Echo da Beira nº14 26-03-1897

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LUMERO 14

Sexta-feira 26 de Março de 1897

300 réis. Brazil, anno, 69000 réis.

réis Fóra da Sertã accresco o porte da cobrança. Numero
avulso, 30 réis. Toda a correspondencia deve ser dirigida
ao director do jornal, para Sernache do Bom Jardim.

EXPEDIENTE

A’s pessoas a quem enviathos O
nosso jornal, e que não queiram hon-
rar-nos com a sua assignatura, pe-
dimos a fineza de nol-o devulverem
immediatamente, para o que basta
escrever na mesma cinta-— «Devol-
vido à redação».

Em caso contrario, o visto quo t
nossa folha é enviada a muilas pes-
soas, por indicação d’outras, consi-
deral-as-hemos para todos os dífeitos,
hussos assignantes, E

DINHEIRO PARA O CEN-
TENARIO E

Com a subida ao poder do
ministerio progressista voltou
à tela do debate a celebração
do centenario da TIídia. Os|
imneimbros da commissão que se
organisoun para levar a eífeito
essa festa nacional, os que
constituem as sociedades em
que elles predominam, todos
os que imaginam poder lucrar
com o centenario; pedem que
elle se realise com o maior
fausto e grandeza, pintam qual-
quer reconsideração como uma,
vergonha parã o paiz inteiro e
exhortam o governo à que não
se prenda com dispendio e não
regateie atixilios e dadidas pa-
raquea festa se realise com
verdadeira sumptuosidade.

Ao centenario, os que olham
à serio para ‘os interesses ge-
raes, os que veem apavorados
o crescimento das despesas
publicas, os que conhecem,
por amarga experiencia, quan-
to o contribuinte está onerado
e quanto o credito portuguer
se acha abatido Tá fóra, cla-
mam que será uma verdadeira
loucura sobrecarregar o orça-
mento com centenas de con-
tos, unicamente para satisfa-
ção d’algumas vaidades espe-
etaculosas e para sé provoca-
rem lucros talvez dúlicitos e
criminosos. Entendem esses
que no momento em que : a
agricultura atravessa dias dif-
ficeis e amargurados, em que
ao commercio faz frente uma
crise, como nunca sofrem Ou-
“tra egual, quando a desorga-
nisação e anarchia dos servi-
ços e a penúria do, tuesouro
São taes, que os ministros se

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA
“. Amo, 18200 réis. — Semestre, 600 réis, — Trimestre,

Africa, anno, 28000 ||

veem forçados a cortar para a
direita e para a esquerda, des-
pedindo modestos empregados
do estado é cerceando os pa-
rcos vencimentos de tantos ou-
tros, o que representa a mise-
ria de milhares de familias, se-
rá uma ifmroralidade decretar
folguedos adverciães e ir dis-
pender quantias importantes,
ratinhadas ceitil a ceitil na al-
gibeira dos funccionarios e ju-
ristas do estado, para acquisi-
ções inuteis e cortejos appara-
tosos.

Entre estas duas correntes
diametralmente oppostas, o
governo já assentou definitiva-
mente o caminho que tencio-
na seguir.

Não se declara hestil ao
centenario, não contradiz a ops
pinião dos que entendem que
o povo portuguez se honra
commemorando nm facto, que
representa a pagina mais lu-
minosa da sua historia glorio-
sissima, não se divorcia do sen-
timento nacional, quando elle
pertende expandir-se em mani-
festações de gratidão perante
a pleiade de navegadores e he-
roes que brilharam na epopeia
dos nossos descobrimentos ma-
ritimos é entre os quaes avul-
ta afigura do Vasco de Ga-
ma, mas respeita ao mesmo
tempo as conveniencias de si-
tuação que atravessamos, não
quer insultar a miseria inter-
na, nem acarretar-nos mais
enxovalhos e desprezos exter-
nos e d’esfe modo nega-se a
conceder qualquer adianta-
mento, ou subsidio que repre-
sentem quantias tiradas do the-
sQuUIO.- .

A” commissão do centenario
foijá concedida por uma lei
approvada em córtes uma
emissão especial de estampi-
lhas e os lucros duma deter-
minada cunhagem de prata.

Esses recursos são m ais do que

suffecientes para que ne execu-
te uma commemoração digna
dos feitos que se celebram, e
os ministros não podem ne-
gal-os, porque é seu program
ma essencial e respeito à lei e
um protesto vivo contra qual.
quer acto de dictadura. Mas
outros não Concede nem’ con-
cederá, como tambem não per-
mittirá quaesquer Hicenças’ pas

ra loterias, ou outros: estenta-

ET EMEA =

Rua do Vulle– QERFA

gemas semelhantes que visem
a depanperar a economia naci-
onal em centenas ou em mi-
lhares de centos:

Pedem a politica, em os in-
teresses perdidos, guerrear tão
nobre preposito, que o gover-
no será sobranceiro e superior
à taes ataques. Cada um dos
seus membros teem a conscien-
cia de que deffende d’este ino-
do, mais do que asconvenien-
cias, a dignidade do paiz, Sen-
tem-se applaudidos e festeja-
dos pela parte mais san da op-
pinião, revoltada contra o pro-
posito-de festas e festanças
dispendiosas quando a miseria
entra em tantos lares de traba-
lhadores e tanto se impoe uma
obra de austeridade na ndmi-
nistração do estado, São-lhe
portanto indiferentes os pro-
testos dos interessados ou os
queixumes patrioticos; dos que
pretendem eseudar os seus vis
intuitos partidarios detraz – do
convencionalismo de phrases
rhetoricas, que à ninguem illu+
dem já. São superiores a taes
protestos e queixumes. Nós,
embora humildes, mas con à
maior senceridade, applaudi-
mol-os por isso.
E O pd

Falleceu na terça-feira passada,
pelas 6 horas e meia da tarde o es-
timado filho da Certã, Joaquim
Martins dos Santos, um dos rapa-
“es mais queridos e mais bem con-
ceituados d’esta villa; contava 26
annos incompletos, pois havia nas:
cido à 17 de novembro de 1871 é
era Asnanvense da Direcção das
Obras Publicas do Districto de Lis-
boa. E

Martins dos Santos, havia, 4 for-
muito trabalho o estudo,
concluido o curso dos lyceus, e dis
punha-se a tirar o curso Superior
de Letras; quando lhe appareceram
os primeiros symthomas d’uma
phyfisica primonmr, que o obrigos
a deixar Lisboa e u procurar ares
patrios, permanecendo. aqui um
anno, que passon regularmente,
tendo-se aggravado o sem estado
nos ultimos dias da sua morte,

Foi enterrado -na quarta-feira,
24, e oseu enterro, foi bastánte
concorrido, sahindo o prestito de
casa da familia do fiaado e sendo
conduzido a sepultura, pelos srs:
João Branco, Fructuoso Pires, An-
nibal Campos e Gustavo Barthols,
pegando nas fitas os srs. Maximo
Pires, Fervando – Bartholo, Luiz
Dias, e Fonse a Diniz, todos ami-
gos intimos de Martins dos Santos,

Descante, pois, o querido finado |
e receba a fauilia, ama prova dá!

massa condolencia.

Hcada linha 40 réis.

CARTA DE LISBOA

Os” originaes receb

O ministerio actual tomou
conta do peder vae em mez €
meio N’esse tempo tem corta-
do muitos abnsos, acabado com
dezena de ilegalidades, res-
taurado esquecidos principios
de desordem, anarchia e esban-
jamento, em resumo, procura-
do remediar a situação verda-
deiramente desesperada que
lhe legaram os seus anteces-
sores. Dando clara prova do
seu respeito á lei, e um exem-
plo, cujo effeito ninguem mais
poderá destruir exhimiu-se a
todo a acto de dictadura, Dari-
do uma nobre prova de tule-
rancia e patriotismo, aeceitou
à lei eleitoral elaborado por
intuitos partidarios, os recen-
cenmentos forjados sem à fis-

divisão eleitoral talhada ao sa-

dores. Deste modo e só d’este
modo é que um partido sem che-
fe, sem disciplina, totalmente
indisciplinadoe coberto de odio-

sentação parlamentar despro-
porcionada com as suas forças
e recursos. Bem sabia anteci-
padamente o honrado presi-
dente do concelho quaes seri-
am as Consequencias do seu
generoso proceder. Mas, ao sen
espirito de verdadeiro estadis,
ta pouco lhe importa que os
regeneradores tenham mais
cinco, mais dez, ou mais quin-
ze deputados do que seria justo
que contassem, O que elle quiz
demonstrar que só com a lei
se deve governar; que elle me-
rece ser sempre atatado e que
d’esse modo, fugindo das di-
ctaduras é que se conseguirá
afiastar o rei das pugnas pars
tidarias e der ás Imstituições o
prestigio perdido pelos desva-
rios dos ultimos annos. Por

(isso procedea como procedeu:

À impiénsa regeneradora é
que” ficou inteiramente desar-
mada. Tem sido quarenta é
tantos dias de angustias e afili-
ção sem encontrar um pretexto
pleunivel para injuriar os mi-
nistros. R a falta de melhor,
teem pedido à phantasia que
as sirva Palgura modo,

D’ahi os extravagantes e ri-
diculos atagues que o“ publico

calisação dos. progressistas, E

bor dos enfluentes regênera-

pode pensar em ter uma repre-

DC E O e
PUBLICAÇÕES |
No corpo do jornal, cada linha, 100 réis. pnnneios,

Repetições, tis gada linha, An-

nuncios permahentes, preço convencional. Os senhores as-
sguantes teem o abatimento de 20 0j0.

idos não se devolvem.

mais independente tem presen-
ciado, vencido de nojo é de des-
preso. E

– Os ministros e seus delega-
dos são indignadamente aceu-
sados porque em Mirandela
se praticaram violencias cabra-
linas. Apuroú-seos factos e
sabe-se que o, administrador
d’aquelle concelho xe limitou a
suspender alguns empregados
accusados dé gravissimas irre-
gularidades.. Recorda-se mais
que em 1890, subindo os re-
generadores ao poder, no mes-
missimo concelho, foram logo
no primeiro dia, contra todos
os preceitos lagaes, dimittidos
todus os empregados alli.

E sabe-se finalmente que
quem veio á imprensa denunci-
gra violemia d’agora, e descre-
ver-se coímo victima de odien-
toa tyrannos foi um tal Alfredo
Arthur de Sá Lemos, ex-secre-
tario d’aqtiella administração
do concelho, stispengo ainda ha
poticos mezes pelo governador
civil de então, regenerador re-
tincto, simplesmente porque
tão ilustre varão, arrecadava
os emolumentos do estado e 08
gastava em proveito proprio! !

Mas ha mais: Não param
aqui os ataques ou crimes do
governo:

O nobre bispo de Hymeria,
prelado virtuosissimo, que hon-
ra, pela sua dedicação 4 causa
do christianismo e da patria;
O epis copado portiiguez, pra-
ticou o óriwe de aeceder q
vontade dos seus patricios e de
se propor a depútado, hortili-
sando a candidatura eo grande
homem dos cidadões. Já se vin
um desaforo semelhante? Um
governo consentir que um ho-.
mem, que honrará o parlamen-
to pelo seu sabér é virtudes,
se proponha a deputado!!! Pas
reco inventado tudo isto, mas’
não é.

Eis os ataques opposionis-
tas. Mas provar, mais de que
quaesquer palavras encomios-
ticas, a correeção, a pruden-
cia e anobreza do proceder
do governo. Os regeneradoras,
tão allucinados se encontra,
que não percebem que ataques”
semelhantes são mais para de-
sejar de que os maiores louvos
ires,

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ECHO DA BEIRA

Dc o O — RIR – K ni E e bia gi

 

 

 

ARE | / Era o furor unido ao extasi, á alegria;
a * q os cardos do mal tambem o lyrio medra!
É . , ” Um pi az a 3, ‘ f
Depois duma el vas errei ú E rapazos veiu armado d“uma pedra,
ads Cana RR ni A isse: «Vamos ver o quo succede agora».
Ca que Cre Ei Mas no mesmo Ingar, o dquella mesma hora,
sãos melhores vesnkados para O acaso conduzia um velho burro enfermo
E agrienltura,—ainda a-muior radução ani Que ja pchando um carro e que chegava ao termo
siqueza do “paiz—visram tres! E no seu duro trabalho, apox um longo dia,
tlias de explendida primavera. | É “POR arejando não jonge a sua estrebarias

Era um jumento côxo, estgopiado, magro,

O so unsular, e poncasve- : ; 5
O sol peninsular, e poncas’ve Surdo, estafado, um triste, um lastimoso onagro;

id S | . . . .
zes tem verão sobre pao FERNANDO LEAL Cada passo dos seus dir se-hia o derradeiro;
“conchas mais brilhantes “de à Zurzia-o cruelmente o rudo carroceiro;
” :

juz e de calor, como mn’estes O que sabemos nós da essencia do que existe? pe no ‘seu olhar, nas pupilas voltem :
tres dias em que Lisboa se Rosava o sol poente as nuvens—hora triste; E morna pa das almas trono as; ae
<espevoou indo para -o campo Mas era ao clarear d’uma tormenta, eo sol 9 caminho era mau, a agua encharcava-o todo;

P E . Transtfor huvei o REA bol lura ingreme; a roda a etolar-se no lodo,

tod DR RU = RETIDA ransformava O chuveiro em vermelho arrebo greme; oco,
RR A! beira d’uma estrada, ao pé d’km negro charco, Soltava, como um fundo arranco, um grito rouco;
rando à paizagem e bebendo a Um sapo contemplava TAS O E ada na E o burro 1a gemendo, e o carroceiro, louco
Haustos plenos a alegria dos Seismava, absorto; o horror admirava o explendor, De zanga, praguejava e aurzia o jumento,
campos verilejantes e promet- (Porque existe a fealdade e purque existe a dor? i Que seismava, passivo, e caminhando lento,

tedores de abastança e de ri- D’Augustolos o Baixo—Imperio estava cheio, E A age à tão E Shega um homem.
ud Mig pot See Os Cesares d’ucções crueis; o sapo é feio, entindo q roda e “o ua antes ais que la obtido
q E à Tem chagas, como o céu tem soes e o prado fores.) Os rapazes, voltando o rosto, vêem o que Egas
É pn a é ii F !
vens começaram de movo a Brilhavam no arvoredo as purpurinas côres, : «Não atires a pedra ao sapo; espera, esperal .

 

acastellar-se, a trovoada a for- Luzia a agua na erva em per’las no chão; — Gritaih elles-—Vês tu? o carro yas descer
mar-s: e a noitinha essa tro- Desfraldava-se a noite assim como um pondão; É pastel Do aid o e o e pe
E 1 Elas Õ. xro chega à bei
va ter-se en e Ea A ave balbuciava um canto esmorecida; RA Ee UE & eira,
aaa dester-se a pingas d Tudo so apasiguava; e, alegre, em pleno olvido, Do imonstro que esperava a augustia derradeira,
agua, quentes e volumosas. O sapo, sem temur, sem pejo, sem odiar, “Avista ‘o sapo e triste-—cheira 0 martyr quasi mortos,
» ; Sereno contemplava a aureola solar; E, ofegante, empastado o pello em sangue e pó,
* ” U róprobo talvez se julgasse bemdito; O pah 6 maldito, 0 burro, teve dó!
sado ; Ha em todo o animal re£exos da infinito; Recobrá a sta Torga extincta, & embora exanguo,
Nos fheatros a companhia de Não se encontra um olhar, por mais abjecto e vil, Retezando o cabresto é o jogo, a turho ein sangue,
zanzuella de D. Amelia conti- Sem lampejos do céu, na féra ox no reptil, Resistifido ao Carreiro, “o qual bramia: «Avança!»
nua a faser as delicias do pu- Nem monstro rameloso, immundo, vesgo, alvar, : Vencendo a tollisão da carga tom pujançã, o
blico Todascas nouútes a pla Sem as constellações do azul do seu olhar. ; Acceitando essa lhcta, embora o córpo lhe arda,
SAO E 5 pas Um homem que passava encontra v horrendo sapo, Puchando, emfim, o carro e levantando a albarda,
teia se enche de admiradores E põe-lhe em cima o pé, como quem pisa um trapo : “Todo afficto, desvia à roda inexoravel; . É
A A o , S A o ds ) O é:
dos olhares gaiatos de Sarago-|. Lia wm livro, era nm serio, um grave sacerdote; Deixando atrês de ti seo E sed ii
ei, dos maneios sensuaes de -Se- Depois; uma mulher, com fores no decote, a o chicote, o nao ao po pao a;
“gura, ou dos volteios doude- Com a ponta da sombrinha arranca um. olho ao pobre; – Deixando então cair a pedra quo Spstinha;

E esse nobre padre era velho, e a dama bella e nobre Quem escrevo esta historia, uma d’essas erianças;
Quatro collegiaes surgiram am tropel Ouviu dizer-lhe o céu estas palavras mansas;
—Eu, em criança, fui muitissimo crnel;— «Meu filho, pura o mal não ergas nunca a mão!»

jantes da bastarina Ruiz. Em |
S. Carlos, depois de se saltar

 

o barranco da 42.º recita, qua- Dis: como: todos -nds R – SSD CIA Sa ; ecra
HA Gabe E pa Eis Ee dos o, na terra petvertida; Bondade do imbecil! diamante do carvão! E
tro vezes anntinciada e quatro Podemos começar contando a nossa vida, Divina lúz da treva! enigma sacrosanto) di Ap
contra annunciada, poz-se em 5 Ego brincar, as doidas esperanças; Os que vivem no inforno! e no céu, valem tantó ]
; inho das mães, aquecem as crianças; e Side Ea Ei
scena a Asraei a nova opera car + 89 ças; k É
Ee : hini ra no à São livres, teem o amor, aspirati com prazer rabo E dada Ra Me Ersctos
ce Francimm, Sie DÃO. pot en- O ar puro do bom Déus: que Thais Hito-de Tite sen o tristos são bonss a ds ae eu A
do ser posta em stena com ol Senão martyrisar algum ser desvalido? e Espectaculo asa a en: A Na k
lusimento « êxplendor que elia O sapo ia fugindo a rastos. porseguindo; É ado éra er É ES IS so Es
exige, mal poude ir até ao fim.| — Coloria 0 horisonte o azul das tardes mansas; ndo a an
Ê , a : A O animal avançando e o homem a recuar
Nos outros theatros, a sem- Elle buscova a sombra; avistam-no as crianças

No pallido arrebol da luz erepusculár,

E gritam:—« Vamos nés matar este animal? ; ! E ETAê
o tar este tnimal A besta &s vezes sente e pensa que é irmã

boria do costume, inclusiv
SAPO as a E” tão feio! que horror! vamos fazer-lhe mal!»

ode D. Maria chamado nor- Falavam juntos, rindo-—6 a rir que a infamia matá-=> Ê : ne di Roaeno ni e “ella 2
mal, mas cada vez mais des- Um d’elles começou tirando-lhe uma pata; – E basta que um fulgor de graça brilho nºellá

i L i ja à iterna estrella,
normalisado, E com agudos paus mexiam-lho nas Chagas, Para que seja igual á sempitern la;

Contentes; o animal verteu sangué em bagas; ; auras
Passava a gente a rir do ris que na dde : a poda Rg aus a golper do ra
is ; 5 ? j ê oribundo, sentindo em sangue cada pata,
ECHOS LOCAES E” mesmo ao expitar, não tem um estertor; à radi j Rat Ex
E o sangue, em borbotões, medonho 1a correndo. TT arreda à nc Guatos atim de não esmagar
metem W’aquelis que só tinha nm crimes o ser horrendo m dapô vil ha lara; esse jumento alvdr;
ER ÃO Ru s a Cançado. ignebil, «ujo e theio d’abjecção

, Continuava à fugir com a perna arrancada; RCE ara é 2 7
; ã i : ; A Socrates excede é 6 maior que Platão! :
ici NPR ER Batia-lho um rapaz couma pá emossadas Oh! philosspho, oh! sabio, oh! Ra ai pensas;
, ; 3, 4 Cada golpe fazia es É RA Sea Eres , a
Tem logar esta inspecção no dia Qua di ia o pa diá b Procuras a verdade envolta em nuvens densas?
2 do proximo mez de maio, no edi- Rastej nºnrda poça ei sue po Mp a0 UFS Pois chora, crê, mergulha em infinito artior!
fício dos Paços do Concelho, É Nha Ra Pp ai a, 7 Quem é bom vê melhor, que q fino óbservador: !
dc E asia à E ha! k ar-se, o mau!» diziam os rapazes; O estupido vê mais quê o sabio, se 6 REP a
Roi E e ia 7 “ijuka tm elho pendente, à cabeça nadava ; or E TREE z
, caú i À PR a A bondade illumina a face do Unive
ecos que ne e prquees tm sangue, e elle medonho, horrivel, caminhava. “A bodilnddi Sgis ola de picisa o a :
as respec a ne lira = adiar Em vez de so apiedar do horrendo, & gente punco-o! Rae e Va Ps sines aurora;
e-eDur- 05 ariigos de pandamento que Oh! que sinistra acção, aggravar o infortunio! ) K
a Da ) 4 A SERRAT (OO sia nin stituto de quem soffre e esti !
Jevaram o pa no a Accrescentar o horror aos tristes aleijões! : a a É o supremo; o O
serva; nie es as q práves e Mutilado, be pedta em pedra, aos trambulhões, “Que fi ni gigantes E mélia
serão punidos, Pepe 0: aBOWeums- Atmda respirava, ia fugindo & sorte; E o Din ENGnio s BuEPOS RO na bi dia
ERR de E somminadas | Dir-se-hia que por ser tão feio; a propria morte 5 Pd; ; dO grande sabio Det)
nos art.”* 116 a 120 do regulamen- | Jhe recuasva abrir o sou fatal regaço;

so ido do de 31 de dezembro Querinnr apamhal-o as estanças num laçoí as Victor Higo
prin plan ea : Mas foi-lhes escapando ao Jorge d’uma sebo, : » ada ;
4 — asma É entros na estrada: Como wa infeliz que embebe ac ; a o a
Fe ad Nº babuno à ferida; e a dor um pouco perde; : ; ; ni
Foi concedida a este concelho, || Sentir algum frescor essa Coneil verde; é O novo vigario 0 sr. Padre Francisco, e sabgs
uma columna deempregades da Com- Lavando « malvadez dos lromens n’essa lama; : m o quant o Es RR
nhia dos Tabasos de Portngal ) i ri e : : do A NI DEE aja
pa Em RD pe gal, E as crianças, brilhando em seus rostos a chamma Já toniou posse e entrou em | ano de esti E /
com demiciho n’esta villa, que será «Da rasen primavera explendida, Sorida, Fato porre Sen OR DO Ve SEMDE 6 CONNIdE raca po e
dirigida, pelo encarregado sr. (ar- Ennes tínhar brincado assim na ema vida” R esemeicio, s 1 pe pa rd conquistar aos seus
meiro. | Gritavamz «O? Luiz, é Palo, dêmos cabo – sentado mesta fregucsia, que | parochianos, a affeição e dedix
: Do patite; ema pedra! é morra este diabof – tambem já tevo à sua collação, cação; que é preciso ao minisá
: “ Não argavam de vista o muribando sapo, Reverendo, Francisco dos San< | tro superior da Igreja n’umá
Podiu a sua exoneração, o Ad Que, por milagre, & morte horrivel tia escapo; tos € Silva: treruesia; fla 1
ministtador deste Concelho, sr. Via eom desespero aqueles rostos alvos. , – ; 8 E
dr. G ilherme Nunes Marinha. Homens! talhas fins tras não tenhamos alvos! Ds Rear : tea q z 3
Si ex.º fez já entrega da Re- Un nonto do horisonte humano, se o visamos, ; Damos os paraberts aos hia-| Acosite S. Revit Ós nossóg
partíçio no administrador snbstitus | A vida, e não a morte, em uossay mãos tenhamosé (bitantes d’esta fregiesia. por- embora, agourando-lhe um tuz
to, 3º Jo-é d’Azevedo Bartholo. | Dardejava no sapo os olhos à protia, que conhecemos de-ha muito | turo ridenté,

 

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TEM GRAÇA

Snbordinado a este titulo,
publicamos no ultimo numero
d’este semanario uma carta do
nosso amigo, sm Angelo Vidi-
gal, de Pedrogam Pequeno,
“dando a noticia de que nma
‘gallinha da sua capoeira havia
“posto 5 ovos de peso é formato
‘*extraordinario o que nos pare-
ceu realmente interessante e
que, sem grande repugnaneia,,
acereditamos.

Não acconteceú o mesmo
com alguns dos nossos leitores
que ficaram com os ovos atra-
vessados nó gargánta, como se
costunia dizer, o que não ad-
mira, visto que elles eram tão
grandes e tinham a gemma tão
bem pretegida.

A este respeito recebenios
um bilhete postal, sem assigna-
tura, que dizia o seguinte:

Li a noticia dos ovos que deve-
ras me intrigou e fiquei cá a matu-
tar se dentro do segundo ôvo não
existirá outro. E quem sabe mesmo
se dentro d’um terceiro há outro
e assim successivamente, de forma
que no fim, em logar Yuma gemma
há um ôvo de pintacilgo?

E talvez não haja ôvo nenhum,
de maneira que quem comprasse o
àvo levava 140 grammas de casca!

E qual nascéria o primeiro—o
ôvo grande, o de fóra, ou o de den-
tro? E
– “O apparecimento d’esta capecie
“d’ovôs veio complicar a questão;
“ainda não resolvida, de so saber
“qual nasceu primeiro—se o ôvo, se
“a gallinha.

Pois matute e dê-nos a res-
posta. E É

Hoje recebemos tambem a
geguinte carta d’un amigo nos
so, que o é tambem do er. An-
ígelo, mas que nos pede todo o |
segredo a respeito do seu nome.

Ahi vac a carta:

Ar.t’o sr. Redactor-—A propo-
‘sito da historia dos ovos do Angelo
“Pedimos perdão ao nosso amigo,
mara-lhe lembrar ‘que os ovos são
‘de gallinha» lembra-me uma outra
historia d’óvos que, se v. ti’o per-
imittir, lhe vou contar em poucas
palavras. etgro,
cent uma vez no Pará nm
iprestidigitador, cujo nome não me,
recorda, que se lembrou de ir, na:
vespera da sua appresentação ao
publico, no theatro, ajustar uns
Svos com úma mulher que nogocia-
ya nisso. Comprou O homém os
‘ávos é comegou Jogo a partilós,
começando a tirar de dentro do ca-
da óvo uma librã em ouro: à, pa-
bre mulher! boguiaberta; julgou
encontrar dentro d’aquelle cestê à
gua fortuna, rescindih O contracto,
testintuindo o dinheiro &o prestidt-
gitado: e comegando ella, na og!
tação que se póde imagimar, & pars)
4ir os óvos por st? conta, um a Um,
ses pre procóraúdo da. qualidade,
dos! 4es que em logar de gema,

4inhatm uma libras ; |

Despejot a pobre vendedora 0

testo sem encontrar, está claro,
““âma clourinha» para & consolar do|
seu grande desespero: |

Soube-se depois do caso é quem

lucro com elle toi o ilusionista

Bite à noitê, no tlieatro, Leve uma

uma enchento e que afinal-—honra /
he seja ferta-— pagou Us óvus a tan)
ter, E

 

Quererá o Angelo vender as gal

linhas, fazendo, assim, reclame ba-
rato á capoeira?

Se assim é, offoreço desde já
quinhentos reis pela tal gallinha dos
óvos grandes,

Ponha o lanço, mas guarde se-
gredo a respeito do «lançador.»

Seu ete.

Ni Ds

No caso presente v. faz de mn-
lher dos Ovos.

Muito chrigado pelo papel
que nos distribue,

Tem a palavra o sr. Ângelo.

Histá a gallinha em 500 reis.

Podemos pôr em praça?

— oa

VE TUDO UM FOUÇO
a

O amor proprio é nas mulhéres |
causa de maiores loucuras que o
proprio amore

Dupuiy

Tenho jurado esquecer-te
quinhentas vezes seguras,
mas em te vendo, não posso
lembrar-me das minhas juras,

Populor

 

Aos invejosos e maus repúgua
sempre ouvir fallar das virtudes dos
outros, ;

mw
5%

A mulher tem feitiço nos olhos
E nos labios veneno lethal;

A mulher nos iltáde chorando

| «sorrindo» nos crava o punhal.

Tgnotus
é

N’unca-a terra produzit cousa,
peor que o homem ingrato.
Ê ade

— Quem é Deus, ó sr. Manuel
da Calçada? — perguntou uma veca-
sião o parocho a um treguez num,
examo de doutrina. |

Sou eu, sr. vigario disse 0|
examinado. ;

— Oh! homem, ifso. é Já coisa
que se diga? Tu estás doido! disse
o parocho, . a

— Não estôu, não, senhor, res-
ponde aquelle. Senão, ulhe. Quando
a minha mulher recolhe à cama,
costuma dizer: Com Deiús me dei-
to, com Deus me alevantó, na gra-
curdo Padro e do. Divino Espirito
Santo. Ora, como ela só dorme
comigo, sou eu, pôr tanto, à Deus. |

Está em Sernache onde a sua
toi uma agradavel surpre-
os séus amigo, O nosso ami:
go Antonió Coetho Guimarães, bem-
misto commerciante na cidade do
Pará (Brazil): (Com tm cordêal abira
ço damos-lhe as Nossas o2s vindas,
folicitundo-o alem Qisso pur ser
falso à boato que cofren à” rospei
to do estado precario da sita saúde.

chegada
sa para

eat AA ID
Mi

A Camara Ah
sição duma mangue”
ara agua Jairo

fez atqui-
nes br
tim do adro.

micipal,

cha, !

idos

nO DA BEIRA

A

EC

BONS CASAMENTOS

(Versio do frances)
| TE

Tinha o barão Gontran de Four. |
trove regressado a Paris, havia dias, |
quando uma bella manhã o sen eria-|
do de quarto lhe annunciou Magda- |
Jena de Valrose, |

Julgando que a sua amante lhe,
fazia uma visita de represalias, para
reclamar a fortuna que elle lhe dis-
sipara, o barão deu-se pressa em
a receber e disse-lhe com toda a
galanteria e affabilidade: |

—Minha qnerida Magdalena, an-|
tecipaestoite á visita do meu tabel-
lião, que hoje mesmo devia ir a tua
casa,

— O teu tabellião!. .. Para que?…

Que tenho eu que falar com el-
le?… Não estás livre?

Depois, accrescentou Com irônia:

—Mas não rica… já não sou
Fiona –

—Vens então para +..—repli-
cou elle, rematando o sen pensa:|
mento por um sorriso sardonico,

-—Para que tu cases Comigo.,.
Pois para que-havia de ser?…

Ele desatou a rir, n’umas garga-
lhadas trancas e sonovas, riso que
era úm insulto; que significava: Jis-
tás doida! Pois eu posso lá” casar
com uma prostitúta como tu?!

Ella, porém, sem so desconcer-
tar. muito tranquilamente pêrgun-
tou:

— Bla, porem, sem se deacancer-
tar, muito tranquillâmenté pergun-
tou: f
—R que ditias ta se alguem maní
dasse fazer autopsia ao cádavér dé
tua mulher?… :

De subito, à barão deixon dé rir;
depois, minto pallido, com o olhar
desvairada; fingiúdo a maior sur-
presa, articulou;

—Que quer dizét cont isso?

— Que e«ensve-né-nas-tê» tua muí
lher! respondeu élla.

Ele encolheu os honísbros, mas à
idez accentuou-se-lhe à a testa
e as palmas dus mãos Começávam
à alagar-se-lhe de suor. Entretanto,
como tendo readquitido a sereni-
dade ello quizesse dominar á situa |
ção, Magdalena cortou-lhé rapida-|
mente a púlavra: |

—Oh!… oh! Nada de phrases!,
A comedia não péga, meu card! Es-|
so exa bom puta a ouirá, para a,
velha; mas eu conheço-tel,,, Ah!
“Como deves ter representado hem
‘a tua farga comi essa pobiro velha
apaixogada, perdida; louca por til..:
Oh! Sim, devesla ter representado
soberbamente. Como os tets olhos;
à tua bocca, todo o teu torpo Ha-
viam de exprivir uma ternura mon-
tirosa. E em cada betjo que lhe dá: |
vas, o veneno! Ministraste-lh’o- na-
turalmente brincando como uma
eriança, como fazias comigo… coffo-
recerido-lhe bolinhos miesnio, dos
teús labios… bolinhos esivonena-
: Em seguida linipasva lhe a
boca vom Deijos e; snavissimo liy-
pocrita, commovido, enfeitiçalá com
palivras d’astúcia e com niais bei-
jos. .: Sempre béijos é semprê ve-
neno! Ah! Pará “estabelecer à uii-
vha convieção não & ne -essario que
se faça a aútopria. Tenho a cérte-
“a de que és ur assánno! E pa;
rando, fitou-o coni um alhar glaci-
al; depuis, ironicamente:

-=Então, quando casamos?

“E como elle; aterrado; sê con-
servasge silencioso, ella proseguia
| reflaando de ironia:
| —-Olha; men querido; faremos o
“por mais bonito do Paris elegante.
Hum assassino € uma itullto* perdi-
Haga!

Irão ascrescentou:

«gado da vendo:

Calou-so outra vez sunda; depois,
tem tom breve, sacudido, perempto-
no, perguntou:

—Vamos!. .., Que data fixas pa-
ra a publicação dos banhos?

—Yixa-a tu mesma,

E com iun sorriso forçado, 6 ba-

— Visto, qua queres por
prender me uma cadoia,
querida.

— Perdão, uma bala com, corren-
te dupla… cómo has galés, meu
caro.

força
minha

Fenri Conti
HUGO

N’outro Ingar publicámos

à ma-
gríifica poesia O SAPO, do maior
poeta d’ests seculu— Victor Hugo,
e traduzida para a nosso lingua

com uma vermaculidade, elegancia
e preza, que em nada désdiz do
original que temos à vista. À ver-
são é do nosso presado amigo e
notavel pócta, Fernando Leal, o
nito que, r’esté paiz, se arrojou
à traduzir poesias de Victor Hugo
com tanta mêstra que lhe valeram
cartas de elogió de grande poeta
frantez;, Ea
Inserindo o SAPO, que & uma
these cempléta, na accepção aroplu
da palavra, éxposta em versos ma-
gnilicos, prestamos um serviço aos;
nossós mancebos enthisiasucá pela”
escola de recitação. E de facto, a
formosa poesia de Hngo, mui pou-
co vitlgarisada no nosso meio, pres-
ta-se admiravelmente pára ser reci-
tado n’uma sala, por quem saiba
dizela Bed, imprimindo-lha as mo-

“dulações e tranúsicõos quo-o verso-e;-

‘D ássiitipó exigem.

Preços do mercadó

Carnes

Porco, 15 killos::.:. 3:200
Vaca a Ui aa O
ORiiito o fre ra ADÃO
É Gereãos Sci
Trigo. Lo pda Lisssaa TO
Centeio » » 520
Milho » Br 490
; Vitho à
ROCA terra 1006,
20 1 da Beira -…:: 14300]
co Aeitê
Lada dO ras -1D:000
1896 ai 1

LOJA DO POVO

Alhanio RM: Fêrreira <OBRTA

Chitas barátás de 80 rs. à vova-
98-60 réis. o, aa

Assucar de 1.º, Julo 270 réis,

Dito da 2,*, 260 reis.

Dito n.º 5 250 reis,

Este estabelncinienta tem actual.
mente, um variado sortimento de
casemiras que s6 vendem por me-
tadé do preço: corte de 5″ que
eilstiiva TO0O reis é à 3700 reis,

CARRÔ

:. José Alexandre da Costa, dá
Pedrogam Pequeno, paitficipã
ao público que tem para “allu=
[gar um carro com parellia, cu-
jos serviço para ‘qualquer loca
lidade, entre Thomar é Certê,
faz por preços conmnodos,

Machina photographíca
de graçã

Dá-set uma boa machina phote-
graphica 134 18, ‘em bom estada
a quem comprar os segnintes obje-
ctos pelo seu valor: ‘

– 1 obtuzador para. insfantaneos,
4 panos ‘de fundo, 4 tinas, 1 lan-
terna para Iahoratorio, 3 calibres
de vitro, 6 chassis prensas, L ex
mara escura pára campo, 3 suppor-
tes pára secear chapas, 1 alinofariz;

q copos graduados, o 4 de vi-
dro, 1 máchina para trazer Lebaixo

do “colete, 1 lavador pt tica, 1
Rivas de Borricha, 3 Vinhetas é
ainda ontros objectos precisos ao
photographo. a
, Para “mais esclarêcimentos, diriz
gir-se & estã redacção.

Ssbrisa a Dugor

DE
Papelão nacionhl
“ Unica pr RA E Ee nado in
dESURNT AS Pilão SM LOdo
| Cada mago de 15 Kg., contendo
8 a BO folhas; formato 64 x 80, 900
oia a
Satisfazem-se com rapidez todos
os pedidos, sendo postos em quali
quer estação de Lisloa por conta
da fabrica, quando as encommen-
das sejam superiores a cinco mas:
sos, Aceeita-se Apara em troca,

«Grandes descontos aos revendo:
dores, sendo à prompto pagamen-
top,

Todos. cs pedidos dipigidos ao
eseriptorio da dabrita-— Brig No-
gúeira. —Rua d’Alcântara, 68 A.

LISBOA

CAFÉ ESPECIAL MOIDO

DE

BRANCO & RODRIGUES.
Praça de 8; Bento, 25 à 28

LISBOA

Liste caté, 0 mais sabordso e a:
preciado, é timbem o que mais se
popilarisou: de quantos xe exhibem
no tiosso niercado; devido: sem du-
vida, ás suas excelentes qualidades

Recebe ultinianento um varin-
do sortimenito de lãs, para vestidos!
de Senhora e flanellas de alpodão |
quo vende por preços muiio comm-,
modativos. |

‘; Ç3 |
QUINTA |
Quent quizer comprar 8 quinta de-|
nominada do Ribeiro de Cima, | nã
tregdezid do Cabegudo; pode diri-
riv-so ao ar. dr. João Ribeiro d’ Au-
irado, d’Arnoia, que está encarre-

‘agrvar

“idos a Luis da Silva Dias:

e acertada escolha; é à sua optinit
preparação: Vende se em pacotes de
rt NSRA E aci Rs EE
S00, 250, 123 e 62 1/2 pes
levidamente acondicionado em in-
vólucros de estanho, afim de con-
a sua fortaleza e aroma-

PE paes Tc sjas oe :2
úlso qui latás de 7 Ei

Venda áy
gram
se bons descontos:

age a Ta E RD e
Deposito para venda ávulso e re-

venda —Cêntro Commercial— Praga
: E mo SAD REA ole
do Commercio, 1a Y, Certã–Pe:

tias. Aos reveridedoreês fazeni-

 

@@@ 1 @@@

 

%
RR EO
LYOEU POLYTECHNICO

C DO COYBRO = LISBOA — PALACIO DE MURÇA

Neste colegio, que é um dos mais bem montados da capital, são
os os seguintes cursos:
O INSTRUCÇaO PREN
2º— 15 O SECU

a nova ret

ARIA, desde a aula mais infantil,
O DARIA: a) curso dos Iyceus segundo
: rso transitorio.
3º CURSO COMMERCIAL, professado. em 4 annos.
4º-—Ballas Artes, Gzmnastica, Bagrma, Musica, Pintura, ete.
Recebem-se alumnos internos, sem internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem os requisitar.

O directnr e proprietario

J JS. de Figueredo

FABRICA DE BESÍDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & €;

Inventores de afainado licor CANHÃO
Fabrica—-4Z0, itua da Padaria, 48 –

DEPOSI

TO GERAL Da FABRICA
Participam ao publico que contin a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para differeates preços, taes como: gene-
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lmdamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fazem-se descontos para os srs, revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica fabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer

encommenda que lhe seja feita,

Aga Geiduls d

a Sm dy Gerlã

Approvada pela junta consuliiva de saude pablica O am-

ctorisada pelo
cões de FLisbea 1893, Amv

governo. medntha de prata nas exposi-

ers FU9a, Saiut Nitemne 1895

concurso de lygiene Bruxeilas ESDG. Mednlba de oure-—
diploma de honra. Marselha é Conçurso de Eiygitne de

Londres 1896,

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as: aguas minero-medicinass até hoje empregadas na iherapeutica.

Deve as suas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumiga»,
que no erganismo humanoa ctua como «adstringente tonico e desinfe-
ctante», e assim se explicam os notaveis beneficios que 0 seu uso produz

specialmente nas doenças de:

ESTOMAGO, GARGANTA,
DADE. ULCERAS, SYPHILIS,

TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM

: Não tem gazes livres

; sabor mui
da com vinho,

DIABETES, UTERINAS, OBESI-

| Luiz Dias, Praça do Commer-

To
dora

ECHO DA

F060S D’ARTIFICIO
O pyrotechniço David Nunes e
Silva, da Certã, satisfas para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos vs gene-
ros, per preços sem competencia.

Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um efeito surpre-!
hendente, rvalisando com os me-
lhores do estrangeiro.

Este pyrotechnico, já bastante
conherico em Portugal, onde. os
seus trabalhos teem sido admirados,
foi quem forneceu os fogos queima- |
dos em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de Gualdim Paes.

Jorrespondencia é pedidos ao py-
rothechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATOS

Tiram-se em diferentes ta-

manhos desde 800 reis a duzia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez:
Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto |
d’este conselho, mediante ajus-
te especial.

Quem pretender dirija-se a

cio — CERTA.
ALFAYATERIA ELEGANTE
CO GDI DO o

Rua da Escola Polytechnica

Sortimento collossal de varinos a
48400, 68600, 75550, 88400, 99200

108500; 128000 até 205000 réis,

Double-capas, enorme yariedade
a 34900, 65800, 75800, 98700,
115000, 128000 é 135500 réis.

Sobretudos, grande salão de fa-
zendas a 35600, 55800, 635500,
75500, 85500, 98000, 105000, 128
até2054000 réis.

DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN-
GERAL,

to agradavel quer pura quer mistura:

A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—

Porto, rua de Santo Antonio, 49. Coimbra: Drogaria J. Figueira & 0.2!

— Figueira: Pharm. Simões d’Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.

Depcsito geral. Bna dos Fangueiros, 84, 1.º

MISBOA

Laboratorio chimico-industrial
de
4. P. Moreira Lobo
41, Rua da Piedade, 41
(a Campo Ourique)
LISBOA
Este estabelecimento tem actúal-
mente em laberação, e póde desde
já satisfazer todas as encomendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes productos; GRAXA
QUADRADA (Popular); dita preta,
redonda, (M, Loup) n.º 2; dita n,º É;
dita de côr, n.º 2: dita n.º 1; dita
para pellica n.º 1 e n.º 2.
PO INSECTICIDA (M Lovp)

preparado para a destruição dos

ratos, toupeiras e outros animmaes|

damainhos.

É DESINFECTANTE
ASIA PICO.

TINTA PARA ES-

CREVER, em frascos, ou latas de |

17 hitros.

ELEXIR DA. SIBERIA para a
cura prompta e radical das freiras.
Bematte-se para a provincia, franco:
de porte, a quem euviar 280 réis
em estavpilhas.

Mais de 20 annos de bom exito! |

CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS

Completo sortimento de fa-
zendas de alcodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e

da-chuvas e sombrinhas, len-
cos, papel, garrafões, relogios
le sala, camas de ferro é lava-
torios, folha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
chapa e objectos do mesmo, vie
nho do Porto, lieores e cognae;
Hrros de estado e htt 108,
tabacços etc.

Preços extraordinariomente
“baratos e sem competencia
Agencia da Companhia de
euros Portugal.

CERTA:

quinqtilherias, chapeus, guar-!

Praça do Commercio La Tia

Capindós para creanças desde 2
até 5 annos a 18800, 28500, 25800,
39000, 45000 e mais preços.
Fatos 4 maruja para cresnças de
até 10 annos, 28509… E
Fato completo a vestir 35500.
Fato completo de cheviote, 43900
Vato completo de ensimira, 55800
Kato completo de diagonal, 64800
Fato completo de flanella, 73450
Fato completo de cheviote espe-
cial, 85300

– Fato completo de flanella supe-
vior, 94800

Grande e variado sortimento de
| Bengalas e Guarda-chuvas a 900

Fatos das mais finas casimiras,
cheviotes, flanellas e diagemaes a
105000, 125000, 135500 até 308000

hRecormmendamos a todos os che-
fes de familias economicos que não
mprem montras casas sem. pri-
ro verem as qualidades dos va-
rinos, -sobretudos e mais vestrario
que aqui anpuneciamos. De todos os
js Acima expostos temos e em
quantidade, pedimos a: finsza de

verá da nossa verdade,
a Par e
ATIENÇÃO
Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende imitar
: :
por as as fórmas a nossa casa
por jsso lembramos que reparem
bem va taholeta e procurem sem-
|
(pre va mesma taboleta os numeros
seguintes:

BRINDE – Uma bonita. car
À quem comprar de

apresentor este prospecto é por elle |

ERR E A e ao

ATPDERADIA

O DÁ BEIRA

“RUA DO VALLE

Nºesta officina se fazem todos os trabalhos concernentes á

arte typograpnica, para o que tsm pessoal habilitado, por pre-

ços asgás rasoaveis.
Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bis

lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de cas

samento, ete,, ete.. impressos oficiaes e bilhetesde visita, para

o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
terises que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de

Lisboa.

Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
promptidão.

MAIS DÔRES DE DEN,
Biizis, Pó o Pasta dentifricios eg,

PP, BENEDICTINOS

nm da ABBADIA de POULAC (Gironde)
: DOM MAGUELONHE, Prior
8 Medalhas de CrrosBruxeilas 1880 — Londres (886
AS MAIS NLEVADAS RECOMPENSAS
FTD 1878 Ploero BOURSAUD.
juso quotidiano do Bllxir Den- |
vraus und PR. Benedio-

tinos, com dose de alguraas gottas

« Prestámos um verdadeiro ses:
viço, assighalando 405 massos 1ét-
tores este antigo e utilissimo pres
parado, o melhor curativo € o
mico preservativo contra as
Afocçõos dontar

Lab» 4 a

a fundada om 1809 4 40004408, rue roix-do-Segngy Es
eta Geral : SEGUI BÓRDEOS

Deposito em todas as boao Porfumerias, Pharmacias e Droguartas,

Em Kisboa, cx casido B. Borgeyro, zua do Ouro, 100,1º.

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RUA DA PALMA, 116, 1º

Director-Proprietario: — Macedo de Bragança

Se Penido
Deposito geral (Portugal e colonias) dos medicamentos ELECIRO-
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remedios; livros e revistas em todas as linguas civilisados

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se dão consultas todos os dias das 9 ás 11 da manhã,
da 1 ás 2 da tarde e das 6 ás 8 da noite

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CERTÁ

osé Clem

Ru do Valle. SERTÃ
vel ANTONIO DIAS D’ÓLIVEIRA

actereologico; perfumaria 6

Sucearsal no PortoINSTITUITO ELECTROJOMAIOPATHICO—