Certaginense nº65 01-01-1891

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Anno 11

Administrãdor

QUINTA-FEIRA 1 de janeivo de 1891

Iansel Inionis Erillo

TA

DIRECTOR
Sonquim Martins Sriisô

Mumero 6

INENSE

Editor respotisaçel

a nionio Bires Franco

ASSIGNATURAS
Anno. .. 14200=Semesite. . . BO0==Trimestre….300
Numero avulso…40==Brazil, anno, . .56000 Africa,

anno….23000. Fôrsa da Certã
ecobreaça, »

Toda a correspondeícia, dirigida á redacção:

FOLHA IMPARCIAL,

PUBLICAÇUÕES
No corpo do jornal; cada linha ou espa o de linha, .. £]acerce a despeza da

Repetições, cada linhka

reissAnnuncios, cada linha ou espaço de linha. 40 reid

ou espaço de linhãá 20 jeigar

REDACÇÃO ADMINITRAÇÃO E THYPOGRAPHIA (Annuncios perniannentes preço convencional. O grg.

Travessa Pires Nº 18 2-CERTÃ

assignates têem o aàbati

mento de 25 p. e

—CERTÃ

A Redacção do «Cer
taginénse» descja . feli-
nes festas e um bor’n anno
aos geus estimavels assi-
gnantes e collegas.

*

Critica serena

O jornalista

Estamos, emfim chegados ao
termo da nossa excursão vena-
toria, através dos montados da
ecritica/ e da historia d’esta bes-
ta esfolada. E se nos não po-
demos orgulhar de haver pro-
duzido um primor d’arte—mes-
mo porque tal não foi a nossa
inténçio-—pois sempre escreve-
mos sobre o joelho, sem preovc-
cnpações de fórma alguma, senti-
mo-nos bem com a nossa cons-
eiencia por havermos espatifado o
espalhafatoso lençó] em que ha
tanto andava envolvido este
phantasma de magiso saloia,
deixando a nú e erá o grutes-
co espantalhofpaparreta e õco,
que se chama Alves Correia.

Resta aprecial-o comov jorna-
lista e como politico—se tal
qualificativo / merece. este pe-
queno titere—e dar umas expli-

—cações que são indispensaveis
— pára justificar a nossa condu-

cta. e o porquê do nosso ata-
que.

Jorhalisticamente; o Alves
Correia póde talvez – definir-se
em dois traços, com estes ver-
sog de Castilho:

queixos

Quem póde e cada quaál gire em seus
bIxOS.s

«N’esta fabula historiêa se intima
O que ninguem ignora, e não se ob-
serva:
A tal sentença velha, obra pfima,
Do-—enada faças se o não quer Mi-
” DErVA. 1—
Isto é, ne um genio; que nasceu de
t encolhas,
Não vá metter-se a reactor de folhas»,
Como vêem os leitores, paro-
ca mesmo que o brejeiro do
visconde de Castilho estava adi-
vinhando, lá no seu tempo, que
ao / mundo havia de vit um Al-
ves Correin: Porque a verdade
é que aquelles versos estão mes-
mo a matar para o nosso humem,
Um genjo que nasceu de en
colhas; mettido ã& redaétor de
tolhas!. . .Com mnil bombas, a
coisa não podia vir mais apro-
posito. Nós, palavra de honra,
nunca gostémos de Castilho,
nem o podemos trageér, & cá
temos as nossas razões, petan-
te a critica e & phylosophia
moderna, e prinicipalmente des-
de que o sr. Theophilo Braga
pegou n’elle e o esvasioun. Mas
olhem que, a falar a Vcr:]a)de,
o visconde teve timi moménto===

FOLHETIM

— O pé da letra

Vivier; o celebre’ 6 “espiri-
Uoso artista, passou ha pouco
àlgum tempo em Paris, de re-

Éresso das sãas viagens de ve-l pA
[ras, Viviêr ap) esentou-se.

rão. Apenas chegou, foi convi-
dado para jantár em casa do
8r. X. rico capitalista e ama-
dor de muzica-

Depois de jantar, 068 donos
da casa disseram a20º seu agfa-
davel convidados — á

e Esperamos devet-lhe a
honra de o termós muitas ve-
Zet a jantar comnosco; o seu
talher estará sempre postó na
meza. À

— Sempre? —Aigse Viviér;—
já se vê no sentido elegante da
palavra?

ordens. Venha jantar comuosco
sempre que queira. Muito folga-
riamos em o terxios cá todus os
dias.

—Seriamente? a

—Pois de certo; teria mos
sempre muito prazer n’isso. —

—Pois bem, visto que são
tão cordines, prometto-lhes fa
zer o que estiver ao meu alcan-

c para Ihes ser agradavel.

No dia seguinte, às seis ho-

— Já vêem, disse elle, que
acceitei litteralménte 6 convite
que me fizeram; cá me teem
para jantar. EEA A

—Ah ! é muita borídadé sua.
Dá-nos muito prazer,—disse-
fam os donos da casa.

O , jantar correu muito’ ale-
gre, e o artista, ao despedir-se,
recebeu muitos agradecimentos.

éstavam para ir para a meza,
fpparéceu Vivier outra vez.
—— á estou eu, exacto, pon-

— De modo nenhum. Não so-
mos pessoas de falsa delicade-

tuúal; e ficl À minha promessa.

«Tirê das leis com que dar uso acs!,

to de Lisboa é outras.

No outro dia, quando elles:

dê sublime inspiração n’aquelles
versos: AKl Castilho, Castilho,
se fôras vivo perdoavamos-te
agora de boamente todos os
teúis deploraveis defeitos de ho-
mem & de escriptor, e manda-
vamos-te lavrar dois tentos!

Os últimos versos, então,
valem um poema ltomerico, sim,
senhorês!

Como jornalista, Alves Cor-
reia passaria de todo desperce-
bido na turba anonyma da in
significancia indigena, que assal-
ta as bancadas do nosso jorna-
lismo: menos escrupulosa, se a
complacencia últra do sr. Silva
Lishoa e do sr. Magulhães – Li-
ma; dando a mão ao — pygmeu,
o não houvessem guindado é
cathegoria de um jornalista de
primeira crdem, largamente re:
munerado. . Porque, emfim a
verdade é que o nosso bliputi
no não passa de um insignifi
cantesiti==uma vulgaridade co-
mo ha milhores por esse pais
fóra. Deu o que tinhan dar,
se é que em algum têempo deu
alguma coisa: Honvye; com ef
feito, um periodo, durante à
sua estáda no SECULO, em
que muito gerite, menos conhe-
cedora da engrenagem intima
do jornalismo djario, julgou que
o Alves Correis levuntara e se-
guira dom firmeza certas ques-
tões, Como a das obras do por-
nas
quaes o homemzinho se chegou
mesnio a revelar jornalista de

mente para a cara dos donos
da casa,— é singularissimo!
Piárecem estar surprehendidos :

INão me esperavam?

— Oli! cortamente que espe-
ravamod: dá-nos sempre muiro
prazer, disse o amphitrção.
Viviéêr: sentou-se.àá meza, nna
melhores disposições de espirito
e pareceu.não reparar que. es-
tava sosinho fazendo 03 gastos
da conversa, e que na realida-
de à conversação era simples-
mente um monologo:
No quarto dia, ás seis horas
em ponto, appareceu outra vez
ó teimosó convidado”.
Frám entio tão visiveis &
frieza e o constrágimento que
Vivisr fallou n’isso.
ÁA dona da cása réplicou:
— porque receiamos que
não jante bem. Temos hoje
um jantar tão pobre.

—Eu julguei que não me es-
peravam; mas isso não é moti-

wvo para tristêzas. Não sou exi-

menos mau merecimento. Atb o
proprio sr. Magalhães Lima
chegon a estar illudido por al-
Lum tempo; mas apenas por
algum tempol…

Pois meus senhores, não ha
nada d’isso. O hoínem não vale
dois caracões. O que elle fazia,;
nessas questões, era, seguir
tal ou tal jornal que o levanta-
ra, fazia um grande estardalha-
ço como typo normando, trans-
cripções, daqui transcripções
d’acolá, uma inferneira de es-
tontear! Se não, vejam os nos-
sos leitores o que se passou com
a tal decanfada questão das
obras do Porto de Lishõa. O
Alves Correia em tudo isso
fez alguma coisa mais do que
transcrever quasi constantemen-
te do JORNAÃL DO COMMER-
CIO, e transerever, note-se, em
gordás letras, em bello not-
mando, coisa de que elle abusa
gor systema e por falta de idéias? |

é elle fez mais alguma coisa,
digam-no.

Ora entendá se e entenda-se
bem, que isto não é só opinião
nossa. E’ hoje, como era n’esse
têmpo, convieção plena de to
dos os proprietarios do SECU-
LO.

O Zé—Povinho; que não
percebe nada, podia illudir-se
com todo aquelle fogatorio en-
gendrado com excellente nor-
mando, com muitos versaletes
e outros typos de phantasia;
m.s quem se não iliude é o

Sentou-se com perfeita com-
postura, comeu magnificamente,
6 então, voltarído-se para a do-
na da casa, com um 4ár, ecom-
primenteiro, disse: e
—O que queria mais? O jan-
tar é explêéndidos Não podia
desejar nada melhor:.
No outro dia—era já o quin-
to— Vivier chegou como de
costume. O porteiro sahiu ao
encontro d’elle á porta da rua.
| —=O sr. X; não está em casa
jaunta hoje fóra.
Ah! muito bem. Mas esqueci-
me hontem do meu casaco
de cima; vou perguntar ao
creado por elle. E’ subindo a
escada bateu á porta. —
Abrindo-se n porta, ninguem
esperava essa apparição. —
—O guarda portão é um
idiotal— disse Vivier alegre-
mente. Estava a dizer que ti
nham sabido. Eu bem sabia
que elle estavá eoganado. Mas
que caras tão cumpridas! que
ar tão sombrio e tão melansho-

Mass é singular, — consinúu el gente.’ Desejo apenas ter o pra-flico! Aconteceú algouma cousa.
aa À nosaa casa está ds euasllé, olhando peneirante e fixa-dger da sua companhia.

Digam-me, para que eu posta

homem que pegã n’uma penna
e que sabe o que escreva. Vê-
se por aqui, que o sr. AÁAlves
Correia, nem enganou o sr’
Magalhães Lima, nem o sr. An-
selmo Xavier, nem o sr, Silva
Graça (e este então menos do
que qualquer outro) nem o sr.
Leão d’Oliveira, nem nifguem;
à não ser o povinho ignorante:
Como vê o director dos DE:
BATES; acabamos de lhe dei:
tar a terra, com uma pennada-
$ita; o que sempre cuidou ser
asua corêa de gloria—a tal
questão daás obras do Porto de
Lisboa. Qual corõa, nem meia
corôa, qual carapuça!

Se andar a transcrever perto-
dos d’um jornal, periodos d’ou-
tros; e à juntar-lhe dúas ou tres
linhas de commentario que nem
tinha elevação de fórma, nem
sensantez, nem: profundidade
de critica; se fazer esta borra”
cheeira asnatica, e publicala
em gordas letras na primeira
pagina de um jornal, é €omo
para alguem se julgar. com di-
reito à glorias, então eu vou
ali e…já venho!

Vê-se, evidenceia-se em faz
ce do l%ue alí fica, que o homem
não vale nada como jornalista,
e que não passa de um parla-
patão que tem artes para se
governar. Lá isso sim: Se isto
é ter talento, então, desde já
o declaramos—o Alves Correia
não é um falento, é mais do
quê isso—-& úm genio.

aaa merm aa aETRTa mEMT aaa

offerecer-lhes às minhas sympas
thias. À

Durante todo o jantár o es-
pirituosorartista continuou e re-
dobrou as suas supplicas de
ue lhe deviam confiar a elle
que desgraça tinha acontecido.
Lamentou-se por essa reserva
e entregou-se a toda a especie
de conjecturas e de perguntas;
—Perderam algum dinheiro
em especulações ? perderam al-
guma herança? soffreram al-
gum choque nos seus bens, na
sua ambição?

—Sei do que se trata; e do
que é que os perturba. É o seu
convite tão cordialmente feito
é aceeite tanto & letra, Enten-
do que devia fazer uma expe-
riencia, por desconfiár que não
me aturariam muito tempo. Ho-
|je techuram-ms a porta na cara
e amanhã, se eu voltasse, atira-
vam-me pela janella fóra, De:
sejo-lhes muito boasnoites,

Do «Mafrense»:

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CERTAGINENSE

EESBSCOEND RL

Bcese tampum governar-se, prova do que .affirmamos estákCnlutclÍn, poiís, e caldos de gal- EIIÍÍÍÉL’MIII’“ 1& o seu grande gu’erecimçnto º
que ha mais de cinco anno-jem que 0 Álves Correia, antes l]inha, ‘que nunca fizeram mal serviços prestados á ‘patria. i
que por’artes de berliques eldos ãílvâ ‘Liªbº’ã [0 desencan-ta c%âe:lteª. . nnll)ªííªaâ Íâ ãll:lnªlºgíríãu É:l(ªofo;
berloques aleançou um lugaritar lá de Tráz-os-Montes, era ficamos por aqui. F i A e
de hi%lioíhecafn)ç nas biblinãu-‘ um tanto ou quanto uUltramen- & JUAQUIM HELÍODQB’O !flendador da ordçn: de Nnêsa
cas municipaes, semque até huljln tano&vm velàn’rz;s de munzt:i-chi- é DA CUNHA RIVARA %%lªl::_ª tâí ecgnâªlfãlã edccãíllsiía
ninguem lograsse ver aquellafeo. Mais tarde fez-se republica- ” j AA ; Â –
avegn’uma %ibliotheea do c%nuní- no vermelho; -depois, l’apãb]íc-a— BA d e pleaÇANiada ainEdãic;npszããÉ;m ÃÉS:ÍÉÍ,ÃÍ,Í g;u[;l:r:;md;nafgêtlad: 㪠Íí

ipi i me uas- » 3 8s Í-,. : S : á & (.,.. f * É 4 2
(ɪoêaícà edenenéºllati%’íídãllíenâm?; ÉZ ZÇEÉ;&Z&ÉLÍ,Z;] I;]ÍZÍS etª?*:iá AESS o leitores, ãú%?l’e SA o o OSSITASACOS fª”—”/º: de abril de 1865 o gráu de

or’;nnãar tc:lodus 08 meses re, feâ se regenerador : barjoónaceo deu origem a esporearmos osfda sua robusta perina, riascenfeommendador ‘da antiga, nota-

g – | : > E E a A aa 5 * ta à
geber oa trinta e seis ou quaren-fisto é, esquerdista. Depois, vol- “Dlãl”in;“&s”’ RT RS n’_au(lllg ÍSÁ(A);; º”gºlºªf ” ‘_2“5 ?,º 7 bilissima e esclaretida ordem de
ta mil reis que abiscoita d’aquel-ftou a ser republicano conserva- S c-?n_-]t’, : lle Pª ,;e]io nnái BA S (;us o l[â]dm & Thªªgº’. do Tnohto c ecientio:
la chuchadeira. D’outro modofdor com o Consigheri, «republi” RR A cSaA ÇA ª[. é 4 Não . “à oo ,rª:?ºªª.ºº “B* co litterario e artistico, em at-
ninguem o sabe. Quer isto «di-feano radical com o sr. Francis- aa AA l[,umlr.zjbccjl& SE EX«?’ o m]fªlmã mCmní[, eF 2 jtenção do seu merecimento ‘à
zer que aquelle sujeito é tãoleo Christo. SADemos S6 píª;r LÉ E als-à; *’ª“ª“ Iã*?.e a Cunha Feioicomo testemunho da real con-
bom :/ empregado publico quef. E tal era o enthusiasmo dofº * etio Dar SEA EN Lªª;tº ES RRA ‘Pmt’ffº?nltºflª ªlfºmç㺠e aprego pelo empe-
nunça pôz os pés no local das | grande heroe, que até no seu) —luc,lmvmj a m:–(.m.,ã a4 rece-juma dylhíf]nª- e respoltavel fa-Inho com que se tinha dedica-
suas obrigações. jornal chegot a nublicar avtigos f POT SÍÁ”(‘ ‘ n.mllnf_twlªª’ s . d’fãq”?uª 1 . [do a illustrar a historia dos

Voltando ao jornalistiqueiro. ‘sociabstas | * p eonaRO: 2 ES Líll . ‘.Í] qâl_’ : Oª, P“mºlªgª rudimentos lit dominios portmguezês na A-zn_t.

Se o homem nunca deu nadal Já & força decoherência, pois iragavn, mesmo t É—_pu;l d? terarios clle. Junha szfra. fô- conegmdºf? Írsendo imprimir
agora então está uma Fil eeA apmh,u-‘a :ual l:,’,uí)ul(.l sita ‘daefram adlqmrldos na Éetra da sue | grande copia de documentos de
E’ o que se chama um typol A razão6 simples; é por- poRDa dã’fll elle jorna Mª” à qatur:1lldud:a,, em ?,dwgêrª; _hªbl’ reconhecido valor. :
gasto, estoirado. que o sr. i«lves ‘Correia não é Suceede, porém, (ÍÍJHI?T;XÉI”II*S mª“d(í’ªº n’esta cidade com os| Foisoeio da Academia Real

Qu,er SAA dux eeA RRA o coNTINÇADE! é nlaita ungnjui em que os DE o prepar atórios lnicessnnos pasã& ‘das _Sclepmasl de Lisboa, do
perdião, coisa que elle chamajde conveniencias. Se valesse al- =F?b1!mwmª ?ri.as crêxs)àzn . :,egã_lr’ em ICOÉ:n ra O curABOI e If.lªtltuto.Geograph’xco do Bra-
artigo? Põe-se a declamar emlguma coisa, e a monarchia en- cias de ?v: %osam mãoaal) e me: í’c’m%’ll,d %n edse nl’l]?lmçubqu zil e de outras corporações
silencio, fazendo significativos [tendesse que lhe havia de dar SS sS lºàe”ªán S ta c%)m- E E ªgº UT ENE ªºªlº phia |scientificas e litterarias.
gestos com:o braço, assim comojum 6sso para roer, elle pega- RDA AIRASA e mathematica no anno letivol Cunha Rivara falleceu em
um batut e orchestra lh lopao Gn ibas damíp eeo A ED — — 1de1824a 18925 Evora. a 20 de fevereiro de
;Z:’ecé; uqãeªgs:ãg:rpts;ar a ins- ;Bã’w? Asêsrim, c)mno 1ão vale| . tizômos qusntonos ã“mlªª”êªl Ao – concluir, porém, o ter-[1879.
piração no espaço. Se alguempnada, chia. Só no partido re- nos limites da boa educação, ceiro anno medico, viu-se obri-

EAA (RE MubaDaa É. A de Mattos.
: : A a saber o que motivavatsado a interromper os ‘estudos,
: ; uvida so- i . Como E 1= < & : RE
%Ígeamªêrgâãàãeª dl’iesta afbr- Euâ’l]lic; Ígmpªglªnªglââãicos por aquella resolução, e ao cabo de mercê das dissenções politicas | EOTErRADEEEEETESEEEEEENEA
TnaÇão, B6A * vorsuque t depoi ds bl muito trabalho viemos a suwberlque tivaram logar em 1828.
, +

E í “BATESÍ Termi ra eivia) ECHOS’& NOT)
nuê Fishoiada SObate alondo E <ptr ach de tfenharanoafoo L esttdo qReros DEBATES| Terminando a guerra civi- & NOTICIAS
= Debat Abros ‘Cor- À PL aa Nugca atravessavam uma crise medo-jem 1834, voltóu’0 nosso aca-
AA DAA RA d A A EAA Sa o u nha de mesquinharia e de tor-idemico para a Universidáde, e
reia foi rojar-se .aos pés do sr-Inos commetteriamos —volunta- peza a ponto “de o sr. Alvesfgraças ao seu grande talento Desastire
Hehodoro Salgado, um sujeitolriamente o trabalho de simpli fh . E e |S é EAA EN
ó Ã & « Correia não se contentar &Al dontorou-se em inedicina hol WJ das P ,
quetnunca é farto de moer nalficar, esvasiando, este ôdre de | e 2a á o de 1836 . Nã ds o logar das Pombas d’esta
S : é : d suspender a troca do seu papeifanno de 1836 . Não se dispoz, eóc Arha auulh :
sanfona anti-clerical, para queflpedanteria, de ignoranci e de õ é S aA S o s; . regueria, uima mulher «que ;an-
ate senhue lhe escreterssecartáll ) jdeiee fetele fa inh eespóe D o o Sem anA s da prouetodamid, Aaoo eRereloio: Braficod d a o e ima td ma blixaiva.
s. | patifaria, ; te EA TME TA R AÁDES a :
“gosidefundo para os «Debates»,Jta tão tolaquanto desavergo vincia, mas, o que é peo s dªq“,euª sciencia, e dedicou-se a colher azeitona, cabhiu d’ella
– : : i : | que é mil vezes n ridiculo, já carreira do serviço publico, a ã :
para o que lhe estabeleceu úminhada, não juntasse a calumnia [ 1 . * acA . : E ‘fabaixo ficando em misero esta-
Drdeuadenos erapicioão anontl dire c como. quém a esdrevra mais sujo, mais nojento, maislsendo nomesdo ófficial da se-la,,
. – ETA REA TE e H«ew’P_á A AN S AS dRA Cambrone, emfim, é raverferetaria da adiministração ge-l. icáo
: liod D%ºll al.]dº ná S óde che-. 1?aohençla EE be. n leuspendido a renessa úosiral do districto d’Evora, em
iodoro Salgndo não pón shec[eto. Conksviamos do obeio º munteS para 2 seoria-]5 do devereiro e 165% tareo| | = Anvtiono
. & . é SSS RAA cão Excolar KFornandes i à : e
toi o Alvaes Correia pedir a col-Ifraldiqueiro de casas dividosas, ITnomars! | (:l;:: ‘ãí’ª;g“erªgªdà dªâ;iªªãeªªf |— Tem havido, este anno
laboração de “um outro sujeito,Imas não lhe caãríamus em ci | Tsto vao em normundo, para %mm;)’hia rfci(maf ESA ç;ply- mmta ageitona n’este con-
jornalista feito a martello, Olma, como um botão de chum-I;e destacar bem, Porque, emfim, l en da mesma cidade, eceuma [CE1DO, mas tem produzido
sr. Andrade Neves, a quem pa-fdho, se oemarmanjo nos não ferisse 1g nreciso que se esiba, quebo, A aaa iE : . ‘ sNENA
ã à a me-lno ivel de elle p que s eba, QqQUellirdo o logar ‘de bibliothecario|muIto pouco, em vista dos
ETA z;_(:)ª engan’é_ : . Pºnlt]º %Hªwe é ; e D aquella associação foi fundadalg, piblicdieca eborense, onde geloa a terem queimado.
moria, uns 105000 réis men-ftem callo velho—a honva. Des-f. é mantida pelos republicinos,À,, EA ASo : S
x : . ; . restou xeievantis ervi-
SE diado for A &Pa઺n nnn_vamos-lhe apenas umas pan-l que todos os.jornacs d’squelle| 1;09: levantissimos gervi-f in uc
eec oToá BernOSacaos C?dlt&ã, me poquenos piparotesfnsriido, e até muitos menarehi-fº o sin deputado em 1853
talâmos. no ‘.B:âªlhmhª e ªª’ªi“;liª’ %dlº“lª ‘na;aguetgdflc- cos, para lá vãa gratuitamente [nelo circulo d’Evora, e em
jue esse, coitadito, está sem-itartufeit omo, porém, 0 1d10- f <; 4 EBATEST ss 2 E o &
í%re aõífdê o Allve; Qutteia, quer Ér É; : ;udante, âg AN ÉZS( ;1 PZ“’ZHͺãmããª];ªâª- 1855 nomieado secretario geral| Fizeram annos:
= : ) sd J QRpa o V ido govermo da India, f: FATE
quª elle esteja. õ quez; e]ílle incumbia ‘flª nºªi;“㪪 nharia, querendo — ccoriomisar **t”ng—í) FENS log::]r -;p;e Zeãgs” | Ná) dia 25,’08 ex sr.º Abi
m summa, 0 nosso homémI|ryonder fizesse asneira peor dof quis reis n’mnoa fol À SE Ra ste “E o
póde dar A SEA çA A ponde s í b?’ª- “idois réis n’uma folha de papel.f.,, Posscdeda de alêncinar fou. le ªíªgªfhãeã Barbosa e
Htísta -d 4 : . que o Kíªªmm gste sa ªhªgº”ª Tsto dá a nota do earacter dols iotadas! com inforiantes Aquilino de Magalhãos Barbo-
aueltis e terceira ordem 6 lhe cnstou a mecha. e o N adas < 4 El
= = EEA RENA quanto Alves Correia. O mTaisoro talvez | melhoramentos. sa
m: para s _p_ ÉÍ P d Mas Gdescanceie sr. Alvesfqueira agora desculpar-se, ati Qnh a da ach No d t ó
políticos em jornal sem escrulosrreia, não se desconsole, quelrando com n responsabilidade oSRo a EEA RE o dia 28, 6 menino Erma-
ulos com redactores ‘de equi- . : É É 7 |boração assidua, e utilitaria emino, filho do ex-“º dr, Quie
F d NS d ha de ter companheiros na des- finara cima do sr. Eduardo José diversos jornaecs, como «Pano: lh, > do ex asr, dr,
voca moralidade. Num jo 19187269 fique certo. Não ha dejGaspai, administrador dos DE-Irama Revista Littorar: A erme. Nunes Marinha,
que primasse de gserio, caia “ fser o mnico tratante a quem|BATLES: mas não péga, porquefvista Tniversal ecA
£go como-um sapo n um lameiro- arranquemus a pelle. Ha no par-faquelle sr, é inspector da escola eto, e da Redacção d’outros,
â]g;”.’ª º?ªªdq“ª lrªªblfª Zªã’ tido republicano alguns bandi-j Fernandes Thomaz; não podia, i ?
oje, são duas larachas

: i i a
; : é u DHiescreveu muitas cbras de in AI’NO .d_’lª T a ex”” s* D
ueliem ba trammatica ÍEMm dos ‘ indinheirados— que alcan-| pois, commetter similhante vil-dogntestavel merccinento, wmos. | 2ÉSº Fernandes Gonçalves.

‘ .
bom senso. Eªr o tam-tam de-

çaram * fortana roubandoflania, porque n’esse caso todositrando em todos o seu t No dia 8, a menina Etelvinã
3 xS “ feom o maior ceyinismo— pas-jos socios d’aquella ageremia-fq, saber e constante eaítju& . | Nunes de Magalhães, filha do
elamatorio,fôco, ridiculo á;-fºr’, sando hoje para o numero dostção tinham o direito de Jhe por isso era geralmente t’dº, “Inosso amigo Emyegdio de Sá
ça de repetido, em que ‘ªª’:º,,hª «bons homens». Se algums. d’es-|chamar umafcoisa que aqui não respeitado. . como um i.i.º “IXavior Magalhãos,
meio de vislambrar uma idéia,lxo6 ncerta um dia de topar podemos dizer; ou então seria philosopho & investi &ãº: s:lg?.e Parabens.
mesmo porque foi coisã QuºIoomnosco, já póde ficar certofo caso de dizermos que o sen gente e c’onscienmns% Ne he o TBDAA
o o homem nunca teve. — . que lhe .não deixamos pedrafintellecto não ia mais longe dol3,; seus estriptos dei-‘ta dn ]]m ‘ *
E aqui está a Per?”ªhdªde* sobre pedra. Assentamos-the afque o/do sen homonymo, que o pirar grandissima ã—lãs- ? Í
ornalistica , sem mentira * SM L rithoto nas pustulas com. taljdens Baccho haja em sua sanc- sempre imethodica, ee”; l?’ã”
hyperbole, tal qual o conhece-l : loncia que o deixamos a es-fta gloria; o Gusparsimbho da vio- : o
mos. Se exageramos, venha al-
guem que nos desminta.

Pdtaaeor o i 4 aa

Aunniversarios

Fazem annos:

; h asparsinno va Vio”donnportunamente, . e de. mostrar Qlu ªr,ldº será Sll?stftu;%
correr sangue para toódo ofla(ou sem ella) ficava na maisl, sincero dasejo da soe d6l o relogio official d’esta.
resto da sua existencia. Nefdeploravel das situações, Nada, |naiz e ás letras, CaSeElao! ,,
e polttico propria administração dos «De-fuão acreditamos. — FEx Tão .reconhecida era n sua $
Politicamente, Alves Correisd bates+ encontrará o sr. Alvest — Depois ‘de’tªudn isto, fique-se capacidade litteraria a eel taa s mee
define-se em poucas palavras;áCorreia quem conheça bem deJem pas o jagedes doe Alves|portaria de 7 de A AS. o
nem é monarchico, nem é redperto um dVesses miseraveis, [Correia. Em paz, e ás mº:ªªªí: foilhe encrregada a ‘honrosá
gubnc,anoi nem ô socialista, nemfque alcançou um _,bu_n £ rtuna leonforme à receita de Garretl. Itrefa da continuar as «Deca- Recebemos a visita dyªª.
“ “anarchista, ou é qualquerfronbando : liovista adul ASU T COEEO das» de Barros e Couto pro |te nosso novo collega, 4% –
d’estas coisas, ou todas o mes-|tera, de « era amante. ‘ à seguindo n historia da Todo, RS ANA ee ENT
ma tempoó, se assim lhe convier. | Pois / ee vio calteado desde o ponto em UE a en agradecémos.
Parecerá extranha a nossa affir-da honra, 76 É

; H o : ; 1ram aquelles illustres historia UT TT T e—— NEE
: mativa, disparatada, ou peloja capa de sorio « honrado, es- Publicaremos no Prºxfl dores. 2a ESTADA
. menos o producto de um espi-fqanecendo-se que hu quem, lb« mo numero um artigo edi-t . Além d’isto teve diversas de-
rito que acha um certo prazericonheça a clrenics. Muaeso.

wonsirações de munificencial . EStá entre nós, o no
real, que eram Outras ;

1 n ras tantas|Migoe assignanteJ oaquis!
provas da consideração pevida | Marting dos Santos:

. no 15
1 E ex ilio
em levar o leitor de sorpresafaltoa, À sou tempo, se ms be f wial/ do ex 4b
cm surpresa. Não tenhores, Afliscarem em algum pento fraci. f UVavid.

 

@@@ 1 @@@

 

O MAFRENSE

Entrou no 4.º annoda
sua publicação este nosso
estimado collega.

Longa vida é o que cin-
ceramente lhe desejamos.

c P ET DAA —
Natal

Na quintd feira passada ce-
lebrou-se, as 12 horas da noite
na Igreja matriz d’esta wvilla,
uma missa cantada a gramde
instrumental, para comemorar
o Nascimento do Redemptor.

o EAEO- E ES b
MELHORAS

Tem experimentado al-
gumas melhoras o editor
d’este jornal, sr. Antonio
Pires Franco.

Que em breve esteja
completamente restabelle-
cido, é o que do coração
lThe desejâmos. :

5

SAHIDA
Sahiun para São Miguel
d’Acha, onde vac passar
alguns dias, o nosso amigo
e assignante, Augusto Pin-
to da Motta. .

GAZETILHAS

Se eu fora rico qual Creso,

Decerto dava, leitor,

Aos amigos, n’este tempo,
” Presentes de gram valor.

se Comc, porem, sou mui pobre
Q’Tenho de me limitar
[-_A somente as maans Festns
Em geral a todos dar.

Todavia p’ra não irem
Sem mistura ou confei ;ão,
Ainda a todos envio
Mais um aperto de mão.

Asmodea.

CORREIO DE LISBOA

Lisboa, 27 de dezembro de ?3;-0

Aecentua-se em Londres um
movimento de sympathia à nos-
so favor que maior desenvolvi-
mento tem adquirido depois dos
successos de I&anicn.

Um gradde numero de folhas
periodicas condemmna aberta –
mente o procedimento da «Sou
th Africans e reconhece os dr
reitos de Portugal sobre Mani-
JCa, direito que cgualimente o
governo inglez, apesar da pres-
8Ãão. que sobre elle exerce a po-

erosa companhra, vin-se na

, dura necessidade de reconhecer

Como o demonstrou cabalmente

pelas ultimas resoluções torma-
as no assumpto sujeito.

Qra este fácto, que mencio:
namos com enthusiasmo, é, co-
mo vêmos, muito importante.
“Se, como esperamos, não appa-
– Yêssam novas complicações é de
crêr que em breve o conflicto
que trazemos com a Inglaterra
tenha uma solução honrosa pa
Ya 0 nosso paiz,. Aguardamos

| OB SUCCESSOS,

Ouvimos que à expedição

— militar que vae partir para Mo-

assegurar a fidelidade do pode-
roso potentado Gungunhama,
inpondo-lhe respeito pelos com-
promissos tomados para com
Portugal:

Tem saugmentado por uma
fórma espantosa e brilhante o
numero dos donativos offereci:
dos 4 Sociedade da Cruz Ver
melha para auxilio do corpo
expedicionario. Mostra esto fa-
cto que o amor patriota não es-
tã’, felizmente, extincto entre
nós

Á questão do Muatayanvo,
que tanto tem dado que fallar-
ainda não está resolvida. À es,
te respeito muitos são o Joa-
tos que tem cireulado mesmo
até na imprensa estrangeira. O
rei da Belgica manifesta, é fa-
cto, as melhores intenções con-
ciliadores, e Pertugal e o Es-
tado Livre do Congo vão tra-
tar de resolver a questão umi-
gavelmente, poi meio de nego-
ciação directa em Lisboa, Se a
negociação não der bom resul-
tado., recorreírse Ha a uma me-
diação, e só em ultimo caso se
recorrerá. a uma arbitragem.
Podemos egualmente dizei que
nunca este assumpto foi sub-
mettido a arbitragem do conse-
lho federal snisso. “ Unicamente
foi resolvido submetter-lhe às
divergentias que houvesse na
delimitação. definitiva a que se
está procedendo em África en
tre os dominios dos dois pali-
res, mas que não comprehende
a questão do Muatayamo.—
D’aqui, como julgamos, a con-
fusão é os boatos. :
HEstá, felismente, resolvido
o importantissimo assumpto das
communicações regulares, por
meio da navegação nacional a
vapor, entre a metropole e as
nossas duas Atriéas. O serviço
será feito do seguinte modo :
1.º Duas carreiras mensaes,
a 6 e 21, entre Lisboa e Mos-
samedes, com as escalas habi-
tuaes; ”

2.º Uma carreira mensal en-
tre Lisboa e Moçambique; po-
dendo prolongar-se até Louren-
ço Marques, com eséala por
Marselha, Port-Said, Adem e
Zamzibars

3.º Uma carreira mensal eh-
tre Moçamb:que, ou Lourenço
Muarques e Mossamedes; com
escala por Quelimane e Inhani-
bame;

4,º Uma carreira supplemen-
tar, tambem. mensal, servindo
os portos de Tungue, Ibo,
Inhanissengo ou Chinde, Beira
Sofaia e Chiloano,

As duas carreiras da Costa
oceidental serão feitas pela
«Empreza Nacional»; 28 Qutras
pela «Mala Real»r. Umi8 8 04
tras principiarão! no proximo
mez de janeiro. «

As carreiras da Áfrina orien-
tal e a da ligação das duas cobs
tas, forum ajustadas todas por
31 contos de véis mensaés, istó
é, por menos do que ficaria
enstando o- serviço pelo “ Cabo
da Boa Esperauça, se.o gover-
no usasse da auctorisação da
carta de lei de 15 de setembro
ultimo. De mais, o contracto
com a «Mala Real» é proviso-

se. o parlamento o approvar,
devendo, n’essa hypothese, du-
rar até 1897, para que expire
ao mestão tempo que o da
«Empreza Nacional», tmas po-
dendo ser prorogado por mais
D annos, se assim convier so

cambique caberá a missão de’interesse publico.

ti4

rio, e só se tornará definitivo

CERTAGINENSE

À falta de cumprimente, por;
Tarte das em rezas, das. obri-
gações uus seus cont ractos, fica
sujeita a pesadas multa s

B.
A AA A EA —
Á LOJA DA BANDEIRA
DFE
M , NOEL ARNAUTA
Rua Serpa Pinto—CLRT Ã

ANNÚNCIO

(2.º publicação)

d’está comarca, escrivão Gon-
çalves, e autos de justificição
avulsa, em que são justificaxtes
Joaquim — Ferreira CGuimartes
Lima e sua mulher Dona Ma.
rianna da Conceição Olivetra
Lima, moradores, que foran,
no Cazal do Velheiro, e hc
je no Cabeçudo, d’esta comar:
ca, correm editos de trints
dias, à contar da publicáção do!
segundo “annuncio no «Diario
Do Governo»s, citando as pes:
sôas incert’s, que se julguem
com direito à herança que ficou
por obito do menor Ábilio; fi-
lho dos justificantes, para na
segunda audieneia d’este Juizo,
depois da citação, à contar do
praso dos edlitoa, verem acetusar
à citação e marcar o prmaso de
trez audiencias para deduzirem
2 sua impugnação à halilitação
requerida pelos mesmo: justi-
sua primeira sessão, a Eoroga»
ção por 5 anhos do cmtracto
da sEmpreza Naciontl,y que
termina em 1892, sends a pro-
rogação suwjeita a cadições
destinadas a melhoraremo ma-
terial dá empreza e a reduzi-
rem consideravelmente 335 ma-
ximos das suas tarifusde fret-
tes. j
As carreiras da Afria orion-
tal e a da ligação das cuas cos-
tas, foram asjustadas tedas por
ficantes pura serem . julgados
habilitados unicos e utiversães
herdeiros legitimos d’uquelle seu
fallecido filho Abilio, à fim de
haverem a herança «Veste,
designadamente haverem a pro-
priedade de uma insceripção de
assentamento da Junta Credito
Publico, com o numero setenta
é um mil . dustrocentos. trintz
enóve, de valor nominal d
quinhentos mil ireis, que f
deixada a6 dito seu filho e
testaniento cerrado, feito «
Lisboa cm sete d’agosto
mil vitocêntos setênta é quat
por sua tia Dona Ludovina “-
z2 dos Anjos Lima, viuva, |
lecida em trinta de noveto
de mil oitocentos vitenta dh
co seudo a justificanto TU
tuaria. da mesina mscripç 6M
aua vida, por virtude denes-
mo testamento; podeénd ellez
Jjustificantes. fazer — avtY à
steama iúscripção em so6me,
em dominio pleno. “Dará-se
que as andiencia mn’e: Juizo
so fazem ás, sogundas Juintas
feiras de cada semano, Tir
bunal: Judicial, sito Largo
do Municipio, d’esta * 6 por
dez horas da wanhã,o sendo
dias santificados ou jados; e
sendo-o se fazem nom imme:
14to, :

Certã, 20 de denbro de
1890,

=V erifiquei
Freire Themo
== 0 Escrivi—
Francisco Cezar (agalvés.

PELO JUIZO DE DIREITO

lgida para o Escriptorio da «Bibliotheca dos

Wysterios da Lonea
Grande romance dé sensação
ORIGINAL PFORTUGUEZ, FOR
LADISLAU BATALHA

: ESTÁ obra da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMA
DE EAMILIA, formará 4 lindos volumos em 8 .º francez, &
riquetidos de excellentes estampas. :
Ás capas de broehura, em phantasia, e cromo-litographadasS,
côres; serão distribuidas gratuitamente a todos os assignantes.

O livro divide-se em duas partes, onde o leitor assisto ao
desenvolvimento de um entrecho complicado mas verosimil
éheio de peripecias attrahentes o curiosas.

À acção do romance que se desenvolve tapido e sem descrii
prões fustidiosos; passa-se em Lisboa e Africa.

O leitor vor-se-ha; pois, surprehendido com as assombrosas e
extraordinarias. aventuras. succedides no Centinente Negro; é
m nunciosomente relatadas n’este livro. :
Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou %e
uma gravira, pela quantia 40 réis, pagos no cadt da entrega.
Às remessas pera a provincios serão feitas ás caoornetas de &
fascieulos ou 160 paginas, e só acresce o porte do correio.

À quem se responsabilisar por 8 assignaturas, dá a empreza
uma gratuita ou 20 por cento.
Per&entagem aos destribuidores.
Assigna-se na Escriptorio rua Saraiva de Carvalho, 47. e nos
logares mais centraes de Lisboa e Porto, e nas terras da pro-
vincia. Toda a correspondencia, franca de ã;)orta, deve ser di-«

ramas de Famili
Rua Saraiva de Carvalho, 4T —LISBOA ESA

Os Wysterios do Warto

POR
— GERVASIO LOBATO
FKomance de grande sensação, desenhos de
Manoel de Macedo, reproducçõ
plutotypicas de Peixoto & Irmã

e ONDIÇÕES D’ASSI

Em Lisboze Porto â&tribuí—se semªlílªãªªª:m tase. culo de
48 paginas, )u 40 e uma phototypia, custando cada fasciculo À
modica quatia de 60 reis, Pagos no acto da entga.

Fara asprovincias a expedição será feita quinzenalmente
com à ,maimna regularidade, aos faciculos de 88 Paginas e uma
pbo)totypl’a ºªtan.do cada faciculo 120 reis, franco de porte.

Para fór dç_ Lisboa et Porto não se envia fasciculo algum
sem que róviamerte se tenha recebido o seu importe que po-
dorá cor aviado em estampilhas, valles do correio ou ordens de
facil cobinça, e nunca em sellos foréhse. Éc EE

Asdpesoas que, para economisar porte de cotreio, enviarem
de CAda “CZ a importaneia de cinco on mais fasciculo receberão
na Yoltalo correio aviso de recepção; ficando por este meio
éetos qe não houve extravio, À EEA D
Acceitm-se correspondentes, que dêem boas referencias, em
oas 85 erras da provincias.

Todá t correspondencia relativa aos MPSTERIOS DO POR
‘O dev: ser dirigida franco de porte, ao gerente da Empreza

õ _Ií;:[frm’ª eTypohgraphica, 180, rua / de D. Pedr 184— Porto

ACCABOU-SE À TOSSE —

USANDO OS
Beluçados nfortativos sem eguases de
Nossa Semhora da Conflianca

Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
de Lisboa (Tnstituto Agricola)
O8S UNICOS HYGIENICOS =/
Proparados por

& É
d. &. Bassoncellos
: 50—Rua de D. Pedro – V—50
Estes rebuçados feitos com uosa preparação especial, ” de

sabor agradavel, empregam-se com as melhares resultados” are
a debellação de todas as affecções da vias respiratorias ;’Pdoa
orgãos digestivos ; são essenciaes pare cunraras mais rebeldes
tosses, teem n propriedade : ingular divaclarar a voz curandos
rapidamente às mocosidades, bronchds lm’ynge, ei;tharros e

(lcfiuxns, todas ae pessoas to anffram. o mal AAAA
do interiur assim como CDDSÍIPBÇ%ES antigas & podérfanantes

de ar, debilidades tosses chronicas ou jigeiras, finalmente a
uem tenha que tazer uso da preparação. f :
. Recusar como falsificados todos os rebuçondos que não leva-
rrm sobre o pacote a firma de J. À, Vascaacellos,; todos om
pacotes acompanhat um prospecto gje ensinat maneira de usar.

Mánda-se qualquer pedido. rande abâmento para re-
vender. : Á e : TA A
Í Preco por pacote 100 reis, pelo correio augmenta o impor:
tê de 10 reis e não indo registado, não se afiançam por motivo
dos extravios.

Os pedidos na Córtã dever ser feitos ao Sr. Antonio Pl

r6s Franco, Rua do Valle n.º 3717,59, 41.

Alemquer Sr. José À. Ignacio dos Santos, R. de Serpa Pinto
Evora, na Pharmacia Guerreiro, R. Ancha.
Lisboa, unico autor José Alves de Vasconcellos

Rua de D. Pedro V. Nº 50— LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

CERTAGINENSE

a

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Cnstrucção de cofres á prova de fogo
Consirucção de’caldeiras

AEMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA astual, proprietaria da officina de constraeçõs mõialíl’,iis_c’rínl Snuflo
Amaro, encarrega-se da fabrica;ção, fundição, collaração, tante em l.ashnn_e seus :Lra’nduíwsmmq nas provincias, nl-
tramar e ilhas, Éu no estrangeiro, de qualquer obras de ferro an madeira, construcções cisis, mechanicas ou
maritimas. : : Y :

JAvc»im portanto encommendas para o fornecimento de trahalhos em que predaminem estes materiaes thes
como telhados vigamentos, cuplas, escadas, varandas, machinas à vapor e suas cildeiras, depositos para agua
pbombas, verose rodas para tranamissão, barcos movidos à vapor completos, estufas de ferro e vidro, construeção

.
s á prova de fogo, ete, – á : é
? co[re:ra apfun;liçàoclg;:s cãlumnaa, canos e vigas tem establecide preços dos mas reduzidos tendo sempre em
sito grande guantidade de canos de todas as dimenções. ; :
deDOP::ragrm-ilítnr[ a entrega das pequenas encommendas de fundicão tem a Empreza um deposito na rua Vasco
da Gama 19 e 21 no Aterro, onde se encontram amostrás e pacrões de gganleg :rne.ins e em geral o necessario
para a5 construcçõeS civis, onde se tomam quassquer encommendas de fundição.

“Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA INVGU SP
Santo Amaro. Lisboa.

— RENEDIOS DE ATÉR

Vigor do cabello de AYer.—!mpeg,

AL PORTUEGUEZA,

n , eabello se torne branco e restâura ao cabello fgri

e teiramente vegeial.

o 3
sºalho a sua vitalidade formosura, á H &
Peitoral de cereja de Ayer,— O reme É m s
Jio mais seguro que ha para cura &s tosse, bronehi– Z ª Gã;
te, asthima, toberenlos e pulmonares A e
Fxtracto composto de alsaparri = e
Iha de Ayer, — Para purificar o angue, limpar Z Ê
É o corpo é eura radieal das eserophulas. o
é O remedio de AYyer cConrA a5 se. s z
S J róões.—Fbras intermitentes e biliosas A
“Tedos os remedios que ficam indicados são altamente concentidos de ma a
neira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo. Í a e
Pillulas catharticas de Ayer. — O melhor puretivo, suave 8s
E

Dtido ª%WWmímê

Faz uma bebida delicna addicio-
nando-lhe apenas agua Passucar; e
um exceliente substituto « limão; é
baratissimo porque um fsco dura
muito tempo,

Tambem é mnito util no atamento
de Indigestão, Nervoso, Dywepsia e
dôr de cabeça. Preço por fasco 610
reis. e por duzia tem abatimento, — ts
representantes James Coagelsi,
, rua de Mousinho da Silvira, 25,
Lo—Poerto, dão às formias ac
-nrs, Facultativos que as reqúsitarem
BARATEZA

sta
in pressos,

z
g

F

dluba si

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYEZ: para

esinfectar casas e latrinas; é excellante para tirar gurdura ou nodcas de rou-
da, limpar metaes, e curar feridas.

Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias,
Preço 240 reis.

TM
Antonio Pires EFranco

Deposito de tabacos, viveres fan-
erias fazendas d lá eseda eha-
s ferragem. qu nquelherias, pa-
|, vellas da cera, drogas, tintas
e

À melhoa produceção Agente
de DA

MARIBD ÉMILE RICHEBOURG RN STDA

IFÍ%(DÍBI%ÉÃDE—
Auctor dos romances
A Mulher Fatal, À Martyr, Filha Maláita e ontros

Expreza Liiteraria
“PLUMINENSE-

0S TREZ NMOSQUETEINROS
LFOR
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FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES
CHROMOS

CONDICUES DA ASSIGNÁTURA
1.º—05 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
ciculos semanaes,os quaes serão levados gratuitamente à casa
dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição orga:
nisada.

2.º—Cada fasciculo consta de 4 folhas de 8 paginas, fev-
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravu
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá alemsz
d’isso muitas gravuras intercaladas no texto.
3. —O preço do cada fascieulo, não obstante a grande
quantidade de materia, a netidez da impressão, e o sacrifica
feito para conseguir excellentes gravuras e magnificos chromos
é apenas de 100 reis, pagos no acto daentrega,
4.º—Para as provincias, ilhas e possessões ultramari
nas, as remessas são francas de porte.
D.º—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não haja agzentes, deverão remetter sempre à Empreza &
importancia adiantada de 5 fasciculos. ê
Toda a conrespondencia deve ser dirigida á EMPREZA
LITTERAHRIA FLUMINENSE, casa editora de À, À, va Si-

À do Valle 37 a 41 e
1 Rua Nová 1
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Edição illust da com chãomos ctgmvurgsõ
tas semanaes de 4 folhus e estampa, 50 rew
” CadêrBnIeN”ÉEs A TODOS OS ASSIGNANTES
Uma estampa EM CHROMO, de grande formoto, represon-

tanda n Pelaeid ta GATOTAL do Eiivs Cemas margens mede

FÃ 60 por 73 centimetros, João — silva Carvalho
Ssigna-se na casa editorial=—BELEM & Q.º—Rua do Mare-| nusten ncor
NISdaEs 3A o are- N’sste dieleeimento encontra-

se um viwo sortinmento de fazen-|
des brancio elgodão linho, e se-
da, merce. ferragens, quingui-
Thejas. linsolla, calçado, aço. fer-
TO, relvgicmericanos de mesa e
de parede.*s com pezos e de pra-
ta para algira. rewolvers, espin-
gardas, loi, vidros, camas de fer-õ GUENIO SUE

OS MXYSTERIO= DO POVO
Esplendida edição illnstrada com 200 gravouras
Esta obra magistral do immortal romancista, Evgenio Suete-se a tubagem de chumbo em econta

sua ultima viazem ao estrangei
tugal, do pó Dezemeru stante
careas-selobras < aguas do mãár evitand
e à formação ds eresta que as deterior

paga no acto da 3
de 26 numeros, e custa 580 réis & provincia, a assignatura é feita às ser!

ES : Y ro é lonça cozinha em ferro esmal-
appareceu agora em edição popular a 60 rés c fa-cicnlo *taro, ete. deto
aemanal, illustrada com 200 magnificas gravaras —nterenladas. — Toma-selnheiro e descontam-se
no texto. * íletras enbrisbhoa :
. — CONDIÇÕES CA ASSIGNATURA | Agenta d Companhia de se-
Em Lisuw —Um fascículo semanal de 16 Puginas em — 40;84ros

grande — duas . “lumnas, pago no acto da entrega, 60 reis na AGUS=
Provincia—tfasciem. . quinzenaes de 32 paginas, adiantadanen iça Velha

&. 130 rei, : ENTÀ —

o
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volume ªºmplfel.aâ 9:* série. Cada série, contem 26 numer
entrega, Para ente independente. Em Tishca a aseiznatura

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