Echo da Beira nº104 13-01-1899

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Co ADMINISTRAÇÃO
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RUA SERPA PINTO-CERTA
‘ ASSIGN ATURAS.

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30
af –
fe correspondencia rel
JULIO
ADMINISTRADOR
FERREIRA
anti assi pod ng RÃS ENA
iva à assumptos da redacção ao di-
reetor do jornal para Sernache do Bamjardim: e du adminis-
tração ao administrador para a Certa,
Este jornal é impresso na Rua Serpa Pinto, n.º 49.
O editor é o director politico; que é tambemo seu proprietario;
[
|
ki Po o DO e E de Ea Jnarsla dá o dese
Os assigaantes tem
ANNUNCIOR
Cada linha ou EBPAÇÕ. sou aos ver Mani uti 640 reis
Repetições…….ccerccrrcos ronco rccads
No corpo do jornal……..ecesueeo & linha 100 reis
aunúncios permanentes preço convencional. ;
Exa ga pato patio feios Soda n E
20 reis
o abatimento de 20,1º.
derceiro anno
Com o presente numero en-
tra este semanario no terceiro
anno da sua existencia.
Nascido ao acaso, entregue
aos baldões da sorte, boiando,
a principio, sem leme e sem
bussola, 4 mercé da primeira
tempestade de desalento, o Echo
da Beira dobrou já o cabo da
gua existencia provisoria e du-
vidosa, creou emfim uma indi-
vidualidade propria e decisiva,
em homenagem á qual tem de
manter-se.
Chegado a este estado de;
desenvolvimento e perante as
responsabilidades das as
ções que tem feito, este. sema-
na
nario tem hoje que a e
persistir contra os temporaes
que, hontem, o poderia ter
prostrado e arrastado.
Não tem sido de rosas a sua
existencia, não pelo que diz
respeito á sua parte financeira,
porque nunca nos moveram
n’um ou moutro sentido as
contas da administração d’este
jornal e rem mesmo, felizmen-
te, lhe tem faltado o favor do
publico, mas pelas difficulda-
des que temos encontrado no
caminho que a nôs proprios
iraçamos, pelos attrictos sobre
que temos rolado, condemnan-
do erros, escalpellando abusos
e ahatendo prepotencias.
Atravez as columnas d’estes
cincoenta e dois numeros temos
sido energicos, pela fatalidade
do nosso temperamento; brus-
cos talvez, na -irreflexão do
momento; descortezes, mesmo,
no ardor das paixões: arrebata-
das e inconvenientes, se quize-
rem, neste tumultuar desori-
entado das luctas locaes: mas
consola-nos a esperançade que
aquelles que tão desfavoravel-
mente nos julgam hão de um
dia fazer-nos justiça, reconhe-
cendo, no menos, a sincerida-
de e o desinteresse que sempre
m animado e determina-
do na orientação d’este jornal.
Taes foram as palavras com
que nós memoramos o primei-
+o anniuersario da fundação
nos te
nos é
d’este jornal, as quaes entende- |
“do
us dever repetir ao entrar no
terceiro anno, porque desde
então em nada mudaram os
nossos propositos, a nossa si-
tuação e a nossa attitude.
Nasceu progressista este se-
manrio, progressista se tem
mantido e assim continuará a
manter-se em quanto se publi-
car e mantiver soba nossa hu-
milde direcção.
Partidario modesto, é ver-
dade, mas dedicado, leal e, so-
bretudo, intransigente.
Intransigente, principalmen=
te, com os exploradores politi-
cos, d’opiniões faceis, de con-
vicções maleaveis, vivendo em
todos os partidos, d’onde ti-
ram o seu unico merecimento e
a sua debil influencia, transfu-
gasede todos os partidos, selduejus> vs
dos de nenhum. com esses
aventureiros. emfim, que só
tem honestidade politica qu-
ando, no momento da o
tendo recebido favores de to-
dos os governantes, Se soc-
correm honradâmente a essa:
circumstancia commoda para
não se pronunciarem por nin-|
guem.
À pa nRçãO d’um forte nu-
cleo partidario capaz de resig-
tir ás tempestades da adversi-
dade e governo progressista
feito exclusivamente por pro-
gressistas são prinéipios que
nôs temos coherentemente de-
fendido cont todo o ardôr, e em
cuja defeza temos apenas con-
quistado uma situação bem des-
favoravel.
Quem não é por nós é cor-
tra nós, e quem quere tra-
tado como membro duma ag-
gremiação politica tenha a co-
ragem de affirmar primeiro as
suas convicções.
Adquira as honras mas as-|
suma as responsabilidades:
São principios que sem-|
pre temos proclamado e não
deixaremos por isso de frizar
com certa consolação que foi
esta a doutrina ha pouco pro-
clamada pelo nobre presidente
concelho e pelo illustre
ministro da justiça na reunião |
das maiorias parlamentares,
doutrina por todos adoptada
como orientação do Spartido.
De resto, foi sempre inspirada
nesta nobreza de principios
que o illustre chefe do partido
progressista n’este districto e-
xerceu a sua acção dirigente.
D’esta maneira, não temos
imotivos senão para presistir nã
mesma orientação politica, e
presistindo n’ella, ecoutinuare-
mos a servir o partido como
podermos e soubermos, muito
reconhecidos a todos que nos
tem auxiliado com o seu con
selho, com as suas informações
com a sua collaboração e com
as suas assignaturas.
À todos os nossos agradeci-
mentos: +
ERES o
Camara municipal.
bo
ços
No dia 2 do corrente mez,
como é de lei; installonsse a
nova camara miunicipa” que
Fe para seu presidente o
r. Francisco d’Almeida Fer-
reira Maio e para vice-presi-
dente o sr. José Alves Corrêa.
A eleição do presidente fezese |
em segundo excrutinio, por 2
um voto cada vereador.
A posse foi-lhe conferida pe-
losr. Emygdio Mag: lhães, vice-|
ctas
Antes de se abrir a ses-
são, o sr. Franeisco Leitão pes
div aus seus collegas da vere-
ação que, se pensavam em dar-
lhe os seus votos para a pre-
sidencia da camara, desistis-
sem d’esse seu proposito, dada
a situação especial em que se
encontrava perante o secreta-
rio, o qual por sua vez, fez
egual pedido aes vereadores
presentes.
E’ correcto este procedimens
te,
u
‘clamos que fez á sua honesti-
dade.
Nunca ninguem lhºa poz e
iduvida. cremos nós, e muito
[menos este jornal que para fa-
‘zer politica não carece de de-
negrir a reputação de ninguem |
nem deixa de fazer justiça ás
virtudes dos adversarios.
Separa-nos do sr. Leitão um
votos, tendo, no primeiro, tido |
presidente da camara transa-|
D’uma coisa, porem, se po-|
deria ter dispensado o sr. Fran- |
‘cisco Leitão—de fazer os re-|
7
abysmo politico e sabemos bem
à paixão que lhe merecemos,
mas essa situação não nos de-|
“move a negar-lhe a justiça quo
sempre nos mereceu a suaaus,
teridade.
Ficam d’esta maneira res-
pondidas as referencias soeues
que nessa oecasião fez a este:
jornal, devendo apenas leme;
brar-lhe que as circumstancias
que em si criam certas immu-
nidades lhe impõem ao mesmo
tempo o dever de não se deixar!
tombar em desmandos de lin-
guagem.
— Feita 4 eleição do presi=;
dente e vice-presidente da ca-|
mara, o sr. administrador do
concelho disse que, embora
não fosse das suas attribui-|
ções, mas constando-lhe que O
sr. Francisco Leitão insistia em
pedir escusa do seu logar de
vereador propunha que os ve-
readores presentes lhe rogas-
sem que desistisse do seu pro-
posito,ao que aecederam todos,
jmuito commovidos, pedindo-
lhe que ficasse.
O sr. Leitão não menos im=
preastonado disse-he sim, que,
visto as cojsas, terem corrido
assim, ficaria.
—Recenheceu-se tambem, e
finalmente, que são criticas as |
circumstancias financeiras do,
municipio, cujo equilibrio or-|
dos na despesa eo lançamento
de novos tributos.
Discorrendo-se em conversa
particular sobre tal assumpto
fallou-se na suppressão da ver-
-ba destinada áilluminação pu-
iblica e em collectar alguns ec-
clesiasticos d’este concelho,
Este assumpto ficou de sef
proposto e discutido numa
proxima sessão.
x
Está pois em exercio a nova
“camara: que ella na adminis-
m |tração dos negocios municipaes
se inspire no conhecimento das
“imperiosas necessidades deste
concelho, são 98 nossos votos, e
bem desejamos não ter nunca
“que dirigir-lhe senão louvores.
Deveremos ter essas espe-
‘ranças?
| precarias
camental exigo córtes profun-
O futuro o dirá.
O que, porem, já se deve
reconhecer é que a novaverea-
ção toma conta do seulogar, |
encontrando o municipio em
circumstancias, é
incontestavelmente. não está
dentro della quem queira e |
– possa vencer as difficuldades
da situação. Sobretudo, não ha
na camara: homogeneidadenen:
solidariedade com um presi-
dente que trabalhe e se ;mpo-
nha=-sem offensa para os
Almeida que, pela sua edade,
foi o primeiro a acceitar – com
desgosto o papel due o E ja
tribuiram.
Os que podiam negaram-se
a prestar a este congelho o
serviço que lhe deviam: às
Ra da camara foram ar-
rastadas 08 que não tiveram
energia para se imporem e que
por isso mesmo também lhe
faltará para trabalharem.
Da camara transacta ficou
apenas um vereador que se te-
nha imposto 4 esperança deto-
dos, pela sua attitude —o st:
José Diniz. a
Os outros, os que tinham
uma vontade propria, energia
ezelo–osr. dr. Guimarães, O SE:
Lima eo sr. Emygdio—des-
pediram-n’os com uma | incor-
recção digna de toda a censu-

Ds
“Yãs E o ;
Sem fallarmos no sr; Daniel
Tavares e ne sr. Vidigal, cuja
primeira passagem pela admi- |
nistração municipal foi ephe- |.
mera.
Dos novos, umjha“para quem
se dirigem todas as attenções e
em quem muitos, que não to-
dos, põem as suas esperanças: é
o st. José Corrda.
Esperamos que, pela inde-
pendenceia do seu caracter, sa-
berá manter a confiança que
n’elle nós depositamos, não
sacrificando a energia da sua
tempera e o cumprimento do
seu dever a sollicitações levia-
nas ou à imposições eapricho-
sos.
gp
Saiu para’Thomar, onde cen-
ta demorar-se alguns dias, o
sr. Daniel dos Santos “Fava-
tes, de Sernache.@@@ 1 @@@
RR
eve
“ECHO DA BuIRA
– E er Sire apple
dWissionarios
emerge Foo Re
Hi ia à me ER pira em sitqgcio GUa i ossês ainda se de-| Rentini serviu vara o manter
CARTA DE. LISBOA | ncontra em situação dificil el venço que vossês aind a jest RO RR gd
(Srave, 08 ministros tinham a [moram mais no poder do que jm essa tensão sensacional, Do-
Psi , praca Oro . z É o atire > e 4 5 , aaa o
A pia bs – [loucura de sacrificar a discus- nosaconsepunnos fazer » Bhon |’ores Rentini é uma formasa
DA é id ! .
eventualidade dum conficto
internacional, não está so.
— À discussão da questão de
fazenda não será prejudicada
pela das reformas politicas e
constitucionaes, embora o go-
verno continue a considerar a
applicação d’estas conveniente
e necessaria.
“Se à opposição prejudicar a
ordem dos trabalhos parlamen-
“ tares Gom viólencias e distur-
Dios, tanto peior para ella, por-
que o ministerio não deixará 9
poder, emquanto tiver v anpoio
das moiorias e as forças consti-
tucionaes necessarias para go-
vernar,
Eis as declarações feitas pe-
lo nobre presidente do conse-
lho na reunião das maiorias
parlamentares, Essas declara-
“ões foram recebidas pela im-
prensa opposicionista, princi-
palmeste pela regeneradora,
como heresias políticas dignas
de levantarem contra si as pe-
dras da calçada. O governo
tem dois annos de existencia
sem haver promovido um con-
flicto, ou um incidente diplo-
matico, Já isto constituo um
crime que merece severa pe-
priihenda. Mas esse crime ag-
gravon-o O Soverno com a im-
prudencia de ter estreitado
Mais as relações de Portugal
com uma nação poderosa, sa-.
[obindo assim do perigoso iso
| lamento em que se encontrava,
ameaçado por todas as cobicase
por todas as ambições, A se-
“gunda declaração é menosgra-
ve. Os adversaries do goyerno
já audavam explorando a apre-
| sentação de propostas para re-
formas politicas e constitucio-
| Maes como prova do desconhe-
cimento do que mais interessa
| m’este momento ag paiz. Quan-
| do a fazenda publica ainda se
MERE mpgem
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Hlistozia
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de Sienon descaut
E
| PARTE SEGUNDA
Estaramos mesmo a deitar-nos; a
porta da alcova abriu-se: 0 en.
g se golon-se-nas & vista dos treg ho-
tons… Meu Dera, & q velho
Fc cML,,., dissê eu a Manon. Dei
4 mão é espada, mas desgraça-
Penonto, emburaçada ng cinturão.
ra guie deseiubainhar Os ar
Hrsiros que viram o gem mos.
or paiz, perante “qualquer!
são de medidas destinadas: a
restaúral-a 4 de entras de na-
tureza exclusivamente pohtiga.
O thema prestava-se a todas
as variações. Com a restanra-
ção dos coneelhos e a creação
de novas comarcas formava
um trio que es nossos ouvidos
se cançariam de ouvir, E é nº
esta altura que o chefe do ga-
binete tem a crueldade de vir
dizer que taes palavras não
obedeciam mais do que a uma
falsidale e a ima relés esperu-
50 -Folhetim do ECHO
lação, por isso que o governo
nunca pensára em perterir o
estudo das propostas de fazen-
da ou de fomento, por ontras
de natureza diversa. Os gra-
nadeiros da opposição ficaram
desapontados, como o atirador
jque põe a arma 4 cara contra
apetecido alvo, julgando-a car-
regada e por iais que dê ao
gatilho não a consegue dispa-
rar, por ellanão possvir nem
um grão de polvyora,
Mas todas as suas fúrias na-
da valem se ss compararmos
com as causadas pelas ultimas
palavras que transcrevemos do
discurso do sr. Luciano de
Costro. E” uma ameaça, espu-
mam uns com os olhos aver-
Safio, gritam outros, em voze-
aria descomposta! Isto para as
galerias, que no intimo dus
suas consciencias. o que essas
palavras produziram foi “um
profundo e invencivel desani-
pretendem dissimular, quando
imaginam que o publico os
não pode ver, :
Assim, ainda ha dias. um
dos mais ardentes leeders de mi-
noria, me dizia n’uma voz tre-
mula: «Agueilas palavras tem
uma grande significação, por-
que não seriam dictas sem co-
nhecimento dum poder mais
alto.. Agora é que eu me con-
EPA ecra
melhados de colera! E? um de-|
mo. Não o occultam, nem o
tem Anoute umichefe republi-
cano, muito-Apreciado pela eua
bondade e eterna ingenuidade,
dizendo-me tambem: «Os pro-
pressistas d’esta vez cternizam-
se no poder.»
E’isto que os desespera, é
por isto que as palavras do
presidente de conselho foram
tão censuradas e acrimoniosa
mente combatidas. Para-estas
manifestações de despeito tem
o povo uma linguagem simples
e exis uma parase apro:
priada: «deixal-os cherar, por-
gue a lagrima é livre.
º *
P
x x
Tem sido esta uma das se-
manas de casos sensacionaes «
romanesços.Nosclubs,nos cafés
nos chás de familia não se fal-
la senão em Lanra do Amaral,
em Dolores Rentini, nas he-
roimnas dos ultimos dias, cujos
actos faziam scismar as meni-
nas dadas a romantismose fra-
quezas de coração e desperta-
tavam commentarios picares-
cos nos homens sequiosos de
aventuras e em todos os: que
são suficientemente seepticos
para não cabirem naz armadi.
lhas mais ou menos habeis,
preparados á sua boa fé.
O caso. da rua de Salitre foi
o mais emocionante. Aquella
menina divagando na Avenida
em trages, $ asi parisídiacos
satindo-lhe das moutas e ar,
bustos seductores decididos a
todas as violencias, 1 historia
de quatro individuos, cujas
feições ninguem ponde ver,
cercando como satyros a inex-
periente | donzella, todos | os
pormenores inventados por mi-
lhares e milhares do phanta-
sias à douda, foram tão proprios
para impressionarem o espirito
publico, que este poucas vezes
se sobresalton tanto como nos
ultimos dias. O casode Dolores
actriz, dolhar doce, voz agra-
dabilissima e extensa, expres-
são muito meiga e suave, phi-
senomia das pessoaes de quem
O povo costuma dizer que são
E afinal deitou abaixo a can-
tareira toda Imaginem do meu
espanto, quando ao passrr hon-
tempelasile meia da noute em
frente da esquadra da rua Rosa
Araujo sinto alli um grande
barulho, immensa gente a
elhpúrrar-se e véjo lá so fundo
a Rentini chorando amarga-
mente, ao passo que q pae a
investigava e maltratava por
vezes. Um poema de amor des-
feito em lagrimas e Amanhã
abençoado decerto por um
membro da egreja. Uma bor-
boleta que quiz desferir vôo,
mas que foi bater de encontro
ás mulhesidas convições so-
ciaes. E afinal quantas apaixo-
nadas Juliettas desejarãoa esta
hora passar asterturas porque
passou a primeira heroma da
semana debaixo d’um sophá, ou
a segunda ouvindo as censuras
paternaes, pronuncio de ben-
çãos matrimoaiaes,
TECTOS DEC PS
Br. Godinho Goavida
Esteve em Sernache, na se-
mana passada, este nosso pre-
sado amigo; abastado -proprie-
tario em Alpedrinha o ex-pre-
idente da “car
siden camura municipal
da
taí
ho Boavida
veio alli por motivo da doença
d: seucunhado,sr.JoséJoagu’m
de Brito Junior, “cuja saude
chegou a inspirar serios cui.
dados, mes que já se pôde con-
siderar livre de perigo, como
n’ontro logar referimos.
(roda
srº D, Sara de Carvalho e
Brito: ;
|incapazesde quebrar um prato.|
Acompanhou-o sua sogta, al
Seguem viajem, n’este mez,
para os seus destinos, cs ni «
sionarios ha pouco ordenados
no colegio das missões.
Antes de partirem estiveram
os novos presbyteros no Paço
das Necessidades eno da Nun=
ciatura fazendo as suas despe-
didas a Suas Magestades e ao
nuncio de S Santidade, que
lhes dinigivam cumprimentos
muito amaveis.
Tambem o zelozo superior
do colegio os appresentou ao
ilustre ministro da marinha
que, dirigindo-lhe palavras de
incitamento e protecção, pro-
metteu ao mesmo tempo ao sr.
dr, Boavida dedicar a sua es-
pecial attenção ás necessidades
de collegio de Sernache.
És nossos pobres
Saiu com hastates erros a
lista dos srs. subseriptores pa-
Ira os pobres d’este concelho,
publicada no ultimo numero
deste jornal,
Assim, a carinhosa senhora
que subscreveu com 2:000
reis, de Pedrogara Pequeno, é
a sr* D. Iguacia Vidigal e não
D; Iguacia Salgado, como por
erro saiu.
Subsereveu com 500 reis o
sr. Adelino Duarto P, dog San-
tos, tambem de Pedrogam Pe-
queno, vindo aquella quantia
na lista como de anenymo,
São as principaes, embora
haja ontros ligeiros equivocos
de que já particularmente de-
mos explicações s quem as de-
viamos, esperando que os bon-
dosos subscriptores nos rele-
varão a falta, aa
Estes equivocos, porem, em
nada alteram a somma total da
subseripção.
mento, deitaram-se « ella immedia-
tamente para m’a tirarem. Um ho-
mem em camisa está sem resisten.
cia, e elles tiraram-me todos os
meios de me defender.
G…M.,. aiuda que perturba.
do alguma coisa 4 vista de um tal
espectaculo, não tardou em me ro.
conhecer, e muito mais depressa a
Maron, Pa
—Será illusão minha? diz.nos el.
le com toda 4 grdvidade, não é na
presença do cavalheiro Des Grienx
e de Manon que eu estou? ;
A rarva,a dore a vergonha do-
minavam-me por ta) forma que vão
lhe respondi.
G…M… dexmorou-se algum
tempo silencioso como se a sua ima-
ginação fosse assaltada de tropel
por mil pensamentos diversos: de
revente, abrasado em colera, dir
giu-me a palavra;
—Ab, desgraçado, foste tu
quem assassinaste meu filho,
Esta injuria chegou-me 40 cora-
cão.
— Velho seelerado, retorq uí
com
altivez; se tivesso de matar alguem
da tua familia, por ti é que eu ha
via de começar, Es
—Segurem-n’o bem, diz G…
M… aus archeiros; é preciso que
elle me dê noticias de meu filho,
Faço-o entorcar âmanhã se me não
diz já onde eile se acha.
—Far-me-hás enforcar, infame.
São os teus é todos da tua raça que
devem ser entreguos ao algoz. Sabe
que sou nobre, e mais nobre do que
tu. Bem sei onde está, “e o que
aconteceu a ten filho” mas sé con-
nuas a exasperar-me faço-o estran-
gular antes que o sol appareça no
horisonte, é prometto-te que a mes
mo sorte te bade esperar,
Commetti uma impradencia con-
fessando-lhe que sabia onde parava
seu filho; mas y excesso da colora
levou-me a esta indeseri ção,
Chamou em conrinenti mais cinço
ou seis archeiros que q esperavam
(á porta da rua e ordeneu-lhes que
prendessem todos os criados da ca-
sa:—Senhor cavalheiro continuou
GM. em tom de mofa, sabe
onde está meu filho e conts fazel-o
estrangular; conte tambem: quo nos
lhe impediremos as suas damnadas
resoluções,
Foi só então que conheci à gravi
dade da falta commettida,
O velho aproximou-se de Manon
que sentada na cama chorava amar
gamente; e diriginlys meia duzia
de galanterias ironicas sobre o im.
perio que ella tinha alcançado so
bre o pas eo filho, eo bom uso
que dello fazia, Estre monstro de
incontinencia e devassidão quiz adi-
antar-se com Manon,
-—Livra-te de Ibe
clamei en, nada, por mais sagrado
que seja, te poderá livrar das mi
nhes mãos. G…M.., saiu deixando
tres archeiros na nossa alcova, q
quem ordenou que me fizessem VCs-
dire E
Não sei qualera a tenção fque el.
lê tinha formado a nosso respeito
n’esse momento. T alves fossemos
quites dizendo-lhe. onde parava seu
filho. Vestindoane meditei se não
seria esse o melhor leio a ge-
guns ;
Mas seas suas Gisposiçõeseram
essas guando saiu da alcova, bem
focares, ex-
mudadas se agharam ao regrese
Re
Pinhainquirido todos os domes-
ticos de Manon, que og archeiros
prenecam. Estes nada lhe puderam
dizer, mas logo que soube que Mar
vello era nosso antigo criado, rê-
solveu por mei de ameaças, obri-
galo a dizer todo quanto soubes-
UA
simplorio e bonacheirão. A lembran-
ça do que tinha feito no Hospital
para libertar Manon, junta ao ter.
vor que G…M. . lhe inspirava, im.
pressionou por tal forma o seu es-
pinitó fraco o tacanho, que julgou
que o levariam d’alli para a forea
ou para junto do cepo se não fal-
lasse: Prometteu dizer tudo quanto
sabia se lhe concedessem a vida,
G… M… convenceu-se do que n’
este negocio havia maivr erimina-
lidade, e motivos para q encarar
imeis seriamente do que eile a prin.
[cipiv julgára. Offereceu a Marcello
bndé SÓ u vida, mas grandes recom.
pensas pela sua confissão.
Continua. Abbade de Prevosi
“Marcello era vm moço fel,-mas
esaesa@@@ 1 @@@
| te o anniversario natalício
Consorcio
No dia 4 do corrente effectu-
eu-se o casamento do nosso
amigo dr. Gualdim de Qnei-
104 e Mello com a sr? D: Ma-
via do Ceu de Mattos e Silva,
casamento que se realisou sob
os mais rdentes auspícios, pe-
“las bellas qualidades moraes
dos noivos, pela «ua primorosa
educação e ainda pelos seus
fartor meios de fortuna.
E” por isso com o mais vi-
vo prazer que lhes enviamos
as nossas felicitações, desejan-
do-lhes de todo o coração que
a felicidade lhes sorria sempre.
| estes mesmos cordeses
cumprimentos Os fazemos Con
prazer não menos vivo aos paes
dos noivos e em especial ao
nosso amigo sr. dr. Mattos e
Silva.
À ceremonia realisou-se na
Frazoeira, como os nossos Jei-
tores verão da seguinte noticia
que com a devida venia trans-
crevemos do nosso collega Dia-
mio Hlustrado:
«Na elegante capella da casa
Queiroz, na Frazoeira, effectu-
ou-se no dia 4 do corrente, pe-
las 4horasda tarde, o auspicio-
so enlace matrimonial da sr.
D. Maria do Ceu Mattos e Sil.
va, estremecida e gentil filha
do sr. dr, Mattos e Silva, dis-
tincto facultativo em Sernache
do Bomjardim, com o sr. dr.
Galdim de Queiroz, ha pouco
formado em medicina e dileeto
filho da sr? D. Maria Violanta
da Motta Cardoso, da Frazoei-
“Ta.
Foram padrinhos dos sym-
pathicos nubentes, por parte do
noivo, sua ex.” irmã a sr. D.
Maria José de Queiroz Pinto e
seu ex.” cunhado, o sr. dr
Francisco Julio de Sonsa Pin-
to, meretissimo juiz de direito
em Coruche; por parte da noi-
va, sua ex.”“mãe a sr. D. Ma-
ria Emilia Heitor Mattos e Si-
va e seu ex.Ӽ tio, o sr. dr. An-
tonio Heitor Deus.
No fim do jantar, que se rea-
lisou na Frazeeira, retisaram
Os. sympathicos noivos para
Sernache do Bomjardim, ondó
vão fixar residencia.
Desejumos-lhes um ridente
fuluro e uma prolongada lua
de mel.
Os noivos tambem foram
cumprimentados pela pliylar-
monica Carrilense. »
dp
Aunniversario
Passon no dia 10 do corren-
do
nosso amigo, o sr, José Diniz
da Silva Mendes, a quem, por
tal motivo, enviamos og noy-
sos ginceros parabens.
cenas
Tem. passado bastante doente
mas entrou já em convalescen-
sa 0 sr. José Joaquim de Bri-
to Junior. Promptas melhoras.
aaa
ECHO DA BEIRA
| CARTA DAFRICA
Br. Redacter
|
1 O voltar en hoje ainda a falar
lies sobre feitiçaria, é upenas devi-
do 4 «vontade» dos fetiches e fei
ticeiros cá da terra, que assim O
«determinam».
eapar à morte, a que fui sevtencia-
do pelos «altos poderes» dos apo-
derosos» fetiches,
Fui sentenciado à morte, é ver-
dade,
Tal qual como um enforendo:
«dentro de tres dias haviá de mor-
ver».
Como pois «deixar de aproveitar
tão solemne ensejo, para mais uma
vez Mes fular» no assumpto que
mais abunda por cá, dando-se ago-
ra a circumstancia de estar eutam-
bem envelvido n’elle?
Alem d’isso, sabendo eu que V.
e os varos leitores têm no maximo
apreço a minha «preciosa» existen-
cia, como deixar de cumprir com o
dever que me cabe “e ex-licrr-hes
como e porquê a conservo ainda?
Para que, pois, não esteijam por
mais tempo anciosos, desde já vou
entrar no assumpto.
Não ha muito tempo ainda e já
depois de ter escripto a minha ul-
tima, recebi ordem do Fev.”‘ pa-
dre Taborda, superior desta mis.
são, para ir ao Mallela, povo que
dista d’aqui cerca de 8 Kilrmetros,
atim de ver se haveria alli
gente que desejusse receber o bap-
tismo e instruil-os sobre a recepção
o necessidade de um tal saccra
mento, O caminho mais rapido e
commodo é pelo rio. Embarquei
pois no pequeno bote da missão, e
uma hora depois encontrava-me em
frente de tres enormes cavallos ma-
rinhos que «attentos e callados» me
seguiam com seus olhares prescru
tadores. Não julgue V. porem, que
o milagre de que lhe quero falar,
consistiu em livrar me dos taes bi-
chos, temiveis na realidede, mas
que não fazem mal senão a quem
os ataca. Ainda que, com toda a
razão, disia um dos pretinhos da
missão que comigo ia, ao ver o pou-
co receio que mostravam os seus
companheiros: «aquilo são os bicho
que não pensa, rema todos do for
ça que elles vac nos apanhar,» e
caso é que tanto 4 ida como á vol-
ta, us cavalos apenas se contenta-
ram com olhar-nos attentamente,
desaparecendo em seguida | para
aparecerem de novo mais ao longe
U perigo, pois, não foi este eo
«casos É 1 muito outro.
Depois de ter chegado ao povo
e feito os «cumprimentos do-esty-
lo» no sóba e seus subdtos, mos-
trei desejos de ver o povo que, gos-
tosae promptament,e me mostraram,
E” um pavo relacr:vamente grande
e a gente pacifica e regpeitadora,
Quanto a estes predicados pareceu-
me uma quasi excepção dos «mus-
sorongos» (povos que habitam -esia
read.
mão contudo epunes na questão
de possuirem muitos, variados é
* «poderosos» fetiches.
Se o poeta chamava aditosa gen-
le» aus egypeios, p’rque nas hor-
tas lhes nasciam tão «poderosos»
numesy, não sei o que poderá cha-
mar-se ao «mussorongo» que, não
só nas hortas, mas ainda nas mattas
tem wu manancial dos ataes pode-
rosos»; e, tanto cu tão pouco o são
elles que, basta aquererem» e um
individuo, ano prazo de tres dias»,
deixa esta vida de lagrimas e sofri
mentos para passar a outra me-
ilhor. Anão ser que, por um «mila-
Acibo de, por um «milagre», es-”
muita
gre,» como me aconteceu a mim,
“e escepe no «terrivel decreto».
Perguntando eu aos habitantes
do Melelli, para que serviam ans
fetiches que vi púncdentes das pare
des do chirobeque vonda passei o
dia e nz as minhas prédicas, res-
ponderam-me que: «para matarem
dentro em tres dias aquelle que se
artevesse a snbtrahir qualquer coisa
ao dono do dicto.v
Depois de theyricamente lhes
mostrar que estavam ilindidos. com
os poderes que attribulam a tão re
les coisa, quiz, amda qua contra
a vontade de todos 03 que me ro-
deavam, (jutgavam, cre, que a
minha morte era inevitavel) mos
trar-lh’o praticamente, Ruuber (á
vista de todos já se vê) um pedaço
de mandioca que vão quiz resti
tuir, submettendo me por esse facto
à terrivel provação.» E… oh,
milagre. tres semanas são já pas-
srdas e eu cada vez me sinto de
melhor saude e com mais apetite.
Estou já a ver que, quando eu vol-
tar ao Malella, me vão chamar o
rei dos feiticeiros.
Mas… anão te gabes cêsia,»
perque isto foi, «certamente,» de
vido a um milagre. Não lhes pare-
ce, caros leitores, attentos os: apo-
deres» dos «taes poderosos?!»
Ainda assim, sou a’uma felicida-
de a toda a prova pois, que é já
a terceira vez que consigo sahir são
e salvo d’estas danças em que me
metto. À primeira vez, já sabem
por uma das minhas cartas que a
murte era inevitavel, no dizer cá
dos «entendidos»; mas, lá fui esca-
paodo. Às consequencias da se-
gunda provação a que me submet
ti não erem funestas; ainda assim;
for temeridade carriscar-me» a fi-
car com uma barriga enorme (maior
talvez que todo e corpo, se é que
a parte póde ser maiar que o todo,
como se diz da rapoza cujo rabo é
«maior» que a dita), sO
o gostinho de saltar, com bótas e
tudo, para o meio de uma pequena
cava circular, existente na casa do
Sóba do Qumpondo, a qual, «si
vera est fama», tem a «força» de
passado um mez, (isto por cá vae
tudo a prazos) dilatar a barriga do
«irreverente» que ouse tocar-lhe!
D’esta tambem eu escapei; e
agora, deu-se o que V.já sabe, E
ou não tfelicidadeP… Tenho ou
ado tenho razão para dizer que,
apenas por mm «milagre» é que con-
servo alndy a vila? Os leitores O
dirão, E eu, vou dizer-lhes tambem
agora, porque é que comigo se tem
dado estes «milagres,»
Js fetiches, conhecedores das
massadas que eu costumo dar aos
caros leitore , perdôam-me a morte
que lhes meraço, só pelo gosto quo
teem de vel os arreliados? São tra-
vessos a valer.
E, que remedio ha, senão atural.
Os, e aturar-me a mim por causa
d’elles?. Mas .. autes isso do que
«um prize» que nos faça passar
desta para melhor, [5 já que talei
em passagens; —desejo a V.sr. Re-
dactor, e aos: caros leitores uma fe-
liz passagem, não das taes do «pra-
20» (ido que Deus me livre), mas
do anuo que vae findar, para o que
vae começar. Que acabem este bem
é comecem o outro melhor, é o que
de coração lhes deseja, q
De V. ere,
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seus artigos torna-se. Dilatação do estomago. Byspepsia atemica. Ulcera Rd Sua ;
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LISBOA, PORTO E COIMBRA [4 | a cn k
um verdadelro ser- dE
: : Ao sea RJ o NFiSO não dus nossos lei- o , e
Un mumero contendo 30 gravu-) Um numero contendo 30 gravu| iso e ubilissimo pro: GR E Numero avulso 100; numero
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