Certaginense nº91 02-07-1891
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QUINTA-FEI
RÁA 2 de júlho 1891
NMumero 91
Admintstirads à Editor respunsável’ ”
el Si EAA o AA o WPA
JANTAIATU Stinio Slites JTNc
‘ SSTGNATURAS — 1 e PUBLICAÇÕES | sa
Annoss. 1;5’2&)0 Semostre. .2 60
Numero avulto .1 A40==B
anno….25000 TFóra da Cerra
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Toda ascorrespondencia, diri
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D Privto
FOLHA IMPARCIAL
neresece a despeza da
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WEDACÇÃO ADUINISTRAÇÃO É TYPOGRÁPÁIA
Travessa Pires, N%º1e B-CERTÃÁ”
irei
MRepétições, cada Jinha
| An
!Nn corpo do jorasl, cada linka on espaço de Jinha…80
Annuncios, eada linha ou espaço de, linha, 40 reis,
x u espáço. .. de linha;, 20 reis==
uúncios permansntes, preço convencional. O srs
ignantes teem o abatimento de 25 p. c.
COERTA
SAlh de miis
Está votada « lei de méêios, “e
o goverho auctorisado a’entrar
no ‘caminho das grandes refor-
mas polticas. ;
“Cóncedidas às auctorisações
querogoverno! julgou’” precisas
para governar! desassomBrada-
mente ‘eequilibrar 0 cicante
tazendo ‘desapparecer o espan-
toso! «dificit» aceusado nos ulti-
mos annós, só ‘da’ bóa applica-
ção d’ellas to a regular admi-!
tração dos. idinherros — publicos,
que tão mal applicados teemt’si-
do nos’ ultimos annos, segundo
a propria opinião do st. minis-
tro du fazerida, déêpende ‘à pros-
—“peridade d’ester pobre Portugal
que começou timha ‘serie de in-
tortunios com a morte de El-rei
D. Luiz,.e que, infelizmente;
não ssabemos quando “termina-
rálospoe REcA
Jámais góverno algum ápre-
sentou a lei de meios tão am-
pla, extensiva, como & actual,
aplaúdidã por uns, como a me-
didá aivadóra da crise moneta-
1ia e eeconomica da oação;, e
sentúradá, atacada por outros
come desprestigiadora do syste-
ma páriamentar, e por que ?a.nç;x
o piiz no caminho dos syndica-
tos e dos monopolios que to-
rtam a cansa original da crise
que, atravessamos, pela sua a-
bundiuneia, durante a ultima ge-
rencia do illustre ministro da
Fazenda,
Nós, que nútrimos por & ex:?
0 respeito a que o seu grande
talento tem “direito, pórgue e
&r. Mariaúno’de Carválho, é in-
<confestavelmente o primeiro fi-
inanceirosão qalz Ihão stácamos
“nem-defendenos & abondanceia
de anctorisadões pedidas, “por-
Aque, t tanto —pnd«:m eondázir o
ipaigi prosperídade e equilíbrio
veconomicosy / Vedmo atívalos para”
o ubrsma, dionde jámais te le-
vantavátio o e o
O futuro | mostrafá’ s& às ca”
maras: andaram beêm, abdicando
no geverno os” difeitos a ‘que a
Carta Constitwelonal lhe dá * di-
reito, votando ‘ a let de “meios;
0U se, com essa abdicoção,’vó-
“taram a yuina completa de Por-
tugal. a :
Esperemos, pofé, “e’6 futuro
nos indicará quem tinha rasão,
FEIRA –
‘ Teve lobkar nesta villay no
dia 30 de junho proximo pas-
‘sado, a feira trimestral deno-
mninada de S, Pedro. :
“ Houve múita concorrencia,
menos porem que de costamo,
e tizeram-se Algumas transac-
ções. F
Aproveitamos ésta oceasião
para lembrar à ex.”* camara
S ARROER AAA o RR aaa
Actualíimente fuzem-se as fei-
ras no largo da Carvalhaçia alº
guma, ainda que pouca distan-
cia d’esta villa. — á
Havendo na Certã un pra-
çaã espaçosacom o largo do
chafariz adjuneto, “parecia-nos
da maxima vantagem que: de
futuro se fisessem as feiras alli,
e não na Carvalha, por muitas
razões. * o
“ O comtnereio local é immen-
isámente prejudicado sendo o
gão mais diréito tinha’& ser
respeitado nos seustinteresses,
e sendo. certo que, fazendo:se
as feirua dentro (âa’propri;;’ vil
la, no local ja indicado-— praça
do commerciá e largo do chaf
riz—estendendo-se, pelas x
adjacentes, “quando à concor-
rencia (dos feirantes fosse mui;
ta, lucraria muito e os proprios
feivántes e negoeiantes não
perdeériam, antér gostavam, co-
mo ouvimos à alvuns
: CONSAONO dtinha assi n “mMalis
eommtdidádes, “ porquê, se É
certo ‘que ‘no o o loeal *que
indicainós/ é” mútto , quente, a
Varvalha’ tainbem 0 6, e di,
runte! o inverho “envate ms
abrigado dos-frios, do que nº
margem da ribeira.
Simplesmente lembramos es-
te alvitre á ex.”* caomara, pºór
vermos que é doe ;Él’;uldís;inm
vantagem para o comercio
lacal, eertos que resolverá o qué
úver por mais justiça.
v cn RR —
FESTA DE SÃO PEDRO,
Realisqu-se n esta villa, n
dia 29 de Juoho oltimo, a fésta
a Bão Pedro, orago d’esta fre-
Brezia, f FAA :
: oi celebrante, é rev.º poro-
cho desta freguezia, Antonio
Farinha de Figueiredo, scoly-
tado pelos rev.º Joaquim P.
Nunes Pereira e José Mathias-
Orarará: de manhã, o rev.º
Joaquim Nunés: Bernardo e de
se o3z deffensores se os’ b6-t
iusadores. da lei de meios, €
nos ersinará a fazer justiça, .
2. W. Gritto.
tarde 0 reyv.º Jósé Mathias, que
como sempre. foram ecloquen-
tes” d M n i á
»Aasístín à& Philarmoniza Cer-
trginen
– MARMELLEIRO
: Celebtou-se no dia 28 do, cor-
rente, na igreja do Marmelleiro,
a festevidade de Santo Antonio,
o popular santo pórtuguez.
De minhã houve missa can-
tada, celebrando 0 rev.º paro
eho José Mathias; servindo, d’a
colytos os rev.ºº Luiz Ribeiro
Ca.uªdosõ! da Varzea, e Joaquim
, do Figueiredo;,
* “Jost Gregorío
d’Oliveita Tavares, de Cardi-
SRA A A nã
De tarde serinão, sendo
dor o paracho, rev.º José:
thias; procissão e arraia!, Í
Abnlhantou à festevidade a
Pphbylarmonica d’esta’vill:, . que
agradou bastante, n como
os oradores que exhibiriih com
a maior, profeciencia 05 seus do-
tes vuratorios. :
ora-
Ma-
VISÍTA!
Está nesta villa, de “visita a
seus mague c had;oo . ax
rvia Thotua
de Pulhá
– Camprinentamos s. ex *
nl Pa o
ÇA ; &
à
no ;_'”(!30
inqvel a
:. RICKA
Está nesta v
Ticença o nosso,
Snante o sr, José Antfonio de
Moura, escrivào de direito . na
tumarca de Muação, :
— — ADiEAE—— o
o Pássou honteim o ânnivérstrio
nátalivio da ox s 1 Marue
Ienacia Martins de “valho;
tia dó “ divettos’ d’esta fólha, e
inão da distinefá áAúctora dôs
LCHROMOS, al ex t
lagdalena Martins de Carvalho.
— Os nossos affectuosos
para-
ô lill Conelaio a formatura na fa-
enldade de direito, ejá passon
mesta villa ém direcçãoa sun
casa em Oleiros, o sr. Francis-
co Barata’ Nogueira Relvas, à
quem Ffelicitamos.
ESA D REN DETED ,
.FALLECINENTO
Falleceu no Rio de JARRIO
o Br
sent
sr. Róber
O nos$o pesame,
Fras descebri
1 ANNIVERSARIO: uc
E D:
o pãe do distineto . eseriptor o
ESTADA
* Esteve n’esta. villa ô nosso
eêstimavel assiênante o $r. / José
Simões “Leopoldino, da Roda
do Sobral, AEN &
DD OTHOLI — f
ANNOS
. Pássou no: dia 24 de junho
último o 11.º amuiversario, do
meimo, Alvaro, Moráes da Cruz
Aguiar. o
l=-Tambeu.1 fizeram annos:
1 ee Nodia —
; Os sés. dr. Hônrique “Trinda-
de Coelho e
maz Ribeirv.
, No dia 38— õ
s ex mêº a1 9 D, Justina do
Carmo Monteiro Vogado, e D.
Maria Josnuna Pinheiro Vogado,
E A i
e cctaõeião aal 202m
ACHADO FUNEBRE..
No !govemo de Pontevedra
foi recébido um documento eu-
$o0, proveniente – da Feparti’
eto de marivha da Habima, pe-
dindo se façam diligências pa-
/ páradeiro da
D Antonio. Trespo
As nossas feliaitações a s.
fimília dé
. J Mavtinez, tlm dellie’serem
de
entregnes’ L peso de práta e 13
“Jreales em Dilhetes, chja pro-
veniencia é ássás curioso. O tal
AMartinez! cain a0 mar n’um
dos “portós ‘da Habana, “sendo’
logo Nevorado por um túbarão.
O tubsito foi depois colhido
por um pescadór chamado Ma-
noóel Purdal, serido lhe encon-
do no *ventre uns restos – d
voupa do infétiz; e no bolso à
singhlas” heránga, que deve ser
entretue á fumilia do desven-
túrado — à: SSS
FEA ET EE
d PASTENDAO: *
BOVIta invenção! º s
[) .lz’:. Mascué o0, inventor da
metraihadora, e trabalhando
NWu hova machiva de guerra,:
uma machina volante.s —
-Espero, diz elle muito con-
tente tomsigo, fazer chover umas
respeitayel porção de nitro. gly-
cérina sobre —uma cidade. séêm;
n m saber d’onde’ellk vem,
e o gonto assim transformar a
fach do mundo.
Dove perspectiga!
Temos em nosso poder & res-
: posta. do s. Abilio David, ao
sT. Mófrei
to
CVohselheiro Tho-
” FALLECIMENTO
— Falleceno sabio allemão Guie
lherme; Edunrdo. Weber, lent
da Universidade de Goettingue”
De: eollaboração com os irmãos
Gauss foio inventor de tele-
grapho electrico.
Mulher cortada em b&cadoa
Os leitores recordam-se d’um
| celébre crime, commettido ha
bastante tempo em Madrid, e
de que foi”victima uma pobre
velha mendiga eujo: cadaver,
que appareceu cortada em bo-
cados, nunca poude ser / iden-
tficado Pa h ATros FAn
O’ caso nunca se tirou a lim-
po’e-o.erime ticou impune, : *
Suceedeu, porém, agora, que
apparece, “ segundo se diz, o
eriminoso. : e
Eis.o caso. NSAc
N’uma taberna de Caraban-.
cehel Bajo, -desavievam-se Vi-
cente .Santizgo Batres, de quarenta .e sete annos, canteiro,,
mitural de Madrid, e sua aman-
te Múria I.’nscuaí[,-nutlu’àll de
Julaga, de” quarenta e cinco
annos, dando em resultado, re-
ceber esta ultima um grave fe-
rimonto na, cabegas | i4
Quando “se foi-curar, Maíia
Pascual pediu para fallar á jus-
tiça, e contou que 0 seu amaa-
te porvezes lhe dissera:
—Ainda te hei de.fazer o
mesmo que: fiz á mulher corta-
da em bocádos. — ES
Em vista d’esta declaração
foi preso Vicente, e parece que
alguma coisa ha de serio, por-
foi mandado ‘ pôr incommu-
á a sa aa :
— MORTE REPENTINA
N’uma.casa da ilha; Amarella,
Cruz da Oliveira, morreu no dia
50.do mez : passado, re[)çnlinà-
mente.uma imulher:de 46 annos,
muito . pobite,. .e; – que abusava
muito das bebidas brancas; ‘ Se-
gundo: parece: – erá casada “com
um Adelino, Santos, que está no
degredo por . ter morto o rege-
dor de Belem.
DOURADOR
JoRnquim ‘nllin’ol-l da
KFonsera
. Aldeia das Dez
Encarrega-se de todos 93
trabalhos cencernentes: à sua
@@@ 1 @@@
LRm
fitieratura
José Corrêa da Serra
F Este sabio conhecedor das)
seiencias naturaés, .e mnsigne
botanico, nasceu em Serpa, a
6 de junho de 1750, sendo se-
us paes o bacharel formado em
medicina Luiz Dias Corrêa, e
D. Francisca Luiza .da Serra.
Logo ans, primeiros ‘annos
deu provas de grande talento.
Em 1756 acompanhou sua fami-
Jia a Roma, onde começou osseus *
estados; e por tul forma se how- ‘ Caldas da Rainha em 11 de*se-,
ve n’elles,jgue dentro em peau-
co tempo era cauza “da maior
admiração dos homens de saber
daquella cdidade, ‘apontândo-o
como um talento.notavel e –
nissimo. a=
Contando -apenas » quatorze
annos publicou: a /sna . primeira
vbra dedioada: a:S. José.
Em seguinda – entregou-se .a
prófundas “Joeubrações “littera-
rias, sendo oiprincipal “objecto
<Pellas a botánica, as’antiguida-
des’e as linguas, “vindo -a ser
grande sabedor-não só ‘dé ‘ lin-
gua patria, *mas da franceza,
ingleza, allemã, arabe, grega,
italianagJatina e hespanhola!’
Corrêaida Serra tomou or-
dens -sacras/na, meidade – santa,
dizendosa primeira missa na-ba-
zilica -de:S, Pedro em *L775.
a Era-lhe-muito dedicado -o no-
bre fidalgo duque de «Lafões,
que, 20 effectuar a fundação da;
Academia-Reál – das – Sciencias,
recebeu:de-Corrêa da Serravar-
lioso auxilicem tão.gloriosa; em-
preza,merecendo, porisso,mais,
tarde, »aosfamoso. Alpheno Cyn-
theo umbello soneto que come-]
çava assim:
aSupiente*Corrêa, firme esteio
Dáluza academia esperançosa.»,
A Deixouinumerosos * escriptos
seientificos é litterarios; e tanto
a estes.como ao grande “saber
de Corrêa “da “Serra, “teceram
differentes biographos os, maio”
res elogios, “verdadeiros-tributo
de admiração, taes como este:
«José-Corrêa da Serra foi
dos sabios-que deram mais .po-,
deroso impulso ão progresso,
das scieneias naturaes, na épo-
cha da sua renovação, que ca-
racterisou a transição -do passa-,
do o .présênte seculo. Contem-.
poraneo:dos grandes genios’que
fundaram o methodo natural, e
com quem conviveu desde a
sua emigração em 1776, elle coa
corrêu principalmente para im-
primir á sceiencia -do remo ve-
getal “o-caracéter »das sciencias
exactas, -«definindo com todo o
rigor Bé-que são ” susceptiveis a
cireumseripção -das ‘familias e
os phenomenos:da organisação
que asrcaracterisa.»2 * :
Corrêada Serra era fidalgo
cavalleiro -da-casa real, do con-
selho-de sua magestade, conse-
lheiro -da legação e agente di-
plomatice em Londres, “minis-
trosplenipotenciatio ” junto ao
governo “des’ Estados / Unidos,
commendador da’Conteição, en-
valleiro ‘de *Christo, deputado
ás eortes ordinarias-em 1822,
eeA E
1 «Versos» do bachacel Tor-
res, soneto, LX.VIHI.
nn
2 Reflexões do dr. J. É. Ba-
ptista. socio.da, Acceademiá Re-
al das Sciencias,
ex em «diveito-canonico pela
ádade “de mRoma, <secio
fundudetda Academia Real das
Scienciad * de Lisboa, Socio*da
i rétl de-Londres,* da
a eda dos antiquerios
da anêsma cidade, metnbro“con;
resporidente “.do” .Justituto “d e
Irança, da “Sociedade Philoma-
tica de Paris, das. academias de
Turim, Flórença, Bordeu, Lião,
rselha, *Liége, * Seena, Man-,
tiva e Cortona, das * sociedades
reses de “agrieultara do “Pie-
mente Toscana, e da economi-
ea de-Valene:
* Corrêa-d
teinbro de 1523.
F. A de NMatios.
Cartas
“Do nosso particular e illus-
dtresamigo;, 0 ex.”* s. Magalhães
Moura “recebemos a seguinte
carta de.que-enviou copia:para
outros jornaes, etque por isso
nos“demos :pressa remipublicar:
Ex.”º am.º e sr. redáctor do
CERTAGINENSE.—-Peçolhe
a especial hineza de dar publiz
cidade, no seu tão lido e açre-
ditado jornal do que passo à
expôr. Como “continue a “sex
orassumpto do dia “o conflicto
“fentre o imeumobre amigo, Fran-
cisco Christo, e o rempregado
municipãl, Gomes da Silva, sen-,
do sdeturpada averdade dosfa-
ctos’ e eu alcunhado .por o tal
empregado, e;pelos seus -ami-
gos, de :guarda-costas “do ‘sr.
WUhristo, coimo se“este “valente
official do “exercito ” precisasse
de guarda-costas, por isso “pa-.
dea esclarecimento ‘do «publico
vou contar “«fielmente o que ‘se
passou. No:dia:25 do :«corrente,.
entontrando-me com o meu
amigo’Christo em S.-Pedro de
Aleantara e perguntando-lhe:pa
ra-ondo se dirigia”disse-me que-ia
á rua do Loureito, tratar d’um
negocio, urgente, -esimportantis-
simo. Acompánhei-o até ao “lo-
cal indicado, e foi-então que elle
me disse que ia:dar ‘duas “ben-
galadas no sempregado “munici-
pal Gomes.:da “Silva.: Insistiu
commigo para-eu me retirar,
mas fiz-lhe ‘vêr que era “conve-
niente:alli a minha permaneancia,
visto que me :constava andar o
tal Gomes da -Silva vigiado.por
ums “fadistas, “encarregados de
welavem, pela /. sus; vida,
allh a presençade. um hornem
mal vestido, que . .seguia atten;
tamente o meu amigo “Christo,
e affastando;se por, jespaço “de
teinco ‘minutos foi chamar ‘dois
policias á esquadra da xua da
Atalaya, a fim de acompanhar
o poletrão -do-empregado, que
ehegando repetidas vezes á ja-
uvélla, só se atréveu a sahir
depois de os. verali. -Apezar
da presença dos agentes da au-
ctoridade o meu amigo Christo
dirigiu”se”ao empragado Co-
mes e quando ja à descarrégar-
lhe umua “bengalida no focimho,
foi agmrado pelos políéias, ‘que
o impedivam de’o fazev, dei-
xando” o dito empregado ‘cam à
sua bengala no chão, tal era o
medo é o terrór de que se
achava passuido. Fomndos os tres
presos; e, em camiúho para a
esquadra, o homeém’ que qui-
chotescamente anmunciava n
imprensa em .cartas espavento-.
erra falleceu’nas
COLLAR DE
FEROLAS
Oh! n
À primavê:
Onde’se via om
Haáde voltar
Inda ridente”
“E essa tris
tepelle-a
ura que
A ee 2siD. Luiza Henriqueta de Moura
“Quem éque, so*vetite h’essa tênia idede,
“Casta deidade, não’
Artarlhe o peito, de volupia cheio
E um puro:anegio de febri paixão ?
Oh dia-me, virgem,’
Ai não te deixes dominar, donzella,
“Que ainda és bella p’rá poder*gosar,
D’um temo .amante fratérhaes”” caricias,
* Santas’primicias dum “amor sem par..».
Pede”lhe sempre que os’teus passos guie, ”
Que ts desvie do pallor o vêo! :
iConserva*livre a virginal candura;
Se’abraça a ti
inpre, que no Divorirmaperio
Um anjo etlieveo ao teu amor serri.!
IRBEM PALLIDA
é *ReciTATIVO ADÉPIANO
“.Na juventude, no fiorir”da vida,
Vi-terenvelvida num viver gazil.
e têmpo eras mauis
or viçosa’na má
formosa,
à d’ábril.
‘sentira então
a que te vin tão linda,
“E tnais graça ainda aos teus encantos “deu,
“Passou fugacéê, e o”encalmado*agosto
Tenbelloresto”de”tristeza entheu!
A face tua, aopde transluzia,
gentil rubor,
“Palhda e triste ‘se”divisa agora,
Sent tar’da aurora“a purpurina “côr!
qual 0 teu desgosto,
Que a flor do rosto assim te faz perder?
Será o efteito, deipaixão vehemente, —
Que a altiva/frente assim te faz pender?!
Nio éesmoreças, porque’a côr mimosa
Da rubra. rosa -que te orava a tez,
e’como a flor virente,
lhurá. Não“crês.?
Tem fé na estrella d’eternal magia,
. “Queteiltumia do*cênuleo”cés;::
M. daImeida É
iças desíbarceeiros, tete“a auda-
eja de me chamar grarda-cos;
tas; quando “é certo ‘que elle“é
que realmente os tinha assala-
riados. “Se fôssse um “homem;
no “bom “e “completo – sentido
d’esta palavra, que me dirígin-
se aquelle insulto, eu prócural-
o-ia em sitio”apropriado, para
lhe .partir a “cara, mas como
foi “um covarde confesso v com-
provado, e-como ninguem que
se prese se’bate, nem bate em
covardes, votal-o-hei’á “traça“e
ao assobio ‘ do rapazió indige-
una.
Pela inserção d’estas linhas
ficar-lhe-ha rmuito grato o
o seu amigo muito obrigado
Lisboa,y—29-—6.º-91. s.
S | C. Celçada da Estrella, 193
s h ,
galhhdk vnoura
Pedem-nos à
seguintez— —
EE RÇÃ N.
do Certaginense!
FRedactor
Fiado na sua extrema bon-
dade, peço-lhe o favor de pu-
Dlicar no séeu.já boje mui, lido
e acreditado .Jornal 0 que vou
expõôr.
No «Seculo» deé 22 .de. junho
vem uma mnotitia subordinada
ao título «Operarios manipula-
sag semetter! badlbso nas vabé qentre
doves de pãos. Nessa noticia,
s, Vem , com
signada a circumstancia de me
haver sido dado um voto, dei
cemsura por aquella assembléia
de sabiós de papelão. Ora em
era 1.º secretario da assembléia,
geral d’essa coisa que ahi “cha-
mam «Assaciação dos Operariz|
os Manipuladorés de Pãos, e;
ícom toda a franqueza, durante
o tempo que desempenhei “este
cargo, fiz / todo o possivel. “por
dar “exacto “cnmprimento “aos
meus deveres, Não me aceusa
a cónsciencia de haver faltado
a elles uma só vez, o que aliás
plão seria para admirar. Fói,
portanto, com grande surpre-
za minha que eu vi que se nie
havia dado um voto de censu-
ra, Seria, acaso, porque eu pe-
di a minha derissão de secre-
Jtamo e de socio? Mas eu mnão
| tenho obrigação de aturar doi-
Edyitio Leovpoldo de Ma-,
dos e ignorantes. Para ignoran-
juia, basta a minha. Além disso
D ]e porque precigo seguir uma
publicação do RA S |
carrfeira diversa da que tenh
Tentendi dever fazer um sacrifi-
cio á minha magra bolsa, e fa-
lar’a um yrofessor da minha con
fiança, » Ex.”º Sr. Abiho, Da-
vid, afim de me preparar para
fazer àlguns exames, taes co-
mo iestrucção primaria coraple-
mearttar, – portuguez, . ete. E’ o
que estou fazendo. E como o
têmpo que me sobra dos -meus
deveres. profissionaes, mal. mê
chega pata attender as explicações do meu ãn’ofessm’ e pára
estudar o absolútamente indis-
– pensavel; como em todo e tem-
po nue fiz parte d’aquella deca-
dente aggremiação—sim, porque
aquillo está a dar o ultimo es-
trabucho-—nunca, nem eu nem
o prisidente da commissão ad-
ministrativa,o meu am.º o Sr.
Manoel Marques Bastos, pude-
mos fazer nada de toda a quel-
laembrulhada medonha, enteu-
di “dever ‘fazer o mesmo que
fez aquelle meu am.º, livrando-
me dê. vez d’aqueila choldra.
Sim, porque, snr. Redactor, a-
quillo *não é associação, não é
uada; cása de serralho, como
posso provar em qualquer ocea-
sião. E agora-então presta-se
para a coisa, porque pouco mais
conta «que uma duzia de socios.
Podem, pois, os taes heroes
dar-me “votos de censura que
me não ‘incommodam. Com o
que *me imcommodariam era ”
com’o “contrario.. Entretanto,
que se’não vão ocenpando com
0 “meu humilde nome, senão
querem’que eu ponha ospon
tos nos 11 &
“”Pela “publicação d’estas li-
nhasfica-lhe muito agradecido &
ee Da V : to
Lisboa, 29 de junho de 1891
Abionio Nunes Valente
SOBRAL DO MONT’AGRAÇO
Celebron-se, com a costuma-
da pompa, a festa do «bodo»,.
na freguezia de Santo Quintino,
no dia 21 de junho. .. Foi” cele-
brante, o rev.º Prior, João Afe
fonsoíde Sousa, acolytado, pelo
seu Coadjuctor— Antonio ! Mar-
tins’da Silva, e pelo rev.º, Pri-:
or ‘do “Sobral—Affonso Victoria,
Lobo, Não houve sermão, devi-s”
do .ao pregador faltar, ignoran- .
do-se o motivo de tal falta. Ter-” :
minándo a festa, d’Egreja foi.
servido, um jantar;em. casa do
Coadjuctor, ao clero, e alguns
cávalheiros Sobralenses, –
São dignos dos maiores elogi- / :
os os Mordomos do «bodo,» que
apresentaram tudona melhor
ordem e nos carros vistosamen-
te armados,
— Teve logar no mesmo dia,
no campo do Almargem, a feira;
chamada do «bodo».
—Sepultou-se tambem, no,.
mosmo ‘dia, o infeliz moço Joa-
quim YFelippe, que após doloro-
sa doença suceumbm no dia 20,
pelas, 8 horas da manhã.
Paz á sua alma.
Silva
CONCURSO
ÀA . Camara Municipal, da
Certã fáz publico, que se ácha
| aberto concurso por espaço de
30 dias, a contar da publicação
d’este annuncio no «Diario do
Governo», para provimento
d’um dos partidos de facultati-
vo d’este concelho com o ven-
cimento annual de 500000
reis pelo cofre do municipio, e
1003000 pela Misericordia d’es-
ta villa; pulso snjeito À tabella /
camararia. Alem das condicções
mencionadas no art.º 178 do!
Codigo :Administrativo, é o fa-
cultativo obrigado ao cumpri-
mento das respeótivas condic-
ções d’admissão, que podem
ser . examinadas na Secretaria”
da Camára durante o prazo do
cóncurso. . ‘
Certã, 1 de julho de 1891.
O Presidente da Camara,
Ivo Pedroso Baratta dos Reis-
O Provedor da Misericordia,
Antonio Pires Franco.
@@@ 1 @@@
Contribuicão de j
REGISTO
KEGULAMEMTO, PARA A
Liquidação e cobrança da
sobreditá contribuição
2
Approvado. por decreto d.n 31
de março de 1887, conforme-
a edição official,, com um apo
pendiee contendo a legislaçã
citada no mesmo regulamen-
to e um desenvolvido repor.
torio alphabetico e remessivo.
o s EDIÇÃO —
Incluindo, as alterações “que
fazem parte do decreto de 22
de dezembro de 1887 o acces-
centada para a excecução uni-
forme do regulamento ‘ e de
muitas notas elucidativas.
COORDENADO POR
Francisco Antonio de Yat-
tos .’ á
Empregado na ,direcção geral
das contribuições directas do
ministerio da fazenda —
Preço:— Brochado, 400 réis;
Cartónada, 500 réis: Encader-
nado 500 rêis.
Pelo correio acresce o porte
respectivo. : ;
Vende-se na Livraria Popu-
“lar editora de Francisêo Fran-
co, T: . de S..; Domingos, 60,,
Lisboa. Remete-se à quem . en-
viar a impox_’tancia; = |
o a a Ac aaa çç
SOUSA BASTOS
TAM-TAM.
Revista do anno de 1890
“Coplas, lunduns, modinhas,
—,/,! fados e éóros
Embelleíado cóm o retra-
to da actriz PEPA ém
costume do 1.º gquadro do
, .TAM- TAMND
Preço 100 réis
s
=/ ==
: E :
A’ venda no camaroteiro e
bengalleiro. do theatro da
Tua dos condes e nos kiosques
Pedidos à Livraria Popular,
60; Travessa de S. Dommngos,
60, ou á administração flo
«Tim tim ..por: dLim, tim», na
mesma traveéssa;y .ó 89, 2ºº
— Lighossuadaes
CHROMOS
PHARMACIA
DE
MANOEL SIMÕES CASTA-
NHEIRÁ :
“””Pedrogam Grânde
— Fáéta pPpharmacia está muitó
em sortida de drogas e medi-
ctamentos, achando se, . por is&o,
9 proprietario habilitado, à sa-
tisfáxer todas as exigencias — d
Selencia.
PILULAS
Gontra a tenia ou solitaria
Teparam-se inteiramente — vê-
2getaes e inhoffensivas
SÃO INFALLIVEIS
Enviam-se pelo corieio:
jOSCOMPANHEIROS DOPUNHAL
Leopoldo Siapleanz *
Nainmec cc simitas en necar d E aaa
Romance , dramatica de Aglêaníde- “sehsição :
Cradasção de Deensio Iotiçnss
RR o AAAA SSS p Ld
«Os companhieiros do punhal», escriptos pela novável penna do romancis-
a L. Stapleaux; o segimdo Punson do Terrail; um outro Alexanire Dumas
quelles livros que desde o prineipio prendem o feitor quanto ex
mente possivel, tão bem escripto esta e tautas são as Scenas que
apresenta da maior se Á Y á
«Os companheiros do punhal», e a obra mais potente de Leopoldo Sta-
pleanx; o svrhpathico áuctor de tantos romances que Portugal ainda. desco-
nh-ee. ”
* Noncea a sua imaginação audaz e brilhante se revelou tão efficazmente
vomo. na espantuosa concepção d’essa palpitânte bhistoria dos «Companheiros
do purhbals’ 6io variada, dão fertil em peripecias dramaticas e Qque reve-
lam um drama mvsterioso que nos commovs é captiva, *
Contições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semanaes de 5 folhas de 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
ço dê 30 réis.
Brinde a todos os assígnantes —
SENHORAS=— Um bonito annel.
‘CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 1892,
ou,um bello kalendario em chromo, vu um prato de faianças,
du 100 éartões de visita com o nome.
AÀ empreza dá2gO0 c.p.a quem se responsábilisar por 10
ássignaturas y
edidos a GUILHERME MELCHIADE
P
LISBOA-— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e 5—
Os Mil e Um qias.
TGONTOS PENSAS, TURGOS E GEINEZAS
POR
— DERVISMOGLÉES
Obra illustrada com bellas gravuras
VERSÃO DE OSCAR NEY
É úmia obra verdadeiram nte extraordinaria, cheia de sol
e de vivôs aromas, banhada! por uma luz salicúte e mystériosa-
destinadas’ a causar sensações, obras-primas devidas á pena au-
a o0bra é:m que esta Empreza inicia úma serie de publicações |
– NOVO DICCIONÁRIO UNIVERSAL PFORTUGEUZ
Linguistico, scientifico, biographico. historico,
bibliographico, geographico, mythologico; etc.
COMPILADO ;POR
FRA NOCISO De AÀA MEIDA
Condições da assiênatura
O Novo Biccionario Universal Portuguez contém 2:42’4
paqinas, divididas por dois volumes. — A distribuição será feita em en-
tregas de 97 paqinas, ires vezês éêm cada mez. — Podemos garantir à
regularidade da publicação, visto à obra estar completa, toda estereotypada
e muitas tolhas fá impressas. — Os senhores assignantes não correm
| pois o perigo de ficarem com umaá ubra incompletãa, como tabtas vézes acon
tece. — Em Lishoa e “oito a distribuição e feita em domicilio. Na
demais terras do reino a expedição faz-se Pelo correio, recebendo-se anteci*
padamente o importe de qualquer numero de entregas
; —Preço dé cada entrega 120 rêis –
— Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento. ‘
Toda a correspondencia dirigida dos editores e 1:>r01.)’ríels.f’ífosi
Tarares Cardoso & Irmão. Largo de Camões, 6 e
ATTABOU-SE À T(H)SÉÉ
USADOS OS —— u
Rebucados confortativos sem eanuaes de
. Nossa Senhora da Counfiancça
Approvados pelo laboratorio municipal de hygíene
de Lisboa (Instituto Agricola)
US. UNIGUS HyGIENJCOS
Prepôêrados por d
d. à. Vasconcellos
50–Rua de D. Pedro V—50
feitos com uma preparacão especial, de sabor ;uêi’f—
empregam-se —com os melhores resultados para a debellação
Estes rebuçados
davel ,
dde todas as allecções das vias respiratorias e dos orpãos digestivos, são
essênciaes para curar as mais rebeldes tosses, teem a propriedade singular
de aclarar a voz, curanãos rapidamente as. mocosidades, blxª-cinchjlos Iaf;:ign
catharros e defluxos, todas as pessoas. que soffrem de quaesquer padecimentos.
godmte?or ªªs”àl como consflpações antigas e modernas, falta de ar, ; debili=
ades, t sses chroniceas ou ligeivas, finalu ente a qu a faázer Us
AAAA g s 4 quem tenha que fazer pm
Reeusar como falsificados todos os rebuçados nã ‘m sobr
d: que não levarem sobre
o pacote a firma de J A. Vasconcellos; todos os pacotes acompanham un
prospecto que ensina à maneirá de uzar. — . .
Manús-se qualquer pedido. Grande abatimento para revender,
Preço ]J”o”pacule 100 rêis, pelo correio augmenta o im
e não indo registado, q
porte de 1o reis
não se &iançam por motivos de extravio. .. ª
thorisada de escriptors de primeira grandeza. Esta, qãe nos
faz passar pelos ólhos deslumbradous, como n’um sonho produzi-
do pelo opio, toda à phantastica vida oriental, é, sem duvida
muito súperior aos contos que existem troduzidos por Galland,
pois que encerra os mysterios, às reminiscencias do Oriente,
desde a litteratura da India atê àos poemas traçados nos conifins
da Ásia como a litteratura persa, arabe e japoneza.
Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, numerosas edições se tem logo esgotado
em resuínido espaço de, tempo. ,
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
LISBOA j P. OVINGIAS
Duas tolhas, por semana, de 8 à Um fasciculo quinzenal de
pPpaginas, em 8.º grande, al À quatro folhas, de oito pagr-
ternadas com Bellas illustra- nas, umá gravurá, impres-
çõeà pagas no acto da en- são. nitida, pagamento . adi-
trega 5O réis antado 120 rois
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR
d 1=-9478, Rúa da Magdalénà, 273=2.º
GLISBOASO:
VIRTIATO HERMINEO (Pseudonimo)
” DBAMAS SANGRENTOS
om Crimes Vaus Iuglizes em Lisbox
GRANDE ROMANCE HISTORIMO DE SENSAÇÃO
6 VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS
Os Damas Sangrentos ou Crimés d’uns inglezes em Lisboa,
são uma bella produeção que prende irresistivelmente b leitor,
árrastando-o, cheio de.aneiedade, atravéz de todas as scenas
até final,/póis é um romance palpitante de actualidade; de dia-
logo animado, descripções flagrantés de verdade, fidellissinio ha
pintura de costumes, cheio de situações dramaticas, entrecobta-
do .de mil peripecias hábilmente contrástadas entre si,
CONDIGÇÕES D’ASSIGNATURA
Por semana um fasciculo de 32 paginas, por DO réis: — As
24 gravuras, bem como as capas para brochura, gratis: — Pex:.
centagem aos correspondentes. & G
Yreco 1 $000 Fréis
” “Pedidos á EMPREZA EDITORA J J NUNF:—Í*’ ( “
Largo do Conde Barão,KLsquina do Boqueirão o l)ouro,,Ltis
Os pedidos na Certã devem ser feitos ao:sr. res Frane)
rua do Valle n.º 387, 89, 41. : õ _s_r Antoníb Eg o ADO?
Alemyuer sr, José A. Ignacio dos Santos, R.. Serpa Pinto,
Lisboa, Uunico auctor José Alves À asconcellos,
Rua de D. Pedró V N.º 5021 ISBOA –
Os ppsstarios do Borts
* GERVASIO LOBATO
s s % a * .
Romance de grande sensação, desenhos de
Manoe) de Macedo, reproducções
phótotypicas de Peixoto & Irmão
“ GONDIGÕES D’A ASSIGNATURA sAA
– Em Llsboa e Porto distrlbul-se: semanalmente – um fascicule de: 49 pa-
ginas, ou 40 e vina phototipia, custando cada fasciculo à medica quantiz de
6O reis, pagos . no acto dJa entrega. & dd ED R
Para a provincia a expedição será feito qulnsenalmentê com a maxima
regularidade, aos fasciculos de88 paginas e uma phototvpia, custando cada
fasciculo 190 réis, franco de porte. , SR Fs
Para fóra de Lisboa ou Porto não se envia fascleulo algum sem .quê
previamente se tenha recebido o seu importe que. poderá ser enviado em
Fsta Wpllhas, valles do correio óu ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
Orernses,
. As pessoas que, 1ara economlisar porte do correio enviarem de cada vez
a inportancia de elnco ou mais ascleulos receberão na volta do Correio aviso
de recepção; ficando por este meio certos que não bouve extravio. , .
Acceeitam-se , correspondentes, que deem boas referencias, em todos as
terras da provinçia, SA ts ã s
à na . corresporndencia relativa áos «Mysterios do Porto» deve ser
dirigida franea de porte,.ao gerente da Emprêza Litteraria e Tvpographica
189,Ruá ide D: Pedro 184-—Porto. :
EUGENIO SUE
OS MXYSFERIOS DO POVO
Éaplandi’&iá Í—ilii:i%ó illostrada com 200 gravuras
Esta obra magistral do immortal tomancista, Eugenio Suei
appareceu agora em edição popular a 60 réis cada fasciculo
semanal, illustrada com 200 magnificas gravuras . intercaladas
ho texto. a E ee AAAA é
CONDIÇOÕES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa—Um fasciewso semanal de 16 paginas em 4
grande, duas clumnas, pago no acto da entrega, 60 reis; na
provincia—fascicu.os quinzenaes de 32 pattias, adiantadanter-
@@@ 1 @@@
MPREZA INDUSTRIAL-PORTOGUIZÃA — am im o pogaóenii o
E
SINCg
,.a,;.a a s
des Slnbaes Gomples: : |
| Para os seus capitulos apenas Os segnintes tllul s
í «Orgulho», «Maldiçãos, «À speêalimeato &
17A Avo» «Mãe e I’llhml $
Nesta obr
VEestem. u
| t« no ll(
remorso,» «Expiaçãos
eripecias extraordniarias que à re-
Juração trem-nda dos seculos, em
quem a soberba
tucção
(nlu» d’ema fida
CONSTRUCÇUES E ASSENTÂMENTO DE PONTES METALIGAS PARA ESTRADAS) si dê Qd d olA flaecia A
7 o dAA Ã ly )“ : ma UMA exist lespida dos (,auuuu:, que: são a
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS, |mi v .
POR TREÇOS LIMITADISSIMOS .ª
Censtrucção de cofres é prova
“Conr trm—cao ae c*al!da
AEMPREZÃ lN[)LWTRl—H, !’OI? TUGUEZA, actual proprictaria da officina de r'(m«lrncç« Pa ‘T,wi “
K Aªbhl)’) & seus l])PllDl”ó LOMo
lição, collocaçã sÃão, tanto em
vrro ou madeira,
Amaro, Enearrega-se da fabrieaçã
tramar é llhas, ou no estrangeiro, de yuResquer obras nv
maritimas.
Acceeita portanto : encommendas para o fórnecimento da trabainvs em que predominem estes
adas, vaviqdas.s tnachipas à vapor e
, barcos imovidos à& vapor co:nph*ms
eomo telhados, vigamentos, . euplas,
bombas, veios e rodas para transin
de cofres à prova de foga, ete,
Para a fundição de columuas, canos e vigas tem establetido [np)os dos «mas
deposito grande quanua.).dc de canos de todas as dimenções
Para facilitar .a énttróga das pequenas encommend
da Gama 19 « 21, no Aterro, onmle se encontram amostras e |wêd
Toda acovrespondenc:a déve ser d igide
Santo Amaro, Lisboa.
BENÉDIDS DE
Vigor do eabello de AYer,2—[mpese qãe
guenhello se tojire branco e restaura 6 cabello gri-
galho a sun vitalidade forimaesura
Il’m!m- n de ceréjia de Ayérs — O reme-
dio mais seguro que ha para cora da fósse, bronchi-
tê dBMHlx.l tuberenlos e pulmenarês.
Extrario cemposte de aaluavn”í’
ma de Ayer, — Para purificar o zangue, litupar
O turpo e eura radical das escrophul. s.
Q remedio de Ayer comtra ans se-
e 1ões —Febross intermitentes é biliosas.
Todos o remedios que ficam indicados são »Wliamente concentrados de ma-
eeira que sahero baraios, por que um vidro dura muito tempo.
Pillualas cathartiéas: de yer——u mclhur purgativo, suave
u inteiramente vegetal,
ãxuàa Dbosgbuto de ? Bsratord
iz uma bebida delictosa addicio-
“nando-lhe .apenas agua € assucar; €
“um excóflente substituto de limão; É
barátissimo porque úm frasco dura
munito tempo,,
Tamhém é muito util jo trafamento
*de Indigestio. Nervoso, Dyspepsia, €
dôr de cul»P a. Preço por fraseo 660
* reis. e por durm lun abatimento.– Os
lepreie ntantes dames Cassels &’
C€A, rva de Mousinho da Silveira, 25,
1“—[‘0110 I!!m as fr»rnmlus :lus
Eerfeno Desxnfeemnte e
purificante de JEXYES poa
desinfectar casas e latrinas; é excellante para nmr “ux«lum ou n(vd(me de rou-
Pa, limpar metaes, e curar feridas.
Vende-se em todas as punupaes “nharmácias e drogarias,
‘Preço 240 reis.
I’M’ n
xUQ TIREZ U[(D%B BE
E
AVEXANDRE DUMAS
: EDICAO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRÁVURAS E EXCELLENTES CHROMOL $
GOWDIÇUES DA ASSIGNATURA
FEZOS PRES MOBQCL TEIROS publicar-se-hão a fas”
ciculos sem:maes,os quaes serão levados gratullamente à casa
asslgnates nas terras em que houver dlstrlbufjção orga-
nisada.
2.º—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paglnas, tor-
‘mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu-
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alem
TWisso multas gravuras Interealxdás no texto.
3. —O preço do cada fascleulo, não . obstante a gra.ndc
‘quantlidade de materla, a n]Lld’(ª'” da hhpressão, e o sacilticlo
feito para consegnlr excellentes gravuras e magnificos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto dafenti
4.º*—Para as provinclas, ilhas & ‘pos
rTemessas são francas (1(-‘ porte.
* — As pessoas, que desejarem assignar nãs ferras em
que não haja agentes, deverão remetter _,e’npw & Kimoprega n
importancia adiantada de 5 fascietilos. í ”
Toda à mxrespondenc.à dêve ser dirigida 4 EMPREZÁA
TlTThRAhlA FLUMINENSE, casa elitora 960 A A nó Si
ultramartinas, de fogo
o tem a Empreza um x[rlpo»llo naçsrua Vasc
de grades ornatos e em geral o neces
Para as conatrm,çõeª civis, onde se tomam quaesquer encommendas de flmdnªuu
ÉMPPTZÁI UU&«TR[XL P()RTUT’ GU /A
avó sem n«-u… tal é:a e«m.lgadnr” stnthese: dos
nies m[tnrrx pe ilo tarde santificado pelo
repetimimento e pelas lagiimas terriveis que faifo vibra de
Í ‘uhmumumn tudos os l(»líuwz de eu
Brinde aos àâssianantes ;
visa de Lisbega, EM CEROMO, tirada do 1’Pjn ráo vO
ta com fidelidade & megestosa, praça do Commercio em
mnoo seu eonjuceto, à8 nuas Augusta, do (uro, e da Frata, a Praca de D
Pedro 1N o (heaaxó de D, Muião Castello de S Jo ge,ns ruinas do Carmo
Lete, Mede ‘stenção ;2, por 60 centimetros, e é incontestavelmente n mais
“w»l’ºxt: vista ue Lisha, ‘que até hoje tem apparecido.
Unsprovii
mechan
TPAteriaes faes Lond’cces da ass;gnaturª *
Stias caldeiras, depositos p “gua Cada t.*.ulvr ih semunal de 48 paginas, e uma estampa 30 réis, pagossno
es de ferro e vidro, construeção [acto da pl SEA
na em preza edictora Belem & Ca—Rua da
As:
NS
(:==L.s[mq
“Paus : pc
* setmidos tendo Sempre em tn o
20,“Rua d’Alcántam, 21
LISBOA
: CONTOS ARABES
Edi m«m hl us
Fornece todos os artigos de “pêrtences para macHínas s
ealdeiras de vapor.
trada,
segundo as
francezas
2 folha de 8 paginas, 10
Cadã chromo 6n Sravura
10 reis Cada fascienlo sema-,
nul, 50 reis.
* eVlSi.’.— T
melhores
S ET E AA A A
agua a br andes alturas.
Dio-se gratuitamente todas as iudícacões sobre mar-hmal
MoTOras e industriaes, , :
Bombas simples vara poros
Tirando 1:000 litros por hora 78000 TE
-« 1400 » » » 95000
Na provincia, SE – (“xpedlmu), « 2000 » o raso00:
será feita ªqlu’mçn”‘mvnte de DT » » 18A000 « É
duvis un dois fasciculos, pvelo
preço de 100 rs. :
Estes preços comprehendem a.valvula de suspenà%io. Remo-
te-se a tubagem de chumbo em conta separada_
4om proprietarios de Caldeiras aà WFaDor – .
Cala vnlmve, ]’u:’ n
ta llínxtmdn com el Qus ugal, do pó dezemerustante e antecrustante FE fFgas : “eal
careas-salobras e aguas. do már evitando ter de picar caldeiras
e a formação ds cresta que as deteriora,
stão punhm
ciculo, — A ss =2’LISBOA, ;
TA SATISTRÍDE S ANT STA DL
. LJA TDA
bandeiícu
:Yhumlns o Vaiz.e que lem unicamente em vista proporcionar aos seus assi
“L gnantes Íeitura amena e ail, mediante uma modicissima retribuição, isto €
c.ndxx numero= 20 rems, ‘com 16 pagivas a duas columnas em optimo pnpªl
| Está em pulncuç*w a 10 º gérie. Cada série, contem 926 numero
“Revísta semanal, Litteraris
Charadistica
Fercearia sem vnnxppmn
mlgodo s e riscados de 11
ovellos, carros e mesdas,
cleos petroleos e Ugua-raz,
eescovas differentes. pinetis e a’!mnn»h.x;m no acto. da entrega.. Para à provineia, a as&gnatma é feita à g serisO
cremos, fechaduras, ete, Íxle 26 nomeros, e vusta 580 1éjs.
— *Vodaa correspondencia deva ser dmgxda a João Romano Torres
Í tuaíto Diario de Nótias 98 3,º — Lisboa
esncar, ehá, café e munteigas,
eportarios e Lilhetes de viita,
Zavilhas e objetos de corte.
pelguem duvidará, à vísta Cáz ,
m por eada Vvez receberá senha senva to Rua dos Retiodenos, 1ATISBOR,
Uigsterios a Xoncara
Grânde romaánce de sensação
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR
LADISLAU. BATA LHA
do de 200 rêis.
2odos os fregueses te-m brituideannual
z a-de’sbr em dia de amio homs; até.
a0 numero 100, nãô 6s fiados,
MANOEL ARNAC]H
TPRAÇA
A do Commeoreio.— (A’ RTA W QNS A ETA Esta obra da acredita õ
5A s f inA JA, for 4 lind lume º á fente
&/U N S ªlmíqª; n:smmlfwjlsm ará 4 lindos volumes em 8.º fráncez, euuqueeldos de excel
É | Às capas de brochura, em plrantasins. e eromo-lilographadas » coress
Joãao da Silva CarvalÍLo /sm(uv distribuidas er atuitamente a fodos os assighantes,
O livro dmde se em doas partes, onde’ u
inento de um entrecho complicado mas velo»um] cheio de puxpvexas al ruhªª
tese curiosas,
A acção do romance que se desenvolvu rapl d e sem descnpçoeê fªª’
| tidiosas, passa-se em lisboa e Africa. –
O lestor ver-se-ha, puis, «surprebendido comus assombrosàs e €eX”
traordinarias aventuras succedidas nu Continonte Negro. e minuciosamente
| rtelatadas n’este livro.
Destribuem-se cada semaná, 32 p.wl 18 de leitura /ou 2íte uma gfa
ivúra, pela quantia de 40 rFeis, pagoscno – ‘Wu da entrega – As”remessas part
as provincias serão feitas ás cadernelas ds f.asmculov ou IGO pagmà% 8
acresse o porte do correfo. s
.A quem se responisabilisar por 8 .lssxgnalmas, dá & empreza uma g
tum ou 20 por cento
Pcr.enlagcm ãàos destribuidores
==T AGUS== 1, ‘ Assigna-se no Escriptorio, rua Saraiva d(—’ (.m’v.llho 47, enos lognt
Rua Serpa Pinto , mais centraes de Lisboa e Porto, e nas terras da provineia. Toda,a AOT
CERTA == N’esto estdhelmnm—nm encontra-
se um variado sortimento de f
das brancas de;elzodão IMiho, e se- |
da, mercearia, fertagens, quihaui- |
lheias, linho, solla, calçáita, 4£o, fer=
TO, T Pln’rzm americanos de. mesa. e
de pd’[ª(l(‘ ditos com pezos é de pra-
ta para ql;:mvn rewol
gardas, louvç. i
ro e lonça de eozinha em ferro esmal-
tado, ele. ete,ele,
Ágenta da Companhia de se-
guros
t pulldºnhlu franea de porte, deve..ser dm;:ula p(ux o Escriptorio. a «
“ Jiotheea dos Drimas de Cawilias=-Bna Saraiva de Carvalho A7-—Lisbo3ss
Tulsemetros, e bombas a mlmr ú’acção dxrec’ta para ÍBVN’ ;
O proprietario d 3sta es(abelef“lm—nto acaba de adequerir * na :
H eua ultuna vmgem &o estrangeiro > ex2!uz.v> de venda em Por
O —Recreio— é sem duxida uma ds publica: ões litterarn s mli
e fúrma um iolime Cimpletamente mdep(mleuíe Em Lisbia a assignatura &
à BIBLIO m:( A Dí)s DRA’MAS DE FAMI ;