Echo da Beira nº27 02-07-1897

@@@ 1 @@@
E nor responshy bl pelos erros po=
| é que seria uma falta digná das
Psjrúnca por
ça
RR 2
an NISTRAÇÃO E
a E OST IREA
e pi REIRA
pa
| Africa— Anno. E E a EE
| Numero avulso. es serstcerseto
ate Pio my
O SÊ. BAIMA
| Quando nós, ha perca de qu-
| ntro mezes, “com mais crença e)
“ilusões pelo. futuro. do que o
| furiamos hoje, lançav amos d’cs-
| to mesmo log ar algumas piedo-[1
k
|
É:
sas pás de terra sobre timá, in-
Prehic ia politica que estava
prestes à tombar na valla com-
sum dos muteis 6 dos abando-
nudos, aleims amigos nossos
| nos extit embaratio a insistencia
| com que individualisave amos
| O SE. conselheiro Bainta de
Bastos os nossos ataques f- po-
litica regener ador a. qué: vinha
eleito a adininistração “do
ostado, e hão faltou mesmo
quem, por aissim ilizer, nos im-|
-posesse 0 abanilono desse pro-
Ren : siga Rr
E todavia nada mais dest-|!
Di de razão e fimdamento do
que esses reparos, gratuit nimeh-
te formal Re nadá mais des-
talido do ei » ENSOR ominen-
tarios, Risoinê sa nosso vei,
uni “amente, da tilta do costu-
2 me de serem disentidos | e cen-
rados os Retos d’essa indivi-
Qualido ade politica, atrastada,
incolume imprime d dinriinte tan-
tos annos de heg! eitionta indi-
gena, ra
Tornar O partido regentra-
Baima de Bastos
Jiticos do 8i
maiores cehsuras;
Hmpir A politica. ve centra-
Ás Ee pena responsabi-
que. aquello politico
or à remit é que re-
entama coininuilativ aménte
aka de verdade e justiçe
e ausencia de tino. :
he entinido bper sonalidade
política do sr. Bata, em lo-
oi de tomar, contas no partido
reseneradot Wesse tuimoso ey-
“to pont co que durante. trinta
“longos aa que terminará
com a queda “dá ultima, situa
são repgener: idora, peso tono
na assoladorn é ao go=
bre os destinos d ente concelho,
vem “dig ão RR npia Potitra
Equte, parece -C=nos que sê por |
4 lguma coisa peecâmos foi por
+ emasia ‘a generosidada.
TES
; Des! a mAnCIra
toos seus.
concedemos |
CR RPE e 2:00
ope reis
RELA e EE ata
ms
de politica, elitemando! O “das
medioeridades, do seu partido |
+, concedendo-lhe uma gradiu-
são, pozemol-o ao abrigo d’ou-
deputado pela Certâíseria ‘dolo-
rosa é extremamente vulnera-
Melo sc à
Referimo-nos, está claro, 4
volubilidade ds suas convie-
comparaçi
e não poticas com desdoiro seú,
inudou de.côr politica. a
Se nós hoyessemos de cliti-
mar à atletoria o partido do sr.
Baima teriamos qqite tomar con-
tas a todos Os partidos, porte |)
a todos d st. Baima tem servi-
do desde ns os do bispo
Be Vizen-até
E isso seria supinamente
fuistidioso e profundamente in-
justo 6 incolerentes.
O sr. Bauma que ha 15 an-
noB trabalhar: ra ingehite sas im-
potenteinente part, que tma
estt adi não atravessasse a pat-
te niais importante deste ton-
celho é o mesmo bt; Baia que
há trimtã conspira va contra a
existencia do seminario de Bor-|é
nache;
os partidos é é que são dlifte-
rentes, e tão diffetenites que
aquelle que elle então servia,
com Sampaio no poder, passou
por cima dos seus maus dese-
jo8 para pre aticar um neto de
justiça que elle comdenmiava.
O sr. Buima quie drivante a
sua última excursão pelo | par-
tido regeiteradot não prestou
Dn tinico serviço a este circtlo
é o mesniis imo si. Baínia com
i mesma este stilidade é em toda
nsaa vida pública, RO SELVIÇO
le todos ospaítidos E do dispót
de todos os eliefes,
Demuis, o st. Báima julgou-|
se ho diteito de recusar os sens
serviços eleitores – no. partido
rucenciador, para 1 homrar com
Os seus junigos, que os teve
mume a for: nm politicos inlitan-
tes “Puim pirtido: eram só am-
eo j
‘He ca o set Re e ó gem
A k
Lo st. Baima mia midividuah
partido.
a discussão na qiial o antigo |
ções e à facihdade com que,
colio O ‘camalei ão salvando a.
ào-—elle tantas vezes |
:- à do-sr- Vaz Pre.
promissos fora ds afitmou 4!
pisua, independetteia,
Os omglnaca recebidos não se deaivedt; seja
| +cados. Anmiuelam- -se e publicaçõesd de NR
O sr. Baia é tm” ávinbolo,
Um symbols que significa. a
synthetisa o retrocesso: “deste
cit culo,
Aqui tem os nossos ettorés di
porque -nós . individualisamos.
Individitalisanos, mas poli«jsi
ficamente, bem entendido, pot-
que somos incapazes de comet-
Iter a infamia de trazer para as
discussões do jornalismo à per-
sonulidade particular de quem.
quer que seja.
Muito menos abriiamos ex-
cepçi ão para o sr Baima, por-
que,—e não deixaremos perder |.
esta oecasião para o affiimar—
adyversatios intr: ansigentes er
yeconeiliaveis da sua. politica
ruinosa € nefasta, temos – folá-
via por s. ex. como 7 lar
e . como funeeiore sa
da nação, à Miixa., Ê
a ão e o respeito .. “ÃOB
inspira um hoinem de Db. ar ho
declinar davida,
Discutindo à sta ateu:
fade politica, úsamos dum di-
reito, diremos mais; campri-
mos um dever, O dever qué se
impõe a todo a aquelle que a-
ma o torrão da sna terra, de |.
demincinr é destrúir todas as
CAUSAS do | seu mal. o
Não falkunos por acinte ou
pot odios—façmin-nos essa jus-
tiça. Se erramos, – salve-nos à
convicção pr: indo, da, nossa
sinceridade éu pureza dos nos-
sos desejos de que para este
“RR
concelho venham melhores dias
| demais limpeõdes Vesta, villa,
de vida pohtie: RES) dr:
FRIco f ita Está declaração,
tardia para o passado mas co:
mo prev enção necessaria e
o futuro.
De 1 resto nem t tálve: esmo
ao sr. Baima se possa Ra
toda a respons: bilia; glam finge te
do, pot inutil, pre judiei nos
interesses Peste coneelh da es
E/ géstro seu. Uma infelieis
dade que à fa idade The im-
poz é no entr ati » vida aos,
E sina. À força do destino a|
Ea esistir À
que elle nimea poude,
Ha individuos que nascem
para serem – ms a
da fatalidade.
São os predestinado los par: Al
castigo los burgos, sem bro,
sem patriotismo esem vontade
Flagellos do destino! Attica a
ecebaum et
Ê deneias: RR
ou não Babi |
: Os assigiantos tem
]
E A DO VAL LE— “op Er o |
z f ER SE e a ad ARES en E quis es
Ass SIGNATURAS | MOMORANDUM a no | ASNUNCIOS
Ê ‘ ; u SE: Brocas Pão ano
po Un anno, ca pede Ra ghad os RC A; 00 A Gorreapondeneia relativa a asstimplo ido “da Fada o: ai. dis Dada hino ou espaço. PRE Ts DE ,40 eis
E sines TB ee dead rod É kisetor do jornal pal roache o o ad pri Repetiçãos, mira a esatgia apelo aus 20 reis
Brazil — Anno none no aa ba nie da qLD RA aaa à .6:000 | tração, as administrador para a Certã.. No corpe do jornal. ES e tag veia à à linha,
“annuncios perihanentes preço conventional,
o abatimento de 20,1.
ta: pone E o seu, fadanio!
Eos fados tem de ma
O sr. Baima que foi um man
politico com os regeneradores,
hinvia de selo com 08 progres-
intas e com todos os outros
partidos, a
“Havia de ser um mau 1 poli-
tico, uni pohtico infeliz, ainda
mesmo que governasse o seu
cirenlo, Suntado à mão direita
de Deus Padre.
Era e seu fado?
O seu e o nosso:
Tinha dé cumpiir-se: está
cumprido.
Só o Divino Espirito Saito,
A quem elle nunca quiz recor-
o. e, bem inspirer:
consulteco etalrez que elle aim-
da lhe Sena a aconselha iria
outução boa para todos nósi..
“O sr. Baima ehristalisou na
Reação de parochos..
“Bom christão, sentindo 6 pe-
so dos seus peceados, refugiou-
se na egreja, Oxalá que ella o
absolval
Nós não podemos ser tão im-
dulgentes.
“Em todo é caso seremos ge-
nerosos pára, quem bem mor-
rer. .. já que viver vão soube.
e
E
Quejxan-se- nos « aJemis irio-
radores da Avenida Paim “de
Bastos, que hão .Se accendem [6
os cadieiros d ‘aquella rua nas
noites em que se aecendem os
Levamos o caso no, conhe I-
mento do gr. vei readot do pel-
loiro da ilumibação;: – que de,Y
certo: tomará as devis des pior
“Todos nós: “somos lhos « de
Deus, do
= — me E onto
Realison-se sia terç: a-feiga,
ho Nespe ral, à festa de S Pe-
dro. Ega A di
De dia Houve is dostuni:
funeções de egrveja e à noite
arridal com fogo. Vartificio,
Foi festeiro o sr. José David
e Silva, da Galleenia.
RD EE
Est e cd SSD DER AD
isteve nesta Vitia, O, Tiosso
Ro sado amigo sr. dr. Guilher-
3 ime Moura Nevos;
“dos os que anceiam por
‘ coly SEUS; ou
fiados co?
CARTA DE LISBOA
– Assisti no sabbado ultimo à
uma scena inteiramente nova;
“ que, espero em Dens, não
mais tornarei a ver, de tal mo-
do ella me nauseou. Refiro-me
ao sorteio. dos deputados. Até
agora estamos costumados à
ouvir dizer que todas às Senia-
nas na Santa Casa da Miseri=
cordia, d’uma esphera descom-
punal contendo milhares de
numetos se faziam sahiralguns
delles, cs quaes indicavam os
bilhetes premiados com as que
untias, cuja esperança consti-
tuia a utica alegria da vida de
milhares de infelizes inebriados
até lá com a ideia de. que ses
Oy uma: a
“ ma EUA
Lia
sorte, À esse espectaculo cos-
tuma assistir um miixto de ga-
rotos, rapazés, mendigos, to=
levar
a boa nova aos confins de Lis-
boa, para apantiarem alguma
gratificação. Acaba. de se re-
produzir essa seeha edificante
na magestosa sala da camera
dos pares, não para se saber o
numero da.taluda, raas para se
decidir quaes deviam ser os
deputados, legalmente eleitos,
com as suas eleições já RE
mente verificadas, a expulsar
do parlamento, em obediencia
a uia lei condemnada desde
que sujou.o Diato, do Govers
ns condemnadissinia, desdeque
foi posta em execução. Não
pertendo descrever lhes o que
vi. Scenas semilhantes só as
preseciara , antes nos; e
nas corridas de
cavalos. O prestdenteçum hons
BB. ty! Faso HOR mola
circos
pádissimo e velho diberal, ves
«ado do papel a que o sngeis
|tavam, arregaçava as Mrungas
e declarava que all não havia
batotã. Os secretanios, e depu=
tados convidados para QE
rent, és opperações do sorteio
achavarh- se, de. rostos; . descona
o. €8) pectadoves . que
procnra po devassar o segredo
do pres stidigitador. ça
As JIestas temexiam-d na,
úrma e em roda ouviamese” as
phrases mais picareseas, dé fãs
vjam-so ano Simas aposa
Edo@@@ 1 @@@
Es q maes
tas, como noJ ;chey Club. Ha-
via 52 deputados, dôze destes
seriam os excluidos.
Asprobabilidades pois eram,
mo principio, a mais de 4 con:
tra um. N’esta proporçãose fa-
ziam as apostas. Estas Ideias
variando á medida que os no-
mes iam sulúndo e diminuindo
portanto as probabilidades dos
que restavam. Cada nome pre-
miado, era recebido com gar-
galhadas, chufas, ou então fe-
Jicitações é phreses de alegria.
Quando se ouviu o do sr. João
Franco houve um sussurroque
durou alguns minutos e elle no
seu fauteil, acariciado pelo sr.
Hintze, que lhe dava palmadi-
nhas nas pernas e acolytado
pelos srs. Jeronyino Pimentel
e Cypriano Jardim, orgulhava-
se da sua obra, da degradação
a que sugeitou o parlamento e
respondia com esse sorriso
quasi de idiotismo á expressão
envergonhada, sinceramente
envergonhada dos sens melho-
ves correligionarios. Foi um
espectaculo unico. Nunca mais
se repetira. Melhor fôra que
nunca se tivesse dado.
x
* *
Hontem realisou-se o segun-
do comieio republicano em Lis-
bon. Estas reuniões, no dizer
das folhas jacobinas, teem sido
comeorridissimas. Ojto a. dez
ami pessoas, nem menos uma.
Aqui a lente de angmento
quintuplica pelo menos a reah-
dade, Mas apesar d’isso os r&-
pulicanos não querem mais e,
no tom mais quixotesco e ridi-
culo, declararam | hontem al-
guas dos seus oradores, que
nada mais restava a dizer e
que era tenpo de se passar aos
factos.
O comieio de Lisboa serviu
apenas para se sanecionar o
protesto do Porto, falso na cri-
tica como nos factos, e a pa-
triotica, resolução que all se
tomou de dar publicidade em
todo o mundo agnelle ignobil
pregão de descredito. Para tão
pouco não valia a pena um es-
forço tão gizantesco. De resto
a critica dos srs republicanos
é curiosissima. Elles reconhe-
cem que a situação economica
é quasi desesperada; que qual-
quer economia de aggrava-
mento tributario/a que se por
desse recorrer, seria inutilmen-
te engulida no sorvedouro dos
“cambios, que urge portanto me-
lhorar estes, e o quenão se con-
seguir desde já senão pelo re-
curso no capital e o inicio de
trabalhos reflectidos e intelli-
gentes de reorganisação. Pois
apesar d’isso não querem ouvir
falar em emprestimos, nem em
impostos. Pertendem vencer o
inimigo pela falta de viveres.
E em lhe chegando a sua hora
elles lá estão para contractar
emprestimos, em nome da sal-
vação publica, para vender as
colonias, como já o declarou na
Marselhesa, o sr. João Chagas,
o Pedro Ermita desta cruza-
da, para lançarem mão dos ex-
pedientes, que contra agora se
insurgem, expedientes, que
nessa hora, só se poderiam
obter 4 custa de mauditos sas
erificios. Não ha nielhor mora-
lidade, nem mais edificante po
litica!
x x
Hontem o povo de Lisboa
teve distracções em barda. Pri-
meiro comicio, depois tourada
com tres espadas de cartel e
por ultimo, à noite, uma ope-
ra em primeira audição e a
inauguração d’um novo jardim
ide estio, o Eden, na magnifica
esplanada de 8. Pedro PAlcan-
tara.
ECHO DA BEIRA
sEm toda a parte houve con-
correncia.
No comicio menos do que
na tourada, n’estamenos do que
noc Eden.
“Em toda a parte espectacu-
los de atrahir.
“O povo de Lisboa merece
póis ser invejado com o mais
feliz e ditoso d’este mundo.
gp
Let A’S MALVAS
“Da Defeza da Beira, orgão
do. partido regenerador em Cas-
Branco, referimdo-se ao
nogso penultimo artigo editorial:
«O nosso presado collega da
Certã Echo da Beira engana-
seydando por nosso correligio-
nario um antigo deputado, in-
fluente, etc., etc; o individuo
à quem allude e a quem a Cer-
tã deve pelo menos o nome d’u-
ma avenida, será regenerador
ou affectará de o ser.»
O collega parece que é bom
entendedor.
Mais adeante:
«Demais bastava o tal sr.
ter as qualidades que o collega
lhe attribue, para o regeitar-
mgs como correligionario: por-
tanto continuamos a affirmar
que somos poucos mas leaes e
honrados em tudo até mesmo
em politica.»
“0 começo da expiação que
-ser dura mas que não
..ecida, “ig
«da É tempo dese fazer
t. a coisa util!
Por cà tambem era bem pre-
cisa uma vassoura.
Vassourae acido phenico…
4
f es
Fez acto do terceiro anno
medico na universidade, fican-
do plenamente approvado o
nosso amigo Francisco Henri.
ques David, a quem enviamos
os nossos parabens.
ESTRANGEIRO.
| Inglaterra
Posto que muito me custe, não
posso deixar de falar do jubileu
estrondoso da rainha dg Inglaterra.
Não pela soberana em si que é
uma rainha como qnalquer outra,
tendo a muis o bom senso de haver
durante sessenta annos, sabido vi-
ver com o seu povo, tão – respeita
dora das leis constitucionaes do seu
paiz como dos seus proprios interes-
ses. Emfim, uma rainha dotada
ds senso pratico, que, soube sem-
pre acompanhar a opiniao? publica,”
que lá não é uma banalidade, mas
um facto serio, digno de pondera:
ção; A minha repuguancia resulta
do odio que eu consagro aos ingle
ses. Não os odeio simplesmente
porque os outros povos os detestem;
mes pelas razões que nos fornece
a historia: Não vão decorridos mui-
tos annos que n’um jornal d’esta
terra tive ensejo de publicar uma
serie de artigos contra a Luslaterra,
perante a critica da historia-que
lhe menciona os crimes que são
muitos.
Honrando a rainha Victoria com
um jubileu que tem feito extraor-
dinario ruido por essa Enropa além,
o povo inglez tem a consciencia
que presta a homenagem devida a
nma soberana que, durante sessenta
annos, tem mais ou menos contri-
buido para a prosperidade sempre
crescente do seu pais, eonsorvane
do-o numa paz ininterrúpta, por
assim dizer, e que tem sabido, com
um tacto admiravel, respeitar os
direitos das nações, sem amesquinhar
as prerogativas da corõa; qué, com
habilidade d’um politico consumma-
do conseguiu tirar da velha Cons-
tituição aristocratica da Inglaterra
toas as” conséijuencias liberaes e
democraticas ‘ que ella podia pro-
duzir- Ea
Quem não for de todo ignorante
em historia, e tiver estulado com
animo atteuto e despido de baixas
preoceupações a situação politica da
Inglaterra, pelo imenos desde o
começo d’este seculo, deve ter no-
tado que, muito ferida no seu pres-
tigio, em extremo abalado. por
occasião do advento da rainha
Victoria ao throno, a monarchia
britanica difficilmente teria resistido,
sem o rerovamento que aquela
rainha tem sabido imprimir ás ins-
tituições politicas do seu reino. E/
indnbitavel que ella tem cido pode-
rosamente secunaada n’esta empr’e-
so por homens de Estado de primeira
grandeza como Melbonrne, Pal
merston, Disraeli e Gladestone:
que, mais ou menos possuidores
da confiança da ramha Vieto.jay
souberam tambem penetrala das
sas ideias é das nas aspirações,
Não deixa de ter um certo merito
essa raia, pór consequencia, em
reconhecer n’esses homens um altó
valor, e nada tér feito para con:
trariaios tos setis Intentos.
Recolheú ha pouco o Eméto dy
seu bom senso é do perséverantó
tino ‘qfo tem” sabido aiminiter até
Ágora:
Nunca a Gri-lretanha ednhecoit
una prosperidade é nmã pujança
como as que se observam ao bader 6
reinado dá ráinhy Victória. Sob ó
ponto dé vista Material; essa pujads
ça trailuz=se nina dominação aceeiz
ta por milhõos de individuds espaz
lhados por todo à globo tertaqueo;
e a prosperidade é corilprovada por
um excesso anntial, ei mê lia, dé
cincoenta milhões mos thesotiros
do Estado, No meio de tudo; o quê
é wais digno da nússa attenção é
9 angmento quasi diplicado do Imz
perio britinnico sob o reinado dá
actnal soberana, sem gnorras dé
conquistas, porque; francamente, não
podemos considecal-as tdes, as ex:
pedições colonias: pues sangrétitas:
e tolas rapidamente etfectitadas;
tendo trazido à Inglaterta tim grandá
augnento de terrtorias, Dpois, é
o extremo respéito à lei que os
inglezes sabeni manter conto nino
enem, não só porque o sol «Ibilicas
Corpus» é a minis perfeita carta
coostitugionial do mifundo miteirg:
mas porqre esse Fespeito & essd
consideração estão nu tempotamed:
ta isletaidantisio so mio -dã mos
povos da fitga kitina; como nós; ós
pormigitodes, os Hespanhges; os
iabtaros dus franceges. 1 Gerto
que ta O Bigna corta» dus iuglezés;
em PIS doala pelo funoso João
Sent Terra; ha principios de lei
verdadeiramente absurdos; s que
os inglezes, por vma especie dg
supersticioso respeito não usam
tocar-lhes. Mas o que não sofire
duvida é que elles; desde o mais
humilde cidadão até aos ministros;
e d’ahi á rainha, todos teem o ma-
Ximo’ respeito pela lei, E que o não
tivessem, e saberiam qual o resul
tado:
FOLHETIM
IS
A passagem do Berezina
(mem; tinha wm pedaço de carne
de cavalo precisava de a defender
à viva força eontra os famintos que
o assaltavam, tambem de espada,
em pnnho. Theotonio Banha teve à
— generosidade de repartir a sua ra-
ção com o general Gomes Preire.
de Andrade, qne não via desde
muito, e que lhe pediu, quasi por
amor de Deus, um pedaço de carne
de cavallo. i
Vinha-se chegado ao Berezina.
AMuiam de diflerentes pontos as
reliquias do grande exercito, as
forças que tinham ficado a cobrir
as comunicações, e que tambem
“estavam dizimadas, apesmr de não
terem padecido as torturas cas pri-
“vações da retirada,
tropas vinha o: 3º regimento de
mfanteria portugueza, agora 2.º,
porque dos dois primeiros se tinha
feito um só.. O commandante deste
corpo, Manoel de Castro Pereira,
Entre essas |
| comprehendera o seu dever de um
modo diverso do que o tinham com-
| preherdido os sens camaradas. Es-
tes tinham entendido que deviam
servir com fidelidade o imperador,
é seguir a sua bondeira; Manoel de
Castro entendeu que devia fazer
todos os esforços para passar ao ini-
migo. Oudinot, commandante do
verpo de exercito em que elle ser:
via, comprehendeu as suas imten-
ções e acantelou-se, Absteve-se de
rempregar o regimento e tor asshy
que Manoel de Castro Pereira che-
igon ao Berezina com setecentos e
isetenta homens, emquanto os outros
iregimentos apenas contavam umas
“ven praças de- eavallaria, oitenta
soldados e quatorze ofliciaes de in-
fanteria.
Pambem chegoz então à guarni-
marques de Alorba, que trazia com-
Esigo abundancia de viveres, e que
se não esquecer, ma distribuição,
dos seus portirguezes.
Nup leão comprebendeu que era
chegado o momento supremo € eri-
tico da retirada, e por so desen
ivolvem todo o sem genro e toda a
sua actividade para sulvar o exey-
oito, À fatalidade, comtudo, perse-
ção de MohilufT, commandada pelo.
guta-o. Começou | admiravelmente,
que concentrando estes as suas
forças para lhe impedirem a passa-
gem do Berezina em Borisow, vero
elle passal-o em Weselowo. Cons-
truiram-se as pontes e o exercito
começou a desfilar emynanto o ge-
neral Legrand entretinha o inimigo
em Borisow.
Mas juntamente com os soldados
‘arregimentados passavam a ponte os
que formavam uma confusa massa
desordenada, e as mulhers, que ti-
nham acompanhado o exercito em
grande numero, é que eram agora
tratadas com uma indiferença e
com um despreso, que cansavam
horror áquelles que não tinham ain-
da a sensibilidade completamente
embotada por todos os tormentos
qnectinham soffrido, E houve mo
mentos, comtudo, em que esses
mesmos obedecendo ao sentimento
cruel e dommador da salvação,
praticavam ainda horrores peiores
do que os que os censuravam nos
outros.
“Foi o que aconteceu nas pontes.
Bssa multidão confisa – agalomera-
vas por tal forma e tornava-se de
tal modo espes-u, que à larde as
iHudindo por tal forma os Russos,
tropas armadas já abriam caminho
brutalmente; às oito horas da noite
os Portuguezes e os regimentos que
marchavam com elles abriam cami
nho de espadada na mão, 4 cutila-
da. E os infelizes não resistiam!
Mas isto era ainda um tenue pre-
ambulo dos horrores que se segui-
ram.
A noite foi névosa e ftrigidissi-
ma. Os Portuguezes acampados
juntos da guarda imperial, viam ao
longe, mas ainda assim já bastante
proximo. da margem que tinham
deixado às innumeras fogueiras rus-
sas. Essa linha de fogo indicava a
presença do exercito de Kutusofl,
que os perseguia desde Moscou.
Ao romper da manhã onvin-se
na margem em que já estavam,
mas ainda longe, o estróndo do ca-
nhão. Bra o exercito do almirante
Telbitchagoff? que percebera enriim
que fora enganado por Napoleão c
que tratava de reparar o set erro.
E uma grande parte do exercito |.
outro Ja- |.
trancez estava aimda do
do!
A passagem aceeleron-se, as tro-|;
pas francezas pre estavam já ua
dE nppann ão do iara ea na
briam por conseguinte o nyovintento
to resto do exercito; nas és move
horas da manhã abateu uma das
pontes, exactamente a que sérvia
para a passagem da artilheria e da
“cavalaria, Uma e outra refhiitam
para ag restuntes pontes, e então 6
que não hoúve miserizordia com a
massa dos desarmados; A cavalla-
ria, de espada ém punde; distribnia
cuitiladas para a direita é pará a
esquerda, e pisava os que caiam de=
baixo das pés dos cavallos;’as pes
ças não rodavam já send sobre os
corpos humanos. Um iminenso nt
mero «esses infelizes procurow a
salvação nas agias mejo geladas
do Berezima, e não encontro senão!
‘a morte. O exercito de Hutuvoft,
já bastante proximo, arrejou algu
mas bombas para! cima d’essa tur-
ba, e aumentou assim o terror, a
desordens o tragico horror da sic
tuação.
Contineas
margem direita do Berezina sus-
tentavarr-se brilhantemente, e cul
Pinheiro Ulhagasgas@@@ 1 @@@
ofeameso so” E
conségqren-ia
que se
O que
acceita
Sed isto à
haver uma
opinião publica? Será.
verto é que a rainha
incicações dos seus
chama
é
colaa
mente costuma representar a op
não pública. Não morremos Aamo-
ros pela Inglaterra, máis uma vez
O repetimôs, porque € excessiva-
mente egoista, porque é pertida e
deslenl pará com as outras nacio-
nalrlades, — porque tem muitos e
enormes crimes, tédo pará próspe-
“entros povós. Mas uxalã que tives-|
semos o espiritô de solidariedade”
e de protecção que os inglezes
man em entre Bi. Não ferianos,
sido tão desrespeitádos, mem nos:
teriamos abandalhado tanto no con,
ceitô das nações. No jubileu dal
rainha Victoria, portanto, a Grã-
Bretanha ‘é coherente e consequente. |
No reinado da actual soberana,
uma uúica vez fui perturbada a
paz com à guerra
espirito de empresa e expansão da
taça anglo-saXohica tem-se affirmado
testes ultiitos anhos com umã
energia demasiada desvespeitadora
“dos interesses dós outros povos.
À rainha Victoria, lotige de con-
trariar este movimento, antes se
tem identificado com te. Isto não
pode ser indiferente dó egoismo
proverbial doinglez que & scbretudo
utilitario e pratico. E tão prático
e tão utilitario, que chattou Hô pro-
prio dia do jubileu da rainhã Vi
ctoria … rainha e imperatriá, aliás,
por tin decreto todos os ministros
tas volohias inglezas, presentes nas
Festas, a tomar logar no Conselho
da Ranha—cGueen’s Council —
Vora em diktê esses homens à
tom pari todós ds cífeitos, equipara-
“dos gos Conselhos da corda. Este
beto Fepresenta nada thais e nada:
menos do que 0 principio da fel
deração dastoleniás. Ponhaib aqui!
| Gs olhos todos os povos da raça
lana quê sé deixam levar tais
pelo coração do quepelo cerebro,
ra a r FÃS
“ Teim melhorado o bemquisto
Padre Luiz; da Varzea dos|
Cavaleiros:
tp
PE
Pambem &e acha inelhor da
doehça-—rheitmiátismo— O nos-
so vizinho e âmigo Padre
Domingos Lopes dá Cruz.
< a Figueira da Fox Sahiu paaa Figueira da Foz. osr. Prederico d'Albiqiier=| que, esta Ex” fomilia | | >
| ae
Ponte da Ribeia da Certã
Vão começar os trabalhos.
paraa Coristrutção desta ponte,
te grande necessidade, para o;
que já ha muito ibaterial pre .
parado,
(eia Do ade A mato pa e
O sr. José VOliveira Xavier.
da Fundada, fez acto da pri
meira cadeira da faculdade d
philosophia. Os nossos para
byas pela sua approvação,
de alli,
as!
nnn’strós, ci
estes por seu túmo inspiram se nas’
indicaãões do parlamento que geral-.
da Criméa. O
NOTICIAS DIVERSAS |;
s. João
com a custumada pempa; foi
muito concorrida. 14 pena que
para alli não haja melhor via
to mais concorrida seria.
+
sahbindo hontem para Figueiró.
—+
Erva Santá
“Mais uma vêz foi -préêza
Engrácia Coelho, da Monte,
dos Pabacos, sob o cutnmando
sua propriedade.
Maldita «erva santa!»
Colmeias
Consta qué na freguesia de
Sant’Anhá, foram tirados al-
guns enxálbes de colméias
alheias, tombadas e dâmni-
ficadas outras: Um dos preju-
dicados já fez a sua queixa em
Juizo.
Bom seria descobrirem-se
os malfeitores:
Polar FEAR A –—— 00…
“Falleamento
Está delucto pelo fillecimento
de sua extremosa mãe, o nosso
amigo Trindade Cardoso, pro-
prietario do nosso collega a
«Defesa da Beira» de Castello-
Branto.
Acompanhamos o nosso col-
lega na dor que tão profunda-
mente o feriu,
>> feQtee
Tasso de Figuéiredo
Está ma C’ertã, onde veio
passar alguns dias com s. ex.”
familia, o sr. capitão de fra-
gata Domingos Tasso de Fi-
gueiredo. :
O distincto official da arma-
do veio acompanhado. de seu
cunhado, sr. Antunes Pinto,
iistrado lente do Instituto de
Agronomia e Veterinaria:
Os nossos tumprimentos:
Esteve entre nós, o nosso a-
migo José Maria d’Alcobia,
[[[[————
Sahiu para Lisboa, o sr.
Eduardo Barata.
e DO a
Cm destiho à Rilhafolles, sahin
Vesta villa, o alienado Manoel Al
ves Martins, da Maljoga, d’este con-
*elho, rapãar que frequentava o car-
so theb dxo no Seminario de Ser
nache, qu ndo endoidecen.
Acompanha-o a oficial da admi
nistração d’este concelho, st, Luiz
Antonio,
|
|
|
|
a E eita
Festejou-se no dia 924, no). ART
po; a é is a aos ta do Ribeiro de Cima, da qual ba
It ‘ a fe a ç isso A e DATE 2 é
isutredo;a testa a este Santo, pouco tempo fez acquisição o nosso
de comi icação, porque múi-| a RR ep
e communicação, porque mú) | mentos e damos aos povos do Ca-
| tem entre si um novo habitante que
Tem estado n’esta villaio Br.’
| dr. Accacio de Sande Marinha,
rar e enprandecese à custá dos/
pelósempregados da Companhia
do agente sr. Uarneiro, por ser.
encontrada «erva santa» n’uma
Já disse, mas repito “agora:
| CENTENARIO DA INDIA
ECHO DA BEIRA
João Antunes
4
Está no Cabeçndo, na Bha quin-
assignante sr. João Antunes, abas.
tado capitalista, que ali vein agora
fixar a sua residencia. |
Fazoios-lhe os nossos cnmpri-,
beçuso os nossos parabens porque
muito util lhes póde ser.
– Foram afixados sedagites prohibin-
do, que qualquer individuo tome ba-
bho nas ribeiras que circundam es-
ta villa, ou em qualquer povoação
d’este concelho, em estado de na-
dez antes da noite cerrada.
Ultimamente teom sido mortos
n’este concelho, pelos empregados
de policia, muitos cães, encontrados
na via publica sem açamo,
O GO
No proximo domingo, celebra-se
na parochial egreja d’esta freguesia,
atestaa S. Pedro, orago d’esta
mesma freguesia.
À” noite ha fogo de artifício.
too
«aj
Feira de S. Pedro
Effectuou-se n’esta villa a feira
denominada de S. Pedro. :
Segundo nos dizem toi pouco con-
corrida e fizerâm-se focas trans-
acções:
eg
«Poesia pare ser »=citada por
qualquer sujeito ar “nma sala
seja apoquentad- “ fim»
Meus senhores
Cá por mim, qua recito,
tenho mm costume – exquesito,
gosto sempre de avigar…
póde alguem querer ir embora!
PR
meus senhores: vou recitar!
ficam todos? Muito bem!
Depois d’este meu aviso,
pensei eu que-—de juizo—
nãoficasse cá ninguem!
mas..: sempre é bom reflectir,
inda é tempo de sahir..
Ficam todos? muito bem
Desculpe-me esta demora,
mas eu tenho esta mania!
Vou começar a poesia:
é o ultimo aviso agora!
Comquentão,nãosaeninguem?!
Ficam todos? Muito Dem!
Pais então vou-me eu embora!
Numero extraordinario
Diamo Hlustrado
No dia 8 do proximo mez d
julho, o Diario Tilustrado públicará.
em numero extraordinario, contendo:
na 1.º pagina. um retrato de Vasca
da Gama, emblêmatico, proprio
para quadro; no genero dos que
publicou de. Mousinho e João de
Deus; na 2º, artigo e poesias con,
nefiorativas, E
Preço 10 réis
Aceeitam-se encommendas par;
revenda, travessa da Queimada,
Y
-ecitar!
servar a
Venda ávnlso em latas de 7 kilo.
grammas. Aos revendedores fazem-
se bons descontos.
“ANNUNCIO
1.º públicação
ELO Juizo de Direito,
d’esta Comarca, escrivão:
Gonçalves, e nos autos,
dinventario orphanologi-:
co por obito de Maria das Do-,
res, morádora, que foi, no lo,
gar da Calvaria, fregnesia de.
Sernache do Bomjardim, d’es-
ta Gomarca, em que é cabeça
de casal o conjuge sobrevivo
José dos Santos, do mesmo lo-
gár, correm editos de sessenta,
dias, que começarão a correr
no dia em que se publicar o
ultimo annuncio no DIARIO
DO GOVERNO, citando oher-
deiro Candido, solteiro, maior,
filho da inventariada, auzente
no Ultramar (em Moçambique)
mas em parte incerta, para as-
sistir a todos os termos, até fi-
nal, do alludido inventario,
sem prejuizo do andamento
deste,
Certã, 28 de junho de 1897.
Verifiquei
Almeida Ribeiro
DS ara
BRANCO & RODRIGUES
LISBOA
Este caté, o mais saboroso e a-
sua
.
Eu, Francisco Cesar Gonçal-
ves o subscrevi:
0
Praça de 8. Bento, 25 a 28
preciado, é tambem o que mais se
popularisou. de quantos se exhibem
no nosso mercado, devido. sem du
vida, às suas excellentes qualidades
e acertada escolha, e á sua optima
preparação. Vende se em pacotes de
500, 250, 125 e 62 1/2 grammas,
devidamente acondicionado em in-
vólucros de estanho, afim de con-
fortalsza e aroma-
Deposito para venda ávulso e re-
CARRO
José Alexandre da Costa, de
=,
venda — Centro Commercial — Praça
do Commercio, 1 a 7. Certã–Pe-
didos a Luiz dá Silva Dias,
Pedrózam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha, cu-
Jos serviço para qualquer loca-
lidade, entre Thomar é
Certa,
fáz por preços coniinodos..
(
3%; Lisboa.
LOURENÇO CAYTOLLA
COKAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se n’esta redacção
“Pambem
se
vende no
Centro
“crom weial— Praça do Commercio
— Cord.
e DO re pe
Machina phorograplica
; degraçaã
Dá-se uma boa machina photo.
| graphica I3A 18, em bom estado
4 quem comprar os seguintes obje-
etos pelo sem valor: o
À obtuzador paia, instantangos,
+ pannos de fundo, 4 tinas, E lan-
tema para laboratorio, 3 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, 1 ca-
mara escura para Cainpo, 3 suppor-
tes para secear chapas, 1 almofariz,
3 copos graduados, funiz de vi-
dro, 1 machina para trazer debaixo |
luvas de borracha, 3 vinhetas é
únda ontros objectos precisos ao
photographo, is E
Para mais esclarecimentos, diri-
gir-se à esta redâcção.
LOJA DO POVO
Rc —CERTÃ
Albano R. M.
Chitas baratas de 80 rs. « cova-
do a 60 réis,
Assucar de 1.3, lilo 270 réis,
Dito de 2.º, 260 reis.
Dito n.º 5 250 reis,
Este estabelscimento tem actual-
mente um variado sortimento de
Casemiras que se vendem por me-
tade do preço: corte de Bm que
custava 1000 reis é a 3700 reis,
Recebe ultimamente um varin-
do sortimento de lis para vestidos
de Senhora e flanellas de algodão
quevende por preços muito com-
modativos.
diubries e Bugur
DE:
Papelão nacional]
Unica premiada na exposição im
dustrial de Lisboa em 1893.
Cada maço de 15 Kg., contendo
8 2 30 folhas, formato 64 x 80, 900
réis.
Satisfazem-se com ranidez todos
os pedidos, sendo postos em qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco ‘mas-
sos. Acceita-se apara em troca,
«Grandes descontos aos revende-
dores, sendo a prompto pagamen-
to».
Todos cs pedidos dirigidos ao
escriptorio da fabrica-Brito No-
gueira,—Rua d’Alcantara, 62 A.
LISBOA
MADEIRA
Quem quizer comprar mna por-
ição de madeira de castanho, (12
pilhas) pode dirigir-se so sr, dr,
João Ribeiro d’Andrade d’Arnoia.
ese ==
Preços do mercado
Carnes
Porco, 15 killos….. 3:200
Vacca. » DE a to),
Clnbato po. e IDO
Lereaes
viro RS os = 2500
Centeio » ELA nesses DD
Milho » Ee (0)
Vinha
201 da-terra .:.2,. 1000
20slisda Dera… … -1:900
Azeite
ESSES CE 2000
JS Dis ro is Ra TES)
do colete, 1 lavador automática, 1ica, 1@@@ 1 @@@
rama SEA ap sap
LYCEU POLTTES HNICO
DO) COYBRO == LISBOA — PALACIO DE
MURÇÃ
Neste collegio, que é um dos mais bem montados da capital, são
É ae 4
“rútessados. 03 seguintes clrsos:
1.º= INS TRUÇO 230 PRIMARIA, desde a aula mais mfantil.
9,0–[NSTRUC CÃO SEC UNDARIA: a) curso dos Iyveus segundo;
% enovatrefor ma; b) as transitório.
Rd CURSO COMMEBRCTA L, professado em £annos
A º-Balas Artea, Gamnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete.
Récebem-se aluitinos “internos, semr-internos é externos nos ternos
dos estatutos, ques se fornevom, a quem os requisitar
“O director e- proprietario
ah A de Figueredo
Da a raar ee gen rapa eee e Di AS EA
A DE BEB/D/ 5 ALCOOLICAS
ALBERTO DA e & Ci
Inventores do apo licor CANHÃO
-£O, Eua da Padaria, 4
bEPOSITO GERAL DA FABRICA
ieipam ao publico que contintam a ter grande sortimento de
idas em, todos 03 generos é para differeates pasa taes como: gene-
, coghaty licores, vinhos do Porto e Madeirá, cremes hios; garvaias
udamente enfeliadÃs, de banana, annanad, aineixa, imórabgo e ginja.
WFuzem-se descontos para 08 ats. revendedores, e em Lisbda, eúvia-
se qualquer encommenda gratis a Casa do fr eguoz, Este mesmo estabe
fecimento acaba de montar uma magnifica tabrita de refrigetantes em
condições vantajosas de forma a poder sútisfazer com rapidez, qualquer.
scoRg impnda quê lhe seja feita.
abriga
Es E
Agua É geibula da du da Girls
Approvada. “pera junih conbutiitá o ande bubtica é au-
elorvinada pelo governo. medalha de prata nas exposi-
cões de Bimba. “ESDE, Anvers L2D4; sanita BEttemmre raso
comem eo de Hygicene Er uxeltas ESVBG. Medalná de our o–
diploma de bonito marselha & Contirrbo dê may gire E de
Londres K DG s
sta. NUA a aprêsenta do uma tombosição chimica quê
as aguas minero-medicinaes até. hoje empregadas nt a
Deve as stas principaés propriedades ao «sulfato acido de alúmina»,
que no organismo haniados ctity coão cadstringente toíco & desinfe-
fante», e assith pe explicam os notaveis beneficios qie o seu uso produz
Ep comaiiseito nas doengas de: é
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE. ULCERAS, SYPHILIS, DIARRELA, PURGAÇÕES; EN-
FERITES E NAS INF LAMAÇÕES EM GERAL:
Não tem gazes livres; sabor muitó agivadavel quer pura quêr mistitra-)
da com vinhos
A” venda nas prineipaes pharmacias é drogarias
Porto, rua dê Santo Antonio, 49. – Cotmbra: Drogaria
— Figueira: Pharia. Simões FOhveira.
é nos Depósitos: —
Depcsitó geral. Rua dos Fanqueitos, 84, &.º
LISBDA
COMMERCIAL
DE:
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
elbdinduso têm actial: | zeúdas de algodão, lã, limbo e!
) ”
) interação, & póde desde | sedá, mercearia; ferrageng e
cduis às dnicumnfendas aninquilherios, chapeus, gual-
feitas dá província,
: Pi da-chuvas é soinbrinhas, – leú-
seguiutes produtos: EU
QUADRADA (Popular) dita preta, SOS papel, gurraíões, relógios!
“sedonda, (M. Eonip) o 2pdita ni. bi er, Eua camas de Anos
des cor, n.º 27 dita: neo 1 dita
vTr.
SiS
Eshoratorio E im cssia| CENT RO
de
A. Ra Mercirá Lobo
oa, Rua da Piedade, 4b
: (a g Camp 4 d Orriaué)
AE LISBOA
diiá
para pellica n.º1 en.
PÓ INSECELCIDA “ Lou) id eb q E
preparado . pala a destruição dos ane ço ae os-do n sro, Vis
ratos, toupeiras e outros aniads’ úlio do Porto, e e » dog
damninhos. DESENFECEANTE Jiãos de estudo é litttrarios.
ASIA BICO. a PARA EsS- Ttabácos ele,
1) MM +: A
Eu Ra sem frastos, ou latas do, Preços ext traordindri: amente
+ JtrO” 1á Na ZAr E
: at en ten
E LEXER DA “TBERIAs para » q e sem cotapet eneia”
gave prompta & radical das freitas?) + genciã da Companhia
do metteste para a provincia-franco” Seguros Portugal.
A parte, a quem envigr 280 ré
e-tumpilhas: ú
ll de 20 annos de bom exito! |*
[fa 7, Práço-do Commercio, É at)
CERTA
seus trabalhos teem sido admirados,
“ des 6m 2asv0a pelo. Centenário de
o Santo Antonio e em Thoimar pelo
Ide Gualdim Paes:
à à distintad” de toda! ”
J. Figneirá & €º. |
— Thomar: “Par m. Torres Pinheiro. |
avo
tbrios, rolha de Nandres; eata-|
Mo, elivaDo, Brodat; Ela ro em!
de :
ECHO DA BEIRA
FOGOS D’ARTIFICIO
U pyrotechnico David Nunes &
Silva, da: Cert2, satisfaz para todos:
os pontos do paiz que q r encom:
menda de fogos, em touus US genes
tos, por preços sem competencia.
“Apresenta Rem Es novos e varas |
“dos trabalhos, d’um “feito surpre-!
[hendente, rivalisando com os me-,
lhores do estrangeiro. o
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
foi quemaçto: neceu 08 fogos quelma-
Correspondencia e pedidos ab py-
| rothechnico
Daxid Nunes e Silva
RETRATOS.
Tiratú-seé em diferentes ta-
manhos desde 400 reis a duza,
garantindo-se à sua perfeição
q nitidez.
Encarega-se de i ir tirar pho-
tográpbias à qualquer ponto
deste Concelho; mediante ajus-
te especial:
Quem pretender divija- se a
Luiz- Dias, Praça do Commer-
cio. —DE TÁ:
ALFAVATERIÁ ELEGANTE
51, 51 À, d3, 55
Rua da E Estola Po! ytethnica
É So
ato tollossal de, varinos a
es Pe
Cat ts e
R APR. A
j
TTPDR!
RUA DO VALLE
ns Eestoatãa à a IEA,
ale
a
EN esta cificina se faz zem tédos os trabalha concerne Mitos 3
Es
arte typographic a; para o nus tsim pesso | habilitado por pre-
cos asgás rasoaveis.
Acceitam: se nc hs de ess comineteiaes, biz
lhetes dé estabelec imentos, menrorahdtns. participações de cas
samento, eté., ete.. impressos ofhciaes e bilhetesde visita.
pai &
o que esta casa posstie ui grânde e variado so timento, de ma-
teriaes que mandou vir expressamente Cas pritmeiras cá .s de
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
prompti dão.
4 tan] -T DO, 85400, 95200
to: A 5000 cis.
a enorme variedade
a E 65800; 73800, 95700,
115000; 128000 & 135500 réis.
Sobretudos; 08 saldo de fa-
zendas! à BAG0O; 55800, 65500,
73500, 85000, 95000, 105000, 125
até 208000, véio:
Capindós para eteanças desde 2
até 5 aúnos à
35900, 4000 e mais pregos.
2 até 19 atnos; 2500)…»
Fato completo & vestií 38500.
Fato completo de cheviote 45500
gt
13800, 25500, 25800. |
Tatos à marujá para ereenças def.
K
Fato colhpléto de Casiníira, BASUC
Pato compléto dê diagonal, G580U
Fato completo de flanela; 5450
cial, SES00
Fato completo de flaneliá supe
rior, HAS0O
| Bengalas é Guarda-ehnvas a 900
* Fatos
cheviotes;
Recomiicádaos á tódos os che-
féês de familias economicos qre não
meiro verem às quá
“rinos;, sobretados é mais vestuário
À Tó aqui é anna anos. Dé todos os
pregos, acitha expos stos temos é em
verá da Dossiê verdade.
STÉENÇÃO
temos sido: macaguéados
era! que pretende iúitar
» – Como
por â
gas
por isso lómbramos. que reparená!
bem ná tabolei é procar eh seo
e ;
at K, 53 Do
3: Aa s— Uma bonita
para potas a quem comptar “de 955
“réis para “eimaá:
: José Clem ride
carteira
SOU!
Fato completo de cheviote espe-|
Eirandé e, vatindo sortimento ha
das mais finas cashuiras, f
flámellas é diagonaes a k
04000, 125000, 135500 até 805000 E
scompiem ú “outras a gém pr I b
lidades dos va- |,
quant idade; pédimos & fineza de;
apresentar este próspecto e por elie ;
odua ds fóridas a nussa cela
pre na mesa tabbleta os numeros)
ho

SP
Phar idaé a Cet ral
Fofocas se qui
Pr H6iS do dinprego dos
Elin, Fôô Pástá eae VTês 2
; PP, BENEDIGTINOS |
da A às SOUEÃC (Gironde)
: om máGuEtONHA, Prior E
2 nicaúthiio de duro: briteilas (Bt — Loiidros 1884 pé
AS MAIS ELEVADAS RRCOMPENSAS
: o à
INVENTADO 78: Beto Erlor ai
Mo ANHO |. Pirro BOURSAUD [MR
«Qusô quotidiano do Eitkir Dem: a
tifricio dos ER.. PP: Benedic
tinos, Fora aoge dê algútitas & ottad
comagia, preve em O api e
deite! embranquetBos; – É
do Corn ia as as Bengitas EE Ê
tnchte sadias: y
q Prestámos. uni verdadeiro Bete
viço; assigiialândo oa nossos lei- fas
tores: este êttgO E fissimio pre: Sia
Fê arado, * curativo € O W4
nics. fesbrvativo nd as
Donos Genk Az asp
À opintconat SEGUIR
Doposito em todas ds UBd8, pai
– potgnçto,
pós, Pe nao eo Sega :
iérlas, ; Etrabtidoé é Boo as. Ed
a
E) Edi Disbod; ém o de É rés E Bia, 100, 1º.
INSTITUTO “ELECIRO- mongorar HICO
RUA DA PALMA: idoso
— Mábtdo ce Bregânça
Director “Proprietário
Depeio geral (Bscrigal e. colonias), dos qadicadhentos ELECT RO:
FOMBOPATÉICOS
Phaliácias posfatácis para huspitaés azylos e missões
— earteirás dê Dolso. pára viagem com às priheipaes”
róciediosí livros e res isfas ci tor às as linguas civilisadas
para 0 éstúdo sci ionufico e pratico deste systema
É: ste estabelecimento coinpõe- “so de consuliorio, inedico unde.
se dão, tongultas todos os dias das 9 ás 11 da diiunhã,
QE ís & dá tarde e dás 6 ús 8 dd noite.
asa
SRA ÁTIS PARA OS POBRES
ço RD E RS o SE a
Ph arfiacia special, Rc jo chiniico é fncferentógicis pêrtumatia 6
alimentação, hégieáicas:
ED SR Era DE He
Sudenr a ão Por Fo- ENS rdU Pro ELECTRO: HoniGuá E fi O
ida de Santo dúionio Boa
estionarios aos doentes Ageré ESSE, delegraphi 9
das províncias e estiangé PÓ Electro-Élou. do :
ALFAVATARIA,
“rabalhds eim todos 65 generos ssPOr artist sis de : Ande Rs
Cotnite -sé a per feio do é hoj acoté raça to dás obras
gs hafos DESDE 4 09 RÉIS
Crnde sorfinicito de faicndas
ci TÃO cólamÉRerAL
la a ada do É omimércio, 1 a f
6 Uia :
SRAPATA –
“329
O Rua do Nes SERT Ae
Editor responsavel – ANTONIO DIAS DOLIVERVER