinado do D. Pers,
nando 1.º valia um marco de prata,
900 reis: agora vale 6:600 reis. Di
ferença para mais D:T00 reis.

smemee mer rimas,

então d’ella nunca ser livre…

– Terrivel mudança! o que hojé
faz o meu desespero pôde então
fazer a minha feleidade Se ao pre-
sente sou o mais desgraçado de to=
dos os homens devo-o a esta mes-,
ma coustancia, de qe só esperei o
mais belló de todos os futuros, a
mais perfeita recompensa d’amor.

Alugamos um. quarto mob lado,

em Paris. na ía V,i. e para mi,
nha infelicidade junto da casa de.
M. de B…, celebre. arremátante

das vendas do estado.

Prez semanas decorreram duran=
te as quaes estive tão entregue à
minha paixão, que não penset um,
só momento na minha familia, nem
nos cuidados em que meu pas de-
veria estar por causa da minha aus.
sencia. Comtudo, como nem o des:
regramento, nem o – vicio anfluiant
neste desviamento da virtude, e Ma-
non comportava se tandem com 4.
maior ãecencia, a tranquilidade em.
que viviamos serviu de fazer-me .
recordar pouco a pouco do seu de-
ver,

Continua:

Abbade de Prevoste de Prevost

 

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ECHODA BE Re

o RCE DR am –

ANNUNCIO

2º publicação

No dia sete do proximo
mez de novembro por onze ha-
ras da manhã à porta do Pri-
bonal Judicial d’esia Comarca,

teste juizo e cartorio do se-
gundo oficio, move Maria de
Jesus e marido Manoel Barata,
do lugar da Roda de Baixo
freguezia do Sobral, contra
Maria do Carmo, viuva de Ma-
noel Martins do mesmo lugar
e freguezia, se hade proceder
à venda e arrematação em
hasta publica pelo maior lanço
que-se offerecer sobre o respe-
etivo valor: O doómmio ntilde
um prazo, foreiro ao Doutor
Antonio. Augusto de Mendonça
David do lugar d’alvaro, em
oiteuta é tres litros e cincoen
ta e oito centilitros de centeio;
a José Mendes do lugar do
Casalinho em tnnta e quatro |S
Kitros e oitecentos viiite é cinco
muúllilitros de trigo; a Maria
Luiza, do Casalinho do Sobra
de Baixo, em trinta litros e se-
tenta e cinto centilitros d: cas-
tanha secea; cujo prazo, se
compõe das seguintes glebas
e todas sitas na freguesia do
Sobral: 1:— Uma conrélla de|
a com oliveiras, no sítio da |
‘Papada. 2. à Uma courella de
castanheiros e chy de horta:
no-sitio da Bia, 3.º Um bo
“cado de terra de cultura, sita
á Tosbolores. 4%-=Uma–cou-
rela com ólivelras e uma so-
Ireira, sita 4 Ponte dy Pedra
5º Um chão de terra de hor-
tar com olivejias no. sitio da
| Fonte do Ribeiro. 6.º—Uma|*
courella de terra de semeada-
ra com castanheiros e olivei
tas sita ao Cimô do Ribeiro.
é q 7º—Uma courella de olivei-
vas, sita ao Corredouro. 8.º —
Uma courella de terra com
oliv eiras, casa, curral, cestru-
meia, a partir do nascente
com Manoel João, poente, nor-
te e sul com Todd hPernandes
da Roda ds; Cima.. ga-=”Unia
terra de enttura. sita ao Valle
Curral. 10.+-Uma tomatide
semeadura com “astanheiros,
sita 40: Oiáitintio 11º Uia
courella de oliveiras, sita á
Passadura. 12º-—Uma courel-
ta com castanheiros, oliveiras,

e testada de matto, sita ao NEI:

nho do Corvo 18º—Uma con-
“de e: axtanheiros e. olivei-
vas, sito á Rage 14º Uma
| comrella de castanheiros e tes-
Ê tada de matto sita á Lameira.
so. *—Uma conrella de terra
astanhéiros e oliveiras,
sítio da Barroca. Loo
ma conrella de matto sita 4
Tapada. 17:-Uma comella
| do terra de hortar, com videi-
“ras, & têstuda de matto, sita, á
Eros do Assôrs: 18? Ce ter-
| ya de hortar, com videirs e
testada de matti até ao ver-

or vir tude da execuça ão que |

vo. 19.*-—-Um chãcom videi-
ras e testada de mattc a sita no
Barroco. 20.*—Uma chá; com
videiras e testada de. matto si-
a, no Barroco, — Uma
courella de castanheiros e tes-
tada de matto, sita á Rasqui-
inha, 22º Uma courelia de
terra com castanheiros, sita na
Risca. 23.º— Uma courella de
terra de semeadura, oliveiras,
castanheiros, casa de, adega,
curral; é testada de matto ita
á Rae 24º-Uma courella
de terra com castanheiros, oli-
veiras e testada de matto sita
do Porto, 25.:— Uma. cou-
rella de terra, com castanhei-
ros, oliveiras é testada de mat-
o E 4 horta da Rasca. 26.
—Uma courella de terra com
castanheiros e matto, sita aos
Comboros. 27:— Uma courella
de castanbeiros e testada. de
maito, sita ao Valie do Abru-
nheiro. 28.º– Uma courelia de
castanheiros no sitio da Fira
da Lomba. 29. “Uma courel-
la de cast: saiviros sita ao Val-
q le da Constancia 30.º— Uma
courella de estate e tes-
tada de matto, mais a cima, si-
ta no Valle daConstancia. ata

Ee sita na Telhadeira 322

Uma courella com castanhei
sus e oliveiras, no sitio do Fun
do da Lageira. 33º— Uma
terra com castanheiros: ; abru
nherros. e matto, sita mais abai-

ya courella com. oliveiras
à Fozbolares. 55.4
horta com oliveiras. é Wideiras

o de castanheiros, sita no.

Forno 372— Uma
com castanheiros e testada de
matto. sita ao Govão do Rasca.
Uomo livre e alludivel de um
conto tresentos e quatro mil
sete centos sessenta e cinco
reis.

Pelo presente são citados
todos e quaesquer credores in-
certos que se julguem som di-
feito 4 propriedade oa ao seu
producto, para no prazo legal
virem deduzir seus Miretos
querendo. o

Certã 18 de outubro ER 1897

O: Escrivão

‘dinho. :
Verifiquei

o Juiz de Direito.

Almeida Ribeiro

– Carro e parelha

Vende-se em boas condições
um caleche quasi novo com
parelha: e arreigs, tambem em
bom estado, vendendo-se tudo
junto ou separado, conforme se
combinar ow convier,

Está encarregado da venda
o sr. dr, Abilio Marçal,

—Uma courella de castanhei-|

SR
xo no E “undo da Lageira. 34

ta 4 Azenha: 36.*—Uma cou-|.

courella

ad dos Santos Coelho Cor |:

ANNUNCIO

2º publicação

O dia trinta e um do cor-

rente por onze horas da

manhã á porta do Tribu-

nal Judicial desta Co-
marca, por virtude da execução
que n’este Juizo e cartorio. do
segundo officio, o Ministerio
Publico move contra Valentim
Domingues e mulher, do Valle
da Figueira, freguesia do Tro-
viscal, se hade proceder á ven-
da e arrematação em nasta pu-
biica pelo maivr lanço que se
offerecer sobre metade do res-
peetivo valor por ser a segun-
da praça—Uma propriedade
que consta de sobrado e terrea
um pequeno telheiro, terras de
semeadura, tanxseiras, videiras
jetestada de matto, sita aos
Bagochinhos,ou Casal da Ára-
nha, no Valle da Figueira, no
valor de sessenta e quatro mil
reis e a dita metade em trinta
e dois mil reis.

Pelo presente são vitados
iquaesquer credores incertospa-
ra virem deduzir seus
no praso legal querendo.

 

Certã 18 de ontnbro de 1897
O Escrivão

nho

Variftguei

, U Juiz de Direito.
– Almeida Ribeiro

BOM NEGOCIO
— Mrrendam-s2 as propri-
edades, todas sitas na Ger-
tã, pertencentes à Ex.”
Sz.’ D. Maris Clementina
Relvas.

, Trata-se na Rua Mou,
sinho da Silveira, Numero
2-7—1,, esquerdo,–Lis-|
boa.

Lei do selto

ma de repertorio alphabetico. UNE
CA edição que contém: as ALTE:-
RAÇÕES e MODIFICAÇÕES. ap-
provadas na ultima sessão parla-
mentar, resoluções sobre | interpre-
tação da mesma lei. Preço 200 réis
(franco de porte).

D’esta edição não fazemos expo-
dição avulso, como. até aqui tem
sido nosso systema,. por ter sido à
edição de limitado numero do exem-
plares, mas expedimos a obra para
todas as pessoas que a reelamarem,
mandando: cobrar por: intermedio
do. correio, a respectiva : impor-
tancia, quando não prefiram envi
ala juntamente com: o pedido, di-
rigido 4 «Bibliotheca Popular de
Legislação»; Rua da Atala aya, 183,
de So Lisboa,

direitos |

José dos Santos Coelho Godi:

“ou bordados, 153200.

iii edição das Tabelas. de ‘
Lei do Selo, coordenadas em fór-||

Ea po o

À MODA ILL sUSTRADA

O Reis

se R 4
No acto ad entrega

No acto da enisega

DIRECTORA
ALICE DE ATHAYDE

Jornal das famílias: |!

Pablicação semanal

Por contracto feito em Paris, sairá nda as «segundas feiras» à No:
DA ILLUSTRADA contendo em ‘magmiticas gravuras a preto e colori-
das, tedas as novidades. em chapéos, toi ettes, bordados; phantasias a
confecções, tanto para senhoras como para creanças. «Moldes cortados
tamanho natural. Alternadamente A MODA ILLUSTRADA distribuido
moldes traçados e fulha de bordados de.todos os feitios, acompanhados!
das respectivas deseripções. Conterá uma «revista da moda» onde todas
as semanas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes: que se
derem durante aquellé espaço de tempo, e que se relacionem com o sen
titulo. «Correspondencia:» Seeção destinada a responder a tolas as pes-
sons que se dirijjam 4 MODA ILLUSTRADA sobre assumptos de inte-
rosse apropriado. «Metliodo de córte:» Maneira: de tirar medidas, cor
tar e fazer vestidos. «Flores artificines:» Methodo que ensina a E as
de todas as qualidades, «Artigos diversos», sobre assumptos de interesse
feminino. «ygiena» das ersanças, dos cisados, da habitação, ete «Re-
ceitas» necessarias a todas as familias, ete., ete. «Segredos do toncador,
Cozinha de Kneipp, wma receita por semana, cSecretarios das familias: »
Modelos de esrtas. «Doces:» Receitas desconhecidas” e experimentadas,

cà soiencia em familia: Curiosas experiencias: de physica e-do chimica,
acompanhadas de gravuras ilucidativas, faceis de réalisar eim casa, pros
prias para creanças, assim como uma diversidade: de: «jogos infantis, À
seccão litteraria» constará de romances, contos, historias, poesias, pen-
samentos; proverbios, charadas e enygmas A MODA ILLUSTRADA
fica sendo 0 «melhor e o mais barato» jornal de modas que se publica:
em Paris na lingua portugueza, e E clareza, utilidade e variedade dos
seus art oa ras Se.

Endispondavel em tódas as casas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52

ginas, com 32 columnas, em grande: formato, 1:80)” gravuras em preto
e coloridas, 52 muldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de muldes
traçados alternados com bordados é será reu nettida frauca de porte.

BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
numero com & paginas cheias de figurinos de roupa branca. –

1.º edição CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA és

ANNO.— 52 numeros com 1:800 ANNO. — 52 numeros com 1:800
gravuras em preto e – coloridas, 52 gravuras em. preto e «coloridas, 52
dsélcios cortados, tamanho natural, | moldes cortados, tamanho. natural,

2 folhas de muidas” É una on. E 43000. j 4
Eociladooo 55000.

SEMESTRE.–26 numeros com
990 gravuras em preto e coloridas,
26 moldes cortados, tamanho natu-
ral, 26 moldes gados ou borda-
E 28900. 2:

TRIMESTRE 13 números com SA à E SIA
450 gravuras em preto e coloridas, | « TRIMESTRE. —13 numeros com
13 niolde 23 cortados, tamanho nath-| 450″ gravurás em preto, “o color:
ral, 43. folhas de moldes traçados | das, 13 moldes. cortados em tama-

nho natural, 1100. ;

: — LISBOA, PORTO E COIMBRA

Um numero contendo 30: gravu-
ras ém preto e coloridas; am mol | ras em preto e eslóridas um imolde
de cortado, tamanho hataral, folha | cor tado, t tamanho natural.
ide moldes traçados ou de bordados. |

Na entrega… 100 réis Na entrega. 80 reis,
Antiga Edo Bertrand—J osk BASTOS Ria Garrett, Lada

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Vende José Nunes e Silva:

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luvas de borracha, 3: vinhetas e|. Pio n.º 5 neto ?
ainda outros, objectos precisos -ao |: Tito astabelecimento tem actual-:
pboigra pn mente um variado sortimento de-
câsemiras que se vendem por me- &
“Para qeais stridindados «atp tado do preço: corte de 3 migo

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das, 26. moldes cortades em tama-
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Um numero caútêndo 30 grávu-‘

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de graça gir-se a esta redacção. custava 7000 reis é a 3700 reis.

 

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TElo so te qu sms

ORIGINAL DE

ÃO CHACAS

Romance pripitante actua] Ilustrado com
atlidade. 1809 gravuras.

O CRIME DA SOCIEDADE
Desenhos e aguarelias originaes de ANTONIO BANTA
50 reis–CADASEMANA–BO reis
Editores: LIBANIO & CUNHA Rua do Norte, 145-LISBOA

CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA: Serão distribuidas cada
semana 3 folhas in.4.º, com 3 gravuras, ou 2 folhas, com 2 gravuras o

CHROMO em separado pelo preço de 69 REIS, ou em tomes de 14
folhas com 28 gravuras e um CHROMO pelo preço de 300 REIS. Para

a provincia expedir-se-hão quinzenalmente 6 folhas ou 4 folhas e 1|

CHROMO pelo preço de 120 REIS, mas não se satisfazem pedidos que
não venham acompanhados da importancia. Assigna-se em Lisboa no
escriptorio da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, ba
GALERIA MONAVO e nos estabelecimentos onde estiver o Curiagan
nnncio. Consideram-se correspondentes as pessoas das provincias e ilhas
que se responsabilisarem por 3 ou mais assignaturas.

COLLECÇÃO PAULODE COKE
| Traducção de F: F. da Silva Vieira
0 BIGODE | NOVO ROMANCE DA COLLECÇÃO

Tilustrado com magnificas gravuras 40 reis–tads semana—40 reis
ag ae es a TIO

Rerzance em 2 volumes. O preço da obra completa não excederá
800 reis.

dana Seidels da Guz da Gentã

Approvada pela junta censultiva de satde publica e am-
etorisada pelo governo, medalha de prata nas cxpesi-
cões de Lisboa 1593, Anvers EN94, Saint Etienne 1595
concurso de Hygiene diruxeilas 1596. Medalha de ouro-—
diploma de honra. Marselha ei Concurso de Dyuiecite de
Londres 1596,

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as aguas minero-medicinaes até hoje empregadas na iherapeutica,

Dove as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumias»,
que no organismo humanoa ctua como eadstringente tonico e desinfe
tante», e assim se explicam os notaveis beneficios que o seu uso produz
pecialmente nas doenças det ;

ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-

DADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHMA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.

Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer misttiras
da com vinho.

A” venda nas principaes pharmacias e drogarias o nos Depoaltos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Pigueira & QL,
—Figneira: Pharm, Simões d’Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pinheiro,

Depcsito geral–Rua dos Fangúeiros, 84, 1.º

LISBDA
CENTRO COMMERCIAL |

DE

LUIZ DIAS

Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, Jã, linho e

La oratorio chimico-incustrial

de
A. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ourigue)
LISBOA

Este estabelecimento tem actual-

perto de dos trabalhos, d’um efeito surpre-

Jos serviço para qualquer locamente em laberação, e póde desde
já satisfazer tcdas as encummendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguntes productos: GRAXA
QUADRADA (Populuris dita preta,
redonda, (M. Lonp) n.º 2: dita n.º Es
dita de côr, n.º 2; dita n.º 1; dita
para pelhea n.º 1 e n.º 2.

PO INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupelras e antres animaes
damainhos. DIESINFECTANTE
ASIA VIGO. TINTA FARA ES-

CREVER, em frascos, ou latas de |

17 litros.

ELEXIR DA “IBERIA para &
cura prompta e radical das frieiras.
Rematte se para a provincia, franca
de porte, a quem enviar 280 réis

em estampilhas.
Mais de 20 amosde bom exito! |

seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chápens, guar-!
da-chnvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relógios
de sala, camas de. ferro e laya-
torios, íolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, via
nho do Porto, licores e eognac;
livros de estudo e litterarios,
tabacos etc.

Preços extraordináriamente |
baratos e sem competeneia

Agencia da Compatikia de |
Seguros Portugal.

La 7, Praça do Commercio, É a |

CERTA

ECHO DA BEIRA

Fogos D’ARTIFICIO

U pyrotechnico David Nunes é
Silva, da ‘CertZ, satisfaz para todos
os pontos do puiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
ros, por preços sem competencia.

Apresenta sempre novos e varia-

hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro. |

Este pyrotechnico, já bastante
conhesido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos queima-
des em Lisboa pelo Centenário de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Crualdim Paes,

Coriespondencia e pedidos ao py-
rothechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATOS

Tiram-se em differentes ta-
manhos desde $00 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez, 4 |
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
deste concelho, mediante ajus-
te especial. |
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça lo Commer-

cio—DERTÃ

dinbries a Dagur
“DE

 

Papelão nacicna]

Utiica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893.

Cada muço de 15 Kg., contendo
8 a 80 folhas, formato 64 x 80, 900
réis,

Satisfazem-se tom rapidez todos
os pedidor, sendo postos em qual-
quer estação de Lishoa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-
sos. Ácceita-se apara em troca.

«Cirandes descohtus aos revende-
dotes, sendo à prompto pagamen-
tovs ;

Todos es pedidos dirigidos ao
escriptorio da fabrica—Brito No-

nico

TIPOGRAPINA
DO

RUA DO VALLE

N’esta officina se fazem todos os trabalhos concernentes &
arte typographica, para o que tsm pessoal habilitado, por preé
ços assás rasoáveis. À :

Acceitam-se encommendas de factnyas commereciaes, bi
Ihetes de estabelecimentos, memorandiins, participações de ‘ca-
samento, etc., etc.. impressos clliciaes e bilhetesde visita, pará
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
terines que mandou vir expressamente das prirmeiras cásas de
Lisboa.

Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
promptidão.

PO Por imo docinpregodos Pipa.
“Elixir, Pó o Pasta dentifricios Ea,

FR BE im E a ND Sa TINOS
E da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
0 DOM MAGUELONNE, Prior
B Medalhas de Ouró: hruxellas 1850 — Londras 1884
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSÁS
INVENTADO é – Pelo Prior |.
KO 4NHO 378 Plerro BOURSAUD
-« Qusô quotidiano do Elixir Den-
tifricio dos RR, PP. Benedto-
tinos,cóom Gose de QE Ai
comagua, prevemecuraacaris os
dentes, embranqueceos, fortatecen-
do e lornando as gengivas perfei-
tamentesadias. a js
« Prestâmos um, Verdadeiro ger-
viço, assignalando aos nossos lei
tores este antigo e utilissimo pre: %
parado, o melhor curativo & o
unico preservativo contra as
Affecaões qontarias. »

Casa fundada om 1907 Qi A ERR E
agente Geral : SE U: BORDEOS
Deposito em todas as boas Portuierias, Phârmãbiãs o Droguer’e

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ao publico qtie terá para allu-
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Editores— Lopos & C.*

Pliaínácias portataeis para hospitaes, azylos e missões
tarteirás de bolso para viagem coin os principaes
reínedios; livros e refistas ein tocas as linguas civilisadas
para o esttido sciehtifico e pratico d’este «ystemã

Este estabelecimento tomipõe-se ie conisultbrio medico ondê
se dão consultas tetlos os tias das 9 às 1 da manhã,
da 1 ús 2 dú tardee das 6 às 8 dúnoil
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alimentação hfgichicas. ;
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Suceursal o Porto— INSTITUÍTO BLECTRO-HOMCBOPATHICO-—
Pharímacia Central Rs
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das províncias é estrangeiro E Eleetro-Homstopathis LISBOA ds

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Editor responsavel — ANTONIODIASD’OLIV ELRASD’OLIV ELRA