Echo da Beira nº37 11-09-1897

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SEXTA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 4897

NUMERO 37 ANNO |

ADMINISTRAÇÃO

RUA DO VALLE=”CERTÃ

ADMINISTRADOR

RE

JULIO DA SILVA FERREIRA

ÁASSIGNATURAS

ANNUNCIOo tAnioo. apos a MOLE

MOMORANDUM | |
|
|

o: E pen e
A correspondencia relativa a assumptos?da redacção ao di.

Cada linha ou espa
EKemestre .600 7 irector do,jorsal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-|| Repetições……. «+20 Tela
Brazil —- Arno 000 ! fitração ao administrador para a Certã. | | Mo. corpo do jornalio ii gia o err cs 100 sois lui:
– Africa— Anng. cd 000. | Os originaes recebidos não se devolvem, sejam ou não public, Annuncios permanentes preço convencional.
“Numero a vulso.iicasios reis || jcados. Annuuciam-se publicaçõesde que sereceba umexemplar, | Os assignantes tem o abatimento de 20,1º.

Ínsidias
Damos hoje o primeiro Jo-
gar Veste jornal á carta que o
sr, Padre Klias, ex-missionario
da-provincia de Timor, enviou
ro nosso collega ficDiario de
desmentindo. uma

 

Noticiás,»
noticia insidiosa que, poucos
dias antes, havia sido publica-
da n’aquelle mesmo ilistrado

dade de aceeitar e pablicar uma
pequena reteeficação à locul de do-
mingo 22 de agosto, publicada lógo
na 1.º pagina do: «Diario», acb a
epigraphe–« Um regalo republica-
vo». a
N’agnellas poucas linhas, que in-
felizmente teem sido já transerip-
tas sem commôntarios por outros
jornaes, mêsmo dos que se dizem,
accentuadamente religiosos, trans-
parece uma tal ou qual injusta aui-
mosidade contra a Missão de Ti-

regulose se julgam felizes com
aquelle modo de viver.?

jugrem uma vida commoda, é
verdade, porque são naturalmente
indolentes; e é esse o motivo mais
frequente de algumas desobedien-
cias ao governo.
Mas quando ellas se dão, lá estão
ao lado da’ auctoridade civil, mis-
sionarios como o bispo (Ckomes Fer-
reira a dominar os impetos furiosos
de uma horda de allucinados; lá
está o benemetito padre Antonio

mosura da plamice que se lhe
desenrolava ao pé, e do esjaço
que a cobriu como cupula im-
mensa. Numa sebe proxima
trinava uma avesinha, e, ella;
a timida rosa, acanhada nasua
côr singela, ouvia-a com intimo
agrado.

x

‘collocando-a no. peito, no seio
que arfava, agradeceu com um
beijo ao namorado galantea-
dor.

Fora perto duma fonte. À
aldeã enchia mm cantaro é ou-
via os segredos que e campo-
nio lhe dizia ao ouvido enlaçan-
do-lhe a elegante cintura. À
agua já trasvasava e ainda
elles, muito unidinhos e con-

: : É Es *
: 1 mor, à qual parese quererem impu | Antunes, aventurando-se sósinho, | | tentes, conversavam, arrulhon-
jornal. tar a responsabilidade dos actos de | adó no seu prestigio e no auxilio lena a ã a
“a . su]: E E à : à entardecendo; as primei-| do amores, como dois pombos
A noticia desmentida e di=|imprudencia ou de rebolliio prati-|de Deus, a penetrar n’um reino a endo; as prime É , l

rectamente importada dalga-
ma das estações ofhiciaes d’a-
quella ilha, tinha por fim fazer
erer ao publico que um regulo
de Timor preparava uma re-
xolução com o fim de hyuplan-
tur alli o systhema republicano
e cujasidêas políticas lhe has
viam sido subministradas pe-
tos padres da missão . que alli
foi fundada pelo fallecido bias
po Medeiros:
A carta do ilustrado migsios
diario; desfazendo niais uma
iummia das muitas que por
u correm de vez em quando,
presenta 20 mesmo tempo tm,
testo eloquente, embora sem
s de phrases, cotitra o
dgdem e fagrante injustiça
com que nós tratamos e nos
referimos a tudo quanto é nos-

cados pelo antigo regulo de Lalela
D. Braz Feleciano Ribeiro Pires.

«O conspirador (dis a informa-
ção) foi alumno da missão portu-
giteza, o ahi aprendeu eom os fra-
des a let e escrever.»

Não é agora noeessario appellar

para o espirito da camaradagem é
para a consideração e estima que
tributo a tão gelosos e dignos miia-
“lonarios, como são os de. Timor.
Basta estabelecer a verdade dos
factos.

O supposto cotispirador, D. Fe-
liciano Pires; nuíta foi discipulo

| dus fradis, porque Hio tendo hoje

juais de quarenta k quarenta e ein-
co antios, ainda não existia quando
elles dali saitam:

Nem foi discipulo dos – missiona-
rios actitães, cuja missão foi orga-
nisada em 1878 relo apostulico bia-
po Medeiros, ka pouco fallecido,

Voi o cxm.º general Hugo de La-
cerda, um dos governadores mais

bogemeritos e distinctos d’aquella |

rebelde, e convencendo 4 obedi-
encia, sem mais armas que o Cru-

eifixo é a sua palavra vibrante,

o astuto regulo de Manufahil—lá
estão todos! porqne n’aquella pleia-
de de corações dedicados não ha
nenhum incapsz dg sácrílicios por
Dons e pela Patria!

E’isto, 4r. redactor, 0 que er,
desejava vêr nas paginas da tep
apreciado «Diario da Noticias», e
de todos os outros jornaes, porque
é a expressão da verdade e prigen-
cia de hombriedade que o distingue.

Como antigo assigaante, ouso
pedir av. esta fineza, assignan-
do-me, com muita consideração;—
De v. ect.—Sominario do Sernache
Bom Jardim, 298 —97,.—Ppdre
«Elias Simões da Silva.

CONTOS

ras estrellas geintillavam no
fimmiamenta como pequenos
pyrilampos dispersos no espa-
ço. Um vando de trabalhado-
res, Yapazes ainda, descia a
colina. Um deles, reparando
Tia for que tremia de susto, ap-
proximou-se, e cruelmente,
trunconsa da planta. Depois,
collocando-a ná jaqueta, reu-
nira-se, aos compénheiros.

O que ella chorou todo o cami-
nho! Via-se &ó, perto d’um botão
que a fitava com profundo des-
dem, afastada para senipre da
plantá que, todas às manhãs,
a osculava carinhosamente dei-
xando-lhe cahir no regaço as
gottaserystallinas e movediças
que à orvalho deposera nas
suas pequeninas folhas.

Como estivesse perto da al-

lascivos no. beira): d’um telha-
do. Subito ouviu-se nma voa,
e acamponeza, desprendendo-se
dos braços do conversado, ecl-
locou à cabeça o canturo e
partiu cantando, À rosa estre-
meceu ao entrar em casa. Flor
singela do campo, gostava de
sentir a-brjsa asculindo=g sua-
vementei

Mais tarde, à camponeza, a-
brindo devagar à porta, sahiu
novamente. À

Junto dum. péqueno muro
esperava-a um outro rapaz.
Era o morgado, um bello mo-
co com um buçosito louro a
despontar e ums olhos traves-

de possessão, quem tomou ao seu ser- deia, ella fitando a collina, on-|sos exprimindo malícia. Não

a Piesia ted damaidia SA GS viço o joven Pires, e descobrindo & Rosa de nascera e que principiava a|muito longe, preso a uma
Veste 3Z a aí 1 E Ee z a à É BORA ba

Pos Ro | Q4O VEIO Inelle vivacidade e intelligencia- occultar-se, ao longe, na pe-Jargola eclumbáda na pares
* Congregações extrangeiras | nãosó lhe ensinou a instrução pri- Í

Ee sob varios nomes e modos
devida sl florescem á custa do
vrestuento do estado: esta vez

«rtiu de portuguezes que jul-
govamaobustecer à sua au-
cioridado ouiginentar o presti-
gro dose poder desacreditan-
Poitistituições portuguezas que
> tina hoiiva para a patria’e
& qual, para nmianterem o seu

maria, mas até a lingua franceza
nomeando-o mais tarde seu ajudan-
te de orders,

Pouco raporta saber se elle tor-
respondou como devia á bondade
do governador, que lhe foi im se-
gundo pae, e à confiança do go-
verno que lhe confiou uma porção
da sua auctoridade, Só são verda-
deiros os crimes de que é áccusa-
do, à ninguem deve imputar-se ta

– Nascera 4 beira dá collina,
um pedacito de terreno incnl-
to para onde o vento, n’um dia
triste, arremessara Uma peque-
nina semente que lhe dera o
ser, N’cése dia suspirava lugu-
bremente à Horesta visinha,
numa toada melancolica que
semilhava gemidos, Vieram,

numbra da. noite, envicu-
lhe o dexradeiro adets: Foi
esse ultimo suspiro, Impre-
gnado de intima doçura e
infinda amisade, que o traves-
so do rouxinol, occulto . entre a
tolhagem dá sebe, recebeu, e,
toda à noite, pousado junto das
aguas límpidas dum, acho, o
trovador enamorailo dos bosde, via-se um fogoso slazão,
– N’aqgúella noite o fidalgo ess
tava com pressã. Pinta dir é
cidade que ficava a um muatto
de legua e não se podih demo-
raro E fa ê
A rosa vio-o. approximar-se
pegar na mão da galante al
dei e beijal-a, com ardente ema
briaguez: Depois, reparindo nº

aee à desvario, que só prova à existencial depois, dias bonançosos, e, a | ques, entoou, num canção fu jella, aspira got e NA
Ao As á 7 1 1 inferal ER, a ” e q + 2 “ =” dy 2 pag E » a
o nar poucas vezes temlde mais um ingrato extto tantos pobre planta lançou 4 terra as nébre, as notas melancolicas | esse momento, à rapariga, >
*ccorindo, Ao protesto do nosso | que ha no miindo, | ; )

o Padre has juntamos 6
O que é sincero

“mm vogulo repuhlicamno
>-E]

esclarecimentos

Redactor do «Diario de No-
= A imparcialidade tom que
+ BO sen muito lido jornal, apre-
Mi os factos e as questões

inelindear pessoas nem prineipi
cra-mnie a esperar dê v. à aniabili-

é venhe-t ú E :
Mas não se perca de vista que pa-
ra falar com segurança sobre factos

nós o estuar das paixões b das in-
trigas que por lá retervem.
Duratito dez annos missionei
tambem em Timor, e cada diá se
avolumava mais a minha aduiiração
perante a extravagancia de costn-
ese a politica d’aquelles pobres
ibidigernias. ê
&ien ponsa Tá em republica, se
elles obcdocent segamento ao seus

pritieiras raizes. EE
A lua, num quarto gratio-

te mantilha, viera, pela noite
velha inundal-a n’vmi banho dg
purissima, luz: Cresceu e um
meg depvis, a. primeira flor, u-
ma tosa timida de petalos vers
melhas, desabrochou, ». meto,
na hasté vacillante da plan-
ta: Estéve alh umy dia, um só,
tão fouco para zdmirap a fore

erendiás pelo triste alaúde do
seu coração apaixonado,

N’essa mosms noite, passou
da jaqueta do, aldeão pára o
peito de uma bonita moçoila de
belos allios negros. Era a con-
versáda dá rapaz.

À hova possuidora aspirara-
lhe o perfume suarissino, e,

rando-a do seio, olferçeri-a va
morgado. Simplos dádiva. d’as

ai sam 4o longe, nús nos: | so, desvendando-se das nuvers E mor: collocon-a o apiixônado
De 14 Coloiias, é necessario conhecel- | que a encobriam como elegan- na apela, e, ponto Gepois,
sue a carta: ag de vista; porque não chega até | |

montava a cavalo & phúiia.

À viagem foi eruta. À cidas
de ficava muito perto eo anl-
mal galgavã a distancia a tox
do o galopo: A Hor sentit o bas
ter apressado do coração do
cavalleiro. N’aquello momens
to. pensava no seu rapido passado, afluíam à mente

 

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ECHO DA BEIRA

vaes secos tções do que

le nhrava-se dx: colina
xerdejunte, ita Ina-gpis: meigal
“mental inundava sas: nasce
mum banho de prata, dovouxi-
no quo a saudava com reio-

diosos Gantur: s. isgi é
Tudo isto eram recordações

do sw tenpo de felicidade,

| sonho-e illisões que a mão

bruta Pim homem tinha des-
vanerido, – anniquilaudo para
sempre ao truncal-a da plan-
ta.

E é
Chega Nessa, oceasião,

a pobre t ve um “deslumbra-
mento. Estava nuha vasta sa-.
la ilumnada profusamente, ‘
E vendo, sentadas erroda-d’uma
pes meza, meia duzia-de. encanta-
doras mulheres bebendo por

s de purissimo crystal,
k Nos decotes d’essas mulhe-
k res viu, a apparcer: furtiva-
: mente, a epiderme sã d’uns co-
los esculpturaes.

Cinco rapazes bebiam rode-
ando tambem a meza. Ao ap-
parecimento do morgado todos
o sândarain alegremente. Este
approxinton-se sorrindo, desco-
: brin-se, e; pegando n’um: caliz
Es que lhe oitereciam, levou-o nos

labios e bebeu dum trago” o

liquido que continha: Em se-

guida adeantou-se para uma

“, das convivas, mais “formosa,
ujou-a. donoradamente nos
Jabios cor de rubi, «e, tirando
“da lapela à rosa singa, collo-
— coma no d’cote sensual da en-
“cuntadora cortezã. à
Desse momento em. diante

a flor sentm se embriagada pe-

lo perfume» desusado do seio da

sua nova dona, viu-se perto
«um col de alabastro, fasci-

“ nava-a essa luz crua do gaz,

‘fileira de bem alinhados

e, pouco a pruoo, foi adorme-
Benea. ic

* *

Quando acordou, encontroú-
se sobre o tapete d’am quarto.
A luz clara da manhã entrava
difiusamente atravez as corti-
nas das, javellas.

Volvendo o olhar em volta,|:

viu muito perto, adormecida
n’um leito de mogno, a sedu-
ctora mulher da vespera. Esta-

| va deliciosa; numa posição de

franco abandono, com os olhos
cerrados e os labios entreaber=
tos deixando adinirar umalinda
den-
tes, Espalhados por sobre uma,
almofada alvejante estavam. os
cabellos negros sedosos.

N’esse momento veiu brin-
car-lhe proximoum raio de sol.
E, encerrado n’umagaiola dou-
rada, um lindo canario prinei-
piou uma melodia suave.

Pouco tempo aliesteve à flor.

Uma creadita loira en-
trou no aposento, viu-a e apa=
nhou-a. Depois foi colloval-a
entre os fios tenues do seu ca-
bello. Um dia inteiro ali este-
ve, vendo o interiorda lu-
xuosa casa esquivando – se,
com a sua possuidora, aos ga-
lanteios dos e eados, perceben-
do a entrada e salida de va-
rias pessoas, sentindo-se em-
murchee-r Tentamente.

À? mite, n’um pequeno qu-
arto, Iluminado, fracamente,
por uma vela, a creadita tirou-a
do cabello, fitou-a um instante,

vitt-a quasi murchar, sem per-

fume, e, arrancou-lhe, uma à,
uma as petalas. Depois, abrin-
do o bahú, espalhou-as por so-
bre a roupa. à

Ah ficou, esquecida, ignora-
da, ela que, nascida na collina

da aldeia, adornara o seio das
mulheres voluveis e capricho-
sas, e os cabellos duma outra
que » conservou,

*

*

Como a d’esta devem ser,
provavelmente as existencias
de-muitas flores.

NOTICIAS DIVERSAS

– Festa. —Temlogar no dia 12 do
corrente, uma festevidade na egreja
parochial da freguesia da Ermida,
que promette ser muito concorrt-
da.

— Queixou-se-noso sr. José Maria
Gonçalves que, tendo mandado
estampilhar uma carta á estação
postal dos Ramalhos, lhe colocaram
ana “estampilha das antigas,

Eegresso.—Regressaram do
Becco a Lisboa, os srs. Bernardino
Ferreira dos Santos e João Teixei-
ra, ocompanhados de suas ex.Mê
familias, à E
Doemça.—Passa bastante in-
commodada, a sr.* D. Herminia
Sophia Guimarães da Rocha, filha
do digno delegado d’esta comaren,
e sr. dr. Antonio Victor Lemos da
Rocha, E
Fazemos votos pelo seu rapido
restabelecimento.

-Megresso.— Vindo de Mclga
o, Porto e Espinho chegou a Ser-
vache, o sr. padre Sebastião Braz.

Os nossas cumprimentos.

Eistadas —Esteve n’esta villa,
o ar, Francisco Figueiredo e Silva,
inteligente e activo director das
Ubras: Publicas.

‘—”Pambem esteve na Certã, o
sr. João Filippo, digno veterinario
d’este districto.

—Deixaram a Certã, indo vera-
near para a Figueira da Foz, a
sr.2 D. Edwiges Paulo Guimarães,
e os srs. José dos Santos Coelho
Godinho, Seraphim Mella Junior,
padre Felizardo Vaz Rebordão, An:
touio Figueiredo Torres Carneiro,
João da Silva Carvalho e João Bran-
co. Muitas felicidades.

FOLHETIM

AE

SE piiogo

= — General Pawplona, volton depois
“ da revolnção de 1820, taveso titulo
“de conde de Subserra, .e foi, minis-
“tro de Estado, desempenhando um)
papel importante na nossa historia
poltica;
Cornel marquez de Loulé, fot,
dopois de voltar a – Portugal, assas-
“oresginado no paço qe Salvaterra em
“abril de 1324 em cireumstancias
bastante tragicas;
Major Manoel de Castro Pereira
de Mesquita, author de um opuscu-
Jo ácerca da histeria da Ligião
Potugueza. Entroú na vida politica
e fo) ministro de Estado;
Capitão José Sreez Pinto de
Madureira, que fóva feito prisionei-
ro em 1813, reisça ser deputado e
governador eivil em varios dustri-
etos, ete,
Capão Baithazar Pimentel, foi
wu dos officiaes condecorados com
a Legito de Honra pelo valor quo
– mostrou na batalha de Moskow.
Sarvin depois na campanha da li-
berdado, junto da pessoa de D,

Pedro IV, no qualtdade de quartel-
mestre general, é morreu muito
velho, com o titulo de conde de
Campanhã, e cesempenhando o lo-
gar de ajudante de campo d’El-Rei
D. Fernan lo. É

Tanto J sé Garcoz Pinto de Ma-
dureira como o conde de Campanhã
consta que escreveram memorias

teeimentos de que tinham sido tes-
temunhas e em que haviam sido
actores, mas nem a familia de um,
nem a familia’do outro se resolveu
a publicar coisa alguma, E

Alferes de granadeiros, João Anx
tonio Tavares, continuou O seu ser:
viço em Portugal, foi mesmo ajn-
dante do governador geral ds Ca-
tbo-Verde, e morrer com o posto
de brigadeiro, exercendo o logar
de director no miniterio da guerra

ainda em lembrança das canpanhas
nápoleonicas, fui agraciado -nelo
iguvarno do segundo imperio com a
commenda da Legião de Honra.
Antonio Germaro da Silva, que
morrem sendo major reformado.
Conhecemos ainda -um velho
nfficiul, que era mestre de esgrima
na do Exercito,
chamava Tavares, e que tambem

Uscol:

servira na Legião Portugueza.

ácerca dos importantissimos acon-.

Nos bltimos annos da sua vida, e!

Agora, provavelmente, já nen-
hum existe d’esses bravos, apezar
de não exceder os limites da lon-
gevidade humana, a idade a que
qualquer d’elles poderia ter chegado
com vida m’esto anno de 1886. Jo-
‘sé Ribeiro de Almeida, por exem-
plo, que saiu do Portugal em 1807
com à Legião, sendo já cabo de
esquadra, hoje, se vivesse, não te-
ria mais de 94 annos.

De todos,o primeiro o que mor-
reu foi um, que não citâmos ainda,
Gomes Freire de Andrade, e todos

“| sabem em que lamentaveis cireums-

tancias; O ultimo, entre os que ad-
quiriram uma
toi o conde de Campanhã, que mor-
rem a 80 de maio de 1876.

No tumulo de todos eles, se to-
dos já estão no tumuto,- «leponho:
esta homenagem ao seu valor, aos
seus sacrifícios, 20 seu menospreza-
do patriotismo, & heroica resignação
com. que hopraram, & sombra de
uma bandeira estranha, o nome do
aeu paize € brio nacional,

FEM,

certa celebridade, |

Javalis. —Coneta que vai ha-
ver, brevemente uma caçada aos
porcos bravos nos mattos do Ma-
xialnho- e Troviscal.

Tomam parte n’esta caçada, ca-
çadores de Lisboa, Thomar s Fe-
reira do Zezere.
MRegresso.-=-Regressou do Re-
dondo, ende fbi visitar seu tio, O sr.
Manoel Joaquim do Silva, o nosso
amigo Virgilio Nunes da Silva,

iiseita do RS ii ce age de

O NOSSO FOLHETIM

Começamos no proximo nu-
mero a publicação do magmifi-
co romance de Abbade Prevost,

que por motivos alheios a nos-

sa vontade fomos obrigados a
interromper, intitulado

Manon Lescout.

um esplendido estudo psycho-
logico, onde mais do que um
auctor contemporaneo tem ido
beber a inspiração do seu tra-
balho. Falla mais alto do que
nós o distincto escriptor «Julio
Janin,» cujas palavras transcre-
vemos:

«Manon Lescaut» é um, desses
primores de htteratura rechea-
dos de paixão e de amor, pri-
mores:-que só concebem os
homens: de genio m’um momen=
to de enthnusiasnio que elles de
certo não encontram duas ve-
zes durante a vida.

«Livro maravilhoso! história
admiravel! drama pathetico que
é passado no ultimo degrati dk
escala social! Como esta pobre
mulher resvalla por sobre é
opprobrio, 4 força de belleza
e juventude! Como este rapaz
evita a deshonra 4 força de
amor e “dedicação! E depois
quando os seus labios ávidos
ainda de prazer teem esgotado
o calix da voluptuosidade, vem
a morte que santifica todo este
delirio; e não só a morte, mas
tambem o perdão.»

ECHO DA BEIRA

Por motivo.de doença do
nosso typographo não poude
sair 0 nosso jornal, na sexta
feira, pelo que pedimos descal-

signantes.

Wacadas

No dia 5 do corrente, Antoúio
Francisco, combecido tambem por
Antonio Janeca e Manoel Bernar-

saria, envolveram-se em desordem
resultando levar este mma facada no
testículo direito e oatra no eseroto,
fazendo-lhe uma lesão de 3 centi-
metros. Tanto o aggressor como o
megredido já responderam; “aquele
por ofensas corporaes e esto pelo
crime de ronho,

No dia %, compareceram na Pas-
saria, os srs. dr. Mattos e Silva, il-
lustre medico de Sornáche, Juiz de
Paz e escrivão desta villa, para-

Pinheiro Chagas

fazerem o exame,

Maita.

pa aos nossos estimaveis às-|

do Caseiro; ambos do logar da Pas-.

Agradecimento

Maria do Carmo Matta
Ribetro d’Andrade e filhos;
Emilia Christina do- Carmo é
Padre José Riberró
d’Andrade, Francisco Ribeiro
Andrade, Theotonio Ribeiro
d’Andrade,

Barata dos Reisagradecent
reconhecidissimos aos Revd.”
Presbyteros Antonio Nunes
Corréa d’Oliveira, Antonio Fa-
rinha de Figueredo, José An-
tonio Pires, Sebastião Dias
Lopes, José Antonio Ferreiras,
Francisco dos Suntos Silva é
Antonio Fernandes da Silvá
Martins a sha obsequiosa coo-
peração nos ofíicios religiosos
que, por alma de seit mui mas
rido e chorado esposo, paf
sobrinho; irmão e cunhado-0
Senhor Doutor João Ribeiro
d’Andrade-, se calebraram na
na egréja miatriz do Castello
tio dia 16, dop. p. mez de agos-
to; é gostosamente especiali-
sam e agradecem os bons ser-
viços prestados pelo Hevdi
Grtra do Castelio-Padre Anto-
mo Nunes Corréa Oliveira
desempenho do seu niimits
pastoral.

Rania jaime ago cima nicficame a

Agradecimento .

Maria do Carmo Matta Ri-
beiro d’Andrade e veus filhosy |

Essilia Christina do Carmo Mat
ta, Padre José Ribeiro d’An-
drade, Francisco Ribeiro d’An=
drade, Maria Ribeiro a Anciaa
de Pedroso e seu marido Fhe
otonio Pedroso Bart a
Reis, profundamente recon a

cidos a todas os pessoas; qu k
durante a longa e fatal enter

midade de seu mui querido e
chorado esposo, pae, sobrinhos
irmão e cunhado-—o Senhor
Dontor Joà o Ribeiro d’Andra=
de,—se digharam de conceder-
lhes irmunseras provas de im-
merecida consideração e ami
Izade, procurando informar-se
do seu estado; ou que, depor
do seu passamento, os acompa-
‘nharam na sua immensa dôr €
lhes prestaram -jholvidaveis

dos

serviços com seus cors:lhose

trabalhos e finiezas; e por egua

recotihecídos a todas às pessoasy
corporações e sociedades, que
os honraram acompanhando O
finado á sua ultima morada &
concorrendo aos oíficios funes
bres, que, por sua alma, 8º
celebraram na Parochial Egre-
já do Castello no dia do set
enterramento, vem por este
meio manifestar a todos o seú

Maria Ribeiro 6.
seu márido /Thotoúio Pedroso.

sincero agradecimento e eterna

 

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Ss de Setcmbro
de E8S9D3

Certã

De regresso de Villa de Rei, on-
“de fed assistir á testa de N. Senhora
da Quia, que se venera na sua ca-
polla daquela terra, passou nºeste
villa, no dia 6 do corrente, a . phi-
larmonica Vlieirense qe: entrou. to-
cando pela rua Serpa Pinto, com
direcção 4 Praça do Commereio on-
de tez ouvir, com esmerada desem-
— peuho. diverças poças do, seu vari-
dy reportorio. |” sem favor que
“dbe diriginãos os nossos sinceros pa
irabgms pela maneira brilhante como?
mpre desempenhou O seu pro-
uma, recebendo soupre núme:
vososapplaúusos dos que liveram o gos-
tá Vonvila j E

A creição desta. philarmonica
devem os oleirenses, ao srtelligente
podre José Farinha Martins, muito
iigvo capelão do exercito no re-
ginento d’infanteria 11,

Os quilarmenicos são exempinves
no seu porte, ten lo como represen-
tante da direcção o sr. Arthur Ma-
ria Romão muito intelligente secre-
tario da camara d’Oleiros,

A. MM. dos Sartos

pisiricto de recrutamento
e reserva n.º 8

RECRUTAMENTO DE 1897

4

Aviso pata comparecintênto ‘á
inspecção seniitaria

CONCELHO DA CERTÃ

Gaspar de Sousa Braga,
tenente coronel de caçadores
uv 8. commaundante do distui-
“rio de recrutamento e . reserva,
1.º 8, faço publico que os man-
cebos recenseados no presente
nno de 1897, para o. sexviçe
3militar, devem comparecer nos
iuges de setembro e outubro,
emos dias abaixo indicados,
bo quartel de caçadores 8, em
Abrantes, afim de se apresen-
tavem É junta districtal de ins-
peção, sob pena de serem au-
todos como refractarios (o que
clbriga a servir mais tres an-
nos nas tropas activas e fazer-
s-lhe execução nos seus bens
“+ nos do seu fiador até à quan-
tia de 2505000 reis) e presos
«nde forem “encontrados se,
rem motivo justificado, deixa-
rm de comparecer nos referi-
dos dias, devendo para esse ef-
ieito solicitar, com a necessa-
ria antecedencia, a competente
guia ao secretario da comrmis-
são do recenseamento.

Yreguesia do Cabeçudo,Car-

“+ *ilhal-o Castelo dia 22, Cer-

23; k

+ Sia 23; Ermida, Figueiredo,
iduda e Marmelleiro, dia 25;

“ speral, Palhaes e Pedrogam
Poqueno, dia 27; Sernache do
Bom Jardim, dia 29; Troxiso
col, Varzea e Villa de Rei, nos
a “O de setembro e1 de ou-
fubro, Quartel em Abrantes
ectembro de 1897.

O commandante do districto
Grspar de Sousa Braga
“Penente Uoranel de Caçadu-

Fes Be.

-— Elarinete
– Vende-se um barato. Quem

pertender dirija-se a “Antonio
Dias d’Oliveira—Certã.

” BOM NEGOCIO

Arrendam-se as propri-
edadeés, todas sitas na Cer-
tã, pertencentes à Ex.”
Sr;* D. Maria Clementina
Relças, a

Trata-se na Rua Mou-
sinho da Silveira, Numero
27-13, esquerdo,—Lis-
boa. Consultas Medicas
Pelo Ex “Sr Dr: Faria

Todos os dias das Dàs 2
horas da tarde

PHARMACIA CARDOSO

CLEIROS

Arrendam-se os fó-
rosda Borralha, ven-
cidosem 15 de agos-
to, e para esse fim se
recebem lanços, á por-
ta da casa da cama-
rano dia 4 do cor-
rente pelas 11 horas.
Acceitam-se propos-
tas, quer ficando a de-
cima a cargo do arre-
matante, ou do se-
nhorio.

ANNUNCIO

“2 publicação
PELO Juizo de Direito da

Comarca da Certã; e car-
torio “do quarto officio cor
rem editos de. trinta “dias

do Carmo, da freguesia do Cas-
tello, é auzente em “parte in-
curta, para no praso de-dez
dias, que se contarão passados
cinco. dias-depois do termo dos
editos no « Diario do Governo»
pagar à quantia de 2508000
reis, ou nomear á penhora bens
suficientes, pena de revelia.
Certã 24 de agosto de 1897.

O Escrivão

“ANNUNCIOScitando o refractario Manoel,
filho de José Pires e de Maria:

ECHO DA BEIRA

José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro

ANNUNCIO
2. publicação

No dia 26 de setembro, pe-
las 11 horas da manhã, 4 por-
ta do Tribunal Judicial d’esta
comarca e na execução que o
Ministerio Publico move con-
tra Valentim Domingos e mu:
ler, do Valle da” Figueira,
freguesia do TProviscal, se ha-
de proceder à arrematação em
hasta publica, aquem mais lan-
ço offerecer sobre o de 64:000
reis, em que vai á praça, de—
Uma propriedade que consta
de uma casa de sobrado e ou-
tra terrêa, um pequeno telhei-
ro, terras de cultura arvores e
matto, sita aos Bagouxinhos ou
Casal da Aranha, no Valle da
Figueira, freguesia do Trovis-
cal, penhorados aos executa-
dos.

São citados todos os eredo-
res ou individuos que se jul-
guery com direito á proprieda-
de ou ao seu producto, para
dentro do praso legal virem
deduzir sens direitos.

Certã 28 PV Agosto de 1897.

Verifiquei a exactidão
Almuda Ribeiro

O Escrivão do 2.º officio
José dos Suntos Coelho Godi-

ANNUNCIO
2.º publicação

“Na comarca da Certã e car-
torio do 3.º officio pelo inven-
tario orphanologico de Antonio
Farinha, morador que foi em
o logar e freguesia de Figuei-
redo, e em que é cabeça de
casal a Viuva Josepha Maria,
correm editos de 30 dias da
2. publicação d’este annuncio
no DIARIO DO GOVERNO,
citando todos os credores e le-
gatarios desconhecidos ou do-
miciliados fôra da comarca nos
termos do artigo 696.º e 89 3.º
e 4º do Codigo do Processo
Cisil; e especialmente o co-
herdeiro Manoel Farinha, au-
sente em parte incerta.

Certã, 27 deagostode 1897.

natural dologar dafava, Con-
celho d’Oleiros. d esta Comar-
ca, para no praso de dez dias,
que começam a contar-se, pas-
sados que sejão cinco depóis
da publicação do ultimo “an-
nuncio no «Diario do Gover-
no,» pagar a» Estado a quan-
tia de 2502000 reis. ou nomear
bens á penhora, pena de reve-
ia
Certã, 23 d’agosto de 1897.
Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro
O Escrivão
João José Teixeira

ANNUNCIO
2. publicação

PELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã e cartorio
do quarto officio, correm editos
de trinta dias oitando o refra-
ctario Venancio Mendes Barata,
filho de paes incognitos, natural
da Madeirã, e ausente em par-
te incerta, para no prazo de
dez dias que se contarão pas-
sados cinco dias depois do fim
dos editos no «Diwrio do Go-
verno.» pagar a quantia de
2505000 reis, divida ao Esta-
do on nomear bens á penhora,
pena de revelia.

Certã 24 de agosto de 1897

U Eserivão |
José Antonio de Moura
Verifiquei :
Almeida Ribeiro.

ANNUNCIO

2.º publicação
Pelo Juizo de Direito da
Comarca da Certã. cartorio do
quarto officie, correm editos de
trinta dias citando o macebo
Antonio Alves, filho de Josy
Alves e de Justina Antunes,
do Vemaldo e ausente em par-
te incerta, para no praso de
dez dias que se contarão pas-

o e o er ore

para no praso de dez dias, a
se contarão findos os editos
passados cinco dias depois de
segunda publicação no « Diario
do’Governo», pagar a quantia
dé duzentos e cincoenta mil
reis, divida aa Estado, ou no-
mear bens à penhora, pena de
revelia,
Certi 10 de Agosto de 1897
O Eserivão
José Antonio de Moura
Verifiquei
Almeida Ribeiro
ANNUNGio ;

2.º publicação

Pelo Juizo de Direito da co-
marca da Certã, e cartorio do
segundo officio, correm editos
de trinta dias, a contar da se-
gunda publicação no «Diario
do Governo», citando o man-
cebo Augusto Eernandes, filho
de Manoel Fernandes e de E-
milia Barata natural do logar
Leiria do Meio, freguesia Co
Sobral, concelho VOlaros, pa-
ra dentro de dez dias come-
cando a contar-se o decendio
passados oito dius, depois da
publicação do anmuncio, pagar

ao Estado a quantia de duzen-

tos e cincoenta mil reis, ou pa-
ra dentro d’aquelle decondio,
nomear á penhora bens sufti-
cientes: para pagamento d’a-
quella- quantia, em virtude da

execução gee lhe move o Mi-

nisterio Publico por ter sido

julgado refrattario, sob pena

de revelia, A
Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro
O Escrivão
José dos Santós Coelho Godi-
nho. ;
Machina phótographica

de graça
Dá-se uma boa machina photos

‘graphica 134 18, em bom estado

a quem comprar os seguintes obje-

sados cinco depois do termo
dos editos no «Diario do Go-
vero», pagar a quantia de
2508000 reis, divida ao Esta-
do, ou nomear bens sufficien-
tes à penhora, pena de revelai.

Certã 24 de agosso de 1897
O Escrivão

 

PELO Juizo de Dircito da
Comarca da Certã e cartorio
do escrivão do 3.º ofício, cor-
rem editos de trinta dias, ci-
tando o refractario Manoel, fi-

 

Verifiquei José Antonio de Moura
Almeida Ribeiro E
O Escrivão: Verifiquei
João José ‘Feixeira Almeida Ribeiro
ANNUNCIO ANNUNGIO
2. publicação 2.* publicação

Pelo Juizo de Direito da

 

comarca da Certã, e cartorio
do quarto officio correm editos
de trinta dias citando o refra-
«tario João, filho de Florinda

Jho de Caetano Garcia e delda Conceição, solteira, da Ro-
Angelica jde Jesus, caixeiro, | da é nusente em parte incerta

etos pelo seu valor:

1 obtuzador para instantageos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, 1 lane
terna para laboratorio, à calibres
de vidro, 6 chaseis prensas, | cas
mara escura para campo 3 euppore
tes para seccar chapas, 1 almotaris,
3 copos. graduados, 3 funiz de vi-
dro, | mackhina para trazer dobaixo
do colete, 1 lavador automatico, 1
luvas do borracha, 3 vinhetas é
ainda outros objectos pregisos ab
photagrapho.

Para mais gsclarecimentos, diri.
gir-se à esta tedacçio,

LOJÃ DO POVO

= de
Albano R. M. Ferreira -CERTÃ

Chitas baratas de 80 re, « sovas
do a BO réis.
Assuvor de 1.2, Ielo 270 réis,
Dito de 2.2, 260 réis.
Dito n.º 5 250 reis ;
Este estabelecimento tem atualmente um variado sortimento de
sasemiras que se vendem por me-
tade do preco: corto de 3 que

 

@@@ 1 @@@

 

LYCEU POLYTEGHNICO

E DO GMBRO-—LISROA = PALÁCIO DE MUÇA

Neste colegio, qr é um des mais bem montados da capital, são:

proteseados os guisos: :

Fº IESTRUCÇAO PRIMARIA, desde a aula mais infanhi,

INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segando

a reforma; b) curso transitorio.

“Bº—CURSO CONMERCIAL, professado em £ annos.

4º-—Bellas Artes, Gamnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete.
tecebem-se dlumnos internos, semi interrios e externos nos termos

“dos estatutos que se fornecom :2 “quem “os requisitar.

O disoctor e proprietario
J Sde Figueredo

FABRICA DE BEBIDAS RLCOOLICAS
ALBERTO DA ILVA & É

z
Ea.
Inventores do afamado licor CANHÃO

Fabrica—do, Rua da Padaria, 4f E : SER
7 DEPOSITO GERAL DA FABRICA
À Participam do publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differeates preços, taés como: gene-
bra, cognac, licores, vinkos do Porto e Madeira; cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, anhanaí, ameixa, morango e Binja.

Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e êm Lisboa, etivia-
se qualquer encommenda gratis a tasa do fregtez. Este inesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez .qualquer
encommenda que lhe seja feita:

Asas Deidula dy Gm; dy Gerth

Approvada péia junta tonsulnitva dé shude publica e du-
ctorisada pelo governo mtudaniha dt práta nãá expósi-
cões de Lisboa 1493, Anvers EIS9A, Saint Etiesíhe 1895
tuiicarso de lNygiene Bruxetias 1896. Hedalha de ouro
dipioma de honra. Marselha é Concurso de Nygiene de
Londres ES96, :

Esta agia apresenta tima goindosição chimica que a distingat de todas
as aguas minero-mediemnes até hoje empregadas na tkerapeútica:

Deve as suas principaes propriedades so «sulfato acido do altimina»,
que no organismo humanoa ctua como «adstringente tonico e desinfe
tantes, e assim se explicam os notaveis beitficios que 6 seú uso prodiiz

pecialmente nas doenças des

ESTOMAGO, (GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE, ULCERAS, SYPHILÍS, DIARRHNA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL:

Não tem gazes livres;
da com vinho. – EE
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e hos Depositosi—
Porto, rua de Santo Antonio, 49:—Coimbra: Drogaria J. Figueira & 0º,

=—Figueira: Phatm. Simôesgd’Oliveira.— Thomar: Pharm. Portes Pinheiro:

Deposito geral. Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º

LISRÕA

La | oratório chimmico-indnetria CENTRG COMMERCIAL,

A. P. Moreira Loba DE
Im ra E *
41, Rua da Piedade, 41 LUIZ DÍAS

(a Campo Ourique)
LISBOA

mente em laberação, e póde desde | seda, mercearia
já satisfazer tocas as cicommendas !
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes productos: GRAXA

dita decor 4º 2; dita n.º

para pellica n.º 1 e n.º2,
Pe INSECTICIDA (M Lovp)

“preparado para a destruição dos

pars chumbo, drogas, vidro em
ratos, toupeiras e outros atimaes | Nho do Porto, licores e cognac;

o era [NFECTANTE livros de estudo e litterarios.
e – NT q a É

ASIA TT Ea INEA PARA ES-|tabacos ete,

CREVER, em fraseis, on latas de ; v É

E Kiros: Preços extraordinariamente
ELEXIR DA SIPERIA pára di e sem competencia

cura prompta e radical das friciras. Agencia da Companhia de

Remette-se para a provincia, tranco! Seguros Portugal.

de porte, a quem enviar 280 rés | | 2 Pe Y : %

era estampilhas, ida é Praça do Commercio, 1 a
Mais de 20 anúosde bom exito! |-

CERTÃ

sabor muito agradavel auor pita ques tuistura:

Coinpleto sortimento de fa-
Este estabelecimento tem actual-| zendas de algodão; lã, linho e
ferragens e
quinquilherias, chapetis, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
QUADRA DA (Popular); dita preta, | $08; Papel, garrafões, relogios
tedonda, (M. t,oup) n.º 2; dita n.º 1;| de sala, camas de ferro e lava-
1; dita tortos, folha de Flandres, esta-

chapa e objectos do mesmo, vis

ECHO DA BEIRA

Fogos D’ARTIFICIO

U pyrotecboito’ David Núiss s
Silva, da Cert2, satisfaz pars todes
os pontos do pais que igtier encom-
merda ‘de fogos, em todos vs geue-
Toa, por preços sem competencia,
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, dum effeito surpre-
kendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro. E

Este pyrotecânico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi quem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboá pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.

Corespondencia & pedidos ao py-
rothechnico

Darid Núnci e Silva

RETRATOS

Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez, i

Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial. ;

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio. —DERTA,

dubries a Dagur
DE

Papelão nacional

Unica premiada na exposição in
dústrial de Lisboa em 1893.

Cada inaço de 15 Kg., contendo
8 a 30 folhas; forthato 64 x 80, 900
reis; AS
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, sendo postos em qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiorés a cinto mas.
sos: Acceita-se apara em troca.

«Grandes destontos aos revende-
dores; sendo a prohpto pagamen-
to»: x

Todos es pedidos Pupo no
escriptorio da fabricaBrito No-
gueira.—Rua d’Alcantura, 62 A»

LISBOA
ch :

José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
‘gar um carro com parelha, cu-

lidade, entre Thomar é Certã,
faz por preços conmodos.

LOURENÇO CAFOLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis

Vende-se n’esta redacção

Commerçial —Praça do Commercio
— Certa.

BOM NEGOCIO
Artenda-se a cása da antiga es:

talageni da Maria Molerá.
Quer quizer

ao publico que tem para allu-

jos serviço para qualquer loca-|

Tambem se vende no Centro;

io 4 teto e do ese SS

TIPDERARIIA o A
e 4

RUA DO VALLE
Es SI CÚICEA eta É
Nºesta oficina se fazem tódos os trabalhos congernentes ão
a Eta nda
arte typograpaica, para o que tsm pessoal liabilitado, por pre
ços assás rascaveis. i
Acceitam-se encomimendas de factimras, commerciaes, DE
lhetes de estabelecimentos, memotanduhs, participações de em
samento, ete., ete.. Impressos ofliciaes e bilhetesde visita. paré
o qué esta casa possue um grande e variado so timento de ma
> % x a! : E o TE . ” es

teríaes que mandou vir expressamente das prirmeiras casas dé |
Lisboa. :
Garante-se o boi scabamento dos trabalhos, a nitidez é
promptidão. j

MAIS DÔRES DE pp

‘Elizir, Pó o Pasta dontifricios
vom à
RR. PP, BEMEDICTINOS

ge da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
DoM MAGUELONNE, Prior
9 Medalhas de Ouro: Bruxellas 1980 — Londras 1884
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS a

INVENT Pelo Prior

xo RR 378 Porta BOURSAUD ff

«Quo quatidiano do Bilsir Dem- ‘

tifricio dos RR. PP. Benedio-
tinos, com dose de algumas gottas
comagua, prevem ecuraacariedos 4

dentes, embranqueceos, fortalece)
gengivas perfei-

do e tornando às
tamento sadias.
« Prestámos um vordadeiro ser-
viço, assignalando aos nossos lei-
tores este antigo e viliissimo pres
– parado, o melhor Garativo é é
único preservativo contra as á
Aecuo tarias. »
oguey E

es Gon! =
1OBetItB, rue Crolx-da-S

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