Certaginense nº97 20-08-1891
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Administrador
ó ASSIGNATURAS
: lêºf)t):—_-.Semestre. . BOO==Trimostre…
Nometo . avulaó … AO0x=Bruzil, anuoi.bh000 Africa;/ é
3000 — Fóra da Certã aeresce a despeza da”
Ánio. .
Anho,..
Cobranta.
Tada à corrêspondenciá, divigida é
aal ARiATS ETA
300 | j
QUINTA-FEIRA 20 de agosto 1891
DIRECTOR
Jonquim Mártiins grilto
FOLHA IMPARCIAL
MNumero 9
Editor respunsaval.
te GrenOW
; PUBLICAÇUÕES
iNo corpo do-jornal, cadº linha ou espaço de linha. .. 80
ireis4 7 a POdacção.
CERTÃ
À SITUAÇÃAO
Conhecemos um pouco à bhis-
.toria.do paiz, na que anda em
livros, e na.que/anda em tradi-
gão; na que;a critica liquidou e
.nNa que presenceámos e sentimos.
Pois no espirito accentuou-se’a
idéa de quenunca a usociedade
portuguera viveu tão desgraça-
damente como hoje, parecendo
haver quem tenha proóposito de
a / subverter ignominiosamente:.
Estámos em pleno periodo re-
volucionario, o que sendo muito,
‘como erra da orientação dos ho-
mens, não é tudo. Revoluciona-
rvios têemos sido por muitas ve-
Zes, mas sempre com um edeal
qualquer, mas sempre com uma
Roção pratica de utilidade ge-
ral. Por mais de uma vez temos
pedido á guerra de irmãos, ao
sangue fratercida, a realisação
de uma reforma, mais ou me-
nos baseada em direitos e con-
quistas convencionaes, como se
% marcha do, tempo mais huma-
nitaria que.os bomens, não al-
eançasse mais e melhor, pelas
conclusões fataes da.logica da
evolução, do que todas as guer-
rilhas e exercitos, do que todos
os sonhos ambieiosos dos espe-
enladores de todos us . temnpos!
Mas hoje estamos em periodo
revolucionario sem edeal e sem
utilidade. Trabalhamos para fa-
Zer o cahos, sem vermos idéas
nem homens que depois possam
fazer a luz no meio de trevas!
À republica chega a sermais
Yelha que a monarchia abseluta,
+ é velhissima junto da monár-
“ehia bberal. Puis é por ella que
e orientam os pobres espiritos
revolucionarios da astualidade,
Ppondu em hbriga o0s seus capri-
vhos de ambição com as;verdas
des scientiticas, liquidadas pela
sociologia, que é u sciencia dá
obsarvação por excel!encia.
1 Qra este facto, que podiu ser,
no campo, theorico e doutrinario,
uma intantilidade, uma . especie
de PACIENCIA no carteamen-
* tovpolitico, e práticamenta da-
das as condições nacionaes, um
pe.rigo,. grave, serio e de possi-
Vels ronsequencius desastradas.
Anda-se, por uma comprehen-
8ão rudimentar, na obra infaine
de pôr fim, n’um momento, á
individualidade nacional, que
ovou oito seculos, e por effeito
de mil heroicidades, a consti,
“tuir! :
O nôsso’ trabalho de bom
senso devia ser muito diverso,
no “entanto devia sér de reor
ganisação, em todos. os campos
e dominios da. nossa actividade
do trabalho á . politica, da 1n-
dustria à sciencia. Devia con-
sistir, essa acção de todos nós,
em definir—comprehender di-
reitos, liberdades, deveres, as-
pirações, voltando atraz aqui,
indo além a diante, mas garan-:
tindo solidamente todos nº exi-
gencias sociaes.
; E’ » que; se. deve fazer, no
largo desenvolvimento d’esta
synthese, e emquanto isto se
não fizer, mais como preducta
da educação do paiz, do que
por; applica;ões governamen-
taes, iremos induo . de mal a
peior.
– — (Do Diario Hilustrado)
een B ç
$esta da Senho
dos
“fiemedios
Celebrou-se nos-dins/ 14 e
15 a festa da Senhora, dos Re-
medios, nos suburbios d’esta
villa.
À concorrentia foi muito me-
nor. . que nos annos transactos
pois que o numero de romeiros
não excedeu a 4:000;:::
ra
O arraial —
O arraial estava bem illumi-
nado; o coreto da musica ár-
mava em pavilhão cercado de
transparentes; em volta do ar-f.
raial / haviaeerea- de’86 bote-
quins, DO vendas de vinho” &’
algumas de fructa. á
O Jfogo
O fogo fornecido pêlo conhe-
vido pyrothechnico Jósé Nunes
e Silva, correu ddmiravelmentel
vendo-se muitas pecas novas €
mo bonito Balho, arrastando
uma cáuda do” tógo que pródu-
ziu um effeito brilhantissimo.
AÀ egreju
A egreja estava muito tem
ornamentada des”acando um no-
vo. melhoramento—o áltar de
Santo Antonio:-—o qual demons-
trao muito zelo com que o di-
gno prio1 d’aquella capella sem-
pre a tem administrado.
A festa
No do dia 15; pelas 11 ho-
Tas, começou’a missu, %a grande
instrumental, sendo celebrante
o rev.º Antonio Farinha de Fi
gueiredo, acolytado pelos rev,º*
H
REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO É TYPÓGRARHIA:
Travessa Pires, N 16 2CCERT A
Joaquim . Nunes, Pereira, é Izi-/
dro Barata da: Suva, s
De manhã urou o rey.º padre
José Mathias que comó sempre
foi eloquente; é de tátde o rev.º
padre Joaquim/Nunes: Bernar-
do que patenteou-os,seus dotes
oratorios. ,
A procissão
Cerca .da 5 horas sabiu a
prócissão levando na sua frente
mais de 1:000 pessoas de joe-
lhos .com vellas’a&esas cuniprin-
do promessas: seguia-se a irman-
dade, a imagem de: N. Senhora,
a philarmomea e finalmente
uma enorme massa de povo,
A phylarmonica
À . «Phylarmoniea, Certagi-
uense» assistio á festevidado
cumprindo, esbalmente, o seu
dever e executando tanto na
vespora, no fogo, como no’dia
da festa, brilbantes & “vaniadas
peças do seu escolhido reporto-
rio. EAA
td oA SOANÍAARS l en
ANNIVERSARIO— =
Completou 21 annos no” dia
16 “ 0 nosso amigo Joaquini
Martins Grillo, direcior d’esta
dfolha,
FelicitamoL-o.
—ANEAMOTO
REVISTA INDUSTRIAL
Recebemos n visita d’este
nosso novo collega, que agra-
decemos, ‘ desejando-lhe Jonga
vida.
“ PXELECIIENTO
Fallxceu no dia 12 do / cor”
rente mez, n mãe do nosso es-
timnavel assignente Antunão Ri
ceardo Matheus Ferréira:
A’ favolia da finada 08 nos-
8OS pezames, :
TEror meA CKOIRAHOD>
AOS SRS. ASSIGNANTES
“Pedimos désculpa dos nossos
estimaveis assiguantes de’ não
tér dado jornal na quintá feira
ultima, falta esta motivada pela
auzencia do nosso diréctor e do
impressor, que: foram chámados
á inspecção pará o servico mi-
itar. ”
dA cado MRA
ESTADA
Wateve n’esta villa o sr. d.
Antonio de Mendonça, d’Alva-
ro, padre Joaquim Tgnacio, e
José Muarçal, de Sernache.
iRepetições, cada Jlinha
doaquim” Ricardo” Matheus
doléticia aue recebeu pelo falle-
ciniento/de sua’muito presada
e semprs! churada mãe; Maria
de S. José Ferreira assim co-
mo 4 túdas aquellas que se di-
gnáramoscompanhal à á sua ul-
tima ‘morada. Tendo de retirar-
se precipitadamente, e não o
pod-ndo fazer pessoalmente, se
despede de” todas aquellas pes-
3048) aquem se offerece no L.
do” P. ‘do Bórrateno, 41-—Lis-
boas: sE
Agradecimento
José Nunes e Silva e sua es-
osa, David Nunes e Silva e
sua esposa, Antonio Nunes /é
Silva e Amborosio Nunes e Sil
va; agradecem”penhoradissimos
a todas as pessors que se inte-
ressaramo pelas melhoras de sua
fallecida – mãe: e sogra / Maria
Nunes, . viuva,bem: como n to-
das aquellas que & acompanha-
ram á suas nltima morada ou
1se “dignaram “mandar os / scus
sentidos pezames.
AEN TNTA RR ET TTAA A EE s
—— —5E3 RETTA
ANNOS
Fez, anvoós o dia-13 0 s8r:
Antonio Pires .franco, editor
d’esta folha. É
Os nossos emboras
EBE STA MVAA —
CORREIO Dl PORTALE:
GREVih
E’ o titulo d’um novo sema-
Hario que.se publica em Porta-
legre.
Sandamos o novo eolleira, de-
sejando lhe longa vida,
REGRESSO
Já vesressavam. de Lisboa a
esta – villa QXc BSTA
Carlota , Emilia Tasso de Fi
gueiredo e D. Emilia da Gloria
Tasso de Figueiredo. Acompa-
nhou s. ex.º* seu mano o ar.
ieápitão , tenente da armarda
iDomingos Tasso de — Figueido,
que ainda se encontra entra
nós,
[recarraIA SENED ANTA E mAmn
ESTADA
Esteve n’esta villa de passa-
gem para a inspocção militar o
nosso amigo João Irancisco Pi-
res Tava :
AGRADECIMENTO |
Fenteira, agradece penhorad’s-:
& V
simo, a todas 2s pessoas das:
suas relações as provas de con-;
Ánnuncios, cada linha ou espaço de Jinha, 40 reis
m espaço de linha 20 reisa=
lA.xmunc.íns permanentes, . preço . convencional. .O srs
jassignantes teem o abatimento de 25 p. c.
mo A SNHR SA UU RSJ
Joãc Baráta e Augusto da
Silva, guurdas-fios ém esta vil-
lh veen) por este nieio pedir
i próvidencias aos ex.”º“ srs. Di-
rector do telegrapho postal do
Districto de Castello Branco,
YTespector de Fazenda e rece-
bedor d’esta comarca, afim de
examinarem os seus recibos de
direitos de mercê, porque lhe
exigem mais do que não de-
vem pagar. João Barata pre-
fez 48 prestações no mez de
julho tindo, exigíndo-se lhe ain-
da prestações até novembro.
Augueto da Sílva, prefaz 48
prestações em agosto corrente,
exigindo-se-lhe prestações até
janeiro de 1892; cousa que
não deve ser, como podem pro-
var pelos seus docunventos, e
descontos nos recibos de ven-
cemento desde maio de 1890.
João Barata
Augusto da Siva
— DDEMDIRE —
CHEGADA
Já regressou do Collegio de
S. Fiel a esta villa, o sr. Gue-
tavo Bartholo, filho .do . nosso
assignante o sr. José d’Azeve-
do Bartholo. :
Cumprimentamos s. ex.*
TT NEEED AA
JOAQUIM MENDES
Este nosso.amigo esteve en
tre nós no dia 11 do corrente-
SD RD O MMA ——
EFatá n’esta villa. de visita «
sn familia, o.sv. Julio de Car-
valho, mano da talontosa aucto-
ra dos CHROMOS, 1). Magda-
lena Martins de Carvalho, e pri-
mo do director d’esta folha.
m D ED D
Nos cirenlos políticos hespa”
nhoes” eontinna-se: fallando: da
probabilidade d’uma proxima
Crise niinisterial mas & verdade
é que nadá annuícia que essa
crise se declare em breve.
TTAA RR SITEGINE ES R/ SIVTICEEICEARRETADA
ANNUNCIO
Grande porção de lenha ds
sobro, que secalcula em mil
carradas — appruximndamente,
muito boa para carvão, em
bom ‘ terrono é de facil condn-
ção.
Quem: pertender cemmpral-a
dirija-se por carta ou. pessoal.
mente á Junta de Parochia de
. Pedrogam Pequeno, – concelho
‘da Certã, até ao dia 31 do cor.
rente mez d’agosto,ente mez d’agosto
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FESTA
DE
S.Fri3 de Gonzagm
No domingo, 2 d’agosto teve
logar no Coilegio das Missões
em Sernaéhe do Bomjardim a
festa do padroeiro da juventu-
de estudiosa, S. Luiz de Gon-
zaga.
Por dois motivos se tornaram
este anno imponentissimas as
solemnidades religiosas. Era o
tricentenario do passamento do
Santo estudante; e celebrava na
sua .testa um Bispo, filho do
collegio, conhecide ,ainda ha
nuco pelo modesto nome de
gãdre Barróso, e hoje Bispo da
Imeria, Prelado de Moçambi-
que.
Durante as novenas que pre-
cederam a festa 8. ex.* rev.* osr.
Bispo Barroso assistia do côro,
Um dos professores, ac Aytado
por alumnos recitaya as ora-
ções da novena no altar do
Santo magnificamente ornamen-
tado. Pregava um alumno sobre
uma das virtudes. .de Gonzaga-
A orchestra, dirigida-e compos-
ta por alumaos executava ma-
gnificos hymnos a S. Luiz e
Ladainha a.nossa Senhora. —
N alguns dias houve chris-
ma, de mauhã; recebendo o sa-
cambique e Timor,
manhã, honve ceommunhão ge-
ral dos alumnos, e.alem disso
umas 850 pessoas communga-
ram n’essedia na egreja do Col-
legio.
O sr. Bispo da Imeria cele-
brou missa pontifical, ordenando
ainda alguns alumnos. Acolita-
ram á missa os rev.º* padres
EFrancisco Quintão, antigo” mis-
sionario, filho da casa e heje
prior do Barreiro, e padre Se-
bastião Pereira condiscípulo e
companheiro / do sr. Bispo na
fundação da missão do Congo.
Ao Evangelho pregon com yasº
ta erudição o rev º padre Anº
tonio Maria Ferreira, tambem
filho do Collegio é hoje Conego
em Angra do Heroisimo./ À of-
chestra houve-se magistralmen
te á missa.
De tarde houve uma deslum-
brante e extensa procissão, à
cuja frente ia uma pequerna mas
riea bandeira, muito bem borda-
da a ouro, offerccida 4 . Irmau-
dade -de S. Luiz por, , uma dis-
tineta e virtuosa senhora de
Sernache,
À festa do dia 2/toi impo-
nentissima. A ornamentação da
agreja, tudo obra dos alummnos;
era magestosa e deslumbrante.
A” missa da communidade, de
Wderlagintnar
Estes dez novos missionarios tou com verdadeira mestria e
vão partir em breve para “Mo-
‘ bom gosto variados-e lindos tre-
ehos de musica. Nos intervallos
“ostalumios faziam. subir aos
“ares muitos balões de variega-
das côres,
Foi uuia festa- de gratas / re-
cordações para o eollegio, e pa-
—AA ZAMETEO MINLG ——
Os francezes vão ter emfim
a sua estatua de Balzac.
O processo intentaduo pela
viuva do esculptor OChapu, conm-
tra a Sociedade dos Homens de
Letras, aceaba de liquidar<se a
vor da viava do eminente es-
1 FACECIAS
«Novidades», papelucho
De toda a gente do luxo
E d’outras «pessõas» mais,
Tem feito ums bom figurão
À deffender & questão
ra 05 muitos forasteiros, algúns
yindos Jbem lenge, em gran-
de parte filhos do estabeleci-
mento e antigos missionarios,
que aproveitaram esta oceasião
para virem à, Sernaéhe abraçar
muitos compenheiros de estudo
é de missão, e matar saúdades.
Afim de regularisar o
serviço das secretarias, de
ertado vão ser exigidas pe-
los respectivos ministros
uma nota mensal do anda-
mento dus serviços. das dif-
ferentes. direcções, ficando
os directores d’estas respon-
saveis. por qualquet atrazo
que n’ellas haja, pois que
estão “auctorisados a. pro-
pôr trabalhos fóra das horas
de. serviço; iquando’o -qua-
drodas mesmas não esteja
legalmente preençchido.
E TESIRATE p ——
8. ex.* rev.P* o sr. Biapo levou
aCustodia debaixo do paleo com
a — hostia eacharestiça.. Houyve
sermão pelo. mesmo orador de
manhã,.e./ no fim . «Te-Deum».
A’ noute houve um lindo fo-
go dartíficio, feito, pelo. habil
pyrotechnico da Certà, José Nu-
nes e Silva, no largo do Colle-
gio, tedo embandeirado e – illu-
minado, bem como a fachada da
egreja/e do edifició, a lanternas
e balões venezianos. Os alnm-
nos assistiam em recinto reser-
vado, no meio do qual sé levan:
rava um; coreto; encimado “pvor
alto mastro com. a bandeira ná
cional. AÀA banda .collegial execu-
cramento da s«sonfirmação mais
de 300 pessoas,
Houve ordens por 3,vezes,
constando a ordenação. d’este
anno ,de 4 diaconos: —Anrtonio
Augusto de Moraes Fortuva,
ÉErancisco da Matta, Joaquim
Mendes-e Manoel Maria , Fer-
nandes Gatta; e 10 presbyteros:.
Affonso Pereira, Antonio, Maria
Esteves, Antonio, Francisco Pe-
ra, Antonio de Padua Dias da
Costa, Angusto Boares Pinhei-
ro, Domingos Bernardino Vi
deira, João Baptista, Beruardino
de Sousa, Luiz Antonio Pequi-
t, Manoel Joaquim Netto e
Antonio Antuness é
nhecido poeta inglez, feste-
jou na sexta-feira, passada
o . seir octogesimo “segundo
anniversario. :
“oTênhvson tem à classifi-
cação official de «poeta lau-
reado da Inglaterra» o que
por anio. Umã em honra
dos annos da rainha, outra
saudando o novo,aano.
Por este trabalho-o poe-
ta recebe 127 libras e
um barril de vinho do Xe-
rez!
X
Lord Tennyson, o co-l
o obriga 2 fuzer: ‘ duas ódest’
culptor.
À Sociedade pagou-lhe a
quantia de 1:000 francos, como
supplemento a indemnidade in-
sufficiente que ella recebera pe-
lo esboço da estatua, fe’to por
seu marido uos ultimos tempos
de vida.
A encommenda . official do
monumento acsba de ser feita
no esculptor Rodin, que mette-
rá mãos á ob;a logo que tenha
Das madres abdôminaes.
*
Tem artigos tão sinistros
Como as cáras dos ministros
Ante a questãó financeira…
E atê jura em grandes juras
Não haverem «coisas duras»
Na tal casa hospitaleira.
Mas se a gazeta citada .
Em prosa «desint’ressada»
terminado . a leitura dos traba- lgrl)f’qàx ev %rd(;f : ‘;:E:a?’ba dslla
lhos de Balzac. IN’uma coisa que regallx
— DOABDOCS=—- – j
Afinal, a toda a gente?
Foi a cidade de Utrecht’ ,
a designada pelo. congresso | Bavix. .
internacional de astronomia ,
de Munich, para sede do CHROMOS
proximo congresso. Esta. Possidonio J, Branco
—— ==—
Preços muito balgol
Fazendas brancas, de’]ã, se-
da e algodão, nacionaes e es-
trangeirás.
Quinquilherias, miudezás; la-
toaria e cordoária, garrafões,
mercearia e louçás ete.
Neste estabelecimento — ven
dem-se diversos generos. —
Rua de SERP. PINTO
s Certã :
NSERVADORA:.
decisão foi tomada por trin-|
ta e tres votos contru vinte
e um, dados á cidade de
Inspruck.
S CAGUENA D AA MMATNAS o aA VA ACIO IRSICESA Bajoa
ECIFRAÇÕES. DOS:.
LOGOGRIFOS DO
NUÚMERO 295
1.º Reatriz, 2.º Canuto
Machado.
NOVA PADARIA DO POVÓ CO
ANTONIO VIEIRA MENDÉES
ONWVIRDA o publico para frequentar. o seu _est,a,—
belecimento, onde se fubriea pão, pelo, melhor systema e pe-
los “seguintes preços:-— 5, : 10. 20,.35, 40, 60, e 70 rêis
contendo o pezo devido. á fiteres
‘Vende farinha fina .a 100 réis.o kilo, semeas e farellos.
ESA IPRICOSS CONVIDA LEVOS! q o 2A ds
Avenida Baimatde Bastos, N.º 29— Antiga casa- Molleira
e CERTA. í E MTAA
interromper a sua amante. Àgo-
ra, porém, aproxima:se d’ella,
ajoelha, toma-lhe as mãos do:
cemente: s b
cElla. sabe que é “adorada;,
que a um signal seu selle mor-
Terà,.. com alegria! muito,-bem!
« Mesmo por causa d’essa ter-
nuúra, elle deve poupar á ‘sua
amiguinha os dissabores e os
perigós. Não desejaria nada
melhor do que estar sempre
junto d’ella. Não mais se abán-
donarero … que sónho bom!
Perigo nenhum, responsabilida-
de nenhuma poderiam fazel-o
hesitár, /se se tratasse de si
proprio — Não prevê ella os
seus zêlos, os seus cruéis
desejos «de a possuir só? * Mas
mesmo a perço das peores an-
gustias, é reciso que elle a
conserve honrvada, : estimada de
todos. Elle não tem o direito
de a arrastar navida irvegular,
de fazer d’ella uma mulher que
se aponte com o dedo. O mun-
do étenuvel, vinga-se cruelmen-
te d’aquelles que o affroncam.
<Elle tem necessidudas * ter-
riveis, às quaes se não saborá
turtaro. E’ mr, d’Argeles diz
estas coisas, muitas -outras ain
da, com uma tão habil insis
tencia, fuaz á sua doc» amiga
um quadro tão assustador da-
tristezas d’uma existencia des-
prezivel, juntando a este peni
vej disenrso tão eariciosos af
* S FOLHETIM
— (Versão do francezy
Conclusão
,_If’ç)sso ser, culpada, o que
não saberei é ser vil;a confis-
são -altrva/domeu amor é a
unica desculpa que me resta!
É en pretendo que a tua auda-
cia’ iguale a minha. O meu
coração, o meu corpo, á em-
briaguez que me déste valem
bems-que ” te orgulhes e que
proclames à tua felicidade. Des-
honra-me, se me adoras!
E’s um . infame, ou não me
tens amor?
, Ella fula, fala ninda, de “ pé,
tramente; os seus gestos teem
o ar de quem lança ao vento,
como . farrapos despresiveis, a
hoara và do nome, o3 falsos pn-
dores mundanos e todos os pre-
conceitos hypocritas.
Entretanto calou-se, e mr.
d’Argeles portou-se como um
homem habilisssi:no. Não tive-
a até ali ponsado, sequer, em
fagos que a boa raparign báixa
a cabeça resgnadáa, convenci
da. é “ :
«Sómente, deseja não partir
já, tão depressa, , pelo . menos
aquella noite. Póde ficar áinda
sem inconventênte algum para
a /sua. reputação, Escrever: a
seu —marido dizendo-lhe que
se demora uma : parte da – noite
junto de sna mãe, que. peorou,
e.mr. d’Argeles . remetterá» d
carta ao seu creado de’ quarto,;
que lh’a enviará ao gremio por
um moço de recádos»,
—h ! bem lembrado |—
1 amante —e como tu és
disse
boa. ;
Sentou-se, . escreveu, ,subs.
criptou. a earta e deu-a vella
propria pela . portá entreaberta
ao criado, com algumas instruc-
ções rapidas. ;
Dupois, .sorridente, perdida
completamente a lembrança dos
azedumes e das coleras, cingo
com os seus dois beilos e
adoraveis, braços nús, w pes-
coçu de mr. d’Argeles, fallan-
do baixinho ao ouvido do : seu
amante, e beijaudo-o, com um
pequeno ruido de labios, .mnos
cabollos.
t ‘
* *
E’ outra completamente. De-
pordo umourferoz, que seexal
1a, é o amor um pouco frivolo/que : lher altiva & magnanimamente
se dilicia; que sediverte. Ri, japaixonada. : .
tem caricias brandas, ‘infantis, | – /O seu bom humor detéstá 6
estonteantes. ser agitado pelos fuúriosos trang&
“Não: pede, e diz com .umã| portes da patxão. Tal como: ella
accrescenta «coquete»: º maneira, Está mesmos decidido
— « Achas-me bonita?»/ Sen- |a prolongar um pouco esta” ifº
te-se mesmo bem, romanesca|triga, nada compromettedora,
n’aquelle momento, isem : responsabilidade; e pen-
Os grandes sentimentos ‘ es ! sando’na sua boá . sorte, beija
tÃo muito , 1usais no;. seu lugar-,.ã.com um odor sincero o% neva-
mos dJlivros, do que na vid
eal.o s . viliastrendas finas, e embriaga-se
« E’ muito feliz,que elle seja! om o ardor de’ sandalo que
rasoavel, elle, que & tolheu dejemana dos formoses braçós le-
praticar louceuras. Ella agrade-|vantados; , pA
ce-lhe. Não voltar para casa,| / Mas um tuido de passos, de
leixar seu marido alardear a repente, sõôa por detraz da pa-
sua ligação, fixal-a… como ti- |rede, na escada que vem do
nha pudido ella imaginar enor- jardim.
midades sunilhantes? — Qm vem lá? – isterroga
«Meu ma-ido .não suspeitará mr. d’Argeles. ;
de nada, tanto. eu serer dissi-| . EÉEntão ella, endireitando-so
mulada. . E até para derrubar sublime, com os olhos cheios
as snas supposições, estarei. ao de chamma, brada: Rs
pé d’ella mais attenciosa, mais| —Quem vem?… E’ meu
terna que d’antes. Ob! que es- marido, a quem mandei – dizer
plendido dtogro! Quando eu o tudo, enviando-lhe a chave que
enganar .rirvemos – ambos do po- abre a grade do teu jardim!
bre inbesil? Como, isto será di-!
vertido. $ ‘cedeu a úm encontrão furiosos
Mr. d’Argoles escuta-a ap-|acerescenta, terrivel, com a ale-
provando com um meneio de gria do seu amor vingado:
cabeça. Fstá contontissimo de
a Ver voltar-se para as jdeias tará a ambos: « mim, a adulte”
praticas, porque não é homem ra; a’ti, o intame!
para se accomodar à uma mu-
Catúllo Mendéá
voz. ardente : “Has de amarme | se patenteia, n’este móomento, à –
sempre, nãe é verdade? Depois j sua amante” agradalhe sóbrê- .
vos hombros d’onde emergem .
Depois, emquanto a porfã.
— Meu marido!’que nos ma
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-ANNUNCIO
1.º publicação
ELO Juizo de Direito da
Contarea da Cevtã, . cartorio
do Escrivão Teixeira,s vae á
Praça para ser y la em has:-
ta publiea no dia trinta do cor
rente. mer d’agosto. por NASP
horas do du à perta 1do – Trr
bunal Judicial diella, ima’ta:
bada toto Liata de * semeadúára
no sitio .do, Vallo da Pedra, Ji
mites do Outeiro, freguegias a
-Varzea;’ho valoráde cincocnta
&6 dois mil c dusentos reis: esta
predio foi penhorado a Antenio
Marçal emulher-Jnáquina Ma-
ria, do Onteiro da Vêrzea, va e-
xeohcão que Mhes-móvedo: quim
« ltinténço, WAldera! pela quan
– tá, de trinta é sela mil reis
‘a Juros em dividã. 6; ”
“Pelo! présente “ sãos citalos
“gfiesquer credores incertos que
1as julgiem/com direito ao mes-
auo prediv.o om :
‘Certa,/Sed’Agosto de : 189);
WVerifiquêei a exactidão
Fréire Themudo
) Eserivão
r JoRo dusé Toixeira
san L eem tee en CscionrmEreme——
eh TODAS. AS SENHORAS
s01,9b
DO PAIZ
.sarNovo Methodo de Córte
e maneira de qualquer se-
nhora csafecctonar por suas
proprias mãos todos os seus
T
VEStUArios.
É
o N /A
344 gravuras illncidalivas”
bre «medidas», corte, ete.
“Óbra indissesavel em todas
danfamiliao.. coomert s. etmaivos
Appello. nos chetes de fami-
— Economia dómestica e mora-
Tdade pelo trabalho.
: Um bello volume, 1llugtraao,
FD Fc c o
“ Remette-sen,para todos – os
pontos/ da paiz, mediante valle
do correio, ou sellos hostóvs?º ”
Livragia Portuefisé de * To-
pes & € editóres.
““Ruoa do Almada 119 a 123—
PÓRTO. Vende-se em todas.as
Livrarias: do paiz-
“ CIIROMOS
Livro de contos
Pre’ço sa SND réis
—_—————— ds 215061
du contribuição industrial / quef
DOURADOR
Joaquim Maudel/dãa &
; Fohsecã! )
Aldéia das Dez
Encarrega-se de todo Os
trabalhos // cercenentes á ‘ sua
árte: .
UAPÁRELHOS.
:Í’tç“cgáo_bpajinhas “electricas
(Q OLLOCAM-SE, com ‘n
% maxima peérfeição n’esta
villa e immediações, por pre-
Çços convidativos.
tÃão util melhoramente dirija-se
a esta redaeção, onde so’ dão
esclaretimentos,P
“Quem quizer adquirir uml,
ANNUNCIO
(2.º publicação) ‘
ELO Juizo de Direito da
Jomarca da Certã, e cartorio
escrivão de fuzenda sup-
plante, abuixo assignado, ” eor-|
rem editos de trinta dias, a
requerimento do delegudo do
Prl)uãll’êl(!ul’ I’Egin como Í’Cpl'(ª.
sentante, da fazenda naácional,
etando s Erancisco Nunes – dae
Silva. residente en Sernache do
Bom Jardim, was, actualivente
uauzente em parte incerta; /. em
confermidade com o $ 1,º do
artigo, 10,º dó decréto dae” 21
d’abril de 1886; pararne prazo
de cinco dias, começados à
contar cincodias, depois da se-
gunda publicação do ,pretsente
annuncio.no «Ígíario»: do Gover-
nor, pagar á fazenda/ núcional-
a quantia. de 94644 reisy-im-
portancia da contribuição: in-
dustoral respeitante ao anno de
1889, que lhe foi Jançada-pela
to
concelho da/ Certã, e bem as-
sim os juros” da móra, addicio-
nães, sellos e custas que afinal
que tejaía ‘ sufficiêntes pára o
completo .paganiento, e segur-
ceção.
Lertã,14d-de-julho de 1891.
O escrivão . supplente
Joio/Joaquim Branco
| Verifiq xactidão,
— — Freire Themudo
gn a REE RE El
ANSÚNCIOS |
)2.º publicação) E
ELO Juizo de Direito
da ‘Camárca da !ertàã, e
carterio do escrivão, de fa-
; «zenda. supplente; abaixo
– assignado, correm editos
de t &io, cómo representante. da ta-
zenda . navci.nal, citando: Anto
nio. Jorge, residenténo Moucho,
mas aúuzenie em” parte mecrta,
em conformidade com.o. & 1.º
do artigo 10.º do decreto ‘de
21 de abril de 1836, para no
prazo de cinco dias, começaudos
a .contar;eineo dias depois da
seguunda poblicação do presen’
te annuncio no «Diario do Go-
verno»s, pagar à exequente, a
dita/fazenda Náciondb à quantia
reis, importancja
lhe foi lançada pela repartição
de fazenda , do Concelho / d’O-
eirus, e respeitante ae anno ce
1887; e bem ,assimeas juros da
móru,. addicionães, sellos e ens-
tas que”nfinal 56 liquidarém,
sob pena de se proceder é pe-
nhota &m bens ‘qu’n(s’ejam sufi-
cientes, para 1 enmnplecty, paga-
mento, 6 seguitemsesos alte
tiores termos da; execução,
Certã, 14 de julho de 1891.
tunrO escrivão súpplente.
João, Joaquim, Branco.
Verifiquei, a exactidão,s-
Freire “Themudo.
QUÊIIO —
ftamengo bo tw
Vende Manõel Arnanth; na
Rus Serpa Pinto, n.º 105,
‘ Praça do Cominersto.
TInteiros-rKilos .& –
F
E,540,)
reavptição .de fazenda-— d’este
se liquidarem, sob-pena;dêe sej *
proceder á penhora em bensg
rem-se ulteriores termos da exe- |
e trinta dias, à Tequerimento!
do delegado do procurador re-f
e muita:
Exrluginense
tilanoel A fããmnàuiâ;jà%_
” àâãí.
LISBOA
Fornece todoa os.artigos de pertences pará .maehinas
caldeiras de yapors; ; à
* “Pulsometros e bombas a vapor, dacção directa para Jevar
agua a“grándes altiras: : í
Dio-sê Ugratuitanénte tódas as indicáções sobre :machinas
mortoras e industriaes. j
Eombas simples para poecos
Tirando, 1:000 litros por liora, ($000 re)
d TBA o aaa o A E
e 2000 »n cA nento 149000 «
STOO n 3 x 5ADOD,<
TEStes próços comprebenderá a Yalvila de suspensão. Reme
tese & tubágemm dê dhuimbo”em conta separada:* *
19 a68 Broprietatios de Cattdirna’A Snpor
O provrietario d té estabétecimante acaba’ de adequerit na
sua, ultima viagem-ao estrangeiro ex o svo:da venda ém Por
tugal, do , pá dezemeru stante e, intecrustante pare óegunesb est
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeira-
e a fonmação d= cresta-que-usodeterioraça == ee
UG gagehrias de Qiria
. P OR29H 4
GERVASIO LOBATO
Kománce de gmndé sensação, dessnhos de
Manos! de Macédo, reproducções *
phrototypicas de Peixoto &Irmão,,
COGONDIGÕES D’A ABSICNATURA 016
Em Llshoa8Porta dlstilbuliss |setiOâalhhente Qum frsciculo de 46 dos
ginas; oudO e uma- vhetotipia, custavdo cada fasciculo à mmedicá quanti — de
60 reis, ôms;m_anm;ua.enwaa.._:._. Sepae g mo e aa on
Pura a provincia a expedicão 8orá feito qulnsenzlmente com & maxima,
regularidade, ansofaseveulos dessopiginas ê ulha phototrviia: Custando (eãds
fasciculo, 120,réis, frunto .de, porte.., i Í 169 R
Pari fóra de Lísboa ou, Porto não-se enviar, fa;eleulo, algum, sem, quê
preótiamente sé t’nthiarecebido é seu ituporte, que prderá ser enviado em
É. « iinA DES
estamplihas, vaítes o córceio! out ordens de facil vobrançu, e tthc ém séllo
lorensess 15 sÍ f s )
nao o NS SGS )’ EISO. 0U )
Às pescoas que, ara économisar pórte do correio enviarem de cadasvez
a importancia de clhico ou mais asclêulos receberão na velta dq curreiounyl.so
de recepção; ficando por este tmeio esttos que não l!i-uyp Pxlª.rm’i(r. . . Á
Aceeitam-se correspondebtes; quê [déefíóias reférências, em túdos dÀ
terras da provineia. Hsnatvuuiivi d * É
Toda na corresporidencia relativa áos «Mysterios do Porto» deve ser
dirigida franea de porte, ao gerente da’Empreta Litteraria -e- Evpographica
180,Rua de D, Felro 1848-Porto.
TERMINEO (Pseudonimo)
EE 24250 be’b-eªo—— NTAA
AAA D AMAS , SANGAENTOS
, om Griuts Nants, Jrghors tm Fsh
GRANDE ROMANCE IISTORI’ O! DEISENSAÇÃO
6/ VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS
OS Damas Sangrentos oiv Crimes, d’uns inglezes.em, Lisboa,
são uma bella produeção, que prende irresistivelmente: o leitor,
arrastando-o, cheio de anciodade,//atravezsde todas ns scenas
até final;’póis é um romance palpitante de autn;l]’ídn’dg., flç dia-
logo animado, descripções flagrâutes de verdade, fidellissimo, na
pintura de costifiês; theio de situações dramaticas, entrecorta-
do de il peripecias habilmente contrastadas eútre si
CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA
Por:semana um fisciculo de 82 paginas, por 5DO réis. — As
24 gravuras, bem eomo as capas pára brochura, gratis. — Per-
centaligem 4os corretpondentes. : Y
|— Pedidos, á IEMPREZA; BDITORA JJ NÚNES & C*
argo do Conide Barãó Esquina do Bogueirão do Dôuri,, Lisboa
: e ( aa 4 Na tii aaa RA a dN a A 2 a
|NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL FORTUGZNA!
; — Linenistico -seientifiec; bioXraplico” Nistófico,
bibliographico,, gupg*rzlphkn_ Tuvrhblógito, ete..
GOMPILA DO Pi eeilidesnoges
ERANCISO De ANMEID
Londiçõ.s da assigiatufa:
LErEMSZIO E Í : AAA
0 Nóvo Diceionario Cniversal Portugnesconióm-2:49%
Paquuas, divididas, porsdois . veluinge, À uistribo ção s ra feita em en
tregas. de 97 paginos,tres, vezes; eneada mes Podctmos qarantir »
veguluidade da qubliçação; vistoga obra estar commpleta. to la estem otvypada
s tolhus, Tá ampressageo g , 1ts senhores a siguafites nÃo/corres
á.liu o perigonde fi-sarem, comelema ebra incompleia, éômo Tantas VrZeS arófa
tece. . — Em Lishoa-e suto a distribuwção 6 feita
demais terras do reino à exp afaz-se pol — eorreio,
pnd:nua nte .o.importe de , qualyuer, vumerssãe entesvas
Preço dé cada entrega 120 réis tm,
Fechada a assignatira o preço será augnientãdo mais
20 pot centogno) ; S ofieis)
Toda a co’respondensiadinvígida a0s etitores e pr |*rie!ªfi'”g ta
Tavares Cardone & Ermão, Lavgo de Cam<oes, 5 é € scebeudo-se antecis
LISBOA
Pin domitilio, Nast)
ALMANACH
senhoras
11A $A NA
PARA 1892
TANNO KXI)
PORTUGAL E BRAZIL
Publicado sob a protecção de
Sua Magestade a Rainha
a Senhora D, Maria, Pia
Tllustrado com: oiretrato &
biographia .de ‘
GUERRA JUNQUZIRO,:
Esinar Corresão
… Um volume de 326 paginas
nitidamente imprésso, . capa ly.,
thographaãa a côres,. contendo;,
entre-—outros; os“seguintes Te-
tratos, acompanhados do | texto
elucidativo. Alda PêlXoto—An-
tonio! Felix da- Costa—Anhtonio
Duarte-—Angela, Kempe Serrão
—Armelim Junior (dr.)—Ar-
thur / Venancio-— B. Gaspar da
Silva—Conde de’ Paço d’Arcos
+ Cyriaeo Cardoso— Diana de
Portiers = Délfinoó Mefiotti—E.
Cosa-nova — Elvira Peiêotu-—-—
Freitas (Gázul—Frandisco (D.)
NSbusa, Cottidho:— Ferrêirá d’A-
raujo (dr.)— Gabrielesco— Hol-
Hrensam (dF.)= Izabel Vroque
Einho,— Izaaco [Peral=: Jorge.
delubruyere;—Jóaquim -Lopes
(patrão)-—rJosé (D.)’ d’Alméida
— João ‘ Agevedo 5 Coutinho—
Julio Suller- Lucele Chássanig
—Léo de, Affonseca—Marcelli-
no,, Franco— / lercedez , Blasco
– Madame de Poupodour —
Mauricio! Sand — Maria Van
Lavdt—Peito de Carvalho —
Princeza de Battemberg— Silva
Porto— Tulazac— V… Sardon, . e
Qutras gray i= AL
NACH DAS SENHORAS :
crllaborado pelos principaes es- —
criptorés! 6. insete” gª’goªhi’—
tubellas; conselhos uteis; re-
ceitus; anedoetas /humpristicas,
charadas, logogriphos;, “enigmas,
annuncios; ete. Preço: brocha-
do 240— cartónado. 20:—A’
venda em todas as livrarias de
Lisboa e Porto!—Redacção, do
Almanach; 118; R: de S: Ben-
to: Faz-se abatimento para re-
vender: ; e D
— CHROMOS-
|33 nil e am coitea
CONTOS ARABES
Edição illustrada; revista &
corrigida segundo as..melhores
edições francezas . 11/: ;
«Cada folha de 8 paginas,. 10
reis—Cnda chromo.ou gravura
10 : reis – Gada fascieulo, semas
AAAA SRICIAS
Na provincia,—A expedição –
será feita quinzenalmente de
duis em dois, fascieulos, pela
preço/ de 100 rs. E /
C-uda“vi’:!ume, por ‘,ass?’gmitu-
ta illustrado com chromos e gra-
“Tvuras, 400 reis.
“Estão pnblicados alguns . fas-
cieulo: –Assigna-se a adminis-
tração do Recreio, na: mua do
D Dúário de Noticias 93; 83
EEISBOA: :BOA:
@@@ 1 @@@
appareceu agora em edição popular a 60 réis eada fascieulo
W
MPREZA AENDUSTBIAL PGBTUGUEZA
Sociedade Arnonyma= Responsabilidade Limitada
CAFITAL SOCIAL RS, 450.OOÓ;OOÚ—TCAPITAL REALIZADO B2. 180:000:000
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMÕES i15-SANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico SANVTAMAHRO— Telephone N.º 168
RRA RETAc n d/a o 7 EDA ÁR
Esta Empfoza proprietaria das officinas de” construcções metalicas em Santo Amaro, en”
carrega-se de fabricar, faundir, construir e u(fliocar, tanto em Lisboa e seus arredóres, conio nas
provincias, . ultramar, ilhas on no estrangeiro, quaesquer obras de ferrp, para construceções
civis, mechaniças ou maritimas. Acceita portanto entcommendas para e ímfnecnnento’de traba-
lhós em que predominem estes materiaes taes’ como: telhados, vigamentos, cupulas, escadas
varandas, máchinas a vapor e suas caldeiras, depositos para agqua, bombas, veios e ro-
das fara tnansmissão, barcos movidos a vapor, estufas de ferro e vidro, fogões, pontes
para estradas e caminhos de ferro, canalisações, columnas, etc., etc;,
Detubagem de ferro fundido para canalização de agua, gaz ou esgoto, tem nsempre
em depósito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem crmo àas peças de liga-
ção Correspondentes, : á
Cortagizenst
Diametro interno 1) Comprimente em metrosy Diametro interno (Cumprimento em metros
Pellégadass Metros Total ! Utm Pollegadus| Metros Total | Utl
11121 0,030 1,880 ‘ 15,822 Í 674 r0,150 t 3,100 / 3,000
& tel A;050 1,000 | 1,940] Tin 0175 |7/3,100 1! 3,000
21 2:1.40,062 150 | 2,685. P 0,2(_)0 3,100, :3,000
3 0,075 2,750 2,680 10 0,250 3,100 :’),000
4 0,100 l 2750 2,670 P 0,300 3,100. 1/3,000
-m 0;1250 // 2;750, 1) -2,660 16 » |/ 0,400-| :3,100 | 3,000
ê L )
Estes.tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se para as
mmsiorés pressões por encominenda especial; e serão envermzad.os quando o fregue.z o ‘exija.
s/ Para facilitar a entrega de pequenãs encomméndas de fuqndxção tem um depostto. na Rua
de Vasco da Gama, 19 e 21, aão Aterro, telephone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
drões de: grandes ornatos e em geral o necessario para construções civie, e onde se tomam
quaesquer encommendas de fundição. —— á :
““Fóda a córrespondencia déve ser dirigida à.
EMPREZA INDUSTRIAL PORTUCUEZA –
AA sesiSanis Qu LISBO / Gíses
Leopoldo Stapleaux
0S COMPANHEIROS.DO PUNHAL
Oradecsha de Decaeio Dalanes
RETINS A Su PDA
Asta Fsx
A, P. FRANCO
Deposito de tabacos, vi
veres fanquerias fazendas
de 1ãà e séda, chapeos ferra-& Os,cmnpanhciros do punhal», escriptos pela nocavel penna do romanrcis-
ta”La: Stapléaux, o segúndo Punson do Terrail, um outro Alexanire Dumas
Ppafsr é d“aquelles Jivros que: desde o princípio prendem o leitor qunto ex
trao dinariamente f(possivel, tão bem escripto esta e tâántas são as scenas que é á E ; ó
apresênta da maior. sensação. : : vellas cera, dr ogas, tintas
“«Os”cómpanheiros do puúhalo; e à obra mais potente de Leopoldo Sta- | etce.
pleaux, o svinpaihico áuctor de tantos romances que Portugal ainda desco- |”
nh-re. Ê S Tesoo
Núnca a Su imaginação aundaz e brilhante se revelou tão efMcazmente
eomv na espantosa concepção d’essa palpitânte historia dos «Companheiros
do purhal» tão variada, tão fertil em peripecias dramaticas e que reve-:
Agente
DA
Companhia de Seguros
lam um dráma mvsterioso que nos commove e captiva, P rºbl“;dªdº
Condições d’assignatura Empresa Litteraria
Publicar-se-ha em cadernetas semanzes de 5 folhas de 8 Fulminense
paginas, ou de 4 folhas € uma gravura, pelo modicissimo pre- Rua doVallo 81 adl.-o
ço, de 50 réis. : Ri Nová )
Brinde a tndos os assignantes— DBA
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um das melhores almanacks para 1892,
ou um bello Kalendario em chremo, ou um prato de faianças, :
ot4 100 cartões de visita com o nmome. : ‘ Émla ªgha
1 A empreza dá 20 c. p. a quem se responsabilisar por 105 õ
assignaturas : l. S, GÉRVALHO
Pedidos a GUILHÉRME MELCHIADE
LISBOA : Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e 5—
Neste estabelecimento encontra-
sê um variado sortimento de fazeu-
ebpaogaa oc SSS ENT ANT
Y ” d a aAENTA: das brancas :ie ;lrgfnllo“linh»:’.i : :lei-_
) ©5 fflgãífrwã Dº ªºnô da, mercearia, ferragens, qning
lheias, Jinho, solla, calcado, aço, fer-
Esplentida edicão tlinstrada com 200 gracrnas
ro, relegios âmericanos de mesa €
” Esta obra magistral do immortal romancista, Engenio Sue,
de parede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira, rewolvers, espin-
gardas, louças, vififºe, camas de fer-
ro e louça de cozinha em ferro esinal-
tado, ete. etc. ete. : ‘
Agenta da Companhia de se-
semanal, illustrada com 200 magaificas gravuras intercaladas
no texto.
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
; : / guros
Em Lisboa —Um faseicuio semanal de 16 puginas em — 4.º ==T AGUS==
grande, duas clumnas, pago no acto da entrega, 60 reis; na S P;
» . Ç . , .. » 2 :
provincia—fa-ciemos quihzenaes de 32 paginas, adiantadamer- Bua Morpe: Emto
te 130 reis. ‘
CERTÃ ==
eêira gus
u inteiramente vegetal,
desinfectar casas e latrinas; é excellante para tirar gurdura ou nodcas deiron-
va, lishipar metaes, e curar feridas.
‘Préço 240 rêis.
em, quinquelherias, pápel,| ‘
SA S 1 PADO , acto da *ntrega. :
BEMEDIDS DE ÁTER
Vigor do eaberlo de Aver,—[ mpede goê
9 rabello se torne brinco « restaura ado cabelle em
galho à sua vitalidáde Ionucgura.
Peitoral de cereju de Ayeç — O remê-
dio mais seguro que ba para eura cda tosse, bronchi-
te asthia, tuberewlos e paltuspares.
Extrgcto composto de Salsaparti-
HA Ge Ayer, — Para purificar o sangue, Kimpar
À & COrpo e cura radical das eseropbulss
‘ª;#ãg—— : º remedio de Ayer contra às ae-
ES LHCn. — Foiros inlermitentes e biliogas.
Todos os remedios que fican indicados são aliamente concentrados de ma-
sabew baratos, por que um vidro dara muito tempo.
Pullulas catbarticas do Ayer.— O meihor purgativo, euare-
ASU LAA
diivs Ybosabatos de Bsrafurd
Faz/ uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe. apenas agua e assucar;e
um excellente substituto de limão; é
barstissimo porque um frasco dura
Dwito tempo,
Tambem é muito util no tratamento
de Jndigrstão, Nervoso, Dyspepsia 9
dêr de eubeça. Preço por frasco 660
1eik. é por duzia tem abatimento.— Oa
1epiesentante: James Cansels &
1; fva de Mousinho da Siveira, 25,
1. — Fecrio, dão nº formulas aés
enss, Facultativos que as requisitarem
o o E tE= ——
Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES para
Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.
A AVO.
À AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriatoer
para 06 aqni;;apim n?dgp;nas Og seguintes titulos: * :
«Orgulho», / « M«ldição», «Arrependim-nto é remorso,». «EÉxpi »
A AAMA é Filbla»(.; * SB CEStAS ano EA 2
Nesta obra, eormmovedora pelas peripecias extraordniarias que a re-
vestem, quasi toda à acção gira, coni a duração trem:nda dos seculos, eim
torno dôs tormentos, d’uma fidalga em Qquem a’soberba e orgulho da sua
origeni snffocaram os sentim.ntos de mãe, para a deixarem mais tardé’na so-
lidão desconsolada e fria d’omna existencia despida dos carinhos que &ão 2
meia v da des velhos,
Mãe sem filha… avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
indescriptiveis pezares d’ésea orgulhosa, só muito tâárde sântificado pelo
arrependimento e pelas lagrimas -Jagiimas. terríveis: que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de, coração,
Brinde aos ássignantes ;
Grande visia de Lisboan, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
d’oiseau»: Representa com fidelidade a magestosa . praça do Commercio. em
todo o sen conjusieto, às ruas! Augusta, do uro, e da Frata, a Praca de D
FPedro 1V, o theaaro de D, Maria o Casteilo du S, Jorgê,as ruinas do Carmo
etr. Mede em estenção 72 por 60 centimtros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista de Lish a, que até hoje tem apparecido.
Condições da assignatura
Cada cáderneta scfnanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis; Pagos no
Assigna-se na em preza edictora Belem & C.º-Rua da
n.º 26==Lisboa,
0S TEFZ MOSQUEsRIRBOS
é POR
ALEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHEOMOL
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fasl
ciculos semanaes,os quaues serão levados gratullamente a ” casa
dos ãrs. asslgnates nas terras em que houver distriburção orga?
msada. f : EE
2.º— Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paginas, fora
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma exceliente êrávu’
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres.. Havérá alem
d’isso multas gravuras Inter-aladas no texto. ‘
3. —O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantidade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrificto
feito para consegnlr excellentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no actoda tgntrega,
— Para as provincias, ilhas e possessões ultramari?
nas, as remessas são francas de porte. ; ;
—’—.4 $ pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não, haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza &
importancia adiantada de 5 fasciculos.
i Toda a corres
iLITTERARIA FL
Paus x pC
pondencia deve ser dirigida á EMPREZA.
UMINENSE, casa editora de A. À. Da Su :
riLono—Rua daors Retrozesros, 1— LISBOA,