Certaginense nº96 06-08-1891

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Xuno NA

ta e fBO aanh t

Admin

1
S 19

1A

lyuss)

ASSIGNATURAS

Semestre. .. 600==Trimestre….50
i40==Brázil, anno. ..95000 Africa,
du Certãà acrosce a despeéza da

Auno .. ASJ00=-

. Numero avulso, .
anno…:25000′ Fóra
“eohrança.

Toda à correspondencia, dirigida À redaeção.

VA

. 300

QUINTA-FEIRA 6

DIRECTOR

Jorqguiam Martins Grilio

FOLHA IMPARCIAL

de agosto 1891

TAGI!

1
!
iNo . corpo.do jornal

ditor responsavel
dp v e .
EBA TANDO

Numero 96

PUBLICAÇUÕES., TAA
; cada’ linhka ou espaço de linha. . .80

jreiss=Annuncios, eada linha ou espaço de linha,040:reis

REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, E TV POSRAPÍNITA
Travessa Pires, N *Ie2-CERTÁA

iRepetições, cada linha

ou espaço: de linha, 20 neis==

(Annuncios ; permanentes,, preço . convencional. * O srs
lassignantes teem o abatimento de 25 p. c.

CERTÃ

A Bilnção

— E’ a mais desoladora, à mais
terrivel, a muis desgraçada, a
situação que atravessamos, Che-
gados 2 este. ponto a que che-
— — gámos, é lícito duvidar de. qua-
esquer esperanças d’adminis:
tração que ainda hontem nos
sorriasem, de quaesquer taboas
.salvyadoras que ainda hontem
“se nos aántolhassem como últi:
– mo, mas salutar, recurso n’esta
desenfreada baixa da dignidade,
d’energia, de todos os sentimen-
tos, emfim,

Não vemos um caminho à
“Beguir; não .se nos dépara, um
atalho recto pelo qual possa-

SE egar autonomamento ao
leratum» . d’esta situação
qne nos foi criada pelos erros
politicos de * todos os partidos
monarchicos, e quae tem medra-
do á sombra das asneiras e
das parlapátices avêntadas para
‘ahi por psendo-salvadores de-
mocraticos, exoticos pantomi-
neiros das fileiras avançadas,
doidos ‘perigosissimos no núme-
ro dos republicanos.
Ào que chegámos, vê-se;
sentem-o todos e todos o con-
fessam. Uma, «degringolade»
— dopiniões, um fuzilar de calum-
Dias, um arremettimento cons
tante às consciencias impollútas,
um fervilhar d invejas desmedr-
). acintosas, —provocadoras,
torpes ‘ Ã
F tudo jisto Guando o paiz
soffre ntrlnzmr—”ívlc os larios pre-
Juizos d’tmha cuise gravissima,
* 8e lovantam Por toda à parte
96 queixumeos de inlhares d’ope-
YArios sem sos * tudo isto
Quando, mais do que nitmea,
S6 tornam essenciaes à serieda-
, & prodencia, o exleulto!
.. Triste compreft wuisão da dis-
“iplina, triste certificado de ti-
DO qua, uqnélles que pretendem
98 08 homeus d’amanhã, estão
Asbdo no imparcial testemunho
2A eritica geral! . –
e oçoa inonarehicos se lembra-
h:.:’de perguntar .xos republi-
b têemªc(;nqu:’tççm feito, o qâe
ta á Isegnido, que hão de
‘s responder lhes?
2. Vezenas d’annos ntima pro-
Í e Blãgg: quasi pe,rdxda; mgz_qs
. “”ª’e ã Bflsto? n’uma esterili-
NS gllncxploa que, vergo-
.. Bªâéc;%n%fãªlj% foram mais
i lfohnlx)’tl endidos emquanto
.tão apregoados.

Dos propios repnblicanos, como
a culpa da situação presente

perda está n’elles e nos outros.
Nelles por terem consentido
aob a sua bandeira individuos
que lh’a compremetteram e
compromettem, já pondo em al-
moeda. as suas sopradas con-
vicções, já fazendo política de
dois bicos a fim de ficarem sem-
pre a bem com Deus e com o
diabo; nos outros por. não sa-
berem governar sem empresh-
mos’ e monopolios cujos prece-
dentes são. a causa primordial
do estrebuxar em que jazemos.

Mas não haverá,; no, meio:de
tanta gente, um punhado d’ho:
mêns energicos, d’homens pu-
ros, , sobretudo, de portugue-
zes honrados, que possa enca-
minhar. este público desnrienta:s
do e illudido;, para o sivo da
verdade e da justiça? que possa
dar uma solução defimtiva a
este deploravel estado de coisas,
salvando-nos do vataclismo im-
minente?

Apesar de tudo não nos jul-
gamos ainda tão pobres de ea-
pacidade. E é n’isso, crêmos.
que o paiz inteiro tem os olhos
e o coração, firme no seu pro-
pósito de manter quanto pnssi-
vel inalteraveis.o seu nome e
a sua autonomia.

Fernando Mendes

GARTÁA

Sr. Redactor do Ceriaginense

Tendo tlido na earta do / meu
particular «enigo) Ábilio – David
uma referencia à tima conver-
sação a que assisti casnolmente,
tenho a declarar, para todos,os
efieitos e para evitar quaesquer
duvidas, que é > rigorosamente
verdadeiro 6 que refere aqueile
me amigo.

Lisboa 3— 8—91.

õ A NTAA o
Tyilio Lecopoldo de Magã-
Inães Monra S

m——A

.,.Ámi_qõ e coÍlcga Fernando
Mendes

que nos arrasta &o, chareo da,

Tdades, tu bem o sabes, e

Não é men . próposito negar”
io que é umna verdade abscluta,
nem fazer com que a questão,
que não conheço d’origem, a-
vulte mais, pois. quanto à mim,
ella não devia ter passado d’um
simples cavaco ao publico.

Não fujo nunca 4 lucta em
campo. igual; , porém, visto as
notas que me deram,. tºnho
precisão de, desde já, declarar
que não posso, por diguidade,
entrara n’esta- polemica jorna-
listica, ou em , qualquer. ;outra
lérivada d’esta, e em que tu e
Abilio Daeid, decerto por não
terem de começo os elementos
que eu ndquiri, lealmente en-
traram, por isso que julgavam
ter discussão o artigo que”vi-
ram no PIRATA, papel que só
agora sei que ex’ste, é; que
núnca li. À ininha posição | Hit-
teraria, súcial é particular, co-
mo a dos -vteus amigos, nós
‘colloca n’uma outra esphera.

Não, querendo, porém, que
pela primuira vez, à impreasa
e o publice encontrem em mim
um retrahimento, escrevo em-
quante é tempo, esta carta que
te peço facas inseviv no . primei-
ro numero do CERTAGINEN-
SE para que o publico avalie o
men silencio faturo.

Não aceeito lacta desigual,
E’ esta tuna das immbas – quali-
com
exta divisa , me orgulho: Não
tenho receio de commentario
porque a miuba posição está
definida. Por tanto, ponto final

UTm abraço &o nosso amigo
e collega “Abilio David, e tn,
meu amigo, crê semptre na es-
tima do

Teu
Lisboa 1 de Agosto de 1597.
. Joné Carlos da Silva Xa-
Fier Vieica Ligo.

« Post-Seriptum—=-Abilió” Da.
vid. e tu. meu – Mendes, estão
anetorisados s com dignidade,
fazerem o mesmo que eii.

Porque e não fazem? — —

Vicira giço
S :

” Em nome dos nossos colle-
gas de redacção Abilio David e
Fernando Mendes, estamos au-
‘çlmrísa_dos’ a declarar muito tc:;’-

minantemente qdue estes cavá?

Acabo de me chegar ás mãos
o .º 95 do ‘TERTÁGINENSE;!
de 30 do passado, e n’elle vejo
uma carta’ tua, meu bom e

como tds&çmunhas, e com par-|
te aútiva n’umas indagações, à

Yd ‘qflºm * toda s x’lt!]W;’Á?’

Minha Pequena cindivelashde,

particular amigo, em que sitas;

Inheiros fecharaw d’uma vez, pa-
1 sempre, à quesião a que al-
fude-,m ,as presentes cartas.
Quanto ao desforco pessoal
entre os fdois contendores, ,sa-
bemos de boa fonte que O .nos-
so amigo Abilio: procurou 0 re-

dacto”

o encontrando, aguarda ancioso
oceasião propicia para a veso.
lução definitiva «d’esta polemia
que, por éscripto, terminou à-
qui.

——————m———- —..
* NOVO TABACO

Em Ouvidos, os, fu-
mistas estão alli substitu-
indo o tabaco pela, salva,
folhas de vide, de gira-sol,
de silva etc.

Effeitos do monopolio.

—AA EM TE MMA — –
O CHOLERA

No Carro o cholera esté.
fazendo ‘grandes estragos
por dia. á
DONEDDS= –

SAHIDA –

Sahiu para as caldas do
Gerez, & ex ” sr.º
dessa de Oleiros, acompa-
nhada de seu filho, sr. con-
selheiro dr. Francisco de
Albuquerque Mesquita e
Castro.

— EA MTS UMA — —

JUSTO

Gostozamente transere-
vemos do nosso collega o
Coirreio da Beira a local se-
guinte: ; $

Entre a moderna pleiade
de professores . de, ensino
primario distinetos pela sua
proficiencia fizu ra, Jjusta-
mente; a ex.”” sr.º D: Coú-

professora na. Certã, que
acaba de conquistar uma
brilhante victoria nos exa-
ines elementares, reqentér
mente effectuados n’aquel-
le concelho. , o

Intelligente e zelosa, co-
nhecendo as agruras e diffi-
cildades do estudo, a di-
gnissima professora — sabe
vencer todos os obstaculos,
amenisando o trabalho das
creanças com a pratica ‘dos
precessos de ensino .mais
recommendardos pela peda-

do PIRATA e que, não!

vrogit moderna. E o que se

superitendem nos

em Meca. Ha 300 obitos|”

viscon-!.

ceição da Silva Baptista,f

evidenciou pelo resultado
do exame de suas, alummas,
as quaes obtiveram todas à
classificação, de distincto.,, .
Registamos gostosamen-
te este sucesso, que deve
lisonjear, a um tempo, pro.
fessora e alumnas, e confir-
ma, mais uma vez, a justi-
fica elevado cenceito em que
é tido o serviço da ex.”*sr.*
D., Conceição da Silva Ba-

ptista por todas as, auctori-

dades, e corporações, que ”
| assusp-
tos do ensino primario.

—— ED TDA
AOS FUMISTAS
Q .celebre gmedico. allemão,
Makenzie, famosisSimo especia-
lista. em/ doenças, de. garganta,
áconselha aos fumadoreês os,se-
guintes preeeites, que tódos-de-
vem ter ua,maior consideração,
yisto. partivem de tão eminente
auctoridádes 11 04 S4
J= Não, fumar charuto, ném
em cackimbo, seuão depois de
jantar, DS T du f
2 º*—&Se tumar em cachimbo,
que o tuho,seja, compridu, :para
que o fumo chegue fresto á
DOBEN L AAAA AA FESER MEA
– B.º—Fumar só metade de
cada clarato. ETA
4.º==O , cigarro deve fumar-
se por boquilha que esteja
sempre limpa.,.. í
. Fez na terça-feira. 192. an-
nvos , que. falleceu a rainha . 1).
Muria Ervancisca de Saboya, du-
queza de Neumuurs. e’Aumele,
esposa de D. Aaffonso VI, oret
imfeliz

S FACECHAS.

Com 6 Abiljo, de.mão dada,
Meu ditoso é terno Mendes
De mrsa esbelta, .. adorada,
Tu tens graça,endão-offendes
Em ‘me pedir’s versalhada.
E tu David, David,.,
David .dos meus encantos
À quem.o gosto -preside,
Deixeste-me a t:usa «m prantos,
Chatinha como a pevide.
E se a minha , inspiração :
Somente a vocês. pertence,
Com .a pennoria na an o
No bello CERTAGINENSE
Torno a botar figurão
en nRavix’Ravix’

 

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NECROLOGIA

Finou-se noldia 31 de ju-
lho ultimo,na sua casa n’es-
ta villa, o 8r. dr. Jacintho

‘José Gil Esteves, illustra-
dissimo facultativo aposen-
tado d’este Convelho:

Sepultou-se no dia pri-
meiro do corrente mez d’a-
gosto, sendo o enterro mui-
to concorrido.

A’s borlas pegaram os
8rs. dr. Antonio Nunes de

.Figneiredo Guimarães, dr.
Romão de Mascarenhas Pi-
menta, Antonio Pires Fran-
€o, Francisco Farinha Da-
vid Leitão, Antonio David
e Silva e José d’Avevedo
Bartholo. :

Conduziu a chave do ca-
chão o sr., dr. Guilherme
Nunes Marinha,

O monte-pio de que o
finado era socio, fez-se re-
presentar :pelo seu presi-
dente, o sr. Fernando Mar-
tins Farinha, secretario o
sr. João Joaquim . Branco,
e diversos sócios.. D

“A?ex.”* familia do finado
– OS hossos pezames.

“CHEGADA

“Chegõa a esta villa o

nossó estimavel assignante|

o sr. Antonio Ferreira Al-.
NS a , À ‘
Cumprimentamos &. ex.º

‘- — FOLHETIM
0 INFAME –

— (Versão do francez)

Na alcova silenciosa, aponas
*elarecida pela tibia luz d’uma
lampeda, mr. d’Argeles dorme,
um ponco lasso, reclinado so-
bre os cabellos da sua amante
que o contempla feliz e ine-
briada. ;

“E” terrivel o que ella ousou.

Ella, mulher honesta a quem
Cercavam todos o5 respeitos,
cassda com um homem para o
mal era a unica alegria e o
mais bello orgnulho, abandona-
ra, furtivaç-ao cair da noite, o
Jar , conjugal, disendo a6s seus
..ereados /por pioetexto:— ir ver
sua mãe. Descera de um fiacre,
em frente do faro d’em jardim,
tremente de medo, voltanda a ca-
beça com a anguatin do ladrão
que fórça uma porta, abrira a
grade com uma pequena chave
que. mr. d’Argeles lhe ‘ havia
mandado, na vespera, à Opera,
durante o ultimo entre-acto. E,
“atrávessada a relva, subida uma
escáda, encontrara-se, emfim,
n’um ‘gabinete desconhecido,
onde, pela primeira vez, as-
sustada, exhausta, esperimenta-
ra a Criminal delicia do braço
adultero..

Lamentavel aventura !

Gsrisgunense

COLLAR DE PEROLAS

à m

Como um ponto de

Penetrante e veloz,

SAHIDA

Regressou já a Lisboa o
nosso amigo Joaquim Mar-
tins dos Santos.
—— DERMBOS— – —

. SAHIDA
. Sahiu para Salvaterra de
Magos o sr. Franceisco Ce-
zar Gonçalves, e s. ex.”* es-
posa e filha.

para sempre a honra, o respei-
to de si mesma, os bons sonhos
possiveis, mas, mais ainda: o
seu procedimento infame aca-
bará, indubitavelmente, n’úma
catastrophe. SA

Seu marido, coração violen-
to e braço rosuluto, é incapaz
de curvar-se a similhante af-
fronta; matal-a-ha, no furor do
seu desespero, ou. suicidar-se-
ha. : Ê
Ella será uma morta, ou
pranteará junto de um cadaver!
Mas que importa isso? Nem
sequer pensa em insugir-se com
este sinistro futuro. Abandona,
lança para bem longe os negros
cuidados, as terriveis apprehen-
sões. Entrega-se toda inteira à
embriaguêz de amar e de ser|
amada, :

Á felicidade que ella tem co-
nhecido, que conhecerá ainda,
não : é, acaso, sufficientementa
paga, mesmo a preço da pro-
pria vida? oh! a hora divina
dos labios unidos, dos habitos
misturados! *Como elleha de
apertai-a estreitamente, dentro
em pouco, fazendo as mais do-
ces promessas d’um amor eter-
no!

Mesmo morta, restar-lhe-ha
fiel. Até este dia, ella não o igno-
ra, mr. d’Argeles tem tido o
coração frivolo, e attribuem-se-
lhe, sem rebuço, rindo por de-
traz do Jeque, mais d’uma
aventura galante. e
Porém, deixará de ser o ho

mem que era. Haje ama, ama

porque ella não só “perderá

devéras!

E o coração se abriu soltando à essencia…
Como o fragil casulo a borboleta!

EOTRÇÃO

Não soffras, caração!…, não te abandones
A’ tua ferida mortal; á tua dôr!

E’ mais nobre, acredita, ser a carne

Do que o ferro insensivel do traidor.

Não queiras coração, tambem vingar-te;
Lavar um crime n outro, é dar o crime
Um fôro de justiça! é dispensar-lhe

apoio’ a que se arrime!

Expira, coração! que tê importa o mundo
Arena de traições, centro de reus?!. /.

Oh! deixa-lhe a materia, a sua prêza,

E eleva a tua esséncia, ascende-a aos ceus!

E’ lá o seu altar; solta-lhe as azas…

Qual mariposa busque a luz divina,

E vôe, e vôe, sempre, sem receio,

Porque a chainma, que a espera, não fulmina |

Não soffras, coração! oki, não te humílhes!. ..
A tua esseucia é pura, é immortal!

À ferida que te mata, divinisa!

Ai! é por fim um bem teu grande mal!

E a minha voz lá foi, no peito exangue,

calar directa;

David de Castro

AUDIENCIAS GERÃAES

No presente semestre hou-
Ve apenas uma audiencia
geral. pelo crime de feri-
mentos, de pouca ounenhu-
ma importamcia.

Presidiu o m.” Juiz d’es-
ta Comarca o sr. dr. Erei-
re “Themudo. Í

Representava à aceusa-

Jurara-o, e tinha-o , provado
durante seis mezes de tenaz
espera e dolorosas supplicações,
Ella é para elle, come ella é
para ella: inteiramente, * perdi
damente; e o que a sua ternu”
ra tem de cúlpavel, será res:
gatado pelo nue terá de sublr
me! ? :

Rehabihtar-se-hão ambos 4l
fôrca da felicidade. õ

Entretanto que ella se enso-”
berbece feliz’no seu crime,
uma pendula faz soar doze pan-
cadas; e mr. d’Argeles, acor-
dando, d’isse n’um “bocejo á
sua formosa amante, baixinho,
entre a caricia perfumada . dos,
seus cabellos:

Como as horas felizes passam
depressa! AMuito bem, minha
querida, chegvu o, momento
preciso de me deixares.

Ella afeston-se um pouco,
considerando o ‘que? elle diz

-n’um relance, espantada, : como

quem .não, comprehendera bem.
— EKu, daixar-te?—disse,
—Sem duvida, minha queri-
da! para não inspirares suppo-
sições aos teus críados, para
entrares em casa antes que teu
marido tenha vindo do gremio.
Ella soltara um grito enor-
me, saíra da alcova e tomara
os seus vestidos com precipita-
ção; depois, de longe, muito
pallida, os,olhos muito abertos,
n’um tom brusco: $
. —E’s “doido?!..”, Deixar-te?
Ir-me embora?. Para não inspi-

rar supposições? Por causa dos
meus criados € de meu mart-

“TCertaginense.

:) 200 emigrantes com destino ao

Á res, comtigo. Tenho uma casa,

ção o m.” delegado, o sr.
dr. Crispiniano da Costa.
* Ofdefensor foi o sr. dr:
João Ribeiro ‘ Andrade,

O reu foi absolvido.

AATIITIS mLé
FESTA

Celebrou-se no dia 2 do
corrente mez d’agosto, no
Sobral, a festa de São Jo-
ão.
Celebroúu à missa 0 rev.º
parocho das Caldas da Ra-
inha, o sr. Manoel Frederi-
co d’Almeida, acolytado pe-
los rev.º João Nunes d’Al-
meida, e parocho da fre-
guezia o sr. Francisco dos
Santos e Silva.

Orou o .xev.º
Fernandes.

O fogo foi fornecido pe-
lo pyrotechnico David Nu-
nes e Silva. ;

Assistiu a Phylarmonica

José d.

Tornou a entrar para a
redacção d’esta folha onos-
so. amigo Xavier Lobato
(Ravix), com o que muito
folgamos; agradecendo, pe-
nhoradissimos, a amabilida-
de de s. ex.* em voltar à
encarregar-se da secção
de Facécias. pA

. Chegaram a Lísboa mais

Brazil. do?… Que creados? Que ma-
rido? Tenho. servos agora ?
| Lembro-meêe, poryentura, de ter
sido casada? Tu disseste me:—
«Vem». Eu vim; ha, por acaso,
entrada possivel depois d’uma
tal . saida? Kunão posso sair
d’aqui, senão para onde tu fo-

a tnã; tenho um leito, o teu.
Se não tivesses travesseiro on-
de repousar a cabeça, eu seria
uma vagabunda Deixar-te? Oh!
ouvi mal. Tu não proferiste es-
sa phrase, eu comprehendi mal.
Como!- Tu não respondes na-
da?… Voltas a cabeça?. .. E’ en-
tão verdade, tu queres que me
vá, que volte ámanhã, sem dn-
vida, para, tornar a voltar co
mo esta noite, Queres que diga
a meu marido, ao chegar a ca-
sa: ;

—aMinha mãe v.e melhor,
uma indisposição, nada mais»;
queres que, dormindo com elle.
busque um novo. pretexto para
a proxima saída? Comprehen
do. Oh! iniseravel, e eu, des
graçad«!. Contavas. .que tôsse
tua amante, sem deixar de séer
a mulher de . outro. Amarmo-
nos, quando ên pudesse esca-
par-mel!. Que fôsse tua, , depois
de ter sido d’elle. E’ no sen
deseju saciado que . deveremos
os nossos prazeres. Os teus la
bios receber-me-hiam. ainda te-
pida dos seus beijos ! Sim, sim,
vejo bem as coisas. O que tu
me pedes é um amor prudente,
que tem medo, que se esconde,

EXAMES

Na noticia que. demos sobrê
os exames clementares, redigi»
mos menos bem o final, donde,
sê pode concluir que só os dois
professores a que alludimos é
que cumprem com os seus de-
veres do magisterio, quando é
certo que não erasso o que
QUeriamos escrever.

E’ incontestável que foram
os álumnos da ex.”* srº D,
Conceição da Silva. Baptista,
d’esta villa, e. do sr; Erancisco
Xavier Pereira, do. Cabeçudo,
os que mais se distinguiram,
mas tambem /é incontestavel
qne ha entre os, demais protes-
sores, . empregados,. dignos,. in-
te!’ligentes e trabalhadores.
Damos esta explicação. para
que se não . julgue que tivemos
em vista desconsiderar qualquer
dos demais professores d’este
concelho, iT SaRR NS

dç -” i – » sPl
S. LUIZ

Roalisou-se no domingo, con
toda a pompa a festa de S.
Luwz CGonzaga, em Sernache do
Bom Jardim. .
Se nos-for enviada, como es-
peramos, publicaremos no pro-
ximo numero a descripção, mair
circumstanciada, dos festéejos. :No extincto convento de A
rTouca vive uma antiga creáda
das religiosas que conta a “bo-
nita edade de 105 snnos, é
tem um farto bigode que e
não fossem as vestes femeninas

D

sim diz o «Celoricense»
“Em compensação ha p.
se mundo muitos homens
se não fossem as calças passa-
riam por donzellas.

| FATIITT EE IUNAIL R A EADOR PTT ENE A RESN

6 trahir, elle a t1, taa elle,
sorrindo. Sei bem que ba mulhe-
res capazes d uma tal baixeza :
algumas que se inquietam pou-
co pela sua propria estima,
comtanto que não percam na-
da do respeito e das caricias do
mundo; teom esta hypocrisia
objecta! Permittem-se tudo, sal-
vo o comprometter-se. Sob o
pretexto d’um banho, ou d’uma
missa, ir em fiacre ás entrevis-
tas, de véu Dbaixo sem esque-
cer a caixa de pó de arroz pa-
ta esconder, na volta, o pêja-
mento dos beijos, ter cuidado
com as suas palavras, com os se-
us olhares, com os seus gestos,
fingir conhécer. apenas quem_úº
ama, não escrever, nunca, .é
d’isto que é feita, à sua victude.
É se o amante chega um pou-
co tarde, deitar-se com elle por
pouco tempo, tão depressa, an-
tês que o marido chegne,’ que
nem tempo tem para substituir
& camisa adultera. Sabe que
em nada sou igual 3 essás mu-
lheres. REEA ADEA A Be
Libertei-me completamente.
O que enu te dei, não é uma ko-

todo o meu passado; atraz de
mim não resta 1naís nada, Con-

nha, Não quero dividir-me, não
quero mentir! Ágçceito, desejo

coleras do mundo.
(Continúa).
1

Catuile Mendés,

que toma precauções; é mentir,

passaria por um veterano! As-.

senti no. crime, não. na vergo-.

O8 Ccscarneos,, os despresos, 48

ra, é a minha vida. Rompi com *

 

@@@ 1 @@@

 

SAc MA

VISITA

Fassou n’esta villa / com di-
“recção a sua cnsa no Sobral o
ráv.º Manoel / Frederica W ALT:
meida parocho nas Caldas da

Rainha. ‘ 1

nhn

Qãa:—:ctil-bªã.

Sempre que num ponto baja
Falta de limpeza,| digo

Que se torna uuposswol

Viver la sem grande p’rigo.

Ora se nas “Trinas tudo
“Stá de porcaria cheio, :
Cumo se pôde lá’ viver *
Gonte séria som sccmoº?

ÀA’ vista do que se diz

E se conta com certeza
Não ha nada hoje em”diá
. Que precise mais limpeza,

Do que o tal rocolhimento
Onde a sociedade tem

Em ver d’uma casa seria, ;
Meu leitor, um bom harem.,.,

‘Lm;”peza, portanto, já,
“Porem limpeza. completa,
Começando sem demora

Pela santa irmã Coleta —

A TODAS AS SENHORAS|,

aderiToTai DO PAIZ:

“srNoro Móthodo deCórto

€ maneira de qualquer :se-

“nhora csnfecczonar por suas|
propmas mãos todos os seus

bre. «medidas», corte, etc. –

Obra indissesavel em todas
as familias.

Appelle aos chetes de fami-
dias.

Economia domestica e mora-
Tidáde pelo trabalho.

TUm bello volume, illustrado,
— 7100 reis.

t’Remette-se! para todos os
pontos do. paiz, mediante, valle
do correio, ou sellos hostoes.

Livragia : Portuense de “Lo-
pes & C. editores. –

Rúia do: Almadaá 1192 1232
PORTO: Vende-se em tódas as
Livrarias do paxz

DE
1 LORD:BYRON,
POR
LMILIO €u 4S’TFL/1!”L
VERSÃO DE
FESNANDES .REIS

oriarceafnniaao

ESA Ao ol
2.* Edição.

*oóm os retratos de Emilio Cas:

telar e’de Lord Byron. ——

1 wvol. hr…..500ra,

Pelo correio franco de. porte
a quem enviar ‘ a sua importan-
cia em estampílhas ou vale do
Correio,

A’ Livraria —Cluz Couti-
mho= ditora. ‘ Rua dos. Cal-
delrelrov, 1870 /20:-Porto,

;ilíncxªnlwas sol.

ANNUNCIO
(i.ª púbÍícàçâe)
ELO Júizo de Direito da

vómarca da Certã, e cartorio
do eserivão. de fazenda. sup-
plente, abaixo assignado, cor-
rem edites de trinta dias, a
requerimento do delegado do
procurador regio como repre-
sentante da id..«,n(la nacional,
citando Franciseo Nunes . da
Silva. residente em Sernache do
Bom Jardim, mas aetualmente
auzente em parte xucertn, em
conformidade com:o $ 1.º do
artigo 10.º do decreto de 21
d’abril de 1886, para no prazo
de . cinco dms, começados a
contar cinco dias depois/da se-
gunda “publicação do presento
winuncio no «Diario do Cover-
no», pagar é fazenda nacionsl:
à quantia: de 95644 reis, im-
portancia da contribuição, in-
dustoial respeitante ao anmno de
1889, que lhe -foi lançada pela
reavptição de fazenda d’este
concelho da . Certã;, e bem as-
sim os juros da móra, addicio-
nães, sellos e. custas que afinal

* se-liquidarem, sob. pena de se

proceder . à penhora em . bens

Tque” sejam : sufficientes para o

completo pagamento, é segur-
rem-se ulteriores termos da exe-
Ceção: –
fertã, 14 de julho de 1891
Oxescrivão supplente
João Jóaquim Branco
Verifiquei a exactidão,
Freire Themudo

AÍN NUN e IO
s E pubhcnçâo)

‘”ELO Julzo de Dnelto
da Camarca da Certã,.

“earterio do escrivão: ãe fu
— senda supplente, abaixo
“assignado,
de trinta dias, a requerimento
do delegado do; Procurador re-
gio, como represêntante da ta
zenda “nacional, citando Anto-
nio Jorge, resxdente no Moucho,
mas auzente em ;psute incerta,
em, conformidada, com o É 1
do .artigo 10.º do decreto de
21 de abril de 1886, para”no
prazo de cinco dias, começados
a contar cinco dias depois da
seguunda publicação do presen-
te annuneio no «Diario do Go-
Yerno», pagar á exequente, à

de 25061 reis, importancia
da contribuição industrial: que

-Flhe foirlançada pela repartiçãos,,

de fazenda do Concelho d’O-
leiros, e respeitante ae aúno de
1887; e bem assim . os juros da
móra, addicionães, sellos e cus-

Tftas que afinal se hqmdarçm,

50b pena de se proceder á pe-
nhorasem: bens quo sejam sufi-
cientes (para complecto paga-
Mento, s” seguirem-se .os uite
riores termos da execução. “
Certã-s14 de_)ulho de 1891

O escrivão supplente:

João’ Joaquim Branco.
Verifiquei- a exactidão,

KEreire ihemudo

QUÊIIO
flamcugn bom
— Vende Manoel Arnauth na

Rua Serpa Pinta, nº 100, á
Praça do Commer«no
Inteiros-Kihbo: …x .õ“SG.

correm , editost

dita fazenda hacional à quantia| –

Cexiagunenar
tilonoel A iranda %,,

20, Rua dªAÍcaútam, 22
LISBOA Fornece. todos os artigos de. pertences para machinas e
Laldexms de vapor.
Pulsometros e bombas a vapo’ d’acção directa para levar
agua a grandes alturas.
Dião-se gratuitamente todas as índicações sobre machinas
mortoras e industriaes.
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<« 1400 » » » 95009 »
2 c 2sDOO a a n 115000 «
200 , S » 185000 «

Estes preços comprehendem a valvula de suspensão: Reme

te-sê a tubagem de ehumbo em conta separada.
Aos proprietarios dé Caldeirãs n Yapor

‘O proprietario àd 3sto estabelecimanto acaba de adéquerir na
sua ultima viagem ao , estrangeiro > ex:lúzivs de vanda em Por
tugal, do pó dezemeru stante. e antecrustante pare. egues ce)
carens-salobras e aguas do már-evitando “ter de picar caldeiras
eaá foxmaçâo de. cresta que as deteriora.

Os qpaIsHTIDS do Áarkto —
GERVASPIOO“ LOÉATO

Komancee de grande sensacao. * desenhos de
Manos! de Macedo, reproducções
bpProt-otypicas. de Peixoto & Irmão ,
CONDIÇÕES D’A ASSIGNATURA
Em Llisboa e Porto distrlbul-se semanalimente um fasciculo de 48 dos
glnns, ou-40-e uma phototipia; custando eada fasciculo a medica- quanti. — de

bO rels, Pagos no acto Ja entrega,
Para a provinceia a expéd)ção será feito qulnªemdmenlf- com a mMaxitna

pregularidade, aos fascieulos de88 paginas e uma pholotvpu, custando ‘cada

faséiculo 120 réis, (ranco de porte.
Para fóra de Lisboa ou Porto não se envia fascleulo algnm sem quâ

F préviamônte se tenha recebido 6 “seu importe que poderá ser enviado em
-Jestamplihas, valles do correio ou ordens de facil cobrança, e munca em sellos

forenses.

ASs pessõas que, ; ara economlsar porte do correio envm’em de cada vêz
a m.portmcm de elneo ou mais ascleulos, rereberão na volta do currexo avuo
de recepção; ficando por este meio dertos que não bouve extrávio.

Acceltam-se correspondêntes, quªe deêm hoas Teferências, em tódos, à
terras da provinceia. :

Toda na correspoudencia relativa, àos «Mvysterios do i’orwv deve “ser
e dirigida franea de porte, ao Eoreto da Empreza Litter=ria e 1 ‘hmgrayh_lu

480,Rua de D, Fedro 184— Forto.

VIRIATO HE RMINE o Pseudomma)

& W
: DRAMAS SANGLENTOS
o &ramz Yuous Jnglezes sm LFisbos

— GRANDE hOWIAXTCF HISTORIMO DE QELÉAÇAO
6 VOLUMhb ILLLSTI»ADOS -COM 24 GRAVURAS:

Os D’unas San entoa ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa,
são uma bella producção que prende irresistivelmente o leitor;
arrastando-o, chêéio de anciedade,; atravez,de todas as scenas
até final, pois é um tomarice palpitante: de actualidade, de dia-
logo anl’mldo, descripções flagrantes’ de verdado, fidellissimo na
pintura de costumes, cheio: de situáções: dramaticas, entrecorta-
do de mil perxpecms habllmente contmatadds entrê «si.

CONDICOES Dº ASSIGWA’TURA

EPor semana um fascieuló de; 32 nagmaª por 150 réis. — As
24 gravuras, bem como as capás para bxomum gratis. — Per-
centagém aos correspondentes, *

‘Pedidos à EMPREZA EDITORA! J . NUNES & C.º
2rgo do Conde Barão; Esquina «do Boqueirão do Dôuro,,Lisboa

NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGZNA
; Linguistico, seientifico, biographico: historico,
bxbhographxco, geowmphlco, inythologico, ete.

COMPILADO POR
j : FREANCISO De AMEID
; Condlçou da assigaatura

O Novo Biceionario Universal Portaguem contém. 2:425
paqinas, dividídás por dois volúmes, — AÀA distribuição sera feita em en
tregas de 97 paqinãás, tres, Vézes em cada mêez., — Podimos gafantir’m
reguTaridade da poblicaçãó, visto a obra estar completa; toda este eotypada
e muitas folhas á impressas: “ Us senhores; assigoantes não correm
pois o perrgn de ficarem com uma ubra incompleta, como tantas. Vezes acom
lece. Em Lisboa e / oito &’ distribucÃo e feita em domicilio, Nas
demau terras do.reino à expeiicão faz-se pel”/ córreio, recebendo-se antegi-
padamente o importe de – qUalquer nuwero de entrºvas

“Preço, dé: cada entrega 129 téis :
Fechada:a assignatura o preço será aurrmºntado mais
20 por cento. :

Todi a r.orredpondens-ln dmgxdn 208 editores e proprietacios

Tavares cardoln & Irmão, Lm-go de Camúel,õ ee

LISBO

ALMANACHK-

senhoras
PARA 1892
‘ (ANNG XXED) –
: PORTUGAL E BRAZIL ‘

A Publicado sob à protecção de

Sua Magestade a. Rainha
a Senhora D. Maria Pia

Tiluatrado com o retrato é
. biographia de
GUERRA JUNQUEIRO

por |
Eximar Correzão.

: Um volume de 326 paginas,
nitidamente 1mprelso, capa ly-
thographada a côres, eontondo,
entre outros, o3, segulnm re-
tratos, acompanhudos do texto
elucidativo. Alda Peixoto— An-
tonio Felix da Costa-AÁntonio
Duarte—Angela Kempé Serrão
— Armelim: Junior (dr Ar-
thur Venancio—B. Gaspar da
Silva—Conde.de Paço d’Arcos
—— Cyriaco, Csrdoso—Diana de
Portiers ‘Deliino Mêncotti—E.
Cosa-nova — Elvira . Peixoton
Freitas. Gazul— Francisco (D.)
Sousa Coutinho— Ferreira: d’A-
raujo (dr.)=Gabrielesco— Hol-
lremam . (dr.) Izabel.. Vroque
tho——-Iza&c Peral—Jor,

de Labruyero—.íbaqmm po;
(patrão)—José ( > d’Almeida
—.T oão d’Azevedo Coutmho——-

Julio. Suller—Lucele Chassaúig
—Ló6o de Afionseca—Marcelll—
no . Eraneo— /lercedez Blasco
— Madame de Poupodour —
Mauricio Sand — Mária . Van
Lãndt—Pelto de ; Carvalho —
.ânttemberg——-—Sxlva.
Porto—Talazac-— V , Sardon e
ontras rn.vuril.-—- ‘J’ ALMA-
NACH %AS SENHORAS é
colaborado pqloc cipaes es-
criptores e insere ‘differentes
tabellas, .conselhos «uteis, re-
ceitas;, anedoetas.. humomtlcu,
cbara.dn, logogn%hou, tOigmas,
.«mnuncnos, etc. Preço: brocha-
240— cartonado , 20 —A’
venda em tadas as livrarias de
Lisboá e Pórto. —Redacção do
Almanãch, 118, R. de ‘S. Bên-
to.. Faz-se o.batunento para n-
vender.

fbunomós’

%Ls ml UMA mmm
‘ .GONTOS ARABES

Edição illustrada, revista e
corrigida. segundo &s melhores
cdlções francezas

Cada folha de 8 “paginas, 10
rus,——Cada chromo ou gravura
10..reis .Cada fasuu,uo sema-
nal, 50 reis.

Na pProvincia.—ÀA – expedlçã’.o
será feita. quinzenalmente: de
dvis em dois fásciculos, pelo
preço:.de 100 n8.º 7 e

“Cada volume, por assxgnatu—
ta illustrado com, chromos e gra-
vuras, 400 reis.

Estão. publicados nlgum fas-
ciculo. —Assigna-se na adminis-
tração do Recreio, na rua do
i—Diario dê Noticias 93, 3.º

==LISBOA,==LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

GCeringininss

EMPREZÁ INBUSTRIAL P ORTUGUEZA
! & .

: Sociedade Arnonyma-— Responsabilidade Limitada &
CAPITAL SOCIAL RS, 450.000:0080—CAPITAL REALIZADO R2. 189:009:000
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMÕES 115-8ANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico 5A N VANMARO— Felephore Nº 168

Esta Empreza proprietaria das officinas de constrneções metalicas em Santo Amaro, en”
carrege se de fabricar, fandir, constrar e collocar, tánto em Lisboa é seus arredóres, como nas
Sroencias, últrâmar, iihas ou no estrangeiro, quaesquer obras ‘de ferro, para “construeções
civis, muechanicas oOu maritimas, Acceita portanto encomimendas para e fornecimento de traba-
1hos, em que predominem ‘ estes materiaes taes como: telhiados, vigamentos, cupulas, éscados
vorandas, machinas ‘a tapor e suas caldeiras, depositos para: agqua, bombr.z.—;,. véos e ro-
cTas para transmissão, Varcõs: movidos a vepor, estufas de ferro « vidro, fogõés, pontes
vara estradas e ceminhos de ferro, canalisações, columnas, etc., ete.,

“Ec tubagem de ferro fundito pará canalização de agua, gaz ox esqoto, tem xserapre
ám deposito grande quantidade das dimensões do mappa segninte, bemcoento às peças de Vga-
são correspóndentea.

interno UCumprimento em minstros:
i |
Dl

Diametro .interno P* Comprimente em metros» Diametro

ú u d
ESA a cA o sd c e c NÍ EES SE S i
iPeNegadasy ÁMetros I[ Total ; UM 5:nolicgavlurl Metros ;’f Total ; UM
Í ‘ ES a SBE E AA e
* PE !Í AA A DS 3 41* l
‘1112 ‘0,030/ | 1,880 | 6 |0150 | 3100 | 3.006 |
P 2 “T-0,080 j / 21:000 .) T 0175 | 8100 1 3,000. |
21 repoosa | 2760 p | 0200 3100 | 3,000 |
o 0075 12750 | 10 | 0250 | 3100 | 3;000
a 010012750 12 1 0300 | 3,100 | 3;000
)) TD E ADO: | 16 i 0,400 | 3,100 | -3,000

Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmospheras, fabricando-se para as
maiores ‘pressões por encomienda especial; e serão envernizados quando o freguez o exija.
1’Para facilitar à entrega de pequenás encommerdas de fundição tem um deposito na Rua
de Vasco’da Gama, 19 e 21,ao Aterro, telephone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
drões de grandes ornatos e em gerál é nécessario para construções. civia, e onde se tomam
“dquaesquer éncommendas “de fundição. ó
Tcda a correspondencia deve ser dirigida &.

EMPREZA INDUSTRIAL PORTUCUEZA
satisnis JuirLISBD NS
IIZeóêóldo Stapleaux i ªlªú’ª ªhíg
ú AANBAL $4 1 iEA E D
9SCOMP:NHEIROS DO PUHAL ÀA, P. FRANCO
Deposito de?tabàcos, vi

Eraduegão de Aceacio ANotinos
: NE veres fanquerias fazendas

£.
de lã e séda, chapeos ferra-

ESFICS A dLA

nO3 coripanheiros do punhal», escriptos pela nosável penna do romancis-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas

11 La: Stapleaux, o segundo Punson do Térrail, um out;ro Alexanire Dumas
ete.

—— NTT

pae, a diaquelles livros que desde 0 principio prendem o leitor qunto ex
* aordinariamente possivol, tão bem escripto esta e tautas são as scenas que
iresenta da maior ‘Sensação. i

«Os compánheiros do punhalo, e à Obra: mais potente de Leopoldo Sta-
1ledux, 0 svinpalhiêo átctor de tantos romances que Purtugual ainda dêsco-
DAaera,

Ninea a – sua imaginação audaz e brilhante se revelou tão efficazmente

Agente

DA
Companhia de “Seguros

6) a espantosa concepção diessa palpitante história dos «LCompanheiros
o nurhals tão variada, tão fertil em peripecias ‘dramativas e que reve- Probidad’ó
.m ndrama mvysterioso que nos commotve e taptira, E
Condições d’assignatura . Empresa Litteraria
Pnhblicar-se-ha ém cadernetas semanaas de 5 folhas de 8 Fulminense –

paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
ço de 50 réis.
Brinde à todos ‘ns assignantes — –

SENHORAS-—-Utn “bonito atttel. A dSA

CAVALHEIROS— Um dos nielhores almanacks para 1892;)
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões e visita am o t0me. — $

À enpreza dã 20 & p. n quem se rvosponsabilisar por 1O:
assignatúras S ; |

Pedidos a GUILHERME MELCHIADE

Rua do Válle 87 a 41 e
Rua Nova 1
= CERTA=””

Foia dJoba

BENEDIDS DE ATER

Yigor do cabello de AYer,—Impeide 460
9 tabelio Se, torne branco e restaura so exbello yg
galho à sua vitalidade forincenra,

Peitorat de cérejna de Ayer — O rete-
dio mais segnro que ha para eura da toage, bronchi-
te, asthina, tubereólos e púlmogagres.. , : ;

1, EXtracto composto de Nalenparri-
ma de AyYer, — Pára purificar o stngue, listupar
U carpo é eura radical das escrophul-s.

À O9 remedio de Ayer contra ans «e

a 26es —tFsirss intermitentes e biliosas.

fl’odos os Temodios que ficam indicados são altamente concentrados-de. .ma-

teira que sahen: burates, por que tim vidro dura muito tempo.

.l’ll_lulun catharticas de Ayer.— O melhor purgátivo, BUAVE-
u inteiramente vegetal,

SSS SSS VTA i

àsido Possybuto ds Boraísed .

Faz uma bebida delictosa addicio”
nando-lhe “apenas agua e assucar; e
um exceltente substtuto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura
muito tempo.

Tanhbem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia &
dor de cabeça. Preço. por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
s. Vepresentantes Jarmmes Cassels &*
: C,%, rva de Mousinho da Silveira, 25,
& 1.º—Porto, dão as formulas aos
é snrs, Facultativos que as requisitarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES pará

desinfectar casas e latrinas; é excellante para tirar gordura ou nodoas de rou-
pa, limpár metaes, e curar feridas. .

Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.

SA “AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriates
“para os seus capitulos apenas os seguintes titulas:

«Orgulho», «Maldição», «Arrependimento e remorso,» «Expiaçãos –
«A Avo» «Mãe e Filha». ê ,

“ N’esta obra, commovedora pelas peripecias/ extraordniarias que a re-
vestem, quasi toda & acção gira, com a duração, tremenda dos seculos, em *
torno dos tormentos d’uma fidalga em quem a soberba, e orgulho da sum
origem súffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem mais tarde na’so-
lidà) desconsolada e fria d’uma existencia despida dos carinhos que são 2
meia vida dos velhos.

Mãe sem filha… avó sem nela… tal é a esmagadora gynthese dos
indesériptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todoa os leitores de coração. | r

Brinde aos ássignantes 5

Grande visia de Lishoa; EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo

A’oiseau». Representa com fidelidade n magestosa praça do Commercio em

todo o sen conjuncto, as ruas Augusta, do Ouro, e da Krata, & Praça de D

Pedro 1Y, o theaaro de D. Marin o Castello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo

ete. Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestavelmente-a mais
perfeita vista de Lisb’a, que até hoje tem apparecido.

Condições da assignatura

Cada caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, pagos no

seto da entréga.

“Preço M0 reis.

s Qz:ªâm);:na em preza edictora Belem & C.º—Rua da PauszpC
S TEEZ MOSQUETEIRDS

POR
“ALEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM NAGNI-
FiCAS GRAVURAS E? EXCELLENTES CHEKOMO.
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA ;
1908 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fast
ciculos semandes,0s quaes serão levados gratullamente à . casa

dos srs. asslgnates nas terras em que hóunver distribuçção orgar
nisada. ;

|1. , GARVALHO

se um variádo sortimento de fazeu-
das brancas de &lgodão linho, e se-

LISBOA— Rua do Mouinho de Vonto, 1, 3 e 5–

NIO SUE
MN d E E F da, mercênria, foerragens, quinqui-

Os fhgât? rios do nº vo | Theias, linho, solta; calcádo, aço, fer-
Taplensida edição lustradé com 200 «revrnas l;(:ºl” ‘;ºlªl;í’ºãíJ:”:;:;ª_“::ogºº :’,”ºª”r À

x . Á j s w Ac QuA ReZpore . Da pras

“ata obra magistral do iminortal rvoemancista, Eugenio Sue; | la perê algibeira, rc’v:’olvern, ‘mi?)in-
patecen agora em edição popular a 60 réis cada fascicnlnigurdas.líóu’çíls. vidros, exíõas de fer-
e nanal, Mastradá com magnificas gravuras interealadas | :ª.,;”;’;gªâ’; EOZIIA em ec esntals
m3 téxto. é f E ds “AA enta da C;Ãr’n’ nhiã de s
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA RS P K

* : : guros
Em Lisboa—Um fascicuiso semanal. de 16 pag»nas em — 4 l.g -TAGUS=<
“aile, duas clúmnas, pago nó acto da entrega, 60 reis; na] TA EAA
provincia—fascien os quinzénaes de 32 paginas, adinhtademe-rs | Rua Serpa Pinto

te 130 reis.

x| SE QNEA =

2.º — Cada fascleulo consta de 4 folhás de 8 paglnas, for”
mato e pápel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu,
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
Visso múltas gravuras Interealadas no texto. .

3.—O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantldade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrifielo
feito pára consegnlr excellentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 Yels, pagos no acto da entrega.

4— Para às provinelas, ilhas e possessões ultramaris
nas, às remessas são francas de pokte. SA

3.º*—As pessõas, que desejarem àssignar nas terras — em
que não haja ageútes, déverão remettor sempre à Empreza a
impórtâtcia adiantada de 5 fasciculos.
: Toda a correspondencia deve ser dirigida 4 EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A: A. va Sit-
va Loso—Rua, dos * Retrozeiros; — LISBOA,