Certaginense nº70 05-02-1891

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Aunno º

QUINTA-FEIRA 5 de fevereiro de 1891

Jumero 70

Admin

istrador

lanoel Anionio Grilla

DIRECTOR

Joaqunim Martins Grillo

Editor x eéponsavel

UU Birrs Franço

ASSIGNATURAS

Arino. : . 14200—Semestre .
Número avulso..

,aúho. … . 28000 TFôra da Céria
*eobrauça

Toda’ a correspondencia, dirigida à redacção. Í

.600==Trimestre. .
A0== A_Bhml, anno.

. 300
« . 55000 A.H((l,

FOLHA IMPARCIAL

f PUBLICAÇOÕES i
No corpo do jornal, cada linha ou espaço de linha. ,,80

acresce a despeza da

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRA HIA
Travessa Pires, N º 1e C-CXZRTÁ

iRepetições, cada linha

,Annuncios perma nentes,
w»swmnte»& teem o abatlmento de 25 p. c.

reis=Annuncios, cada linha ou espaço de linha, 40 rexs

ou espaço de linha 20 reis=
preço convencional. O sréá,

CERTÃÀ

$
& gprogostdo

Uma questão gravissima
tem, ha dias, agitado o es-
pirito portuguez, exaltado
os animos aguerridos, bá-
ralhado factos. serios com
boatos espalhafatosos, enu-
blado as almas temerosas,
e, que .sei eu, preoccupado
toda ‘a gente. O Porto le-
vantou-se;/a cidade invicta,
querendo protestar contra
a pnsão de João Chagas,
sublevou—se félamente, e
expoz num momento de
mal comprehendldo arrojo,

a segurança da causa que
defendia e à vida dos que
se expunham por amor
d’ella.

Sim. Os chefes do movi-
mento portuense, se os hou-
ve, procederam tão extem-
poraneamente, tão pueril-
mente, que os verdadeiros
democratas não podem en-
carar esse passo como dicta- j t
do pela pludencla de que
cárecemos na attitude em
que se encontra o Paiz, co-
mo o primeiro, em summa,
no enevitavel caminho da
desforra efficaz que, a pon-
co tempo decorrido, se ba
de dar.

E muito de , proposite
mencionamos . aqui a dúvi-
dá em que temos a existen-
cia d’esses chefes, por nos
custar a contel-a das por-
tas da nossa consciencia
Para dentro, tal essa dúvi-
da é pmfundfm, e, mais do
Qque isso; sincera.

Não era este o momente
azado para/o trlumpho do
nosso sucratissimo ideal;
não era esta tambem a fox—
ma de o obtermos. Escuso
Padduzir razões. E custa a

ceeltar por eonsequencxa,
que ªlg*um homem de cren-
ça firme e d’assisada capa-
cidade se envolvesse na al-
ludida revolta, quanto niais
na vanguards d’ella

Os factos ahi estão a

mostrar-nos a extempora-
neidade e a puerilidade que
acabei de ferir. Elles ali es-
tão a aceusar os culpadosjo
da má figura propria.

Digamos, pois, áquelles
que viram nos ultimos suc-
cessos um falhado plano
dos dirigentes republica-
nos, que o partido não a-
carreta, em absoluto, ne-
nhuma responsabilidade, e
que, longe de se galardoar|
com mais essa prova, me-
lhor ou peor accentuada,
d’antipathia pelas institui-
ções, lastima profundamen-
te os acontecimentos que
se deram.

Fernando Mendes

Estadas

Estiveram n’esta villa,
de visita a seu tio, o sr
Joaquim Maria da Ne-
ves, os sr.º dr.º Ántonio e
Alfredo Mendonça.

*

Tambem estiveram n’es-
ta villa, duránte à semana
finda, os srs. dr. Antonio
José Boavida, José Bento
Martins Ribeiro, José Joa-
quim de Brito, João Ne-
mezio e & ex ” familia,
Rufino Victoria da Matta, e
José Victorino da Silva, de
Sernache; e Jouquim Fer-
reira Guimarães Lima, do
Cabeçudo.

EE MA i
GUILHERME II

Diz o «Globo» que o
imperador Guilherme tele-
grapliára hontem a el-xei
pondo á sua disposição to-
do o sen; auxilio para a
defeza das instituições e
manutenção da ordem.
———&W:”L?Mx»——

Egualdadena morte

À municipalidade de
Neuchatel (Suxqsa) acaba
de estabelecer a egualdade |’
perante a morte, deteunl—
nando que não haja enter-

Ffros senão d’uma unica clas-

se, e essa será gratuita.

Regresso

Já regressou de Pedro-
gam Grande, o nosso ami-

go o sr. Francisco Farinha

Darvid Leitão.
— EE ——
Os Lobos em França

Em 1883 foram mortos
em França 1:316 lobos;
em 1864, 1:035; em 1885,
900; em 1886, 760; em
1887, 701; 1888, 515; sen-
do o valor de premios pa-

igos n’este anno pelo Esta-

do, de reis 6:4293600.
Como se vê da presente
estatistica, os lobos tendem
a desapparecer, em KFran-
ça.
o E
Gazetilhas

Por terem chegado de-
pois de estar distribuido o
«Certaginense», não publi-

camos no numero anterior

as gazetilhas do nosso col-
luw Asmodeu, do que lhe
pcdunos desculpa.

——A ANT DNG
Anniversario

Fez annos no dia 2 do
corrente, o sr. José Pinto
d’Albuquerque.

*

Hoje; o nosso . amigo e

collaborador A(,c&cw de
Sande Marvinha.
Parábens.
al

Filippe de Vilhena

O sr. Filippe de Vilhena,
irmão do sr. (‘onselhçuo
Julio de Vilhena, foi no-
meado addido á legação de
Portugal em S: Petersbur-
go.
tt SITONNI ET R

Moçambíque

Diz-se que o governador ge-
ral de Moçambique teve. quo
adquirir um vapor, afim de po-
der transportar uma expedição,
por elle organisada, que ª’errmu
de Lourenço Marques pPava
babhia da Beira:

»

Nova iga»

Fallá-se na formação de
uma nova «liga» destina-
da, ao que parece, a com-
bater a «liberal». Terá por
orgão um novo jornal que
vão publicar os srs. Corne-
lio da Silva e Avellar Ma-
chado, intitulado «O Uni-
versal», o, qual é aguarda-
do com muúito interesse.
u oA DADODOBSRO DD Dco—————

Senhorinha

Tendo o nosso, talentoso
collega Fernando , Mendes
deixado de fazer parte da
redacção d’esta folha, du-
rante alguns mezes, tive-
mos, por s. ex.º assim o
exigir, de suspender a pu-
blicação do seu admiravel
folhetim «Senhorinha» pu-
blicando-o a ultima. vez no
n.º 23 d’esta folha.

Como s. exº voltoul
a fazer parte da redacção|
do «Certaginense», vamos,
para assim satisfazer uma
m.mde parte dos nossos
lextmes continuar a publi-
cação (h «Senhorinha».

NBAA SAA aA ,
João Chagas

O nosso collega dá «Re-
‘publíca Portugueza» João
Chaguas, foi julgado no
Porto pm abuso de lNber-
dade de imprensa, e con-
demnado em 10 dias de ca-
dua, e 508000 réis de mul-
ta. ‘
E’ à primeira wctlma. da
a’lei das rolhas, do sr. Lopo

lVaz.

GHROMOS
LIVRO DE CONTOS
DE
D, Wsgdalena Wurtias de Carvalho
PREÇO 500 REIS

Vedidos á auctora em Reguengos, ou ao editor, Jos
quim Martins Gnllo, na Certa.

Em Lisboa a notícia da
condemmnação de João Cha-

ção e muitos palacianos
mesmo, manifestaram-se
abertamente contra a re-
ferida lei.

Ão energico jornalista,
que saudamos, teem sido,
enviados muitos cartões de
visita mesmo até por indi-,
viduos que não estão íiha,-
dos no partldo republicano.

ris de que Guilherme, II
suppõe ter ” encontrado o
meio de restabellecer a paz
com a França.

o imperador .. compre-
hendeu que a França não
-pode proceder ao desarma-
|mamento emquanto a Al-
,sacxa. e a Lorena se acha-
iremem . poder da Allemanha,
ie pensa formar com aquel-
las duas provincias um es-
tado independente e neu—
tro, como a Belgica, em
m]o throno sentaria seu

que.

A este plano obedece o
facto do imperador Gui-
Iherme II ter chamado o
principe Henrique para sev
lado, . para — que .xpxenãa
praticamente os segredos
do governo e da politica.

O que restaria saber era
se os francezes se conten-
tariam com a nºutnhsaçao
das duas provincias que
i lhes foram arrebatadas,

gas produzxu viva indigna-.

Chegaram rumores a Pa-

irmão, o principe Henrique

 

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PJitterotura

Quivrs

(Excerpto)

E’ um velho monumenta re-
ligioso que encerra ha seculos
dentro das suas paredes encr-
mes, o segredo de muitas al-
mas, o deslisar monotono de
muita existencia placida, a ago-
nia lenta de muito coração des-
pedaçado. Uma das que mais
ali soffreu, unica talvez, que
devido & indelicadeza e vaidade
do marquez . de Chamilly, se
mostrou ao mundo na sua dolo-
rosa complexidade d’amor-e de
torturas, foi a desde então ce-
lebre soror Marianna Alcofora-
do. |

Natureza ardente, alma sen-
sivel e intelligencia clara, Ma-
rianná apparece-nos envolta na
poetica historia d’um amor des-
graçado, soffrendo multissimo,
adorando até ao fanatismo, e
morrendo martyr da / sua pai-
xão desvairada.

De Chamilly preparou-a poueo
a pouco, com a suA indifferen-
ça cruel, para o desenlace tre-
mendo. Se pensou n’isso, talvez
Jjulgasse que assim seria menor
o golpe e que a ferida sangra-
ria menos.

– Enganava-se. Marianna pre-
feria com certeza a morte de
todas as suas esperanças N’um
só momento do que vêl-as ca-
hir uma apos outra nrarehas,
pallidas, perdidas para sempre.

O assassino é mais. humano
cravando logo o punhál no .co-
ra;ão da victima do que enter-
rando lentamente.

Uma dôr enorme, inesperada,
póde matar ou enlouquecer em
menos d’um segundo; mas muil
dôres espaçadas envenenam a
alma, e a agonia do coração
como é mais lenta, é mais hor-
rivel que a do corpe,

Marianna amou e sonhou
muito. Concorriam para isso
duas coisas pederosas;—a sua
imaginação exaltada e a solidão
da cella-

-Sé, sem uma voz carinhos&
que a distrahisse,Jentregue nos
impulsos d’um coraçãoe, ardente
e ás extravagancias d’um pen-

FOLHETIM
Henhorinha

(Traços realistas)

Continuação do n.º 23

E:essa visão, metamorpho-
seada agora em pura realidade,
vinha reprehendel-o asperamen-
te pelo seu modo de pensar
tão leviano, tão censuravel,
porque elle nunca devia ter da-
do o seú nome à uma mullker
* uma mulher que o reclamarir
ao mundo para lhs chamar sc
seu, pelo dever que a mmoralida
de impõe a todo o homem que
se consorcia.

Mas agora o «mals estava
feito, e =ecuar ser-lhea inteira-
mente impossivel.

El

Aquella casa ondo, , n’umas

samento desvairado, fez d’ aquel-n
le amor immenso, 2 felicidade:|
e a esperança da sua vida in-
teira.

Mas… capriches do cosa-
ção humano!,. ..

O conde de Saint-Leger,
T Noel Boutan de Chamilly, de-
pois marquez de Chamilly, era
segundo & tradição—tão esto-
pido e tão bronco que mesmo
não se entendia que pudesse
possuir algum talento para a
guerra.

KEstá uma noite formosissima;
noite de julho luminosa, perfo-
mada, encantadora.

A lua surgio ha pouco, e um
dos seus raios illuminando askf
torres do velho convento, pare
cê murmurar tristemente o no-
me da pobre freira apaixonada. f

Reguengos.
Hugdalena Martins de Carvalho

— AA ES a —

«Diz El Diario de Sevilla:
Os OrTeans

«Em Sanluear de Barranveda
reunir-se-hão dentro de poucos
dias, na residencia da infanta
D. Luiza Fernanda, os condes
de Paris, princeza Helena e
duque de Orléans, para cele-
brarem conselho de familia e
tratar n’elle do futuro militar
do duque d’Orléans e do casa-
mento da princeza Helena.

EA TIO Qu El ——
Franciseo Maria da Cunha

O sr. gensral Francisco Ma-
ria da Cunha, novo governador
da India, partin de Lisboa no
dia 28. ÃAo bota fóra assistr
ram, n’um vapor fretado para
esse fim, grandé numero de
membros da Sociedade de Geo-
graphia e uma deputação de
lentes e alumnos do collegio mi-
litar, d’onde o sr. Cunha era
director, e outros individuos’

NOGUEIRA EM FÉ
Vende-se uma que deve
deitar egrande. quantidade
de madeira e de bôa quali-
dadeé; a tractar com José
Joaquim de Brito, em Ser-

nache do Bom Jardim:

JE,.

EXA

Ceringin

dollor de

Verolas

Carta

Umx questão

tntre tss

Disse a Roza é Madre-Silva

Que espreita á bei

ra da estrada:

Apesar de seres formosa
Conto eu não és amada.

Ouvindo isto o Malmequer
Na contenda logo entrou;
—T sem mais tir-te nem guar-te

D’esta forma prine

—«Tuiés formosa

ipiou:bem o sei

E para as damas és bem grata,
Mas não te lembras que o vento
Tuas petalas arrebata.

De manhã és bem formosã,
Ao meio diajá pendida,

ÀA’ tarde jé desfolh

áda

Nada lembra tua vida».—«Para aqui não

Meu brinquedo de

és chamado
Creanças;

Não temo teus arremeços,

Não temo tuas puj

anças.

Que m’importa que hajam campos
Que tuas flôres matizem ? !…»—

— « Quando chega

& occasião

Todas as verdades se dizem!»—

O Lyrio sosinho £

Na questão o calic

Dizendo d’esta ma

— «Tudo elogia o
L

triste

e meteu
META . ,
que é seu!

Todas são «la même chose»!

(Deseulpe Vossa &

enhoria)

À Blor é como o anto?
Que dura apenas um dia!

Lisboa, 22. 11./90.

Bessa Hiné

ENSAMENTO
ST L ÇÃ su tçl Ã

No olhar umparaiso,

º o amar num sorriso!

Lisboa 3. 7. SÔ.

lioras passugeiras, que voaram
rapidas, elle suppozera amar e
ser amado no ultimo grau, onde
o hymineu, hypoeritamente, lhe
viera mostrar v portico paradi-
siaco construido pelos anjos
com as flôres mais odoriferas e
Lellas, esse portico que se abre
aum sorriso da felicidade, e
que elle julgou transpór arre-
batado por um ser fragil envol-
to no brenco puro das flôres de
larangeirn; aquella casa tinha
agora para elle um aspeeto
sombrio, medonho, repuguante
mesiho!

As aleatifas, 08 inóveis, os
reposteiros, todo aquelle con-
juncto de adornos que tinham
sábido já enganalto com uma
felicidade adelterada, eram ou-
tras tantas têstemunhas da sus
despraça, da sua -tergonha.. .

Ficar ali, no meio de tude
aquillo que 6 envergonhava,
que lhe fuzia letmbrar. toda a do. Cada minuto que passava,
vagaroso como se tôsse um se-
culo, fazia-o córar mais e mais,
pejado ante a recordação do
seu passado tão feliz, tão roma-
nesco, tão promettedor.” .

Ào tfmesmo tempo lembrou-se
que se levantára após uma noi-
te horrivel em que fôra ator-
mentádo nor pertinaz insomnia
que lhe/desfechára uma Carga
de projectos medonhos.

D:ÚSSCH Pl.’njUL’t“El Íill]lª ÍIUUP-
pado um logar distineto o do
divorcio: –

E elie sotrira 80 pissaréem-
lhe pelos labios estas oito let-
tras tão signficativas:

— Divoreio!

Mas Eduardo vitia em Por
tugal onde casáru e d’bn te era
sua esposa, e a lei probibia-lhe
esse refugio, essa fórma política,
permituda pelos codigos estran-
geiros, do cesado se tornar sol-
teiro em xvida de sua mulher, e
vice-Versa.

sua fraquesa, não podia Eduvar

ên confipensação asg leis do

EBcken Miné

seu paiz auctorisavam o degqui—
te, outras oito lettras que, se
não queriam dizer positivamen-
te a mesma coisa, eram; pelo
menos, um desabafo para um
pobre martyr .do matrimonio.

Fortanto, desde que o des-
quite lho surgira como fnico
ánjo salvador, Eduardo, impa-
ciente pela vinda da inadiruga-
da, saltou da cama, n’úm pulo,
apenas a viu raiar Jlá ao longe,
muito ao longe, para ir propôr
à «suas mulher, áquella mulher
a quem 0 mundo, por interme-
dio da igreja, lhe ordenava que
chamasse sua, 0 projecto que

Tacabava de conceber,

Vestin-se á pressa. :

Ao pôr o dedo no timbre
para chamar, conteve-se. Era
muito cêdo aihdá &, certamen-
te, a criada estava dormindo.

Resolveu-se à esperar,

Passado algum tempo cha-
mou então.

Era tarde; o leitor sabe por-
quês

Meu caro amigo:

Estou furioso, e capaz de
assassinar todos os typographos
do mundo! Todos, tome nota;
ollie que já o Garrett disse que
elles são os inimigos natos do
escriptor! y

Esta só de carnaval. Se eu
ahi estivesse, quando sain o,

ultimo numero do SERTAGI-

INENSE, com certeza nos, ba-

tiamos em duello, á Alves Cor-
Teia, e a um por,um, por cau-=” “”
sa das duvidas. Todos juntos

podiam dar-me cabodo canas-

tro, e eu não quero ir para os

Prazeres tão cedo; prazeres

tenho muitos cá por esté pla-

neta sublunar.

Pois o meu amigo não quer

ver a partida que elles me fi-

zeram na minha carta. sobre .o..
ensino em Portugal? Eu Ilh’a

conto, que é curiosa, horrorosa,

espantosa, formidalosa, mages-

tosa, e tudo quanto acaba, em

osa, e em vel, como terrivel,,

horrivel, ete. E’ de tal ordem

que fez baixar osfundos em

| Londres, em Paris e em Lisboa; ‘

as fronteiras austriacas: estão
guarnecidas de tropa,a Vandêa
em fogo, . os inglezes .querem
bombardear Lisboa, o %L’gyptªo á
sentiu um abalo geológicó, o
sr. Vasconcellos Abreu esque-
(ceú-se do seu muito ‘querido
e muito amado sanskrito e o
meu talentoso amigo Fernando
Mendes, n’um terrivel accesso
de furia trpographicida, acaba
de tortar rente e fiifdo, as de- ”
liciosas orelhinhas dosemo ex-;:
Elendido gato de . pello- fulvo, ,
e olhar esbraseado, & falta
de typographos a quem cortas-
se as ditas. o .
E veja o meu amigo se há’
ou não motivo para tantos de-
sastres. Não contentes de com-
pôrem «chloraticas» por, cehlo- ,
roticas»; «fazia-de um martyr
um herve,» em vez de «fazia –
de um martyr um heross, o
que tem sua differença; venm-“”
cantraram,» em lugar de cen-
contraram»; «encetar-mos» Por’,
tencetarmos», fazem-me uma
pariida que é mesmo de pri-
meirissima — ordem! Compõem
«22 annos de magisterio,» em

XIM

Eduardo no passar-lhée tudo
isto de novo pelo pensamento
sentiu um pequeno. allívio na
sua dôr.

Senhormha antecipára-se &
sua resolução e, por conseguin-
te, agora estava livre, . embora
illegnlmente, para poder reha-
ver a sua vida d’outr’ora,

Mas, no entanto, dentro em
pouco o mundo, esse : besbilho-
teiro eterno, havia de conhecer
à mancira torpe pela qual esua»
mulher o abandonára* D’ahr as
recriminações da familia que
talvez o culpasse a ‘elle; quan-
do tinha .sdo ella-—a; propria!
familia—a verdadeira, a. unica
culpada! D’ahi os jornães. que
não Eàusaríam sem lhe . cravar
na chaga o estylete da ironia..:; *

(Continúa)

Fernando Mendes

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— região de Manica e facilitando

— ean» não podem receber a

1. libras,

vez de «12 annos de magis-?
terio». í

UM que horror! Vinte edois!
annos de magisterio! Ainda
não estou./ em ;umim, . cperdão,
o meu espirito ainda anda
vidiação, lá pelas regiões in-
finitas dos 22, e em lugar d’el-
le ficou a besta decantada pe-
lo grande pandego do Xavier
de Maistre.

“Eú podia calarine diante
dos outros lapsos de mil diabds,
se não vem o 22; mas com ‘este
é que era obra!

Ora imagine, meu amigo, que
eu começava, pelo menos aós
16 annos, a minha carreira doe
professor; com 22 . annos, que
me attribuem d’essa : profissão,
fazia agora a bagatella de 38!
Sim senhoros, arranjavam-me
bem, não ha duvida. Diga lá a
esses cavalheiros que para eu
ter: trinta, .sabe Deus . quanto
tem custado. E não sei quanto
me custará d’aqui até levar à
banca 4 gloria, fazendo os 31,
e portanto ganhando .o joógo.

E, vistos 058 actos, attentas
as cireumstancias attenuantes e
aggravantes, condemno o réu,

na

ou réus, a pôórem chumbos emji.

pé, de hoje para o futuro, com
mais cautella, sob pena de os
obrigar & compôr outra êstopa-
da como esta, anproposito, da
falta de uma virgula.

Dada. em Lisboa; no:domin-
go magro de 1891.

Abilio David
” t

TT TE DSSZITAIVETE
CORREIO DE LISBOA

«Lisboa, 431 de janeiró de
1894 : ; :
Í , 1E
‘» .As noticias recebidas de
Londres, relativamente aó con-
flicto entre Portugal e a Ingla
terra, dispertam verdadeiro in-
teresse. À questão, e como é
sabido, , discute-se “Mmuito em
Londres e as opiniõês na im-
grensa para a.solução do con-
icto são diversas. O «Times»,
orgão da «South, Africam ;
. Apresênta dois alvitres que não
odémos deixar de archivar.
mT seriá o de nos ser permit-
tida uma faxa de costa a cos-
ta queê nos desse passagem de
Moçambique a Angola.
Diz egualmente que a Por-
– tugal «devia ser cedido o paiz
de Barotze, concedendo o go-
verno portuguez: uma parte du

as communicações entre os ter-
Fitorios inglezes ao nórte e ao
sul do Zambezê».

Accrescenta que os actoa
dos empregados da <South Afri-

taneção do ,«Foreign Office»,
Mas apesar d’isso parece-lhe que
devemos ficar sem uma parte

a repião ds Múnica, natoral:
mente 6 Mussikesse o tudo o
Tais que .0 exploradores brt-
tânicos cobiçam. — —

“Outro . alvitre consistiria em
estabelecer a referida faxa e
dar a Portugal um milhão, de
Tas, com a condição d’este
Paiz tedet todas as suas pre-
tensões sobre Manica, sobre a
bahia de Lourenço Marques e
sobre o rio Limpopo.

da nossà bella e rica provin-
cia de Moçambique por réis
4.500:0005000,

Devomos observar que o
«Times» anda sempre adean-
tido em informações e para
prova haja vista ao que se
paássou por oceasião do tratado
de 20:de agosto.

Ahi ficam pois, os, alvitres
da tolha londrina,

Porém ha noticias mais 1m-
portantes e mais graves. Bir
James KFergusson, secretario
politico dos negocios. estrangei-
ros, deelarou na camara dos
conimuns, em nome de lord Sa-
lisbury, que .«os recentes acon-
tecimentoss iato- é, um aéto. de
ug&ressão trançógira e cobarde,
uma prova dê verdadeira pira-
teria contra os estabelecimen-
tós portuguezes de Manica, tor-
nam improvavel o reconheci-
mento . das . mercês e favores
que a Inglaterra nos dispensa-
va ao sul do Zambeze pelo
tratado de vinte de agosto!

Para o governo inglez, con-
forme vimos, an rTapinagem
constitue direito e torna legiti-
ma a usurpação violenta!

As declarações de sir James
Fergusson são impertantissimas.

Verdade é que taes declara-
ções foram um pouco modifica-
das com as do barão Henry
de Worms, secretario político
do teolonial officer, que disse
na mesma camara que o cam-
po de operações da «South A-

dfrican Company» não foi proste-

riormente deteriminado depois
da “concessão da patente real,
e nenhuma questão ulterior por
esta via será feita em quanto
ns negociações com DFortugal
estiveram pendentes.

O: governo inglez não está
ainda em situação de examinar
se é até que ponto o tratado com
oregulo Mutassa teito pela «Sou-
th Áfrican» eva sec-approvado.

No entanto, e como vimos,
as disposições do governo in-
glez no assumpto sujeito são
bem claras.

O que fará o nosso governo?

O geverno portugueg não só
não póde assignar um tratado,
que ainda seja para nós mais
desfavoravel “do que o ‘ de
20 de agosto, mus nem um que
lhe. seja equivalente. Compre-

metteu-se a isso pela sua hon- tello Braneo.

= GCHROMOS
LIVHO DE CONTOS .
DE

Esringinense

ra, e pala honra nacional; de;
que justamente se fez interpre-
te.

E’ esta a opinilo unanimé
da imprensa. No entanto diz-se
queo novo tratado será tão bom
ou peior que o de 20 de agosto.

O que fará, pois, repetinios,
0 nosso goveino ? Veremos,

O espirito – publico mostra-se
itadissimo pelas notieias re-
idas de Tondres.

ÀA proposito:

E’ esperado com anviedade
o relatorio do sr. Paiva de An-
drada, relativo ao conflicto de
Massike so. O distinto explora-
dor tem conferencinado repetidas
vezes com ó: governo ácerca
dos importantissimos “successos
de Manica;s 6, segúndo ouvi-
mos, as, revelações do illustre
official tem originadoó trocas de
notas diplomaticas entre os
gabinetes de Londres e de Lis-
boa.

Ás concessões, remodelando
a companhia de Moçambique,
estão ainda depêndentes de con-
diçÉos postás pelo sr, ministro
da marinha. Ao que sabemos
uma d’estas é a prova justifica-
da de que os proponentes dis

para largas explorações; exi-
ge egualmente o sr. Anto-
nio Ennes,que à direcção da
companhia seja _I_’otj’íugueza
é constituida por cavalheiros,
que offereçam garantias.

Logo que estas .condições,
que são dignas de applau-
so, estiverem satisfeitas, será o
diploma levado á assignatura
regia,

E

— ANNUNCIDS

A. RODRIGUES CARDOSO

NOCTIVAGOS

; UN
Um volume de versos com o
retrato do auctor

preco 2460 rtis

A’ venda em casa do auctor,
rua do muro n.º 20, e na typo-

graphia de J. L. Pelejão, Cas-

E

o pacote 2 firma de J A, Vasconcellos, tod

pôem dê capitaes sufficiontes |.

ACEABDU-SE À TOSSE

USANDO OS z g
Rebucadosconforíativos sem ceguUuASA ‘he
Nossa %Senhora da Confianca

Approvados pelo laboratorio municipal de hyo—ie:nê
de Lisboa (Instituto Agricola) &
08 ÚNICOS HYGIENTCOCS
Freparados por á
el te A |
, 2. Vussoncellos
DO—KRua de D. Pedro “V—50 :
3 ados feitos. com uma: preparação . especi. á
davel, em yrê DI-Se COom às comos molhgreg :eªiízªàzijpgfªªãhg;bâgçrzâ

: : :
de todas .as ões — das vias respiratoris j ;

h y ; S ias e dos or,
essenvines para curuar as mais rebeldes tosses, t E UNSe Toa 2580

Estes. rebu

ESA ET eem a propried,
dioaclarar à voz, curandos rapidamente as mocosfdadel; lgrouc%?ãs sllngªrªl’
extharros e deflusos’ toduas as pessoas que soffrem e C[ª;l’quer padecírâ:ã:

do interior assim como coustipaçõesigas e modernas
T s ” H *
lidades € sses elronmeas ou ligeiras, mal ente a quc:,m
da prepa 10.

Recnsar como falsificados todos os

faltadaobiãtue r,acegm
tenha que fazer uso

rebuçados que não levarem sobre
1 os os

prospocto que ensina à maneira de uzar, ún ME RA ATEO
Man.t4-se qualquer pedido. Grande abatimento;para revenders j.sí

Preço por pacote 100 reis, gelo io’ i
« Préo ” ;, gelo evrreio augmenta o im h
enão indo registado, não se afiançam por motíx%oà-de gmªâg”e dbripotais

. Os pedidos na Certã devem ser feitos i tá
Ebà do Valle n.º 37, 99,41. FL Am eA iros. Brajes

Aleiquer sr. Josê A. Ignacio dos Sántos, R. Serpa Pinto,
Lisboa, unico auclor José Alves Yasconcellos,
Rua de D. Pedro V n.ºes0—Lisboa, — .

Exedes NOlibeira
(TITO LITHO)

GAZETILITAS

Prefaciadás por
JORO CHAÇAS

õ 1 volume,…

ÀA venda em todas as livrarias e no deposito
—EMPREZA LITTERARIA ETYI?’OGÉA-

FPHICA, rua de D. Pedro, 184— Porto.

: á
400 reis

A ,L FAGUENIOSUE ,

OS MXYSTERIOS DO BOVO
Esplendida edição iNustrada com aq—,n-.wú;-
Esta obra magistral do immortal romancista, Eugetuo Sue,
appareceu agora em .edição. popular, a 60 réis cada, fngciouli;
aemanal, illustrada com 200 magnificas gravuras intercaladas

uo texto. o fetar : A ;
. – CONDIÇÕES CA ASSIGNATURA . 1. ,
Em Lisuvg —Um fascienlo semanal de 16 patinas em, 40
grande —duas lumnas, pago no acto da entrega, 60 reis na,
Brovincia—fascicu — quinzenaes de 32 paginas, adiantadamen

t 9130 reis. o
ee — —— —— : !-I

í RAPIDEZ BOM

| — BARATEZA PAPÉL: u2?

— “Chaosehia —

JOAQUIM MARTINS GRILLO -. :
Bécoda Imprensa 2 e Travessa Pires N.º 1e 2-CERTAÃ
. Nesta thypographia,. cenfecianão-se com “nitidez, todos
6s impressos, etc,. :

2. Magdulos Flurtias de iãatbailha

O livroº que Brevemente váe ver a luz da publicidade sob o
titulo de CHROMOS, onde se reune uma admirayele valiósis-
sima collecção de contos, vÃe ter um grande suceesso por”ser
uma obra de merito, onde o leitor vacila no.que monis deverá
apreciar: se o elóvado do estylo, se o burilado da phrase.

A sua auctora 6 uma esceriptora distinctissima, como o attes-
tam as suas producções que sÃo muito procuradas e lidas, . es-
pecialmente no Alemtejo, e o livro que ora váo aparecer terá
uma larga extracção não só ali, mas em qualquer parté onde
appateça algum exemplar. :

Condições Wassignatmra
O livro CHROMOS, formará um elegante volume que; em
Reguengos e niá Certa, pode ser adquirido pelo modico *

Úrcero 300 rei

q Ora isto, como & claramente
Hemonstrado, equivalle á perda
tompleta dos nossos dominíos!
Orientaes, & morte immediato

e nas demais localidades por BOO FBAA A E Í
Pedidos á austora, em Regnengos; ou ao editor Joaquim Mar-

Fobs Eosis
SEPA
‘António Pires Franco

Drepesito de tabatos, viveres fan-
querias fazendas de lá é seda, cha-
1eus ferragem. quinquelherias, pa-
pel, vellas de ‘ cera, drogas, tintas
e!e. , F
Agenmnto
DA
Companhãa de seguros” i
í?.íàªí“;&ll?âlª&
Émprezu Litteraria
‘ -“FLUMTNENSE-

Rus do Valle 37 a 41 &.
1 Rua Nova 1

tins Grillo, na Certê.
ú

ZCERTA=É

— ALMANÃCH

Estremocense
PARA

16881

. á SE & F2AA é ‘

Contém alem de muitas tabel,
las de interesse publico, uma
desenvolvida secção, de. artigos,
litterario, poesias e composições

enigmaticas. :
2.º anno de publicação
l’reêuí OOI reis

— Pedidos ao—Editor ,
RodamTavares— Estremoz

@@@ 1 @@@

 

Gertaginense

EMPREZA INDUZTRIAL PGRTUGUEZÃ :

GConsiecsções Nabaes Comple!

28

CONSTRUCCÇUES E ‘ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS

E CAMINHOS DE FERRO, FUNDICÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,

POR FEREÇOS LIM’rADISSIMOS

Instrucção de cofres á prova de fogo

; Vos «Iruccãolde catderras

A AVÓ

À AVO, o romunce mais bello deEMILE RICHEBOURG, deveria ter
TAA OS sevs cap’culos anonas os seguinies ficolos: í ; ‘
« Osgulho.. aMaldizãos, «Arrepeid’nanto e remorso,» «Expiaçãos
1A Avos «Mãe e Fithas.

N’esin Obia, commovedora pelas pe.inecias extraodniarias que a rê-
ves.em, quisi tona a aceio gira, eon a dureção iromenda dos seculos, em
uwrco dos tormexos d’uva fida’ga em quem a soberhi. e orgulho da sun
origem sufocarim os sencmentos de mãe, para a deixarem mais tarde nà so-

Jlidro dezeonsolada e iria d’nuia existencia despida dos carinhos que são a

weia v’ca des velhos,

avó sem nei:… tal é a esmasadora synthese dos
dessa ogolosa, só, muiio tarde sanificado pelo
& pelas laurima —lasiimas terriveis que farco wibra de
* e coraç o.

Brinde ao- âssignant – sl
,, Erfnde vista de LisboOa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vol
d’oi-eans. f presesta com fidelidade & mages 0sa praça do Commercio em

aAvrepesuvrenço
enternecimenio todos os leiioros d

AEMPREZA INDUSTRIS L PORTUGUEZA, aciasl prosriotnia da officina de encistrueções meiaticas om Santo | (9Ão o Seu conjoneto, as 1uas Augu-a, do Ouro, e da Preto, a Praça de D

Ama o, ex cremrse da fadiicarão, à dição, &
1 2TA e lih.s, u N0 Peiamosetto, de quaesquer obra ?
n t

de íc io on madeira,

Accei u portarito-entommendas
covo felhados, visamentoo, —coples, «
horioe, veigê eroisp:
decossá p de fogro, ºeit, ;
;a:a a unição de columnas, ennos e vigas t i
deposiio gionde quas duãe de canos de todas a7 dimenções.
Pera fac Ctae a enirega da> pequênas encommes
da Gama 19 « 21, ao Aterro, onde se encontram emosira
Para a8 consirucço-s civis, oade se iomam quaesquer encommendos de

F Voda-a core Bontlencia deve cer dirioside
Santo Amrsro. l.i5boa,

BEMEÉDIOS DE ATER
Vizsor do cabetio de Ayer.— [ mpoele gqoe

q esbero se torme branco e resiaura ao esxbeto gri-
síalbo a sua viwlidade formosura.

te asco-vat inbercolos e pulmonares,

Fxitencio composto de Salsapn-rri
Iha de Ayer, — Para purí%t:-‘aª o sanque, limpet
. o corpo & eu .a radical das eseropadlas,

O remedio de Aver contra as se.
Sias mões. —Y-hras intermitentés e biliosás.

“Todos ox remedio: que fiem indicados são aliamence conceutrados de ma
ne’ra que .sahese baraios, por que um vidro dura muntol Vetpõe –

Pilíulas caibareocas de Ayer.— O melhor ‘ pargadivo, suave
e Inietramenio vegeial,

SE s
S à)

2 É VDA SSSA D, &
Qeido Vhosghato de Zorsford

Faz nma bebida deliciosr. addicio-
T;*ndo-lhe apenas agua e assucar; e
vm excellente subsuinto de limão; é
baratissimo porque um fÍrasco dura
mviio tempo.

Tambem É mu’1o uiil no tratamento
de Inc’sestão, Nervoso, Dvspepsia é
dór de cabeca, Preço por frasco 660
reis. e por duzia jem abatimento.— Os
represest. aceseames Cassoele &*
€ rua de Movsivho da S$ Iveira, 26,
Le—Porto. dio as formulas aos
sors, Facultativos’que as requisitarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYEZ pará

“desinfeciar casas elaivicas: é excellonte para tirar gordura ou nodcas de rou-

pa, “mnar me.aes, e corar feridas, : :
Vende-se em todas as principães pharmacia:r e drogariar.

Freço 240 re’s.

OS TREZ MOSDOETEIRDS
OR
AÉXANIDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNTI-

FICAS GRAVURAS E EXCELLENTESCHROMOS

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA

12608 TRES MOSQUETUIROS pr!.car-.e-hão a faz-
cicnlos semanaes,os quacs serão levados gratuilamence à cosu)
dos t”, assionates nas terras em que honver disiribuicão orge-
nisado, ó

.*—Cada fascicnlo consta de 4 folhas de 8 pansinas, for-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente grava-
ra em separado, ou de um chromo a 12 ‘cores. Haverá além
disso muiios gravuras intercalados no texto.

8. —O preço do cada fascículo, não obstante a grande
quant'(: de de muieris, a nitidez da mnupressão, e o sacíííício
feito p ra consenir exce!lentes gravaras e moesiníicos ch;omos,
é apeissa de 100 l’eis, págos no acto da enticoun.

4.º—Para as provincias, ilias e possessões vltramasi-
nas, a7 reressas são francas dê porte.

.*—As pessoas, que desej.rem assignar nas ferras em
que não haia azentes, deverão rêmettet sempre á Empreza à
impor rcia ad’iantida de 5 fasciculos. .

— Toda & correspondencia deve ser divirida é EMVPREZA
LITTERBARIA FLUMINENSE, casa editora de A. A va S

O0, 1240 em Lishoa e seus arreidose:

ta o forn”cimento da irabalhos em que predomirem estoes meteriaes &
das, varandas, machieas a vapor e & o
transn’s do, ba”cos movidos & vapor completos, estafas de ferro e vidro, consir,Peitoral de cereja de Ayver.— O 1ene
d1:o. mu ceguro que ha para cura ( da 10752,, bron i=

mo nes provineias, ul-
constiileções civis, mechanicas ou

suss caldeiras, depositos para

tem establecido procos dos mais reduzidos lendo sempre em
de fundicão tem a Empre”a um deposito nãa rva Vasco
3 e padrões de grades orsaíos e em geral o necessario
iundicão.

& EMPREZA INDUSTRIAL PORTUEGUEZA,

dsm s ama noit?º
CONTOS ARABES
; f strada, revista e
soédo as melhores
jes Trancexas
: a folha de 8 pasínas, 10
reis,—Cada chromo oà gravdea
10 re’a
TEl, D Teia, Ã
Na provincia.—A expedicão
será feita quivzenalimeniê de
dois em dois fáscicalos, pelo
preço de 100 rs

ta illusivido com cheomos e gra-
vuras, 400 reis.

Estão publicados alguos fas-
Ciculo, — Assigna-se n adminis-
tração do Iteereio, na rua do
—Diatio de Noúcias 93, 3.º
=LISBOA. À

LOJA DA
bandeira

znr(‘ea_l’íu sem rcompetencia,

mlgodõ s e riscados de tinho,
zovellos, carros é meadas,

<‘eos petroleos e agua-raz,

escovas dilferentos, pinceis e abanos
memos, lechaditras, etey
Tesucar, chá, calé e manteigas.
Feportorios’e Lilhetes de visita.
Zavalhas e objetos de corte.
mlguem duvidará, & visla Ciz fé,
c por’ eada vez receberá senha sen-
do de 200 rêis
q zdoªosª’egíwsea term brinde anncal
z4-de ser em dia de anitó bom; aré
ao numero 180, não s fiados.

MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Comntercio—CERTA

EX EE RE A SE
Buia Fs

DE
João da Silva Carvalho

N’este estalielecimenio encontra-
Se um variado sortimento de fazen-
das hraneas de alzodão linho, e se-
da, Mercearia, ferragens, quinquic
Theias, linho, solla, cateado, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa e
de paredo, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira, retwolvers, eapin*+
gardás, louças, vidros, eamhas de fer-
To e louca de cozinha em fêrro esmal-
tado, ofe, ete. ele.

Agenta da Companhia de se-
Suros é

tna Serpa Pinto

ya Leao—Rua dos Retrozeiros, 1— LISBOA,

2 CERPTA=

Cada fascicu’o séma-

Cnoda solume, por sesienatu-

Rºlll'(f VI, o ibrcavro de D, Mar’ã o Cas ello de 8. Jorge,as ruinas do Carmá,
eie. Mede em’estenção 72 por 60 ceniim2isos, e é incontestayelmente a mais

perfeita vista de Lish”a,’que até hoje tem ? apparecido.

; , — Condições de assignatura
— Cada cadetaeta sewa al de 48 pagivas e vmá e taepa 30 réis,pagos no
ACO da “uesa, f
À

;Da-te na’ein preze ? ediciora Belem & C.o—Rua ida Cruz de Pav,
G==Lisboa, 4

tilanoel A Miranda,
W 20, Rua d’Aleantara, 21 :
LISBOA

Fornece todos os ar
ealdevus de vapor.
Pelsometros e bombas a vapor d’acção directa para levar
agua a grandes alturas. Y
Dio-se graiv’tamente todas as indicarões sobre machinas
motoras e industriaes. ; S
Bombas simples para poco:
Tirando 1:000 litros porphora ‘?5( E
a E A o p OSDDOS
€ M DODTCRAn AAA 118000 «
LDA a aaA D o 18500) «
Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Reme-
te-se a tubagem de chumbo em conta separada,
407 proprietarios de Caldeiras à Yapor
O proprieiario À 2sta estabelecimento acaba de adequerir nà
sua ultima viaçem ao estrangeiro > ex>lu-‘v> de veada em Por
tugal, do pó dezemerustanitê. e antecrustonte para egquas col
cereas-calobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e a formação da Cresta que as deteriora. ! d

tigos de ‘ pertênces para machinas e

B 8 Revista semanal, Litterariá
ECAEIO — Cnaradistica 1

O —Rerreio— é sem duviaá uma dos publicações litierarics mãis
baraias do paiz e que tem unicamente em viria, Proporcionar aos seus assi-
guantes Jeitora amena e viil, mediafite uma modicissima retribuição, isto é –
cada numero— 20 ress, eom 16 pazinás a dues columnas em optímà papel

Está em publicação a 10 * série, Cada série, contem 26 numerãs
e fórmaum v::fuma i’í)mp’;lameilte independente: Em Lisbca a assionatora a

aa no acto da entrega. Fara & Provipci ion ita à jes
luíe 26 numeroa, é ensta 580 réis, p Pi GAENTTO, GA S/8/SSnAS

‘Toda a corvespondencia deve ser dirígi joz h
rua do Diurin de Nocias 93 3,º — Lisboa gida a João Romaro Torres Á

ysterios da Foncara

Grande romiénce de sensacão
ORIGINAL PORTUGUEZ, POR

LADISLAU BATALHA

Esia obra & : aereditada BiBL IOTHECGA D :
LTA, foriaará 4 lindos volumes em 8.º francez el?rsi ªgâMªs SSN
E : , g os de —excellentes
, ÀAs capas de brochura, em phanias’o, e
serão dlstr.lnzíd-ax ratuitamente q (0rlos os aca
O livro dn’id,áa;se ºm duas partes
mento de um entrecho eomplie; CANNREAIE dd S
A Ti Plitado mas verosimil, cheio de Peripecias atirahen
A acção do fomance que se d
V ç é se dese
tidiosas, plllaªª-íªº em l.iªbºc[ua e A frícar.wºlve *
O leitor vec-se-ha, Pois, surpr: í
A ehend:
traordinarias aventuras suceedidas n?) Conti:iot
Telatadas n’este livro, *
d 2;:*:*3:3:&:%3&26 semena, 32 paginas de Ieituia ou 24 e uma grêº
a oo AMeRSladrts fe:.mªg;ª;ªlã“e’rus lnc acto da entiega, Às remessas parã .)
E aÇÕ o DoRte do o Tnelus de 3 faceicnlos ou 160 paginás, 9 s
E ÀA quem se responsabil; i á
tuita, ou 20 pórcemo. ? mo sar por 8 assignaturas, dá a empreza uma Er&º
Percentazem aos destribyi j )
S dest”ibvidores,
e âª::;’ª Íe”&ãªíf”iplº-‘lº» ta Sal ;iva -led Carvalho, 47, e nos logares
v a il 7 € nas terras da provincia. Toda a correso
Bidici dos Dranão de Weaeas f Aiigida, paea o Escriptoçia da eDE
ua Saraíva de Carvalho, 47-—Lisbot.Lervomo-litographadas a cores,
s Assionantes, $ $

onde o Jeiior a:siste ao desénvolvi-pido e sem descripções fas ;

com us assomhrosas e ex-
e ) Negzio e minuciosamentê