Certaginense nº95 30-07-1891

@@@ 1 @@@

 

QUINTA-FEIRA 30

DIRECTOR

Joaquism Martios Grillo

de julho 189

Wumero 95

de*m 1-e51fonsavel

Úirea Fxane .

UO aaa 2À

FOLHA IMPÁRCIAL

– wu»»—-:ahnmucm.— rnd.: À

ASSEGNATURAS
Anho”. cARRONSESEMmentres, ..
Numéro – ATISO.
ES

da Certt seresce n deapésza da )

de d redaceão,

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Trovessa Pires, N ‘1e 2-CERTÃ

w!wpeuçom, cada Jinha
; Annuncios

perinanentes,
jassignantes teem o «abatimento de 25 pí e.

i PUBLICAÇUES

‘No corpo dó jornal, cada linhka on espaço de hnha.

inha .eu espaço de linha,. 40
ouespaço de linha 20 Teigas
preço. convencional! O asrs

CERTAÃ

No proximo unmero pu-
bliearemos 6 artigo edito-
rial dosv. Fernando Men-
“des, visto termos que dar
hOJe pubhcldadv á Vearta
.que este nosso zolléga nos

s enviou,

o

ta id a

Í
SE
.&VW caro amc JU. Á

amigo, Abilio. David referido a
mim na sua nltima cavta úcêrea
d’nma questão lêvantada . entre
elle e um tal sr. Augusto Mó-
freita—que não conheço, e
– da bem—cumpre-me, vir aí pú-

ió, 1M

Tendo -se o 1neu p,vegngsúxmo $

dl“- :

QOra attenta / a direumstancia
do sr. Mófreita ter ferido, na
caria que dirigiu ao sr. Abran-
ches, úns «motivos para resen-
timentos», e, combinada esta
cirt:umsram:iu cCom a de ninguem
pôr sésim nm sajeito à — ponta*
pés fóra da porta, sém motivós
Úraves, n resposta que o sr.
Vaseúncellos — Abranchês man-
dou ào seu ex-empregado da
isão deraonstre snnplesinén
direi uma obediência a
tevceiro, 1nas um Jeplorabxhs;:-
no attéstado dá’suá memucria e
da ‘sefúrançã nas «uas aflima”
çõEs, Vid nada tem já com a ques-
tão apontada. . ;
1 Abranches é o sr. Mó-
l(;ltª; (l’lb ee Ílbl’](,(AH oOu llue
esgatanhem agora, isso comblico. tmwn o que, sei; de iver
;udado, v so PERA-HA ior se amoldar á como
TA haver pú ,,n mA; Carta & Ou á consciencia de
do sr. José Paes de Vasconcel-jenda uni, a
los Abranches, na qual 4À pricf E,já quemo resoivi a escre
meira vista é para s espiritosfvers o noime do, sr. . Mófreita,
wends úultos, Paréceérá desmen-lvem a pêllo, referivame à um
o ur—se um . ponto que Abilio! Da-fontro ],u»utu da: queatia 00
“aflivimmaçya em meu nóme. d. Quando Abilio Daxid f jo-
Sobm oste cassumoto, portánto, dformado, como-ssúpuonho! e

o que mu!m a digzer é 0 se; guin-
te:
ue mê offereci para :xçh«!
é fónte limpa o qúe se Havi
“passado antre” d proprietario
— do jornal À NÚI“Í’L G este” 1al
sr. Aug;utu Móbreica
Que, un dias dcpois, entov.trei, Lasimlmemr.,’ v:1Nen / par
o ticular, amigo. ) loge . carlos! da
‘, Sllv.x Xavier Vieir

) do s. Vas .
“Ches, à quesipedi as
Sões de que capecia,

Que o meiú ántiigo José

– ]”º_ª. se, prestob du mebline aos
de a aeco;
Ttorio- d ar.
â eato veniídio ember a

heu
o

paru
([uv

16
Drewqretendia; visto Vieira Ligo
| não conhecer Móire

vifua n srivoAdbecar
o veRinterrogado sobie
nós disse te encontrados Am
gusio Mófreita imorto de . funs
, eom dó d’elle, o levára para
“‘- a redacção do,seu jortial, d’ou
de, passado. algum tempo e es-
— tandojá o sr: Augusto a pórce-
— – ber 800 reis diários,. o teve de
Por fóra a poútapés.

“ Que o sr. Abranebes disse
ma.ls, que, quanto ao duello não
devia ser proposto, pois nius
. &uem ligava importacia alguma
— aMófreita que; levada a cabo

4050Fpresentaria
ulo s pelas botar, no Fcmr a

i tohima, Angu

& pendencia pelas armas, se.
indignamente; pelo :

—elle pustificará, de que 0) keu
eontender fugua «-«fmíu o Ls
megiio, p(/um-uw to cque, «
quebe ratabelechmento afimt de
Urarmos, informações. Chegados

duly ebseguiouasas o e gátail

da-livros em tompulsarcos, indis

ces,dos – c j8,y / DÃO SE; Em
contrando., efiedvivamente. ne
n Mótraita; .desdo,

1578 21 s :..—u.r-.i’nª:m.
oesperanças; – dissenos, – aquetie
fuvedionario, que, o dão eneon;
fratios o tal nome n.ulu. pro-
VAVA y-nn É mo h
Q2 Vão, para d
Litmoerro
certas coisas, mudavér os j
s8. appelidos 4

nheir

IEeS, COPtavéim

sortavem da nom
Uuer unte
Ú uh.nn DOr
d res

Km
:)»Iíl.:’vi,l.

idudo naí.u
‘Iml Á

Mostron-nos enfão crponta-
mientos subre alguns presos que
-l:iVnU“ dl 18 e mais nomes miito
ditfforentes, e-acubou per nos
apontai am facto que, sinda ba
pouncn:! tempo;, / se deu conts a
Associação Gommercial, em que j
esta Asscciação se íax-tou de
i gastar inutilmente dinheiro em
requerimentos e buscas noa re-
gistus para obter um attestado
relauivo a um individuo qualquer
de-quem ella tinha, segundo de-
prelcndemos, buns rla«low par-
“c”r?l”fª* PpRra t S Hll’rl” aceusa

Pyaaado é

nões:

Em vista disto, entendo que!p’
0 meu iilustre amigo Abilio Da-!:
Al“ll[lll)âhhdh*? D» secretaria d a ds

3 Professos

“Como assistente n’estas oc
correncias, eu não podoria, pois, %
deixar de çontnbmr ara o rês-
tabelecimento de toda a verda-.
de, fxzcndu público o que rsei
passon. Í

O Jeitor que’tem sv-vmaoâ
esta cnnlcn(ht, que ajuize à Vis-|
ta de tudo isto, qual o grau de!
L res ,.maubmlndude nme cnbe. a0l
meéu amigo Abilio David que; t $
só cffedtivamente arrou f de.
cértó tmm ter dado impórtáncia
a um individuo à quem alguns
assignantes dó pseúdo-romante
dViríudes, e Vicios» apodavam
o ontro dm de despresador da

Cação, te
ETato e 1
0 sbu

ampm certo

Liol,.

: E-“(‘i’nauuo zãx-uacs

3 re«s*xx]mdn daos . exaimme
Bletentáres a aque pro-
codeu nesta UI,J. foi o se-

MÍc

MEZA
Preósidonte—o
rein Sámpaio.
“Vogáescos s8. Antonio
Dàvm é Silva, é pádrê Jor
aqmm Pedro Nune Pexu—
Fs
Supp)ente—-n st. José
drigo Correia.

 

Sr.

Cor- id

to-

Antonio David e Siiva

MENl nao villa dadt
Certãs:

Aprovados

Antonio José da Silva É
Professor official em
do Bomjardim:
Adriano Vietorino da. “‘:th
da Paparia, Anmbal David Nu-
nes, de S?rnacho, Joaqi’im TLa
eiras, de / Sernache, Kduardo
da Silva, de Sexn(xehe, Daniel
Simões Ladeiras, de Sernache.

V ‘)rl Am
Seruache

«»mpx egnda 7

” ino, TJosé

5 dej -dh«s do” lb*)l Í

Henrique Lopes, do Cubcçudo,
Americo José Cerqueira, da
Fonte da Matta.

Joaquim Dias Fernandes
Professor official na Varzea dos
Cavalleir

Josquim “Dias I*em’mdvw, do
Pergulho do Meio, Jonqui L.
peos (Judmlm, do Mc Bteun Fun-
; deiro.

José Correla
Prefessor official em Pedrogam
Pequeno:

Antonio , Costa, do Sesmo,
‘ Antonio Ferreira David, de/Pe-
drogam Pequeno, ABtonio Hen-
riques, da ?”na, Januaário Ver-
t, da Certá, João B. Martns,
d» Pedr. Ogam I’)quenn, .fu.nu
B. Serra, db Poedrogam Peque-

galhães e L S..de Sousa’ Al-
meida e Vasconcellos, dá Quin-
tão

Meninos leccmn&dos, em : fami-
lia, porD Maxima Augusta Da-
vid e Sllva, da Certã,

José Miguel Coelho Godihho;
de Mertola, -Leonor Maria Lis-
boa, do Fundão, Maria da Conº
ccirão Ensboa, de Proença Nova

— Dentre todos os corren-
tes tornaram-se dignos de
mensão, pelos seus brilhan-
tes exames, as ex.” sr*”
D: Clotilde Nuhes dá Matta,
D: Matia Hednvxgemlªares
Brayo, D. “Afice”Hereilia

da Cruz Prata,! dê

Sernache, Manoel Pires, d Cao

tal 0b bx»gr— Fanlo AntoBic
es Serra, de Pedrogam

iProfessor, uíhmal em o M.u’ln(l
leiroz : Í

José Muartins) das Córtos, Ju
du ‘a,mrmh.u, Sclw.——
À Jote

o Manocl;
1uão Alves, da Maljoga;
Albvés, ; da Povaaida
toão Í;ukn*i dá luv«m da
neu.
D Gonceieão rlú Bilva Bap-
Ll*;td,

Professora Ofdrl em a Ceth

HRaza. Ausiata da .Fonseca
Bárges, da Certã, , Avvnas Rita
Pires Tavaves. do Valle da Ur-
rva, Alice Beteilia PFernandes
to mmix es, de Benavente, .

1; Adelaide Nevaes Máris
nn:x
Pll)(e.—t!ªlf’:i em Pulris
gfan À

Nareica Lerveira Dávido de

X-U.)q du Povoa da

Ribeira S

ruh]d.
afileira;

4 “ Abel Pedro “ Ramalhosa, da1 D. Henriquetá “Pergorina
u 1 Certã, Ditiz de Sousd ha».z s i de Mininda,
.Fda (clH João Antonio Nunes, t… SSS TA S RAA 1
da (Cecta, Joaquim ‘Xutnmo, das Ílu’:);x x SiaLum ª*:cmac, o
Codi ,znnha, Manoel Nunus, do 20 / 2PA TORDs
Pereiro. (xmlhauuum tÃs ‘l)_ores, :Íc

“-n,rn:w 1e do. Bomijardim, Maria
da Piededs Marvques; ‘de Semna-
ebado Baomjardims –

Meninas leccioriadas pelo. pro-
feªsm do Cabeçodo em casa de: s. da Bíxt’tln
Aaria Hulww»s
Pires Xiravo, du (,a,beçudo.

Meninos leceionados, em familia

Francisco Xavier Pereira,
Professor official no Cabwudu’
Domingos Ferreira, de Car j
napete, Joaqmm K’&meev da Pa
pada, .mso Muria, da An*khm,x

Carlas da Da Barata; da Mutta:

por D. (,lmdã Alll*Ubt& David e
bzlva da Certã.

Lum Antonm de M. e Cama-
ra S de Vieira. Jx, Sousa ,A
& Vasconcelios, d Aldgm Nôva
TNS Viéira de Mo-

&o É João:

Pedr O&am K’rªq vémos Ulln«hn dosto

Fernándes Gonçalves: D:
Ánna. Rita Pires Tavares,

Rosa Augmta da . lfonaw

Llqãºl gFesvelos demaisáloin-
Inos dó sF Francisco Xavicr
TPereira; do. C’a’beçudõ” de
quun t(nn’bem s “dls
lostass duas- .-pumen’as so-
nNnioras; € as tres«hrestantes
NETA D: C’dnceiçao
dá Baptistá, Mmere-

ªu.v
Mhv.

“íceúdo, por isso, éstes dois

professores 6s ma.lóres lou—
VYores, visto queê, pelá forma
como “séempre apreuentam
0S Seus alumnos, niostram
a.sua. aplicação, e o mais
comple(,to eumprunento dos
seus deveves de professo-
PUSLONTAOF

LOGOGRIPHO
presado ‘amí._(/ó .
dMachado.

Vestido-1-3-4-3
Animal-5-3-423
Verbo-L-3-4-2-5,
Mercado-1-3-7-3-5
Devotá-1-2-3-4-:
Titulo-1-2:26.:

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Na videiras!- Il 9 10-6
Mç;hda—J—º 12
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Anhaal-7-11-1-10-6
“ Hlomem

UJ. Martins dos Santasdos Santas

 

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Covria

Men cáro amigo: *

Depois da publicaçõofão nu-;
*meio 12 dae papelorio pirata,|
devo a V. em especut, e aol
publico em ‘geral, ní£a explic
ção cathegorica e terminante,:
que ‘tme ponha a coberto de
juizos fnenos Fisongelros pará
mininba drgnidade de homem e
de jornalista, pois que 0 mem
e honesta» eontendor botou sdo”
“camentos, 4 absolntantente inº
dispensavel que eu varra com
ma estoceda firme e rosuluta

á tceusáção infamante Be &&

jumniador, com que’n vcovarS,

dissimo pulha tuêh adveréario
me quiz brindir,

Como V- sdbe, Tpoffro
conhece, foi com id fesigna
ção diametrulmente opposta o
‘meu temperamento, que Fesolvi
‘pôr ponto finsl na questão que
se levantor entre mim e esse
“raltu’ possmbas já boje célcbre,
“dónhecião ‘pelo gritesco. nome
de Augusto Mófreita, Esta hon-
tade ‘entidade É n imesmmnitea
‘cára: de velete doe copus, úque
vejeta pelns nlfurjas escuras de
Lisboa, ‘ n fntina e Fratefual
convivencia dos «Quebra-puca-
ras», dos HRaphaéis do Valle e
d’outros que t&s biagraphos de
«chantage», Já largamente co-
Thhecidês da Policia, e À sobejo
hpontadôs pela imprensa. E’ um
“Fabriêgdor deprosa chilra de
xrabiscador alvar, que engenha
tteratara de ‘cordel, desopí-
lante, muito piopria de jogral
“da Tdãde Módia. E d’isto vive.

“Ora bastava-me a cireumt
trancia irrefutavel, por dema-
asiado sabida, do meu indecen-
te adversario pertencer á «trou-

e» infame dos taes biographos
%.e «chantage», para eu estar
“dispensado de justificações. No
entanto, é domo o publico nã_p
têm todo o mésmo grau.de il
lustração e’de críterio, nem tão
pouco póde adivinhar o que se
passa de bastidores a deútro,
Sis porque eu, tendo posto pon-
to %hlª ha questão, me vejo
obrigado, para Ronra é Pignida-
de propria, a voltar é cstadada
de vorgalho em punho, afim
de dar no weu contêendor a ultr-
ma vêrgalhada. E fáçoo com
squella profundissima repugan-
cia que tedo o homem de bem
deve sentir, ao ver-se na du-
Tissima necessidade dé escre-
ver para o publico, ácêrca dos
« Araujos-quebra-pucaras» o dos
Raphaéis do Valle. E’ com ef-
feito uma fatalidado. Mas diga-

me

fque

in E a

me, Mmeu aumigo, está alguem,
porventura, isento de esbarrar
; ME : ;

no set caminho com um bav-

dido palha, ón com nm inta-

‘missí’tnl,r’c:malha? Stppanho que
aão.
Ora, puis, eu não fui o que
ertei esta frituação. – O’rafeiro!
me atiraram ás”canellas é
que assim o quer: Jogo, 8u
ma, sua palma. O nojéfii
mo lacrau Mófreita tem homemm
pela trente, com, a penna <
com a béngalla. Hoje Iustifico
plenaménte a Yazão porque dis-
se ‘que me costava têr elle es,
tado no — Limoeiro por falsifica.
dor, eu por coisa não menos
(onrvoza. A’manhã jiret pessoal.
mnente procuralo, e onde 0 em
contre, uhi “ Hís — provarei a
quem é nue pertence o eplthº’
to de covarde—se a mun, se &
elie. E não me venham apétlar
para & sua triqueza phvsica,
porque esie mmiseravel fez disso
uma niridha d’nço, fiado 12
minha generovidade, para uhi
me trivus de injurias e de dves”
tos! ‘
Áté onde podia ir o generasi-
dade dum rapaz na minha ida-
2 Ém um advértaarto Rs
natíroeea, em fón Qu
Cin, n ininlia generosi*

dia, o meu cavalheirismo por
parlapaetice, então o easo mudou
inteiramente de figura.

V. e.o publico julgar-me-
hão tulvez mincoherente, porque
prometti não bater hno homem,
dissesse clle o que dissesse; es-
queceu:me, porém, advertir &o
meu adversario que me não
chamasse “covarde, porque di-
jante d’isso é que eu não cruza-
va os braços, fôsse com quem
fôsse. Agora.já não ha reme-
dio. A” hora em que V; rece-
ber esta carta já eu terei liqui-

nhas. contas, pelo qualifieativo
de cobarde, com o ªharro Án-
gusto Miéfreiia. :

Agora à questão do Limoei-
re

À Fessoa que fie diste co-
nhecer o tal Augusto Mofreita
de o ver n’quella prisão, ha
uns annos, talver 8 ou 10, pe-
lo érime do falsificador, e “que
d’aht travara relações com elle,
foi oer. Arthur de Catopos

astor, proprietario do jornal a
SITUAÇÃO, mortador na Yua
de S. Bento, 200—8.º andar.
Disse-o, e tem-o sustentado po-
rante quem o tem querido ou-
vir; declaroticme Imesmo não fa-
ger d’isso segredo, e tanto que
o disse só sr. Antonio José

Guedes, redáctor da UNIÃO

lade Yoi inferpretada por enyar”

dado, provavelmente, as mi

— Cartagiaser

CIVICA 6 o sr. Paulo da
Fonseca, typographo e jorna-
lista, editor do joirnal o PIRA-
TA. Z
Omesmo sr. Paulo da Yói-
sCcá me disse a mim € o «h
Tdyilio Leopoldo da Matgalhães
Mourn, junto da ‘Tfabacaria Ha-
vunoz á Estreila, no dia imme-
diato “Áquelle em que me foi
feita esta Yevelação, que de ta
cto Augisto Mófreita tinha es
tado no Limoeiro por falsifiea-
dorha anmmos, ánatígide jsho fo-
ra uma leviandade de taps
não sei quantas deseulpas mais
o sr. Paulo arfanjon para “eu
me calur. Intenogado Yor mn
sokbre quem fôra a possoa que
Hie. dera tnes Imforinações,
sr. Tuvtloda Fónseca declo-
frou, anrda Eanre’do sr. Idylh
AMonra, que fôra o sv. Anitonio
José Cinedes, e que £e .eu que-

mentos fôsse ter cem este co-
valheiro,

Teudo “eu i%o ao Limoei-
ro, acoinpanhado de Fernando
Mendes em busca de dadovs,
qdo diga este cavalheiro o que
se passou, e assim verão cs lei-
toves qua “Confiança póde me-
Yecêr un’n ‘certidão de limauza,
passada por aquella caga. En-
tre úutras coisas, o guarda-B-
vrós d’aquella prisão fez-nos
ver que não ha nada mais faci)
do que mudar um nome, trocar
outro, acrescentar, e, qualquer
d’estes factos basta para que
uma . certidão perca toda a sua
validade. A este prezosifo ci-
tou-nos tneia duzin de Casos
em significativos.

Depois Wsto, o Moófreita que
se entenda com todos estes ca-
valheiros. 1Se ha cgmvocos, se
ha tncntiras, se ha fTulsidades,
não me pertencom, porgque as
não inventei. jó de resto, v mi-
seravel te um expodiente de
Primuita ordeth para – aair-se
d’entie Seilla é Charybdes. Vis-
to ter confeseado que bvuve ha
anhos um Mófreita no Limoei-
ro, preso por falsificador, «um
pobre louco», como’elle lhe cha-
mou, faça aquillo que gimalíuer
homem medianamente digno já
teria feito sem mais espertezas
saloiae== pubhque lhe o nome
todo por extenso e a hliação…
à filiação, sobre tudo, que não
esqueça, que este. foi sempre o
ponto em que insistiu comunsco
o guarda-livros do Limoeiro.
E sóbre isto nada mas Breciso
dizer.

Agora, quanto a umas men-
tiroles asnaticas que o despre-
sivel Mofreita diz lá no fim de
todo aquelle aranzel tual ali

o

i tur

Tiu, matb completos – esclareci- f

tnhavado, respeitantes à Uns 4
<n b entos que estive nó com-
meféio dosde a jdade de 12 an
nos até aos 16 ou 17, tu não
diria uma palavra, se não resal
tassem nítidas, evidentes, duas
honestas personalidades Que te-

ficar nfal n’esta contenda, não
obstantedizerem-se imeus amnigos
devotados—amigos de Peniche
trenidando tm darem in-
“ tibora
mente,
e > Mores
do PIRAT A do SEITÁGI-
NENSY: que 5 conheve à elles
€ A m, fetios apentado de
UMà Imsneha, bem ponvco airoes,
(‘íl?U 03 Wens 1′-1“1“5, IVÍVI’-Q“(‘ me
ulgo Da te distunciado d’es-
sas boss ahvas, seb qualquer
pranfo de vista,
Entreianto, € para qhe o Jei-
a amá-fé d’aquellas du-
ns figurns que o pub?icn apunta
desempenhando desde o
princírio da contenda in triste
papel, basta dizer-lhe que eu
nunes, foj caixeiro de inercea-
ria. Não faço a declaração por-
que o facto, de qualgner fórina
deslustrasso, Muito pelo
1. E’ 1ão honroso, tão
djeno, tho honesto ser imerce-
eho Como ser guarda-livros; ser
trabalhador de enxada ou . ser
Jjornalista; ser sapateiro ou ser
escriptor; ser prefessor como
fer varredor. de rnas. A ques-
tão está em que qualquer pro*
fissão se exerça honradamentro,
nubremente e dignamente. E’
tsto o que resam os bons prin-
cipios democraticos, a boa e
F& philosophia, o que diz toda
a gente quenão&é Mófreita.
Móitreita, porém, julgando re-
baixar-me, chamou-me caixeiro
de tenda. Veja? a corporação
hoenrada do — commercio, veja o
publico sensato, que boa dou-
trina apregõa o «honrados re-
dactor do PIRATA, não é de
primeira ordem? E tem aqueile
pitio bandalho a onsadia de se
dizer republicano? Hein? . Que
tul está a republica do safarda-
na, não é de primeira ordem?
À cuisa prestava-se para lar-
guissimos commehtarios e para
uma boa lição de moral; mas
cemo a melhor resposta está
nas proprivs palavras do imeu
miseravel contendor que, jul-
gnndo rebaixar-me não fez mais
que engrandecet-me, calo-me.
O publico já o avaliou coino
merecia. E’ a ininha melhor e
mnis completa vibgança.
De resto, ieu caro amigo,
deixe-me dizer-lhe, o despgraça-
do, atraz das tistraveis inforriam o faior prazoer em ive veri

mações nue o3 tãca Hoia perso:
inagens lhe.deram, disse tamn-
bem que eu andara de taman-
cos. Não é verdade, como sa-
ibem tedos que tne “conhecem;
mas que astiin fôsse, pergunto:
havyeria tWisso alguiua coisa de

: sabe
que meus paes não dispõe de
largos ftueios, e que desde mui-
to criaúca nionifestei evidente
vocação para as letras. Pedi à
nieus paes que me mandassem
crgum a cárreira de. professor,
de medico on de advogado,
poerque para qualquer. d’essas
juofissões me sentia com gran-
vocaçito. Meus paes não pode-
nm pagar-me os estudos, e eu
tive de vir para o commercio.
Fiz d’este uma ponte estudan-
do, cinguanto os mets compa-
1heiros doriviam ou fgosavam,
para chegar ás létras. É conse-
gui-n, E’ a ininha maior gloria,
se elguma tenho. O meu con-
tendor, para se desculpar do
mán passo que deu apregoafi-
do aquella santa doutrina, dirá
que primeiro Jhe disse — eu qãie
elle andava de botas rotas e de
casaco snjo. E’ verdade. – Mas
eu disse-lh’o, para. lhe . provar
que devia isso á conhecida
mandrice que lhe é peculiar.
E como nunca fui 1mandião, te-
nho auctoridade para lh’o dizer.
Para V. e para o publico
escuso de justifiar que sou um
rapaz trabalhudor e activo,
Desde muito isso é moeda cor-
rehte ehtre todós que me tcô-
nhecem. Agora o imisero;, 8s
alguma duvida tem n’este pon-
to, não precisa saír de casa pa-
ra saber se fulo n verdade:
basta que o pergunte ao seu
proprio patrão, o sr.João Ja-
cintho Nunes. E acabou-se.

Peln publicação d’esta carta,
muito agradecido lhe/fica &
seu.

Am.º certo obrígaao :

Liskon, 96 de julho de 1861

: Abilio Davia

DOENTES
Continua gravemente en-
fermo o sr. dr. Jacintho
José Gil Estevês.

*

Tambetm estão doentes;
os srs, padre Luiz Ribeiró
Cardoso, da Varzea e padre
AntonioFarinha de Figueit-
redo, desta tilla.

FOLHETIM

: S
PRÁIA
DA
Nazartt)k

——

— «Conetruida em 131 a egre-
ja da Nazaveth, começon 2 po-
voar-se o monté bhide ella as-
tenta. =

Em tempo de “*ilippe 11 ti
hha apenas 30 casáàs, pela mãai-
ur parte terreas.

N’essas casas n em barracas
de mercadores .exraá ónde costu
amva recrllíistive n

que enticorria áàs festevidades
da YVisgem. — ES
Em 1608 habitavam si tão
sóiheite cete Familias, um Por
rfáro, fn tendeiro, € policos
rendedores de divetsos gsjicros
pars vbastecimento dos tomei-
Fos vieitasitea. :

om v antlar dó tempo foi-se
alargando & potvação d’aquelie
sitis, que tel actualivente cer-
en de 00 foirest construiram-
se intítos predios ná falda oc-
tidental dá moftanha, e nº
praiá que fica na planitr,

À praia da Na£avéth;, ta fre-6 voncelho de Aleotiaçã, Bis-
tricto de Leiria, piovíncia da
Extrettiadura, sitiada tibrto de
Aleobaça;/ e distiitoo de Lisboa

A

guetia da Pederneira. í:óhmr’call-

omtaat aaam

105 Eilometrós, começaú a flo-
rescer no reiuade de D. João 1V,
Desde então foi-se múltiplican-
dás progressiva » Fapidamente
a poplilação, Aie conta hoje
440DO hnbitahbtes, :

À Braiá da Nadareth, eujo
aspocto encantador quandoó . se
toúntempia do alto da cordilhei-
ra, Costuiná ser tfrenquentada,
nos mezes de setembro e outu-
EBro, por inuitas táihilias de Lei-
ria, Lishoa, Altobaçá, Caldas
da Rainha, Pombal, Thomar,
Santarvem, elc.

Os seus baúlos Hão . podem
ser melliores.

zvareth conieçam ho dia & de
setembro dé £adá anno e canti-
núam naº dquihta feira, sexta
feira e sabbido seguintes »

*

O josão lim, trinserevendo
respelitbsaloente da excellente
rerista a «Mistração Portu-
gtttas, dstes periodos áÁcerca
cn historiá da Ffúndação d’esta
delicioss praia, É darmos por
Esta formã vnilia demonstrução
do svinpathia que alimentamos
poi: ella; é ao :esmo tempo fu-
zel-& confecidá dos que a não
conhecemxa.

O numeio dá revista que Us
irefere é do de 85; por conte-

n-teuinte em 4 ártinos passados;

volvida, attendendo ao gªl_ªíó
empri Hendedor de fossos dias
e nos elementos de progresso º
de vida, que a cireulam, como
são a linha ferrea que lhe pás”
sá a bbickh distatícia, um novºô
estabelacimento de aguas quen-
tes, lindos predios, hoteis e por
ultimo um notavel elevador, ba
ponco inaugurado, devendo fun-
ttionar pará a povoação do Siº
tê especinimente na oceasião
dos fostas Un Vitiem onde º
reunein tifilhares de pessoas. —

(1889),

MA iRA Era “e.

tio; limítroçlue da praia, e mui:.

caleulo-se o quanto ella possá
estar loje inelhorada e desen-

 

@@@ 1 @@@

 

RSA RA AA : EiNm . .. S
ORDENAÇÃO P. APFONSO EXAMES E
en ! tuirahda

No dia 24 chegouno Col-
legio das Missões em Ser-
nache do Bomjardim o
ex.”” erev”º ar, D. Antonio
José de Sonsa Barroso, Bis-
po de Hymeria, prelado de,
Monçambique, antigo alum-:
no do mesino Collegio, be-)
nemerito — missionario — do
Vongo. Comferin ordens no
dia 26 aos alumnos do .2.%
e 3.º annos de curso theolo-

gico. Tomaram ordens dek

presbitero 8 alumnos, de,
diacono 4 e de subdiacono,
— 2. Os restantestordenar-se-
hão no. proximo dominge.

£estevidade

DE Í
S. Luiz Goneaga

Comecaram no dia 2

‘do corrente us novtnas pa-
: xa a festa de S. Luiz Gon-
. zaga no Real : Collegio , de
Sernache do —“Bomjardim.
— As novenas começam ás 6
horas da tarde; são a gran-

de instruimental, havendo|

todos 08 dias sermão pelos
dignissimos alumnos do cur-
so theológido. À testa que
terá logar com toda a pom-
pa e solemnnidade no dia 2
d’Agosto será tambem a
grande instrumental pela
“orchestra do Collegio ha-
– vendo sermão de manhã e
de tarde procissão e nó fim
sermão e benção. ;
.-*«(M ‘- a a c

DESERTOR

Dizem-nos váguear pe-
jas proximidades d’esta vil-
la, um soldádo de artilhe-
ria 3, que tinha ficado pre-
so em/ Proença Nova, é se
evadiu da cadeia, desertan-

do.

& aaa Pm al D a o
FESTA

Celebrou-se no domingo,
96 n festa de Sant’Anna
na freguzia da Cumeando,
sendo eulebrante. 0 /Yrev
João Antonio da Silva dco-
Iytado” péles tu * Yaidro
Barata da Silvi e Antonio
Simão Nunes

Oroi de manhiá e de tàr-
de o bem conhecido orador
padre Felizardo Vaz Re-
bordão, parocho da fregue-
a

A’ noite queimorti-se vin,

bonito fogo ã’al’tei’â.aio, for-
necido pelo pirotechnica
desta villa José Nunes €
Silva. ; É
— Assistiu à philarmonca
desta villa que se desem-
penhou cabalmente dos se-

s

Esteve em Proençã No
va, Ceom ? bateria de arti
lheria m.º 3, de que faz
patte, 6 ‘sr, infante D At-
fonSo.

VSTADA

t

g em iAia de visis
fh sa fambinco HO8SO

H FeRT ET

A sa
ESTADAS

in nesta’ villa,
quim Martins da

i0

Os jórados sortegdos pára
servirem nas stidiencias geraes
do presente semestre, a primei-
ra das quaes tem logar no dia
4 de agosto proximo, são os
gró:

Martinho Alves Garcia, Bec-
co, João An’unes Senior, To-
jeira de Buaixo, Jósé dos San-
tos, Amiúso. Franciseo Joaquim
Tavares, Montinho. Antonio
Fernandes da Silva, Venestál.
Luiz Rodrigues Gcnçalves, Pro-
ença Nova. Joaquim Nunes
Correia, Arnoia. Vicente Fran-
cisco da Motta, Villa de Rei.
Domingos Ántunes Dins, Orva-
ITho. Antorio Nogueira Godinho-
Proença Nova. Sebastião Ribei.
o Marcellino, Sobreira. José
Joaquim de Brito, Sernache.
Antonio Mathias, Muro. Dr.
Joãn. Ribeiro d’Andrade, Arv-
noia. ‘ José Afonsa Costodio,

tJ âmeixoeira. José Maria Eou-

renço da Silva, Villarejo. Fran-
cisco Henriqnes, Isna. Antôónio
Ribeiro, Isna. Marcellino No-
nes da Silva, Cubeçudo, Da-
niel dos Sanutos Yavares, Ser-
nache. Antouio Martins Cres-
po, Aldeia Fundeira. Possido-
nio Joaquim Branco, Certã. Jo-
só Joaquim de Monra Neves,
Boafurimba. Antomo Joaquim
Tavares, Proença Nova. Ma-
noej Martins Apparicio, Brejo
Manoel Apparicio Bella Vista,
Villa de Ret. Joaquim Héiri-
ques Vidigal, Pedrogam Peíjue-
no. Rernardino YFerreira de
Muttus, Sobieira, Chrysóstomo
Ángtomo CR Siléa Leitão, Neç
peral. Manoel Cardóso Seqiiei
vn Atrlain de Catharina Ynz:
Joaquim — Lourenço, (Cidreiro,
José Marin Martina, Quantos
d’Aqnem, José Gaspst e Silva,
Yilla de Rei. José Pires Aen-
dos, Certã João Antonio Riber-
ro, Aldeia. Antouio Simõeá dps
Santos e Silva, Sernache:

PnA ED E E ——

FALLECIMENTO

Falleceu no dia 28 do
Corrente, à sr.º Mariá Nú-
nes, mãe dos nossos assi-
enantes, sre; David e Jasé
Nimes e Silva. —

Os nossos pezames à fa-z

iis deveres,

milia da finada

Silo, João Nemezio da)
Silva é Rufino Victoria ‘da
Futa, de Sermache,

desta: tolha, fizerem examêé
elementar, e ficaram apro-
vados, os meninos dosé Mi-
gne:l Coelho Godinho, filho
do sr. José dos Sintos Coe-
ho Godnmnho: Diniz de Sou-
za Bastos, filho do nosso
amigo Valentim de Soúza
3astos; Euiz Antonio e dJo-
ão Vieira, filhos, do nósso
asstonante 0 sr. Barão d’AL
VAlQZES E RS ESA D.
Alice Hersilia Fernapdes

B

FOonealvos, filha do. mósso
$ T VE

ante 0 sr.º EFraúcisco
Sezar Gonçalves: D, Clo-
tilde Nunes da Matta, filha
da ex srº D Matinlde
Nunes da Matta; D. Mana
Heduwiges Pires Brá, o €
D, Annúa Ritta Pires Pava-
res.

EPnviamos-lhes as hossas
féêlieitações, e a s. ex,tº* fa-
milia.(&úzctill)ús

Menu leitor, as gazetilhas

P’ra terem algum! valor

Devem sempre ser’ «fresquis
nhas»,

Mat hoje ‘stá um calorti..

No grave caso do «Regoó»
Tinha por certo vocuncia
Um «gtzado» appetitoso,
Mas ralha sua Eminencia,

E então en que sempre foi
Respeitador da egreja, ;
Não posso tocar no «rego»;
Mas n vontade sobeja, ;

E quer vocencia saber

D jsto a causa e à razão ?
— E’ porque não quero ter
No corpinho à excomunhão:

AsModéu
—— S DSPE TM – –

DE GRANDE UTILIDA
DE DOMESTICA:==A impor.
tante casa editora portueuse de
Lop”s & C.* unhuncia hoje no
nosso jornal a publicação. de
um Jivro da ímais alta impor-
tancia para & eConomir dumes-
tica e para& moralidade pelo
trabalho na familia. Tutitula-se
NOVO METHODO DE COR-
TE e maneirá de qualquer «e-
inhora — conteccionhro pot «uas
proprias niãos todos os Reus
vestuatios; 08 e seua filhos,
ete, ete. E ilustrado com 244
grávuras h Verdadeiramente
util: custa ánenas, T00 reis.

Um bom livro para os chefes
de famiha offerececem a Auas
filhas, esposas ou/outras senho-
ras de familia. ,,

“ºublicações d’esta úatúreza,
que fomentam o trabalho do
mestico, não: sk0O nunca RESAS
lonvadas: À edicção é ‘magúi-

fita; –
POURADOR

— Fonseca *

Aldéiª: das Dez

-se de todos

Uncarrega os

urte:

Caomo se vê n’outro logar

SÔ, Ria QA

exsddemras de vapor,
Fulaometros e bombas à v
AUN A : calt i

Í 8 Precos C““’l””‘l.

so n tibagem de vhnmhu em

() Q,Í—reºz’ilvn_ú’iu

ana vitima vio

tugal, do, pó dezemc

carens-teloiiras e :

cea Í’Ú

rustapte e
s do már

ANTONIO VIÉ!

los seguintes preços:— D
Prognass ,
contendo o pezo devido.

A ‘TODAS AS SENHORAS
DO PAIZ

Novrvo Methodo de Córte

nhora ecsnfeccionar por suas
proprias: mãos todos os seus
vestuarios. :

344 gravuras illncidalivas 8o-
bre «modidas», corte, ete.

as familias. õ 3
Apnrella aos chetes de fam’-
lias.
Economia domestica e mora-
lidade pelo trabalho:

— 700 reis.

Nemette-se para todos os
pontos do paiíz, mediante valle
do correio, ou sellos hostoes.

ivraqia ,, Portuense de Lo-
pes & Cê editores. :

Rua do Almada 119 a 123—
PORTO: Vende-se em todas a%
Livrarias do puis.

EN N EAA L ê
SB mi É MNA d
CONTOS ARABES

418

<c

tldição ilustrada, revista

ediçães francezis

(g’n’dn follia de $ paginas, 10
reis, —Cada chromo. on gravnra
10 reis Cada fágciciilo senta,
nal, 50 reis. . .

Na proviticia.—A expedição
gerá feita ãinin’zeh’almeutq de
dois em dóis fascicúlos, velo
preçco de 100

por assignaiu-

Cada volum
ih chrothus é gra-

ta illustrádo
vuris, 400 n SE

LEstão publicádos alguns fus-
Cieulo, — Assigna-se na administração do Recreio, na rua do

trabalhos Tenecernentas À ngg;lg——l)íarí(» de Noticias 03, 3.º

iz=1A5BOA,

ttanoel .

LISBOA

riação ds eresta que às deteriorx,

ONWVIDA o publico para frequentar o seti e:

belecimento, onde se fabriea pão pelo melhor systema e pe:

TBN
|

1 Preçõs muito

e maneira de qualquer se-,

Obra indissesavel em todas;

Um bello volime, illúsíx’mio’, :

ida segundo às melhql’ús!

leantais, 2

Fornece todos 083 ártigos de p“érfv’nl-.»s ‘.uz.ru hlacizihal 38
á ,

f A IATRAS NE AR A o o
apor d’acção direeta para levar

* U DIOGE ” e
anotoras & jndústrines: . 2 Z
Hembas Simples pará pocos
TPituondo, 1000 litros por hera 7ã000 á
« 1400 » » ”
A AENA c o SBh e NEAA
2:790 > » » ‘.É’:)L;Ufí) <

tendeia à valvola de suspensão. Remes

z aa
conta sepumda.

4os proprivlurhm de Catdeiras a S’ubor
À 3ta estabelasim*nto “caba de adequerir : nà
1 o estrangeiro * exlnzvo> de-venda em Por

n(x’.te'(-r.ylsl.’_n’ngípnn fBVPS cs)
evitando . ter.de pican caldeiras

– NOVA PADARIA DO POVO CONSERVADORA

RA MENDÉS10. 20, 85, 40, 60, e TÓ Fréis

Vende farinha fiva a, 100 .réis o kilo, semeas & farellos:
Ê í PREÇOS CONYIDATIVQS j
Ávenida Baima de Bastos, N.º 29— Antiga casa Molleira.

D
Â

Póssidónio d. Bráncs

—— EZA DIE —

2Q

hbaixos

|, Fazendas brancas, de 1, sei
(da e algodão, nacionaes e es’
| trangeiras. ; :
ainquilherias, miudezas, lá-
toarja .e cordoaria, garrafões,
mercearia é louças etc. R
N’este estabelecimento ven
dem-te diversos generos: é
Ruc de SERPs P’“º
Certã

Tm

1 LORD BYRON,

Í ; DNA o
| EMILTIO CASTELAR,
– VERSÃO DE
FerNANDES REIS

e ADET———
2.º Ediçãe.

n o retratos de Emilió Cas-

telhr e de Lord Byrôn.,

| f ver. llir, c tora

i Peló correio franco de porte

|a quem enviar a sua importan-

[á em estampilhas on vale do
eorreio, : .
—AL Livraria ==GruzÉ Cóunti:
nho— Editora,, Rua dos Cii:
ideireipos, 18 é 90 — Porto,
Í mo
% APPARELHOR
RDA
| Campaíhhos electricat
Collocam-se, com a maxima
lpgl’ibíçãlã, n’esta villa e iniine-
diações;, por preços Convidati-
ÍVvos.
.(,Lu’eixin.)q.u’lzer ádquirir um tão
util melhçrau&chtó dirija-ãs a
lesta redácção, onde se dã es:
esclarecimentos,

 

@@@ 1 @@@

EMPREZÁ Iwsmu Pomanm

Sociedade Annonyma— Responsabilidade Limitada
CAPITAL SOCIAL RS, 450.000:000—CAPITAL REALIZADO RZ.-IBÉ:DOÚ:OGO
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMÕES 115-8ANTO AMARO, 1 ISBOA
. Y To
dresse telegraphico & É — Telephone Nº 168
A graphico SANTAMARO— Telep : EN ENT EDA AAAA S
E AA OANEO NE SDA E 4 0A A e SAA d — E8es — Fºhros inlermitentes e biliosás.
Zstn Empreza proprietaria das officinas de construeções metalieas em Santo Amaro, en- j Tódos os lrvnu*’ãmª que ficam indicados são aliamente concentrados de ma-
fubricar, fundir aistrmr é colloear, tanto em Lisboa e sens arredóres, como nas jetira que sahem baraios, por que nm vidro dura muito tempo. ‘
se de hh-x car, | E RAA EÇ NEAA ENENA É á do ds & Construcedes | PEIVIAS enthariticas de Ayer.— O melhor” pargalivo. anave-
as, ultramar, ilhas oú no estrangeiro, quaesquer obras de Jevro, para Constyueções ÉJin iamnte Ec
s, mechanicas ou maritimas, Acevita portanto encommendas para e fornecimento de traba-
m que predominem estes materines taes como: telhados, VIaTentos, Cupuras, escádas
varandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depositos pará agua, bombas, vetos e to-
das para transmissão, bareis movidos a vapor, estufas de ferro « vidro, fJogões, pertes
para estradas e caminhos de ferro, canatisações, columnas, eté., etc.,
De tubagem de ferro fundido para canatização de aqua, g&z ou esgoto, tem’ rempre
em deposito grande quantidade das Auncasões do mippa seguiate,. bem como as peças de Kga-
gão correspondentes. = » ; ; :

j BENMEDIDS DE ATERL

Vigor do enhbeliio de Ayer, [ mpertê qie
6 eáhello se torne hiranco eTe: “o eabeilo grh
entho à Bua vitalidade formostras

Peltoral de dereja de Ayor.— O feie-

Qio mais seguro que ba para cura: dastosse;: bronchi-
t, asthima, tuberevlos e pultovitátvos.

Fxtracto exnmposto e Celseparri-
tha de àyer, — Píta’ purificaro, sungue, impar

o Corpo e cura radical das eserophul. s.

FVNA DS SSS DAA

ee X B A A
t) E TT M” S H E |
Jiozqhato v Moraisrd.,

Faz tma bebida deliciosa! addicio-
nando-lie, apenas agua é; assuear; e
um excellente substitmto de limão; é
Daratiseimo porque um ‘frásco dura
muito tempo.

Tumbem é muito util no tratamento
de Invigrstão, Nervoso, Dyspepsia &
. dôr de cabeça, Preço..rar frasco 660

1eis. € por ‘dínía,feg abatimento.— Os
Diametro interno- Í Comprinene- em metoss.. Dianvtro interno Cumprimento em metros)
K ó É

; j e x:p:esvntuntes James C’h’s-ellº&’
A ESA A RRA RRA R A Ro| AENA oA RTEITA , rua de sinho da Silveira, 25
> !; Total Íç; Nogadus) Metros i SNE s ESA .”——l’n’l’ltg??dão a6 “formulas áog
Pellegadasf Metros IL; Toia t PEA RAA ) . ;Íg : t . EnTs, Fucultativos que as requisitarem
E N LSAA : = cAn al . ESA
AAA EA d A EA N ES s A o aaaA

ª 112 ()u(gg o 18802 i 8;7’3 ,’ %,1188 j (18(; ]l Ferfeito Desinfectante e
D, 1 É 1 OIÃO 1/07, E D Í ” :
d. 2-1.,/:21 -0,062 ;i j Í i , ÍÃZÉ)U il, %..LUO ‘[ 13000 % ‘x’iea_*nr_u(-.(ur casas e latrinas; é PXGPHUIIÍJPÉITÍ;ÉÍÉÍFD :Íduªae ouqnâzf %e E;:*:

s 10,075 A]’ ) Í ‘O*ZQO !! ÍJT?OO i ÉFOOO Í ; pa, hinpõr Meéta?s, e curar feridas. : E ê S
À 9,100 l [70,500 K -‘3,!01(;) EA ÇDA < X”gnde-se em todas-as principnes pharmaácias é drogarias.

õ 0125 1 8400 ” 3400 “ 000 Precó 240 Feis. 2DA dc: Y ; taaA

AA LAA DA AAA IL RDA A E o E du o N NDNA aaa

Estes tubos.são touos garantidos para à pressão de 10 atmospheras, fabricandó-se ‘ para, às

maiores pressões por encommenta especiale serão envernizados quando o freguez o exija.. — | GE ; EDA À
Para fzxã—ªtwr & entrega do pequenas encommendas de fundição têm um deposito ná Rua , eA RA

de Vasco áma, 19 é 21, a0 Atérro, telephone, N.º 29, onde se.encontvum amo.tris, pa-

— sã : ES RRAS À AVOÇ o róma iatdios RRAA
drões de grandes ornatos e em geraleo; necessario, paras construções , civis, e Gade sé Tóm 9 o Tómance mais Hello.de, EMÍLE; RICHEBOURG, .. sleveriate-

PAra OS BE r:»pin)rbe.__apmms 0g seguintes titulas:
«Orgulhos, AMalliçãos, «Avrrependimento é rémnorso;s

quuaêsquer encommendas de fundição.
Teda a correspondencia deve ser dirigida &

“ eExpiaçãos

: E o o : 1TBVA AG UMRS & Filháo. ; T
: : : é y 5 Nesta o!ara;, cCommovedorá . pelas pe
0 RTUCUEZ&« e i 3 veglemi; quasi tola a,acção girs, om a dt

t

$S

o 1as que’ a re-”

; entíndá dos seculós, em

Í é; ; terhodos tormentos, d’uma: fidáiga em quem; a sobenha, e orgullip-da sua
t origem suffocaram os sentimentos de mãe, .para a deisárein muis tarde na so-

EMPREZA INDUSTRIAL *
ªªª%%íãªmઠãmamh_iugjgmâ . _ ÍÍ.’Í—’?Í.’ Lir.;::%xâçâ.]z&âa-h d’útha existencia despida dos eafinkos’ quê são »

: EEc Hãe sem filha.,.-.aAvó sem neta… tal é a esmigadora synthese dos É
Leqpaldo Stapleau;v te mo e s : c ÂAnNescriptiveis pezares. d’essa (órgulliosa, só níbito t%n’]e l«’n’xãitie’â“o pelo d
á & : aIopinimento e pelas tagrinins- lagrimab tertiveis que farão, viíbra de *

entériecimento todos 0s Téitores de eoração, 4 é :

; Brinde aos àssignantes >.
Grando vista de Lispoes, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vo
te Ropresenta eeor fiderídede a magesíosa práça do Comrmercio em
td 0 8c eonjuíeio, aa ruas Augista, do Ouro da Vrata, à Praca de ”

Vedzo ll’r’, o theaaro de’O, Maria o Custello de Jorge,as ruinas do Carmo

OSCOMPANHEIROS DO PUNHAL / 2 L.
Rowmance dramatica de grnnde — scnsadão . IPE; :?,« :%,’i%fí?á ãjª
Cradutção De Desseio Jotexes | :

S EVATOA Vo’ t: A
am A RDA o : Deposito de talas

* i .É “as £ * em estenção 72 por 60 centimelros, e é incontestavelhente à mais
R — A veres sfanauetias & SiA A cA por 60 cei 10B, e é incontestave te à
«’)s domipanheiros do punhal», escriptos pela nóvável penna do romancis– ETA l 3A SE poríféita vista ve Lisbia, que áté hoje tem ªl’lfª’ª(‘ld?- EAnA h
ta l Stipleaoxs, o gegundo Punsan o Fereail. um;, outro Alexan’ite Dumas | de Ja € séda, ehapeo (j(mãí’çõe’á .da / assignatura RA
pao, & d’aquellas! livros-que, desde o.pr s gem, quinquelherias.papel, Caila eaderneis seivanal de ES paginas e uma estampa 30 réis, pagos no
traordinarjarhente possível, 4%ão hem escripto esta é tantas são as seenas que | º n EA Á S s 2 actoda entrega: VBEA A : Z
apresenti da maior sensação. veêllas cera, drogas, ‘tintas Assinv:se faréni pieza cdlciora Belein & CasRus h cPavaspO
ss companheitos do punhal». e a obiw * mais potento de Leonoldo – Sta-leto, $ Lnsboas d f é
plezux, o svinpathico áuctor de tratos reimauces que Portugal ainda desco- x GEM j tt )
nh o ; Agento õ
Núuca a sua imaginação audaz e, brilhante se revelou tão efficazmente DA A

: S ” : :
com . AA esparitosa concepção deesa palpitánee historia dos «Companheires | Crompanhia de Seguros

a
: : d
jo pur al $ão yariada, dão fereil em peripecias dramaticks e que reve-

S

TE MOSQUIETEIROS.

lam um drama mvsterioso «ug nos commove e tapitiva, Pr(:bli;lade . ; PoOR
Condições d’assignatura : Empresa Lltte’rana P MAcA ; ;
Publicar-se-ha em cadernetas sen:unae.—«[ de 5 folhas de 8) Fubninense mh = ‘ALEXANDRE DUMAS
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre: Buaa e VaAllcAT a d/ : = o SR S AAAA SA ÁRAA o
o A SU feiso o o À NNTA TE F“DIÇ,Aº, ILLL;PRADA .(,()M MA(.thí s
— Brinde a todos os assignantes — : – CERTÃO: FICAS GRAVURAS E: EXCELLENTES: GHROMOY
” SENHORAS— Um bonito annel. : : EEA RAA ; E ‘ ;
; CAZA“TJÉE«]IRC;ST— Um dnã melhores nlmnnu;:ksdpavfª_a. VDA Bc Ê m RS CONDIÇGUES DA . ASSIGNATURA
ou, um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças, é : : . SA ES N a EAA An TE ETA
S dDO: ohcigostAS PaEiA oA S ND GS : Émlª ªmmª o 1.—08 TREÊES MOSQUETEIROS publicar-se-hão á fasé

A empreza dá 20 c. p a quem se responsabilisar por 10 ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente & casa

* DE dos ts. asslgnates nas terras em que honver dilstriburção orgas
assignaturas ; A ECELDE ; : A d q Feao ã
“ Pedidos à GUILHERME MELCHIADE v L.H_º ESA : , FR A SAA SS ST
; á : . e : SS É Í . eAA Cada fasclenlo donsta de 4 folhas de 8 paslnas, tor?
A pda MaIo DS TSNAA SSS o J’ s, cflª # * ” fmatore papel de «Monte-Christo», e de uma exdelle;te,—gl’avàl
STTÉS E ; Nesto pstabeletimento encontras ira em separado, ou de um chromo’a 12 . côres:., Haverá í alem
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‘ É D a aa UEANO f i N RERCGE STS !efrm,.m, quingai- | 1 / MésOpreçodo cadã fascleulo, não obstante .a grande —
QDÉ f&]zg tértos ba QÚ” õ Theias, linho, sotta, caládo, aço, fer- | quantidade de materla, « nitidez da hupressão, é o sacrificlo .

Explondida edição iVMustrndga com 200 gracreas — |0) relogios, americanos de mesa e

| ; feito! para .consegulr excellentes graviras e magrilficos &htomos,
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ins de 100 rvels, pagos no’acto da’entreias

Esta obra magistral do imnmortal romancista, Engenio/ Sue, |la para algibeira, rewolvers, espin- p

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o teSto y E7 enta da Companhia de se e não haja:agentes; . deverão remetter seinpre à Elúpreza à
CONDIÇÕES DA ASSICN 1S P que não haja’agentes; o remettei seinpre à EMn

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