Echo da Beira nº18 23-04-1897
@@@ 1 @@@
NUMIRO 18
CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA |
Anno, 15200 réis. — Semestre, 600 réis, — Trimestre,
300 réis. Brazil, anno, 65000 réis. Africa, anno, 25000 |
[1
réis. Fóra da Sertã accresce o porte da cobranca. Numero |
avulso, 30 réis. Toda a correspondencia deve ser dirigida |
ao director do jornal, para Sernache do Bom Jardim.
EXPEDIENTE
A’a pessoas à quem enviamos o|
nosso jornal, é que não queiram hon- |
rar nos com a sua assignatura, pe-|
dimos a fineza de nolo devolverem |
immediatamente, para o que basta |
escrever na mesma cinta-— «Devol-
vido à redação».
Em caso contrario, é visto qua a
nossa folha é enviada a muitas pes-
soas, por indicação d’uutras, consi-
deral-as-hemos para todos os effeitos,
nussos assignantes.
e OT
ESPECULAÇÕES
Combinados com à angusti-
osa situação dos cambios tem
corrido nos ultimos dias extra-
– nhos boatos, que provam si-
multancamente a gravidade do |
nosso estado economicoe a des-
moralisação que lavra fundo
hos representantes das mais
elevadas classes sociaes. O
agiu do ouro cresce sem inter-
mittencius, Zzombando altiva-
mente dos esforços desespera-
dos que o governo e, em es-
pecial, o sr. ministro da fazen-
da empregam para o debellar.
A obra de destruição, de
anarchia, de desbarato, dos ul-
timos quatro annos, foi tão in-!
tenso que os seus effeitos ain-|
da se hão de sentir por muito
“tempo e a therapentica mais
energica quebra-se muitas ves
ges impotente deante dos des-
troços já produzidos. Simulta-
neamente o receio é à descon-
fiança dos que mais tema per-
der transformam-se quasi em
terror e os mais ousados sen-
tem a esperança vacillar-lhe
em frente da ineficacia dos es-
forçus empregados. 4
“Em terréno tão bem dispos-
to para uma sementeira de
panico e desespero, caleulem.
o effeito das noticias que cir-
eulam ha dias em segredo de
bocca em bocca, mas de modo
une todos as sabem bem
já. O mysterio com que essas
noticias se transmiltem, serve
ainda para augmentar o efeito
“que ellas produzem, efíeito bem
pouco vantajoso para o credi-
“to do paiz. Diz-se que um ban-
queiro com antigas e largas,
relações na praça fugiu ines-|
peradamente, deixando com- |
promettido nais d’um estabe-
do o primeiro estabelecimento
de credito nacional, Logo
seguir assevera-se que um ou-
tro banqueiro com decisivo e
reconhecidas influencias nos
bancos de Lisboa foi colhido
em flagrante de negociatas ten-
dentes a accentuar-se ainda
mais à baixa dos cambios e
que sóá necessidade de se
cortar no grande escaadalo
pode esse verdadeiro reu d’um
crime de lesa-patria dever a
impunidade.
Esses «diz-se» esses «cons-
ta» calam desde logo no | es-
pirito de todos. tão disposta se
acha à oppinião para acredi-
tar em tudo que seja funesto
para o paiz, ou tristé sympto-|
me do estado melindroso a que
chegâmos. Contra essa corren-
te trabalha sem descanço o
bre ministro da fazenda, mo-.
delo prodigioso de qualidades
intellectuaes e de faculdades
de trabalho. Os seus esforços
começam a desentranhar-se em
fructos. :
No estrangeiro o governo
portuguez encontra facilidades
e benevolencias com que já
contava ha muito e o thesou-
ro acha-se habilitado a forne-
cer cambiaes ás companhias
que mais ouro tem de exportar,
para que o agio encontre final-
mente um travão na sua des-
cida. O sr. Ressano Garcia tem
já elaborado um largo plano
de medidas econoraicas e de
fomento. Sabemos que esse
plano cansou em conselho de
ministros a mais salutar e ani-
madota impressão. Todos os
que se interessam pelo bem do
paiz e pela sua rebabilitação
podem pois abrir o espirito á
esperauça, porque no governo
se acha finalmente quem pos-
sua qualidades de intelligen-,
cia, de patriotismo e de com-
petencia, necessaria, para a
melindrosa situação em que]
nos achamos, qualidades que,
escassenavam por absoluto mos
govermantes dos nltimos qua-.
tra annos!
— a atas
Dr. Boavida
Já regressou de Sernache a Lis-
‘boa o sr: dr. Antonio José Boavi-
da, ilustrado 6 zeloso ruperior das
missões portugitezas.
REDACÇÃO E
|impressicnave!, que se
x
Sexta-feira 23 de Abril de
EE TENGO
Rua do Valle CERTA
Tecimento em que tinha enge-l CORAÇÃO DOENTE I
jrencidae gravemente defranda-|
| Primoroso este bello livro. O quo
geral) é a verdade, a naturalidade
dados os carauteres principaes que
tão magristralmente desenha o au-
etor. O livro de Lovrenço Cayolla
não parece 0 hvro d’am debutante,
lembra a obra d’tm velho eseriptor,
‘fihado n’uma escola puramente rea-
(lista, (sem durezas que ferem), mas
“fugindo inteiramente da mais leve
suspeita de romanticismo, Jum
livro verdadeiro, que se Iô desde a
primeira linha até à ultima com
um interesse sempre crescente; os
seus personagens estão escrupulosa-
mente analysados e estudados.
Lourenço Cayolla na sua forma de
observação, na mansira porque
estereotypa a alva dos personagens
do seu hvro, traze-nos áidéa pagi-
nas de Bourget, sendo ecmpre a
forma, a maneira de dizer perfei-
temente e puramente pottugueza,
rebusca do termo não vulgar, que.
tanto prejudica (à meu vêr) muito
escrintor moderno. Cayolla mostrase
um paizagista delicado; ha no deco-
rrer do livro trechos deliciosos como
a paizagem alemtejana por uma
frssva é perfumada manhã, ém que
Luiz de Castro roda no seu trom
a caminho da quinta, com o coração
auúgustiado, ancioso por vêr o peque-
nino Iuize a sua Maria querida.
DMINISTRAÇÃO
da neção; tudo assia tinha de ser,
1897
|| cada linha 40 réis.
PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha 100 réis. Annnncios,
Repetições, 20 réis cada linha. An-
|nuncios permanentes, preço convencional, Os senhores ns-
| sguantes teem o abatimento de 20 0/0.
| Os originaes recebidos não se devolvem.
ilomesticá, à nos chega a fazer vi-
brar a alma quasi de dó por esse
|nbandonado, qud se vê no gabinete
(do ministro, chegado ao aito fastigio
a mais nos encanta, (como impressão | qo podor, flagellado eruelmente por
‘esse abandono dos entes que são
|bacados da sua alma, sem um ca
trinho, tem uma boa mão aniga,
[que se lhe estendo!,.. Chega a
idar-nos dó esse criminoso, victima
[como que do sen temperamento,
errando por meto da aridez duma
vida falsa, sem calor ds affvctos
puros, sem o que mais sinceramente
elle ambiciona: o conforto do sen
lar. E? soberbo este livro que tem
já de si um titulo suggestivo, que
à primeira vista nos impressiona,
nos attrahe,
E depois que formosos quadros
elle nos dá de observação, como
toda a seena passada nas cama-
tras!, .. de inesperada e sensacional
impressão, como toda a altamente
| Aramatica scena entre as duas irmãs:
Maria e Manuela!… e ainda quan-
col
x
Ear
dp E EL
no fechar a leitura do «Coração
doente» o nosso espirito tem a con
solação deque asteve deliciosamente
prezo-do entrecho dum livro bom,
com paginas cheias d’alma. vibra-
ntes de sentimento e escrupulosa-
mente paufadas pela fina observação
d’um espirito muito lucido.
Do ha muito que o nome de Lon-
renço Cayolla rutila nas colamnas
& depois, que nitilamente desenha-
dos todos os personagens,
‘Manuella, essa belleza de linha
impeccaveis, de ulma ardente, apai-
xonada, onde se sente vibrar um
temperamento de andaluza, que
freme, que palpita, que se incen-.
deita toda d’amor mnito puro,
muito ardente, teriperamento quente
dum sol peninsular, que – assim
como se deu toda n’um impeto sin-
cero e vivo da sua paixão, assim,
tambem a magua do seu coração |
despedagado, a concemração da sua |
dôr, o seu romorso é n’ela minito |
intimo e doloroso. Maria, um deli- |
Ciosa alma de santa, pura 6 boa,
amante e dedicada emquano 9 e
rideal do seu amorto seu estromecido |
| marido), que ella julgava lmpido e!
(espelhante, como a alma. ella, se
vão turva da mancha impura. Esse |
caracter dóce, d’uma bondade tran-|
quilla e serena, (moldado nas hubs.
do dever) torna-se, depois de ferida |
a sua santa paz, . intransigente, |
rigido, e devota-se toda então aos!
que lhe resta do seu ninho desfeito. |
Luiz de Castro, o personagem
Frincipal, está magistralmente tra-|
cado, é soberbo de verdade, o
Ileitor identifica-se com elle, vês, |
(devia ser assim: abas ardente, |
arrebata
ogora, prezo, fascinado pelos en!
cnntos da bellezw inpecavol do na. dante da Eschola Medica de condieções para nós
à Elo Lisboa e irmão do director
2x i
‘nueila Escobar, que sº extasia, que |
voga no inferno goso da sta ventura.
(este seu primeiro livro;
nosso querido e antigo companheiro | que se relacione: com
trabalhador e ha
filhinhos, que estremece; unico bem |
do jornalismo entie os mais nota-
(veis, agora faz ella na nossa litte-
como | ;
ratura contemporanca uma entrada
riumphel, Erilhante, — auspiciosa
d’iuha carreira nova, nome que virá |
um dia viva,
por certo. gravar-se
mente en caractere fundos nas pa-
ginas de bronze das nossas letras
patrias; bastaria talvez para isso
mas este
é um incasavol
muito a esporar ainda do seu talo-
nto, er;
Afonso Botelho
ES pai +
Tem passado bastante in-
presado amigo sr. Joaquim
Martins da Silva.
to é torturante de dôr todo esse
É dialogo d nultimo eupitulo entre
sem resaibo de francezismo: O estylo | bg! do perutinao, nf É
natural, sem a | du]
| CARIA DE LISBOA
A” falta de melhor, os jor-
maes oppozicionistas inventam
(dificuldades — internacionaes ,
| sem reflectirem ao menos que
[semelhantes boatos em vez de
iprejudicarem o governo, ferem
directamente os mais sagrados
(interesses do paiz. No dizer
(das conspicuas gazetas, Secu-
lo á frente, os manejos da In-
|glaterra são tão insistentes, O
movimento das suas esquadras
tão vertiginoso e recheiado de
mysterios, a sublevação de Ga-
za tão assustadora, qué não
sabemos bem porque inilagres
‘Auctua ainda a bandeira por-
‘tugueza no palacio do governo
de Lourenço Masques e ainda
de do rei de Portugal;
(outra costa, não são menores
os conflictos. O Seculo ainda
ha tres dias noticiava náda
mais e nada menos de quie unia
reclamação diplomatica colle-
ctiva, em que haviam tomado
parte os representantes da
Belgica, França e Allemanha,
não sei sobre que exigências
relativas ao caminho de ferro
de Ambaca,
Não houve tal reclamação”
e, o que é mais, não existe ne-
nhbima divergencia pendente
aquela
linha ferrea. Os orgãos offici o-
‘sos disseram logo isto do modo
mais cathegorico, o que não.
obstou a que o Seculo, com w
mais santa boa fé e acrisolado
dpstodltaçho, contintasse levi
anamente a teimar na
pela ancia de salvar q sum re=-
putação de bem informado, ré-
conmmodado de saudeo uosso prtação que nos ultimos fem-
| pos, tem andado pelas horas da
morte, O que se averiguon po-
O nosso amigo entrou já em rem é que se do Jado d’Ambu=
franca convalescensa,
Dn pero sad oia
Está em Sernache a sr. José
politico Veste jornal:
vom o]
que sinceramente nos congra-!
‘tulamos. a
ca nada ha a receiar, o mesmo
se não pode dizer dos limites
do Baroize, que. por castucia
(do fuilecido estadista, foi adia- |
doa sua condueção definitiva,
não se fazendo wu respectiva
conclusão; quando ella se po-
Marçal Corrên da Silva, estu-| deria realisar em vantajosas
Dos erimes que
alli sé reconhece a auctorida-:
Passando d’um salto para a
os perigos, nem menos graves.
nem colectiva nem singular, .
qu então se.
praticaram não trueta: o Secu-
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
CCEE Se + pio e Pad
aero Sape
o-e 09 seus collegas, e as suas | não repillam, que em desafron- | Galhardo em «primeiro logar! mais do que-uma esperança gorse a pastor “que não sept
sevelhozes fras exguem-se-sobre ta à uma circular inconvent-re relegeu Columbano para 0) partCas ERÇoa Camisas s Ft a seio ho – pedido;
Roatas | kantasistas, sobre ca- ente &o administrador do -con-| terceiro! A decisão causou a Não trocará elle’o. da Wed qui dbsiiceescariãs
merds «ompremettedorss pa ra | celho de Paboaço, o sr. con-imo lhes disse, uma “verdades | que lhe podem dar às luctas| |
u nação e prejudiciaes ao seu |selheiro José Luciano man-|ra revolta. Os juizes’e a aca-jda política pelos triumphos!
ES foro
brio e dionidade. Edificantes | dou retirar a-candidatura pro- demia foram Hagelados pelas que póde obter no campo dal : Festividade-
nrocessos de se fazer opposi- gressista Vaquele cireulo, ape- |verrimas mais ferozes e de to- pinos pa? : E
a |sar d’este ser imperdiwel e por dos os lados se pede a-reforma| Estes perguntas não são No proximo domingo, nê
Gis E ‘ultimo-que ose o sr. João -d’essa causa antigrada «e in- |descabidas e gratuitas.
Collegio das missões, celebrar |
‘Franco vem ú camara como sustentavel – que se chama 8! “Tem exemplos sem numero se com lusida pompa uma fes
‘representante por Guimarães. | Academia das Belias Ártes. O a legitimal.os. ; (ta em louvor a N. 8. da Con-
Gontinnam as violensios, AS o deve unica e simplesmente | caso, alem dos artigos violen-, Caxola sabes e presente-o: ceição, com tridno e arraial, |
erseguições, os vexames, as! 4 generosidade e tolerancia tissimos da imprensa, já deuje estas preguntas foram-me |feita a expansas do sr. Possi |
atrocidades, Nos pontos onde ‘qo nobre presidente do conse-| de si uma scena de pugilato. E |sugiridas ao espirito pela lei-ldonio Nunes.
se não vence á facada, recorre- Jogue teve, para isso de sejainda-agora a procissão vae|tuta do seu natural romance
se do firo; mas “contanto QUE |impgp, ao desejo dos seus cor-ina praça. Em cousas d’arte, | m’aquelle dialogo de Posto
se amedrentem e apavorem aS | ejosionarios d’aquella cidade. | somos assim. Verdadeiramente |e Luiz de Castro na alameda
fes lealissimas e Sd ;
Aproposito, pedimos ao st.
administrador do concelho pro>
videncias contia o uso dos to- —
Já veem que no capitulo das | ferozes, 1ão Campo Grande. guetes de dynamite, abuso
eleitores dos prestigiosos “CAN” | ,iolencias, perseguições e fe-| «A politisa é uma rival terri- muito redicado em todas as
: cdamprestiorosissl ar- a ed = GEE EE Esse
tlidatos do-prestigiosissimo par- | ocidades estas eleições fica- ESQ Sea
sido regenerador, Estase ou-|,
festas e que é um perigo emi-
m sendo verdadeiramente | LOURENÇO CAYOLLA | OA que consdi nente para todos, além de que.
XCe|CivNACS.
as phrases semelhantes se|
| os à : o seu uso, em taes cireums-
aa cpprse E EE | à É mento politico seja mais ap ae E ? xe E
teem na Parde, verberando o | Com a devida venia trans to a Rea E : “PPê | tancias, é prohibido pelos re.
“ocedimento do governo na, * rn do Urbis ldem el Mu E tos dada nusta a
| – crevemos do orrbro vense x – «| gUiamentos administração
E Rd | E à São esses os nossos descjos à
o interessante artigo que n’ou-
RAR tada tro logar publicames, do Sr.
her apenas que os jornaes Te- RO ÇA RR dino Ditelho ária do to-
Ei DE Re -cseritaran | par relenchimento da va- E DES | A Es
generadores não apreseritaram para O prete À O A urna Cayolta [Do RE nm = | dartificio paras aquele areia
“ainda-um unico empregado de- ga de professor de-pintura his- Ç Re tanto [SÃO por mais este glorioso tris), ni a 1 habil quê
itid cincancas polit-cas, |torica na nossa pobre e deca-| -270ç4O dotnie Que COM ADO umphos a ao
EUR ne EE dente Academia de Bellas Ar- |SMocesto acaba de ser editado “Inão precisa do recorrer ao em> —
a 4 js as Do! e 30 Õ 3 “ a á ; io É o a e a z E
pg asian a a tes, foi um verdadeiro reio que |, O ilustre deco do Comet | st remeiemamem | prego dê so perigoso esplan
o menor suborno s drites, ai ade RR sena Cara oa
nhoiros do-csfudo tem “estado cal no avreyol dos assis ST as, “a cosporança | NOTÍCIAS DIVERSAS Jos, Uta tas O
ao-abrigo dos esbanjamentos | portuguezes e de todos -os que dE quê Cayolla há e E :
eleitoraes, facto bem diverso se interessam pelo redurgimen- RE cenicas a
É leições (to d! lla Academia. Os tra- |NU8E é QuE e
do que aconteceu nas eleições to d aquella Academia. Ea pri Eaçõs priditotoa
“de 1894, por-exemplo «com o balhos apresentados, apesar -de
; . |publica,
re, fazendo tsses votos, envia P
: O pyrothechaico encarnada
[mos ao nosso querida Cayolia pyrothechnico encarreg
O ie Go |
Uomo commenitario dir-lhe-| |
| . ”
| 2 do da mi acã ogo
| jum cordeal abraço de felicita-, a manipulação de fog
Ahi fica feita a NENNTO Teclas
Javalã mação o Ê
Eta E E . 5 7 —— sie pro q Re pu –
a ea ER dos seus au -| do seu muito talento, ao ser-| No proprio dia em que foi publi- ;
«ireulo de Funchal, e que os não terem o nome dos seus : viço do seu mnotavel amor ao calo o ultimo nêmero de nosso jor- Bapiisado
ministros se tem desinteressa- ctores, salva-se antocipada- trabalhã nal recebemos uma carta dum nos-
m alho.
«o absolutamente do resultado mente à quem pertencina. O
r – » |so presado assiguante corgindo al-| Celebronzse no di a a
: Colbhb intor bi Oxalá que assim sucteda | suas inexactidões da noticia que on Pa
ata Justa. Como complemento. de “olunbano esse pintor bDI- A UCandados à da Qre | Sermache à da interessante fi-
da lucta. C DO ar piado a a Sejam infindados os re-|sob este titulo haviamos Re eita do- se Dassidónio Nus
a esses commentarios, -accres- ge a a A veios que começahos-a -alimen-. no ultimo numero deste jornal. Por | ntha do sr. Hossidônio Int!
contarei que por Faro-será de- vezes genial, obtivera no qui ger. = extemporanoa não s públicamos |Nes, que recebem o nome de
E E / i- ide nua vo q e ã ‘ DU ta 2] a-| Maria Josephina. – E
amtado-o sr. Ferreira d’Almei- | de oppinião o voto unanim Re . jagora, approveitande em todo o ca-| Maria Josep E
da or condescendencia do go-| Em compensação o &e “Salga- Cayolka vao tomar tmia par- o as suas obsequiosas informações | Serviu de padrinho o sr. dr.
a, Pp See do E olha stista Ite activa na politica com a sua Imara corrigir dois etros “daquela É Silvá: soe
verno, que por Aldeia Galle- do,e brilhante artista, que, : à Pe ! | Mattos e Silva.
no, que ;p Tor sê tina ‘entrada na futara Camara dos [noticia que na melhor boa fé, de- Diante o ta o EU gaja
Br oriegtdora o iledtmos mo si, CPM Ga ê ad utados, onde facilmentecon- |Serto; nos foi fornecida por um ca-| PU o Raia SEIS
xa Perreira par Canhanhe-| pata o sem nome, era duma | GEPRESSS: =P iualhoiro ddeitomist so: |donio recebeu Disarramente
Dias Ferreira, por Canhanhe-| para o Te a ea Topa ans co q parte muito im é – bisartan
de ilem-ao sr. Fuschini, que mfelicidade extraordinaria e [GU gar p portante na caçada. em sua casa os cimprimentos
para o ex-ministro da guerra |que sarprehenden os que lhe te É a A Espana A a do nosso | dos seus numerosos amigos à
vit á camara, o mobro ohofe/aduwiram e reconhecema pu, Não roubatia politica mais pan a a Ea peinetpida quem sffereceu um dilicioso é |
4 $ , , y tro q | a 199 + aaa É 4 » d Ê
do partido progressista se tem jança dos seus meritos e quali- | este pifjante talento ás letras? |muito desviado; e o jnvali que se abundante copo d’agua.
cancado em encontrar um cir- dades : Cayolla tem deante de “ST | diria encontrado na Mendeira toi
culó, unde os seus amigos o| Pois o jury classifica o sr um ampitioso futuroe já é| apanhado na Varzea de Pedro Mou-
g 8 É | !
Eimviamos tambem os -nosa
Sos cumprimentos,
FOLHETIM
corpo. de exercito do marechal | tava apenas de dois esquadrões. 6 jr do iarquez de Loulé recebeu
Qudimot, duque de Reggio, a cujo | primeiro eta commandado pelo co- do general Moulin, commandante
estado maior foi aggregado D, José | ronco! Roberto Ignacio de Aguiar, |da praça, ordem de se unir a uma
Caco ne, que ali se encontrou com | compuinha-se ds quatrocentos ho- | brigada bavara, é de marchar pela
IV ontro brilhante olicial portuguez, o | mens, s os dois esquadrões tinham lestrada de Kenffburgo. afim de bu.
conde de Sabugal. por chefes o conde de Sabugal e 1), [ter umas
E’ muito para notar a habilidade | José Benedicto ge Castro. O 2. divisão de que fazia parte a meia.
do procedimento do Napoleão. Não | regimento compunha-se apenas: de | tiveram porem que entrar em com-| brigada pórtugueza. D’esta só mar: .
A meia brgada nortigueza de |hesitava, como já o fizera em Sa-| 250 homens, e era comimandado | bate, e o seu papel então limitct-se | charam, contudo, 0 2.º e 0 3.º par
infanteria, to mada com as -compa- ragoça, em dar o commando de | pelo marques de Loulé, com um |a estoltar para Augsburgo um corpo! talhão. O ur-hidujue Varlos, po
nhias escolhidas da legrão, compn- | tropas francezas à generaes portu- [unico chefe de esquadrão, o capitão | de 300 prisioneiros. Depors segui-| rem, cemprehendera, tão bem condi
nha-se, come dissemos, de tres ha- [guezos; quando tinham o mereei-| David Pinto de Moraes | Sarmento, pra pará Passau, atravessatam olo sou glorioso adversário, a impor
talhões, dois de granadeiros e um mento de Gomes Freire de Amdra- [O outro; D. joão de Mello, ficou | Danubio em Ein, e, tendo encon: ‘tancia dessa posição, e fizera a d
cadares. Commandava-a o co- | des quando eram, porem, como D. em Gray a completar a
“par umas alturas, cuja posse era
(indispensavel para se dar em boas
condições a batalha do dia seguint s
Qudinot ordenou que marchasse ao
assalto uma divisão em columna
cerrada de meios batalhões. Era a
A campanha de Austira
guerrilhas tyrolézas que
infestavam aquelles contornos. Não
scolbidos de cavalaria
é ‘ ; monta, trado pelo caminho grandes levas | fender enerpicamente. Bra ao cair.
Pego; os chetes de batalhão | José Carcome, que não tinha na Seguivemos a caval! + 8 Iremos ES prisioneitos que davam seguro | da noite. Os vapores do Danúbio
Xavier e Balthazar Ferreira, e c|papel que representara na. campa- Infelizmente Theoton’ Banha, o (cas, chegaram a Vienna oito dias | que tornava a escuridão completa.
chefa do batalhão de caçadores inha de 1801, não Jhe dava soldados | mais minucioso historiador dos feitos | antos da batalha de Wagram. |Ã divisão marchava em passo aCcos
ifrancezes a comandar, mas tambem | da legião portugueza, pertencia á| Al se reudiu à cavallaria com a
José (arcome metteu empenhos |não entregava à peneTaES france. |a Ê E : Ea «Vice Tempereur,y quando de
para poder marchar com a meia zes 0 cotnmatido dos Portugitezes, falla; e Pereira de Mesqrita dá a nos combates ent que entrára, já! subito duas baterias austriacas; quê
brigada, e foi-lhe isso concedido; |para nem por sombras os melin- | respeito da historia proprámente ‘ ç
à : : ; E À : g que uns e outros tiveram ensejo se que a escuridão mascargra até ahi;
cen o pouco valor núlitar d este | Seguin pois a mein brigada Rs raças. Subemos pois apenas |alhirmar com brilhantismo à gloria! ;
official, e não lhe-quiz dar o com-|tugneso para Baviera, onde já es-| que a infanterla for muito poúpada | É zendo chover sobre os Francezes.
À situação era gravo para Napo-jum dilúvio de metralha, Surpres
mesmo t2mpo, não queria | eão. A batalha Phêssling não: fôra
commsnto immediato dos Portu / t ! ) j : À victoria, 0 0 gran: | peradas; os Francezes hesitum ant
guezes à um general paraça, orde- | se empregara com a infunteria, dois | Os dois regimentos de cavyallaria de Imperador tomuva todas as me-| inommento; recxam e debandaim 1
E asbureo LUlm-e Angsburgo pára ja dar fásse nm decisiy
as vepimentos cons: Munich. Jisv Augal )
amudeiros eram Candido José) sua historia militar senão o triste | encontrar a infanterio 1 Wagiam. | testemunho das victorias napoleom-| fyrmavam um nevéeiro to: “donsds
Fesneizco Stnart. O brigadeiro D.: 3 Petandn E ; | lorado; e subia a encosta aos gritos
E amos de cavalaaia, e quasi só della | infanteria que a precedera e que
sp tistor perdêra 140 homens, e foi então! domitavam -a altura disputada, &
mas Napoleão parece que reconhe- drar. militar da legião informações muito | hi
hi h romperam n’nm fogo horroroso, fa-
| É militar do seu paiz. | ‘
mando de uma – brigada; como ao [tava OQudinot, e logo em seguida! lurante a campauha da Baviera, e
ia õ ? o E PSP 4 E ate E | 1
dar o /jfoi o general Valletto a Gray, para | só entron cin combate sério na ves | a bendidos por estas descargas mes
vrganisar, pelo mesmo syatema que | pera emo dia da batalha de Wagram. uma verdade
eheram por Bensanson, Belfort, [didas para que a nova batalha que [n’esse mome triurtipha a ta
ro a cavala; Qudinot or 7
PO triimpho,
Cada um
@@@ 1 @@@
o ia Tapada
Carteira de visita
Partin para Lisboa o sr. An=
tonio Pedro da Silva.
O nosso amigo foi alli levar
seu filho bntonio, uma espe-
rançosA creança que vae
vetar a sua educação litteraria.
Que esta lhe “corra sempre
feliz o coni um futuro cheio de
rosas é oque “de coração lhe
desejamos,
*
Está em Semace, em “casa
“do ste. José Joaquim de Brito,
nde veio passar as festas da
Semana Semana, acompanha-
do des, ex”! esposa e filhos,
o mosso amigo ur. Antonio Go-
nho Boavida, digno presi-
dente da camara do Fundão,
à quem einviamos um “cordeal
abraço.
o
Partiu para Lisboa, onde se
demora pouco tempo, o nosso
amigo sr. Doniel dos Santos
“Pavares,
Boa vi
&
gem.
x
Regresseu da Povoa a Lisboa o
nosso amigo Padre Antonio Coelho,
tapellão, do exercito reformado,
que à sua terra natal veio procurar
los para os seus soffris.entos.
São nos sempre extremamente
agradaveis as visitas deste nosso
ilinstre patricio, por quem temos
à mais viva sympathia é . sincera
amizade é por isso com à máis le-
gitma saudade que lhe desejamos
uma feliz viagem e ihe pedimos:
mais ameudadas visitas sos seus
amigos que são todos os que o co
nhecem.
“Veio passar as ferias da semana
Senta com sna familia no Nesperal
o st. Antonio Dias da Silva, estu
dante do Iyseu. de Portalegre.
Firmes! Balthazar Ferreira, Fran
cisco Stuart gritam para os seus
soldados n’esta. boa lingua portu-
ucza que era já por si como que
Sicação da patria ausente: Pa-
va diBite, rapazes! E os quatro
meios batalhões portuguezes, no.
meio do destroço completo dos ou-
tios, continuam intrepidamente a
sua marcha, ;
A sua apparição no alto do mon-
ficulo foi tão: inesperada para “os
Austriaços como o fogo qas baterias
nustriacas para os Prancezes. Não.
resistiram um momento u ssse aáta-
que tmprevisto, e um ajudante de
campo, que o marechal Berthier,
cheio de cuidado, mandara saber o
qne ali se paesava, encontrou com
grande enrpresa sua dois batalhões
port »zes senhores da “posição e
os batalhões trancezes fugmdo em
gebandata. g
Os Austriacos tentaram – retomar
o monticulo,-—mas a divisão, enver
gonhada pelo que succedera, veia
yeunirso sos nossos batalhõos; e fi.
«out senhora do outeiro. E
gate facto foi contado pelo pro-
prio ajudante de Borthier, em cars
+ QUO ven a pessoa de sua fa
lin; o general P.y a che se re-
t a
Acompanhado de s. ex.” fam)
lia veio passar as
‘Semana Sunta em Sernache
to nosso velho amigo Joaquim |
Bernardo dos Santos.
%
miu-já as funeções do seu car-
eo osr. dr Albano Frazão,
: Administrador d’este concelho.
x
Está na quinta das Camelias,
jem Sernache a sr.* D. Carolina
Matta.
SS SSD Co — ——
| PROVIDENCIAS
| Pedem se às antoridades ‘compe-
tentes para os fuctos succedidos
com o doido ou criminoso do Mos-
teiro de São Thiago: Em qualquer
dos casos é de justiça garantir-se
e salvaguardar-se a vida dos eida
dões. O melhor é prevenir em
“quanto ha tempo.
20 1. da Bei
as Azeiteé
2:000
1:800
1898. 10 1.
1896 »
ds
MADEIRA
Quem quizer comprar mansa por
ção de. madeira dé cástanho, (12
pilhas) pode dir’gir-se »o sr. dr.
João Ribeiro d’Andrade d’Acnoia
fere na «Historia da guerra da Pe-
ninsúla.» quando diz: «Deis bata:
lhões cobrriani-se de glorla na ves
pera e nodinda batalha de Wa
gramr, O proprio Napoleão a isso
alludia, quando-depois da guêrra,
u’uma audiencia diplombatica em
Fontainebleau, dizia ao Conde de
Ega: «Senhor conde não ha na Ea-
ropa melhores soldados que os por-
tuguezes.» É
“No dia da batalha de Wagram,
Oundinot mandou render os dois ba-
talões, que, tendo de osinpar a
posição que tinha tomado, ficariam
na reserva, afim de os não privar
tda honra de tomarem parte no
entraram em Imha, o primeiro ba-
talhão, comandado. por Cardido
José Xavier, saudou os enthuisias-
‘mado, tocando a musica hyminos
| portuguezes, que encheram de tn-
thusiasmo os nossos valentes solda-
dos,
Como a divisão Ondinot teve
um parte ibportante na vistoria
de Wagram, a meia brigada portu-
gueza teve movas occasidos de se
distinguir; é tanbem des fiver pers
(das crucia, Alem de sustentar: um
raturado fogo; deu duas brilhantes
festas da |
Regressou já 4 Certãe assu-
combate. Quando os dois batalhões |-
ECHO DA BEIRA
ANNUNCIO
2.º publicação|
ELO Juizo de Direito
desta comarca, escrivão
Gonçalves, e execução
appensã ao inventario or-
phanologico por obito de An-
tonio Lourenço, do logar do
Monte Fundeiro, freguesia da
Ermida, d’esta comarca, em
que foi cabeça de casal o con-
luge sobrevivo Luiza Farinha,
do mesmo logar, correm editos
de trinta dias que começarão à
correr no dia cm que se pu-
blicar o ultimo annuncio. ci-
tando o herdeiro–outro Anto-
nio Lourenço e sua mulher
(cujo nome se ignora) filho e
nora do inventariado e auzen-
tes em parte incerta, ora exe-
cutados, para no práso de dez
dias, a contar passados cinco
dias depois d’aquelle praso dos
editos, pagarem, como os de-
mais herdeiros e interessados
e herdeiros no dito inventario.
conjunctamente executados, no
X. – |cartorio do alludido escrivão,
– n’esta villa da Certã, a quan-
Preços do meicado tia de 1098952 reis, total das
Carnes custas e sellos 4 Fazenda Na-
ge cional, contados no mesmo in-
(Porco, 15 Inllos….. 8:200 |ventario, e bem os accrecidos
Vacca, » » «…. 8:150)e que accrescerem até final
Chibato » > …3. 1:950 execução, que para esse fim
Cereães lhes move o M nisterio Pabli-
Trigo. 13,544 1… 700 co; ou; para -dentr
Centeio | » 0» 7… 5201 decendio, nomearem é
Milho» » …+ 400/ra bens suffecientes; sob pe
Vinho na de, findo o decendio, se de-
90 1. da terra +…:. 1000|volver ao Ministerio Publico,
rá 2.0. .+ 1:300 [exequente o direito de nomea-
ção e de seguir a execução até
final, à sua revelia.
Certã 10 de abril de 1897
E eu Prancisco Cesar Gron-
galves, escrivão o subserevi.
Ê Vesifiquei
Almeida Ribeiro
O Escrivão
Fraheisto Cesar Gonçalves
cargas de hnyoneta; mas as suas
perdas foram sensiveis, Na vespera
e no dia dá batalha perdeu, entre
mortos e feridos, 15 offvines e 440
oficiaes inferiores e soldados. Um
dos mortos toi o chefe de bataliÃo
Frâncisco Stuart, e um dos foridos
foi Candido Jos6 Xavier, que os
seus patiício: julgaram morto. Elfe-
ciivamente foi gravemente ferido
alum pé, nias não se quiz retirar
para a ambulância, Era já. noite
quando lhe mataram o cávallo. Na
impossibilidade de se mover, dei
Xit-sê ficar no campo de. btallia
entre os mortos .e os feridos, é ali
foi encontrado rio dia seguinte,
A cuvallacia quasi que não teve
de entrar em acção, Esteve em h
nha umas poticas de lioras; e à gr-
tilhoria inimiga assim lhe matou e
feriu dez homens. Já quasi no fim
da batalha, porem, estando uma
brigada de cavalaria austriaca en-
volta pelos Frumcezes, veio outra
soceorrel-a; Recebido ordem para
carregar, à cavalaria portugueza
pio as esporas, e desabou com
tabto impeto sobre a brigada aus-
tiaca que a desorganisou; à pontá
que, longe de póler soceorver a
“outra, teve de suster a mareha; e,
BACELLO AMERICANO
: Ântonió Correa da Silva,
de Sernache, tem para vender
uma porção d’aquelle pacello
em vide.
LOURENÇO CAFTOLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 5OÓ reis
Vende-se n’esta redacção
Machina photógraphica
de graça
Dá-se uma boa machina photó-
graphica 134 18, em bom estado
a quem comprar os seguintes obje-
etos pelo seu valor: ê
1 obtuzador pera instantaneos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, 1 lan
terna. para lahoratorio, 3 calibres
de vidro, 6 chassis prensas, | £a-
mara escura para campo; 3 suppor-
t-s para eccar chapas, 1 almofariz,
3 copos graduados, 3 funiz de vi-
dro, 1 machina para trazer debaixo
do colete, 1 lavador automatica, 1
luvas de borracha; 3 vinhetas e
ainda ontros objectos precisos ao
pbotographo.
Para mais esclarecimentos, diri-
gir-s> à esta redacção,
E)
Bogur
Papelão nacional
— das
Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893, ;
Cada m’ço de 15 Kg., contendo
8 a 30 folhas, formato 64 x 80, 900
réis. É
Satifazem-se com rapidez todos
os pedides, sendo postos em qual-
quer estação de Dishoa por conta
da fabrica, quando as encommen-
das sejám snperiorés à cinco mas-
|sos. Acceita-se apara em troca.
«Grandes destontos aus revende-
[dores sendo a prompto pgamen-
top.
| Todos es, pedidos dirigidos ad
jescriptorio da fabrica-B to Nó-
RR dAlcantara, (2 A,
| LISBOA
José Alexandre da Costa. dê
Pedrocam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com parelha. cui
Jos Serviço para qualquer loca-
lidide, entre Thomar é Certa;
faz por preços commodos.
Case a
CAFÉ ESPECIAL MOIDO
dE
BRANCO & RODRIGUES
Praça de 5. Bento, Ea os
LISBOA.
Este caté, o mais saboroso e a-
preciado, é tumbem o que mais se
popularisom. de quantos se exhibent
no nosso mercado, devido. sem du-
vida, às suas excellentes qualidades
e acertada escolha, e à sua optima
preparação. Vende se em pacates dé
500, 250, 125 e 62 1/2 grammas;
devidamente acondicionado em in-
vólucros de estanho, afim de con-
servar à súa fortaleza e aroma-
Venda ávulso em latas de 7 Kilo.
graminas. Aos revendadores fazem-
se bons descontos. :
Depositó pará venda ávulso e re-
venda — Centro Commercial—Praça
do Commercio, 1a 7, Certã–Pel
didos a Luiz da Silva Dias.
* Losdorovo –
Obitas baratas de 80 rs. o
do a GO réis. É RED
Assucar de 1.º, lulo 270 réis.
Dito de 2.º, 260 reis.
Dito n.º 5 250 reis.
Este estabelecimento tem actual-
mente uni variado sortimento de
Gasemiras que so vendem por me-
tade do preço: corte de 3″ que
custava 7000 reis é a 3700 reis.
| Recebe ultimamente um varin
do sortimento de lis para vestidos
de Senhora e flanellas de algodad
que vende por” preços muio Cum
modativos:
voval.
poz ás armas 6 fizou niisioneira,
Á perda da cavallaria postigueza
n’essa carga foi de 4 ofliçiaes e de
22 oflisines inferiores e soldados.
Cóme se vê, a legifo pa trigueza
representava u’esta bátallia um bri-
lhante papel: : :
“A batalha de Wagram foi a 6 de
julho de 2809; no dia 7 ocenpava
o exercito de Napoleão as posições
inim’g «; € acampava em torno de
Vienna; estendendo se os acanto-
namentos portuguczes para o lado
de Hungria, Viam os nossos solda
dos ao longe as torres de Presbur-
go. Napoleão veiu lhes passar re-
vista, e, depois de precnelier os
postos vagos; seguindo O systema
usado no exercito frances, que era
o de sê não contatem para a pro
moção os ofliciaes ausentes; distri-
buiu pela infanteria portugueza cin
coenta cruzes da Legião de Homra,
realmente extracrdinaria, se nos
lembrarmos de que é força da le-
gilo; que di
excedia a dois mil quiáhentos é se-
tenta homens. IE” sabido que o ba-
bito de Legião de Honra duva: di-
resto a uma pensão:
sendo depois envolvida tambem, de-
row em campanha, não |i
Era aísiin que e grande impera.
dor sebia captivar 68 soldados que
o serviam, E À
Estava feita a paz. “Às tropas
portuguezas passaram do corpo de
exereito do mareelial Oudinos para
o corpo de exercito. do MERUCia
Davout, que fóra feito no fim d’es-
ta campanha, principe de Eckmuhl;
e com elle acamparam nas margens
do Danubio nas proximidades de
nham sido organisádos em Franc
nos depositos da legião; um, cem-
mandado pelo conie de S. M guel,
seguia para o Moguncia é foi d’alhi
mandado de guarnição para o Ha-
nover; o culro; commandado pelo
Marquez de Valença, pareu na Bal
viera, e estevo de garnição em Ra-
tisbonna e em Nuremberg; final
| mente à esquadrão de 1) Jvão de
Mello estéve de guarnição em Au
gsburgo: Feita a paz, todas estas!
e pela cavalwia doze proporção tropas se reuniram ás que tidhanh
entradô em fogo:
Pinheiro Chagas
| (Cont úua) : – nã
Albano R: M, Perreirá —CERTÃ a
Passau. Dois novos batalhões tr.tr.
@@@ 1 @@@
-pa
*
il 7
LYCE
Po
Seed À
€ DO COMBRO
5
U
LYTEGHNICO
,
=e TIS:
OA — PALACIO DE MURÇA
Nºeste collegio, que é wmr dos mais bem montadus da capital, são
protessados os seguintes cursos:
1.º- INSTRUCÇAO PRIMÁRIA, desde a anla mais infantil.
2.ºINSTRUCÇÃO SECUNDARIA: à) curso dos lyceus segundo
a nove reforma; b) curso transitorio. ,
3.º CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.
4º-Bolas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
Recebem-se alumnos internos, semiiinternos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.
O director e proprietario
J- J. de Figueredo
FABRICA DE BEBIDAS ALCDOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C/
iInventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica—40, Rua da Padaria, 44
; : DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e M: deira, cremes finos, garrafas
hndamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango é ginja.
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e om Lisbos, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita.
Sema Seidola da fog dy Gorth
Apprevada Tpela junta consultiva de saude publica O au-
ctorisada pelo governo. medalha de praia nas exposi-
ções de Lisboa 15893, Anvers 1894, Ssint Etienne 1595
Concurso de Hygiene Bruxelias 1596. Medalha de oure–|
diploma “de honra. Rarselha é Concurso de Hygiene de
Londres 1596,
Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingoe de todas
as] aguas minero-medicmaes até hoje empregadas na therapeutica.:
Deve as suas principaes propriedades ao asulfato acido de alumioa»,
que no organismo humanoa ciua como «adstringente tonco e desinfe-
etante», e assim se explicaus os notaveis beneficios que o seu uso produz |.
specialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
DADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL. Ê
Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho.
A venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & 6.º
Figueira: Pharm, Simões d’Oliveira.—Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.
Depcsito geral. Rua dos Fanqgueiros, 84, 1.º
LISBOA
[CENTRO
Laboratorio chimico-industrial
de
4. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo Ourique)
LISBOA
COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
Este estabelecimento tem actual-
mente em laberação, e póde desde
já satisfazer todas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes productos; GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º a
dita de côr, n.º 2; dita n.º/1; dita
pua,pelhca n.º Le n.º 2.
PO INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupcivas é ontros aniinaes
dimainhos. DESINFECTANTE
ASIATICO. TINTA PARA ES-
CREVER, em frascos, ou latas de
17 litros.
ELEXIR DA ÍIBERIA para a
enra prompta e radical das frieiras.
Romatte se para a provinci?, franca
de porte, a quem enviar Z80 réis
em estampilhas. |
Miva de 20 annos de bom exito!
zendas de algodão, JA, linbo e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, gua!-
da-chuvas e sombrinhas, Jen-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, iolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo e litterarios,
tabacos ete,
Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
ta, Praça do Commercio, 1 a 7
e O PRRA
ECHO DA BEIRA
FOGOS D’ARTIFICIO j
QU pyrotechnico David Nunes 8|
Silva, da CertY, satisfaz para tudos
os pontos do paiz quelquer encom-
ros, por preços sem competencia.
hendente, rivalizando com os me-
lhores do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi qnem forneceu os fogos -queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.
Currespondencia e pedidos ao py-
rothechnico ;
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
Tiram-se em differentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial:
Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio — CERTA,
ALFAYATERIA ELEGANTE
51, SIA, 53, 55
Rua da Escola Polytechnica
Sortimento collossal de varinos a
48400, 65600, 75550, 85400, 95200
104500; 125000 até 205000 réis.
Double-capas, enorme variedade
a 55800, 65800, TABOO, 95700,
115000, 1258000 « 135500 réis.
zendas a 35600, 55800, 6500,
75500, 85500, 95000, 108000, 125
até 208000 réis.
Capindós para creanças desde 2
até 5 annos a 14800, 25500, 25800,
850900, 43000 e mais preços.
Fatos à maruja para ereenças de
2 até 10 anhos, 25509.
Fato completo a vestir 35500.
Fato completo de cheviote, 45500
Fato completo de casimira, 5800
cial, 85300 é
Fato completo de, flanela supe»
rior, 94800
Grande e variado sortimento de
Dengalas e Guarda-chuvas a 900
Faios das mais finas casimiras,
cheviotes, flanellas e diagonaes a
105000, 123600, 135500 até 304000
Recommendamos a todos os che-
fes de familias economigos que não
comprem noutras casas sem pri-
meiro verem as qualidades dos va-
rinos, sobretudos e mais vestuario
que aqui annunciamos. De todos os
preços acima expostos temos e em
quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATTERÇÃO
Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende imitar
por todas as fórmas a nossa casa”
por isso lembramos que reparem
bem na taboleta e procurem sem-
pre na mesma taboleta os numeros
sopmintes:
SB A 69-55
BRINDE — Uma bonita carteira
para notas a quem comprar de 55800
[réis para cima,.
Elosé Clemente
menda de fogos, em todos us genes]
Apresenta sempre novos e varia-!
dos trabalhos, d’um efteito surpre-!
Sobretudos, grande saldo de fa-
Fatoucompleto de diagonal, 65800
Fato completo de flanella, 75450
Fato completo de chevivte espe-
APEIA .
io
DA
RUA DO VALLE
EEATENTSA O 5,
N’esta oficina se fazem todos os trabalhos concernentes 4
ços assás rasoaveis.
Acceitam-se encommendas de factnras Commerciaes, bi-
samento, etc., etc:. impressos officiaes e hilhetesde visita, para.
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-.
teriaes que mandou vir expressamente das prirmciras casas de
Lisboa.
Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
promptidão.
MAISPORES DE denm É
4
Eliziz, Pô o Pasta dentifricios
PP, BENEDICTINOS
da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
DOM MAGUELONNE, Prior a
? Medalhas de Guro:Bruxoilas1880 — Londres 1884 É
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS
E o
INVENTADO Pelo Prior
Fo anno 373 Piero BOUASAUD
– «Qugoquotidiano do Blizir Bens
fifricio d)s RR. PF; Benedio-
tinos, com qose de aguinas gottas
comagua, prevem e cura a carie dos
dentes, embranqueceos, fortalecen- É 8
do e tornando as gengivas perfei-
tamente sadias, E
“ ERRO E verdadeiro Eee á
viço, assigualando aos nossos let: À
tores este ao e utilissimo pres
parado, o melhor curativo 6 o
unico preservativo contra as
Afecades dontarias. »
Casa fandada em 1807 i 406et 208, me Eroix-da-Saguey
“Agente Geral: SEQUIN BORDEOS
Deposito am todas as boas Forfumarias, Pharmasias é Droguar’as,
Em Kisboa,ém casa do K. Bôrgoyro, rua do Ouro, 10,1%.
o (y
INSTITUTO ELECTRO-HOMGOPATHICO
RUA DA PALMA, 115, 1º
Director-Proprietario: — Macedo de Bragança
Depesito geral (Portugal e colonias) dos medicamentos ELECTRO“
* HOMGOPATHICOS |
Phamacias portataeis para hospitaes. azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os principaes
remedios; livros e revistas em todas as linguas civilizadas
para o estudo seientifico e pratico d’este aystema
Este estabelecimento compõe-se de consultorio medico onde
se dão consultas todos os dias das 9-4s MM da manhã,
da 1 às 2 da tardee das 6 ás 8 da noite
GRATIS PARA OS POBRES À
* Pharmacia especial, laboratorio chimico e bactereologico; perfumaria e,
alimentação hygienicas. )
De GA DEVE SUA RS –
Sucenrsal no Porto—INSTITUITO BLÉCTRO-HOMG)PATHICO-
Pharmacia Central
ria
io id
Rua de Santo Antonio 293 Ê
Fornecem-se questionarios nos doentes | Adoresse telegraphico —
das provincias é estrangeiro Electro-Homcopathia. LISBOA :
ALFAVATERIA
Trabalhos em todos os generos por artistas de Lisboa.
Garante-se a perfeição e boni ácabanento das obras.
FATOS DESDE 492500 RÉIS
“Grande sortimento de fazendas de lã.
CENTRO COMMERCIAL
Luiz Dias
1a7, Praça do Commercio, 1 à 7
Ra CERTA
TYROGRAPRRA Rua do Vale
Editor responsavel ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA
ITA mma
is ie dat
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca- |
arte typogtrapnica, para o que tsm pessoal habilitado, por pre- |