Certaginense nº71 12-02-1891

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Anno dd

/

QUINTA-FEIRA 12 de fevereiro de 1891

lumero 7!

Administrador

Editor i’es’puns’a.’“’ei

tiii .)’. E r:_’ nl. , :; AEN ”
inA Snignis És DIRECTOR EB Sfxaneo
doxguim Bariizh Grilto

– ASSIGNATURAS E . : PUBLICAÇUES . &
Anno. . . 18200==Semestre.. . 6G00=Trimestre….300 | FOLHA ÍMPÁRSTAL jornal, cada linha ou espaço de linha. . .80
Nuúmero —avúlso.. 402=Brazily anvno: . -65,3000, Africa, : í ios, M(Í-l linha oú espaço de linha, íº reis
anno….28000 Fôra da Certã acresce’a dêspeza da |) = ; cada linhã ou espaço, de linha, 20 reis=
Lnbmnçª REDACÇÃO ADHÍNIS[RA( Ã0 E TYPOGRAPÉNA Annutfícios pmmanent*as, preço, convencional. O srá

Todaá, & em:mpondem,m, dmglda á reducçnu. |

CERTA

Maúica

3 A questão de Mannªa.,
-complica-se como se depre-
mende do seguinte telegram-

. ma da-« Havas:»

TLONDRES,4.

Õ govemadm da, cidade do.

— Caábo ye súubmetter 4 secreta-

Tia dás colonias um’ relatorio
demonstrando -que o tenritorio
de Manica, não, esteve nunea
;sob o protectorado de Portugal:

— Os jornaes inglezés motejam
daa prelenções de Portúgalia
territofios que liguém as suas
posfseslões oriêntaes e occiden-
– rtaes de Africa., Q «Times» . de-i8

1; elara que os inglezes não devem,
ar nenhit|

ar-se perl.ubal’
mas rasões sent.unentaeª na sua
mtuação de “beati possidentes,,,
e conclueque o governo portu-
gm fará bem .em se entender
, ramigavelmente com a Iuglater-
T

Isto é mais uma . infamis

-dasfamosa compamhla Fife-t

rRodes,, que ; se não peja
de lançar . mão dos mais

. escandalosos meios, para
engordar o sen fundo:

ANA qs, pqns transuewéi
do 1. alguns perio-
1dos do seu explendido ar-
tigo de 6 do corr ente, em
que trata d’esta questão.

” Deve Ser coisa niuito Da-
TA aApreciar, à maneira como

“b gpoverno da coólonia”, do

Cabo fará d sua / demons-
– trácão. Esstu rélatório ha
=de ser tma %lucm de . coi-
“sas curiosissimas! O. enge-
nho de Cecil .Rhodes deve
desentirânharese nas/’mais
extraardinarias phaúiitasias
Pará demonstrar às suasi
asserções., Vamos à vêr co-lr

mo é que o fámoso, gover=|

nador do Cabo, covence
o mundo inteiro de que em
Ianica Jámms houve outra

cmªª que não un profecªto-,

rado inglez,, que Portugal
jámais ali exerceu influen-
ciaalguma, qer em tempos
antigos quer em tempos|v
« modernos, …

Quando e Iuantmi o

Bret:

praticava todos os

forie de Manica, no’ qual
estão hoje algumas edifica-
ções da companhia de Mo-
çambique, quem dominava
alli eram os inglezes!

—Quando nós no seculo
XVII mândavamos enge-
úheirósde minas e mineiros
aquella. região;! – tinhamos
de pedir licença aos. ingle-
zes que alli estavam domin-
nando desde o principio do
pae Adão!

Quándo nds faziamos
tratados com o Monomota-
pa, com o rei de Quiteve;
quando elles solemnemente
se declaravam vassallos do
rei de Portugfl em s In-
glaterrá’ quéent’ lhes dava
Hpença dê fágerim esta
brincadeira ridicula, natu-
ralmente só para enterti-
mento dos louros filhos . de
Albion que andavam pelas
terras de Mocaranga e de
Muanica, havia muitos se-
ceulos! À
Quando Manuel Antonio
de Sousa conquistava o Ru-
pir e o Barue, era ás ordens
que lle trabalhava!
Quando Paiva de Andra-
de,desde 1889 nté’ hoje,
percorria 05 territoriós de
Manica, da Maclond e ou-
tros – muitos, ándavãa em
ser :’r) dó governo. r_..l Grã-is
anha! ;
GQuando Mutaça e Maáno-

s eliantonio, eni / 1876, pér-

Corriaii 4 Manica é vinham
até Sena d aúdo Caçãá’ dos
landins, cra pafa ferem
ãºmdavelb nof inglezes,
que provavelinente lhes t-
nham efticarregado este im-
portante º.crv:go!

Q’u&’ndo o Mutaça arvo-
rava à bandeira portugue-
za, quando” posteriormente
actos
que deniúnciam obdiencia e
vassalazem, quando, ainda
em 1889 e ná presença. de
um’dos grandes do Gungu-
nhanad, se declarava sujeito
a este regulo e portanto

vissallo, de Portugal, era
ná presença de. qualquer

TFráâvessn Pires, N1 2C-UCERTÃ

benemerito —“africanista
sr. Paiva d’Aundrade que
elle fazia os mais solemnes
e ruidosos protestos de sub-
missão a Portigal!

Todos os mnumeros ves-
tigios de trabalhos de mi
nas quê se tem. descoberto
e que remontam . à épocas
atrazadas, fóram, feitos, por
pesquisadores e explorado-
res inglezes; é isso. incon-
testável pelos documentos
que se encontram nos, nos-
scs archivos.

Os trabalhos actuaes,
à descoberta / de importaú-
tes filões aúriféros, os trá-
balhos feitos em lárgs es-

úeira feitos pelá Companhia
de, Moçambique e pelasj!
emprezas com as quacs . el-
la “tem “contractos, todos
foram féitos com licênça
dos tªe]c«mdna inglexes go-
X(,ln.ldou,s de Manical

O governador de Manivca
nunca foi portugues
auctoridades que estão n’a-
quellu territorio ta inhem
o não são. Mantuel Áxrtonio
sabe-se agora que é inelez,
& Mparece impõ’ssi’vel que
em Portúgal)| S ignorasse
uma coiss Hite úl era
sabida é cdnhecidd em din-
olnterri. ‘Fm'[n quaiito tem
ido puaradiahiciiosatimos
tempos, .não. .foi mandado
por Portúgal, nias pela. In-
glatervá. Os nigssos: mgente
08 goverfids estavam éon-
vencidos de que tinhaml:
mandado para alli funccio-
narios, soldados, que tinham
féito concessões de minds,
e rra tudo illusão !
WJ&WW

— No proximo numero pu-
blicará esta folha um árii-

vid,
mmmªm W’D

Doença.

Está frla,vcmente enfu_
mo. o nNosso fmufrõ Jom
iAntonio Duarte, de P.x.l ha

Desej amosvlhe piompgaq

major Forbes, é não n« do

Mielhoras.

o

cala para a exploráção miz

go do ex.””” er, Abilio Da-|—

LIVRO

Silva Porto

À Sociedade – de Geographia| ,
recebeu um telegrainma de
Benguella, annunciando a reti-
rádá de Arhur Paíva, da e
pedição do Bihé, que deixou
pácificadoy para a Humpata,
levandó ós restôs mortaes de
Silva Porto. Estes embarcarão
naturalmente em Mossamedes

de março.

=S GE
Begimêntos distdlvidos

Eis o decreto, inserido na

TeOrdem. do Exereito» que dis-

solveu 08 regimentos / de caça-
dores n.º9 e infanteria n.º 10:

Tendo 08 regimentos de ca-
gadores n.º 9 e de infanteria

n.º 10 atraiçondo as gloriosas
tradições do (‘)»EILIÍU portn-
guez; tornando-se relis dos ne-
xtlllluu crimes de revolta/ mli-
ntado éontra ns / insti-
:s póliticas do paiz, pra-
ticados em /0 dia 31 de -Janei-
vA Imahchando jita hombi
da Baude contiud su
guarda, como. symbolo augusto
da patrits s el , qor, êm , deter-
Minavodque. soja m íl’.une&líuta
inente Gissolvidos os, Yegunen-
1ude cagadores 11.º, 96 de in-
fanteria m.2 iO: ;

( prosidente do eu uselho de
tiinista hinhistro , e, secretu-
rios d’e j dos negoeios da
guerrá, nssim c teuha entendido
e flg é Exeuntar. AFuçoç em 31
de Auneivo des, 1891 ==AEL
«Jdoão (Jliryw’«eollm de Abieu
e folizan.

..-__————*———. —— A
Estáda

Estiveram / esta villa,
durúnte esta semana, os
srs. padre Joaquini Ighacio,
Barão d’Alvaiaze e 8. ex.”a
s. ifamília, é Ivo Pedrozo. Ba-
rata dos Reis, e s. ex fiz

Tutts:

e chegarão à Lisboa em Hns

xq«mrrnanteq tecm o abatimento de 20Dc

Chromos
E CONTOS
g :
D, Bsgdulas BWertivs de CEarvalho
PREÇO 500 RÉIS

Fedidos á auctora em Reguengos, ou ao editor, Joa—
quim Martins Grillo, na Certã.

Sahíáa.

Sahiu palfâ. a sua casa no Sal-
gneiro, (Fundão), o:sr.dr. Alba-
no . d’Oliveira . Erazão, digno

çmaservadur n eapa comarca, . &
8. ex.”*. esposa.
I’n]lecimente

Fal]eceu na sua tal

sa, na Cavá, o st. Antonio

da Silva/Girão, cavalheiro

muito bemquisto t:m toda
a comarca.

A sua ex ” famlha eà-

vinmos as nossas cmídolen-—

cids,

EDA DA ——
João Coutinho

o 1nt1’ep1ã0 e sympathico of-
ficial. João /Coutinha; o heroe
do Chire, entregou” âãwhda-
de de Geographia; & bâl&elm
portugueza que, arvorou
Ghilomo e À frânte d su
pcchr-no do – ;
numa bella e de mogno,
como as das outras expedlgões
que a sociedade 1poasueJx areco
que 1ná com el ‘ínpa—-
nhar ao Porto os restos mortacs
de Silva Porto.

iil A
EX’

Felicitáções

Sua magestade el-ret iem re:
cebido, grande numero de tele-
grammas de muúitas eamaraa
mnicipaes € outras Corpora-
cões, manifestaido sehfimento
de u.nemção e affecto dos vo-
vos. para com à familia real e
|rsnm1çuês pmque se :l'[ªge a
naçau, lamentando ;;d mesmo
tempo os, acônte&lmentos do
Porto. no dia B1%da júneiro, e
as:egurandu e proótestando não
só & ‘sua adbeésãob o seu profun-
do respeito; amor é de&maçao
pelas instituições “coro 4” au-

Eusta posi5l Valoce

 

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Ceiringinends

ROREIGO L2 DS o MNE c c

LiUterelams

Filz

No «sen quarto pequenino,
perfumado, um ninho, um ber-
ço de creança feliz, “Lila dor-
mitava.

A luz coada pelo estore»
côr de rosa, -de figuras ebinezas,
beija-lhe o rosto avelludado,
hranco de neve, : :

Viera do jardim -ha poucoz
%s caches de lilaz, *os Jonqui-
Jlhos, “os goraneos que trouxe-
Ta, ;pendiam-se 16ó ‘rêbordo das
Jarras: de Sévres *estontendas
pelãs essencias caras que aro-
inatisavam “o tôucador. À

Nas prateleiras .adornadasf
detbustos de bronze e de mar-

muores de Paros, Favia uns amoó-
Tes, pequeninos, de dbiscuit,»
que despendiam fliexas visando
o alvo com us ‘ suas Qupilias
brancas, fixas,

Era a hora da sesta.

La-fóra os raios do sol eaiam
a pruto, – arrancando scintilla-

ções á superficie serena dos
dagos, abatendo Jlentameunte o;
caule delicado das flores, torcen-,

“do”edesbotando ns pétalas ro-!

sadas das begonras. X
No quarto, mergulhado na
penumbra, apenas se Ouvia%a
respiraçãosegular e subtil, que
agitava mansamente as rendas
“da amatintér no “collo “velado;
dé Lila. Adormecêra sobre uma;
«chaiselongue» estreita, de seda;
escoceza, uma phantasia delici-
osa, d’um gosto êxquisito &)

sedelicado, i

Lila sonhava.

Ne rosto infantila-uma péta-
a de rosa—passavam, indo
eoncentramrse-lhe nos labios,
«unS serrisos subtia, meio vela-
dos; fogitivos.

— Sónhava com o bxhile que s

‘paes lhe tinham offerecido ha

dias qáando elia fizera os qua-

. “tórre annos, o primeiro 2 que
.a];;&sul depois de sahir do col

io.

, Devertira-se tanto | e preci-.

$amente n’aquelle instante, Li-

la julgava-se «índa arrastado,

*o longade salão núwna “walsa;

arrebatadissima que «eller Jlhe

«Ellev/era um rapaz distin-
sto, délicado, um poeta, :uema
% _’ghyuiunomia expressivamen t e
ondosa e insinuante. Gostava

Não canto o sol

Não can
Saltitaúdo pelos

“Não canto o lyr
Nem o canto do

E nem das aves

“Nem da roza no

Canto n’esta tão

TIdanha a Nova.

Lollar de Verolas

Não canto a noite qw’ é serena
Nem .a «mnanhã de «erebol.

Não canto-as margdus viridentes
Não cantoas serras, 16m prado,
Não canto a samavel solidão

Nem canto o cenu tão estrellado. i

Nãoicanto a onda empoklad

Nãofcanto a praia’ arenosa
«Nem já da mãe te-nos carinhos.

Soffrendo eruel dor;
iSómente os prantos do meu coração
Canto só, o nosso amor.

É que su comio

que é tão brilhante

Nem das rollas ternos trinados,
to as lindas anderinhas

telhados,

io, e a bonin
rouxinol, . t

canto os ninhos,

“Não canto do prado arzacilm

seu jardim

Nem da violeta a modestia,
“Jáltudo morreu para mim.

trisie sokdão

Gusx

muito :de, Lila -que elle conhecia |
de pequenita;, avhava adoravel
aquella cereasurinha gentil, nrui-
to loira, muito risonha, com os
sens arves de senhora e o sou
sorriso, de creunça. ;
Gostava lewer o géesto des-
derfaoso com quoe ella affastaça
de si as bonecas, que à irmãsi-
ta mais nova Thecollocava nos
joelhos, com uma grande sulr-,
citude toda maternal. E diver-
tia=o immenso wel-axlepois mui-
to seria, mentto ‘senhoril, /pas-
seanão Aevagar pelas alamedas

Jda quinta, scom a eabeça curva-

da para um livro de yersos ou
de dontos, que lhe recordavam
vagamente s que n mma lhe
contava pare adormecer; quan-

EAAe
folhetim

‘ Senhorinha.

fTraços realistas)

‘CTontinuação: do’ n.º TO

Ah! Mas isso seria nma in
Justiça, seria mesmo uma Tnfo-
mia, porque Senhorinha . tinha-
se-lhe entregado — livremente,
abandonadamente, e tinha sido
ella quem o . atraiçoára, tinhs
sido ellá a primeira a trilha
a vereda da ignominia, da des-
Thonral, ..

, Depois, n’uma transicção ra-
DA socegou.

— Tudo o que o mundo ix sa

ker, tudo 0 que .os jornacs fam

/ dizer, em breve se esqueceria

s tase periíodo de .con-

$os e commentarios—periodo; desgração. o q cintento de | sam a tabélira

teêrrivel, no entanto-—deixal-o-
iam tranquillo a usufrvir toda
n fekcidade do seu novo esta-
dos”

Quanto a Senhorinha…o0
umundo que fizesse d’ella o que
quizesse. A

Requerer a separação jodi-
cial?<Para quê? Para dar «in-
da mais que fular? Parua pro-

tão erande escandalo? Não.
Tinha sido bastantes condes-
cendente cm «ella, desposata-
do &
]Vor conscgninte restava-lhe
º quecer o seu
havia de esquecvel-o, decertos-
esquecer todo o passado revol-

longar maãs & recordação de!’

easamento, — j

do’ dilkeraoom aa Bábes
Unia vêz/ pelo / Natal, o
Henrique appareccu. Já em ca-
sa ‘curregado de peqguenos en-
brullkos, uns bonitos, eue. dis-
tribúiu pelas creanças, e gor
ultimo, desembralbundo um
brinquedo qualquer,f um «jon-
jou», offerecen-o natwalmente
com tima igrande: seriedade, à
sua Lila,

Eila c’mpullidcccú horrivel
mente, bálbuciou um agiadeci-
mento com à vóz & estrangiu-
lar-se-llie na garganta e sahin
da sala, * :

Horas depois foram encon-
tral-a na ‘quinta, cabida ao pé
da gruto com a cabeça, ampa-

«seur mundo, as vozxes avinha-
das das Messalinas baratas à

tempos
vmham “recebel-o em trium

A manhã, uma manl&ã
Drimáçera, estava soberba.

tante, indiguo de si, prenhe de

gonhas.

ªára no seu l’í”n’.lih(l !.*nl’:—k n!

dissabores, de teistesas, de ver- , gentemente, com a cabeça en-

| Livro, como estáva, da nu-fo sol, coado pelos vidros da ja-
Ther que o acaso – muldito llan-‘ nella, viesse, atrevido: espellm;.

Tdizia eom
Tçada e irritante :

Asssdoaltai

Tud& nas mãos a sduçár do-

Até já sentia lá fóra, no

mesclarem-so com as gargulha-
das aleooheas de todas às snas
]Jamantes d’ontros ue
1;310!
Depois, parecia-lhe sentir o
contacto apetecitel dos seus
bracços de neve a cingirem-o
estreitamente, ou então vêlas
recostadas em diversas posições
Ílldçluhtes, ostentando %s ekas
bellas — plasticas postiças que
i tanto-o enthusiasmavam uut,r’.mãt!
lorosamante. Í

Oramio ibaifeem que, Lila
fngora sonháva, mo bile dos
seus quatatze:annos, o Henri-
que dissera-lhe finalmente mui-
to a serio, que a amuava, e de-
ra-lhe uns versos pequeninos, es-|
eriptos com a sua ‘calligraphia
minda, rendilhada, fnissima,
umas qnndrâm Vmlmt«veis, que

‘ise perdiam netiga folha de
f papel côr-de fóza, ipertimnada

a helioótropo.
E Lila, sonbardo, repetia pe-

A la millessima woz «os Wwergos «que,

elle Jhe dera, ‘e ém ‘mesmo

lem “sanhos,-—se este era dão
“alegre!— Wwem: anegsmo*em su

nhos – «e lomibracta do: negro-

Jgado -caso Ndo Nátal, -que a

fizara «chorar tanto.

Agora era feliãio papá dáva
licença ,para se:easarem, irem
a Paris, éÀ “Suissa, 4 Ltalia, e
acordou “bruseameénte,. sacudida
pela craada,ia Lucia, que Jhe
‘a sua voz ‘deserbra-

«Miss Mary manda preve-
nir a’menina que a esperaá .na

JTbibliviheca para principiár a Ji-

ção’de inglez»,

aElla. revoltau-so.

—ÍPois Wiriam “eternamente
perturbar He =os ssens – sanhos
de rapariga “eum a recordação
dos seus. deveres de ereança-?
E Lila teve um gesto de “co-
lera, ‘um soberbo gesto de bé-

+bé amuado, a quem estragas-
*sem mesperadamente um brin-

quedo predilecto,

Se ella era tão creança L.
Reguongos.

Nagáat ena Martisis-de Carvulho.

1, Desastre

‘O cocleiro ‘que / guia-o: car-
ro do correio, foi vidtima d’um
desastre no sitio denominado
os Falleirvos, nó dia 10 do cor-
trento.

Tendo a parelha fugido para!
fóra da estrada, tentou fazel-s
entrar no esminho, fymando-se
para isso ro cabo do cl*licute, es
te, porem, partiu-se e 6 infeliz
tuliin, passando-lhe a roda so-
bre uma das pernas, partindo-
h’a, À
O desgraçado deu entrado
no huspital d’esta villa, onde
se acha em tratamente.

O patrão, e preprietório do’
carmmo o sr. Framcistão Pereira
da Silva Sardo, ‘te Thomar,
[já veio u esta willa, vero em

” B mf DS e A
Lhomos
2—A TEA TEA ——
“Baptisado

Baptisou”se no domingo,
8 do :corvente, um filhinho
do nosso amigo Guilhermi-
no Gasemiro .-Nogueira.
Q neophito +recebeu o
nome de Gonçalo, e toram:

nosso amigo Gonçalo Case-
miro “Nogueira, e madri-
nha-a ex.*sr.º D. Maria do
Siterxamento :Sande – Lemois
Depois do baptisado e
nosso aniiga Nogueira, fez
servir um lauto jantar, que
terminou cerca das 7. horas
da mnoite, passando, de-
pois, 08 convivas para a
sala, onde se dançou “até
ás 4 horas da manhã..
Entre oútros cavalheiros
e senhoras, lémbra-nos ter
visto asex.”* sr* D F-
rinda Candida Nunes de
Magalhães, D. Beneditta
Marques;.D..Anna Marques,
D. Carlota Marques, D.
‘Olinda D. e Silva, D. Ma-
ria Lemos Nunes, D. Car-
lota “Bastos e a esposa e
sobrinka ‘do’sr. S5á Pereira,
€ 08 srs.dr. Antonio Gui-
marães, Joaquim Pedrozo,

ss EDAn — [ padre -José Baptista, padre

Atitonio F. de . Figueiredo,
Gonçalo Nogueira, ” Fran-
cisco d’Almeida, Emyedio
Magalhães, Valentim Bas-
tos, :Antonio David e Silva,
Fernando de “Souza, Sá
iPereira, Francisco” Grillo,

Correia, -José Nunes, Di-
niz Bastos, Fragozo Serra-
no, dr. Guilherme “Mari-
nlra, Manoel Joaquim Nu-
nês, José d’Almeida, Ma-
mel À. Grillo, e o director
da mossafelha.

mosos páes mil prosperi”

Tirha vultimnado o sen .[;lªmu.

aaNIAN ANA A A ,

esticerverkh,

XIV

Ifuziam córar mo dia se
porque elle tinha ‘estado entré fermo. ê h .
ermo. : dades, é d que desejamos: –
E p e Sih
tudo sn não viria Vonge Subito “engueu- se..

debochesitos que, -aliás, 10 pão

comparhe

á sua vi-
hf?íl'(lnr, ago-
que . nunca,
Em ‘ desbria-

De novo ‘enitreóre
da extl’nvax;ah“te?ºgk
ra mais estoutíado
dava-se 4 libertina
gada sem piedadede si proprio
como o desgraçado que se em.
briaga quotidianantente NEcA
fim de beber no vinho & es
cimento dê seus males, —

E talvez quensãim «

que- Eduardo estregava-se a €e8%se, quem sabe? ym F’i’)ºcedea-
tus conjeeturas sentado negli- T forte, bastante mymer;ffante
: e hoxem, Quantas vezes eliio o
Nerrada nas mãos, deixando que | com o coração , S ê ri
de dôr. ntar:lhe

, .Entret!amn 08 prazetes |:
& i nucis que forma-| ci | :8 licen-
e nos lJonos a que BII’J ;,ªlâm eram tudo Park Bdoas

tristes, onde o xidiculo «desem”

pel. SE
E tornavam-se cada ver ma’s

atro escolhido era sempre 1M
casa qualquer; duvidosa, d’essº
onde à mulher, forçada a

d’honestídate, se expõe,
tanido’n sem a menor &
Vescrupulo, á primeira tº
acção que lhe propõem;
(Continúa)

Fernando wend*º

padrinho o tio paterno, o”

Augisto Motta, Eduardo —

Que o menino Gonçalo
proporcione a seus extre-

Por! isso, tnuitas “vezes/ 6
alcool] úbrwava-co a exbibir un

guinto à

iros «bons» que 1D2
1Ão censuráriam — essas Beéênab

Penhaya sempre o principal Pºº

frequente os taes debochesito& —
*

as taes scenas tristes cújo th

suir uma rusencia comple

 

 

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Leão XIIT

As despezas annuacs do Pa-

pa andam por maisde 1:200
contos de Têis:

Recthe para o seu bolsinho,

‘ 90:0008000 r&1s, eom os quaes

compra, presentes para os reis

. objectos de arte.e faz esmo-

las; 116:0005000 x são des

tinados &0s honorarios dos car-

deaes; 82:8005000 réis gastam-

£e: com .as dioceses pobres, a

titulo de sobsidios extraordina-| –

. Elos. e. cóm .s seminaristas;

324:0005000 réis são para al
conservação de todos os pala |

tios e egrejas pertencentes, à

santa-sé; para todas as sdêspos

zas da côrte pontificia, dos;mu-

zeus, do palaeio do , Váticano,

– eté.s 180:0005000 réis custia
aeteretaária do ‘ estado, para an-
nuncios; prelados enviados em
missão; /270:0005000” réis, de:
videni-se. em pensões aos em”
pregados . que. ficaram fieis á
santa-sé depois da queda do
poder temporál;, 216;0005000.
féis, para escolas, ete,

Bazetilhas

— OERTAGE
NENSE N.º 68

Ao ler o «Certaginense»
Abhi, leitor; p”las alturas

— . Qnde ‘stá em letras grandes
S EEA palavra—’-aisí’gnatprçts,;

“Encontrei uns térmós taés
“Que me são desconhecidos
E que por máis que éu revolva
Soam.mal nos meus: vuvidos:
“El umd’elles,y leitor, cacérce»,
1, eAcobeçar o outro é; n
Ambos,elles, porem não teem
À meu ver cabeça ou pê.

“Sabe o que eu quero dizer,
– Meu illustre e bom leitor?
-E’,que precisa, revisto

Do jornal o revisor.

Asmodén

— Está entre nós, de visital.

a seun mano o sr. Guilher-
— mino Casemito Nogueira,
o nosso áâmigo o sr. Gonça-
lo. Casemiro. Nogueira. ,de
“Villa Nova d’Oerem.

Gomprimentanios s. ex.* f /

TEAA — ——

Mercado gordo
‘Teve logar no dia 7 o
mercado, ‘«ãenvmínado —
“mercado gordo,— que es-

transacções.
Anniversarios ‘
“FizeramTannos:

i . Hojê o TA RREES u
1 A éx s D. Ernestina
* de Sande Marinha. =
; . Amanhã

: Áext s2 D, Aurelia
“Pinto d’Albaquerque.

‘Rªv&’ªbens—,

Dcehça

ataque appopletico, no dia

Frágogzo. Serrano, e hoje
teve o ataque, de’ que – está
bastante inçommodado.

* Promptas melhoras é o
que e Nlesejamos,

Dl l ——

CARNAVAL

Carrew – insipido- o entrudo
leste -aúno, entre nós.

No domingo, de: dia não vi-
hos mascarada nenhuma, e de
noute honçyo «rennião em “casa
dó hosso’ amigo: Nogueira, onde

en das 4 ‘horas da manhã.

Segunda-feiva de noute, al-
gllnã mpuze 8 INascarvaram-se
cóm diversos! costumes, é .per-
correcam varias casas, sendo
a ultima dorsr.* dr: o Marinha,,
onde dançaram-até à uma hora
da noute. i

Terça-feira, de mankh+, mui-
tos,rapazes, alguns dos quaes
tocavam diversos instrumentos
percorreram as ruas com um

prezos, enkregando o seu pro-

‘ dueto aó digno administrador

d’este concelho, para este o
empregir / ho que melhor lhe
aprouvesse. |00

De tardé; vimos uma masca-

Jhon Bnl! ao lado, conduzindo
o velho Portugal amarvado com
fortes grilhões, e ao lado a
Africa.

De noute, muitos rapazes
percorreram – algumas casas com
um bixa, indo depois” para

|honve baile,/ que”terminou às
‘duas: hovas dá manhã.

Eis todos os divertimentos
do carmaval de 1891, .na Cer-
tã. ‘

“ Possidonio J. Branco.
UEA SS
Precos muito baixos
Fazenlas branças, de Jã, se-
daçse alg.udãu, NACIOUALS, E ES-

trangeiras. h ;
Quinquilherias, miudezas, la-

toaria. e cordoaria, garrafões,

mercearia a louças-ete.

— “teve bastante concorridoô e
“onde se fizeram bastántes|

Nieste este estabelecimento
vende-se divérsos geêneros, . .

Run de SEBPUP . PINTO
‘ Certã

: t
ve, um ameaço de,

11,0 sr. Francisco Ezequiel,

se dançou alegremente até cer- |

bando precatorio a favor dos|
fada, túnica de gosto, represen-|

tando a rainha / Victoria, com;y

cása do. : dr. Marinha; sonde’

Duas tolhas, par semiana, de 8 )

NimA

GHROMOS

LUIVRO DE!/CONTOS
DE

Hngoulins ãílaxi&m de . Eschalho

O livro que brevemente váe ver/a lauz da pulblicidade sob : o

titulo de CHROMOS, onde se reune uma adiniravel e valiosis- |’

sima collecção de euntos, váe ter um grande: súceesso por ser,
uifia obra de merito, onde o leitor vacila no que mais deverá
apreciar: se o clevado do estylo, se o burilado da plirase. ;

A sua auctora é inh eseriptora distinetissima, como o attes-
tam as suas producções que são muito procuradas e flidas, es-
pecialmente no Alemtego, e o livro que ora váe aparecer terá

uma larga extracçãonão só ali,/mas em qualguer parte onde] –

nppul’eçn» u!sl“l] ÉXC”ÃP]H[‘.
Condições d’assignatuTra

O livro CHROMOS, formará um elegante volume que, em
Regungos e nua Certã, pode ser adquirido pelo modicô

Ureco 300 reis

e nas deniais localidades por 320 reis,

Pedidos á austora, em Reguengos, ou ao editor Jonquim Mar-|

tins Grillo, na Cert&,

Os Til e Um Dixs
GONTOS, BARSAS, TUAGOS

POR ;
DERVYVIS MOCLES

Obra iMustrada com bellas”gravuras,
LA SDA NS dBS

Oscar. Nep

É uma obra verdadeivamente extraordinaria, cheia de so-
e:de vivos aromas, banhada, por uma luz saliente e mysteriosal
a ebra em que esta Empreza inicia uma serie de publicaçõe-
destinadas a causar sensações, obras-primas devidas à pena aus
thoórisada de escriptores de primeira grandeza. “ Esta; que, no-
faz pássar pelos olhos, deshumbradosy como n’um sonho produzi
do pelo,opio, “oda à phantastiea vída oriental, &, skm oida
muito, supérior nos evntes quêe existem troduzidos por Galland,
pois que encerva , os n érios, as reminiscencias .do, Oriente,
desde à litteratura, da, Fndia até aos poemas traçados nos confins
da Asia, como o litterstnra persa, arabe e japoneza,

Em todos o8 paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, numerosas edições se . tem logo c?goã;ido
em restunido espaço de tempos – — À

CONDICOES DA ASSIGNATURA
IISBOS i A AAO)

E. GRINEZES,

À Úm fasciculo quinzensal de
quatro fulhas, de oito pagr

paginas, em 8.º grande, àl 6
õ F d ES
ngw, uma gravura, 1 inpres-

ternadas com’ bellas illustra- 6
ções pagas no séto da en” | sÃão nítida, pagamento adi-
tregwoi a aa ROEIS ) antado 120 iéis
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR –

— Q=2278, Rua diá Magdalena; 273=-2.”” —

E
50 reis, págos nó acó da entrega.

negularidadê, ans fasciculos de &
Masciento 420 réis; franco de porte.

estampilhas, valles do
fórenses.,
As pessoas quê,

terrs da provineia. .
. Toda a correspondehácia relaliva
dirigida frauca de porte, ao ge_rcnf;j_!

EBD, tua de D: pedro 164 Póftor

Os yss d5 Quh

Ponr
GERVASIO LOBATO

à ; o ENA
Komancee de grande sensação, desenhos,. de
“Mauoel de Madedo, reproducções,.
phototypicas de Peixoto & Irmão
CONPIÇÕES D’A ASSIGNATURA ‘
‘ EmoTistioa é Porto distribui-se semanalnente um fassicalo de 48 po | provincia-—fasciem,
sítins, ou 40 e unia phototipia, enstanido cuda faseiculo a medica quantia e f
Para à provincia a expedição será feito qtlílixellntrlgenlcv cy’nn A inaxina |

e 88 paginas e/ tima photolvpia eustando – cáds
Para fóra de Lisboa on Porto não sa-envia [:uenípulu,algliªl,- sem quêi

pPréviamente se tenha resebido nº seu importe que poderá eºr enviado em |
evtreio oú ordens de facil cobránica, e tunea

Vára economásar porte do corr wida v
fa importancia de cinco ou mais fascióulos receberão na volta do correio aviso
de tecepção; ficando por este meio certos que

Átceitam-se correspondentes, que deti

da Emprêzs Liteeraria e Tvpographica,

GLIEBO 15D
l Elllieªldidn eui

no texto.

» Í Em Linu.
grande — dhhs

—UEm fa

lufhmãs, pago

to1350 reis,

. ALMANACH
Estremorense
“PARA
189
Clnletóm alénido muttas, tabelL
las, de interesse , publico, uma
desenvolvida secção, de artigos

litterario, póesias e composições
enigmaticas.

2.º anno de plíblidaçãó
– Freço 60’reis
Pedidos ao— Editor .

— RódamTaTRFes Esiretioz .
ftua do Valle 37 .a 41 é
1 Rua Nova 1
=2OERT ÁZ

Jista Foja
í “pDEZO
: Antonio Pires Franco

Depesito de tahãcos, viveres fag:
querias fasendas de 14 eseda, che-
peus fervagem, quinquelherias, pa-
p?I. vellas de cera, drogas, tintas
el 4 Y

Agente
c(êampçz’nlaí’d de seguras-
d ‘PR(DM%D&’DE—
JEmpreza Litteraria
FLUMINENSE-
EE comra: : en
A. RODRIGUES .CARDOSO

NOCTIVAGOS
EA —

Um*—’.voi%devveg;soi”ª)ii õ
; _rqtra;só”‘do auctor.
: Pa
precos240Fdis
À venda em casã’do auctór;

ura do muro n.º 20, e na typo-
E Pâlºdãºreªª’

te s
NOGUEIRA EM É.
Vende-se iuná que dvve

deitar gránde, quantidãde
de madeira e de bôa quiali-
qudc; à tractar com- José
‘Joaquinrde Brito, em Ser-
inache-do Bom Járdim. .

É : EUCENIO SUE

OS MXYSTERBIOS.DO POVO

ão Hllvstrada com 200 gravuras
Esta obra magistrál do immortal romancista, Eugenio Sue,

jappareceu igora em , edição popular, a60 rêis- cada fascicul

‘ aemanal, 1Mustrada com 200 minagnificas gravuras intercáladas

CONDIÇÕES: CA ASSIGNATURA

fascienlo semana

mnal de 16 paginas en — 40
no ácto da entrega, 60 reis na

quinzenaes de 32 paginas, adiantadamern

RAPIDEZ
BARATIEZA

em sellos f

correio enviarem de enda vez

não boúve extravio:’
buas referencias, em todos as*

dos «Mvstevios do Fortos deve ser

feia _’,V os cest, — mic É

| Sragogreghos
JOAQUIM MARTINS GRILLO
Béco da Imprensa 2 e Travessa Pires N.º e 2 -CERTÃ

Nesta thlg’pogmphía, confecianão-se com , nitidez,, todo”

” BOM PAPEL

@@@ 1 @@@

 

EMPBEZA INDUZTRIAL ,PDRTUGUEZÃ ª

.p“ara s seus capitulos apenas os seguintes titulos:

Instrucção de cofres à prova de fogo

Comnstrucoão de caldeiras

AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA, ac
Amarópencearrega-se da fabricação, fundiç zolle s
tramar e.ilhas; ou. no, estrangeiro, de quaesquer obras de ferro: ow muadeira,
maritimas,

i i / edominem ostes mateériaes tiães
õ commendas parva.o fornecimento de trabalhos em que pri h : d
é SRA Ás cadas. varandas, machinas à vapor e suss caldeiras, depositos para

como telhados, vigamentos, cuplas, S
bombas, – veios egrodas para transinissão, barcos movidos a vapor completos,
de cofres á prova de fogo, etc,

Para a-fundiçõo! de Columnas, canos e vigas tem establecido, preços dos mais reduzidos tendo sempre em

denosito grande quantidade de canos de todas as dimenções:

Para facilitar a entresa das pequenas encommendas de fundicão tem a Empreza um degosito nàã Fna Vaseo
$ s le se encontram amostras e padrões e grades ornatos é, em geral, o fecessario
da Gama 19.º 21, no, Aterxo, onde se enc Vesile RENÇoS
para as Construcções: civis, onde se tomim quaesquer encominendas de fundição.

Toda a correspondencia deve ser ‘dirigida 4é EMPREZA INDUSTRIAL PÚRTUÉGÚEZA.- Í

Santo Amaro. Lisboa,

BEMEDIDS DE ATSL

Wigor do cehbello de Ayer.—l mpn-_ln, que
q caDello se torne branco e restaura ao cabeilo griº,
sºalho a sua vitalidade forimosura.

Peitoral de cereja de AyYetr — O reme
Blio mais seguro que ha para cura da tosso: brouchi-
te, asthioa. tuberentos e pn[[:mn:lres.

W EXtracto composto de Nalllllm_rrl
– Iha de Ayer., — Para purificar o sangue, limpar
* o corpo e eura radical das esecrophuts,

o remedio de Ayer contra aàs se-
EN znões.—F-hras intermmitentes é bilfosas.

“Todos os remedios que ficam indicados são altamente concentrados de ma

“ zpor que um vidro dura muito tempo, (
.ªglli;lkl:l&- êitharnpcºas de Ayer.— O melboue pargativo, suave
e nteirâment : vegelal, s

L SSS SU DSA K

dd Bi deBaraforh

Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lire apenas agna & absucar; e
um excellente substituto de limão; é
Paratissimo p rque um frasco dura
nuito tempo. ‘

Tambem é muito ntil no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia – e
dir de, cabeça, Preço 7or fraseo 660
1eis, & por duzia tem abatimento.— Os

p antes &; s C. F TE &*
R C,, 11 de Mousinho da Siveira, 25,
LePorto, dão ss formulas aos
neultativos que as requisitarem

EFerfeito Desinfeetante e
purificante de JEYES para

desinfectar casas elalrúis; é excellonte para tirar govidura eu noduas de rou-
pa, limpar Metass, e curar feridas. : À É
ende-se em todas as principaes pharmacias e drógarias.

»Preço, 240 reis: :

QS TREL MOSQUETRIROS
– 1OR

AEXANDRE DUMAS:

ENEA ‘ÉÚIÇÃÓ ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS- GRAVURAS E EXCELLENTESCHROMOS
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
1º—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
ciculos semanaes,os ‘ quaes serão levados, gratuitamente à — casa
. dos sra. assignates nas terras em que houver distribuição ; orga-
nisada. í
— Cada fascienlo ennata de 4 folhas de 8 paginas, . tore
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravds
ra em separado, ou de um chro.no à 12 côres. Iaverá alem
d’isso muitas gravuras interealadas no texto. ‘

3120 preço do cada fascienlo, não obstante « grande
quantidade de materit, a nitidez da umpressão, e o sacríficio
feito pára consegnir excellentes gravuras:e hiteniticos eliromos;
é apenas de 100 reis, pagos hm.acto da entrega é

A—Paraá – as provincias, ilhas c possessões nitramuzi-
nas, as remessas são francas de porte. —

5.*—As pessoas; que desejavem assignar nvas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre à liiupreza a

inipórtancia adiantada de & fascieulos.

. Toda a correspondencia deve ser dirieida 4 EMPREZA
LITTERARIA FLU IINENSE, casa editora de A; À: v Sn
va Lomo—Rua dos Retrozeiros, 1— LISBOA.

al proprietaria da officina de constrneções metalizas em S méo
, tunto em Lisboa e seus arredorescomio nas :

S6 mi e nms nottes

eorrigida segundo as melhores

Tta illustrado e

Geringinind:

cias, nlconstrueções civis, mechanicas ou

. uglm
estufas de Terro e vidro, consttucção

CONTOS ARABES

Edição illustrada, revista e

edições francezas

-_Carlu folha de & Paginas, 10
reis, —Cada chromo ou grávura
10 Teis* Câda fasciculo sema-
nal.. DO reis,

Na provincia.— A ? expedição
será “feita. quinzenalmentê de
dois em dois fasciêulos, pelo
preço de 100 rs.

Cada volmto, Ppor assignatu-

mmmn chromos e gra-
vuras, 400 reis.
Estão publicados
cieulo. —Assigna-se na adminis-
tração 5]0 Recreio, na rua .do
—Diario de Noticias 98, 30
=LISBOA, :

alguns fas-

LOJA DA
bandeira

jA Avo» «Mãe & Filhas.

Constrasções NAxbacs Compleixs 1

CONSTRUCÇUES, EASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ‘ESTRA’DÃS*

E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE. CANOS, COLUMNAS E ViGAS,
POR PREÇOS LIMITADISSIMOS

vestem, quasi toda a acção gi
torno dos . torímnentos d’uma fid
origem suffocaram os sentiment
ilidão desconsolada e f
meia vida dos velhios,

indescriptiveis/ pezeres dessa nrg
arrependimento
enternecintento tados: os leitóres de cordo:

todo o seu conjuncetu, ຠTuas Áu usta.
Pedro VT o

ete. Mede em estenção 72 por 60
prrfeita vista de Lishoa, qiie até h

aclo da entrega.
ã 23&5 Bna-so na em preza)] edictora Belem & C.º—Ruaf da Cruz de Páu
n.º 26 í & ?

A AVÓ

A AVO, o romance mais bello deEMILE RICHEBOURG, deveria!ter

«Orgulhos, ‘aMSIdição», j « Atrependimento e Yemorso,» «Expiação»

N’esta obra, commovedora pelas peripneí:.g extraordniarias quê a’re-
ra, eom a duração tromenda dos seculos, em
alga em quem a soberba e orgulhoda sua
e os de niãe, para a deixarem mais tarde na so-
ia d’uma existencia despida dos carinhos que são a

Mãe sem filha… avó semmnota… tal é a esmagadora synthese dos

1 ulhosa, só muito tarde santificado pelo
€ [elas lavrimas— lagrimas terriveis que farão vibra de

Brinde aos àssignantes ;
Grande vista do Lishoa, EM CHROMO, tirada do Tejá «á vol

d’oisean», R presenta com fidelidade

– 2 magestosa praça do Commércio em
do Ouro, e da Frata, a Praca de D.
stello de 8. Jorge,as ruinas do Carmo,
centimetros, e é incontestavelmente a mais
* até hoje tem apparecido.

í Gondições da assignatura

Cáda caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, pagos”no

; o tiessto de D, Maria o Ca.

Lisboa. Mlanoel ÀA AMlironda

20, Ruq—ªd’Alcau,’txr’a, 21
LISBOA

Foinicea todos os artigos de pPertences para machinas e
caldeiras de. vapor. MnA

Pulsometros . e bombas a va
agua a grandes alturas,

Dão-se gratuitamente todas
móroras e indústriaes.

Bombas simpYes |
Tirando 1:000 ]itrgs porp]?olxl’: ?;(%õªrs.

por d’aeção directa para levar

as indicações sobre machinas

FAA sç ds 95000
[ 2:900 » » » 118000 :
2:7100,. m >. 188000 «

Estes preços comprehendem a valvula, de suspensão.. Reme-

to-se a tubagem de chumbo em conta separada, j 1
1 Aos ‘Droprietarios de Caldeiras a Yapor:

O proprietario d 3sta’ estabelecimento acaba de adequerir. na
sua ultivia viagem ao estrangeiro * exxuzv> de vendi em Por
tugal, do .pó dezemerustante e antecrustante pare eguas cal
careas-selobras e’aguas do már evitando : ter de piear caldeiras
e a formação de cresta que às deteriora. A

TPA TAA A

Ceaneao: ótinado £

E RTA STDA

Revista semanal, Lif:teraí’n
| AREGÁEIGO

O —Recreio— é sém duvida uma das publicações litterarics — mais

Charadistica Zervenria sem competencia,
ilgodã s e riscados de linho;
zoveilos, carros’ e mendas,
clros petroleos e agua-raz,
escovas differentes, pinceis e abanos
cemos, fechadúras, ete ‘

P-sutar chá, café e m!:mreiªus-
Zepórtorios e Lilhetes de vieita.
Zuavalhas c objetos de corte,
Plgurm duvidará, à vista fiz (é,
u por cada . Vez receberá senha sen-
do dê 200 rêis.
– 0dosos fregueses tevmn hriude anuual
z4-de ser em dia de anno hom; uté
“o numero 100, não ns fiados.

MANOEL ARNAUTH
I!HAÇA do Gnmmcrcio—uCEBTA

Fn oh

E
Joãn’ da Silva Carvalho

Neste estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
ds biameas de algodão linho, e re-!
da, mercearia, ferragena, quinqui-
lhejas, Jinho, sSolla, caleddo, aço, fer-
TO, relogios — amertennos de/ niesa e
e parede, ditos com pezus e de pra-
la para algibeira, rewolvers, espin-
gardas, loucas, vidros; eamas de fer-
ro e louça de cozinha em ferro esmal-
tado, elé. ete, eteo.

Agenta da / Companhia de se”
guros

==T AGUS=-

itua Berpa Pinto

2=CERTA ==

baratas dc’uniz e qué te qnicàmonm em vista Prrporcionar aos seus agsiº
gnaántes leitora 2ena e util, rr,_nedinute Uma Mmodicrssima Tetribuição, isto €
Cada uume’rn-ll) rem, com 16 paginas a duas columnas em nptím,o papel
: Está em puhlmnçml_ a 10.º série Cada série, contem 26 numeros

e fórmann — volume complelâniente independente. Em Lisbea nnsei ;natura a
188 ; h

vaga no neto da entrega. Para’ a provineia, a Aassi, , ;
dd S0 niúnieros, e duaia SRO fois. y gnatura é feita à 8 series

‘Toda a cortespotidência déve séb dirios ;
rua do Diario de Nocias 93 3,º6 — Lisboa irigida a João Romaro Torres

of Wysterios da Eouenra

Grande rotmánce de sensação
ORIGINAT FORTUGUEZ, POR

LADISLAU BATALHA

” EÉstá obra d acreditadá BIBLIÇ 2A

. 9 A TOTHE D
LTAs formará 4 lindos m

eatnírlpas. : Sos volumes em .6 francez,

As Fágias de bfochora, em » 2 ÉRA ão

EE S m phantasiz ; – ” á
serão glzalffxvlljux;!ngdgratuutnn,’eme ê.:lndatªqã:,nq’;i;?ãfe:lwgmphm“’ a cores, j
ivru divide-se em imas : SST : m

rartes, onde oleitor assist volvi-
mento dê. um entrecho compli RE NÍ tA lor assiste ao desen

tese curiosas. Pliéado mas Yerosimil, cheio de peripecias atirabel i
A acção do Yom
tidiosas, passa-se em
O . leitor ver.

OS DRAMAS DE FAME
enriquecidos de / excellentes —

ance q td F .
biebiva e Africa rapido ‘n sem descripiões fa?

f s is, surprehendido ás.e ex

trnordinarias aveénturas siceegi 00 com 2s assomhrosas

Salitadas n’_lª-abe j Suecedidas n Continente Negro é minuciosamen!
Destrihuem-so Gadoa semana, *

vura, pela quantia de 4 3? paginas de Jeitura ou 24 e uma E7%

à 0 reis, pa t
as provincias serão fe: a80 mo acto da êntrega. As remessas DA!
u.crglue EEA Íí:ªr-âfmãs cadernetas de 3 fascieulof/ou 160 paginas

À quem se úl : o RA
tuita, ou 20 por cento. ? nSibilisar por 8 ussignatiras, dá a.empreza uma E

“ercentagem aos deetríhuidorea :

Assigna-: ; . i 2á
mais feilhros Ílee?j?;º’;r ‘gªf,’ io, rua Saraiva de Canvalho,47, e.nos í!ósº;f
pondentia; franea de porte, Orto; e jias terras dapggv;n%:ªd Toglân- á—’: i

s É dev F divigi
Viietreea o Diimus de Fê 6 sef dirigida de Carralho, 47— Lishof:
Milizn—Rua Saraiva