Echo da Beira nº28 09-07-1897

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Sexta-feira 9 de Julho de 1897

ANNO À

ADMINISTRADOR

JÚLIO DA SILVA FERREIRA

ADMINISTRAÇÃO

RUA DO VAL HAB TERIA

Ra = Dá
rf eee +

ENA TIRAS

MONQRANDUM PA A ANNUNCIOS

Un annos soros vês vá
MemestrCr eee snrs
Brazil —Anno..
Africa— Aúno.
Numnigto a vulso.s. ce»

Nos rap trabalhos que
Já tem tida Q palamento, têm-
se evidenciado um fatto que
não gra imprevi to, mas que
eim pol ieso deixa de ser ex-
traordinudo é revelador da de-
tordem e amarchia, em que se
Eu6 ontra 4 velha regoncração.
s sessões de sexta E gabba-
do da semánia pasgada falavam
ita Spposiçãa os srs, Dantas
B; abácho é Ferreira df “Almeida.
“O primeiro referi À demora:
Pasim da expedição da
à. Em todas à vs pala-

torte-
stro “da
culto
Eoisos ha O nulidrilas txco=
reter é contpe-
ilhis-
guem con=
tr alisacta, | 4
indo-Bi jnms duma, vez,
comfrisânte ironia, 4 lamina
dos commissariados regius, ú
injt ima distrilnulção « duste-
tompensas, etc, ete. Nó dia sE-
guinte coube avez ao sr Fer-
re ira d Almeida. Este tem um
feitio minto iihis aguressivo do
yne o de seu correlegionario. À
preposito Etimia questão de
pesce rias, em que é E tamen-
te interessados 9 Ferreira
PA meida oia E ue
a do set antigo colle-
1 Pimentel Pinto, decl k
i dinênte que cle e.
mMiiisou a à en ão

sad se quiz “pasonear e

aragmiido como o sr É
aratho a destinada dist ibai-|
“£ã9 das recompensas aos Ireroes
Ha campanha d Vgica. ,
at pos no sr. dueimtho €

tm

Candi=
– ex-ministro tambem da si-

ndo a ue SE.
PAlmeida pertencem e nesse!
então Datuyr conto “quem uate
Ci tenteio goxde. Pare” elle, a
j do st, Jacinto Candido:
Ft tão funesta Que basta 0 pelo
Si que o setual ministro da
Barmlii possa adopter qual.
tuiey medida do seit antecessor.
einbora modificada, para elle
e at tecer rude opposiç do. Fi;

antas |

Ferreira!

cstantados

como contientario picaresco, o
sr. Ferreira Almeida aocres-
veitou que o seu sucessor no
ministerio da marinha e córre- à
legionario dilecto está tanto à
feito é fógo com elle, que nem
ao menos um leve Cumiprimen-|:
to se troca entre ambos.

Como ver a harmonia tn-
tre os antigos ministros rege-
neradores e entre este € 05 sets
corr elegiosniios iais distine
utos!

* Ei
Os trabalhos parlament ares | 2
ate o agora em plena

es O sr: ministro: da

dade a doses ge a “fiques

za é à fomento colonial, desta-
ennda se entre cias a qué pro-
do poa E

mais urge BAGS, di
de Teiro “de Loúnda à Malanige,
e das contessões de” terrcitos
no ultramar, id agora depen-
dentes do capricho e interesse

ria.
Pode huver e lia decerto ops
posições diversis sobre a ma-
nesta pi atica de ro :
rainentos tão hnportatites q dis-
pendiosos, sem indor gravamie
pata o thesolito; inipotente pa-
ra aMas caivallaita 8 Mas o giie
todos Ye «thheé em é que o sr,

evino esta-
“nais Competen-|1
ultramarinas:
A CADA buy hu com respeitossit |?
attençção a leitura das prop =
tas à quemerefiro; é a ninioria
“blinhou as suná passagens
mais importaites comi vivás
demonstrações de agrado & ap- [e
plauso, Anny deverão se!
ministro des obrás publicas
apreseiitar so parlâniento as
suas anmitriiciadas medidas. de
fomento ent sessão miniédiata,
ou na sexta feira, seguit-se-la
elo sr: Ressano Gare à Com a
er das propostas de fazen-

ova doq ne vale,
distre como das
tes em quest

À correspondenê

altos nitexesses do pai

dos itinistros eo da lei banca-

Centã,

dae do xvespectiso
qué me diáeni set únidocêmes
to notabilissimo e completo pã-

:à 0 estndo da à situação do the-
souto. Apoz isto O sr. Prési-
dente da consélho ainda n “esta
sóssão dará Conta dos seus tri:
balhos Sobre todigo adimimia-
trativo, Peformas politica
fotma ga “policia é lei eleito ah
é o si ministro da justiçã a-
piesentara à suú Teformiá á lei
té imprensa:

Púdo isto parede que ciam
talinimosas as assexções dp-
posicionistas, afiimiando queo
govemo só se preocenpava ém
cuestões de ustroito pritidaris-
mo é qué à elias sacrihe: Ava
tempo pieciogo para os mai

: NVejúnios dgora à maneira
como à dpposição peilanientar
cunipié 9 seu dever é cônio el-
lá encara um trabalho: tão vas-
mm tão complexo 6 util) conto

que, 05 anmilstios estão – sus
“Lscitniido ao estudo do pafla-
mento. .

a iucgia gd o
O SEU A SEU DONô

Não temos hoje espaço pata
responder trios à Defeza do Bo-
rai ei todo O caso ba uma
parte do seu attiga ijnendsnão
queretios deixar passar sem |
resposta.

São Us seguintes periodos do
seu artigo:

“Btrão tantas as vântagoiis que

€sses necordos tragóm

conselheiro. Banros Comes cem «
elfos atas propostas, deu u-aa

ao pártido
-cOgressista, a ponto detos. chafes
não attendorent ás ponderúsas con-
sideraç seutndas Pol; « fel, o
da Beiras? Ou será mi Pa

ra doceltefé do progre
auto irão jho permite ver os
gos; que tão preclard guiveligidua
rio aponta?

. 5 »

O collesa é piofundanitiite
injusto pata com o ilustre Uhe-
fe do pattido progressista lo-

cal, : ;

OG sr: Tavares Proença hão
tem uma Sombra de responisa-
bilidade ira marcha dos acon-
tecimenitos; por este estádo de
coisits:

* unia victima. À ríuior
mais Sacrificada,
Sacrificado na sua

relativa à assimptos da redacção ad:
| reetor do jornal para Sernaghe do Bomjardim: e da ádibinis:
tração ao admipistrador Li a
Us ongiiaes recebidos não se devolvem, sejam coli não publi. |
| endos, Alnuuéiam Sepiblicaçênidas que ssrecêba tum SD

cheio de se

auctori- |! papa SRA

statono. Idade é ns seus diroitos de

lesl à

hotirado;
DRPÉdO:

Deo ns porque
nunca lhe pediu odds ve-
neras. Está na politica por de-
dicação do til paitido “é tio
seu chefe. Abnegações assim
parece qlie tião as quer nem
as reconhece um partido, on-
de so valeiti os núllbs que
andas á tora agua é thais po
dem os Atrevidos que à toilos
attopellam fara se mostrarem.

O sr. Tavares * Proença só
tem às responsabilidades que
lhy adveti do fúcto de nto ter
ha muiito imposto a sua ancto-
ridade aos que lhta querem
absorver à

lhões s que olho! opartido.
O sr. Tavares Proença es

tá-se sttrificindo
com uma abnegação que já co-
nleça à lilerecer reparos da
parté dos séns tunigos, porque
o betil geral do partido tio pó-

é Sei sacrifiça. lo ats’seus aa-
extigiulos, pot mais ltonrudos e
nobres qué sojami;

inutilmente

E” tempo dé prestar ao seu
partido um serviço impondo-
sea essa orgia destinada «
impudica.

Se o nobiê chefe do partido
progressista no distrieto Hão
AiBtervein, o seu Partido, o par-
tido que elle serviti & hanron
cont tanto saútificio e, por as-
sil dizer; “trédi cont fumta
cren çê e pai + morve; atum
dado rush iiár dB, Tia con-
suniniándo, lim; ntimi marte
aftvurtosa É vilp vo miicidiv
fue tão Loticanterte tem vindo

O st Pavaros Prosrica
Vem 08 pórigos e avaliaslhe

ben) às corisequencias.

di) pt

Po é É miope: pelo conttario,
previu -os e apotitou-os:
As responsabilidades igora

per tencem at quent não à at-l

tendere sos que, Epproveitan-
do o seu desalento, estão mer-
cade): ando à hontk ea digni-

idade do partido.
Já “vê a Defeza da Beira : que)

não é ceguéi
Ló do proxinio numero:

Uada linha ou aa so

No corpe do jornal.
Anhuncios permanentes preço convencional:
Os assiguântes tem O abatimento de 20,º.

22.440 reis
20 veis

o 2… IO eis a linha;

ACCORDOS

Enigiana- -se O nosso pré sudo
coliega albiscastrense A Defe-
à dá Beira, suppbndo que
reconsideramos hos titigos que
aqui pliblicámos áverea da ih
ftercia rumost los accordos
na vida dos partidos.

Cauda veá iiais robustecidos
na nossa Opinião, não ténis
encontíido senão motivou para
desiliisões e desânimiss

Be houve incojleetichehl cit
lexântar esta questão, o mal
está feito. Pomht as responsa-
bilidades é sofiver às consequ=
encias, é o que nos testa. Não
tememos Esteê e issumimos por
inteiro aiqueMas. *

“Se ilotinia coist ainda pos
dixão: su prelienderhos é em po-
híica, Seria derertã monvo pas
ra uma profunda iecepeão a
ecleniba pie ent tórhb (os fios-
sos artigos Be levantoii esta
babel púliticé onde se falam
todas às NhBiyaS dilenos a da
verdade e a “do dever, onilé se
pregá iodi’à dônírhia menos a
da disciplina, oie sê respeitam
todos ós miteresses nicids o jn-
tereske s supêt od dopabtito, por-
que Usts é sderiheddo é roiba-
do por esses “taes prógie sistas

egadas cores que; como
U de Eliintos, assalta-
ram um pattido Demi digno de
meliior sorte:

Õ partido rovrêssista pela
mietorittdds da sen che fez
um accordo m’este districto com
Via Preto.

Dt: mndheto cibnisiminados não
o discutimos.

Mas o que nó:te vo so Gi-
reito de diteubr e vigir é o
mnipiimciito das condieções
Vesse accordo; é Pesse direito
não alrdicânios; ainda mésmo

que sobre fiós titia à CSconmu-

ahão: O futuro depois di
quem tinhi razão.

Quê venha: item a tememos
ilem nos ntagorrá.

Dentro ow fóra pertido
— 4 sita vontade-haven:iós de
discutir iuem são os discolos &
mostrar utm 40 Os iidiscis
plinades

hnidisefpliiiados, Bósdt. ra

E uni cuniilo de aliada

quo revolta os untmos mata sus

 

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st os, um desplante que agita
az ultimas fibras do mais fleu
gmati

13,08 desleais no parti-
das. =:

Horia vir sendo fosse a con-.
tinuação da mais descarada das
torpezas destes progressistas
côr de café com leite.

Mas o que prégumnos nós
ases artigos comdemnados?

A auctoridade unica do sr.
Tavares Proença subordinada
á do sr. José Luciano!

Ha dontrina mais pura e
orthodoxa?

Mas então a chefia do sr.
Tavares Proença, una e abso-
Tuta, não foi mantida e reco-
nhecida, como principio indis-
cutivel, quando se negociou
esse accordo?!

Para que andaram por áhi a
querer ocenltareste facto, como
s: forauma deshonra para quem
o acceitou e reconheceu, se es-

Em Castelo Branco, em

casa do sr. José Olaia Lopes

eflectnou-se uma reumão de
influentes regeneradores, sob

a presidencia do sv, Frederico
Franco, pae do sr. conselheiro
João Franco, com fim de lan-
car as bases d’uma forte orga-
nisação partidaria

Preparativos para receber
os que não queiram morrer as-
plyxiados n’esta athemosphera
dissolvente dos accordos.

Percebe-se. Vejam porem,
os inexperientes, se lhes accon-
tece o que suecedeu por cá,
pela Gertã.

O sr. Vaz Preto; ha annos,
tambem aqui fez um atcordo
com os regeneraderes (se a De-
Jfeza tem escrupulos em cha-
mar-lhe regeneradores leia
amigos do sr. Baima) e, por
coherencia com o seu tradicio-

nal auctoritarismo-e em prei-
to de gratidão entregou os seus

ta foi uma condição acceite elamigos, que nunca foram ou-

que devia ser do dominio de
todos?

E que já então se premedi-
tava a sua inobservancia. Já
tinham passado os dias angusti-
osos.

Compenetre-se cada um. do
sen dever e cumpra-o.

Nós cumpriremos O nosso,
contra tudo é contra todos.

Não julgue o nosso colega
que nos arreeciamos.

Dê tempo ao tempo.

ora an ge tp ——

Fez exame de historia e Ja-
tim, ficando approvado. o sr.
Antonio Rosa Mella, filho do
nosso anvgo sr. Seraphim Mel-
ja Junior, digno escrivão de
jugenda d’erta comarca,

Os nossos | arabens.

E
Farida

Sabiu de Sernaclie, para Lis-
boa, o nosso amigo Antonio
Uoelho Guimarães.

vidos sobre o caso, á generosi-
dade dos seus irreconcilaveis
inimigos da vespera, O sr
Baima não perdeu a occasião
de ajustar contas com os seus
antigos adversarios; não os
poupou—tfoi uma tosquia de
mestre. U sr. Vaz Preto ra…
e Os seus amigos assim perse-
guidos deixaram a politica,
uns, e outros foram para O
partido progressista.

Mais tarde, aqui ha dois an-
nos, deixou o sr. Baima e foi
tamdem para os progressistas:
assim que tomou pé, como era
dos livros, não esqueceu es seus
antigos correligionarios a quem
começou a malquistar com
gaudio e insania dos progres-
sistas, como é tambem da le-
tra dos mesmos alfarrabios. . .

Quando for para os regene-
radores—e teinos fé que ha de
ir— esperem-lepelo baque a-
quelles queelle por láencontre r.

ECHO DA BEIRA

UMA CARTA

Um cavalheiro que s2 acoberta
sob a indicacão aronyma de que
é assignante d’este jornal, pretende
valer-se desta circumstancia para
vir dar-nos conselhos e tomar-nos
contas dos nossos actos, em nome
dos 600 reis que paga por semes-
tre pela assignatura desta toiha.

Agradecemos-lhe o seu cuidado,
mas temos o disgusto de participar-
lhe que, esta folha não foi tundada
para agradar ou desagradar a este
ou áquelle: não contou nunca nem
jámais armou á popularidade.

Publica-se unicamente em defeza
dos interesses d’esta região e n’ella
o seu redactor diz o que quer e o
que pensa, inspirando-se unicamen-
to na verdade e na mais pura sin-
ceridade, doa u quem doer. Nada
mais.

Não escrevemos uma palavra pa-
ra agradar nem retiramos uma vir-
gula, porque possa desagradar.

Devolvemos por issoao auctor da
carta todas as suas observações pa-
ternaes, que mnito agradeceriamos
se nos fossem precisas, declarsndo-
lhe ao mestno tempo que nos julga-
mos dispensados de dar-lhe satisfa-
ções, apesar do seu anonymato,
porque não as devemos a ninguem.

Se o nosso correspondente en-
tende que nós somos conniventes
com certas irregularidades, q’e por
ahi se commettem e visto que é
tão prodigo em conselhos, escreva
elle os artigos sobre o que sabe tan-
to, ponha-lhe por baixo o seu nome,
para o publico ou só para nós, co:
mo quizer, porque as columnas d’es-
te jornal estão às suas ordens.

Estamos certos que não será pre-
ciso reservar-lho espaço: o corres:
pondente, como muita outra gente,
tem só indignação e patriotismo pa
va insular aos outros.

A respeito de vesponsabilida-
des. – tomam n’as aos outros.

A estrategia é engraçada; me-
tem os outros em brios para verem
os tonros de palangue.

K’ certo, que guardamos silencio
a respeito dos escandalos da co po-
ração, a que ba mezes se reforim,
escandalos que nós verificâmos se
rem verdadeiros, mas tivemos para
isso fortes razões e uma delas foi
a. certeza que obtivemos de que tal
villania está definitivamente aban-
donada.

Se teimassem em consummal a, não

o farm impunemente, porque para
lhe obstar jriamos aqui, até aos ul-
timos extremos, n’uma gueria sem
tréguas,

Pique certo disso.

Ha porem uma parte da sua car-
ta a que nós vamos responder.

à aquella parte em que v cor-
respondente diz o seguinte:

«Não sei tambem para que serve
um jornal que com o seu silencio
encubre os maiores despauterios,
calando-se perante os erros mais
prejudiciaus a esta villa, parscendo
que o seu redactor se compraz com
isso, como accontece com a dire-
ctriz da estrada de Castello Branco
a Thomar» ete.

O correspondente enganou-se por-
que queria naturalmente dizer as-
sum:

«Não sei tambem para que ser-
ve essa politica ruinosa, que ha 3
annos incondicionalmente temos ser-
vido, que com o seu deslcixu sanc-
ciona as mulores vergonhas, pare-
cendo que os seus dirigentes se
euraprazem em nada fazerem com
acerto, como acconteceu com a es-
trada de Thomar, com a d’Oleros,
com a de Pedrogam, com tudo em-
fim que diz respeito ao progresso e
desenvolvimento d’esta villa e d’es-
te concelho» etc. etc. Ê

Assim é que ficava certo! Assim
é que o correspondente falaria co-
mo um evangelho.

Pois que culpa temos nós de que
alli 4 margem da ribeira, na estra-
da da villa, em continuação a uma
ponte, que realmente seria muito
linda se esteja porpetrando a maior
barberidade de con-trueção?

Os culpados estão na Ceriã:
ns dirigentes da sua politica.

Quer a prova? Ali vas:

O ervo no traçado da estradaque
agora, pela vonstrucção, se revejon
bem ao publico, não Foi uma novi
dude pára muita gente da Certã,

Não os surpreliendeu nem às in-
coruniodou.

Quando para aqui foi mandado
o pessoal para fazer o estudo do
lauço da Tamolha à Certã o enge-
rheiro, que dirigia os estudos en-
contron-se alli som uma pessoa que
lhe fornacesse esclarecimentos, e
que, interessando-se pelo caso, lhe
fosse indicando o sitio por onde ella
«ais conviria à villa.

Esta ausencia, que represento

são

2 como o q qr e

nma falia de consideração pelo ens)
genheiro, que fazia os trabalhos, ves
velow, tanbem o mais cosapleta
despreso pelos interesses da teria
da parte de quem tem nella o los
gar ou logares de maior tofluensia”
e representação, tanto mais come O
demnavel, quanto é certo que este
melhoramento era de capital inte
resse para esta vila

O engenheiro, assim ds escuras,
veio conduzindo os estudos desde &
Yamolia até à Certa: vhegaudo
aqui, esbarrando com a ribeira, não
lhe foi dificil notar que da alimeto
em que vinha não podera entrar
com a estrada na Certa, elegante
mente,

Não se preoceuoou com isso; sal-
vou apenas os seus creditos prois-
sionaes, tizendodescrever 4 esta
da essas duas voltas que ahi
agora a escorrer sangue.

Se alguem llvo sollicitasse não seria
dificil inutilisar um ou dois kilome-
tros do traçado já feito e a estrada
entraria então na Cerlã com uma
resta Imilissima.

Mas os gatos do Capitolio dor
miam. Não era ao engenheiro que
competia accord das,

Mais tarde, anda o actnal chefe
dos serviços, 0 sr Cabral, prevent
o chefe da poliici rsgenstadora
local de que continha evitar a cone
sumi ção Pequela vergonha.

Que se fz le ais? Nada. Gusta
rum; e quem go ta sop teia, )

E então nós é que haviamos de |
levantar aqui wma campanha, Ago
ra que o mil é irre nediavel?!

Agora é que asor nan 6 cone
garam logo a gritar quo esti alt de
ma vergonha! ;

Está

+ Sim senhor, esti,

Está é ha do ficar.

Porque & preciso que fiqua ali
aquele escarro com mutos outros +
que por abi hz, para attestar eter-
namente aos vindonvos que, no am-
no da graça de 13%, habitou aqui
entre a Taunolha e Aenere um
povo subservicute, sem estimnloss
sem brios e sem zelos pelo seu Jn-
teresse o pelo seu bem estar.

E entretanto irá lembrando aos
viajantes que, se ha politiquices
que cae, como um castigo sobre de-
terminados crreulos, ha povos que
pela sua indiferença é pela sua id-
dolencia criminosa mereçem ainda
menos misericordia da parte do
destino.

FOLHETIM

IX
A passagem do Berezina

E enteetanto, o marechal Victor
via-se obrigado a retirar diante do
exercito do Tehitebag ff, Jentamen-
te e em perfeita ordem. A artilho-
ra da guarda imperial, fazendo
um tugo bem sustentado, fes recuar
«e: Russos, mas os dois reitos
imoscovitis já se podiam avistar,
era necessario por conseguinte que
uv exercito francez não esperasse
nem mais um instante, porque podia
ser tado lançado ao rio, Por isso,
apenas a ultima divisão do general
Guvard, que formava a rectaguarda
passou a ponte, quemon-a Jogo, é
os que estavim na margem direita
polerara ver 0s cossacos de RKutn-
gol, cercar a multidão contusa que
nnda lá fietva do outro lado e
Jeval-a arrebanhada para junto de
mmicalina, fira população, para
a sideral

Eitre esses innumeros prisionei-

ros! neára tanbem uma parte dos
r:zimentos portuguezes, que não
passar o rio na Vespers

por causa da confusão que havia
nas pontes, que não pôde passar
depois, é que ficou por conseguinte
entre os prisioneiros! ,

Felizmente o exercito do almi-
rante foi corajosamente repellido,
e os Francezes poderam continnar
a retirada, seguidos apenas pelos
Cossacos.

Durante as marchas que se se-
guiram à passagem do Berezina é
bello vero affecto que os Portugue
zes mostravam Sempre uns pelos
untros, no pueto do egoismo geral.

Assim, na passagem de wm ria-
cho semi-gelado, eniram ao rio oito
soldados da cavallaria portugueza,
Gorveram a ajndal-os, e consegui-
ram salvar dois, um soldado e o
sargente Jordão. Havia pouco quem
pensasse então em salvar 0s Cama-
radas.

Wucontrou-se um capitão do 3,
regimento que estivera de anais a
mais sempre separado dos outros.
Bastou conhecerem que era portu
gutz, para repartiiem com elle

tudo quanto tinham, eo pobre
official, reconfortado ea chorar,
disia que «só em peito portuguez

podia encontrar tanta generosidade».
Ao pé de Moiudestebim encontram

Gomes Freire quast moribundo, é

encestado ao braço du “tenente Ri-
beiro, do regimento commandado
por Pego. “Todos se agrupem em
terno delle, e,como na villa em
que entram encontram felizmente
alguns recursos, tratam. primeiro
do general do que tratam de si, e
Gomes Freire pode deitiu-se numa
cama bem fofa, e tomar mm caldo
de galinha, como se estivesse na
sua casa em Portngal, isto no meio
da retirada da Russia!

Eram bem poucos comtuco, Em
torno de Gomes Freire sc raunivram
os Portuguezes que restavam, Não
eram mais de cento e cincoenta.

Pois os seus trabalhos e angus-
tias não tinham terminado ainda.
Muitos haviam de ser engulidos por
aquele solo gelado e fatal,

O fin da rétirada

A marcha entre Molodestehin e
e Wilaa toi o ultimo desastre para
a legião, porque os 150 homens,
que se tinham congregado em torno
de Gomes Preire, não haviam po-
dido conservar-se reunidos, em vi
tude de furiosos ataques dos cas-

sucos, que foram repollidus, mas

que cortaram nuns poucos de tro-
ços essa pequena columna.

A miseria e os desastres do
exercito francez, parecia que tin-
ham chegado ao seu auge, mas não
anecedeu assim, porque os ultimos
dias da retirada toram mais Lerii-
veis do que todos os untros.

Em primeiro logar, o frio, longe
de diminuir, augmentava cada vez
mais, porque deve saber-se que, o
inverno n’este anno foi excessiva-
mente precoce, deforma que, ao
cabo de tantos tormentos, entravanr
os infelizes francezes e us nossos
pobres portuguezes va Lithuania
na primeira quinzena de degembro,
quer dizer no maior rmgor do
verno. j

Em segundo logar foi em Smor
ghoni que Napoleão se decidiu a
abandonar o exercito e a seguir, a
marchas forçadas, para Pariz, na
sua carroagem. Essa resolução for
muito mal vista, e, apezar de toda
a sua popularidade no exercito, não
poupou Napoleão ás mais acres
censuras, e aos mmais terriveis im-
properios. E, comtudo, Napoleão
vão podia proceder de outro moda.
O que succederia em Pariz se lá
chegasse antes d’elle a noticia dos

in-

terríveis desastiós? A perda da

França cra segurissima. Não era só
a perda do exercito, era um cata-
elysmo nacional. À França não per-
deria muito mais do que perdeu em
1814, mas não teria prolongado a
sua resistencia durante dois annos,
o não teria acerescentado uma
pagina brilhants à sua epopêa.

Mas essas coisas não às compre-
hendia o soldado, e n’essa oceustão

não as comprelicadia sequer o
mais ilustrado dos ofliciaes. Não
se via senão 0 abandono em que o

 

Napoleão deixara v exsreito! 00
erro enorme que sobrétiuso com
mettera, e bem veale bento
verdadeiro, deixaúdo à comnando
em chefe ao rei de Nopoles, Murat,
que bada tinha que o reconamens
dasse para esse cargo sonão a sitá
alta posição, que os seus antigos
camaradas não tomavam uuito &
serio, e a sua bravura Jadividaas,
que era incontestavel, mas que s>
manifestava nos campos de batalha
mais da que nas retiradas desas-
trosas, e, subretndo, que não suppria.
a fulta de authoridade, de prestegio
de energia e de talento militares”

 

@@@ 1 @@@

am oro quiigusmacoma me

EA go longe,
Ee, para que não b
Ções wndas, cast
na locomotiva, como que bradaudo
eternamente & asnaira do mesm
ja-lhe ás botus!a

não munito so lon-

a so tecorda-

“ha osilvo d’u

NOTICIAS DIVERSAS

Se Cp Caginie o oa fura E

Realisou-se no dio’5 de cor-
rente, o casamento do sr. dr.
Accacio Marinha com a sr
D. Alice Gonçalves, interes-
«ante filha do nosso amigo, sr.
Francisco Cesar Gonçalves,
digno escrivão de direito d’esta
comarcas,

Finda a ceremonia partiram |

os nubentes para Figueró dos
Vinhos. onde vão fixar a sua
residencia.
Desejamos-lhe do coração to-
das as venturas, como delas
são dignos.

= um ce ee Go O feteam —ma o o

Os amigos dosr. Baima de
Bastos andam por ahi naito
anvhos, por cansa Puma cota
que aquelle corypheu politico
escrevera a um amigo sem, uflir-
mando-lhe que em breve mos-
traria a todos o que ée o que
vale na Certã.

Não é precizo incommodar-
se, sr. conseleiro; cáestamos
nós que nas encaregamos d’essa
missão.

Diremos o que é, foi e ha-de
ser. Serviçode graça.

Regresso

Regressou a Sernache,o nos-
so amigo Beruardino Iiancis-
co da Silva,

np

Estada.

Está em Sernache, na sua
«asa do Brejo, o nosso anigo
Floriano Bernardo de Brito,

bemquisto commerciante na
cidade do Pará (Brazil.
e papas

Lucto

Palleceu em Sermache,a es-
posa do sr. Antonio Ferrera
Nimnes. E

Os nossos sentimentos.
Ro Ag Sa

Musica

“A Philarmonica Bomjardim,
de Sernache, toca no domingo
de tarde, em frente do Club
Bomjardim, das 6 às 8 toras e
Meia da noite
Epi na

Festa E

No proximo domingo veali-

su-se, em Sernache a festivida-

de do Coração de Jesus.

ea
Vicou approvado em mathe-
matica, o +r. Angelo d’Almeida
Iibeiro, filho do meritissimo
juiz d’esta cuntarca, o sh. Dr.
almeida Ribeiro.
Up aivssus parabens.

ECHO DA BEIRA

Por absoluta falta de espaço|
somos obrigados à retirar mui
to original, que Irá no proximo
numero e entre este a revista
do « Extrangeiro», do nosso
presado cullega Abilio David,

a go

Estada

Está em Sernache, o sr. Sil
va, socio da acreditada firma
Ramos & Silva, electricista e
oculista, com estabelecimento,
na rua da Escola Poiytechnica.

Encarega-se de concertos
e montagem de pira-ráios, cam-
pairhas electricas, luz electri-
ca, telephónes, apparelhosd’op-
tica, lunetas etc, ect.

Vae a qualquer partedo con-
celho, onde seja chamado, pa-
ra serviço concernente a sua
profissão.

O optimo serviço d’aquella
casa é justamente elogiado pe-
la grande clientela que tem,
não só em Lisboa, como na
provincia. E

Demora-se poucos dias
PEDROGAM PEQUENO
No dia 2 docorrente mez de

julho, procedeu-se, nesta viila, à
eleição da Meza gerente d’esta
Migericordia, pars o anno econo-

mico de 1897 a 1898, ficando
eleitos, para Provedor, o Sr.
Dr. Eraneisco Martins da Silva,

Sr. José Cus-

para Escrivão, o

todio Martius Vidigal; e para
Mezarios, 08 Srº. Joaquim Hen-
riques Vidigal, José Alexandre

da Costa, José Januario da Con-
ceição e Silva, Joaquim Fernandes
Pessõa, José Fernandes da Silva,
José Joaquim da Silva, e José
Gomes da Costa. Esta lista não
encontrou opposição; e nem deve-
ria encontralia por isso que é ella
compasta dos cavalheiros mais
dinstrados e circumspectos d’esta
villa; havendo, portanto, mnito a
esperar da bôa adininistração de
tão illustrés cavalheiros. Oxalá que
a realidade corresponda á expee-
tativa de todos os habitantes desta
vilia. Sabemos que brevemente vão
ser apresentadas medidas de gran le
algance. que, nos parece, postas
em pratica, darão optimo resultado,

—Vambem no dia 27 de junho
ultmuo teve lugar nesta villa a
festividade do 8. Coração de Jesus;
benve missa cantada pelo Revd.º
Parocho do Carvalhal Sr. Pa-
dre ?Ianoel Farinha, acolytado
pelo Revd.º Parocho d’esta villa, e
pelo Revd.º Padre Antomo Fer-
manos, Em meio da missa houve
comunhão geral a bastantes cri-
anças ambos os sexos, e muitó
povo, sendo as crianças previamente
instruidas para aquelle acto pelo
muito digno Dr. Francisco Martins
da Silva, que da cadeira da verdade
incitouas crianças a aprezentaram se
n’aquello neto com o devido tes
peitos aconselhando-as a pedirem
jerdão a seus paes. Fez-lhes uma
prelecção tão sublime é reveladora
de sentimentos tão nobres e tão
puros, que arrancou as lagrimas
ra mór parte dos onvintes, À fes-
tividade foi abriliantada – pela
philarmonica desto villa, que, como
«empre, agradou muito, A” noite
houve um lindo fogo d’urticio,
tornecido pelo habilissimo pyrote
chnico 5r. José Nunes e Silva, da
Certã. Para a ornamentação da

Egreja é arranjos de todos us pre:

paros 1 se ponpou o energico
Sr. Custodio Anumes, que por
aquelios actos tem um idial sublime
e npreciavel Foram promotores da
festa o seu juiz sr. José Martms
tolonio, e as diversas zeladoras,
entre ellas as Sr.“ D. Anna Pessõa
e D. Maria do- Carmo d Assenção.

ANNUNUIO
1.º publicação

PELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã, cartorio
do segundo officio, correm ums
autos civeis de justificação
avulsa, em que são justifican-
tes Dona Francisca Ephigenia
de Moura Neves, viuva de
Antonio Henriques das Neves,
e seus filhos Dona Maria
Christina de Moura Neves,
Dona Rosa Eulalia de Monra
Neves e Dontor Guilherme
Henriques de Moura Neves.
solteiros, maiores, tudos mo-
radoresno logar da Boafarinha,
freguezia de Villa de Rei, d’esta
comarea da Certã. os quas
pretendem, À primeira como
meeira e os demais como uni-
cos e universaes herdeiros
daquelle fallecido seu pae
Antonio Henriques das Neves,
ser julgados pessôas legitimas
para haverem em dominio pleno
todos os bens do casal fallicido
seu marido e Paee fazerem
averbar em seus nomes as
Inscripções d’assentamento da
Junta do Credito Publico do
valor nominal d’um conto de
reis cada uma com os numeros
13:222-— 93:767 — 94170=-
97:615—98:329—: e dez titu-
los do cinco acções, cada um da
Cnmpanhia do Assucar de
Moçambique, no total de cin-
coenta acções do valor nomi-
nal de 19:000 reis, cada uma,
com os numeros 17:026a —
17:030—17:031a — 17:035-—
17:036—a 17:040—17:041 —
alT:OtS — 17:046— a 17:050
— 1 U0Sla—17:055— 17:056
—a 17:060–17:061 a –17:065
—17.066a —17:070-—- 17:071
=a 17:075 — e um titulo de
cinco acções da Companhia da
Real Fabrica de Fiação de
“Thomar cada «uma do valor
nominal de 100:060 reis com
os numeros 2:521 — 2:522 —
2:523–2:524-—2:525 —e final.
mente para poderem levantar
do Monte Pio Geral’a quantia
12:4123335 reis, como consta
da caderneta Numero 27:083,
eujá quantia se acha deposi.
tada e as inscripções e titulos
averbados em nome do falles
cido, e, bem assim pera po-
derem receber os juros em
divida e correntes e respecti-
vos dividendos equaesquer ou-
troscreditosda herança do falle-
cido. Em vista-do que correm
Editos de trinta dias a contar da
segunda e ultima publicação
deste annuncio nc Diario do
Governo, citando os Interessa.

incertos para na segunde
auiença deste juizo, que terá
lugar cinco dias, depois de
decuorridos os prazos, digo,
decoridos os trinta daquela
segunda pablicação, verem
acensar a mesma citação. e,
ahi, marcarem-se-lhes tres au-
diencias para deduzirem quals
quer opposição à mesma ha-
bilitação, pena de revelia.
Asaudiencias fazem-s no tribu-
nal respetivo, sito 4 Praça do
Municipio, todos os dias de
Segundas e quintas feiras de
cada semana não sendo feria-
dos ou sanctificados, porque
sendo-o se fazem em immedia-
tos seo não foremtambem, sem-
pre pelas dez horas da Manhã.

Certã, 3 de julho de 1897.

O Eserivão

José dos Santos Coelho Godi-
nho.

Verifiquei a exactidão
Almeida Ribeiro

ANNUNCIO
2º publicação

ELO Juizo de Direito
d’esta Comarca, escrivão
Gonçalves, e nos autos
dinventario orphanologi-
co por obito de Maria das Do-
res, moradora, que foi, no lo-
gar da Calvaria, freguesia de
Sernache-do Bomjardim, d’es-
ta Comarca, em que é cabeça
de casal o conjuge sobrevivo
José dos Santos, do mesm» lo-
gar, correm editos de sessenta
dias, que começarão a correr
no-dia em que se publicar o
ultimo annuncio no DIARIO
DO GOVERNO, citando o her-
deiro Candido, solteiro, maior,
filho da inventariada, anzente
no Ultramar (em Moçambique)
mas em parte incerta, para as-
sistir a todos os termos, até fi-
nal, do alludido inventario,
sem prejuizo do andamento
d’este,
É Certã, 28 de junho de 1897.
Eu, Francisco “Cesar CGonçal-
ves o subscrevi:

Verifiquei

Almeida Ribeiro

Machina photographica
de graça

Dá-se uma boa machina photo-
graphica 13:4 18, em bom estado
” quem comprar os seguictes obje-
etos pelo seit valor: –

1 obtuzador para imstantancos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, É lan-
terna para laboratorio, 3 calibres
da vitro, O chassis prensas, L cal
mara escura para Campo, 3 sappor-
tes para seccar Chapas, | almotariz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi

do colete, 1 lavador automatica, 1
luvas de borracha, 3 vinhetas e
ainda outros objóctos precisos nó
photographo.

Para mais esclarecimentos, diri-

gu-se a esta redacção,

dro, 1 machina para trazer debaixo.

LOJA DO POVO

de
Albano R. M. Ferreira -CBERTÃ

Chitas baratas de SO es, e vova-
do a 60 réis.

Assucar de 1.3, Jia STO réis,

Dito de 2.3, 260 réis.

Dito n.º 5 250 reis,

Este estabelecimento tem actual.
mente um variado ae
Casemiras ane se vendem por me-
tade du preço: corte de 3º que
custava TODO reis é a 3700 reis,
Recebe ultimamente um varia
do sortimento de lãs para vestidos
de Senhora e flanellas de algodãa
qne vende por preços mui o cura-
modativos.

sortimento

dinbriss a Dagur
DE

Papelão nacional

Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893,
Cada maço de 15 Ke., contendo
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, SUDO
réis. É

Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, sendo postos em qual.
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-
BUS. Aceeita-se apara em troca,

«Grandes destontus aos revende-
dores, seitdo à prowpto pagumen-
to».

“Vodos es pedidos dirigidos ao
escriptorio da fabrica–Brito No-
gueira.-— lina d’ Alcantara, 02 A,

LISBOA

MADEIRA
Quem quizer comprar tuna por-
ção de madeira de castanho, (12
pilhas) pude dirigir-se do sr, dr.
João Ribeiro d’Andrade d’Arnoia

CAFÉ ESPECIAL MOIDO
DE
BRANCO & RODRIGUES

Proça de S. Bento, 25 a 28
LISBOA

Liste caté, o mais saboroso e as
preciado, é tambem » que mais ce
popularison. de quantos se exhibem
no nosso mercado, devidv. sem dita
vida, às suas excellentes qualidades
e acertada escolha, e á sta optima
preparação. Vende se em pacutes de
900, 200, 120 e 62 1/2 graunimas,
detidauvente ac ndisionado ei ins
vólucros de estanho, atim de con>
servar a sua fortulsga E aroina-
Venda ávulso em lutas de 7 kilo,
granmas. Aos revendedoros fagem-
se bons descontos

Deposito para venda gvulso & pe-
venda— Centro Commercial Prova
do Commercio, La T. Gerti–Pe-
didos a Luis da Silva Dias,

CARRO

José Alexandee da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que temt para allus
gar um carro com parelha, CU
Jos serviço para qualquer lovns
lidade, entre Phomar é Cortã,

faz pot preços consgodosdos

 

 

@@@ 1 @@@

 

LCHO-DA

es PERES a Remo É
LYCEU PO : 4 73 RR iG õ | FOGOS D’ARTIFICIO
ed sky |
; | 3 à
5 “O Dyroteck :e
CD) 00 1BKO — LISBIA — PALACIO DÉ MURÇA sia o da |
: Tos postos do pais queiquer encom-
àus da capital, são | menda de , em todos us gene-
a VOS; por m compe to nela. !
sãe a gula mais mfantl, Apresenta sempre novos e varias *
UCL a) curso dos lyceus segundo dos trabalhos, d’um “eleito surpre-!
“a nove reforma; b) curso tr nendente, il alisdedo com os mie-
Egg 0 3! 30 CO uME CIAS |, professado em 4 annos. lrores ido estrangeiro,
4º-Belas Artes, Gamnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete. teste pyrotechnico, já babtânte |

Recebem-se albinos internos, semi internos e externos nos termos
«dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.

9 director e proprietario

Je de do Runa

FABRICA DE BEBIDAS ALGOOL ICAS|
“ALBERTO DA SILVA & 6

Inventores do pende licor CANHÃO
Fabricado, Bua da Padaria
: ; DE pOstTO GERAL DA FABRICA

Participam ao publico que continuam à ter grande sortimento dé
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gele-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, ves finos giras
lindamento euteitadas, de babaha, anhadaz, ajneixa, morango € ginja,

Fagem-se descontos para os srs, revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Esté mesmo EStTNO:
tecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
vondições vantajosas de Forma a poder satisfazer com rapidez qualgiter
ttirommenda que lhe seja feita.

Edulr By Sisy às mst

Apprevada pela junta consuliiva de saude publica € am-
ctorinada pelo governo, medalha Ce praia nas expoxi-
cores de Lisbon 1893, ânvers ESSE, gunima pitqulio 1895
toncarso de Hygiene Brlseiina presa Medalha de euro

q
a
E

Ep

aiptoma de morra: Mabsciha € Concurso de Hygiene de

Londres 1358,

Esta agua apresenta uma composici Ro chimica nte a distingas de todas

ig ná therápbutica:

dede altthinas,
10 humanoa ctur conio «adstringente tonto & desinfe

aguas minero- medicas até hoje einpregadas
Deve us suas prinvipaes propriedades ao «stilfato
no organist

une

nte», e assi se explicam os nutavels beneficios que o seu uso produz

“pecialmente nas doetigãs de:

ESTOMAGO, GATGANTA, DIABETES, UFERINAM OBESE
DADE. ULCERAS, SYPHILIS. DiaRlkiHua, PURGAÇÕES, EN:
FERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,

Não tem guges livres; sabor mito agradavel aver pita quer tuistitra-

da com vinho,

A! venda nas principaés pharmacias e drogarias e nos Depositos:—

Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbrai Drogaria j. supra & (3,
— Wigneira! Pharm. Simões &’ Oliveira — Phomar: P harm. Portes Pinheiro.

Deposito geral-..Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º

TESTE BDA

ais

Laboratories enjoa: industrial ENTAO COMMERCIAL:

Dk
LUIZ Dias

e de ga Lobo

« Rea da Piedade, 4É

(a Campo Da
LISBO

£1

meio em laberação, e póde desde) seda, merce
da satisfazer tedas as encommendas
ape the sejam Seitas da provincia,

aria,. fertagens

asi qué + né
dos Deguntes prodrictos; GRAMA da-elivas é som gi has len= pregos postos té
QUADRADA (Pomar); diva prosa, |$08; papek, gurrafões, relógios | quantilado; ptdhaos *

redonda “(Me Lewp) mé 2: dita n.º E;
dita de cêr,mº 25 di te? *; dia ptorios, fo]
para pelhea Ná “Fe ntD,

PO ENSBOTICIDA (M Eoupyi
preparado pare a destruição dos |

ratos, toupeiras e outros amitaes | “nho do Porto, licores e cCognão;
damninhos. DESENVEGTEANTE Hivios de estudo < litterários,
Do pia Er KS- ptabacas ese. : –
ia 7 em huscos, ow latas de | Prueos extraordinárisniente

ELEXIR DA + IBISÉTA: para a | baratos e sem competencia
anta prompta o radical: des fricivas. Agencia, di Conspasia de |
Baomette-se para-a provincia, fiance | Begáros Portigale

Ra aa vós E a 7, Praça do Commercio, 1 wi

de porte, a que
CERTA:

Mia de Flandres, esta |

armas estampilhas.
Mais de 20 annos de Bon exito! |

Completo sortimento de fa-
Este esta eds tem scmal-|zendes de AlEoARos lãs tinho é

é
quingqinlherizs, chapeús, gnai=
* Sala, camas de ferro e lava-

frios elansbo, drogas, vidro em
lehapá e objectos do imesimo, vis

conhecido ‘em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido adinirados,
“oi quem forneceu os Lúxos ‘queiina-
“dos em Eisbos pelo Contenário“de
Santo Antonio e em Thomar pelo
“de Gualdm Paes:

Correspondencia ‘e pedidos ao py:
rothechnico

Darid Nines ‘e Silva

RETRATOS
Piramr-se em diiereni
Mmanhos desde SO0 reis a duziu

garantindo-se a sua perfeiçã ie
e nitides.

tographias a qualquer
d’este toricelho, mediante aj
te espebial.

Quem pretender dirija-se a

tio —DERTA:;

ALFAYATERIA ELEGANTE
: CBL DIA, 05, 5
Rua da Essolw Polytevhmica

Sortimento coll ossal de Yarinos a
458400, 656005 15550782400, 9200.

105500; 000 até 205000 réis.

Daubls enorme variedade !
a 55800; 4 To60D, G5T00,
11 8000; 138009 é 135500 réis.

Sobretados, grande saldo de fa-
zen sa 35600, 5BS00, GADO,
3500, 85500, 95000, 108000, 125
1203001) réis.
Capitidôs pri
até 5 annos a 15800, 2
35500, 43000 e mais preços.
Patos 4 maruja para ereznçaus de
5 até 10 annos, 25509:
Vato completo & vestir 85500:
Palo Bismpledo de cheviote 45
Fato completo de casimira,

Pato Epica de diagonal, 6

Fato cempleto de Flunella, E)

Fato
ato cotipleto de flanélla supé:
rior, 95800
|Bengalas é Cuardacbhittos à 00
Fatos das mais finas casiuiras,
thevlates; Hanellas e diagonaes a
TOBIVO, É2 2000,
Recoin? ibn danida a todos us ches
fes de familias econtihicos gie não
Com priterú tPontiás tasas sém priz
“neiro vetem Rs idades dos Ya-
jats vestuario!
Do:

aprésentár eat prospécto é por élie
verá da úóssa verdade,

ATVTPENÇÃO

por: di d

as as fóriias à nussa tasa
por” à ]

tamos que teprrem
bes dá tuboleta e prociréri sem-
pré va mesma tubolete os números
ségumites?

Bt DA D3 55
RENDE —Eria bobita carteira
Bótas a quem cobprarde 5
réis para cima

José (lementé

ga

Enturegas «se de ir tirar pho-,
ponto,

Luis Dias, Praça do Commer-|

Ra de cheviote espe-
Eando e variado sortime nto dê

130 até BORGOO

Gel

Cos! temos sido! útatdqueados |
por alguem qué pretedde imitar |

53800 f

RUA DO VALLE

Eeatencsi rs,

4,5

Ty

ado, pôr irei

Nesta cilivina ‘se fazem tôdos 68 trabalh 108 Concertos
arte iypograpnica, para ‘o que tsm pessoal e
ços astgáos rásoaveis.

Ace n-Se encomendas de factnras ie bi
Hretes de estabelec amentos, memoranduns, participições de ca
sumento. etc., etc.. impressos chicines e bilhetusde visita. para
o quê esta ‘casá possue um grande e
[teriaes
| Lisboa.

Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez é

DEGma DEÇAH

variado so timento de ma-
que mandou vir expressamente cas primeiras casas de

gáaiS DORES bE DEN

giiaio, Pôs Pasta dentifrisias

da ABBADIA sigo

“Ea,
FONETINOS À

pom maGuHiKonih, Prior a
» iedútião de Ouro: bruxeliis 7880 — Londres 4884 |
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xb 4mno

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besden dúntariam s

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E gente Gi Su
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Lat, Pinça do Commeré séio, ar
*BRTA

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Editor « aponandel

=ANTONIO DIAS D’OEIVEERS DIAS D’OEIVEERS