Certaginense nº85 21-05-1891

@@@ 1 @@@

 

Editor responsavel

Suinçõo , F
,_’ÉT.-,&.I;.. EDIRECTOR & RÁDUIO Eª.l.f.fã ªf&[ffmg
Bomnguim Martins &
ASSIGNATUR | PUBLICAÇUÕES

Ánno… 18200==Senestre

Numero avulav, ..40=B1
tnno:..,28000
cobrança:

Tada à eorrespondencia, divigida à redaeção.

BOO=Trimestre. – í
Z4l ANnHO. c L DIO0O “Africa, a
Fóra da. Cortt acresce adespeza da

300

FOLHA IMPARCIAL

Ireis

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TvyPOGRAPHIA
Travesaa Pires, Nº1e 2-CERTÃ

litepetições; cada Jinha

No corpo do jornal, cada linha ou éspáço de linha. ..8Ô
=Annuncios, cada linha ou espaço de linha, 40 rei

ou espaço de linha 2O reissas

Anrnuneios “permanentes, preço conventional. O sfs
nasignatites teem o abatimento de 25 p. e

” CERTÃ

– Sobre nº5 cinzos
DO

: SR. ELIAS GARCIA

O, que vou escrever precisa
de explicações prévias para de-
» limitar tarrenos, definir situa-
‘ ções e determinar responsabili-
| dades, Bej já / que a dontrina
: dos menus artigos vae irritar
— profundamente à inuitos dos
‘ meus, correligionames, o que

« aliás me incommoda bem pou-
“coj ou antes, não 1we incómmo-
da’náda. Ha até algons que
são muito capazes de dizerom
ámanhã que me passei com ar-
— mas e bagagens para a monar-
ehia., ‘
)/ «Não, santas alminhas -do Se-
. —mnhor, não é nada d’1sso! Son, e
continho à ser o mesmo que
fu sempre com a moinha huoul:
de peúna e com a munha pala-

, wra o insignificante —muas cheia

de, fó= um renublicano! radi

2/ eal, intransigente e independen-

e / te. .. intransigente & indepen-
: dénte, tobre tudo. Saibam-no

: todos. Mas sou Tepnbli
“lo’prineipio setentifico —enten-
“da-seé bem— e não porque se-
ja “republicano o sr: «Ã»r, o sv.
<B ou o sr. <C»r.:
Muitos dos meus correl.
Tios, o lerem os meus ar
BEritarão que estou assim pres-
tandonm serviço à monarebia,
Deixal-os falar. À burra de Ba-
.. lJaão tambem falou, e ereio que
mMuito melhor. Escreventdo v
mo eserevo, não faço mais que
Presta:r culto, á verdade e Á
7 Justiça, n’um liberrimo e sac
o tssimo: exerciício, o da eritica
rimparcial, , Gritarão. ainda os
taes meus queridos correligio-
Barios, a quem nunca pedi na-
da, felizménte, hem tão pouecs
h monarehia, que isto é euspir
sobre à memoria de im morto.
esponderei, em primeiro dJn
Bar, que o respeito pelos mor>
tos não póde ir tão longe que
faça calev a voz da razão
€ da justiça, embotando o8 / bi
– COs á penúa .do erítico, nbri-
– , Bando-e a ficar silencioso ante
Os exros e os defeitos dnquel
/ es que na vida publica desem-
. Penharam um grande papel.
, Quanto ao Imais, escnsado é
/ Wizer que se nunca pedi nada
a msnem s cutros, é porque
sempre gostei de viver de fron-
1 te levantada & com um certo
desafogo, muito peculiar no bei-
A ÃO, 6 en gou boiio. Sun

vo pe-

um rapaz pobre, é fncto, mas;
não tenho múculás nº enodoa-
rem a minha vida publica ou
particular. Sou muito pouco e
valho muito pouco; todavia, o
pouto que sou e o pouco que
vulho,. devo-o a mim proprio,
ao meu trabalho, à minha tena-
edade, ao meu amor pelo es-
tudo.

E posto isto, que era indie-
pensavel dizer-se, resta acres-
centar que pela doutrina d’es
tes . artigos só eu sou o unico

responsavel, Este jornal quei;

não tem partido definido, que
eu saiba, daudo publicidade aos
meus artigos, não fez mais que
dar cumprimento a uma desi-
gnação que traz por baixo do
titulo —a de imparcial. De res-
to, O que vou escrever a res
peito do sr. José Elias Garcia,
são duas palavras cheias de
franqueza e sinceridade, inspi-
radas no amor da verdade, &

maldadus, no fundo, pelo mes-
mo espiritu, de independencia
que me guion ha poucos Ime-
Zés, nas columnas d’esta folha,
quando em seis ou sete artigos,

traçados de relaneo, escalpel
o sr. Alves Correia, «iproposite
de uma grosseira asnatica pra-
ticuda por áquelie senhor com
esta folha. Ha apenas uma dif
ferença: agora assigno o que
escrevo; n’essa Occasião não, o
fiz porque não estava official
menté déclarada u mintka reen-
trada para esta redaeção. Quan-
to 4 differença da fórma empre-
gada, está naturalmente justifi-
cada pela distancia que vue
de um bichinho e conta, o sr-
Alves Curreia, ar. Elias
Gáreia, que junte- deste é de-
certo um gigante.

a

Depois quêe os diarios repu-
bliennos, em enormes arti
replectos. de periodos, , estiran:
tes, se esfalfaram àa decantar,
sobre o cadavev. ainda imotno
do sr. Jusé Elias Garcia 2s vir-
tudes « qualidades ultra d’aqnel-
le homeém politico; depois que
amigos é adveraarios de finado
se esgntaram na palestra Íintina
a divinizarTlhe, ou «
te nº apreciar-lhe», os meritos,
sem verem on sem quererem
ver os demeritos; depoisque Lis-
boa, quasi em peso, se dispõz em ;
duas extensas alas, À passageni;
do principesco cottejo desde o
largo do Corpo Sunto até ao
cemiterio do Alto de’ S. João;
depois, emfiru, e em duas pala-

vras, da: solemnissima apotheó-
se que & capital do paíiz acaba

‘de tazer áquelle distitreto bo-

mem político, eccorre natural-
mente estudar, 850 menos nos
topicos principaes, avida e o
caracier do individuvo que sou-
bera , emerecer» ou «conquis-
tars —não disento agora o ter-
mo-—tamanha manifestação que
figura de respeito e sympathia.

Pareco . que . se deve tratar
de um granda sabio, não é as-
sim ? Poisnão, senhores;. o sr.
Elas Garcin era um . homem
profundamente illustrado; .mas
crein bem que não chegara
nda à eraveira, dos gr andes
sabios. Julgo que ninguem ou-
sou equiparal-o, n’esse ponto,
a Latino Coelho ou a Theophi-
lo Braga.

ntão era um grande ora-
dor ?

Tambem não; quando muitos
serla um bom professor a expliz
car triamente, serenamente;.na
sua cadeira; poxém não. ti-
nha à sublimídade do pensa-
inento, a altéza. de phrase é os
reptos andazes que revelam os
n Din-
dy on
ça, (e Jose a TN
bello. da Silvaçe Garretr em
Poartogal. Um distinetisimo júr-
Galista, e to odistineto – quanto
talentoso, elassificou-nha pouco
no sem ma sa Povo
de Aveir ito bém, de
—eorador inediocre».

Ers, .então, um

gigantes da tribon
ton, Miraleau, Verg

o

de

&grando es-

eriptor 6u grande jornalista? —
Absolutamente nada isso,
Como esuriptor, s. ex.? di

guou-se não nos delixar sequer

um “innocente folhetosinlio” de
16 paginas: CNem ao menos,
para chonra” do sen nóme “ de

professor, compendisa ss ms
lições da cadeir a Freui

Cumo jornalista, 04 poucos ar-
tigos que escreveu n
Yl passor a Dalisa da vulga-
rídade. Líl;gli;lg;tfnl felifloa ,

por vezes dubia, e quasi sem-t
; i
o que fez que alguemi

pre’ch:
chanmiasse a jato lintingem ela-
ra; idenes resteictõs, acanhadis
simoas, não ousando jáxmais tal
do estreito ambito detêrininado
pelas eonveniencias poúco de-
coroans do opportuismo conae-
vantista!! Nem rasgo de idóma,
nem elevação de fórima, ne
pi’UGH’ldilÍaL(le de eriti

Fia, em duas phr:

foi à

º que

A

zer, são verdades quêe anmdr:
gum; más são verdades.

8r. Elias Crareia Como joro’

i
$
s. e oúfras que Vou cli-ã
j Í ubrigos é; para maior infelicida-
Í

Agradecimento

Mariannã Roca Gonçalves,
Fruncisco Cesar Gonçalves e
Rita Ádelaide Fernandes Gon-
calves agradecem por este meio,
em quanto o não fizem pesso-
almenta, à todas as pessoss que
se dignaram intevessar-se pela
sande de seu muito prezado
marido, pãe e sogro Francisco
Antonio Gonçalves, na enfer-
midade a que, infelizmente,
suceumbio. Igualmente sgrade-
cem a todos os cavalheiros, que
se dignaram acompanhar os8 res-
tos mortaes do fallecido à ul
tima morada, e muito em espe-
cial acs ex.* dr. Juiz de Di-
réito José Forturato da Silvei-
ra Frewe ‘Themudo e Vera,
dr. Delegado Antonio — Augusto
Ubrispinianno da. Costá, dr. Gui-
lherme Nunes Marinha, dr. Al-
banao d” Oliveira Evazão, dr, An-
tonio Nunes de Figueiredo Gu-
muiries, Jos&’ d’Ázevedo . Bar-
tholo; e Junquim Podr Ba-
rataídos 1
Ym ásiborlaa do caixão.

AÀ todes protestatooo o

mais

profunso recunheciinento,

tE ANOTIT ENTAA

aos

aA AR o
ENIGRANTES

Para que aquelles que,
«eduzidos pela sede do ou-
ro, querém deixar os Ja-
res, patrios em demanda de
fortunas “na” America, ve-
jam bem & sorte qúe os es-
pera, publicamos em segui-
da o extracto d’uma cireu-
lar distribuida pelas. admr-
nistrações dos Concelhos:

Das noticias efficialmente re-
cebidos das triste
cesrias condições em quê . se
encontrum 03 subditos portugne-
tunMmente tôem emi
o Brazil, consta,
es ficaram por
das, abando-
lade do Fio de Ja-
ee do Paço, de-
de tim sol ardente e ao
to da noito sem pão hem

Cerezs

me

â
tindos a E
f )

s

ados pelo hotrivel Aagel-

1 a verdade… manda Degs To da febre amarella, que os8 ia

que se diga,

Aninio Davia,

‘dizimando de fórma, quê de en
tre s Meosmos se
‘diariâmente duzias de Cadaveres,

tis a finoga de’pega-

Os que erain poupados pelá
morte ou pela doença, eram ain=
da espoliados dos pequenos va-
lores que possuiam, chegando à
infamia a ponto de pretendereii
violar as mulheres que em pro-
cura de trabalho e melhor for-
tuna setinham resolvido & atoms
panhar os maridos, paes ou ir-
mãos para aqielle paiz,
Procedimento tão deshuinano
como indigno, foi merecidamen:
te censurado pela imprénsa do
Rio de Janeiro, inas é certo
que os instiltos se fizeram.

Não entontram es emigran.
tes trabalho onde se empreguem;
e as antigas rivalidades que
ekistiam entre algumas provin:
cias por causa das preferencias
que os trabalhadores davam à
uinas sobre às Qutras; máis se
accentriaram agora, do que tem
resultado não se fazer a distri-
buição dos mesmos emigrahtes
por aquellas provincias, ficando
por isso abandonados no Rio
de Janeiro. SE

Huvia em tempo úma com-
inissão que tinha por fima inter-
wn / 08 timigrantes pelo paiz é
protutarlhes trabalho, gastabdo
com isso sommas avultadas, mas
um Essa Commissão já não ixis-
te, óu se esqueceúu do seu fim
tão humanitaiio; .

O governo da republica bra:
zuleira tinha feito a diversos in-
dividuos concessões de grandes
porções de terrenos devolutos;
onde se podiam estabelecer mi-
lhares de familias de colonos;
nmas ultimamente foram rêvoga:
dus essas concessões, difficultan-
do mais o trabalho aos emigran-
tes; e, como se isto fusse, pou:-
co, n próprio goverfo Tiegou
trabalho a individuos ãlíe furaria
engajados para obras do estado;
tendo alguns de recorrer á ca-
ridude do &onsuúl portuguez pa-
ra não morreram de fome; co-
mo ha puuco acontêceuna Bahia,
Estas noticias officiães estão
sende diariamente confirmadas
pelas informações purtieillares,
que & imprensa periodicã tem
publicado, e são oriundas de
gente que volta á sua patrid
mais pobre do que saiu, muis
horforisada €om os especta&ulos
de fome e inizéria, quêe to Bra-
sil presentioi, e de que fóram
victibias os infelizes qie, indo
procurvar fortuna; só elcoftra-
ram abandono; instiltos e pri-
vações:

Estada

Está eêntré nós õ nosso es j

mavêl amigo EFranciseo Martins

Grillo; irmão do director C’em
te semanario.em

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Ehaia aa

£itteratura

“ AMOR E SAUDADE

(Conto rapido)

Ama-se como
se morre—ne-

Cessaria e fa-
tabuento-s-Fa-
liz d’aqueile

que morreran-
tes d’haver a-
Mmado,

Paulo Feral

Conhecios n’uma daás nossas
aldeias do norte. Ellt, a Auro-
Ta, e€fa o que na linguagem pu-
pular se custuma chamar unia
perfeita rapariga. Antonio eva »
barbeiro da : aldéia. Tinha tous-
neiras francas e-delicadas. O
seu tiaje, com quanto, fossr
modesto dava-lhe uma appa-
rencia diatineta. Poder-se-bia
chamar-lhe 6 «dandy»s da al
deia.

Ambos tinham 2 mesuia eda-
de: dezoito annoas.

Aurora e Antonio, amavam-
se com um amor louco e deli-
rante. Architetavam um futuro
risonho e cheio d’esperanças
Albergavam; em si mundos de
futuras felicidades. Emfim, o
futuro . apresentava-se-lhes riso-
nho e alegre.

Embebidos n’estas doces chi-
meras completaram os vinte an-
nos. ‘

-Estava já designado o dia do
casamento e na aldeia não . se
fallava. n’outra cousa. Mas oh
fatalidade!. .. Antonio no meis
d’estas illusões, tinha-se esque

—.eido que em virtude da edade

que. attingira, a patria tinha
conquistado o direito de exigir
d’elle esse tributo que todo o
cidadão lhe é devedor.
– Oito dias antes do que esta-
va marcado para o seu casa-
mento, deixava elle a sua paci-
fica aldeia para se ir alistar
nas fileiras do exercito. Foi en-
tão que a saudade e a ausen-
cia—esses dois punhaes myste-
rioso — começaram a fazer os
seus estragos na saude de Au-
rora. Passados mezes não pa-
recia a mesma! Os seus . olhos
d’um mnegro profundo foram
ouco a pouco perdendo aquel-
le brilho scintillante que enlou-
quecia. As suas faces, outr’ora
rosadas e frescas, apresenta-
vam agora a lividez cadaverica.
Os passos outr’ora breves e
graciosos assimilhavam-se ago-
ra aos d’aquellas velhas religio-
sas dos historicos conventos, Já
não havia nas suas fallas aquel-
le tom alegre descuidado d’ou-
tro tempo: conservavam ainda
a mesma suavidade, mas im-
pressionavam-nos agora tão tris-
temente quanto outr’ora nous
cansavam prazer. Emfim esta-
vaá completamente mudada.

*
* *

Decorreu algum tempo, An
r0ra que tinha attingido ao ul-
timo grau de decadencia physi-
ca terminou por suceumbir,

Ealsamo Jliníitivo & sua ilnmensa
dôr, eslocava Ántonio -sebre
uvun.,e.ªl’fm de Ílores que uma-
va à campa d’Aurora,; um pa-
pel dum branco dé uere quusi|

azulado, onde selimmos sc
guintes e sentimentaes versos.
Eras meiga, gentil e formosa

De mii dotes prond
TVinhas sómuos

A lombrança-—penhor, d’amusade? —
Resta a perola (que à morte não cresta
vaiRoS..6ha s Saudade!…
boa b — 11— 89

dSosé da Silva Galiza,

o s ——

Madeira

Pelas ribeiras que correm

Junto / Ad’esta villa,; tem/passado

já algama /mimadeira em direc
ção o Tejo,
i o RRRA = n — — —

Raio

Em Sernache, n’um dos dias

da semava hnda, por/ oseasião

da trovoada, cabin n’uma casa

uma fuiscea electrica que assom-

brou duas creanças.
Felizmente nãopereceram,
a A A E a SEA un – —
Estada

Es.iveram nesta
Antonio Henrique das Neves, da
Bosfarnuha, e Theotonio Ribei-
ro d’Andrade, d Oleiroes

E AA —

Estragos

AÀs trovoadas teem caustdo
bastantes estragos n alguns si-
tios, especialimente no logar do
Maxial, à 7 kilometros, d esta
xvílla. :

al aa aA RR o

Doente

Tem estado incommodado de
saude o sr- Josêó d’Almeida
Ferrveira Maio, intelligentissimo
secretario da Camara Munici-

al d’este concelho,
Desejamos-lhe, prompto e com-
plecto restabelecimento.

—— l E E a o ——
Festevidade

Teve logur no domingo, 17
do corrente, a festa do Espirito
Santó, no Castello.

Foi celebrante o reverendo
Antonio Nunes Correia d’Oli-
veira, accolytado pelos reveren-
dos José Antomio Ferreira, e
José Ántonio Pives, professor
do Seminario de Sernache,

Oravam: de manhã o sr. dr,
Muthens d’Oliveira Xavier, e
de turde o reverendo Antonio
Fernandes da Silva Martins.

S ex t, como sempre, foram
eloquentezs.

Assistia à phylarmonica d
ta / vilia, que nos dizem xeio
penhoradissima com o festeiro,

a forma como à recebeu.
arrvaial estove muito con-
sorrido, vendo-se ali muitos ca-
valheiros de Sernache do Bom-
jurdim e outras localidados.

—— — nl ttaa

Trevoadas

Vrem-se sentido algumas tro-
voadas, n’este vill. À chuva,
porérm, tem side ponca; no en
tanto. as ribeiras que

º Certã tem tomado

DA ds

o st. dr. João Ribsno d’Andra- t)

COLLAR DE PEROLAS

DEVANEANDO…
A Almoda Negreitos)

Um dia, ante meus olhos, vi-a prepassar
‘Tão linda, tão galante, alegre e desenidoaa, .

Como uma extravage:

Que.em prado verdejante ndeja sem veasar!…

Jámais da minha me

]ssa visão celeste, ólegante e formosa,
Que um dia me surgiu tulgente, *splendorosa,
1E a quein jurei sómente n este mundo amar!. ..

Ella é a virgem beila. . .a virgem que antevia
Em sonlios sotridentés.

E que cor tanto am

Eu amo-a com ardor e tenho a doce esp’rança,

Que aminla ella hade

FPois sem a possuir meu peito não descançal!!

Monchique

inte e ‘eve mariposa,

nte se pouude apagaronhos de creança,
Or 4as vezes me sorrialser amnda um certo dia:

Joaquim da Cunha

Mattos & O.*

O nosso estimavel assigoante
Antonio José de Mattos, disol
ven a sociedade commercial
que tinha na Ericeira, ficando
só à seu cargo o estabelecimen-
to de commercio de mercador,
Einqueiro, quinquilharias e miu-
&Éznª, da rua do correio, 25 a
27, d’aquella villa, sub & firma
Antonio José de M À

ilattos.

TE a c i

<O Pirata»

E’ o titulo/ d’um novo sema-
nario .que se. publica em Lis-
boa; de que é proprietario o
sr. J. Nunes, e redactor o
sr. Auguato. Máf

Agradecemos à vista e dese-
Jamos-lhe longa vda.
PS

Abalo

Santin-se emfLlvas um aba-
In de terra.

SEA sd

ORIENTAÇÃO SEM
BUSSOLA

Acontoce ás vezes desejar-
mos saber bem onde fica o nor-
te ou o ,Lml, e acharmou-noa enm-
baraçados por não trazermos n
algibeira uma bussola que vos
indique qualquer d’aquelles pon-
tos. Ha todavia UM meio assaz
pratico de o saber de um modo
exacto, e que qualguer pessoa
poda empregar com facilidade.

É’ o seguinte:

Pega-se n’um relogio d’algi-
beira e assenta-se na palina da
mão, ou aobre qualquer super-
ficie lisa, de maneira que e
ponteiro mais pequeno . fique
justamente na direcção do sol.
e-ha então o sul entre os
algarismos do meio dia no mos-
trador e o bumero indieado pe-
lo referido ponteivo.

Supponlmmn.-!, por ex-mplo,
que são tres horasda tarde. Vol-

tinos para o sol o ponteiro pe- |

qQueno, € o ponto entre a Iecas
11 horas, no inostrador, dará
exactamente à direcção sul, f-
cando o norte. entre as VIL e
as V

Su fossem dez horas, o ponto
XI daria 0 sul e o ponto V o

nurte,

j Urbino de Freitas
1

;’ No supplemento ao n.º 10
lda «Coimbra Medica»r, 08 srs.
idrs. Augusto Rocha e Santos
jSilva, respondem à declaraçã
|que os peritus officiaes do Por-
to fizeram contra o relatorio
das analyses d’aquelles dois srs.
e de mais tres especialistas al-
lemães. Esta resposta deixou
de ser um documento scientifico
sereno para se converler n’um
repto violente, n’uma catilinacia
contra os professores portugue-
zes. Os dois professores coim:
brãos deixaram de ser. analys-
tas chimicos para se converte-
rem em advogados do reu. Ao
lel-os ha agora todo é direito
para lhes dizer: «Tu te tuches?
done tn as tort»!

E’ pena que assim seja,

& & )
rrendamento
1 — Libanio Girão arrenda
as suas propriedades no lo-
gar da Cava; quem preten-
der derija-se ao mesmo pa-
ra tratar das condições.
S
83 CHROMOS Eh

=Livro de contogs==

GOnzertil

sas

O governo prometteu,

Quando subiu ao poder,
Que um etratados bem melhor
Que o de Agosto ia fazer,

E que se por f!“!ª]qunr Causa
VO não podesse ‘lícamçag—
Então que se não chegava,
A’s cam’vas à apresentar,

Nião sendo vordadeiro

i() que dizem ns gagzetas
|O governo tem vontade

| De hos passar as palhotas

7 f s
!Iu, portanto já sabemos
i Que contanda, ser melhor
?.0 «tratados d’esta voz
[inda vem mnvito peor.

Sahida
Sahia do Tojal, pava Oliveira
daAgzmers,ia ex aptoD:
Maria da Ascenção Pires Bravo.
an E7 3 ÍCDO difigenn— ——
Visita

LEstá doe visita n’esta villa, o
s. dr. Antinjo Pinto/ d’Albu-
querque Mesquita e Castro.
en E o
Annos
Fizeram annos;
=——No dia 9—
O sr. Ivo d’Abreu Barata.
— No dia 15— :
À menma’ Modesta, gentil fi-
lha do* nosso amigo Valentim
de Sousa Bastos. A
-—No dia 18—
O sr. José Baptista d’Araujo
—==No dia 19—
Aex “” srº D: Izaura da
Encarnação Gareia Barata Sal-
gueiro. .
— No dia 20—
O sr. Zeferino Lucas de Mou-
ra.
Parabens.

ANNUNCIOS .

SOUSA BASTOS

TAM “TAM
Revista. do .anno de 1890
Coplas, lunduns, modinhas,
fados e-córos «

Emhbellezado com o
t10 da actriz PEPA em
cosntume do 1. quadro do
E AR-TANM» ”

m—l % Jom—

Preço 100 réis dÃ
N ME

——
A’ venda no camaroteiro” e
bengalleiro do theatro da’
rua dos condes e mnos kiosques

Pedidos n Livravia Popular,
G0, Travessa de S. Domingos,
60,. ou- á admmist:g?ão o
«Tim tim por Tim dims, 0)
mesma travessa, n.º 39, 2
—Lisbos.

Fossidonio d. Brax’x:(_:a.

, MT
Preços muito baixos
Fazendas brancas, de 12, se-
da e algodão, nacionaes e es&
trangeiras. ;

Quinquilherias, miudezas, la
toarian é cordoaria, garrafões,
minerceária e lonças eto.

Neste estabélecimento W
dem-se diversos generos.
REun de SERPA PINTO

Certã

CARRO

Parelha de cavallos %
Nesta redacção trata-Sº
da’ venda d’um bonito / “caro
ro e parélha dé (:q,vanºª?
muito bem ensinados e VA
lent

— OUEIJO
tiamengo bont
Vende Manoel Arnautl/ Y

Run Serpa “Pinto, : n.º 10%

Praça do Commersio. ÀÍ

Asmodeu

Inteiros-Kilgs 22 v 1540,os-Kilgs 22 v 1540,

 

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ANNUNCIO

(2.º publicação)

BIOSJuizo de Dire
da Chvarca ds À
envterio do &
officio, correm e
trinta dias, a regnerimen-

“to8 Ua Fezenda Nacional, cl

e tando Jose, Feri om /José

=Pavares Fernandes,
nutural do Sendinho de

solieiro,

to. «Ainuro,, freguezia do . Ls-
treito, Concelho d’Uleiros, d’es-
em

tá / Coinarea;, e auzente
jlJ.’:l’tu incérta, para ‘ no p
de dez dias a , contar c
dias depois du segunda – pl 1
ção Aeste Auuuneio 1in «
da Governo»s, pagar d 6
nu’keúda Naécional a Quar
cincventa e dvis mil e do
réis; importineia da multa, que
The- tei imposta, por, descami-
nho de direitos &/ EFnzenda Na:
ciónal, por sentença do vene-
rando “Tribunal do Contencioso
“fiscal da primeira instanciade 12
: de fevereiro do corrente anno,
c bem assim as custas da exe-
éucão, Ou nomear” á penhora
Ppons sufficientes, sob penna de
16 devolver h exequente a di-
reito d’esta nomeaçõão, Cer
8 de ínaio de 1891 e um.
Verifiquei n exac’ilão:
Freire THhemiido.
O Estrivão, ‘
João Josó Teixeira

“dontríibuicão de

1 , REGISTO

REGULAMEMTO PARA A
— Liquidação e cobrança da
— gobredita contribuição
Approvado por decreto de 31
de março de 1887, conforme
a edição official, com um ap-
: “pendice contendo a legislação
citada no mesmo regulamen-
to e um desenvolvido repor-
torio alphabetico e remessivo.

29 8 EDIÇÃO—

Tncluindo as alterações que
“fagem parto, do decreto de 22
‘, da’ rle’zembl’n LÓG 1887 0 acces-

centada para & execução uni-
o1forne dó regulamentos e de
muitas notas elucidativas.

7 COORDENADO POR
Francisco Antonio de HEAt-
tos. WEETIN TA
Empregado na direcção geral

das contribuições directas do
ministerio da fazenda
Preço:— Brochado, 400 reis;
Oartorada, D00 réiss Encader-
nado 500 réis.
Pelo correio acresce o porte
respectivo. Í

— jVende-se va Livrasia Popu-
lar editorárde / Franeisco Fran-
co, T. de S. Dúniegos,/ 0;

– Lisboa, Remete-se à quem cn-
viar n importancia.

s e f e açãO Pa in

— CERTAGINENSE

Esta folhu deshs
sn m Lishos, uu do-
. baracia Clonaco, DA

— -B de DL Qi

1. 2).

Leopotdo Stapleaux

Romance dramatica de grande sen

Cradueção de Dssuriy SunA

TDA ac  «Os compantieiros do punhal»; escriptos pela no.avel penva do romanci=s-
ta L. Stipleaux, o segundo Ponson do Terrail um outão Alexavire Diunas
pae, € uelios livros que desie, o prineipio prendem o leitor quanto ex-
Irnordinariamente possiv), ão bem escripto esia e tantas sãdo às Seenas que
apresenta da maior sensutio.

Us cmhpanhe iros do punhinlo, e a obra mais potente e Lenpoldo Ste-
pleaus, o svnpathicocaucror de tavtos romances que Portugal ainda desco-
nh-eu,

Nuúnca a sui imaáginação audas e brilhaute se revelou ão efficazmente
POD) N3 espantosa couce 0 divesa palpitânte histoória dos «Companheiros

dm pur bal àão variida, tão fereil em peripecias d Bicas e que reve-
lunt tu drama tuvsterioso que 1105 comnove e captiva,

Condições d’assignatura

Publicar-se-ha em – cadernetas semanaes de 5 folhas de 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravnra, pelo 1modicissimo pre-
gu.de DO réis.

Brinde a todos os assignantes—

SENHORAS—- Um bonito annel,

CAVALHEIROS—>- Um dos melhores almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões dévisita com o nome.

A empreza dá20 c.p.a quem se responsabilisar por 10
assignaturas

Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e D—

Os TMl : Um gios
CONTOS PELSAS, TUSGOS E / GHINHARS

‘ POR :
DERVIS MOCLES

Obra illustrada com bellas gravuras

VERSÃO DE OSCAR NEV

É uma obra verdadeiçam nte extraordinaria, cheia de sel
e de vivos aromas, banhada, por uma luz saliente é mysteriosa-
a obra cm que esta Empreza inícia nina serie do publicações
destinadas a causar sensações, obras-primas devidas À pena au-
thorisada de escriptores de primeira grandeza, Yota, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, como n’tm sonto produzi-
do pelo opio, todã a phantastica vida oriental, é, sem duvida
muito superior aos contos que exiatem troduzidos por Galland,
pois que encerra os mysterios, as reminiscencias do Oriente,
desde a litteratura da India atê aos poemas traçados nos contins
da Asis, como n litteratura peisa, avabe e japoncaa.

Em todos/ os paizes onde OS MIL E UM “DIAS tem
feito n sua apparição, numerosas edições se tem logo êsgotado
em resumnido espaço de tempo.

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
LISBOA : OTING

iecnlo quinzenal de
quatro folhas, de oito pagr-
nas, uma gravúra, impres-

Um . fa Duas folhas, por semana, de 8 4
pnginas, em 8.º grande,. al ú
ternadas com bellas illustra- ;
ções pagas no acto da en- k são nítida, pagamento ndi-
trega. : RQR 2 ADEAdO o e aa d n CAGLZUQSTESS

EMEREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR
2,.º=-278, Rua da Magúalena, 273=2″”

GLISBUOASO

VIRIATO HERMINEO (Pseudontino)

DA RRRAA A SE VAADA e
DRAMAS SANGRENI
tnENTOS
LESES ET BN

me Crims Dn

GRANDE ROMANCE HISTORITO Dl SENSAÇÃO
6 VOLUMES: ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS

Os Damas Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa.
são uma bella produeção que prende jirresistivelmente 0 leitor,
arrastando-o, eheio de ance dade, atravez de todns s seennss
até final, póis .é um romance palpitante de actualidade, de dia-
logo animado, deseripções flagrantes de verduade, fidelliasimo 11m
jintura de costumes, cheio de situiações dramatieas, entrecorta
do do mil peripecias babilmente contrastadas entre si

CONDIÇÓES D’ASSIGNATULRA

Por semana um fasciculo de 32 paginas, por
34 gravuras, bem comio as capas para brochura,
centagem aos correspondente
Pedidos à EMPREZA EDITORA’ J. J.ANUNES & C.º
‘Largo do Conde Barto, Esquina do Boqueirão do Dóuro,,Lisboa

50 réis! = As
gratis. — Per-

[0S COMPANHEIROS DO PUNHAL:

| NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUZ

.L.inguisfiçn, seientificc, biográphico, historico,
bibliographico, geographico, mythologico, cte.
COMPILADO POR
FRANCISO WE ALIVTEIDA
Condiçõss da assignatura

ONovO Bicolonario Cniversal Portu emx contém 2:1424

pa y ” dois voltwes — A distriboição sera féita em en-
t de 57 pivda Vezes em eada mez. —- Podimos garantir a
‘ 1, visto à oubra estar. completa, toda este-eotypada.

pressas,. — Us senhores assigunantes não correm
À com anma vbra incompleta, como tantas vezes acon-
» e Posto » distribuição e feita em Jomicilio, Nas:
den j 3 expedição faz-se peloy correio, recebendo-se anteci-
lnhhumªnll,’ o importe de iz:i..lqu. r numero de entregas

h Preço dé cadaá entrega 120 xéies
. Fechadla a assignuatura o preço será augmentado mais;
20 por cento.

* Tod: n correspondencia dirigida /a0s edilores e proprietacios

Tavares Cardose & Irmão, Largo de Camóes, 5 e 6

2E LISBOA
ATCABOU-SE A TOSSE

RBebucados confortativos sem enuaes de.
Noessa Senhora da Confiança

Approvados pelo laboratório municipal de hygiene
de Lisboa (Instituto Agricola)
0S UNICOS HygiEBNJCOS
Prepartdgos por

< . o 17
d. . Passonesllos
S0—Rua de D. Pedro V—B5O

dlÍ;,.—:[í’S rebuçados feitos com uma preparacão especial, de sabor a
d:v;ài n;vprei?;uvse du’:urn os nelhores resultados para a debel-lããior
e toras às allerções das vias respiratórias e dos orpãos digesti ã
fdos.. Pferg Y o stivi
CPEBUIA!.HIE: para curar as mais rebeldes tosses, teem a ;)roprie ade sã’ uªll:
de aclarar a voz, eurandos rapidamente us mocosidades, brenuhilos]a%ngo
catharvos e defluxos, todas as. s que sofirem de quaesquer padecimensos
1.1«] Iu.mmr Assim como constipa antigas e medernas, falta de ar, debili
dades, t clronicas cu ligeiius, lina f >
da preparação. eu bgehius, Gnaluy ente a quem lenha que fazer: uso
Recusar como falsificados to *
õ dos 03 rebuçados — que mnão levar
* a : & S
o pacote à firma de J AÀ. Vasconcellos; godos os pa%otea acom múamo?lm
pruzilª;íuiurq ue ensina à manteira do nuzar, ó E o
aliia-se qualquer pedido. Grande abatlment:

Preço poripacote/Zt00 tei, fo sa RENA AAA ;
í fPOr p s s, pelo correio augme: Ã í
e não ludnirâgx.&ru:ln. não se atiançam por motivgwrdlelkªu m;g)me u

Os pedidos na. Certã devem ser fei é io Pirés Fr :
rua do Vilie n.º à37, 89,41, E N Amºm. gn T raneo
Alvm juer sr. dosé As Iguacio dos Santos, R. Serpa Pinto,
Lisboa, unico aucelor José Alves Vasconcelios,

Rua de D. Pedro V.N.º 50— TSBOA

&s fpyaitivs do Qorte

PoR
GERVASIO LOBATO

Komance de grande “sensação, desenhos de
ilanosJ de Macedo, reproducções
Ephototypictas de Péixoto & Irmão v
BDIGÕES D’A ASSIGNATURA :
Em Tishoa e Porto distrlbul-sa semonalmente um fasciênto de /43 pá-

OU 4) é vraá vhbetolipia, custando ebda fasciculo a medica quantiz de
Jagos no seto a entr

a prosincia à expedição será feito qulnsenalmente com & maxima

eogutaridado, ans ienlos e8$ paginas e uma phototvpia, custando cada
tculo 120 réis, fomeo de pertes

de Lóstes en Porte não se púvia fasclonlo algum eem quê

Vara fora
previamente se tegjia recelado 6 ) seu importe / que poderú. ser enviado em
vstamplitas, valies do eorreio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forenses, é

Asp

“nas que, yara economisar porte do. córreio enviarem de cada vez

a inort à de chhco en mais ascleulos reveberão na volta do correio aviso
e reesp ficando por este tueio certos que não bouve extravio.

Aecei m-st eorrespondentes, que deein / boas relerencias, em todos an8e
terras du provineu. :
spo: u flativa dos «Mysterios do Portos deve , ser
de porte, o gerente da Empreza Litteraria e Typographica,
Fedro 184— /’orto. /

EUG?CN IO SUE

Os MYSEERIOS DO.POVO

Esplendida edicão Ilastrada com 200 gravcuras

Esta 0bra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue
APparecen agora em (‘,(ul;?if) PO]JuÍar a 60 réis cada f&SCÍcu[á
sematal, illastrada com 200 maguifiens gravuras intercaladas
n1no texto.

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

Em Lisboa — Um fascitu.o semanal de 16 Pugmas EM — d
grande, duas elumnas, pago no aeto da entrega, 60 reis: pa
ESA i i á : ,
provil ien.os quinzenaes de 32 paginas, adiantadamear-

 

@@@ 1 @@@

 

” meira que sahem barátos, por que um vidro dura muito tempo.

ic RAA RETT RRITÁDAL RETA TEÉH?B?ZX INDUSTRIAL PORTUGUEZ

(m x e
Constirosções Slxbass GCam
CONSTRUCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA . ESTRADAS
E CAMINHOS DE FERRO, FUSDIÇÃD DE CANOS, COLUMNAS E YVIGA |

POR PREÇOS LIMITADISSIMOS |

Cunstrucção de coftes é prova

Constrorcão de caldeiras

A EMPREZASINDUSTRIAL PORTUGUEZA. astual proprietaria da efiicina de constrneções m
Amaro, encarrega-se da fabricação, fumlicão, collocação, tunto em Lisboa e seus

tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de qua-stquer obras ov funro on uadeira,
maritimas.

Acceita portanto encommendas para o fornecimento de trabaiovs em que predominem estes = mate
comno telhados, vigamentos; — coplas, estadas, vartandas. teachinas à vapor e suas calieiras

bombas, veios e rodas para trausmis: , bareos morvido« à vapoór completos,
de cofres á prova de fogo, ete,

de fogo

Santo

rredores como nasprovin 1l Í
construceões civis, mechanicas ou

s ties
depositos para agua
ro e vidro, consirucção

cstofes de f

Para a fundição de columnas, canos e vigas tem establecido preços dos mai feduzidos tendo sempre em

denosito grande quantidade de canos de todas as dimençõe

Para facilitar a entrega das pequenas encommendas ce fundicão tem a Empreza um deposito na: rua Vn&r:e
10 Gama 19 é 21, ao Aterro, oml: se encontram amostras e padrões de grades ornatos e eni geral o necessario
2ara as construceçõeS civis, onde se tomam quaesquer encommendas de fundição.

Toda a correspondencia deve -ser dirigida à EMPREZA INDUSTRIAL PORTUEGUEZA,

Santo Amaro, Lisboa.

—RENMEDIOS DE ATEL

Vigor do ceabelio de AYOr,] mpete que
n eabello Se – torue branco é restitca ao eabeilo grio
enlho à sua vitalidade formesura,

Peitoral de cereja de Ayer. — O reme:
dio mais segura que ha para cura da toase, bronchi-
te, asthma, tuberenlos e pulinanares.

Extracto; composto de salsApATEÍ-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, Yimpar
O c0’po é cura radical das eserophul s.

é O remedio de Avyer contra às sSC
X FÕEeS.— Fobros intermitentes é biliogis.
“Todos 06 remedios que ficam indicados são aliamente concentrados de, ma-

Pillalas catharticas de Ayer. — O melhor purgalivo, suave
e inteiramente vegetal,
B AAA U VVAA

“ Qu Bhosphata de Boralord

Faz uma Dbebida. deliciosa addicio-
nando-lhe apénas aguan e assuear; e
um excellente subsututo de limão; é
baratissimo porgue um fraseo dura
muito tempo.

– Tambem é muito util no tratamento
de Tndigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dôr de enbeça. Prego por Írasco G6O

j Tmil e qma notits

CONTOS ARABES

Edição illustrada, revista e
corrigidá segundo as imelhores
edições francezas

Cada folha de 8 paginas, 10
reis,—Cada chromo ou gravura
10 reis Cada fasciculo sema-
nal, 50 reis.

Na provincia.— A expedição
será feita quinzenalivente de
duis em dois fisciculos, vpelo
preço de 100 r$s. í

Cada volume, por assignatu-
ta illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 reis.

Estão publicados alguns fos-
cieulo. — Assigua-se 1:1 adminis-
tração do Recereio, n rua do
—Diario: de . Noticias 98, B
— LISBOA, : teis, € por duzia tem abatimento.— Os
epresentantes Eames Cassels &’
L rua de Mensinho da Silveira, 25,
LoPorto, dio nº lormulas aos
S <nrs, Facultativos que as requisicarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYEA para

desinfectar Casas e latrinas; é excellante para tirar gurdura ou nodoas de rou-
Ppa, limpar níetáºs, é curar feridas.

Vende-se. em todas as principaes pharmacias e drogárias.
Preço 240 reis.

GS TREE MOSDUETENSDS
PFPOR
ATEXANDRE DUMAS

: SDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FiCAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOS
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA

T1.*—0OS TRES MOSQUETEIROS publicar-se-bão a fas
ciculos, semanaes;os quacs serão, levados, gratuitamente à — casa
dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição orga-
nisada,

2.º—Cada fascienlo consta de 4 folhas de 8 pagimas, tor-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres, ITaverá alem
isso muitas gravuras interealadas no texto.

3.—O preço do cada fa lo, não / obstante a grande
quantidade! de materia, a núidez da uipressão, é o sacríficio
feito para conseguir excellentes gr « mugnificos chromos,
é apenas de 100 reis, pagos no avto da entregs :

4.*—Para as provineias; ilhas e possessões ultramart-
nas, as remessas são francas de porte, :

D.º— As pessoss, que desejavem assignar vos terras em
que não huja agentes, deverão remetter sempre à Empreza a
importancia adiantada de 5 fascieulos.

Toda n correspondeneia deve ser dirigida é EMPREZA
LITTERANIA FLUMINENSE, casa editora de A. A. vah

ENTAA TNZN SUA NA PTR T

LOJA DA
bandeirvao

= a sem competencia,
plgodô s e riscados de Luho,
ovellos, carros e meadas,

Eleos petroleos é agua-raz,

cstoras differentes. pisseis e abanos
memos, fechoduras, ete,

DesucanT, chá, calé e mentei
=eportórios e lilhetes de virita,
FZavalhas e olijetos de corte.
lguem duvidará, n vista fáz Té,
cm por vada vez receberá senha sen-
do de 200 rêis
modos 08 frsgueses (cem brinde annual
2 a-le ser em dia de anno hom; até
a0 numero 100, não ns fiados.

MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Commercio— CERTA »

om Sioba
VE
João da Silva Carvalho

N’este estubelecimento encontra-
sê um variado sortimento de fazen-
dãs brancas de algodão linho, e se-
da, mereraria, ferragoens, quinqni-
lheias, Ninho, solla, calcado, aço, fer-=
rO, relogios americanos de mesa e
de parede, ditós com pezos e de pra-
ta pora algibeira, rewolvers, espin-

vaêdie bn a D sc
À AVO
A AVO, o romance mais bello de EMILE RICAEBIURG, deveria tos
para os sens capitulos apenas os seguinces litulos:
« Orgulhos, «Mildiçãos, «Arrependimento e rêmorso,s «Expiaçãos
1A Avo» «Mãe e Filha».
N’esta obra, commovedora, pelas peripecias extraordniarias que & re-
vestem, quasi todu à ac fira, om a duração (tem-nda dos seculos, cin
turno dos tormentos d’uina fidaiga em quem a soberha e órgulho da sua

origem suffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem muis tande na so-

lidão desconsolada e fria d’uma existencia duspida dos carinhoes que são a
meia vida des velhos,

Mãe sem filha.
indes Íveis pezi

« aAvó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
es d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
mento e pelas Ingrimas—lagrimas terriveis que farão vibra dé
enternecimento todos os leitores de coração,
Brinde aos àâssignantes
Grande visia de Lisboa, EM CEROMO, tirada do Tejo «á vô

d’oiseans, liepresenta com fidelidade n twagestosa praça do Commercio em

todo o seu conjuneto. às rTuAS Auguata, do Ouro, e da Frata, a Praça de D
Fedro 1V, o thenaro de D. Mariã o Castello de S, Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Mede em estenção 72 por 60 centimeltros, e é incontestivelnente a mais
perfeita vista de Lisboa, que até hoje tem apparecido,
Condições da assignatura
Cada caderneta semanal de 48 Piginas e uma estampa 50 Téis, pagos no
acto daá entr ega. H

Assigna-se na em preza edictora Belen’ & C.º*—Rua da ro

Cd Pau
n.º Ai==Lisboa, > tilanoel 1, Mirondas
20, Rua d’Alcantara, 21 Ã
LISBOA

Fornece todos os artigos de pertences para machinas s
‘ealdewras de vapor,
Pulsometros e bombas a vapor d’aceção directa para levar
agua a grandes alturas.
Dãio-se gratuitamente tódas as indicações sobre machinas
motoras e industriaes. :
Bombas síimples para poços

Tirando 1:000 litros por hora 76000 rs.

« 1400 3 » » 95000»
5 2000 e o DoO: :
2:700 – b » 188000 «

Estes preços comprehendem a valvula de suspensão, Reme-
te-se n tubagem de chumbo em conta separada. LT
Aos proprietarios de Caldeiras à VYabor

O proprietario à 38ta estabelecimento acaba de a êquerir na
sua ultima viagem ào estrangeiro » aex3lanz’v) de venda em Por
tugal, do pó dezemeru stante e antecrustante parz eguas : cal
careas-salobras e aguas do már evitando , ter de picar caldeiras
e a formação de cresta que as deteriora, é

Revista semanal, Litteraria

ECÊEIS Charadistica:

O —Recreio— é sem duvida uma das publicações litterarivs mai
baratns do vaiz e que tem unicamente em vista próporcionar aos geus assj
grantes lvitura amena e vtil, mediante uma modicissima retribuição, isto e
cada numero— 20, rei. com 16 paginas a duas columnas em optimo ; papel

Está em publicação a 10,º série, Cada série, contem 26 numero
e fórma um olume completamente independente. Em Lishca a assignalura
x;.wgn no acto da entrega. Fsva à provincia, a assignatura é feita à s Seriso
de 26 numeros, e custa HRN réis.

Yofa a correspundancia deve ser dirigida a João Romano Torres
rua do Diario de Nocias 93 3,º — Lishoa &Élªãíwràâ;s du Fontura

Grande romance de sensação
ORIGINAL “PORTUGUEZ, POR

LADISLAU BATALHA

Esta obra da acreditada BIBITOTHECA DOS DRAMAS DE FAMÍ

LIA, formará 4 Yindos volumes em 8.º francez, enriquecidos de excellente
estampas. j

As capas de brochura, em phantasia, e eromo-litographadas a coresº
serão distribuidas grátuitamente a todos os assienantes. É
O Tivro dividê-se »m dnas partes, onde o leitor assiste ao desenvolti-
mento de um entrecho complicado mas verosimil, cheio de peripecias attraben
tese euriosas,
À acção do romance que se desenvolva ra
tidioas, passa-se em Lisboa e africa,

o )vntnr Ver-se-ha, pois,
traordinarias aventur,
relatadas n’este livro.
Destribuerm-se cada semana,

pi de sem descripções fas”

s. surprehendido com &s assombrosas e €%º
as suceedidas no Continente Negro. e minuciosamen

32 paginas de leitura ou 24 e uma g7ãº

gardas, louças, vidros, camas de fer-
ro e louça de cozinha em ferro esmal-
tailo, olg, ele. elte.

Agenta da Companhia de se
guros

=HTAGUS==

tna Berpa Pintoxà: Lona.—Rua. d os/ Retrozeiros, 1— LISBOA.

Fbl

RTA S

10 reis, pagos & 4 d ” ara
|&s provineias serão foi : Dagos no acvto da entrega Às remessas Pvura, pela quantia de

tas às cadernelas de & fascieulos qu 160 paginass º
acresce o porta do correjo,
4 À quem seresponsubilisar por 8 assignaturas, dá & empreza uma 87%”
tuita, ou 20 por cento. ”
Percentagem 3os destribuidorea. : e
: ,Aªª’ª’:’ª’jªªá”” Escriptorio, rua Saraíva de Carvalho, 47, e nos iº#’ªª’í
maàg. ce_nll?ua e Lisboa e Porto, e nas terias da provineia. Toda à r.orrn
xP,”‘;l ””ª“:i* SR de porte, deve ser dirígida para o Eseriptorio da
liotheca dos Dramas ds Familisn – Rua Saraivoa de Carvalho, 47—Lisb0A