Echo da Beira nº22 21-05-1897
@@@ 1 @@@
Aunos :
300 réis, Brazil, anno, 6
réis Fóra da Sertã aceresce o porte da cobrança.
3000 réis.
avulso, 30 réis. Pod
ao director do jornal, p
CONDIÇÕES D’ASSIGNA
13200 réis. — Semestre, 600 réis, — Trime
a à correspondencia deve ser dirigida
ara Sernache do Bom Jardim, |. |
TURA
Africa, anno,
REDACÇÃO
Sexta-feira 21 4.
eia
Eua do Valle— CERTA
RO E
E ADMINISTRAÇÃO
ANNO 1
E linha 40 réis.
PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha 100 réis. Annnncios,
Repetições, 20 réia cada linha. An-
‘nuneios permanentes, preço convencinnal. Os senhores as-
|sigmantes teem o abatimento de 20 0/0.
pa Oa originaes recebidos não se devolvem.
SITUAÇÃO
Primeiro de Janeiro oceúpa se
da situação da fazenda publi-,
ca é dos remedios que ella,
comporta no artigo do numero |
“que recebemos no córreio de
lrontem;
Escreve à auctorisáda folha
portuense:
Em algins jorhaes de Lisboa,
‘encontram-se referencias a differen-
tes operações fitanceiras. Diz-se
que estão em caminho | varios im-
restimos; mas não púde fazer-se
uma ideia exacta nem do que se
prepara, nem d’aquilly que o go-
xerno pensa. O gite se encontra nos
jornaes regeneradores, a tal rêspei
to, é quasi sempre contraditado no
“dia seguinte pelas gázetas prógres
sistas, parecendo que apenas obde-
cem essás Bolícias finaneeiras ao
porposito de ereat dificuldades á
situação. Processos de politica par-
tidarial e
Não Bê póde, pois, fazêr ideia
exacta do qite ha. Mas é evidente
que o governo tem de usár de Qraes-
quer meios para obter dinheiro e
grande parte delle em ouro de gue
o paiz está quasi exhausto, o cujo
premio por isso mesmo attingiu
proporções nutica vistas Nãu se p
fe recorrer do imposta pori
oropriedade está de tal modo so-
Erisrrogádis ea carestiu da vida
augmentou tantó os ultimos an
nos, impossivel é usar se de simi
hante expediente. Digam os agri
tultores do Minho, Douro & Beira,
se é possivel tirar dos seus predios
maior quinhão pará o fisco! Não é:
nem o governo póde, pôr sombros,
pensar em siinilhanite coisa, A inc
dustria e o commercio não com-
portam tambem um atgmento de,
encargos tributarios. Demais; como
o ton demontrado exuberantemen-
te uma das tais valiosas capacida
dés financeiras do paiz, em artigos
que desde muito vein dedicando ao |
momentoso assumpto, o augmento
de receitas cobradas ém papel, mo-
da, on notas do Banto de Portu-
gal, depreciadás pelo aglo do vitro,
aggrava mais 6 contribuinte do que
favorece 9 erakio público; qué care-
&o de ouru pará occorrer 4o8 tom
promissos externos, Pem o, gover-
ho de recorréi ao monopolio? Ha
We lançar mão de. emprestimos?
Zoro ha de sair dé, uma situação
verdadeiramente dificil? 1? eviden
E que se precisa de dinheiro e d’um |
largo plano de fomento! dinheir
para se poder viver – pagar os en,
cargos da divida publica asgrava
ãos pela caróstia dó ouro, e par
poderem essós platios de fomento
Hesenvolvéndo a agricultura e im
Bustria; adgmentar as fontes fe ri
i a. Mas ci que condic
FINANCEIRA,
O nosso presado collega do|
Aueza public à
4Mos se alvânçará iss0; se O nOS%
|dessredito lá fóra, aggravado por | quéjar
ty
“vir
1 sequer a tal respei-
1 L É 4 Ç +
quatro annos de absoluta inorcia, é to, e quando sé lhe pediram
verdadeiramente enorme?
O governo será pois, forçado,
à ou não, realisar un empres-
fazer outra opera-
ne 9
ração fimanceira. E” sua a culpa?
Não, porque; em trez mezos de
poder, elle não pode ter responsa
bihdades: a pessima situação finan-
ceira, herdou-a.
Por mais de uma vez te-
úãos deplorado n maneira levi-
queir
timo em ouro ou
ama porque está seiido tratáda
à questão economica e fimân-
Ceira por um certo humeró de
jornádes, é témos lastiniado
com especialidade, por Cónsi-
derar semilhante attitude pro-
fundamente nociva dos interesc
ses do paiz, que se esteja fa-
zendo politica, e politica bra-
va até, com um assumpto que
é, pelã sua propria natureza, e
ainda pelas cirtumstancias eX-
tepciondes do momento pre-
sente, bastante meticulóso &
delicado. Infelizmente não ve-
mos que o erto Seja reconhes
cido e emendado, e, pelo con-
trário; tem-se attribúido “ás
nossas palaviás intenções B
propositos que não estiveram
nunca no nosad espirito. O go-
verno hãó réceia a discussão
do problema financeiro, como
não receia qualquer outra; é a
nação que pode ser prejudica-
da por effcito dê exaggeros
que não teen sequer uni tio-
tivo legitimo a justifical-os:
Não ba dúvida de que a
actual situação financeira é
bastante dificil, mas cremos
que esta convicção dolorosa
entrou já no ânibio de todos,
não sendo, por isão, necessárias
paia a radicar as banaes am-
plificações rethoriéas «em que
se anda exhibindo a desolação,
dúvidosamente patriótica é por
vezes fingida; de diversas io-
lhas opposionistas: Ainda hon-
tem o Diario Hlustrádo, n’um
artigo, tão superficial que nem
parece do sr; Mellô e Sosa,
escrevia às coisis niais extra-
ordinárias à respeito da hypô-
these dó emiprestinto, lástima-
va-se porque O governo não
diz nada sobre o cáso. Acha
mos curiosa esta lástima, O ul.
timo ministerio regenerador ob-
teve um súppriniento, comi
grande dificuldade; e sestindo |
desde logo se disse em Eonidic-
«des bastantes onerogas Mas;
18 jornaes oficiosos sido bo-
formações responde am, têm
sete pedras ha mão, que era
| CARTA DE LISBUA
Des»java muito apreciar aqui
[nem outro nome. Hoje, isto está
mais sosegado, maus ainda assim
não ha que fiar, ha sempre senti-
inellas e rondoa; eu acabo de entrar
Ida ronda, são 2 horas da manhã.
ao párlamento que o governo à attitude da imprensa regene-| Vou cantar-lhs o: que se passou.
daria conta dos seus actos tadora,
Ora, desta vez, não consta que
|
|
hajá qualquer emprestimo rea-|
lisado, é portanto a censura desafinado RE tódo, sem cita-
áinda se torha mais pittores-,
ta.
Comtido 6 Diário Tilistrado.
mostra-se desusadamento irri- |
tado gor que «não se sabe na-
da», como dig à epigráphe do
seu artigo. Ora, não é tanto
assim. Alguma coisá sê sabe,
Pelô menos sabe-se que o the-
sonro ficou completamente ex-|
hauústo quando os seus amigos |
abandonarani o poder, que a
divida fluctuante foi augmen-
tada: em impottaricia súperior
a quinze mil côntos dirante o
perivdo nefasto da sua geren-
cia, e que nos últimos annos
as despezis con encargos ge-
rãc8 o serviços proprios dos
ministeriós subiram bastante.
Parece-dos qué já é Saber-se
alguna Coisa.
E basta até qué isto só sai-|
ba, para que se torne patente
o absiirdo dás criticas endere-!
clas ao goverdo, porque não
regtédiou aúúda todos os erros
commettidos pelos seus ante-
cessorés; nem 9 medonho des-
‘calabro da situação, que Ler
doú, =tômo se tosse tarefa pa-
ra meia duzia de dias róerguêr
um edifício que oútros gasta-
ravt quatró ânnos à derrubar,
até àos alicérces!
Dr: Abilio Marçal
Regressa brevemente a Sbr-
nache, o sr dt, Abilio Marçal;
directór d’esté Jornal.
Es mê 2-0>i Se
a
Tivemos o prazer de ver
n’éstá villã o sir: dr, João Ri]
beiro d’Andrade, distincto ad-
vogado nos dúditorios d’desta
conmarea. i
Desejamos a siiá ex.
conipleto restabeleciment
Está nos Valles de Cárdi-
FERE Ra Pires Men-
ce
– di q 5 es
des, estábelecid> ent Lisloa!
JS
batendo
ménte na tésla das violentias
eleitoraes, a ponto de à terem
rem um facto, nem apresen-
tarem uma próva e mostrando
por esse criterió negativo a im-
possibilidade em que se encon-
tram de atacar com justiça
um governo que, em trez me-
zes dé poder, tem affirmado tão
alto à competentia e patrivtis-
mo dos homens que 6 com-
põem e a diff>rença que existe
nos processos de administra-
ção dos regeneradorés é dos
progressistas.
— Quereriá tambem réferir-me
mais circúnstanciadamente ás
medidas financeiras, ecônomi-
cas, de foménto e politicas, que
ós diversos ministros tencio-
nam sújeitar do estudo e ão vo-
tô do parlâmento. Mas sou ve-
dado pelo desejo de déixar àr-
chivádo m’estas columnas úm
dociimento nobilissino attesta-
do valioso de que a heroicidade
portúgueza continuá sempre a
florir, como flór, cujas petalas
não há descrença nem canças-
so que as consigam emmur-
checer,
Esse docuniento é esctipto
pela mão do 2.º sargento An-
selmo Antunés Nicolaú de li-
collonta gerál de Mexico, na
provincia d’Angola, Colonia
géral lta tempos atacada pe-
los indigenas, salvárido-se por
úni verdadeiro milagre, rea-
lisado à custa da maicr valeii-
tiá e do mais Heroico brio pa:
triótico. Bº dirigido à Suá mãe
& leiâmi-no, dizeúdo-nie depois
Se sjão sentiram durante leitui
rá um frcúiito de admiração
dê pasmo petrânte tanto valor
aliado a tánta singeleza. À
carta diz assim
Caloiga-Câméa, 32:97.
ELA TA pres) mpcard TR
Minhã querida miainã
! nte; ao receber Esta,
à sobresaltada e em cuidadoe por
causã dá minha últimã carta; ias
pode descançãr que desta ainda es
cáper, apesar dê ter pór duãs vêzês
piúsi a certoza de nie cartiretl a
cabeça, assim cómo ans nteis comi
panheiros de anfortunio, pois não
incançavel- |
ma. commandante do posto da,
Sai do Mosico, como lhe disse na
iminha ultima carta, no dia 3 de
jJíneiro; e cheguei aqui em 9. A
[Primeira coisa que fiz foi logo ar-
imar a peça e carregal-a, afim de
estar prompta para o que dóseo
e viesse, ;
Assim éstivêmos 4 dias, mas no dia
12 6 soba rebeldo quiz cortar a
cabeça ao interprete do pasto quan-
do este foi da parte do comimandan
te para falar com elle, tendo por
iss» de fugir. Alem d’ssó, soúbamos
quê o soba estava reúnindo muita
gente para vir aqui de noite matar
a glarnição e roubár tudo quanto
honvesse no posto. Por isso se
deliberou qué no dia sógninto iria
eu, com o interprete é 6 condemna-
dos (todos armados), afim ds falar
!Som o soha é vêr se, elle entrava
na ordem e désitia d’atacar o posto
ois só aqui estão 37 bemens);,
bd dizendolhê sempre que, so
tentisse atacalio o peor era pará
elle, porque o prenliriamos 6 ma-
tariamos todá asua gente; mas só
Deus a.bo d régeio que tinhamos
de ser stacados, pois eramos poucos
e qunei não havia que comer. Por
isso mesmo eu lá ia, pará vêr se
apabiguara as quêstões é ficava
tudo bem; mas foi ibpossivel quan-
dó eu disse ao goba que o prederiá,
se elle não quizesse ácceitar, as
minhas propostas, élle respondeu,
na lingua dello, que não seria eu
que o pronderia, pois ihe ia matar
‘immediatamente, e acto cóntnno
me agontou a: espingarda. Mas eu
não lhe dei tempo; porquo:disparei
a minha contra elle, tendo a teliei-
dade de o matãr instantaneamente.
Não obstante isto, elle, quando caiu,
disparou à espingarda (que mais
(tarde Bé vin estar carregda von
(seis balas), – passando ne as. balas
talvez 4 ou 5 dedos arredado, dos
(duvidos, o que quer dizer que so
Sstoú míãs um bocadinho para à
esquerda; tambeni mé la embora!
mas Denã hão O quiz. é
Depois d’isto trateile, com a po:
tá torçã que lóvava, de Iargar fogo
á libata, mas quando estavamos, nó
tiélhor da festa sentimos nma des-
(enrgá cerráda e que passou perto
(das nóssás cabeças. | Imágine qual
“Dão séria a ilossá afilieção quando
‘hos vimos ródeados por 30 pretos,
[todos armúdos de Espiigardas. [om
lião pensei mais em voltir ão posto;
fiquei doidu, é por isso volteime
iPerá os 8 liomens que me acompa-
iibavar, niandeilos formar, em eir-
“culo e fazer fogo. coiltrá o gertio;
“e que lizessem diligeciã .por em re:
gar os cartuchos, pois tinhan os
ápeiias 30 cada um. Orao que rg?
vale a nós Égue O gentio não do,
chega finito para & pe is gente é
só faz fogó a 80 ou 90 metros É
não salio fazer potitaria. Por iysos
‘Bogóis Úuiis trós midiltos de 1e 1
@@@ 1 @@@
RE a
cata err
q úslorem caido u doi
em que, n
ra agente e fugi
doa de fazer qu
3 para O
“chegámos o
e tres
Elstavamos fós “julgando quo tado
“estava socegado, quando no dia 17.
(dia dos seus armos, nunca imo ha
de esquecer) estando tu com uma
me poder ale-
sentimos o sigual
sem
3 O vimos Iuitos
que-se dirigiam pa-
sra talvez mais de
G «omo havia
eu – estivesse
ninguem – mais soubesse
peça, estavam todos
airapalhádos; pois é. gentio tem
muiito medo da peça. Ea, logo que
embi ea primeiros tirôs soube que
talvez fôssemos todos massacrados, |
pois o gentio era muito, não quiz
jorrer na cama, mas sim no logar
mic me pertencia em combate.
Levantei-mo conforme pôde, puz é
cintura o revólver o p cinto de,
cartuchos, 6; amparado a- dois ho-
mens, fui para à peça, começando
p nieú trabalho, Mas o gentio cada
vez apparecia mais e nós estavainos
à4 contando córi a cabeça fóra.
Gomo xissimos quo tinhamos que
iforrer, inevitavelmente, — encom-
mendâmo-nos a Deus, porque n’es-
tus occasiões todos se lembram
d’elle, e avançãmos com tanto furor
contra o gentio é dando descargas
tão bem empregadas qua elles tive-
am que fagir. Foi 1 essa oucasão
wie cu fiz uma promessa ao Se-;
«oente
mexer
pis Ou SA
aaa E Map ei a
nada d’isto foi
preciso
or, precie
mas felnBh te retrate uma, al-
ima toda ella votada no sacrfi- |
cio? São heroes
q
tuguez.
Lisboa assistiu ha dias a
duas festas, de natureza abso-
lutamente diversa, mas ambas
delas dignas de registro es-
pecial. Refiro-me á inaugur
ção do Albergie das aih
Abandonada e á inauguração,
da exposicão annual do Gres]
mio Artístico.
O Albergue, a santa insti-
tuição, cuja ideia Giaano isado-
ra sedéve ão exemplo dum
humilde poh consagrado à
alliviar a sorté das pequeninas
creanças que a miséria ou a|
orphandade lançará para o en-
xurro das rias, e que alean-
gatn o applauso de milhares
d’almas boas, sempre fieis à
relegião da caridade, foi inau-
gurado com a assistencia de
toda a familia real, inelusive o
principe D. Luiz co infante D.
», Fação do pois + SUS
, em que to, tão cedo roubado a a
falta tavãs!
pr rec
à do
ibem a de
|Salzado, dois dos m
“tos talentos da
arfistica. Mas, ainda assim os
“como estes, |
us ainda à hoje continúam as!
ixo que nobres tradicções do nome por-
Ve es: 3 neabau afestá
duas vezos esteve para ficar sem,
filivo, ,
Virafa já uma paginá que
gostar
Manel. que sua augusta mãe
ali levou, para que desde pe-
quenos se Gogtumém à vêr a
miseria, à condost-se cbn Ella
e a protegel-a, seguindo assim
uma nobre tradicção. Foi uma
nitor dos Passes da Graça; é qo posta corimevedora e quê veio
dentro em breve p’ igarei, e attribuo
a nossa victoria mais um milagre
gue a dutra coisa, Olhe que che:
guei a fer O revólver engafilhado
para mé níatar, se caso O gentio
entrasse no posto, porque a mim é
que elles teem raiva, e se me apa-
aliassem vivo nibguém imagina as
torturas que soffreria; nias; graças
complectar tantos esforços des
dicados a favor duma obra
generosissima:
A inauguração da, Exposi-
ção fez-se de modo e conso-
ár todos cs. que se interessam,
pela exte: Falta oi a callube-
«ção de touos nos
Sonsa Pinto e
robis
hossos restantes pintores e es-|
Feúltores apresentam-se duma
maneira galharda. N’uma ou- poeta na
tra parte lhes falarei dos tra- [jáç’o
balhos que mais me impreésio-|
naram.
3 caga i=
-| DEPUTADOS Novos
O Pinheiro de Juneiro na
sua cár de Lisboa, que, como
de sabe É escripta pelo vigoro-
|so jornalista sr. dr, José d’AI-
poim, referindo-se aos deputa-
do novos que acabam de sex
eleitos, traça a respeito de al-
guns d’elles um rapido perfil
nas palavras que seguem e que
com a devida venia trascreve-
mos. ;
Progressistas, 6 que vem Dastân-
tes que nunca fora dofniados
E, como as nosso leitores Jão-de
do saber quaes to, dos
«novos», aúuelles de duem mais
so espera, vou falâv-lhes de alguns
que contitço: De Jornalistas, ha
dois que, bit certeza, terão na
camãra um logar Brilhante. São
dois rapazes nOv03; o gr. Carlos
Ferttira; secratario do «Correio da
Koitei; e o dr. Louveriço Cajolla;
aquiellê, jornalista de raça, ten-se
assigúslado na itprerisa por vi
roso é eilergicos artigos, do verda-
deiro lnctador: o st; Caiolla; O
distinctissimo romancista
povo, publicou o «Coração
tambem faz parte da redacção po-
lítica do «Correios: durante a utti-
nra Jegislatira (2) teve um verda-
deiro exito a secção d’aguelle jpr-
‘mal, intitulada «No solar». Que
gargalhadas provocou! Os ehivata-
“dos ebarrigas» ; quando Raica
actual geração, “clinico de valor:
grs, ha
oente» |
AA,
escriptor politico ds
ter so e fuer
BG
FUda aiHe ca eputado RR as meus
os que peouhe-
novos colteg vincipalnené
[cem de perto, nais “quo. tem RECO Eis icenk
nmgranade facil » de palavras. Da parte em que « !
HO sr. Alvaro de Castellõos, o ito | direotor do (4
por Familitão e Es «pozende, é ojxo refere ão sen collegan ‘aquel;
eto que todos conhecem: Ta redacção, à nósso presadé
Ouvi numa conferencia, e|
acho que teh qualidades para 0e-
ieupar um logar proeminente na
camara, Abi, no Porto, temos o
idr. Adriano Anthero, o illustre é
sabio professor do Instituto Indus-
trial do Porto, o pujante, e habilis-
simo cansídico, cuja palavra, fre-,
mente e apaixonada tão Gincera
e calorosa ha-de vibrar eloguente
nas pugoas parlamóntáres. Em
Lisbõa. foi eleito o dr, Manoel
Antonio Moreira, lento da Escola
Nedico Cirúrgica: cónheco-o. desde
um comico em Feiria. “Falla com
paixão, Correctissimaniento: sendo
um meghifi JE professor, ouvido
com o mãior -acatamento belos
8 discípulos, não me pareco
a com elle o que é
amigo Loúrenço Cayalla, agous
tando lhe um Dralhante – loga
nã nová Camara, :
Como jornalista, é elle sos É
bejamente conhecido dos nos:
soós.leitores pelas suas cartas
de Lisbóa para este jornal, aé
quaes são. apo lidas con a
| No trigessimo do dia do -faltee
imônto. do mallogrado bispo de – Cos
chim .celebram-se,, por sua «im
exequias no collegio de Sernacho,
À oração Tunebre : à feita pe
tevoteitdo bispo de Himéria,,
assistência do sr. bispó «e Melia
pDe, ambos gloriosos alúmnos da
quelia casa de educação.
Os ollicios serão presididos| petô
que, acant
vlgar âconteser com alguns pro-
essores que;. sóndo exelentes na
exposição | dá doutrina que vérsumi
nas suás cadeiras, são vulgares é
atô medioeres como parlamentares.
sr. de. Boavida, illustrado su erior
Por exemplo, o. natabilissimo – pro- | qq É P
das Hissdos ortugil :
fessor, ha Éh fulleeido, o dr, EPO Bea j
eso mimo ES Sa
José Julio ódrigue falava ada “g E É
ravedmente na aus, nas -contegei orreio
cias, e não tinha relevo) vivacidade,
brilho, nos deliates das córtes.
Tambem a ag ivultura poriuigus. [É É
da vaB ter uni própugnador distin- protimo número. U. 4
atissimô Do sr Alfredo Lecod: um pe equeno erro | q
Foium erudito agronono, duo es moidado. :
tudou a questão da, «murumbas, no Sit qui é E Yila de Rei, Trá
Douro: Se bem me leniliro vera
no proximo nuntero: tenha pa-
ciericia. Não tenha teceio: as.
sumptos q aquelles não perderia
inca À opportunidade.
pela primeira: voz E
Monte Pêreira que não sói se é pos. i
sue qualidades de orador; mas tem
reptitação de str um professor etu-
idito do Enstituto Agrictila. Não
estuaço – tambem; enbre os , quê O
sr. José Luciaio esojava que vies-
sem à camara por welles ter espo-
rauça; 0 deputado por Braga, o sr.
di, ta Err Cabral, fue
À. F.—Lishoa, Não tem ras.
não. Veja este niimero. v
pt inieiro que sãe. Em todo
caso cumprir-se-ha o que diz
no seu postal,
FOLRETIM
VE
Dép ual a smolensk
Pe Franctort passaram 03 portu-
guezes a Meferitr,; Posen 1 Ds
Fhorn,Cutm; Marienburso, Elbing,
Kemigsbors, Tapiaw, Iosterburgo
e Gumbinghem, dando-se n’esta
cidade um incidente que devemos
Barrar,
Fatrara 0 regimento portugntz; de
eng já fazik parte” o” esquadrão de |
Ha de’ Mello, que a ao
marquez: de’ aniê em: Frânciort
bro q Oder, e aquartelira-sé: Ho-
vas depois chegavanr as bagagens,
esvoltadas por um alfetgs e vinte
auçadores a cavallo. À policia e a
gula da porta, composta” de’sol-
dados prussianos, não quizeram |
deixar passar una seis dos cavalos
gue conduziam as bagagens: O
atfures, que era homem de) mau ge-
são, não se entendendo com os
“Budescos, achewsimples explicar se
& eutilada. -Dá-uma-corgaa fundo
sobre’a pohcia e a“ guarda com os
sensvinte homens € põé tudo eb |:
gravde |
debandada, Grande alarido,
Pas
rebate,
de Lonké,
;
io
não
mo
saben-! cavalo o regimento é corre gs
portas.
soldados de imfanteria prissiana;
mas elle tem és suas. prdens quis
jnhentos exvaliciros, que rum mo-
inento dessem la Bi as espada:
o estó imutlâente vm confheto, quan-
do apparece O marques
que apazigua tudo, chamando o
governador da praça, reprohenden-
do-o pelo procedimento das suas
tropas, e Espa emfim a dis-
(cordiai
De Gumb binghenr passou a’e
laria a Wilkogsiy,
RE!
Val.
a Prennóe a
da onde Epa o Niemen
La estavany ainda as ires púhtes
rdo madeira, que, tinham servido”
para a passagem do. grande” exur-
cito. Em séguita’atravesson’o Bbre-
“sina, que pouco tempo dapóis bívia
ida ficar tv” tr istemente celebre,
Lent Minslá, segu? por Burisow para
“Dubrowua, om nilo entantrou emfim
a rectaguarda do grande exereito.
Erá composto pêla joven gaarda,
comem? andaida “pelo “marcehal Mbrtier,
e às ordêns do marschil sê coliéadi
o regin gento ra tuguez: Nã io tar dou
a ser aprov eitids.
Sabendo’que a póucá dfs
de Dabre
tancia
vá pequena
camitaho de
sahiã ao seu!
Otasigo à Gava
a pastavaiu
infmiga, a”
AMojtuer
] ;
9, Jevando
muSue a,
wsio do que
– Encontra os seus vinte hor
imens já cercados po? trezentos,
d Alorna, a
nossós soldados”
sd
a de
dig ai O inimigo, depos de um
simulacro de resistencia, retirou
sem ser perseguido; por não ser
numeros” a cavallíria, Por esta
“comtudo a priveira voa quo as
tropas portuguezas se acharam em
frexte dos cossacos; é cum
travaram combate.
De Dubroyna seguir a cá ullaria
oile pera Krasmoi, o de “Erasnoi para
Smolensk, A O lonje divisaram os
ent frente um do outro; cóbrinão
unia iinmênda extensão de terreno;
Emas a csvaltaria da Jegião não se
demorou alt; voltou para Brasnoi,
« pondo” Babi a” pouco” tempo se lhe
unia o esgitadirão de Di-Josó Bane-
to de Castro. A sua missão era
p otegor os combuyos. Ad
mesmo tompa, o! marques de Alve.
na era. intuinbido” do” governo de
Mobilava, e Gomes Freire do
alrade” do de Clúboké. Napoleã
mun IAG vês.
A? Campanha, da Biiasiã ia come-
“gar devéras
VIE
A câmpanha” da Russia!
For e
O exorcito do Nipoleio encontra
ola primeira ves diante do
via estranha-que vs gen
os dois exereitos |
ptratava de assbgatar as suas com.
emfrento de S nolensto que | Isa” elle
va emygiinto que os-gr
2rucs | tos das mães Franc rssos tirban resoly > oppór- lhe.
Um forte exercito russo defendia
Smolensk, e Napoleão appellava
para todo os seus recursos estrato
vam a perturbar a sua tranquilo
dade.
nas 0 brio militar 6 omnipotente.
nn espirito, das soldados, e 08 solda-
dos portuguezes não. pensavam sa
dão na honra que lhes resultava. da,
escolha do marechal Ney- Bernat-
dino Moniz atravessou o rio des;
baixo de um fogo vivissimo dos
apezar de nma vigorosa Russos, e; conio estes; “*entrincheira-
oia dos Rinissos, «trafou Na [dos wum a avrabaldes de Sumos,
poleão de atravessar o Dhieper, e |lenshe, o incommo lavam seriamentes:
dor ordem a Ney para que lai mrrojou-so “à bagoneta contra O
as pontes de bareas, Esta operação é «arrabalde, . tomou-o com muitas 4
iearecia Je ner proteg ida, e era consideráveis perdas, deitou- «lhe foge
jindespensavel que algumas tropas (e em seguida foi-se postar numa,
passassem o rio a vau para uintaos “que «ficavam à beira do
gerem da ontra margem gs traba rio, proximo do! sitio ondo É sa lana Ê
lhos dos ponto rose O primeiro a primema ponte. Era meia noite,
batalhão que recebem ordem, para “quando se lhe ti Out? batalhão
intentar gasa “arriscada empreza, foi au mesmo regimento.
alhão do regimento 2 da L “No dia seguinte papal o, bom-,
tania do” legião, “commands E Dieta e no, dia immediato,
Epelo intrepido e tolo arto Bê preparava se 0, exercito trancez BE,
Antonio Mo 2 Os Por di tra O assalto; quando , o pomaçoit a,
msg muito, cam essa | espantar o silencio da praça,. 6, apt,
Aistiniito lo; mas & certo” is o im proxima ‘o se das muralhas os ethio,
tador, sabi 0) qua fra contas | cinos enviados p reconhecimentos,
com e les 8 que se não expunha; | com , espanto que a, pras,
(empregaudo-os, a vêr talhardhro | ra abindonada pelos, Russos“
picos; afim de lho inflingi ir uma
derrota -memoravel O corpo. de
exervito do marechal Ney foio
“enaniegido dos primeiros ataques.
| Tomiados os fortes de stacados da
praça,
rote-
alguma manobra por fraqueza na |
rente, porque s mães FRRRO £
que “hérnia ped
(contas do sangie dos seus
@@@ 1 @@@
-tade extrao
“soffreu no Fundão pertene
di MODE SERRO 8 ur 1
“EM ABLATIVO –
Diz o nosso ra do
:A Deteza do Beira, de Cost
“Branco:
“- «Pessoa que nos. merece todo o
, Crédito, contou-nos que O Sr. a.
“noel: Vaz Preto se ri com uma von-
maria qi E ihe” al.
tam na eleição do Fundão
Podera, não ha de vir.
Assim deve ser.
Ninguem deve, achar tais Bbelle-|,
zas e graça a uma
Seu pr ropriy ane tor, e as ves ponsa
yebra do que O
goverho
a intei-
| Se-
. bilidádes da derrota que o
pras, ep: recipuas as; imposiç
“mhoris e algo orgulh osas do mobre
“pm, conjugadas com à demasiada
“ingenuidade e servil contescendeh-
cia do partido progressista.
Que a verdade, seja dita de pas-
sngem, é que o prejuizo não foi
“grande e talvez que, esmo até,
“providencia!
Está agora
to, que
a lembrar- nos, , a pro-
o digno procere ria com
os vontade quando, há uns
mmnos, empenhava agraciosa-
mente» as pratas de familia 6 ‘cala-
va inimizades profundas para, con-
,seguir celebrar o accordo que lhe
-preporcionou estes momentos tão
‘propicios para desopilar o figado.
– Agorá, de papinho feito, conso-
Ja-se a gente dos desprazeres soffri-
dos.
– Amanhã, conseguidos os promet-
“tidos arminhos de par, arrumam-se
os pratos. RO,
Devois não faltarão decisiões
“propícias para um passeio até ás
deliciosas frescuras do Alcaide. . .
Não há surpregas!
Ao partido progressista fica a
“gloria de ter chamado overnamenç |
“tes a dois « députádos que nuBcs
“foram seua “correligionarios.
Como pontos Já fião é ‘pou
20. 4
*Pransmig E politicas a!
“meo — —
ECHO DA BEIRA
E “Como promettehos , ha dias
‘nos nossos leitores, vamos me-
Torar tanto quanto possive ela
publicação do nosso jornal,
dotando-» com melhor e novo
ty po e expurgando- o de defei-
tos e irregularidades que tanto
o pr cjudicaram e contra, o que
Ds nossos assipnantes, € com mti-
ta razão, varias vezes reclá ima- &
ram,
No que diz E nelto 4 redaci
tão será a nossa folha a
melhorada.
– Por estes etino só iu
póde sahir ‘o jomal, devendo
2 outro numero sahir talvez ua
timjita, feira dá seniana proxi-
à é dahi em deante sahirá
por toda à regularidade 4 sex-
Eifeira.
Mercêaria e de maio
Sob esto titulo abri iu éoto dotabios
cehmento, sito va Eng, da, Roza n.º
Bt e 63, pertenegnto Ro nosso , as-
iiprante 6 e patrivio 0, sr; Abilio Per-
pandes ex cajgeiro de Manoel An
tonio da Motta.,
Esta mercearia aclia- se anta
ho tudo que diz respeito ao genero
A é digna de ser visitada, não só
» aceio que n “ella se encontra
| do ão sea proptrieta
proprietario para cót
Wen
turas,
RA a
“O. CAPTITO
do do ) neo
(Continuo 20)
Em seguida ao carro fune-!
bre, caminhava, um rapaz de
seus 16 annos. Mal. avistou O
ricaço, acariciou um “punhal, e
veio collocar-s se entre a popu-
laçá” que é templavá o nume-
rosó concurso e ziqu eza dos
que & “acompanhavam o: sequito
do elegante commendador, Erá
o irmão da infeliz escravê faca
Seguem para à egréja É re-
alisa-se o casathento. O rápaz
que acariciar a O piinhal ficou
à porta da egrejá, immovel,
pallidó, 1 medonho! :
No interior do templo oúvir.
âm-ke, por entre o murmúrio!
da onda popular, as VOZES So-
noras e plangentes do orgão.
Começam a sahir da egre-
ja. O cortejo põe-se em movi-
mento. O par teliz e pragen-
teiro apparece, e &o transpôr o
limiãr da casa divina, vio-se
condão, um relampágo penetrar
a laminá de um punhal no pei-
to do, aristocratico commenda-
dor ano depois úm jorro
de, sangue…
E no templo divino do Mar-
tyr do Golgotha egcoavam ain-
da tristemente as otaé musi-
caes do org ão.
O assassino vingara à Ro
ja é à desditã de sua pobre ir-
mã.
ni
Jesino de Menezes
ECHO DA’ BEIRA
todos os fre-| reito, Administrador do Con-|de trinta dias, a contar da
Es sua da E da etc,
e. pôr Or |
= dem super o Fe
E tar. o
“annunciado no
corrente, para
con
editul de 1 do|
ficando, por isso, sem, cfteito
o mesmo edital,
Admihistração do Cofcelho
ida Certa, 6 de Maio, de 1897.
O Aduinistrador do Concelho
AS Frazão *
ANSUNCIO
“pablicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã e cartorio
“do Escrivão abaixo assignado,
correm éditos de IE dias,
citando Migúel Mari Alves
Rodrighes, solteiro, natural
d’Arg ganil, “e hoje atsente ent
parte incerta, para, no prio
dé de» dias 2 dos cinco
diás soguintes á segunda pu-
| blicação d’este , anntncio , no
DIARIO DO GOVERNO, | pa-
gár a quantia, de 345850, xeis
proveniente: “de: custas é .sellos
4 Fazenda Nacional, E
foi condemnádo em.
correccional; cuja
executo |
corre pelo cartorio do mesmo,
Escrivão. ,
Cênrtã 23 de Maio de 1897.
O Estrivão,
José Antônio de Moura
Verifiquei
Ahreida Ribeiro
ANNUNCIO
1 publicação
Ceia de Figuairó dos
Vinhos
N este Juizo, : cartorio do
terceiro ofício e autos de po-
Pretos do méitado
Ca rms à
= 3:400
Porco, 15 tiíloa. E
Vacca, E A e SD Ea
Chibato» », cui 195
x Górcdes meio
frigo 18, Dad ae es “00 |
Centeio E cp pro DA)
Milho 91 Ss cs dO
: Sea inho sa
20 1. da terra, spa 1000
901. da Beira +: … 1:300
ais Eee red
1894 101. DS ADO
RI GE ns ad ei CASOU
MADEIRA
“Quem, quizer. comprar agido pár-
f d opta (e
a
“Albano Êo Dlteiia Pra-
q pela ams abilidade da parte do!
Bacharel Formado em di-
Hicia correccional em qe foi
condemiiado o rei Manoel
[Martins, solteiro, jormaleiro do
Nogar dá Sápeira, freguesia do
| Castello, Comarea “da Certa.
sro editos de trinta, dias 5
contar da é gunda publicação
urso dos tu nentaly
O proviment O | tario
dAmaniense desta seere etaria |
cunda é ultima publicação
DIARIO DO GOVERNO, <i-
tando o anzente em parte, im-
certa Jpão Fernandes, casado,
para todos os termos, do inven-
orphanólagico a que – se
cede por obito de sua. mãe
Barbara de Jesus, em que é
cabeça de casal o viuvo José
Fernandes, do Pocilgal fregue-
sia do Sobral, “nos. termos se
para os eficitos do artigo, 696
do Codigo: do Processo .Civil.
Certã 13 de Maio de. 189%,
O Escrivão do 4º off?
José Antonio de Moiira
Verifiquei
“Almeida cida
ode Alekihdre da Costa, de
Peilrôgant Pequeno, Participa
ao publico que tem. para allu-
gar, um carro com parelha. cu
jog, serviço para qualquer loca-
lidade, entre Thomar é Certa,
preços comniodos.
faz por
Macêina, bhotograpláa
ps debração 0
it -se uma boa machina Es oto-
graphica 13 pá 15, er bom estado,
a quêm comprai os segui intes one
etos pelo seu valor,
1 obtuzadoi para ttistântaneos,
à paiinós de fundo, 4 tinas, À lan-
terna pára, laboratorio, 3 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, Í ea-
| mara escura para campo, 3 suppor-
|tes pars seccar chapas, |. «Imofariz,
18 copos, graduados, ,3 funiz de vi-
dro; 1 maechina. para trazer debaixo
do culete; À layador gutomatica, 1
(luvas da borracha, 3, vinhetas, é
ainda ontros objectos precisos 20
| pbotographo.
; Para ais. esclarecimentos, E
gir -se à esta redacção.
Loda Do povó
: É de
Álbano R. X. Perseira >CERTÁ
Cita! baratos de 80 13.0 eova-
a este no. DIARIO DO, GO-l| do a GO réis,
VERNO, citândo o mesmo Ma-
inoel Martins pars no pr ao de
dez dias posteriores ao tormo
a quantia de 5 15996 reis. à
portancia dos solos; mt
custas em due foi coniteimaado
ou dentro do mesmo praso no-‘
mear bens é peste 4 sob Psna
de revelia.
Figueiró dos ida g ds
máio de 1897,
Q Escrivão o,
E Iysio Nm es de Uarvalho
: a erefiquei. E
O Juiz, de Direito
As Garrido
e é publicação E
E e O duito de: Direito, da
Comarea da, Ra e car-
É torio do Eseri
| te assigna, convi Edita)
a .e tado do prego:
Assucar de 1.2, filo. 270 róid.
Dito de 22º, 260 réis, ;
Dito n.º 5 “200 reis,
– Este estabelucimento, tem Ria
| dos, editos pagar no” cartorio & mente um variado: dostimento de
caseniras, cuie se. vendeur por mes
corto EG que
custava 7009 reis 6 a 3700 reis.
Recebe «ultima mente, um varias
do sortinento de làs para vestidos
de Senhora, – é Panellas de algodã da
que, vende por preços muito euia-
modativos.
e pec ei o A Ea aa Z
dat; siéya Dugir
F DE
Papelão nêcional
aii préniiida ua dnusndos in
dustrial de Lisboa em 1893,
* Cata maço de 15 Kg, contendo
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, 900
réis
| ER na -5e om ERdidoá Aos
se-
“Do
e qa pes; ra
= pedidos, sendo. postos em qual-
ner estação de: Lishea por conta
E fabrica, quando. as encommen
idas scjan: superiores a cinco nas-
s0s.. Acceiia-se apara em troca.
«Grandes descontos aos vevende-
dores, sendo & Pisinpio pagamen-
tod. :
Podos os pedidos a ao
escriptorio da fulvica- No-
gueira. —Rua d’Alcantara, 02 As
o E
LOURENÇO cavoLia
CORAÇÃO DOENTE
À volume 500 reis
Vende-se! festa redacção
Tambem se Yrende no Centro
Commiercial—Praça do Commorcio
| Certã.
CAFÉ ESPECIAL MOIDO
Praça de 8. Beúto, 25 a 28
LusboA
te éRtê, o mais: dona e a
precido,. -é tambem; o que mais so
popularsou, de quantos: se exhibem
ro nosso mercado; devido. sem di-
vida, ásisuas excellentes qualidados
e acertada éscolha, e & sua optima
preparação, Vende se cid pacotes de
500, 250, 125 6.62 1/2 gramumas,
dexidamante “acondicionado em in-
vólueros. de . estanho, – afim de con-
servar à sua fortaleza e aroma-
Venda ávulso em latas do 7 «ily.
grammas. Áds’ rovendedores facem
se-bons descontos, 14 br É
Deposito. para venda Roi e re-
venda — Gentro Gomniercial=—Praça –
do Commereiô, 1a 7. Cortã-—Pe-
didos a pio da Silva Dias,
‘ fiovalphabetico. .
Lei eleitoral
e
E Apa por, gro É lei de
21 de maio de 1890; sunicá em vi-
gore
Contém, alem da! lei, noi
para: toilos ,
eleitara!
os: actos do processo
como: acta da. sessão de
a da commissão de recen-
senntento; termos de abertura e en-
cerranierito do livro; tormos’ de ad-
dicciunaraento; acta dá. constituição
dê meza, uas nssembléas primarias;
auto dg não eleição;: acta: da – elei-
ção; acta-da assembléa : de: apura-
mérito; acta da eleição da commis-
são. iotriota potog a atoa e Fepentost
Pedidos à «Bibliotbeca Popular
de! RAND rua da Atalaya,
Preça 160 Diga franco de portes
“ambem se vende n’esta redaco
Manchinas SINGER pár
A arcada co ts
anúario Leitão agente da
Companhia Fabril Singer vendo de
toda aqualidade desmachinas Singix
a prestações: ea dinhai 3iro-com gran-
des: descontos. Ensino gratish « va
– Aceitam se Machinas velhas érm
troca, ; Ra
Rua do Vale da Sertã
@@@ 1 @@@
o —- . –
LYCEU POLYTECHNICO
&. DO COYBRO = LISBOA — PALACIO DE MURÇA.
N’este collegio, que é tm dos mais bem montados da ‘capital, são
“professados os seguintes cursos:
1.º INSTRUCÇAO PRIMARIA, desde a anla mais infantil,
9º. INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segundo |
a nova reforma; b) curso transitorio.
3º CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos,
4º-PBaljas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
Recebem-se alumnos internos, semi internos e externos nos termos
“dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar,
O divector é proprietario
J- Ji de Figrieredo
FABRICA DE BEBIDAS RLEOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C
Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica-Ão, Rua da Padarin, 44 à
E DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos » para differentes preços, taes como: gene-
bra, cognae, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
kndamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fazem-se descontos para 0s srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mestno estabe-
lecimento acaba de montar ua magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com tapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita:
ES Seidals da Suz da Girl
Approvada “pela junta conkuliisá de saudê pubiita é hu-
ctorisada prelo governo: intdalha de prata tiny expost-
ECHO DA BEIRA
F0G0S DARTIPICIO
U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontes do paiz ‘quelgter encom-
menda de fogus, em todos vs gene-
ros, por preços sem competencia.
«Apresenta sempre novos e varia=
dos trabalhos, d’um: effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
Mores do estrangeiro,
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
veus trabalhos teem sido admirados,
Toi qnem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes. a
Correspondencia e pedidos ao py-
rothechnico :
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
“Tiraiú-se em differentes ta-
e nitidez. j
Encarega-se de it titar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, inediante ajus-
te especial.
| Quera pretende dirija-se a
Luiz Dias, Praça dó Commer-
vio. CERTA:
ALFAYATERIA ELEGANTE
51, DL A, 53; 55
cões ce Lisboa 1583, Anvers 1594, Snint Etienhe 1895
concurso de Hygiene Eruxelias ISDG; Mégnlhá dé duro –
dipiomu de honra, Marselha é Tonturkb de Hysiene de
Londres 1596,
Esta agna apresenta uma coimbosição chimica que à distingas de todas
as aguas minero-medicmaes até hoje empregadas na therapeutica,
Devo as suas principaes propriedades ao «sulfató acido de altímina»,
que no organismo humanoa ctua como tadstringente tonto é desinfe
etante», e assim se explicam 6s notaveis beneficios que O se tisó produz
specialmerite nas doenças de!
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTÉERÍNAS, OBESE
DADE, ULCERAS, SYPHILIS; DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN:
PERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERÁL,
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer púrá quer tmistiira-
da eom vinho, ; à
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e bos Defositos!—
Porto, rua de Santo Antonio, 49; —Coimbra: Drogárta J. Figueira & Ca
— Figueira: Pharm. Simões d’Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pihlieiro,
Depcsito geral. Rua des Fángiieitos, 84, É
LISBOA
CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ SIAS
Laboratorio chimrico-industrial
de
4. P. Morcira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo d’Ouritjue)
LISBOA:
Este esthGelecimento teri’ actiaÉ
mente em laberação, e póde desdg
já satisfazer todas as encorsinendas
que lhe sejam” festas da provincia,
dos segmntes produntos: GRAXSA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonsta, (M.-Loxp) n.º 2Ydita n.º 15)
dita de côrn.º 2:-dita niº I;-dita
para pellca n.º Fe n.º 2.-
PÓ INSECTISIDA: (ME Eowp)
preparado para: a: destraição dos:
ratos, toupciras e outros auimaea
damminhos, DES LNFEGTA NE
ASFA PICO. TINTA PARA: ES-
SREVER, em frastos, ouú’latas de
1 litros. É
ELEXIR DA SIBERIA para &
etra prompta e radical das frieiras:
Hamstte-se para a provincia, franco
dé porte, a quem enviar Z80″réis
eta” estampilhas.
Mis de 20 aunos de bom exitu!|.
Completo sortimento dé fas
sendas dé algodãos lã, linho e:
seda, mercearia, feriagéns el
quinquilherias, chapeús, guar=
da-chuvas e sótmbridhas, len-
ços, papel, garrafões, velogios
a» saia, cathas de ferra e lava-
torios, folha de Flandres; esta
nho; chimbo, drogas, vidró em
chapa e objectos do mesnito, vi- | Comá temos E FER
j por algueil que pretende iniitar |:
tiho do Portb, licores é cognae;
Hvros de estudo e Bttórarioss
taBacos ete.-
* Preços exfraoridinatiamente
Haratos e sem comtipetencia
Agenciã da Companhia del:
Seguros Portugal;
fa 7,-Praça do Commétcio, Fat
“ta
xa»
Rua da Escola Polytechhica
Sortimento cullossal de varinos +.
48400; 85600; 78550, 85400, 93200
109500; 125000 até 208000 reis.
Double-capas, eyrmê variedade
a 85800; 6Ã80U, 76800, 95700.
115000; 128000 é 138000 téls.
Sobretudos, grande saldo de fa
tendaã a 35000, 55800, 65500
TASDO, 85500, 98000, 105000, 12%
até205000 réis.
Capindós pará crearicas desde +
até 5 amnos a 13300, 28500, 23800
25500, 45000 e mais preços.
Fatos 4 maruja pára treznças d.
2 até 10 annós; 2590,
Fato completo a vestir 35500.
Fat» completo de casimira, 5580
Fato completo dê dingomal, 6380:
Fato cémpleto de flanela, T54DU
“Fato compléto de cheviote espe-
eial, 85300
rior, 95800
Erundé é variado sortimento de
Bengutas e Guarda-chuvas a 900
“cheviotesy Anmellas e diagonaes a
fes de familias econoráicos que não
meiro vereih 4s qualidades dos va-
|jrinos; sobretados e mais vestnario
que aqui anúunciamos. Dé todos os
pregos acitha expostos terhos e em
quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospécio é por elle
verá da nossa verdade.
ATFENÇÃO
Cohá temos sidó macagicados
por” todas as fórrmrias a nossa casa
bem va tabolety e procitrem sem
pre” na miesina taboleta 68 números
segiirites” ;
B be BRA oder
PB ENbE=Untá bonita cnrtoi
pata nóis aque coin prarde
réis pára cimar
Joss U hêmonto
rãanhos desde 800 reis à duzia, |.
garantindo-se à sua perfeição |.
Fato cúmpleto de cheviote, 45500 |
ato completo de fanella supe-
Fátos das mais fixas Casimiras, |
1OS000, 128000, 135500 até 308000 |
Fecommendamos à todos 65 che. |
comprem n’otitrás easás sem pri- |,
por tsso lembtamos quê reparem |
O DÁ BEIRA
esTêNEAS PAN
Nesta officina se fazem todos os trabalhos concerhentes à
arte typopgiraphica, para o que tam pessoal habilitado, por prez.
ços assás rasoavêis.. ns .
Acceitam-se encomendas de factiiras commúereiaes, bi
lhetes de estabelecimentos, imemoranduns, participações de ca-
sumento, eté., etc.. impressos officiaes e bilhetesde visita, para
o que estã casá possue um grande e variado so timento de ma-.
teriaes que mandou vir expressamente das pririneiras casas dé.
Lisboa. : E ; q
Garante-se o bom scabainénto dos trabalhos, a nitidez é 4
promptidão.
gas DÔRECDE ne, |
Ee,
– Elixir, Pós Pasta &ontifricios
à RR, PP, BENEDICTINOS
à da ABBADIA ds SOULAÓ (dironde)
DOM MAGUBLONNE, Prlór =
À Medutivts de Ouro: Bruxollás 1980 —- Lôndres 4884
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS |
s sv
INVENTADO : =. Beloprior
xo asno 3278 Plerm BOUASAUD
« Quso quotidianô do Elixir Dem-
finos, com dose da algumas polias
comagua, prevéin Deita a antgmos
dentes, embranquetcos, fortalecen-
do e. tornando às gongivas perfel-
tamente sadiag:… | Pics ris
« Prostâmios um verdadeiro Ser-
viço, assignalândo aos nossos let
tores este antigo & utilissimo pre: *
parado, O melhor curativo € o
úúico.. preservativo contra as !
Airocnões dontarias. » : 8
lafa inidada om 100) SEGUI ti, eleito tosir E
Agente Gêral: BORDEOS E
fi Deposito em todas às boas Paffulherlas, Phármasiãs o, DrUgusttão. ESA
o) Em Eisboa, ém casa do R. BérgóyE6, ros dá Oito, 10,1. AM
INSTILUTO ELECTRO-HOMGOPATHICO
RUA DA PALMA; 115, 1º
Director Propriciário: — Macedo de Bragança
gba
Depesito getal e detni dos medieaihéitod ELECTRO!
Phamatias pottatdeis para huspitaes, azylos é missões
carteiras de bolso pára viagém ton os pribtipaes
remedios; t
livros é revistas em todas as linguas vivilisadas
para 0 estudo scientifico e pratico d’este systema
Este estabeletimento compie-se de consultorib medico onde
se dão cóhsultas toilós os dit deis 9 éis LT da manhã,
da 1 ás 2 di lardee dai G ás 8 dd noilé
GRATIS PARA OS POBRÉS
Phatmacia especial, labótatorio chi
alimentação hygienicas. à
: Sucertisal no Porio-=INSÊITUPÃO ELECTRO IC
Pharninciã Central e ftneião »
Re PE a E o fre 4 a
mico é bnvtercologico; perfumaria &
MO PATHICO
pe : ua dé santo antonio dos
Fornecém-se questidnarios aos deuntes”
das provincias e estrangeiro
Aderesse felegra fico. 4
eeiro | Eleetro-ifom diopnthia LISBOA +
ita APATIA
a todós ós generos por artistas e Lisboa
; araúte-sé a per cição e Dont acabiunénto das obras:
Ro FATOS DESDÊ 45500 RÉIS
Grande sortiniento de fazendas do lã.
CÉNTRO COMMERCIAL
Para oia DO
La é Praça do Commercio, 1 à 7
e CERTÃ
TS POGRAPEIA Ria do Vale. SRT)
Editor respoosavel> ANPONTO DIAS D’OTAVEFRAFRA