Echo da Beira nº19 30-04-1897

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NUMERO 19

 

30: de Abril de

Sexta-feira

1897
a

CONDIÇÕE

300 réis. Brazil, anno, 63000 réis.
réis Fóra da Sertã aceresce o porte

avulso, 30 réis. Toda a correspondencia deve ser dirigida

ao director do jornal, para Sernache

ELEIÇÕES

Depois d’amanhã realisam-
se em todo o paiá as eleições
de deputados que, a não ser
ntum ou n’outro circulo e se-
gundo os prognosticos dos sa-
ragoçanos politicos, se farão na
mais deliciosa paz octaviana,
porque, se é certo que ao go-
verno não tem faltado bastas
dificuldades, derivadas prin-
cipalmente da abstensão poli-
tica que o partido progressista
para si havia adoptado, não é
menos verdade que elle soube
crear logo em principio, em
seu tavor. uma forte corrente |
de sympathia que ainda não o|
abandonou, contrastando no-
tavelmente com as maldições
do paiz, por entre as quaes o
goveqno regeneuador sahiu das
cadeiras do poder.

Não tem faltado ao governo
fortes adhesões: de todos os la-
dos chegam á porta do nobre
presidente do conselho lazaros
politicos, sequiosos de justiça e
todos elles perseguidos e muti-
lados pelo gladio vingador do
sr João Franco, que lá de
canéinho da sua adversidade
lhes vae já promettendo con-
versa futura.

A todos o sr. José Luciano
tem acolhido paternalmente e
a todos tem promettido justiça
e reparação dos aggravos re-
cebidos e por esta viatem vin-
do ao goverho fartos elemen-
tos que mtito lhe tem facilitado
a sua acção governativa, pe-
rante a urna.

Na pratica do systhema

S D’ASSIGNATURA
Anno, 13200 réis. — Semestre, 600 réis, — Trimestre,

Africa, anno, 23000
da cobrança. Numero

do Bom Jardim. |

Não é este porem o seu peior
destino, porque bem menos
mal vem ao systhema eleitoral
da experiencia de mais uma
lei, do que das immoralidades
e desvergonhas que por ahi
se tem praticado e hão de pra-
ticar, criminosamente e com
segura impunidade, quasi sem-.
pre, porque raras vezes a au-
etoridade deixa de ser a inspi-
radora dessas vivlações que
todos nós por ahi temos pre-
senceado, cheios de tédio e
indignação. S

A” sombra d’esta, como á
sombra de todas as outras,|
commetter-se-hão as mesmas |
immoralidades, porque se fa-
rão as mesmas chapelladas as-
querosas e as mesmas violen-
cias selvagens. . + ai

Experimentar-se-ha uma lei
nova com processos velhos—os
mesmos processos ignominio-
sos e degradadantes, com que,
n’uma complicidade monstruo=
sa, corruptos e corrúptores tem
viciado o principio do sufira-
gio eleitoral e atraiçoado estn-
pidamente o systhema repre-
sentativo.

-Pelo que diz respeito a este
concelho, tão calma correa êpo-
cha eleitoral que ninguem di-
rá que estamos em vesperas
d’uma eleição, tal é a indiffe-
rença e despreso publico pelo
acto que vae celebrar-se, a
principiar pelo proprio delega=
do da anetoridade que tem vo-
tado todos’os attos preparato-

eleitoral vae exercer-se 0 stif-
fragio por mais uma lei nova,

porque neste paiz nenhuma |força e poderio do seu bastão
cae de velhice, preconisada| de comando;

como tima manancial de rega-

lias e liberdades, especie de |riosidade e interesse que es-
tisana do prompto allivio, como |tamos assistindo ao decorrer
uso da qual não ha voto que dos accontecimentos e tão fun-

não seja A geruina – expressão
da vontade do eleitor nem em
côrtes poderá entrarenviado do
povo que não represente a h-
berrima escolha dos seus com-

cidadãos. Tão boa e tão livre é |simples perguntas cuja respos- | bricando imimundas chapella-

u pobre lei que até está cre-
ando osfilhos que à hão de com-
demmar à morte: no seit ba-
ptismo
ultimos responsos. ‘

resar-lhe-hão Jogo os.
voto, ningueu – sollicitou um | Cuhirá proventura, do céu um | ctual estudo

rios ao mais completo abando-
no, confiado naturalmente na

Não é pois sem legitima cti-

do é a impressão que nós vi-ímos soffrendo que não duvida-
mos auticiparmo-nos uma se-
mana na quebra do nosso si=
lencio para fazermos ias

REDACÇÃO E DMINISTRAÇÃO

TT ELEITA

Rua do Valle— CRRTÃ

eleitor a exercer o seu direito
e por consequencia a não ser
que o delegado nós estamos
assistindo ao de recorrer dos
accontecimentos é não menos
justificada é a nossa suspeita
de que alguma coisa de anor-
mal se está premeditanto.

Saltam-nos por isso ao bico
da penna umas observações
que não deixaremos de fazer
n’este momento, embora talvez
com exagerada irapaciencia.

Negamos assim a nossa cum-
plicidade e principiamos a de-
finir a nossa situação, sem es-
peranças de sermos ouvidos,
sem o pedirmos mesmo, nós
soldados leaes e desinteressa-
dos do partido progressista,
embora obscuros, nós quê nun-
ca lhe mendigamos empregos,
que aos seus interesses nunca
interposemôs o nosso e que na
conta correnta de fawóres e
serviços não somos por certo
os devedores, nós, que nunca,
distarçamos a nossa ambição |
com a ostentação lamuriosa de
fingidos aggravos necessitados
de reparação.

Ninguem poderá extranhar
as nossas palavras porque nós
é que temos sido es provoca-,
dos, reclamando para nós essa
condição. s

Até hoje ningum pediu um
voto: minguem sollicitou um
eleitor a exercer o seu direito
e por consequencia, a não ser
que o sr administrador do|
concelho tenha alguma vari-|
nha de condão que possa faser
magica, ninguem irá á urna:

Nºeste estado vago e inde-
finido, verdadeira anarchia que
o partido progressista procu-
ron pela mão cuidadosa do sr.
administrador d’este concelho,
por dois caminhos únicos po-
dera o delegado do governo
trazer à porte seguro à zorra
eleitoral do atoleito em que a
deixou afundar.

Um, o caminho da ordem e,
da legalidade, lavrando autos |
de não eleição—o mais nobre
e iiais digno. É :

O outro, a viella torttiosa
dos falsarios é da mentira, fa-

(ta naturalmente nos não, clhe-
|gará no proprio dia da elei-
(ção:

Até hoje uingueni pediv tim

jdas—a maior desvergoiha e a
Imaior indignidade: ,
| Qual será o escoliido?
RO: primeiro, do nais

ion? |

núncios permanentes,

raio de graça divina que faça
comprehender a todos que é
este o unico caminho a seguir?

Arrastal-o-ha a sua cega
vaidade para o segundo— o
mais deshonroso?

Irá o delegado da auctori-
dade miseravelmente mendi-
gar a perpetação d’uma indi-
gnidade e d’um crime aos seus
inimigos pará se jactear d’uma
importancia balofa, (que nós
contra tudo desmascaremos)
sacrificando os seus correligio-
narios, que lhe dariam uma
votação honrosa?

Estará o partido regenera-
dor disposto a descer a sua in-
dignidade, simplesmente pelo
prazer de vet rojada a seus
pés uma auctoridade progres-
sista?

Mas, em tal caso, se tal suc-
cedesse, para onde ja a pre-
ponderancia politics do sr. Bai-
nia, desde que a urna tanto da-
va os seus votos a um deputado
regenerador como ao progres-
sista, demais a mais deante
d’uma abstensto declarada?

Em que situação ficariam os
homens que a tal accedessem?

Comprehendemos amda que
essas coisas se pratiquem em
nome e obediencia partidariai
pratical-as, porem, em favor
dum inimigo politico é dema-
siada abnegação, ou antes, de-
gradarem—se 4 misera condi-
ção de trampolineiros politi-
cos, alugados ao capricho de

‘qualquer, e nós, sinceramente
o diremos, estamos bem longe:

de fazermos tal juizo nenhum
—henhum, note-se bem—pre-
sidente das mesas eleitoraes
que no domingo foram nomea-
das, e bem doloroso nos será
que ao nosso espirito, por actos
seus, venha o convencimento
do contrario. ;

São legitimas as nossas per-
guntas ad’ellas bem claramen-
te se deduz à nossa opinião.
não nos querendo em nada re-
ferir ao que diz respeito à às-
sembleia de Villa de Rei, onde
ha a defender interesses espe-
ciaes que nos muito tesperta-
mos,

Seja porem coino fórja ver-
dade nita e dura tanto niais
Cura quanto é certo que bem
trabaliinios a evitar o àd-

cvisas=—é qtie o

PUBLICAÇÕES

Xe corpo do jornal, cada linha 100 réis. Annâneios,
[icada linha 40 réis. Repetições, 20 réis cada linha. An-

preço convencional. Os senhores as-

|| sagnantes teem O abatimento dê 20 0/0,
| “Os originaes recebidos não se devolvem,

novo deputado não terá h’este
concelho um voto livre.

Será uma eleição sem elei-
tores um deputado sem votos,
como quem diz–vinha sem
uva—especie d’annuncio que
ha dias vinha publicado num
jornal. S

Triste situação! Ou não ter
votos ou cahir aos pés dos re
generadores!

Dilemma fatal!

CARTA DE LISBOA

O assúmpto da semana foi a
realisação do congresso dé di-
reito penoal, que deu ensejo à
ser visitada Lisboa por algu-
mas das primeiras auctoóridades
svientificas, em ramo tão deli-
cado de direito. Assisti à todos,
os trabalhos do congresso é
afirmo com alegria, que elles
me ficou unia gratissimá im-
pressão por ver que o meu
paiz só terá a lucrar pelo mo-
do como os: congressistas fo-
ram recebidos e pot ter a cêr-
tezá antecipada de que elles
hão-de ser testemunhas de pro-
testo contra a cammpatiha odio-
sa e pouco digna que lá fóra
se move contra nós.

O congresso foi aberto peló
distincto juris consulto e esta=
dista o sr: conselheiro Fran-
cisco Beirão Conhecein já de-
certo essa niághifica peça ora-
toria que o nobre ministro
profexia em purissimo fiarecá
e em que elle sk referi com
uma critica justissima ás gues=
tões mais palpitantes ha actus
alidade de direito penal. Aos
congressistas extrangeiros
mais auttorisados otvi referi-
rem-sê, sihcemmente enthusi:
asmados, a esse discirso mos
delo que hofiroú simultaneas
mente o paiz, que O ministrê
all representava, aquielle que
o disse é a assembleia à qué
erá destinado. O goverho mos:
trou ainda à sia syimpatlia
pelo vongresso, promovendo
Uma recepção aos seus hmem=
bros nas salas do conselho dé
estalo, recepção que correu
com é maior cordealidade é
compostira. À cainarã muni-
cipal associou-se tambem á álo-
gria da retepção aos sabibs
ilustres gue nos visitaraih. Pos
isso promoveu uia recita 08 08

 

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ECHO DA BEIRA

 

came e gula no dhestro d
mroporcionan-lho
ngpseio à – Cint
into-lhes +

3 poderei adniirar

um del

ei

mos.

-Nocampo scientífico não te-‘
mos egualmente que lastiniz

a

Abi, especialmente os n
epresentaram galhardamente
q intelectualidade portugueza.
À faculdade-de direito da U-
niversidade, 4 excepção de dois
vítes ilustres, obteve-se, que
melindres quenão discuto n’es-
“4: momento de concorrer aos
trabalhos do congresso. Mas
esse tacto não se notou mulHo,
porque, como já disse alguns
homens novos provaram bem
pelos seus trabalhos e diseur-
como de sciencia mais
cemplexos e delicados teem
«listinctos cultores em Portu-
gal. Neste ponto deixeme re-
ferir especialmente ao se. dr.
Affonso Costa, eujo discurso
me- impressionou vivamente,
Mendes Marins, Franco Pra-
são que adyogou calorosamen-
te o principio de transputação
dos criminosos, vendo as suas
palavras applaudidas e menci-
onadas pelos oradores mais
ernditos do congresso e uma
votação quasi unanime e final.
uente-Ernesto de Yasconcel-
tos, o devotado director da
+
rapaz que Cum verdadeiro be-
nemerito e que tem a glona
de ver os seus esforços applau-
didos pelo sr. ministro da jus-
tica e por todos os que conhe-
cem o que ade superior e ca-
ridoso ma obre altenista a que
se tem consagrado.

OVOS

assess

ne
Ar“scola de Villa Fernando, um |

nho dos seus
ue nos. visi
certeza |
tas|

gl

Acer

CSA
outras tan
tas vezes + erem au mundo,
culto que está bem
longe de se o paiz quasi bar-

al
ngas

ar. baro e indigno de ser visitado, intransige

como jornaes e viajantes sem

eserúpulos,

tantas vezes tem descripto,
xe

* *

Como podem calcular não
se falla senão, em eleições. Os
regeneradores vão pouco a poil-
co deminuindo os seus” sonhos
de gloria. Primeiro fallavam
em que ganhariam quarenta
cireules, o que não seria, para
admirar, visto as trapaças que
fizeram no recericeamento, e 0
modo como destrbuiram as
cireumscripções eleitoraes. De-
pois, foram sucessivamente
apoiando as suas aspirações e
já falavam em trinta logares.
Mas os desastres foram-se
sempre aifirmando. Os influen-

tes que julgam firmes á des-

e

conceitada «ideia da regenera-
cão começaram a abandonar
sem piedade as dissimadas fi-
leiras, e agua os chefes rege-
neradores contentam-se se con-
tarem uns vinte correlegiona-
rios na camara. Às eleições de
Foscda, de Fundão, de. Vian-
na, de Mianda do” Douro e!
outras que 08 amigos do go-
verno contavam como certas
mercê das suas trampolinas re-
cenceadoras e das manobras da
umão dos concelhos mais faro»
raveis, serão outras tantas der
rotas com que eljes não conta-
vam.

o sr. D. José Gil, um cavalhei-)
FO RDOL

“ymo na politica e «cmja
unica celebridade cons eu]
ter pertencido ao Gelar, onde,

se conservou sempre mudo e|

-/quedo como um penedo, de-|Crimarães, da da

clarar que’ não é candidato

progressista como primeiro se]
disserá, mas sim de feoze|

te opposição. Com
este reforço a ellurido, e fica a

mem dignidade, opposição salva. Creio bom que

o governo ao ler estas. terri-
veis palavras, oscillou – até aos
ultimos findamentos. Não sei
(até como não se fullou em cri-
[Re

x x

Depois de ter fallado suces-
aivas vezes nas sas previsões,
o Saragaçano acertou por fim
edo ceu cahiram grossas bas
tegas d’agas, que buliram coni
os nervos emos afficeduados
dos lavrados e frequentado-
res da Avenida, mas que a
mim me alegráram muito, por»
que eram desoladoras as noti-
cias, que iam chegando dos
estragos que a secea estava
causando nas centas, sinda ha
pouco tão promettgdoras e com
tolasos mais ramos d’agricul-
tura.

O tempo continua a promet-
ter chuva.

Pois que venlim ella, até que
os lavradores digam: basta.

carmem

– ROTÍCIAS BivERSAs

Dr. Abilio Marcal

Saluu para Elvas c sr. dr.

Mesas elcitoraes

das
mo

Os presidentes
eleitorãés, no proxi
go são os srs. dr.

mesas
domine
Figueiredo
Certã; Jost
Diniz da Bilva Mendes, da de
Semache; João da Silva Car-
xalho, da da Varzea; José
Joaquim da Silva Neves da de
Vila de Rei. Ê

desta lista a que, segundo é
artigo 45.º da certa de lei de
21 de maio de 19896, se próce-
deu ou devia proceder no do-
mingo ultimo, não entrou o no-
‘me do kr. dr. Abilio Marçal,
vice-presidente da comissão
do recenceamento, facto este
que elle regista c muito agra-
tece, principalmente. ao sr.
administrador do concelho,

SALTEADORES

Na noite de quarta para
quinta feira uma troupe de va-
dias e bebedas assaltaram a ca-
si e quintal do aficial do juizo
de paz de Sernache, furtando
um cesto, destruido uma lata-
da, tentando arrombar a portn
e lançando por fim fogo à uma
porção de muto que alli estava.

A justiça conhece já bem os
auctores de tal proeza, para
quem é pouco todo o rigor da
ler, tanto mais que não 4a pri-
meira vez que elles assim tem
delinquido;

ASA gm

Tasso do Isgueiredo

Já retirou pira Li boa o -nasso
presado amigo sr. capitão Domin-
gos Passo de Pimiciredo, acompa-
nhado de =, ex,0? família,

“No serteio para a tormação|

“ollaria S commandada

Já regresmarum a Sernach
os srs dr; António Catalão, cm
nego Joaquin Maria Quintão,
Padre Sebastião Pereira, Pas
dre Antonio Fernandes e!

dre Sebastião Braz, ilustrado
professores do colgio |
missões que haviam ido pas
as férias da Poschoa com súaB
familias.

Es peste E

Regressou a Sernache o sr |
Daniel dos Santos Tavares. j

e E
Partiu para Alpedrinha o s
dr. Antonio Godinho Boavidai |
ao EEE pasmem

— Acentuam-se as melhoras
do sr. dr. João Ribeiro d’A
drade,

dE :
Sahirain para Coimbra, os estus.
‘Gantes srs, Antonio e Angelo Ribe
(ro, Ernesto Marinha e José Miguel
a para Lisboa, Áithur Caldeir:
Ribeiro, ç

Sabiu para Bisboa o sr, José do
Santos Coelho Godinho, digno Es
erivão e Tabelão n’esta comare

aa ED qua

Teve logar na terça-feira passar
da; a unica andiencia geral, do pri
sente trimestre, nesta comarca.

O reo era accusado do erime
abuso de confiança e fot codemna
do em 3 mezes de cadeia o mulé
correspondentes ;

a AE cce eg

– Do passagent para Ancião, est

ve ióesta vila forca de ca a
: : pelo sargento.

Poreita Correia. :

Está entro nós o nosso presado

asc | vam É Abilio Marçal, dirtetor deste Do coração lhes desejamos uma | contorraneo o sr, Joaquim Antonio
O congresso. terminou Jáe A, Em compénsação apparece Jormal, da feliz viagem, Nunes. ?
i j ;
FOLEETIM E do Inn, vas proximidades de |estabeleeea o seu quartel-general) Em agosto do 1810, a legião,| Formou se a legião, eomposta
Braunahc onde o principe d’Eekihl numa firmoso castelo de arehite | cormandada de novo por D. José |n’esse momento apenas de. cine
ÉS estabeleceu o seu quartel general. |ctnra gothica, chamado q ensicilo tiucome, porque Gomes Preiro de | batalhões do infanteria e quatro es
y Ali estavam os Portuguezes, tam | da Hentunfelds, acampanda a Je Andrade partira para a Suissa, co-| quadrõos de cavallaria na praça

an
A legião em Paris

Por mais que nos empenhemos
em não ceder a am vão sentimen-
to de orguiho patriotico, e em vêr
as coisas como efectivamente ellas
sia, não podemas deixar de. reco-
nhacer que ciectivamente -Napo-
teão tinha em elevada conta os nos-
sos soldados, e proenrava de todos
os modos conquistar-lhss o aflecto,

sa

A meia brigada portugueza, que
tão brilhantomente se portára em

YWeagram e que fôra tão amplamen-
E» vecumpersada pelo imperador,
“dpois de passar do corpo de exer-
eito te Ondinot para o corpo de
exercito de Davent, seguia 9 exer-
esto fraucez, quando ate, deita a
paz, evacnon q territorio austriaco.
Ainda assim, a retirada foz-se va-
grirosantente, a O corpo de exercito
do novo principe de Eckmúhl to
mou us seus querteis de inverno na

bem. quando se. anutncion que ia
por all passar a nova imperatriz
dos Francezes, à arcliduqueza Ma-
ria Eniza. É

Eflecrivamente não tardou a ap.
parecer a segun la mulher de Na-

das as honras militares, figurando
entre os batalhões que lh’as pres-
tavam Os cinco batalhões portu-
guezes, À imperatriz vinha assus-
tada e tremula, como victima de-
votada ao sacrificio Uma chuva
formidavel não consentio! qne- as
festas, quo se lhe preparavam no
acantonamerno-do principe d’Eekitihl
fossem tão brilhantes como se espe-
rava, Pouco so demoron em Passan

meh, e podendo-depois dizer os
Portuguezes que tinha sido es pri-
meirosa ver passir por diante de
sia estrella funesta-do Imperio;

O corpy de exercito de Davout
con pnimmon – rerirando pela Baviera
lentamente, emo acampar em Ba-

poleão 1, que foi acolhida com to-

a archidugueza, é seguiu para Mu-l

n’aqueltas formosa pla 8 da Das

xvicra, tão ricas e cultivadas. Pas,
saram alli agradaveis d vs nos

sos goldados, dias amargurados ape-

nas pelo pensamento ds que a es
sas horas os seus patrelos estavam
combriendo energicamente pela

independeneia racional contra essas
mesmas aguias para cuja gloria el-
les acabavam de contribuir,

Pendo-lhes passado revista o ma-
techal Davont, felos manobrar, e
reunindo depois em torno de si) os
oficines superiores, testemunhou-
lhes o apreço em que tinha a dis:
ciplina e a apparencia da legião,
sendo esses elegios – depois repeti-
dos em ordem da exoreito:

A 30 de abril de 1810 pozeran-
se as forças poringnezis em mar-
cha para Wurtaburgo, ahi segili-
tam por Mugunsia, onde estiveram
de guaraição até 10 de mos. De
Moguncia pariivam para Metz, ci-
dado que os encantou e onde se
deinoraran até agosto, Em ISTO

E:

mo ádiânte diremos, receber ordem
de seguir para Paris, pela estrada
so Chalons e do Mennxe,

A entrada em Paris impreagio-
non profunlamente os soldados,
que nunca tinham presenciado as
maravilhas d’essa immensa cidade,
que era então devéras a capital do
mundo civilisado, o centro d’esse
immenso e ophemero impero, fun
dado por um novo Carlos Magno.

Então é que Napoleão se -esme-
rou-em encher de mimos e de ca-
rigias os soldados poringiezes. Em
priméiro logar fel os aquartelir na
vasórna de um dos regimentos de
artilhoria da guarda imperial, cha-
mado da Ave Maria, E quem sabe
os commodos e as vantagens es

mentos desse corpo privilegiado
vê bem que à escolha d’esse quar-
tel era uma já altissinra dis
concedida és trópus estrangeiras.
Em segundo logar quiz passar
uma revista à legião, eur tres con

peciies de que gosavant 05 regi.|

noção

Vendonte: D’ahi marchou para as

portico, fiecú Ê
com o espectaculo que À E
rece. O grande imperador, cerca
do do sen estado-maior e de mui-
tos dos seus marechaes, esperava à
cavallo a legião pertugueza. Os la-
dos da imersa praça estavam gu
arnecidos por alguns batalhões da
guarda imperial, e pelos, esquadrões
de mamelucos da mesma guarda,
eujo uniforme estranho e orienta ;
prnha uma mota estranha n’aqueil
concerto bellico, A’s janelas dé
palacio estavam a mova imperati
Maria Lúiza, rodeiada das damas
|de muitas outras senhoras da côct

imperial, é no meio d’aquella puní
pa militor e cortezã; no som dus
iymnos marciaes dé um grande nu-
mero de bandas de música, dosfila
vam os soldados purtuguezes, des
lumbrados por todos aquelles és“
pleudores, e docemento acariciado

no seu amor proprio por aquelas

wgem esquerda do Danubio nas) onna, appareceu-lhe úm dos off | tremulava em Maganeia, vidi gi – ei : E
mar 4 » MPE eu-li os 6ff mulava em Mogoneiay cidade al. distineções estradrdinarias

proximidades da cidade de Passau, | cices mais symputbicos da logaão; o Lemã, as aguia inyperihes trantezas;
vas poquenas aldeias e villas que a igeneral.Gomes Ereire de Andrade, tem SB tremmulaoo em Metz, cida-
odeiam, segum lo emfim. em ja-[que tomou o comando das furças de Trem
ira de 1810, para. territorio be- portnguezasç vetipando José,

D,
garo, acampando pa margem direi ; Car ava Paris Gomes Eroire

disções do pompa exceprional, que
bem se mostra que Napoleão tinha
( im empenho especialissimo em ca-
à imperiaes | ptivar estes filhos do Ocidente, que
as implacaveis putas: linha 4 torça arregimentado 4 som-
jstorias bra das suus bandeiras.

Pinheiro Chagas

us apulas

À

E o (Contintny

 

 

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aos reservistaa d’este concelho.

obra prima.

“homem viu que a melhor maneira

“cartinhas amorosas: ver-vos, amar-

bue: pushouos, bem puchadinhos,
“apertou-os bem apertadinhos, es-

spscção aos resagistas

Toi transferida para o dia 16 do
maio proximo a revista d’inspeeçã

menina cntiae E OMC ermi em

Morseu ho Rio de Janeiro, E.t-
des Confederados (da Republica do
Brazil) o nosso conterraneo sr. An-
tovio Baptista d’ Araujo, tio do nos- |
so presadissimo amigo Monsehor
Cunego José Baptista d”Aranjo.

A esto e a toda a sua ex? fam’-
lia, una prova da nossa condo!en-|
cla,

Re ção de o Sa
Theatro-Club

Toi difinitivamante resolvido, que
o novo Theatro Club, fosse cons-
truido junto a praça do peixé, na

ropricdade do «Soalheiro.»

A planta foi confada ao distin-
eto capisão Armada Real, nosso
prosadissimo contertanea Tasso Fi-
gueiredo, contando nós ques. ex
à tem já elaborado, ficando ums

u-6 chegou a chamar es-
tup à brincadeira, acabou por|
perdoal-a visto desopilar tanto o fi:
gado Gn primeira utúctoridade lo-
cal,

Ora aqui tam os nossos leitores
com que se distrabe um regedor
duna fregnesia como Sernaçhe—
deitando foguetes!

Não seremos nós que iremós pei-
turbal-o nos sons oclos tão alegres
o se realmente ten tanto amôr pe-
lo divertimento e o /seu superior
lh’o consente lembramos-lhe, muito
respeitosamente, que vá para a
Serra da Mendeira divertir-se e es-
paútar ao mesmo tempo os javalis,
pelo menos agora que as galinhas
estão no chões, porque púde matar
a creação. .» t

Emfim esta coisa de deitar fo-
gúetes de dynamito é prohibida no
resto pais: e depois deital-os assina,
por aquele prosesso, 4 porta d’um
templo onde os fieis estão à órar e
para onde outros so dirigem, n’uina
terra que iisada é uma coisa
pelo menos exquisita. ..

Bem sabemos que há almas que
so indignam e lhe chamam ontras
coisas mais feias;—uns’ asnos que

chegâmos nós, agora

Ate aqui
ub

daqui a construir-se o Theatro-Cl
1580. « = é mais longe.
— – Sense ———
São Marcos

Teve logar no domingo ultimo a

festevidade de 8. Marcos, na capel-|

la de Santo Antonio, soburbios d’es-
ta vila.

Assistiu a Phylarmonica Certagi-
nense, ;

aà DT E am
Um regodor fogueteiro
reco á FREGE api

Quem não tem que fazer quo faz
colheres, diz o ditado; qu trata de
bombas que é officio leve, dia ain-
da à mesma savedoria das nações.

Assim o entendeu tambem o ro-
gudor de Sernache, Ignacio José
Teixeira que não tendo que fazer
e não querendo fazer concorrencia
ao fuzeiro de Alquoidão, com quem
se parece em qualidades e piúriea
varias, se lembrou de ir para o lar-
go de Seminario, em Sernache, en-
treter os seus ocios de mecha ace-
sa em punho, cercudo de garotos
lançar ào ar foguetes de dynamite,
escolhendo para a engraçadissimá
brincadeira a tarde da penultima
quinta-feira.

Não sabenics com que olhitos o

de fazer subir um foguete, era
prendelo a umi tabua: descobrin-
o elle; e descobril-o, exccutalo e
queimar um ecampanheiro foi obra
dam momento.

Tal qual os namorados nas st

as

yos e enlouquecer por vós foi obra
d’am momento,

Assim foi. Prendeu uns foguetes
carregados de dynamite a uma ta

inorrou, bem : esmovradinho e to
fim gara que, outrem partiliasse
tambem das suas glorias..; (» se-
guro morreu de velho) encarregou

um rapaz de lhe lançar o fogo… |

O resultado estava previsto: o
fugnete, assim amarrado, explodiu,
igueimando a cara e mão do com |
panheiro do sr. Ignacio, que não
teve tempo de fugir para o sitio
onde esto estava, E

Foi uma coisa muito engraçads
bm que pelo menos muito divertiu o
pedor, que ria. maito saktit

sn um conteeg

Er i
ya, esfregava as mão 4
Asníenio tal que muita gente, que)

não se lembram que acinta do so-
cego dum povoação e até da pro-
| pria lei está o Civortimento do seu
primeiro funecionario. adminiatrati-
vos

| E como o amigo Ignacio está
| mostrando inelinação pelos diverti-
Imêntos infantis, se quizer privar-se
!do das bombas, nós damos-lhe: um

«risca bota-fóra» que 6 um Jogui-
nho tambem muito divériido.

Vae feito?

Olhe, damas-lhe para companhei-
ros o Thomé, o Almeida e o João
Ferreira, que, tomo se vê da carta
que adeanto publicamos, tambem
sãó mancehos rmaito divertidos, –

— ovELACES

Temos em nosso poder uma car-
ta d’um nosso presado assignanto,
que não podemos publicar por ser
demasiado langa e por outros moti-
vos esna qnal se nos faz queixa dos
abusos Valeuns estudantes extornos
do seminário, mais lidos no «Livri-
nho dos amantes» do que «no Vir-
gilio» e no ala Places, ao estudo
de cujos auctores roubam o tempo
que empregam invadindo propre-
dades para conquistarem creadas,
citando espscialmente os uomes dum
tal Thomé, Almeida, Evange!lista e
João Ferreira o qital fazia seguado
diz, parte da tronpe de nostivagos,
que ha tempo toreeu os varões de
ferro do jardim da Quinta das Va
melias, facto que aqui nuitamos.

Segundo o nosso correspondente,
não ha ama de meninos que resista

(ao Thomé, sopéira que não ss der-

reta pelo Evangellista, «louvinhas
que não se tenta 43 blandieias do
Almeida,. principalmente “quando
passejo cor: garbo. a sua elegante
bengulla e então para arvastar wma
azinha de pavão não há como o
Jayme,

peão com uma baraça para jogar à!

E que ainda por cima, os maro-
tos ,se gubam das proezas, fazendo
tróça dos da terra, :

N’esta parte, awiguante amiz
“O que nos páreso que por ahi
é dôr de cotovelio. .. 1

B’ ou não é?

Nio sabamos o que ht do vorda

9,
ti

de caso, se Lam quo alema
solsa Nos Consta, porqua os dasti-

namos a outro divertimento
v’outro logar verá
Deixe lá 03 Lovela»
À góra a serio:
fundamento vi
Ineção o mósto
ma qiáigi tem love mao

som »

it com que |
nesta re |
se nlza-,
Ehxstca bo!

ECHO DA BEIRA

Reitor do collegio e creia que elin
immediatarrhi i
energieas prov

Se assim não quer, um caldo de
marmelleiro … é tanbem muito
usado contra aquelles gargorejos…

Experimente.

CORRESPONDENCIAS

Villa de Rei-—26 de Abril

Após prelongado e doloroso sof-
frimento a que foram impotentes os
rocursos medicos e os carinhos: e
promessas de pua extremosissina
familia, falleceu em Boatarinha, no
dia 19 do corrente, O sr, Antônio
Henriques Neves, abastado propris-
tario d’esta freguesia,

Alma boa e generosa onde a ca-
ridade e a beneficencia encontra:
vam um fervoroso “apostolo, a sua
morte é pranteada por toda a fre-
que o respeiava como um
dos vultos mais importantes,
venerava como um dos seus maio-
res besnfeitores. E

Descendentes d’uma familia hu-
milde, mas honrada, c tendo á cus
ta de muito trabalho e perssveran-

“ça juntado úma elevada fortuna, era

um crente devotado das doutrinas
de Christo, e um desvellado pro
tector dos infelizes para quem O

seu óbulo estava sempre prompto, |

e sem alardes nem ostontações.

Se para seu filho, de. Guilherme
Henriques Neves, e Suas virtuosas
manas e mãe, não temos palavras
bastantes consoladóras que os con-
forte pur tão inesperadoe doloris
simo golpe, que ao menos lhos seevi
ra de lenitivo a ideia de que estará
gozando a bemaventurança aquelte
que cá na terre soube acudir a tan-
ta desgraça v soccorrer tanta mi-
astia, !

-— lim goza de licença, está n’esta
villa o nosso patricio o sr. Manoel
Martins Apparicio, professor ofii

cial em Calça Pérra, de Thomar,

que vem. ao quo se diz, consoreiar-
se com asr? D, Maria Antonia
Lonrenço, menina de cs col’entes
qualidados e de fina é esmerada

educação. Auspiciamos lhes um fu-

turo sidente. i ê

—hega por estes dias a Lisbou
o sr, Vicente Nunes Tavares, Con
aul geral de Portugal se Bombaim,
8 natural d’esta villa,

Currespendente

DO Ecs

Pedrogam Pequeno 28 –

Sabiram para, Lisboa no dia: 26
do corronte, 0s srs. Joaguim Len-
nique Vidigal, e Domingos Henri
ques Ferreira Vidigal,

Suas/0x.ºº vão esperar o sr, An-
tonto Henriques Vidigal, conceitua
do comnterciante na praça do Pará

Breve regresso e bua vida, é
que lhes desejamos. :
giram a esta terra no dia
25 do onte BjÁ sabiranto para
Lisboa, 9s sra. Abilio Fórmnites,
hobil empregado do commere
praga de Lisboa, acompanha:
seu amigo Mendes da Priidádo.

O sv. Fernandes vao estabelecer
se em Lisboa na rua da Rosa nº
61 e 65 onde abre o sou estabule
cimento no 1.º de maio, que docer
to sorá protegilo pelo publico,

Bão 03 nossos votos.

— Em inspocção ds es

Ay 68

teve daqui o sr. Antonio Quilhorme
Albiquera

14

Saldanha
distro
de Uus

&

ne, inspector
do Detricto

«instalação da comissão de

nado de

Preços do mercado

Carnes
Porco, 15 killos….. 3:200
Vacca, » » Mig ps 3150
Chibato =». “sao EJDO
é Cerenes ne
eso Tap sa NO
Centeio » DRE gs ND O)
Milho » Da a ane a OO
Vinho
Arad tenra o 1000
SO a DoltÃs ao de
= dAgeito RR
[8940 18 o PERO:
RODO pao reias 12000

Quem quizer comprar mas pos
cão de. madeira de castanho, (12
pilhas) pode dirigir-se 30 sr. de.
João Ribeiro d/Andrado d’Arnoia

Albano de Oliveira Fra-
zão,; Bacharel Formado em di-
veito, Administrador do Oon-
celho da Certã, ete.

“Naço sabsr que se acha
aberto concurso documental
por espaço de trinta dias que
hão de de findar em 31 de
maio corrente, para o provi-
mento do logar de Amanuense |
Vesta Secretaria, com o orde=
1208000 réis e os!
gmolumentos que por Lei lhe
competem,

Administração do Concelho
da Gertã, 1 de Maio de 1897.
O Administrador do Concelho

A. Frazão

Lei eleitoral

Approvada por carta dá lei de
EL de mmo de 1895, «unica em vi-
07.»

Cont

ém, alem da lei, formulario

para todós. os setos do processo

ejeitoral, como: acta da sessão de
recen-
seanientos termos da abertura e en-

gerramicnto do livro; termos de ad-

diceionamento; acta dá constituição
a meza, nas assembléas primarias;
auto do não eleição; asta da elei
são; acta da assembléa- de apura-
ntento; acta ds eleição da commis-
são districtal, ets., ete., e repenti-
rioalphabatico, 0. sê ú
Pedidos 4” «Bibliotheca Popula:
de Logislnção,» mia da Atailaya,
183, 1.º-— Lnabaa.
Prego 160 reis, franco de porte.
“Tan bomse vondo nesta redac
Gildo

José Alexandre da Costa, de
Pedrogam . Pequeno, participa
do pablico que tem par all 2
gar um carro com parelha, en-
Jos serviço proa qualquer loca-
idule, Cutre Tlhiodar é Certa,

opor precos CONNTodos:

| mara escura para campo,

FER A E A eia

| CAFÉ ESPECIAL MOIDO

Re a Se

BRANCO & RODRIGUES |.
Praça de ‘8. Bento, 12 ‘a 28

CC Taspga

Leste cats, o mais saboroso e a-
preciado, é tiurmbem-ó que inuis se
populamsou. de quantos .se exbibei
no nosso mercado, devido, sem du-
vida, 4s suas excelentes qualidades
e acortada escolha, o & sus optima
preparação, Vende se em pacotes de
500, 250, 125 e 62 1/2 grammas,
devidamento acondicionado em in-
vólucros de estanho, afim de con-
servar a sãa fortaleza e-ároma-
Venda úvéliso em latas de *
gramimas. Aos revendedores fazem-
se bons descontos.

Deposito para venda ávulso é re-
vaúda— Centro Commercial -— Praça
do Commercio, 1 à 7. Certã- Pe-
didos a Luiz da Silva Dias,

BACELLO AMERICANO

Antônio Corrêa “da Silva,
de Sernache, tem para vender
uma porção d’à juelle pacello

em vide,

LOURENÇO CAYOLLA
CORAÇÃO DOENTE

| voltimo;DOO noisdias

Vende-se n’e-ta reacção

Tambem se vendo no Centro
Commercial—Praça do Commercio
e Contão

Machina phótographica |
-de graça à

Dá-se uma boa machina photo:

à z

graphica ldbd 18, em bom estado

a quem comprar os seguintes obje-
ctos pelo seu yalor: ;

1 obtuzador para. mstantaneos,
4 pannos de fundo, 4 tinas, É lan-
terna para. laboratorio, 3 calibres
de vitro, 6 chassis prensas, L ca
sappor-
tes para seccar chapas, 1 almolariz)
3 copos graduados, 3 funiz de vi-
dro; 1 machina para trazer debaixo
do colete, 1 lavador antomatie», 1
luvas de borracha, 3 vinhetas é
ainda ontros objoctos precisos ao
Photoprapho,. Siad o A

Para mais esclarocimentos, diri-
gir-se à esta redacção.

— Gabriey é Dagor
di
– Papelão madtonar

Unica premiada na expcsição in
dustrial de Lisboa em 1893. É
Cada maço de 15 Ke., contenda
8 a 80-folhas, formato 64 x 80, 900
réis, e
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidoy, sendo postos em qual:
quer estação de Lisboa por conta,
da fabrica, quando as encommena
das sejam superiores a cinco mas-
Jus, Acceita-se apara em trova, – .
«Grandes descontos dos revende
dores, seudo a prompto pagamen-
tor REA ARNS ay
“Todos os pe lidos dirigidos “ap
escriptorio da fasrica–Brito No-
Bueira.—ltua d’Alcantara, 02 As

LISBON |

@@@ 1 @@@

LYCEU POLYTECHNICO
C. DO COUBRO = LISBOA — PALACIO DE MURÇA

N’este collegio, que é um dos mais bem montados da capital, são
professados os seguintes cussos:

1.º INSTRUCÇÃO PRIMARIA, desde a anla mais infantil.

2.º-INSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos lyceus segundo
a nova reforma; b) curso transitorio.

3.º CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.

4.º-Bellas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, ete.

Recebem-se alumnos internos, semi-internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar,

O director e proprietario

J: J. de Figueredo

FABRICA DE BEBIDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & C3

Inventores do afamado licor CANHÃO
Fabrica-40, Rua da Padaria, 44
DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja..
Fazem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantsjosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encommenda que lhe seja feita. –

dgma Beidula da foz ds Gertã

Approevada pela junta consultiva de saude publica € am-
<«torisada pelo governo. medalha de prata nas exposi-
cões de Lisboa 1893, Anvers 1894, Saint Etienne 1895
Concurso de lHygiene Bruxellas 1S9€G. Medalha de ouro-—-
diploma jde honra. Marselha é Concurso de Hygiene de
Londres 1596,

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingae de todas
as) aguas minero-medicinaes até hoje empregadas na therapeutica.

Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumioa»,
que no organismo humanoa ctua cómo «adstringente tonico e desinfo
stanto», e assim se explicam os notaveis benefícios que O seu uso produz
specialmente nas doenças de:

ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-

DADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHHA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL,

Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-|

da com vinho. ;

A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49, — Coimbra: Drogaria J. Figueira & C.?
— Figueira: Pharm, Simões d’Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.

Depcesito geral -Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º

LISBOA Laboratorio chimico-industrial
Qi
A. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo dOurique)

DE
LUIZ DIAS

CENTO COMMERCIAL

LISBOA

Este estabelecimento tem actual-
mente-em laberação, e póde desde
já satisfuzer tolas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos segumtes produrtos: GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M. Loup) n.º 2: dita n.º 1;
dita de côr, n.º 2: dita n.º 1; dita
para pellica n.º 1 e n.º 2. !

PO INSECTICIDA (M Loup)
preparado para a destruição dos
ratos, toupeiras e outros animaes
damninhos. DESINFECTANTE
ASIATICO. TINTA PARA ES-
CREVER, em frascos, ou latas de
17 litros. É

ELEXIR DA fIBERIA para a
cura prompta é radical das frieiras.
Renstte se para à provincia, franca
de porte, a quem enviar 280 réis
em estaupilhas. |

Mais de 20 annos de bom exito! |

Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, íolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e eognac;
livros de estúdo é litterarios,
tabacos etc,

Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia

Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.

La7, Praça do Commercio, Eat

CERTA

ECHO DA BEIRA

FOGOS D’ARTIFICIO

U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
Os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos os gene-
ros, por preços sem competencia.

Apresenta sempre novos é varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro.

Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, onde os
seus trabalhos teem sido admirados,
fui quem forneceu os fogos queima-

pdes em Lisboa pelo Centenario de

Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.

Cor espondencia e pedidos ao py-
rotbechnico

Dasrid Nunes e Silva

RETRATOS

Tiram-se em differentes ta-
manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.

Encarega-se de ir tixar pho-
tographias a qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial. E

Quem pretender dirija-se a
Luiz Dias, Praça do Commer-
cio—CERTA,

ALFAYATERIA ELEGANTE
DIDI DS 200
Rua da Escola Polytechnica

Sortimento collossal de varinos a
43400, 65600, 75500, 85400, 98200
108500; 128000 até 205000 1éis.

Double capas, enorme variedade
a 35800, 65800, 74800, 95700,
115000, 125000 é 135500 réis.

Sobretudos, grande saldo de fa-
zendas a 35600, 55800, 63500,
78500, 88500, 98000, 105000, 125
até205000 réis,

Capindós para creanças desde 2
até 5 annos a 15800, 28500, 25800.
35200, 45000 e mais preços.

Fatos á maruja para creenças de
2 até 10 annos, 25509,

Fato completo » vestir 34500.

Pato completo de cheviote, 45200

Fato completo de casimira, 55500

= spc corona ao

TTPDERARIIA

0 DÁ BEI

saTersa cr,

N’esta cíficina se fazem todos os trabalhos concernentas 4
arte typograpnica, para o que tsm pessoal habilitado, por pre-
ços assás rasoaveis. ê

– Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
Ihetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca

sumento, ete., ete.. impressos officiaes e bilhetesde visita, para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de mma-
teriaes que mandou vir expressamente das prirmeiras éasas de
Lisboa.

Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
prompiidão.

pnAISDORES DE py, x
Elixir, Pó o Pasta dentifrícios “Rm,

RR, PP. BENEDICTINOS

da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
DOM MAGURLONNE, Prior

9 Medalhas de Ouro: Bruxolias 1850 — Londres 1853

AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS

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Ho annO

« OQuso quotidiano do Biixir Den:
tifricio dos RE. PP. Benedio-
tinos, com dose de algunas gottas
comagua, prevem e cura a carle dos
dentes, embranqueceos, fortalecen-
do e tornando as gengivas perfei
tamente sadias.

« Prestâmos um verdadeiro ser.
vica, assignalando aos nossos le
tores este antigo e ubilissimo pre-
parado, o melhor curativo 6 a
unico preservativo
Aocados dontarias. »

Casafandada em 1807 QE 400 es 408, rue Grotx-da-Seguoy É
Agento Geral: SEGUIN BORDEOS

Deposito em todas as boas Perfumarias, Pharmasias o Droguor’a!
Em Bisboga,eri casa do R. Bergéyre, ra do Ouro, 100,
INSTITUTO ELECTRO-HOMGOPABHICO
RUA DA PALMA, 115, 1.º

Director-Proprietario: — Macedo de Bragança

Depssito geral (Portugal e colonias) dos medicamentos ELECT O”
HOMGOPATHICOS

Fato completo de diagonal, Gá>U0

Fato completo de flanella, 75450

Tato completo de cheviote espe-
cial, 85300

Fato eompleto de flanella supe-
| rior, 9A800

Grande e variado sortimento de
Bengulas e Guarda-chuvas a 900 ,

Fatos das meis finas casimiras,
cheviotes, flanellas e diagonaes a
105000, 128600, 135500 até 308000

Recommendainos a todos 63 ehe-
fes de familias economicos que não
comprem mn’outras casas sem. pri-
meiro verem as qualidades dos va-
rines, sobretudos e mais’ vestuario
que aqui anvunciamos. De todos os
preços acima expostos temos e em
“quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por, elle
verá da nossa verdade.

ATTENÇÃO

Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende imitar
por todas as fórmas a nossa casa
por isso lembramos que reparem
bem na taboleta e procurem sem-

seguintes:
51, SLA, 53, 55
B .INDE-—Uma bonita carteira

réis para cima.

pre na mesma taboleta os numeros

para notas a quem comprar de 55300 |

José Clemente

Phamacias portatáeis para huspitaes, azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os principaes
remedios; livros e revistas em tocas as linguas civilisadas
para o estudo scientifico e pratico d’este systema

Este estabelecimento compõe-se de consultorio medico orde
se dão consultas tedos os dias das 9 às 11 da manhã,
da.l ás 2 da tardee das 6 ás 8 da noite

GRATIS PARA OS POBRES

Pharmacia especial, laboratorio ehimico e bactereologico; perfumaria o
alimentação hygienicas.
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Sucenrsal no Porto—INSTITUITO ELES TRO-HOMCGEOPATHICO— – q

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Rua de Santo Antonio 2603

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das provincias e estrangeiro

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Editor respsusavel- ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA

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