Echo da Beira nº121 19-05-1899
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INUMero 8. USO. ses nossa cor ces cr cessa caca 30
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Bolitica
internacional
Neste abençoado paiz com
tudo se especula e faz politica,
ainda inesmo que se joguem
os mais sagrados interesses da
patrids.
Para aluir um governo, pa-
ra atacar uma situação politica
todos os meios são licitos é to-
das as armas permittidas, pou-
to importando mesmo que nº
essas paixões insaciaveis, paia
s: conquistar o poder, se sa-
crifique o paiz.
A? falta d’assumpto, não tem
a opposição hesitado um mo-
mento em buscar, como arma
de ataque ao governo, questões
de pohtica internacional,inven-
tando a tal respeito e propa-
lando boatos que o mais rudi-
mentar bom senso mandaria
calar e que n’outro qualquer
paiz constituiriam verdadeiros
crimes de lesa patria.
Foi assim que, ha bem pou-
co tempo, se creou no paiz u-
ma forte corrente de inquieta-
ção pelo futuro da nossa inde-
pendencia, contra cuja conser-
vação não era pequena amea-
ça a alliança ou accordo an-
glo-allemão.
Pequenos e fracos como so-
mos—-senão ricos, pelo menos
com bellas preciosidades— a
nossaindependencia mantem-sé
incontestavelmente 4 sombra e
protecção dos grandes.
Se a cobiça os põe d’accor-
do, se elles se entendem sobre
os nossos destinos a nossa sor-
te é irremediavel.
as declarações patrioticas do
governo acalmaram d’alguma
forma a excitação do paiz e
quietaram os sobresaltos dos
que viam no accordo anglo-al-
Jemão um perigo e ameaça á
autonomia do paiz.
As visitas das esquadras dº
aquelles dois paizes, confirman-
co as palavras tranquillisadoras
do governo e desmentindo as
notreias terroristas que a im-
prensa opposieionista se lem-
broa de inventar como arma
de combate, terão de certo le.
xado a confiançae o socego a
mm.
RUA SERPA PINTO-CERTÁ |
ASSIGNATURAS
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Diet politicos = dá bilio Marçal
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ADMINISTRADOR
JULIO FERREIRA
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todos os espiritos ainda os mais
pessimistas.
– Nós, que nos rimos sempre
das noticias terroristas da op-
posição, não por espirito decon-
fiança partidaria mas porque,
antes nos pareciam jocosida-
des ou infantilidades esses pla-
nos de devisão, concertados pe-
las potencias, celebramos a vi-
sita das duas esquadras com
sincero regosijo, porque vemos
na gentileza d’essas manifesta-
ções, desinteressados sentinien-
tos d’amizade e cordeulidade de
relações.
À este respeito transcreve-
mos d’uma illustrada folha da
capital, cujaauctoridadee com-
petencia para tratar do assum-
pto são de todos reconhevidas,
as seguintes sensatas palavras:
«Partiu hontem a esquadra
ingleza, que veiu visitar o nos-
so porto. Nas demonstrações
de mutua consideração e cor-
dealidade, que por occasião d’
esta visita se trocaram entre
os representantes dos dois pa-
izes, merece menção especial o
brinde feito pelo almirante: in-
glez no banquete, que lhe foi
oferecido e aus sevs ofliciaes
pelo ministro da marinha do
governo portuguez.
O almirante, que não era
alli sómente o chefe da esqua-
dra mus tambem o represen-
tante do governo do seu paiz,
elogiou as tradições de Portu-
gal e as suas gloriasmaritimas,
e fez votos para que Portugal
e a Inglaterra vivessem como
(em outros tempos, porque era
certo que os marinheiros por-
tuguezes » os marinheiros in-
glezes podiam considerar-se ir-
mãos,
E’ escusado, e poderia ser
inconveniente, accentuar a si-
gnificação d’estas palavras, que
muito nos comprazemos em re-
gistar. Se houvesse necesgida-
de lhes fazer qualquer commen-
tario, bastaria contar . singela-
mente o seguinte:— «quando o
almirante Rawson: fundeou no
Tejo fez içar um signal aos na-
vios da sua esquadra, no qual
dízia aos respectivos comman-
dantes que a vinda dos havios
inglezes às aguas do Tejo si
ide Paula Antunes, socio chefe
ida importante casa commer-
Para,
MEMORANDUM.
-À correspondencia relativa a assum;+c, “da redacção ao di-
reetor do jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-
tração ao administrador para a Certã.
Este jornal é impresso na Rua Serpa Pinto, n.º 49,
O) editor é odireetor politico, que é tambemo seu proprietario.
CRE
gnifisa tim cumprimento a Sua
Magestade El-Rei de Portugal
e á familia real portugueza e
um testemunho de amisade que|:
existe entre os governos portu-
guez e britannico».
São conhecidas as nossas
idéas sobre as questões de po-
litica internacional, a que estes
factos podem interessar, e por
isso nos escusamos a mais lar-
gas considerações. »
N’outro logar diz ainda o
mesmo jornal, que não póde
ser suspeito de affeição ao go-
verno:
«Como nota a acrescentar ás
manifestações de cordealidade:
da esquadra inglezz, convem
dizer que os naviosdo almiran-
te kawson deram todos a salva
á terra, quando sairam.“ À” en-
tráda é que a salva é obrigato-
ra; á saida é expressão decor-
tezia levada ao requinte. Toda
a esquadra, n’essa oceasião,
hasteava a bandeira portugue-
za. Tambem, quandoos navios
iam já em movimento, é pas-
sando junto do escaler em que
estavam os srs. ministros dos
estrangeiros e marinha, fize-
ram a continencta, tocando o
hymno nacional.
Serão bugigangas, mas não
é magoa o que taes bugigan-
gas determinam.»
— gp
Estão em Sernache os srs.
João Joaquim da. Silva, con-
ceituado commerciante no. Re-
dondo, e José Dias Hortas da
Silva, bemquisto empregado
da casa Anjos, de Lisboa.
Estes nossos amigos vieram
visitar a sua terra natal, acom-
panhados n’esta digressão pelo
sr. Antonio Victorino da Con-
ceição, do Redondo.
A todos cumprimentamos.
ed DO E Gm
Está na sua casa do Brejo
acompanhado de s. ex.” fami-
la o nosso amigo, sr Joaquim
cial Antunes Pereira & 0.º, do
Enviamos-lhe os nossoscum-
primentos de boas-vindas.
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Repetições……
Docosco corar
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ANNUNCIOS
Cada linha ou espaço… c.coocescoscscase. 40 TO
tec so 20 “VEIA
No corpo do jornal……… ce… 00. & linha OQ reis
ge erre
“rabalho nacional
Sob este titulo puplica a
Vanguarda n’um dos seus ulti-
mos mumeros um magnifico
artigo devido á penna do
ilustrado jornalista que oc-
culta o seu nome sob o pseu-
donymo de Spinoza.
Na impossibilidade de o trans-
crevermos na integra escolhe-
mos a parte em que o artigo se
refere ao incremento que nos
ultimos tempos tem tomado—
a Real Fabrica de Fiação e Te-
tecidos, de Thomar, e aos traba-
lhos de cultura vinicola do sr.
Barão d’Alvaiazere, a quem
felicitamos pela sua arrojada
iniciativa e pelos magnificos
resultados do seu incessante
trabalho.
E” alli que se vê o grande horto
do nosso velho amigo o sr, barão
d’Alvaiazere, onde se faz em larga
escala a reproducção da vinhaame-
ricana, que está substituindo no
paiz os velhos vimbedos devastados
pelo philoxera, Quem nunca foi a
Hollanda, e não conhece os mina-
ciosos cuidados dos cultivadores d”
aquelle paiz conquistado ao oceano
por meio dos historicos e famosos
diqres, não pode fazer idéa do cuí-
dadoso e methodico aproveitamen-
to d’aquelles bellos terrenos, divi-
didos em alfobres e camalhõos, on=
de as diversas castas de barbados e
enxertos se acham dispostos e eti-
quetados comp n’uma grande revis-
ta ou parada do trabalho intelligen-
tee tenaz, O sr. Barão d’Alvaia-
zere, homem novo e audaz, deve
aos dotes do seu caracter o grande
triumpho que tem obtido na viticul-
tura. Essencialinente pratico e per
siatente, não desenha o estudo e, com
unta paciencia benedictina e uma
rara unificação de peasamento, de-
dica-se inteiramente aos trabalhos
agricolas, No seu escriptorio vi uma
colleeção de pequenos saccos de li-
nLagem. Perguntei o que era aquíl-
lo. Respondeu-me que eram diver-
sas qualidades de terras para man-
dar analisar. Todos os annos passa
por uma decepção o nosso amigo:
vê que não chegam os seus barba
dos para satisfazer as encommendas
das diversas partes do paiz. Ha
dois annos alugou uma grande hor-
ta, do lado opposto do rio, afim de
alargar a sua cultura. Chegado o
tempo proprio;repetiu-se o «deficit»
de barbados.
Este anno viu-se obrigado à alu-
gar mais um grande campo, á en-
trada da cidade, que tem q nomé
historico de Follacheira, e por cor-
rusção moderna-—Flecheiro, e qu-
Annuncios permanentes preço convencional.
Os assignantes teem o abatimento de 20,1º.
ando chegar o fim do anno poderá
dispôr de 4.500:000 barbados ame-
ricanos, que, dados os «devidos dese
contos, valerão 18 a 20 contos de
reis.
Confinando com o harto do sr.
barão d’Alvaiazere, estão os terre-
nos da Real Fabrica de Fiação e
Tecidos, uma verdadeira gloria na»
cional. Fundada no principio d’este
seculo por Jacome Ratton, tronco
da familia Daupias, foi, haverá 15
annos, destruida por um incendio.
O que ella é hoje deve-se princi-
palmente á grande iniciativa do dis-
tincto professor da escola mediça,
o sr, dr. Silva Amado, que superi-
ormente a dirige, e ao director te-
chnico, o sr. Godnfredo Bolton. Dá
trabalho a perto de 1:500 operaries
deambos 08 sexos, e, coisa nota-
vel, não cessam ah os melhora-
mentos para diminuir o custo da
mão obra, para augmentar a labo-
ração, e melhorar as condições hy-
gienicas dos operarios, fazendo, por
assim dizer, a verdadeira alliança
entre e capital e otrabalho. All
se observa a grande verdade explie
cada por J. B. Say: que a machi-
pa não deminue o pedido do traba-
lho. Com effeito, barateando a pro-
ducção, auginenta o consumo, e au-
gmenta a laboração. Admirámos
uma bella serra mechanica, que a-
caba de ser montada para o fabris
co dos carrinhos de linhas, e que
corta em dois segundos um tronco
de madeira de um palmo de dia-
metro, substitundo o trabalho. de
12 homens; mas justamente ao lado
andá-se construindo uma nova offici-
na de torcedores e sarilhos com
dois milmetros quadrados de super-
ficie, admiravelmente ventilada, e
com bella exposição de luz, e mais
outra, de 350 metros quadrados,
exclusivamente destinada ao fabrico
dos carrinhos de linha para coser;
e bem assim um armazem para es-
tos artefactos.
Na grande officina de serralharia
fabricam-se todas as machinas ne-
cessarias, que já não são importa-
das do ostrangeiro. Actualmente es-
tão-se ali construindo. 12 teares:
Na fundição fundem-se peças de
ferro de 300 kilegrammaás, e na ser=
ralharia fazem-se veios torneados de
cineo metros de comprido, e vimos
ali uma enorme pedra cylindrica de’
dois metros de diametro, destinada
a polir as peças fundidas do ma-
chinismo novo. Gasta por dia 300
metro cubicos d’agua no brânqueio’
na linha;
O que é realmente admiravel é
o conjueto de sabias providencias’
contra o fogo—separação das ofli-
cinas em edificios terreos é isola-
‘dos,—disposição em todas ellas de
‘cxtinctores de incendios, de diver:
sàs especies,—tubagem metalica cos
brindo os tectos em diversas direc=
ções, e que; com temperatura; ipie=@@@ 1 @@@
esp
rior 4 da agua de ferver, se fundem;
dando logar a uma chuva bemfaze-.
ja; e sobretudo a organisação Sys-
ue vão ter ao quarto -da cama de.
Godofredo Bolton. Mem tres moto-
ves de luz electrica; n’uma pala-
vra: é-uma maravilha de ordem,
previdencia “e sabia “administração.
E digaminos os leitores se não é
para revoltar um santo observar
conto um ;paiz que assim lucta pelo!
trabalho honrado se acha . esmaga-
do pelo fisco, e em vesperas da
maiur
que Deus sabe onde irá parar?
tematica de avisadores “electricos,
provando bem’que a visita dos
navios’d’aquella poderosa po-
tencia ao Tejo, valia como uma
inextimavel e excepcional ma-
nifestação de estima, como a
afirmação inconfundível de que
tes mais viva do que nunca à
secular alliança de Portugal é
não estava amortecida, mas sn-|
da Inglaterra.
No banquete esses sentimen-
«dégringolade» . financeira,
tos tiveram a mais brilhante
|confirmação. Sabem como os
brindes nos banquetes officiaes
CARTA, DE LISBOA
Não se falla senão nas esqu-
adras extrangeiras. As festas
succedem-se ás festas. O Tejo,
mmagestoso e amplo, apresenta
umaspecto formosissimo coa-
Thado «com os maiores collossos
“do mar, com os couraçados
bojudos. transpirando força pe-
las suas -couraças e com. os mi-
lhaxes de pequenas embarca-
ções, de elegantes escaleres a
vapor, que ininterruptamente
trazem centenas de. marinhei-
ros para terra, ou conduzem
milhares de pessoas a bordo,
anciosas de verem de perto es-
ses monstros, que representam
a synthese de todos os inven-
tos, a maravilha do engenho
humano applicado à arte na-
val.
Respira-se um ar de alegria
e de confiança. Andavamos tão
a que nos
sympathia e
pouco habituados
manifestassem
consideração!
Demais os nossos hospedes
teem sido de inexcedivel genti-
“* Jeza. Principalmente os. ingle-
zes desde o seu ministro em
Lisboa até ao ultimo grumete,
da esquadra, todos capricha-
ram em collaborar na realisa-
são pautados, solemnes, cur-
tissimos, constituindo cada syl-
aba a mais uma infração à e-
tiqueta e a pragmatica. Pois o
ministro inglez, foi expressivo
e enthusiastico, N’esse – brinde
afirmou o mais directo repre-
sentante do gabinete de Lon-
dres que a visita da esquadra
britannica a Lisboa era a visi-
ta Puma nação amipa, respei-
tadora das nossas tradições e
da nossa independencia e ser-
viria para provar, se essa pro=
va alguem a julgasse necessa-
ria, como se mantem inaltera-
vel e cada vez mais 0 factofir-
mado ha tantos annos entre os
governos dos dois povos. Não
foi menos ealoroso o brinde do
almirante Rawson, o comman-.
dante da esquadra, o qual che-
gou a provocar manifestações
de appllauso, o que é un; ver-
‘dadeiro cumulo em jantares d’
aquella ordem. O sympathico.
e valente official, que é uma:
das maiores glorias da primei-
ra marinha do mundo, prestou
nobilissima homenagem à nossa
marinha de guerra. Kecordou
com ufania que tivera n’ella
tres dos seus antepassados e
disse, entre as manifestações
de agrado de todos os sens offi-
ciaes que nenhuma outra co-
nhecia mais heroica, mais cheia
brinde de sir Mac Dwnell, o
EcHo DA BEIRA É
adra dirigiam-se para os na-
vios aliemães, à pagarem a vi
sita do respectivo almirante, os
grs. ministros da marinha e dos
extrangeiros. –
À galeota teve deparar por-
que o primeiros couraçados
começavam a deslisar. Os mem-
bros do governo foram avista-
dos pelo almirante Rawson.
Então este mandou formar to-
da a guarnição dos navios nas
amuradas, as bandas tocaram
o hymno portuguez, e a mar-
cha dos navios fez-se entre o
som disse hymno & os vivas
enthusiastos a Portugal; e ao
de Belem, todos os navios sal-
varam, o que representa amais
El-Rei, o governo e o paiz mos:
afirmações de consideração: e
de cordeálidade. Ellas provam
ge d’aquelles tristes tempos, em
que só soffriamos aggiavos e
insultos, desde a tribuna do ses
nado francez; até à bahia de
Kionga: Para tudo tem concor-
rido a politica reflectida, digna
e patriotica do actual gabine-
RE
Alonguei demasiadamente
estas notas sobre a visita da
esquadra ingleza e sobre a boa
impressão causada no publico
pelas manifestações de gentile-
za para comhnosço dos. repre-
sentantes da Inglaterra nesta
hora convulsionada em que as
alianças internacionaes e os
auxihos-das poderosas poten-
cias tão soffregamente se-dispu-
tam e requerem. Nãome subra
por isso O espaço para me re-
ferir a qualquer assumpto da
politica interna, a essa famosa
discussão do orçamento, por
exemplo, que os regeneradores
tem approveitado, para fazer
h’ hora da sahida da esqu-
passarem, em frenté da torre]
extremada prova de cortezia.
tram-se satisfeitos – com estas
realmente que estamos já lon-|
tica, sem apreciarém come de
viam aquelle importante docu
mento, que bem merecia ser
apreciado fóra de toda a pai-
xão partidaria.
Fica para a outra vez.
a rm
Esteve n’esta villa o sr. Ma-
[noel José Alves, do Vergão.
o
Sahiu no sabbado para a ca-
pital, onde vai fazer o sorti-
mento da estação do verão, o
nosso amigo o sr. Luiz Dias,
“conceituado commerciante d
esta villa,
+
Regressaram a Sernache o
sr. dr. Gualdim de Queiroz e
sua-6x,”* esposa, |
mec
Tem’estado em Sernache, de
visita a sua familia o nosso!
amigo João Antonio Godinho
e s.ex.”* esposa de Thomar,
Passou na sexta feira o de-,
cimo quarto anno do anniver-
sario natalicio da sr.* D. Fer-
nanda -de Campos de Sousa
Tavares, gentil enteada do sr.
dr. João Lobo de Moura, me-
retissimo juiz d’esta comarca.
— a
Esteve n’esta villa, o sr. José
Antonio Lopes Ferreira, habil
tabellião em Oleiros.
ig
Realisa-se no domingo, no
Castello, a festa do Espirito
Santo. E’ juiz da festa o sr.
Joaquim de Castro Macedo.
Toma parte na festividade a
philarmonica de Sernache do
Girio de Sernache
‘ A romaria do citio de N.
do Pranto, de Sernache, a Dor
nes decorreu no níeio da maio!
animação.
Foi um bello passeio, sem
incidentes, d’ondetodos regres=
saram satisfeitos, graças a as
mabilidade e deligencias da fa-
milia Bernardo de Brito, aqueni
estava entregue a festividade.
A’s 9 horas e meia sabiu o
|cirio de Sernache, indo na fren
te o juiz da festa com a ba
deira, acompanhado do sr. F’io-
riano e Thomaz dos Santos, n
um lindo landaw puxado por
excellentes cavallos ajaezados
á espanhola.
Seguiam-se-lhe 14 trenscori=
duzindo o que ha de mais dis:
tincto em Sernache.
Logo que o cirio chegou aa
Barracão parou a longa filla
de carros, sendo então offere-
cidos finos dôces e vinho às
senhoras e cavalheiros, pelos
grs. Daniel Floriano e Thomaz.
No Valle da Ursa foi servi-
do ao grande numero de con-
vidados, d’este concelho e de
fora, a mordomos e philarmo-
nica um lauto jantar, excellen-
temente preparado e bem ser-
vido, notando-se n’elle uma
grande variedade de bellos do-
ces nacionaes e brazileiros.
Durante o jantar a philarmo-
nica de Sernache, tocou varias
peças do seu fimo reportorio
com bastante correcção.
Dall sahiram os convidas
dos penhorados por tanta gen-
ptileza, e mordomos e musicos
| todos—todos, critica indigena!
| —safisfeitos pela maneira es-
merada. e bizarra com que
foram tratados.
Agradecemos o convite, es-
Himando deveras que tudo cor-
rosse com tal ordem, e por ta!
motivo enviamos as nossas fe-
ção dos desejos do seugoverno, | de gloriosissimos feitos, mais uma nova discussão poli- | Bomjardim. licitações aos festeiros.
61 -Folhetim do ECHO merecerã uma vida tão desgraçada, | mem que ella ama. lhores vistas do que para o resto| vesse a certeza de que alli nada
Historia
de Manon descaut
—(4)—
PARTE SEGUNDA
– Chegamos ao Havre. Fui logo ao
correio mas Viberge ainda: não – ti-
nha-tido tempo de me responder.
Informei-me do dia exacto em que
podia esperar a sua carta, e vi que
só a teria dois dias depois; mas em
consequencia da minha má. sina, o
navio que nos devia conduzir para
a America fazia-se de vella na ma-
nhã d’esse mesmo dia.
Não imagina a minha desespera-
gão,—Pois que! exclamava eu, nem
mesmo na desgraça hei-de ser pou-
pado!, Manon: respondia-me:—E
que nós tomemos tanto cuidado por
ro cavalheiro. Venha a morte e a
cabem-se por uma vez todas as
nossas desditas, todas as miserias!
Iremos arrastar-nos por paizes es-
trangeiros, com todas essas penu-
esperar às maiores provações, visto
que me desterram para lá, Morra-
mos, repetia-me elia, ou ao menos
vae procurar outro futuro nos bra-
ços d’uma amante mais feliz. — Não,
não, dizia-lhe eu, tenho orgulho; e
para mima maxima felicidade O
acompanhar-te na tua desgraça.
| Os raciocinios de Manon incuti-
ram-me serios receios. Julguei-a
prestes-a succumbir ao peso de tan-
tos males e desgostos. Forcejei por
apresentar-lhe um semblante mais
tranquillo, afim de lhe desvanecer
essas ideias de morte e desespera-
cão de que a sua mente era eivada,
Resolvi ter o mesmo comport amen-
to para o futuro, o que de facto re-
alisei, ficando para mim exuberan
temante provado, que nada ha que
mais coragem possa inspirar a uma
mulher, do-que a intrepidez do-ho-
ella? Morramos no Havre, meu ca-
rias, n’uma região ondemos devem
“Perdidas pois as esperanças de
receber o dinheiro de Tiberge, ven-
di o cavallo. O producto da venda
junto ao que me restava do que o
senhor me tinha dado, montava a
dezesete pistolas, Sete, empreguei-
as em bagatellas necessarias a Ma-
‘samente, como a base da nossa for-
tuna e. das nossas esperanças na
America.
Foi muito facil o darem-me pas-
pazes que so achassem dispostos a
aggregar-se á colonia, Passagem e
tis. No dia seguinte, devendo ar-
tir o correio para Paris, escrevi u-
ma nova carta a Tiberge. Era assás
pathetica e devia enternecel-o ao
ultimo ponto, para que tomasse uma
resolução como a que tomou; reso-
lução que só a amisade mais terna,
a generosidade mais completa, podia
levar ao cabo.
Desfraldamos as vellas. O vento
sempre nos foi favoravel. Obtive
do capitão um beliche separadr pa-
ra mim e Manon. Este homem teve
non, e as dez guardei-as cuidado-
sagem no navio. Buscavam até ra-|
sustento, foram-me concedidos gra-|
a bondade de olhar por nós com me–
dos nossos miseraveis companhei-
ros.
Logo nos primeiros dias tinha-o
chamado de parte, e para lhe mes
recer consideração, navrei-lhe uma
parte dos meus infortunios. Nãojul-
guei mentira vergonhosa o dizer lhe
que era casado com Manon. Fingiu,
acredital-o, concedeu nos a gua pro-
tecção, e durante a viagem recebe-
mos delle as maiores provas. O ca-
pitão ordenou que a nossa comida
fosse igual à da sua mesa, e as at-
tenções que nos dispensava fize-
ram-ros respeitados dos compashei-
ros da nossa miseria. O meu afan
todo era que Manon não soffresse
o mais leve incommodo. Elle bem
o notava; e isto junto ao novo sen-
timento da extremidade a que me
tinba votado por causa della, torna-
va-a tão terna e apaixonada, tão
cuidadosa em provêr ás minhas.
[menores necessidades, que era uma
| perpetua emulação, entre nós am-
bos, de serviço e amor. Não tinha
saudades da Europa; pelo contrario,
quanto mais nos aproximavamos da
America. mais se me alargava o co-|
vação, mais tranquillo ficava. Se ti-
me faltaria para supprir ás primei»
ras necessidades da vida, teria à
graciado ao eco esta crise que às
minhas desgraças tinham feito.
Depois deuma feliz navegação:
de dois mezes chegamos emfim dá:
praias desejadas. O paiz nada tinh:
de attrahente e agradavel á prime!
ra vista, Erem plagas e campos es
tereis e inhabitados, vends-se aqu:
e acolá algumas plantas silvestres
ou arvores, que o vento açoutando,
tinha despojado de todas as galas
de verdura. Não havia indicres de
que a mão do homem tivesse por alli
passado.
Comtudo, o capitão tendo manda
do disparar alguns tiros de peça,
vimos aproximar-se da praia uma
multidão de habitantes de Nova:
Orleans que, alegres e risonhos, vi-
nham ao nosso encontro. Não podi.
amos ver a cidade, porque ao lado
d’onde fundeámos, ficava a cava!
leiro uma alta collina que nol-a e-
cultava. Fomos recebidos como
q; em baixava do ceo.
Gentinia- Abbade de Prevos.e Prevos.@@@ 1 @@@
ECHO DA BEIRA
aheatro Bomjardim
A Companhia dramatica por-
tugueza, que está explorando
depois lamentar.
Procedendo assim, as
artistas dignos do seu auxiho e;
poderá admirar uma obra pri,
ma do ‘theatro nacional.
fim, uma noite que não ha E Sha do musica
came
Barroco, em 188000 reis.
IS José de Jesus Bas-| sobrado sitá na tua grande ‘do
tos, mestr: de musica “do exer- Villar Barroco, no valor de
cito, aposchtado diplomado e, 48000 reis
premiado no Real Conservato-: O usolracio Put quinhão
“O usofiructo duma casa de
aerierio fruta trata dnddesierarárs ap ruacómo
de 28000 reis.
O usofricto duma terra dê
hartar com oliveiras, uma vie
‘deira e umha pequena casa de
sobrado, sita à Fonte, limite
do Villar Batroco.em 378 3000
e Yrio de Lisboa, lecciona rúdimen-:
F
Ê
|
«o theatro de Sernache, depois
|
|
|
|
|
|
pela
* «+ enjoar com os
* vortezão Rodrigo, passar, em-
“ «de ter ‘cançado, em Gois espe-
etaculos, o drama sacro Rainha
Santa Izabel, arrojou-se á “re-
presentação dessa obra glori-,
wsa de Pinheiro Chagas, que.
se chama.A Morgadinha de Val.
Hor.
A Morgadinha é para mim, e
para o meu sabôr, para o men)
acanhado critério, a obra prima
do itheatro moderno—ponco
importa ‘que diga “uma heresia
digteranta;
“Nem E. Biester, na -sua’gran-
de bagagem Aheatral, nem Men-
des Leal como seu Pedro, Ho-
mens de marmore e outros,nem
Garrett com o seu Frei Luiz
“de Sousa nem o proprio Pinhei-
roiChagas coma sua Magdale-
“nu -me-satisfazem como me de-
” leitam, “consolam e enebriam
essas bellasscenas da Morga-
dinha de Valflor, admiravel-
mente buriladas, encantadoras
simplicidade, Jogicas no
decorrer da acção, ternas e
méigas na descripção dos cos-:
tumes.e na apresentação. dos
personagens, cheias de -verda-
* de eluz no seu’tempo e;no seu
“meio.
A peça tem nponeb a
mente perigosos escolhos, e a,
companhia que a vaerepresen-
tar arriscuu-se- a uma verda-
deiratemeridade, naqual, entre-,
* tanto;se vão lançou irreflectida-:
E mente, cremos.
A peça tem 4 principaes pa-
* peis, mas nenhum dos outros
| é imsignificante: a actriz Urba-
* na tem folego para o papelca-
| pital da peça, o de Leonor, es-
* sa admiravel creação de Emi-
| lia Adelaide e estamos certos
* que ha de vencer, senão com:
* gloria, pelo menos:com distinc-.
ção as enormes difficuldades e
* os commoventtes lances drama-
ticos que Pinheiro: Chagas dis-
* tribuiu com mestria notavel 4
* heroina da sua obra.
Muitos dos actores da com-
É panhia estão à altura dos seus
encargos combinadacom as exi-
* gencias da plateia, mas pare.
* cemnos que a peça poderá clau-
dicar por alguns papeis, embo-
* ra pareçam seccundarios.
Não queremos, porem, fazer
| prognosticos e predispôr mal o
* publico e os actores: o desem-
* penho o dirá.
E decerto o publico não dei
* xará de ir no domingo ao the-
* atro chorar com Leonore Luiz
| Fernandes a fatalidade dosseus
* amores, rir com a franqueza
do bom Leonardo e as graças
* do inteligente capitão-mór, en-
* levar-se nas ingenuidades da
* sympathica Mariquinhas, a-
j “quella alma cheia de bondade,
ridiculos de
1 Os mens: «olhos, «coitadinhos,
1 Dês que te viram partir,
4!
CANTABES
Para as raparigas da minha
terra
So fl SO gos a pc ed
A minha miãesinha fia |
N’uma roca de luar:
São risos que ella-desfia
Sobre as tristezas do Jar.
Tem cautellinha morena,
Não te deixes: apanhar
(ue a gente depois tem pena
E não se pode soltar.
Eu peço ‘á Virgen Maria,
Protectora-e nossa mãe:
Que quando te leve, um dia,
Leve logo a mim tambem.
As bicas da nossa fonte
Não têm agua p’ra deitar;
E os olhos da minha fronte
Sempre:a chorar, a cborar!. .
O? procissões, ô novenas,
O’ festas, 6 romarias:
Coração que trazes penas
E deixas lá alegrias…
U teu peito é uma barca,
Remador teu coração,
Quem uma vez n’el’embarca
Ou desembarca ou não.
Foram-se como uns ceguinhos,
Por esse mundão apeâir.
;
Se, esquecendo-te de mim
For’s a outro pertencer,
Que Deus me faça um ceguinho
P’ra tal desgraça não ver.
f
À minha amada morreu,
O Senhor assim o quiz:
Ha meis um – Bjo: no ceo à
Na terra ha mais um infeliz. .. SA
Ribeiras que as vossas aguas
|Ides tão longe levar,
Levae d’alma as-minhas magoas
Ide lançal-as ao mar.
As meninas de meu olhar
Dês que te viram marchar,
Não fazem senão chorar”
Fosse eu Deus Omnipotente,
Ou tivesse o seu condão,
Faria que eternamente
Fosse meu teu coração.
A minha amada ao partir
Levou me o meu coração:
Deixei-o uma vez fugir
Não me torna mais à mão.
Voae, voae ô cantigas,
Gemei, gemei violões
Dangae, dançae raparigas
Pulsae, puisae corações.
Certã,abril de 1899.
Luiz Dtas
tes:
Um “predio que se Ropas
|de casas, lojas, sobrados, va-
atdrerr Lnsgdane nei
Andam no mundo Bora Fo
atos e piano, habilitando para
eXarmeno mesmo estabelecimen –
to,
eânnuncio.
2.º publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Cettã e cr
torio-do 2:º officio, vão :á
dos, ‘em hasta publica, no. dia
tvinite «e oito «do corrente mez de
Maio, -4 porta do Tribunal Ju-,
dicial, pelo maior lanço acima
da avaliação, os bens Segiino
ranta, pateo e estrumeira e
quintal com oliveiras, no logar
em quarenta é oito mil reis.
O dominio util dum prazo
Horeiro annualmente em “qua-
trocentos reis em dinheiro a
João Antonio da Silva, do Mei-
sitio da Lameira, limites da
Passaria; que vae á praça em
sesssenta e dois mil e quatro-
centos reis. Foram penhorados
|na execução movida pelo ..Mi-
nisterio Publico como repre-|s
sentante «da Fazenda Nacional
contra Antonio Francisco, «vl-
uvordo logar da Passaria, pe-.
ta quantia -de-cento oitenta e JF
teito-mil e desesete reis.
Pelo “presente são citados |;
Iquaesquer credores. ipgeón
“nos termos da lei.
Cemtã 4 co Maio de 1899.
Verifiquei a exactidão
O Juiz de Direito
– João Lobo de Moura
(O Escrivão interino
Francisco Pires de Moura
nnuncio
eo publicação.
Uomarca da Certã e car-
em hasta
liação, no dia 4 o mez de Jus
manhãe à porta do Tribunal
los e custas, que a Fazenda
a Comarca, a saber-—O uso-
sas d’habitação, sitano Villar
Ino sítio da Costa,
praça, para serem véndi=|
da Passaria; que vae á praça
xialinho, que se compõe d’uma
terra com oliveiras e matto, no
ELO Juizo de Direito da |!
torio do escrivão do 8.º;
officio, vão à praça paral;
| serem arrematados
publica e a quem maior . lanço | /
oferecer sobre o preço d’ava-|
nho proximo pelas 12 horas da | Gy:
Judicial d’este Juizo, os se-|tk
|guintes bens, penhorados nos’ lp
autos eiveis d’execução porsel-| aii
1B
| Nacional move contra José Vi-| 3
| cente Godinho, do Villar Bar
| roco, Concelho d’Oleiros d’es-
PM
1508
fructo de uma morada de ca |“
dum 1agar de desfazer azeito-
na, que: é ‘a decima terceira par=
|te, sito ha Fervenca, limites do.
Villar Barroco, no valor de,
39800 tfeis,
O usofructo d’uma coúrella
de castanheiros com súa tetra,
limites «da:
Povoa da Ribeira, em 18500 +.
O usofructo d’ama courella!
| de terra com oliveiras e matto,
sita na Foz do Eirado, limites’
do Villar Barroco, no valor de
158000. reis.
‘O usofrueto de tres propri-
(fedades com vinte e duas – oli-.
veiras, no sítio’da Lameira do
Junco, limite dito, em 368000 rs
O usofructo de uma terra de
í
| semeadura com videiras e mais
arvores e matto e metade de u-
ma courella, sita 4 Foz do Ze-
bro, limite dito, mo valor de
108000 reis.
O usofructo d’uma terra de
semeadura sita no ‘Golão, timi-
te dito, em dugertos reis.
‘O usofructo d’uma terra de
semeadura com duas oliveiras,
videiras e matto, -sita-á Corga,
limite dito,no valorde 125000
reis.
Ousofructo duma terra deseme-
adura-com uma oliveira e uma
videira e matto, sita á Corga
reis. E o tsofructo uma ter.
ra de-semeadura com casta-
nheiros, sita 4 Vergada, com
testada de catto, em 39000,
| reis
Pelo presente são citados
quaesquer credores incertos que
se julguem com direito aos re-
feridos bens.
Certã, 4 de Maio de 1899.
Verifiquei a exactidão
[O Juiz de Direito,
João Lobo de Moura
O Escrivão
Eduardo Barata Corrêa: ersilva
Villa Nova dQurem
VINHOS
Branco e ‘Fínto
O Barão d’Alvaiazere abre
venda dos seus vinhos nrade-
ge da Quinta da Alceideria.
aânnuncio
“Carro, afreios, tudo em bom
estado, vende Jose Alexandre
da “Costa, dê Pedrogam Pe-
queno.
Tambem vende túnmia pare-
beira
|Tha de cavallos, que trabalhão
a carro e dão cavallaria,
Vende tudo junto, ou em ser
parado, Quem quizer compra-
sta limite: a no. valor
(IN,
rd
SEE
AÁssucar
Refinado K.Ӽ 280
Branco 1.º *« 270
qe 2º« 260
Amarello d.º « 250
« 2º:« 240
Caixa 1.º « 270
Inglez fino K.º 150
« abaixo « ,140 e 130
Nacional fino « 140
«bom 130
MEDE 120
170
Café
«
«
«
ae e muitos outros artigos etc.
ES
* preços dos principaes gêneros de merceasia
do seu estabelecimento:
Ingleza 1.º K.º 15200
ababos nacionaes e estrangeiros, aê ao para É
cabeça, cabedaes, solla, guardasoes deseda, setim e algodão 4
rn ao annuúnciante. :
davares & Martins
E
F
Chã
fino.
Manteiga
Abaixo mt.º boa 800.
Sábio
e 160
Amendôa mt.º bom e aromati. ] Ê
co K.º 110
Vinho do AR,
Encarrega-se de quaesquer confeeções em Lisboa, de Glá
é chapeus, vestidos, mantiletes to.@@@ 1 @@@
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Epa
BRINDES
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‘ Pa PR
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um grande é variado sortimento de fazendas de
confecções, tanto para senhoras como para creanças, «Moldes cortados, | EX
tamanho natural. Alternadamente A MODA ILLUSTRADA distribue , gg
moldes traçados e folha de bordados de todos os feitios, acompanhados | gy
das respectivas descripções. Conterá umajerevista da moda» onde todas! po
as semúnas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes que se | a
derem durante aquelle espaço de tempo, e que se relacionem com esse |f
titulo, «Correspondencia:» Secção destinada a responder a todas as pes-
s0as que se dirijam á MODA ILLUSTRADA sobre assumptos de inte-
resse apropriado. «Mothodo de córte:» Maneira de tirar medidas, cor-
tar e fazer vestidos. «Flores artificiaes:» Methodo que ensina a fazel-as
do todas as qualidades. «Artigos diversos», sobro assumptos de interesse
feminino. «Hygiene» das creanças, dos casados, da habitação, eto. «Re-
celtas» necessarias a todas as familias, etc., ete. «Segredos do toucador.
Cozinha do Kneipp, uma receita por semana. «Secretarios das familias: »
Modelos de cortas. «Doces:» Receitas desonhecidas “e experimentadas
«A sciencia em familia: Curiosas experiencias de physica e de chimica.
acompanhadas de gravuras illucidativas, . faceis de realisar em casa, pro
prias para creanças, assim como uma diversidade de. «jogos infantis. A
secção litteraria» constará de romances, contos, historias, poesias, pen-| |
samentos, proverbios, charadas e renygmas. A MODA ILLUSTRADA
fica sendo o «melhor e o mais barato» jornal de modas que se publica
11 Paris na lingua portugueza, e pela clareza, utilidade e variedade dos
eus artigos torna-se,
Endispensavel em todas as casas de familia
“A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 numeros de 8 pa
ginas, com 32 columnas, em grande formato, 1:800 gravuras em preto
e coloridas, 52 moldes cortados, tamanho natural; 52 folhas de moldes
traçados alternados com bordados e será remettida fraaca de porte.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
numero com 8 paginas cheias de figurinos de roupa branca.
:
a
:
É
a
grande novidade para a estação de verão.
O feitio dos fatos são executados pelo systhema
mais moderno, responisabilisando-se pelo bom acaba-.
mento das obras, promptidão e qualidade das fazen-. JA
das. Fatos de 69000, 78000, 88000,98000, 108000,
a
113000, 128000 até 208000 reis. bo)
Bos Seidula da Sos dy Centá
| n)
ETTA a atm atentas |
Estão impressas as primeiras folhas da obra. Recebem-se desde j assighataras na livr
ria editora ANTIGA CASA BERTRAND-—José Bastos— “3, R. Garrett, 75, Lisboz
— José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro tom parelha, cu-
Jos serviço para qualquer loea-
lidade, entré Thomar e Certã
faz por preços commodos.
DO POVO
IT Ed de PENTA Cr
Albano R. M. Ferreira— CERTA
Chitas barátás de 80 rs. 6 cóva-
ido a 60 réis.
Assúcar de 1.2, kilo 280 réis:
Dito de 2.º, 270 réis.
Dito n.º 3 260 reis,
Este estabelecimento tem actuai
mente um variado sortimento de
casemiras, flanelias de lã para ves
tidos de Senhora, litas de algodão,
Approvada:* pela junta consultiva de saude publica e au
ctorisada pelo governo. medalha de prata nas exposi-
ções de Lisboa 1893, Anvers 1894, Saint Etienne 1895
Concurso de Hygiene Bruxellas Porto, 189% medalha de
ourO —diploma de honra. Harseiha e Concurso de Hygiene
LOnd res 1896. : Esso
Analyse chimica pelo ex.mº sr, conselheiro dr. Virgilo Machado,
medico e lente de chimica. | S
ctante» e assim s explicam as notaveis curas obtidas especialmente nas
seguintes doenças.
Dilatação do estomago, Dyspepsia atonica, Ulcera
de estomago, Diabetes, Leucorrhea, Enterites, purga
ções, Syphilis e nas inflamações em geral.
turada com vinho. Preço, incluindo a garrafa, (8 d.) 100 reis.
A” venda nas principres pharmacias e drogarias, e nos
Depositos—Porto, rua de Santo Antonio, 29; Co-
imbra drogaria, &. Figuciredo & €.’; Figueira, phar-
macia Simões d’Oliveira; Thomar, pharmacia, Torres
Pinheiro aa
Deposito geral–Rua dos Fanqueiros, 84,1.º—Lisboa
dd
1.º edição CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
ANNO.— 52 numeros com 1:800
gravuras em preto e coloridas, 52
moldes cortados, tamanho natural,
62 folhas de moldes traçados ou de
bordados, 55000. j
SEMESTRE.–26 numeros com
990 gravuras em preto e coloridas,
’26 moldes cortados, tamanho natu-
o traçados ou borda nho natural, 25100,
TRIMESTRE. —13 numeros com
2.º edição
moldes cortadoa,
43000.
| BLivraria Moderna, R. Augusta, 95—Typ. R. Ivens, 35 e 376
ANNO. — 52 numeros com 1:8og | E
gravuras em preto e colorida, a |É
tamanho natu |E
SEMESTRE. —26 nnmoeros com E
900 gravuras em preto, e colori- (Hã.
das, 26 moldes cortades em tama- |k
450 gravuras em preto é coloridas,
13 moldes cortados, tamanho natu-
ral, 13 tolhas de moldes traçados
ou bordados, 15300.
LISBOA, PORT
Um numero conteudo 30 gravu-|
– rãs em preto e coloridas, um mol-
de eortado, tamanho natural, folha
&s moldes traçados ou de bordados.
“’TRIMESTRE.—13 numeros com
450 gravuras em preto, e colori-|b
das, 13 moldes cortados em tama-
nho natural, 18100
O E COIMBRA
Um numero contendo 30 pravu
cortado, tamanho natural. –
Na entrega… 100 réis Na entrega… SO réis
Antiga Casa Bertrand — JOSÉ BASTOS —Rua Garrett, Lisboa R
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iedade editora)$
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| 08 GUERRILHEIROS Da
ao
BExtraordinario romance historico, descrevendo a:
Ecalamitosa epeca da invasão franceza em Portugal&
À Edição de grande luxo, explendidamente ilustrada pelo notavel
artista ROQUE GAMEIRO. E
E Publicação semanal a fasciculos de 2 folhas de 8 paginas cada u-g
mma, in-4.º, papel de superior qualidade, contendo cada fasciculo pe-l
Elo menos DUAS primorosas gravuras ao preço de 5O reis cada
pfasciculo ou em tomos contendo cada 5 fasciculos, 10 gravuras de
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Enas livrarias. ;
& Todos os pedidos e correspondencia dirigidos á Livrariab
E +
Esta agua mineral possue a acção «cadstrigente, tonica e desinfe-;
Não tem gazes hvres; sabor muito agradavel, quer pura quer mis
brocados, armtiros, chitas, castelle-
tascotins, paninhos panos bran-
queados; panos 2rus, lonços de sêa
da, cathinés, chailes colchas, to-
has para meza, guardanapos, cha.
peus ete. etc.
Preços convidativos.
eeaemang
Carro–aluga-se
Joaquim Ferreira, do Seixo,
aluga o caleche e parelha que
era da casa da Arnoia.
Faz serviços para. qualquer
parte por preços razoaveis.
Loteria do Santo Antonio
É! 50:000$0900
É [EXTRACÇÃO A 15 DE JUNHO
DE 1899
| Bilhetes a 2440000 reis
E Vigesimos a 1$200 reis
Já está 4 venda.
A commissão administrati-
va da loteria, incumbe-se de
É | remetter qualquer encommenda,
de bilhetes e vigesimos a quem
& [remetter a sua importancia e
mais 75 reis para o seguro do
Correio: sí
Remettem-se listas a todos
os compradores.
Os pedidos devem ser diri-
gidos ao secretario.
EModerna, 95, Rua Augusta, 95 —LISBOA
E ndo Po
O secretario, José MurinelioJosé Murinelio