Certaginense nº63 18-12-1890

@@@ 1 @@@

 

Anno 11

QUINTA-EEIRA 18 de dezêniiro de 1890..

Numero 63

Admm;atra.dor

lan Saio1

niãy – ÉExidlo

Edltor respunsavel

ires ârªtml

13“7Wbe1ge:.’ :
s

Anno. . &.
Númieto ávulso: .

é 28000

TJd.L a correªãpondcuua, ãnwldm 4 ‘rêddcçãn.

ASSIGNAT [JPA% ‘
160DE=Tri: 3004
B:’nz::l, aúiho.
1<‘Gt’ª).- da Certa acerce

Josquim Martins Grilto

: — PUBLICAÇÕES

Nn corpo do _]mn.nl cada linha ou Lspa o de linha, .
=Annúncios, cada ). litepetições, cada linha,

REDACGÇ

A Lli)w’l[‘xllll AÇÃOS E

H

THBYPOSRAPHIA
Tinvessa Pires N 1e/92-0EREA

,L—.slgnatu teem o abati

80
inha on espaço de Tinha. 80 reis
ou espaço de linha 20 reis==

Annunuos pumanuentbs preço convencmnal o srs;

imento de 25 p. c.

CLERTÃ

(Erttxm Serena

No ultlmo numero d’ésta
fo’]ha IBéguitaz-se ao’Meu’ar-
tigo um observação por
parte da redacção, ácêrca
do comêçor ou. preliminar
d’esse artigo,,

Acho-a justa; mas não ti-
ye intenção, francamente.o
declaro. de. ensinuar;que os
meus amigoós se exiniam à
quatsquer responqabahda.-
des: Eu é que, por uma
compréhensivel e justissima

mseepmb;hã&ãe. quiz ac-

en Wque não’dese=

jôª“ií nºrmm ‘modo, que
L soffrã o mlmmo mn
odo pelo que eu escre-
vo que, como sabem.cs meus
hbons’ amigos, é a verdade

é só a verdade, sem amba-
ges, sem subtelfuo”m—., sem
meias medidas. E)ou beirão
eportanto tenaz,indomavel,
DOS MEeus emprch*eridimen—
tos, é não recuo jámais, se-
ja em que circumstancia for.
Não quiz, pois, como vêem,
melindrar ninguem;, nem
deixar porta abelta. para fu-
turas duvidas.

Tendo biographado 6′ sr.
Alves Correia; amnda que a
traços kilometricos, sem ar-
J-eblque:» de estylistica nem
Phvases .campanudas, mas
na nossa linguagem’ ru-

e, de rudes montanhexzes,
Cumpria aprecial-o depon—,
4 luz clara e serena da cri-
tica imparcial’ e desapaixo-
nada. Qumpria cftuda] -o
sob 0 -ponto de vista physi-
Co, isto é, o homem exterióor
DAas suas geraães mManifesta-
çõªª, Para-d’ahi seg uirmos
n’úma estrada mais segura
para o homem mmal e
consequenceia correlativa,
PAA Q, homem intellectual.)

. D’este-modo:fica 0 nosso
trabalho completo para mm
Mmais ou menos Seguro exer-
cicio apreciativo da parte!!’

ipecias,

do leitor, e portanto da so-
ciedade em geral.

É um t ab«dho de verda-
deira. anatomia.mental e.in-
tellectual, de pura disseca-
ção, consciêncioso é desas-
sombrado, em que mais de
meia duz:a de adversarios
do sr. Alves Correia tinham
receiode se metter; segundo
nos parece, ‘talvez porque
este sujeito possua vstinha
de condao, ou tragá cábe-
ça de vibora .na alnlbcna
da ‘ sua;.casaquinha de. fei-
ções teimosas.

Dizemosisto, porque, ten-
do o homemzinho adversa-
rios da força. do ‘ sr.. Bilv:

“[Lisboa, do sr. Cecilio de
: ;
| Sóouza é muitos óutros em

igualdade dé cireumstancias,
ainda nenhum d’elles, por
mais que se tenham. cruza-
do reciprocamente “asvar-
mas na imprensa, teve a to-
ragem”de partira’ fundo
sobre esta especie de boni-
fraté «de.capellista, baixo
arremédo: dos’ lyriocos sar-
rafaçães, e estrangalhal-o,
de uma vez para,sempre,
com duas penadas valentes,

Pois o que elles não fize-

lram fazemol-o nós, e fica-d

mos com a tranquillá .cons-
ciencia , de: quem reconhe-
ceê haver prestado um , ser-
viço relevazte á sociedade.

De hoje para o futiro,
tóda à gente pode atirar pe-
dradas ao sr. Alves Correia;:
este suzeito, porémgsé/que
não póde “jámais levantar
olhosanenos respeitosos, se-
ja. para,auem for!

«Beja pava cuem forl—
tanha entendido:

Quenmtem uina vida tão
torpe. devia arvastar Uma
grilhetá moral, dado que se
houvessem descoberto gri-|
lhetas moraes já “que, pela
especialidede dãás suas peri-
a vida do director
dos «Debates» está; fóra da
alçada dos codigos judici-
aes.

Não discutimos este co-
gumello, pelo simples’ pra-

zer de o diséutir,

porque é

d’estes tupos detão cquivo-
ca e duvidosa moralidas
de,’que ehêga a * constituir
úm ácto de má educarão fa-
lar n’elles em uma gala de
pessoas mediocremente de-
centesy a não ser por meta=-
phoras pyramidaes, lardea-
das dê ironias, pór especies
da synedocehe. e pór subdi-
visões da metonymia. Dis-
entimol-o por . necessida-
de, attendendo a que subiu
alto de mais para nós cóon-
tentarmos em o repelir com
um safanão, inonico.para o
monturo . social, sonde”fer-
mentam os 1ebtos de coisas
podres.

antigamente, nas praças
pnhhc«m levaniavam-seço-
lumras ehamados pelouri-
rinhos, onde se amarravam
08 Crimincesss, expondoó-os
assim 4 vindicta social,

Nós levantamos n’este
jornal um pelonrinho d’ou-
tra/ especie, aonqual chume
bámios o &r. Alvos Correia,
para ensinamento e lição
de todos 057 Alves Corr-
d’este mundo,; bhavidos e
porhanver:

O HÓMEM PAYSICO

Physicamente, .0 heroe
da rua Serpa Pinto.. é um
homeno em miniatura cSu-
jeito de povteo * mais de un
cóvado de altuta. Alves Gor-
teja (dá 100 à Pr.meira vis-
ta, idela de um Lonifraio
de capeltista, movido,. por
cordelinhos ocenhtos, vibra-
dos por mão ignotá e ney-
vOSá, O QUE se Eviden.ecia
na especie de saltinhos com
que accompanha cada pas-
so que dá.

Cara de valete de COpas,
ningucm pode olhal-o, que
ao pmnuro guIpe de vista
não sinta uma. irresistivel.
vontade de soltaruma gar-
galhada. À mobilidade ex-
irema dos olhinhos faz «pan-
dant» / com um simulacro dr
bigodinho, a sombrear-he:o:
Zabm franzino é carminado |
sempre p:nmpm a sorriv de

um modo aquivoco, que cs- |

cilla entre-o sorriso do ey-
nica edo pateta, com uns re-
sarbos de nonmlmp*n. e uma
boa dóse do sorriso do igno-
rante. É um mxto .inexpli-
cavel. ‘*Tappinard, Lombro-
$o, Stambrini, Mandesley;
Moreau, Dossi. c Tebaldi, fa-
mosos luminares da. scien-
cia úutbropologica, e outros
que tacs, têêm ali um exem-
plár’ ceunriosissimo pára os
seus profundos estudos.
Alves, Correia, usa uma
sobrecasaqninha « pandega,
cujas abas caindo-lhe iro
nicameénte nas curvas des-
criptas pelo sitio onde a es-
pinha dorsal perde o nome,

vitra’ denominação, “dão iz
deia das extremidades de
uma antiga sataíde balão, a
dar a dar, (h,l;ºlã do ultuno
areo:

D’esta cireunstantia nà
verdade grufesca, tirou o
nosso .presado. .amigo e il-
lustre official’do exercito, o
sr. capitão Terra, um alou-
cunha com que muita gen-
te designa bhoje o Alves Cor-
rela— o «Casaquinhas».

noósso humem, no séu aspe-
cto geral, offerece 4 -vista
do observador;o tari)e de
um lilipatianó gastortem de,
léitos toirpes dé aleances de
ultima or d( N.

No proximo.numero com-
pletaremos este.artigo,0/e
com. ellé “arfumarenmos de
vez, e, nosso, biographado
que já agora ficou bem co-
nlw:mnn e apreciado., De-
pois; lTlavar-nos-hemos “em
aguá phenica., subiremoós o
nosso quárto de estudo, a
repousar a CONsCIenNCia e O
espirito, e a refazer-nos naà
Teitura debonslivros dasho-
Tás que perdemos embio-
gráapbar cste Digorrilha de
cartilagem, este exemplar
de rara especie, bem digno
tpotrissonde ‘Íiº-umr Áum
imuseu de mr]da&es mons-
ªtruo&aq

Wakcara de Ferro.
Y 4

para selentificamente tomar

“Resumindo por hoje, o

CORREIO, DE, LISBOA

Lisboa, 13 de [dezembro 1890

Os acoóntecimentos da Africa
constituem pela sua gravidade
e importância o principal ássum”
pto em discussão. Em addita-
mento ao que dissemos no nosg.
so numero ‘anterior devenios
observar que parece confirmar:
se ique foram’os: flibusteiros! da
«South African» 08 ‘agressores
o8 quaes -obdeceram’/a umopla:

Tdno de expoliação largamente

éstudado e, prémeditado sem
rébuço.O seu fim era’/ apode-
rarem-se de: Manica, onde os
méios ‘de defeza eram em di-
minutissimo numero— quasi des-
conhecidos,

Depois do telegramma”” de
procedencia / ingleza noticiando
0s shccessos #:fºebeu o &ãua-o

verno um raina *
ãgrnador de Loueigif&d Ma: .
confirmando os factos. Aquelle
funccionario regressára á cápital
‘1de Moçaâmbique; tendo opartido
da Beira, na-toz do Pungue, no
dia’ 2 e de Quelimane, onde-a-
portám no dia 4;

Segundo/as’ informações : por
elle onviadas a gente da/ com-
panhia ingleza; tendo: consegui-
do revoltar contra nós-os sub-
ditos do regulos Mutassa, ata-
cou Massikessi, estabellecimen-
to da nossa; companhia de Mo-
çambique, ‘surprehendendo-o e
aprisionando Paiva, d’Andrade,
Rezende;. Manoel: Antonio de
Souza e 0 engenheiro .Lamby,
Todô o pessoal -da companhia
de Moçambique teve, que fugir
em,.direcção. ao littoral;. sendo
pereeglndo pelos salteadores.
|No porto da, Beira estava-se or-
ganisando a defeza para resis-
tir. aos/invasorês, contra om
quaes o governador. de, Manica .
estava dispondo egualmente to-
dos os possiveis meios de acção,
Para, o posto da Beiva mandára
tamberm o governador, geral se-
guir todos es navios de .guerra
da ,divisão,

O, nosso govrerito, e conforme
á tivemos soceasião de infor-
mar , .reocelamou, com;energin
ao governo inglezs á, entrega
dos, prisioneiros, e a evacuação
do nosso territorio. Lambem
nos, consta que deu para- Mos
n,aminquu as instrucções con-
Yenientes para ,.resisteneia e
qize, .se está oceupando . activa-
mente dos meios de defoza tão
necessarios n’aquella provincia.

Sabe-se que, em yirtude de
1ordens. do ,governo: expedidas
em , telegramma de 16 de ou:
trubro, partin a 27 d’esse mez

 

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para Manica uma exgedi

to jcessario da .parte do góverno

dirigida pelo governador Jayme |muita energia.

Ferreira e pelo official de en-

Os espiritos mostram-se com

genheiros Roma Machado, le-ijusto motivo preocenpadissimos
vando instrucções para guarne- te às noticias relativas à ques-

cero districto, sem se involver
na questão do Mutassa por es-
tar uaffecta á diploinacia.
expedição partiu de Quelimane
em direvção a Gouveia, e sábe-
se egualmente que a 23 / de no-
vembro já estava n’este ponto e
da seguir para o seu destino.

O sr. ministro da marinha
Teuniu no seu gabinete alguns
antigos governadores geraes, of-
ficiaes superiores do exercito,
“chefes da repartição do minis-
terio da guerrae africanistas
com os quaes conferenciou lar-
gamente sobre os negocios gra-
ves da Africa.

À este respeito são diversos
os boatos que circulam.

“Ao que nos constá o gover-
no mostra-se. resolvid. » accei-
tar o offerecimento de todas as
pessoas ‘ que, voluntariamente,
queiram servir na Africa, dav-
do-se n’ellas as cireumstancias
exigidas por lei. E a proposito:

As. academias. de Lisboa,
Porto, «Coimbra, Vianna do Cas-
tello e /d’outros pontos do paiz
resolvoram organisar , batalhões
patrioticos para marcharem pa-
ra a Africa na defeza da honra
nacional. .Q sr. José Julio Ro-
drigues ,, distineto lente, no
TInstituto . Industrial, enderessou
uma carta, ao sr. conselheiro
Antonio Enúes offerecendo-se
para o dezempenho de qualquer
missão ainda que perigosa « de

responsabilidade em defeza dos –

interesses:do paize!, uissais

O governo .vae mandar para
Moçambique .a corveta «Min-
dello» e às canhoneiras «Lim-
popor e «Diw.

Em Lourêénço. Marques, e. a
convite /. da. camara. municipal,
organisou-se um grande batalhão
de voluntários para a defeza de
Manica. À Sociedade de Geo-
graphia respondeu pela seguin-
te forima ao. telegramma do
presideáte d’aquella municipali-

eem que-lhe communicava
o facto:—«Comvosco está a ra-
zão, o direito e a patria. Sau-
damos». h

O ministerio da/ marinha por
intermedio “do ministerio da
guerra;/ mandou cireulares aos
diversos / corpos, * convidand o
praças a “ mareharem para Mo-
cambique. O mumero de alista-
dos’é já elevado; ;

No dia 9 soube se das noti-
“cias officiaes recebidas! de Lon-
dres que tinham sido por ordem
da direcção da «South African»
Postés ém dliberberdade” Puiva
“de Andrade e outros portugie-
Zes, com exeepção de Manoel
Auntonio de Souza, o capitão-
mór de Manica, homem de’in-
Aueuncia e prestigio ali entre os
indigenas. Veiu tambem notícia
que o governo inglez’ pedira pa-
rá o “Cabo informações minu-
ciosas para regular por ellas o
seu procedimento, dizendo es-
tar resolvido a respeitar es-
erupulosamente o «modus vi
vendir.

Um telegramma recebido de
Londres no dia 10 notícia que
a direcção da companhia ingle-
ta da Africa mandára n’esse
dia soltar o capitio-mór Ma-
noel Antonio de Souza.

À situação é, como não haá
que duvidar, bastante grave e
<m face do que se passa é ne-

Essa

tão são procuradas e lidas com
| verdadeiro interesse.
B.

CORREIO DO PARÁ

Pará, 30 setembro de 1890

As eleições para Deputados,
effectuadas a 15 d’este mez, -fo-
ram favoraveis ao governo, el-
legendo assim quasi uma cama-
ra unanime, o que talvez não
seja das melhores cousas.

O mesmo aconteceu para o
Senado.. Como esta é a pri-
meira eleição da Republica,
foi bom assim, e para aquelles
que gritavão que cra preciso
consoulidar a Republica, que,
pelo resultado obtido, devem
estar satisfeitos.

Dias antes da : eleição n’este
Estado, forão agarrados e de-
portados para o «Amapa», sem
mais formalidades, trinta e tan-
tas pessoas como vagabundos.
o que deu em resultadó irem
entre ‘ elles alguus individuos
casados esartistas.

Como nestas occasiões a
policia não pergunte quem está
de guarda, atirou as, redes e tu-
do o que cahin foi deportado;
ora isto não é um serviço bem
eito: que ella deportiasse vaga-
bundos, é rasoavel, mas que
entre elles fossem artistas, isso
um erro indesculpavel, quan-
to mais que ella devia conhecer
bem quaes os vagabundos, pe-
lás suas repetidas prisões é de-
sordens.

Que foi uma medida energica
é indispensavel, isão foi; Iuas
que’ sé esperasse que se apro-
ximasse o dia das eleições pa-
ra o fuzer, foi outro erro que
dão azas á opposição,
Felizmente que os artistas e
lavradores que forão deportados
voltarão a suus casas, segundo
o governador, prometteu.

Por telegranma sabe-se que
o Governo váe modificar a
Constituição e conceder algu-
mas liberdades no clero,

Tem havido uma tal gritaria
com essa historia da sepavação
da Igreja do Estado que afinal
fico de boca aberta, sem que
veja motivo para isso.

Acontece que o estado paga
ao clero; e que o partido que
está no poder não lhe agrado.
Ahi está a Igreja sendo trr
buna política contra esse parti-
do ,

E’ por estas e outras que eu
acho isto muito bem feito.
Cada um que quiser festas
é puxar pela bolsa e fazel-as à
sua vontade, que cada um que
tiver ontra religião fará o mes-
mo sem que o goveino se met-
ta nos seus negocios.

Que eu que sou christão e
que preciso de “ qualquer missa
ta pague, vá; inas que quem o
não é, seja obrigado à pagal-a
para eu ouvil.a, .issobolas que
cada um que quizer féstas fa-
ça-as à suá custa.

Com o que tenho dito tal-
vez mo excommunguem mas
eu já disse que suu christão e
quando precisar da consa pago
por isso peço acs ministros de
Christo para o não fazerem.

RTG
4 NN KS

CGERTAGENTE

Ora até que afinalo governo
Portuguez (Inglesado) resolven
reconhecer o Geoverno dos Es-
tados Unidos da R. do Brazil.
Custou mas sempre veio. Arre
que se nos proximos da queda
nãe pratica esse acto, podia-se
dizer que o gabinete só tinha
sido arranjado para massacrar
4 opinião uacional e eriar ono-
osus impostos. Felismente que
na horu. d’agonia praticou esse
acto que foi o unico-bom.

Por noticias aqui rTecebidas
vê-se que o paiz marcha agee-
leradamente paru a banearota.

Os íl]_fpn.—t- 8 o Cres dia
para dia sem que a riqueza pu-
bliea suguiênte.

Ultimamente, é creado o nd-
dicional de 6 p. e. sem que os
que o votaram queirão saber
se 6 lavrador ou o artista o po-
dein pagar.

Onde nos quer conduzir esse
Governo?

Em , África somos yergonho-
zamente roubados pela nossa
«ficl alliadar que dos sertões
nos vae enchotando para o lito-
rªll e (íllíl]ld(l nus não Testars
mais do que um palmo de terra
á borda , do QOceano, / seremos
atirados n’elle com a completa
aunuencia da Monarchia Por-
tugueza.

O tatado Avglo-Luzo/ ulti
mamente assignado, é uma ver-
gonha (segundo os entendidos)
e o governo tendo tanta cons-
ciencia d’isso, fecha o Parlamen-
to para que não possa tomar
conhecimento de mnis essa ver”
Bunha arranjada pelo sr. Bar-
jona de Freitas.

Pezará bem esse. govorno as
consequencias que poderão ad-
vir d’esses actos ?

Creio que não,

Uutro povo que não fosse o
Portuguez, já teria feito vôar
esse governo e com elle o thro-
no.

Quando o povo geme sob o
pezo dos impostos, S. Magesta-
de anda em passentas, conquis-
tando adeptos para, o throno
vacilante.

Mas não se engane S. Ma”
gestade com às recepções arran”
jadas pelos galopins do governo
é publicadas nos jornáes de seus
adeptos, porque, o Conde d’Eú,
tambem foi muito bem recebido
em tedas as localidades do Nor-
te do Brazil e mezes depois
era conduzido no querido Ala-
g0as para fora do Paiz, Por isso
quem yê as barbas do vísinho
arder põe às suas de molho,
Conhecendo perfeitamente a
monstruosa lei da Imprensa,
não ouso aqui dizer o que sinto
a respeito d’esse governo : de
hipocritas que não terpidam
em sacrificar o povo àá menor
exigencia Regia.

No entanto aconteça, seja o
que fôr, declaro francamente
que se estivesse na Certã,
aconselharia’ 05 meus compa-
triotas’ a que não pagassem
uem o mais pequeno imposto, e
que respondessem ás vontades
régias com bacamartes e outros
instrumentos proprios para nos
livrar do flagello que se chama
monarchia.

Mas um dia chegará, e que
não seja longe em queo povo se
veija cânsado de tantos desmun-
dos e vos tomaráconta do que fi-
zestes quando no poder.

A nação Portugueza cahirá
no abysmo aberto por vós mas

Sim?

sobre us suas rUinpas se recons-

truirá a grande e generosa Re-
publica Portugueza.
Luiz Domiugues do Silva,

Temol-o dito e repetimol-o
hoje: X

AÀ publicação de qualquer
correspondencia tem por fim
satisfazer 08 nossos ass:gnantes
e vcorrespondentes, mas não ex-
prime de modo algum as opi-
niões da redacção, nem & indo-
le da folha, mas simples e ex-
clusivamente a de seu auctor.

Respeitamos. as ideias do
nosso tumigo “Luiz Dom ngues
da SiUva, mas não as prefilha-
mos em PJITÍG Ellglllllíl. quer nc
tocante a politica quer no to
eante a religito,

e tem publicidade esta car-
ta, é simplºesmente para ; salig-
fazer o nosso amigo.

Dada. esta explicação aos
nussos leitores, declinamos to-
da n responsabilidade que nos
caiba,

—— IDHCD D EC——
PEDROGAM GRANDE

Esteve n’esta villa, o sr, dr,
Joaquim Antonio Jacintho, dis-
tincto medico eirurgico, jubila-
ds, em Thomar, onde exerce a
Clinica ha 45 ánnos — com mui-
to zelo e solicitude, tendo . con-
quistado a estimroa de numerosos
Ell]IlgD!.

S. ex.º esteve primeiro nos
Ramalhos, em casa de seu ma-
no o sr, Bernardino Antonio
Jucintho, “ que o acompanhou
a Pedrogam, regressando no dia
24 novamente aos Ramalhos,
Ô sr. dr. Jacintho distribuio
muitas e avultadas csmolas pe-
los pobres, de Pedrogam, e pres-
tou soccorrus medicos à varias
pessoas que o procuraram o que
o impediu de visitar alguns pon-
tos que deseja ver.
ue &. ex.? repita as suas vi-
sitas 6 0 que estimamos, assim
como todos os amigos e admi-
radóres de s. ex.º
TEA ED —
POSSE

Já tomou posse do seu logar,
o novo duiz de Direito d’esta
Comarca, o ex”º gr, dr, José For-
tunato da Silveira Freire The
mudo e Vera,

oc gito —
1. “ANNIVERSARIOS
Passon no dia 10 do corrente
O anniversario da ex/ ” sra D)
Florinda Candida Nunes de Ma-
galhães.
No dia 15 do corrente mez,
completou 20, annos, a ex,má
sr.º D. Maria Olimpia de San
de Marinha.
Purabens.
PTT D a maa &a
FaLLECIMENTO
Falleceu no dia 3 do corren-
te o sr. José Fernandes Sarai-
va, director jubilado, que foi,
da Estação telegraphica d’esta
villa.
PUPA AAA RA AA
Agradecimento

Julio, Januario Laitão,
dçuç, Ppor este meio, penhora-
dissimo, -a todas as Pessons que
seompanharam sua filha Elvira
á sua ultima mMorada, assim coi
mo à Philarmonica d’esta villa
a SA AAA A d

Nascimento

.Deu á loz uma rebusta me-

UM A em PE Ero D) Rlorinãa

agra

Candida Nunes de Magalhi
esposa do nosso amigo Em
dio de Bá Xavier Magalhães
EA S SA
Sahida
Sahiu para ,Oleiros o e
sr. dr. Antonio Finto ‘A
querque Mesquita e Castro, :
estaya nesta villa, exerce:
as foncções de primeiro su
tituto do Juiz de Direito.
NEA E EEn— —
Patifaria
Um individuo de Pedrog
Pequeno, mandou, ha dias,
tar um seu primo, por este
não ter concertado umas. chi
las que tinha feito d’um, par
botas e que !valerião 90 x
tendo o pobre homem de pa
de custas 73500 réis
Cautela com este parente
Simplesmente: uma. patifs
QE RE TE MN TA ——

Firrica Do Beser

Feira mensal de gados.
ante-vespera do fim
de todos os5 mezes

Esteve muito concorrida
feira mensal de. gados que
inaugurada n’esta villá no
28 de novembro, tendo-se fe
bastantes transacções.
—eOãà AA TPA NT ——

: — Doencça

Esteve incommodado de s
de o menino Ivo, filho do no:
assignante, o sr. Joaquim 1
droso Barata dos Reis. .

Estimamos os seus alivios.

“FALECIMENTO

Falleceu em Pedrogam Gr:
de, terra da sua naturalida
a ex.”* sr.º D. Maria Mag
lena David Leitão, senhora
avançada cdade e muito resp

[tada pelas suas superíores q

lidade e virtudes. Í
À ex.”* familia de finade
especialmente a seus mano
sebrinhos os nossos amis
Francisco Farinha David L
tão, Alberto Eugenio de Car’
lho Leitão, Antoúio Eugeno
“arvalho Leitão, Eugenio :
berto de Carvalho Leitão e
João Antonio de Souto Brand:
08 nossos sentidos pezamos.

oA — —
DOENÇAS

Têm estado doentes os s

Ivo Pedrozo, da Matta, di

dos Santos Coelho Godinhe

João Jose Teixeira, d’esta vil

Desejamos a s. ex.º* pro:
pto restabelecimento.

*

Ha poucos dias tem expe
mentado algumas melhoras
editor d’este jornel, o sr. An
nio Pires Franco.

Que em breve o vejan
restituido aos labores da Yvi
é o que intimamente desejam

aa o c a a ac E
ESTADA

Estiveram n’esta’ villa,
ex.”* Barão d’alvaiazere, €
ex.”* familia.

SAHIDA

Sahia para Reguengos, à &X
ES ET Bcutrizg:la ªCãnºªii
Martins Grillo, aconipanha
por seu irmão, o sr. g
Martins: Grillo, director d’
ta folha. ss

Desejamos-lhes feliz

@@@ 1 @@@

 

CERTAGINENSW

Neocrologia

Fallegen no dia 12 de ne-
wvembro ultimo, em Pernambu
00 o sr. EFrancisco Baptíst
jo, pae do rêvº José
Baptisia d’Arauio.

Sen’imos deveras, a perda
d’aquelle cavalheiro. :

Ão nosso amigo padre José
Baptista e -a sua ex “* fumilia,
sentidos pezames.

NOVIDADE LITTERAREA

A LINANAGH
DOS
THEATROS
PARA O ANNO DE 1891
Ornado com os retratos € perfi
biographicos das actrizes
LucixDA, SimõES 6 ÂNELIA
Viriná e dos actoros
Ávaousto Roza e
BartistA Macnavo
Contendo, além d’ontras a bri
lhante. nuesia de D, João ds
Camara ‘
O JUIZO FINAL
O REING DAS MULHIHHENES

Monologos, poesias- contcas
sarias produceções’! humorissica
sutyricas, ete.

DISIGIDO “POR
d. . d: Linitos
Pedidos-ad editor João” Ro-

mano Torres, rua do Diário de
Noticias, 93, 2.º

-V Ç

D bandsira
mercearia sem competencia.
m lgodões e riscados de linho,
rzovellos, carros e meadas.,

leos, petroleos e agod-ras, d
ovas differentes; pinceis e abano’s

memos, fechadurás ete =M

wssuéar, chá, café e manteigas.
meportorios e bilhetes de visita,
tZavalhas e objectos de córte.
elguem duvidara, a vista faz fó
cm por cada vêz recebera senha. sen
à do 200 reis

»30dos os. freguezes”tem brindle, anuua)
made ser em dja/ de auno hom, até
ào n.º 100, não os fiados.

MANOL), ARNAETH
A’ Praça do Commercio—CERTA

D m) eoma ooties

; Comtos Arnhes
Edição illustrada — .evista
« corrigida segund as melhore,
edições francezas.

*—Publicação Semanal — *

Cada folha de 8 paginas, 10
reis,—Cada chromo ou gravura
10 reis, Cada fasciculo semanal,
DO reis,

Na provincia.— À . expedição
será feita quinzenalmente de
dois em dois fascienlos, pel
preco de 100 reis.

Cada volúme, por assignatúr
Ulustrado com chromos e gra-
Vuras, 400 re.

. Estão publicados a’gans fa
Ciculos.-— Assigna-se na adminis-
tração do Recreio, na rna : de
—Diario de Noticias 93,,3º

==LISBOA.

P. Joaquim Branco

Precos muito hbaixos
__’F’llendu brancas. 1ã, seda e algo
Tão, nationaes e estranseiras .

Quinquilherias, mivdezas, latontia

Cordoaria. garrafões. —mercearia e
Ouças. eto,

– Neste estabelecimento veldem-
se du;emsgmgo

Rua Direita

NOGUEIRA EM PE bigisphico do
Vende-se uma que deve | JULIO L’í«;.,ap.’x,—. M:
vr

 

leitar grande quantidade
ne madeira e de bôa-quali-
dade; a tratar com José
Jeaquim de Brito, em Ser-
nache deBom Jardim
O RECREIO
ALMANACH — LYTTEGARIO
CHARADISTICO
PARA’ T59E

Adornado com o retrato +elogio

| Francisco ÁnToNiODE MaTTOS

| Contendo, alem do ealendario e mais
esclareciméntos proprios d’um
livro d’esta ordem, uma variada

artigos lmm

: 00 reis

À venda: n /administração
[íT;l empre-a Rua do Diario de
| Noticias, 08, emnas principaes

E

isboa.

Grande loteria ào Hatal

Em Madrid no dia 23 de dezombro de 1890
e *

Ji«-._j-h- do costume,

A AA aaçE S d nh aaa A
NU G BSn

COM CASA DE CAMCBIO
LISTIDA — Biaa do Arseanni S
PORTO—Feira de 8. Bento 33 a 35
ilhas é Africa o /Nsbiltar-se

s correspondentes em todos os
na

GRANDE LOTERIA DO NATAL

S PRINCIPAES PREMIOS SÃO

Convida o publico da capital, provineia
105 seus, est.belecimentos e em cass dos se
pontus do puiz

Primeiro ê « 450:000$000
Segundo. . . « 360000 8S0CO
Terceiro . 1SG:O00S0S0O
Quarto. 185 000 $$66060
Quinto VOOOOSLTSO

COM MAIS OS SEGUINTES PREMIOS

2 .de 45:0008000 réis, 3 de 22:0008008 réis, 4 de
14:0008000. réis; 5 de 9:0008000, 10 de 3:5608000
réis, 20 .de 1:7503000 réis, 2:100 de 4253000 réis, 495
centenas de 4253000 réis, réis 4:999 reente-
gros de 858000 reis e dez approximações: 2 de
:2608000 reis, 2 de 4:6208000 reis, 2º de 2:970800

Teis, 2 de 1:9808000 reis, 2 de 1:1558000 reis.
tR Total 7:654 premios!!!

PREÇOS
Rilhetes à. . & 2
Meios à . .
Decimos à
Fracções de 45800;
120660 reis; dezenas. de 455000, 2435000; 128000 “6$000,

1058000 rois
52S5H00 »
1058500

35800, 28100,. 15200, 6O0,, 450 240, |.

USANDO
Rebucados enfertativos sem ecruacs do
Nossa Senhora da Confliáncea: .

os

Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
de Lisboa’ (Instituto Agricola)
OS UNICCS HyGIENJCUS —
4 ã;repayv-n ToOs por 3
d. . Basconseilos
DO—Rua de D. Pedro V—50
ates rebuçados foitos com uosa preparação espécial, de
davel, empregam-se com’as melhores resultados para
à debellação, de todas as. aflecções da vias respiratorias e dos
gios digestivos ; são assenciaes pare curar as mais rebeldes
es, teem ‘a propriedade ingular dioaclarar a voz, curandos
rapidamente ‘as mocosidades, bronchds larynge, catharros e
de H_uxnª. tudus as pessoas que sofirem e qualquer padecimentos
o interior assim como constipações antigas e modemnas, falta
de ar, debilidades tosses chronicas ou igeiras, finalmente a
queis tenha que tazer uso dá preparáção.] Á
Tiecusar como falsificados todos os rebuçondos que não leva-
rem sobre o pacote a firma de J. A. Vaseaacellos,s todos os
pacotes acompanham um prospecto que ensinat maneira de usar.
Manda-se * qualquer pedido. Grande abamento para re-
vender. t
Freco por pacote 100 reis, pelo correio augmenta o impor-
te de 10 reis e não indo registado, não se afiançam por motivo
dos. extravios.. F ;
Os pedidos na Certã devem ser feitos ao Sr. Antonio Pi-
res Franco, Rua do Valle n.º /37,39, 41. J
Alemquer 5r, José A. Ignacio dos Santos, R. de Serpa Pinto.
LEvora, na Pharmacia: Guerreiro, R. Ancha.
Lisboa, unico autor José Alves de Vasconcellos

Rua de D. Pedro V. Nº 50— LISBOA
dilysterios du Youca .

Grande romance de sensação
ORIGIN_AL PORTUGUEZ, . POR
LADISLAU BATALHA

Esm obra da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS
DE FAMILIA, formará 4 lindos volumos em 8.º francez, enº
riquecidos de excellentes estampas. ;

Às capas de brochura, em phantasia, e eromo-litographadas a

48800, 2$400, 15200 e 600 reis.

Collecções de 50 numeros seguidos de 60/5000, 24;3000,
128000, 65000 e 33000 reis ?

‘ Centenas de 4805000, 2405000, 120,5000, 60;5000, 48:3000,
248000,; 1235000, e 65000 reis. :

Tanto as centenas como as meias centenas, pela combinação
da plano podem ter grande quantidade do premios, por sor-
I:eio, por np]n’uximar.—õ s e por centenas.

VALIOSIS BRNDES em todas ns compras de enntellas
on dezenas de 600 xeis em duinte, quanto maiovr fôr a compra
mais timportante é o brinde-como :-c:&ã vê.

BRINDE AOS FREGUEZES
ceada cantella, dezena, mein centena tem uin numero de ordem,
gnmel;’f:fltl”_ilº preço de 600 réis até 483035000 réis,

O sorteio do numero feliz é feito no dia 24, em logar publi-
co, com a assistencia da anetoridade. São immediatamente: en-
tregues us Brindes em ou * o

ER TECKÊ
Cautelia ou dezena/ de 600 1óis ……,…. 100 libras
Cuutella /ou dezena de’ 18100 200 Tibras
Jauntella/ou dezena de 25400 …101, 300 »
Cuutella, dezéna ou meia centena de S0 2-
Cuutella/ ou dezena de 45800 400 »
Perenu, meia centenx ou centena d 404 »
Dezêna, nc enteva-un centena de D o
Zéna, meia centena on centena f?(‘ D2do »
réna, meia centena ou cêntenu de BBA y
zena, meia centena ou centena de 6002
Meja centéná ou centens de 6 K $a

Meia
Meia
Méia

centeúa ou centena de 12
centena on centena de 1 E
centena ou centena de 4 RT EE LLR ”
MEBISTA ANTONIOLIGNACIO DA FONSECA sa
tirsfuz tóeos ós pm?irln. na volta do Clil’]’L’ílJ, em cartas l’c;;;i_—;ín-
das, sejam os pedidos grandes: ou pequenos, sem casonde ex-
travio fãz nova remes :

Envia a todos os cor’pradotes’a lista.

Acceita em pagamenito” sôllos, valles, lettras, ordens, notas
coupons ou qualquer outro valor de grompta liquidação,

Acceita novos agentes dando boas referencias,

Pede: aos/ sre: Directores, do correio o não demoórem
a expedição dos vales.

Está habilitado a bem servir o publico gom um varitdissimo
sortimento e conta pagar os melhores premios os sets antigos
e modernos freguezes.

EE
Antonio Ionacio .da Fon . ca — LISBOA

“CERTÃ

Endereçs . telesraphico – LGNACIO–Numero telepo-— 92honie

côres, serão distribuidas gratuitamente a todos os assignantes.
dpglaíl:l]ªn?;;ls)e-s; em duaã prg-tes, Pnge o leitor assiste ao

e um entrecho complica: imi
cheio de peripecias attrahentes o mu’íaªª. cªª?-‘mªs FS

À aeção do romance que se desenvolve rapido e sem descri-
pções fastidiosos, passa-se em Lisboa-e Africa. É.

O leitor ver-se-ha, pois, surprehendido com as assombrosas e
extraordinarias aventuras succedides no Centinente Negro, e
in’nunciosomente relatadas n’êate livro. ; í

Destribiem-se cada semana, 382 paginas de leitura ou 2e
uma gravura, pela quantia 40 réis, pagos mo cadt da entrega.
Ás remessas para à provincios serão feitas ás cavornetas de D
fasciculos ou 160 paginas, e só acfesce 0 porte do correio.

À quem se responsubilisar por 8 assignaturas, dá a empreza
[unta gratuwta .ou 20 por cento.

Pereentagem aos destribuidores.

Assigna-se nã Escriptorio ruá Saraiva de Crr
l(fg'(L.l’t:S mais centraes de Lisbvra e Porto, e nas terras da pro-
vineia. Toda a cerrespondencia, franca de porte, deve ser diri-
gida para o Escriptorio da «Bibliotheca dos Dramas de Familiac

Rua Saraiva de Carvalho, 47— LISBOA

&s Tigstiss do Dorto

POR
: GERVASIO LOBATO
FEomance de grande sensação, desenhos de
Maunoel de Macedo, reproducções
phototypicas de Peixoto & Irmão
j ONDIÇÕES D’ASSIGNATURA

lt Lisboa e Porto distribui-se semanalmente um tase culo da’
to paginas, ou 40 6 uma phototypia, custando cada fascieulo a
lica quantia de 60 reis, pagos no acto da entga.

Parao as ]ln-uvm(:,íns a expedição será feita quinzenalmente
om & maxima regularidade, aos faciculos de S8 Faginas e uma
pbototypia, enstando cada facieulo 120 reis, franeo de porte.

Para fóra dê Lisboa eu Porto não se envia fasciculo algnm
sem qua préviamerte se tenha recebido o seu importe que po-

ser enviado ex estampiihas, valles do correio ou ordens de
cobrança, e núnca em sellos fo1énse:

Às pessons que, para. economisar porte de correio, enviarem
de cada “vez n importaneia de einco eu mais fascieulo receberão
na volta do. correio aviso de recepção; ficando por este meio
certos que não houve” extrávio. ds

Acceitam-se correspondentes, que dêem boas raferencias
ndas as terras da provincias,

Toda a correspondençia relativa aos MPSTERIOS . DO POR
TO, deve ser dirigida franco de porte, ao. gerente da Empreza
Litterarair. e Typográphhica, 17 — rua de D, Pedro. 184— p

valho, 47. enos

 

@@@ 1 @@@

 

CERTAGEINENSE

 

Consicueções Jubass Compleias
EONSTRUCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS
E CAMINHOS DE:FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,
S POR FREÇOS LIMITADISSIMOS
Cnstrueção-de cofres & prova de fogo

Construcção de ealdeiras

, da efficina de
o, Coltnração, timie em Éssboa eseus ;
quiiquer obras dé’ferro! ou’madeira, couns

A EMPREZA INDUSTRYAL POBTUGUEZA astual, proprietsri
Afaro, encarrega-se da fabricação. fundicã
tramar e ilhas, ou no estrangeiro, de
maritimas. ; $ ?

AÁcceita portanto en cominendas para offoruecimento dr trahalhos em que predománem e-tos materixos ties
scomot telhados, vigamentos, cuplas hinas à vapor e suas e i
Ppbombas,’ vêeios e rodus para transmissão, barcdós imóvidos à vapot completos, esti;
2 f ds ” et.’
: Lml?;râa%:;?iç:(íleoãgggállxmbrx:n. mnoí e Ivigas tem establecido “preços: dos mais reducidos tendo sempre en
enosi idade de canos de fodas.as dimenções.
denosf:âgfªt?llil:aªu :nellll?rªãg das pequenas encommentdas ue fundicão tem a Emprera um depestto na tua Vasco
da Gama 19 e 21 nao Aterro, onde se encontraim amostrós e padrões de grades ornatos e em gersl o necessario
Para as construceçõeS civis, ondo se tomam quacsquer encommendas de fundição.

EMPREZA INVUSTRIAL PORTUEGUEZA,

tas plovineias, nº
Meesanicas: ou

Toda a correspondencia deve ser dirigida é

Santo Amaro. Lisboa..

; MPREZA . INDUZTRIAL PORUTGUEZ | MEA maalx

IDDI(»’ÃQ ILLUSTRADA COM MAGNI

FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES
CHROMOS

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

1205 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
ciculos semannes,os quaes serão levados gratuitamente à casa

d
TInisada. j
2.º—Cada fascienlo consta de 4-folhas de 8 pacmas, for-
mato e papel de «Monte-Christb», e de uma excellente gravu
em do, ou de um ebtomo a 12 côres, Haverá aleam
disso Tau &gruvuras interealadaãs no texto. á
8. —O preço do cada fa ulo, não obstante a grance
quantidade de, materia, a netiídez da Impr essão, e o sacritica
feito para conseguir excellentes gravuras e magnificos chromos
é apenas de 100:reis, Pagos no acto daentrega.
4.º — Para / ns provin ás, ilhas e possessões ultramari
as remessas são francas de porte.
D.*-—As pessoas, que d Stjarem assignar nas terras em
que não hbaja agentes, deverão remetter sempre á Empreza a
importancia adiantada de 5 faséiculos. é
1da à conrespondencia deve ser difigida & EMPREZA
LITRERARIA FLUMINENSE, casaeditora de’ A AisvaSi-
va Lono— Rua dos Retrozeiros, I—LISBOA.

08 RTRI2AS

snates nas terras em que honver distribuição orga-

BENEDIOS DE NTP

e 2
Vigor do tabelio de Ayur,—Tnipe,, e É <
9 eabello se torne branco e restaura so tábeilo vyis E
sºalho.a sua vitalidade formesura, f ES EA o s
Peitoral dve coreia de Ayor — SE = ,:l É
HJiomais seguro que ba para eura 4 tossê. Brone º f NZ
te, asthina, tubercalos e pulinoi . em e : =
Fxtracto Cormposto. um AlsspACATÍ f E
Iha de Ayer, — Para purificár o sangue, lJimpef 4 ã
O Corpo é eura radicá! das eserophul:s, Ê PN
A o O remedio de Aver tónira nx se. ..f—ª 2 2
S “ Á to 2ÕCs — F bros inigrmifemes e bilioghs. *Qª&à peia
TodosTos reíedios que ficam indicados são aliainente concentrados de o = F-
neira que sahem baratos, por que um vidro dura muito tempo Y F
PiuIaSsS Cathárticas dé Ayer.— U melhor Purgativo, suave ” ã
e !euamenlerivegçml..h 7 VAOO Ee.

1b

524 Dors

Faz unma bebida iles

—— Qd Bossybat

prensa 2 e Travessa P

pographia,: cenfecia

JOAQUIM MARTINS GRILLO

itiosa adúicio-

» “nandó-jlfe apenas acua o E:m;u[;;::(jov D â

um excelisnte eubstituto de Í)Illiíw’; e =

bnr-atíssímu PIque um fraseo duca a s)
mMuito temp & A e
Tambem é muita ntil vo tratamento fet R x
de ncigestão, Nervoso, Dyspepsia efos < S
Q de tabésa, Preço 1or fiaseo 6604 ÁA aa
iureis. efior dufia téem áDatimh nto Qs 8 .
s Tepresentantes sEm sm e Cassoes &. A

D, rua de Muonsinho da Silveirá, 25, .

LPerto, > as. fomnulas. acxt

nAISDORES

Elizir, Pó o Pasta aentimcios’vrãs ?

& RR. PP. BENEDIGTINOS

‘ADIA de SOULAC (Gironde)
DOM MAGUELONNE; Prior
2 HMedalhas de Ouro: Bruxellas 1880 — Londres 1884
AS MAIS ELEVADAS RECOMPENSAS

INVENTADO ‘373

Pelo Prior
NO ANNO Pierre BOURSAUD
ao tu

perfei-

« Prestámios um verdadeiro ge:
Yiço, assignalando aos nossos lei-
tores este antigo e utilissimo pre-
parado, o melhor curativo é o
unico preservativo contra as :
Aftecções dentarias.»

À ; Em
Casafundada om 1807 E 106 64 108, rue Croix-da-Seguey b
Agente Geral : s BORDEOS
Daposito em todas as boas Perfumerias, Phêrmacias e Drógue:
Em Lisbou, em casa de R. Bergeyre, rua do Ouro, 100, 1º.

sntS, Facuitativos que as requisitarem

Ferfeito Desinfecetaúte e
puríficante do JEYEZ: Dara

para tirar goldora ou nodvas de vou-

esinfectar casas elatrinas; é
da, limpar metaes, e curar feridas.

excell,x(xte “f“!!l Sito de tabavos. viveres fan-
Tuerias fiendas de ti e s
peus feragem, qnin jnslherias,
Pel, vellas de cera, drogis;

ende-se’em todas as Principaes pharmacias – e
Preço 240 reis.

lc ee An s d AS nEot o SiA

dl’ugarías_,

E d ele.
r A melhuad Ի)roduct;fw H Agente
S DA
| ABlnº ÉMILO RICHEBOURG Companhia de shqg:os.
; WS GITITID AMN
” & 2

K

Empreza Littereyia

Auctor dos romances
? A Mulher Fatal, À Martyr, Filha Maldita e outros

VERSÃO DEaJULIO DE MAGALHÃES

“CELUSSINENSE:
Rua do Valle 37 a 41 é
1 Rua Nova 1

R e

Edição illust da com chromos e gravuras mEh nA
Ca dernetas semanães de 4 folhus e estampa, 50 reis

; BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES ÉÉ,,U.’ & º?)’ Ú”h”[

Uma estampa EM CHROMO, de grande formoto, represen- & . .í’ f NE EA

tando o palacio de CRYSTAL do Porto. Com as margens mede
60 por 73 centimetros. À
Assigná-se na casa edifnríal-::.BE’LEM & C.º=Rua do Mare-
chalSaldanha 26 :
aa s S al
GUENSTIO NG
OS MYSYTERIOS 9D POVO

Esplendida edição illaustraga com 2CO cravuras
Esta obra magistral do immortal romanc: ia, Eugenio, Sue,
appareceu agora em edição popular a 60 réis esda fasciculo
aemanal, illustrada com 200 magnificas gravuras interenladas
“no texto. . – :

5 . 2/ ONDIÇÕES CA ASSIGNATURA o
. Em Lisuo —Um fasciculo semanal de 16 Paginas eem 74019208

João da Silva Carvalho

N’bste estubelecimento encontra-
$º UM varíado sortimento de fazen-
Uãs hraneas de nlgodão linho, e
dn.-m«—rnparín, ferragens. quingui-
lheiás, jinho, solla, ca çado, aço, fer-
ro, relegios americatios-de mosa é
de Parede, ditos com pezos e de pra-
ta para mgibvíra. rewolyers, espin-
gárdas, Joucas, vidros, camas de fer-
ro e lonça dezcozinha em ferro esmaj-
tado, ete. etc. ete

Toma-se dinheiro e descontam-se
elras subr» Lisboa
Agenta da Companhia de se-

==T AGUS==

provincia—fascicur — quinzenaes de 32 paginas, adiantadamen Praça Velha

te, 130 reis.

Antenid Pires Franco

Gianoek , Mliranda f

20, Rus”d’Alcantara, 21

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Fulsometros . e bombas à vapor d’acção directa para levar
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Dão-se gratuitamente – todas as indic.
mortoras e industri
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Tirando 1:600 lTtros por hora 73000 rs.
SAHO07: » » » 95000 ,
(:)() » » » 118000 «
& “ S0 sd o TRNOEO x
Éstos preços comprehendem a valvula de suspensão. Reme-

a
te-se a tubagem de chumbo em conta separada.
Ciras a Vapor

_An.sl Droprietarios de Cara

O proprietario d 32xta estabelcim to acaba de adequerir. na
sua ultima VIAGÉM ao estrangeiro > ex Vezvo de venda ém Por
tugal, do pó Dezemeru stante e antecrustante pare egues cel
carez’xe-salol;x’:zs e aguas do már evitando ter de icart caldeiras
e.a iormação da cresta que as deteriora, À :

ações sobre machinas

Revista semanal, Litteraris
RECREIO

O —Recereio 6

baratas do paiz e que q
gHBIUÍÚB If’lfufª amena
cada numero— 20 rej
s : 1

CEstárem nulj; om * duúas columnas eem eptimo pape

e fórmaum wlumº rbn’:à”‘”.“f 4 9 férie, Cada série, contem 26 numeros
paga no acto da unn—gal’—li,l”l.“ºm” independente. En Lisbea a.sssicnalura O
de 26 numeros, é custa 380 I”e’l: * Provincia, a assignatura – é feita às sericS

Todaa cor. Spundenei,

Charadistica

SEm dhvida. ma das Ppublicações litteraries mais

e H, : 4 é
(f’:lllill”””lnªllte- em visia proporcionar aos seus ss

Paz

«grande duas >lumnas, pago no acto da entrega, GO reis nzxí

CLRITASS

à deve

A lªf’l’ dirígida a João Romane Tor
º — Lis

Doa

de Neciãs 92

* medinnta nma .modicissinh retribuição, isto é

7 rtigos de pertences para machinas e q