Certaginense nº57 06-11-1890

@@@ 1 @@@

 

Administrador

ãêlwml an Exillo

FOLHA, IMPAÁRCIAL

Editor responsavel

a uionio Sires Jrancso

ASSIGNAT
Amnno: s4 1LA200=Semestre . «
Numerocavulso. . . 40==Brazil,
anho 21525000 ; Fôr ra da Lcm

EURAS,, é
oO00—Trimestre. ..300
anno.. – .. B$000. Africa, |

DIRECTOR

dodímim Hartins Gritllo

( PUBLICAÇ ‘vLQ F
No evrpo do joráal, cada liiha bú espa o de linha. : . 80

iRepe

acerçe .a despeza (1aª|

n.lunuoa, cada linha ou espaço de linha. 80’ reis
ições, cada linha ou espãço de linha 20 réis=”=

(,obmnca, : ; “REDACÇÃO ADMINITRAÇÃO E THBYPOSRAPHIA Anmmuo» peimannentes ‘preço %dnvenemna’l Ú’srs..
Toda a Qorrespondenua, õuxgxda “redacção, j Travessa Pires N01e 2—-0ERT A iassiguates teem o abatimento de 25 ‘p. e
cohcessões, / devido; « berm| TT AeRTE mSE se estabeleceram: )bro de :1642, soltarám 0” brado

CERTÃ

[ <erPOMTICA:

“Subiu o novo governo .ào
poder; e todas as fmg despoli-
tica’s monarchicas calaram
por’ um pouco, os seus in-
teresses partidazrios, exce-
pto, porém,.o partido. repu-
blicano,.que não deixa pori,
um momento de advogar à
causa * democratica em que
se empenha, . não escapan-

— dosemamaismurdaz.cen-
s maiss leve : acto; da
gmerenc:a governativa..

* Não’ somos partldamoq
do governo, como não so-
mos inimigos,da republica,

o., entanto, forçoso é con-
P *.,gm que usa
: parece ter Éõnééªg*àlv lo

VvO governo.
“Sobre a questão. finan-
cglra,.-nada sabemos, sobre
.porém : a: pendencia lúso-
‘b’ritanica, parece ter entra-
do n’um periodo um pouco
mais I1song8uo,

AÀ imprensa estrangeira.
inclasive a mgleza, que
nOS dirigia às mais desbar-
gadaá Cénsuras, vendo-se
em. cada periodico. um ini-
migo. de. Vortugal, abran-
dou, sóbre maneira. à sua
Jlinguagem, podendo hoje
Glassxfívar se de benevola.

1 5*1]1 bmy e

] conseguldo por p

entendido, á famosa inter-
venção dos soberanos da

apressaram ”, a correr em
soceéorro ‘ do throno que
podia desabar, feito em es-
tilhaços, pela justa imdigna-fº
ção popular.

Isto, embora a troco da
livre navegação do Zambe-
ze, que hoje é um facto
consummado, em vista da

das canhoneiras inglezas,
com quanto não seja tudo,
é muito..

Em vista” diisto, parece
haver razão, da parte dosit
partidos, em se conservarem
na «espectativa .benevola»
g_ue pmmettel aAm-ão” gover
no, e é crivel que se tênha

te, o maximo . que se pode-
ria conseguir, porque, dol
contrario, os’ pa.rhdoª: pro-|
gressista e regenerador é

p*mmpahnvntcr este, “que
tão atacados foram, .por
alguns dos. actuaes rúnis-
t1os, até, (já teriam-feito” a
usta censura aos actos an-
tiàpa,tri.otí’cg)s do ‘miniswrio.
Í ; Esperemos, pois, até que
se resolva/ esta “ questão,
que se diz/ sel-o brevemen-
te, e depois relataremos aos
nossos, assignantes e leito-
ves os. prós e contras-‘que

triplice., alliança. que. sej

entrada, ainda que forciva,l

arte d’es-t

0S DEBATES

Este nossó imuito presa-
ido collega, de Lisboa, está
actualmente Juctando. com

NaANCEiras, , aponto
breve trecho, suspender
sua publicação:

Lamentamos;siticergmen-
te este facio.

de, a

t A DAA d a d
Recordáções Nistoricas

O nosso apreciavel collega
«O Seculo», um famoso. ar-
tigo, de que tmn,&u»vuqíos
os seguintes pr-ríodoªa :

1 E’ bom de qu.xndo em quan:
do recordar os faetos edificano
tes da nossa historia.
O tacto, a que nos 1<:Fc>um<7=.
e que lm]e VAMOS NTA suc
cintamente, foi coroado do ? me-
lhur EXITO.

Na puuuwu.x mefaue do secu
ló XVIL, quando” l)u)mm(ll se
achava fraco e inérme sob o
dominio de Filippe IV doe Hes-
panha, os: hollandezes, por in
tervenção da’famosa Companhis
das Indias Oceidentaes, foraiv-

| se assenhoreando pouco a pou-

co das nossas possessões ultra”

marinas, e estendendo n sen’do

minio pela LXfru.t, India a Bra-
É

, Na parte Americanã das nos-
sas colonias,.que é na actuali
ade a nascente Republiea
dos Estados”Emidos do Brazil,
tomoram entre vutros pontosf

gravissimas difficuldades fi-

a chamamento da mãe patria.

Sob este titulo, publica|

Quando .os “brados enthusias:
ticos. da restauração de’, 1640
Tesoaram nas antigas colonias
portuguezas da. America do Sul,
as provincias oceupadas pelos
hollandezes .e governadas, pelo
energico e intelligente Mauricio
de Nassau,, não.poderem con-
responder, como desejavam,’a

‘ .Em 12 de junho de 1641 as-
signou-se o tratado de paz- e
alliança. entre. Portugul e a
Hollanda, sem que mnelle! se
Mencionssse a restituição- ” a
Pontugal das colonias. portugue-
zas que os hollandezes tinham
tomado a Castella

Ficou Pernambuco em poder
dos hollandezes e com Pernam-
buco outrás provincias do Bra-
Zil; entre-as quaes o Maranhão,
que elles deslealmente cenquls*
taraim,’ quando j Ja estavam con
Cluidásias negociações e assi
hado-o tratado de. paz e allian-
ça enfre às duas potencias

‘ O governosde-D João

não

| protestou contra. este acto trai-

ivô da Omnpanhinz das Indias

2e6s, € tucitamente re-
w..hçtuu os direitos da Hollan-
da é pmv“nmm conquistada.

Ôs colonos pmtlmueze« po-
fém, “não ‘sé. resignaram, – O
acrisolado patnutlamo n Íhes
cousentio acceitarem uma nova
fatria. Se o fundador da dynas-
tia de Bragancea os, tratáva. co-
mo se fosse madrasta, Llles, co-
mo bens portuguezes, não po-

Ederiam esquecer a velha patria;

a lun(z (.dzll*)blmª- () “OVCIHO de
Portugal ab’zndon.wn 08 á Hol
lãl!dd, elles, prrêm, é que não
aba indonavam Por rtugal.

/E, com e&eno, 03 Maranhen-

da revolta, massacrando o8 hol-
landezes que havia nos enge-
nhos e marchando, depois’ de
tor;arem por surpreza o forte
do Calvario no Itapicurú, sobrê
a capital da provineia. Às for-
ças dos isurgentes, commanda-
das por Antonio N0A Barreto,
eram insignificantes; mas com

T pequeno: reforços recebidos de

Outras provincias do Brazil, po-
deram : mover aos hollandezes
uma guerra de exterminio, —

verdadeira guerrá de selva-
gens, — a qual*os obrigou à
abandonarem à provifi
28 de fevereiro de 1644

%*A conspxrag,% de Pernambu-
co é ainda mais brilhante.
João Fernandes Vieira, o he”
roe da epopêa pernambucana,
preparou pouco a pouco os ele-”
| mentos da revolta;, *sondandn o
êspiito da &%&u
F. Á
tugo eze’? á re%v*dllu&à’.
‘Houve quem
a;o’si’hd]la.ndez*
damente & os
existiram trsidores. Mas, pr
venido de “que o iam: prender,
ponde Joao Fernandes Vieira;
f)er—w asalvo, refugxando-se
nos mattos. Seguiram-no inui-
tos portuguezes é proclamou-se
à revolução em junho de 1645.
– As tropas hollandezos perse-
guxram os insurgentes,. mas 4
bom exito: João Ferna
eira, de engenho em ngnnho,
alimentava o fogo da. ‘
ção e augmentava.o pumero
revóltosos. Não recebia, porém,
SoCccorros com q enontava 8s
que o governador da B
ergtamez;te pmmetera.. ANA
À guerra, tornava-se dliiell

& ã&mr

a emdldez Maisa rl uv-
* Yha. Pºmba e alma braréa d’am

elerã| doirado. – “Morrera-lhe
armãe h mrmto é aqueilas mão-
sitas: ªs Acostuinaram-se

S á hm que ir-
re áquelle lod

aáo de prever——

cos tomoro grito do abutre ac
Feahir eâtomeadewsobte arpresa, | p
Gantavam; à sua olma.como as
petalas awelhxdadas d’nma ro-
4a, abria-se, e dentro .0 orvalho
d’uma,, fehudmxdc boa, scintil-
lava. í

/ As longe, / mimdo: Ihmmosas
bmlhavam, como o clarão enm-
sanguentado d’tm incendio. Co-
1n a borboleta, ella revolteava
êm torno d’esse foco resplem
dente Bi pmmo o pou_bº,

tempos, as elegms susp
ernamente ás bellas castellãs,

dha isra e flm Vit ús janellas,
pallidas :e de grenhadas, às ]m—
vas Julietas, Znan .anrasto” após
mim as lendas fendaes d’a tigos
.uhuSow’ antes “ d’um | platombmo
atrozivite eóm*xfdo Ameta,

dlaaslpmtas (Ío lupana é

luzes mi”ú,mmm. 1

bruteeidos, d’tma multidão ávi-
da Vendia sorrisos a troco de

uma esportula irrisoria.

, Comprava; amonves: espheme-

vos e davá-Ni – o neetar volup-
hoso e Lll]’ 140 naຠtuf’d. sSacro-
smn—” da sua; honra macnhrh

seus cantos ubsêuros.en
fravam-me sunvement
CONiO às suas mºlndms scn—
tmentaos d’outros tem poss o

Áquella que- vutr’orá tinha .a
candidez mansa fd’uma pombm,

dtinha agora a podridão miasma:

lu:a rI um eadaver de omupo—to.

——
mas fiqueis —

d S
s jresultem da solução d ella. Pemambum, undu solidamentej5es, na. noite de 30 de setem- ãe p&rte a parte.
… 5 Á ô E ,
* “ A +
aova que sur pallidamente « AS DIRGNAES d:l!]g vam de-| / Iorrorise: mei.
n’um ceu de privações. E i ludntcmouu, ‘ d’umi E de então para cá vivo n’u-
: g 7 ê
Quando o sol paasvava fleu- y : casquinar pw’.’vr«(l wbolico. ma Patalepsm mwusuente.
Ti : : ormatxwmente pelas. elax a-boiast – Não sou bisdo: Não sou umg . Qihei, E úa, lái * Tive a patetice de crer n’uma
: “I”” ‘ immensas da cidade ruidosa, ejfirovador “notturno, que á luz estava ma bella dl]dd.x «Yen: mulher como qualquer. «poen—
Ú )
Qu ‘É.É’!g* VIEIE os ,)lvºoes, em bramidos rou-fmacilenta da luzª, dedilho n mi-jdendo o LO]’PO aus descjos em- nlm» pu,gaq. HorrorHEis me , sceptic
ãrllhões do meu’ inf
du VE despedaçm–se—me

1 ‘vu[sôe’s,- â.e t

ombnu
aiaide:xda. deshonra e

 

@@@ 1 @@@

 

O conselho do governo dejsob as ardens do heroe-de Per-
Pernambuco, desejando termi-flnambuco.
nar a guerra prometten a am-F Martim Soares, com o resto
Ristia aos insurgentes, quefda tropa que desembarcara,
acompanhavam João Fernandes|nem sequer pretendeu distarçar
Vieira, e que no prazo do nove| por instantes o sen proposito:
dias regressassocm a suas casas. [toi immediatamente pôr cerco
À este bando contrapoz o berocfao forte da Nazareth.
da revolução um outro, decla-| Os hollandezes vendo-se as-
rando traidor á patria o portu-fsim Judibriados, praticaram to-
guez que selhe não juntessefda a oidem de crueldades, to-

no prazo de quatro dias.
*

O exerceito: hollandez, sob

commando de Henrique Hus,
assolava o0s campos, queimando,
destruindo e arrazando as po-
voações rebeldes e os engenhos
dos insurgentes. Os revoltosos,

maram como refens as mulhere,
dos insurgentes e lançaram fo-
go ás naus portuguezas.
o Ã

De facto os hollandezes esta”
vam perdidos. Em 17 de agos”
to 1645 entraram os revoltosos
no Recife, depois de uma . vio-
lenta e horrorosa lúcta entre os

em numero inferior, e pessima.
mente armados, precuravam si-
tio defendido pela natureza, on-
de se podessem acolher e forti-
ficarr Encontraram-no a algn-
mas leguas ao poente da cida-
de de Recifo, no monte das Ta-
bocas.

O conselho do governo poze-
raa preçoa cabeça de João
Fernandes Vieira, Este respon-
deu pondoa preço a cabeça
dos governadores.

Era uma lucta desesperada.

Em 3 de agosto ganharam os
ifsurgentes a sua primeira vi-
etoria. Henrique Hus, com as
suas tropas, por cinco vezes ten-
tou investir com os revoltosos
rno monte das Tabocas, unde es-
tavam embuscados por traz das
&Gannas espinhosas que dão o
nome ao monte, por mais d’uma
vez jnlgoun a batalha segura,
fhás teve de desistir e deixar
ocampo aos portuguezes ven-

res.

“Tinham os hollandezes aban-
‘ donado ha pouco as suas posi-
ções, quando chegou ao conhe
cimento de João. Fernandes
Vieira, que os promettidos
soccorros acabavam de che-
gar. Na verdade tinham fun-
deado . no porto de : Tamanda-
ré oito navios; mandados da
Bahia pelo governador com um
corpo de oito .centos homens,
sob o commando de Martim
Soares Moreno e André YVidal
de Negreiros.

2é j ,

Quando tinham denunciado
ao conselho do governo de
Pernambuco, João Fernandes
Vieirá como promotor d’uma
conspiração, aquelle mandara
embaixadores queixarem-se . ao
governador da Bahia, Antonio
Telles da Silva, o qual respon-
deu serfestranho ao que se pas-
sava,

Rebentando a revolução em
Pernambuco, da novo os em-
baixadores hollandezes foram
pedir explicações ao governador.
Declarou este reprovar a insnur-
reição e pediu licença para se
encarregar elle proprio de a
‘aufocar.

Em virtude da annuencia dos
embaixadores, e fingindo pre-
tender extinguir a revolução,
mandou otto navios com tropas
para Pernambuco.

O exereito desembarcon no
porto . de ‘Tamandaré e uma
parte d’élle, sob as ordens de
André Vidal, avançou contra
s revoltosos, procurando engi-
uar cs bollandezes; porem, co-
mo era de esporar; apenas oOs
dois exercitos, se encontraram;
frente a frente, e trocadas umas
breves eXplicações entre . os iu-
surgentes e André Vidal, de-
elarando-se Enacto, esllesoucso

cheguram a collocar nas janel-
los us portuguezas aprisionadas
e à fazer fogo sobre um parla-

Os portuguezes exasperados
iam lançar fogo á cidade, quan-
do Henrique Hvs pediu para
capitular. A capitulação foi-lhe

É assim foram expulsos do
Brazil os hollandezes.
tropole não interveiu na hber-
tação das colonias americanas.
A’ coragem, àÉ bravura e ao
patriotismo dos colonos deveu
Portugal a restituição de algu-
mas ricas e ferteis provincias

Se os colonos portuguezes na
Africa quizerem com effeito re-
pitir, no findar o seculo XIX,
os actos de dedicação e patrio-
tismo que illustraram os colonos
portuguezes na America do
|[Sul, no meado do seculo XVII,
duvidamos que os vejam coroa-
dos de exito identicos.
via, se o tentareu, que a felici-
dade cubra os sens esforços, se-
ráo votode todos 03 portu-

Teixeira Bnstos
SSS RTSNETICICE
AGRADECIMENTO .

José da Silva, Maria do Car-
mo, Augusto da Silya, Cle
mentina da Silva,
Silva e Balbina da Silvya vêem,
por este meio, agradecer a to-
das as pessoas que se digna-
ram comparecer e acompanhar
los restos, mortaes de seu cho-
rado pac, Bernardino da Silva
até á sua ultima marada. Com
o mais profundo reconhecimen-
to agradecem tambem aos di-
oenos irmãos da nobre Irmanda-
de do Santissimo Sacramento,
que espontancamente se apre-
sentaram para acompanhar. o
corpo, e o conduziram á sepul
tura, pegando nas argolas do
caixão, revezadamente. À to-
dos protestam sua eterna grati-

ão.
Sertã, 1 de novembro de

CHRONICA LOCAL

A Phylarmonica Certa-
ginense, “ mando » celebrar

13 do corrente, o 30.º dia
depois do passamento’ do
seu collega e amigo Fran-

GERTAGINENSE

ficio solemne e missa de
requiem a muzica vocal e
instrumental, por alma
daquelle desditoso moço.

Não taz convites a ecele-
siasticos de fora da Certã,
ou a quaesquer outras pes-
soas, no entanto, julgamos
será muito concorrido, at-
tentas as muitas sympa-
thias que o fallecido tinha,
ea solemnidade com que
nos dizem será feita esta
cerimonia.

A oração funebre será re-
citada pelo rev º padre Jo-
sé Baptista d’Araujo.

O officio é celebrado na
igreja matriz e deve come-
çar, ao que nos consta, pe-
las 11 Loras da manhã.

A Ferreira

Foram esta semana a
Ferreira do Zezere, os srs.
dr. Guilherme Nunes Ma-
rinha, fe Antonio Eugenio
de Carvalho Leitão.

: D

Para Coimbra

Sahiu para Coimbra on-
de váe começar os seus es-
tudos, o menino Ernesto de
Sande Marinha, filho do
distineto advogado nos &u-
dictorios d’estu comarca o
sr. dr. Guilherme Nuncs
Marinha.

r
aa SD EDIDO EE DáiIAE——— ——

Sineiro

Fallecen no dia 51 d’on-
tubro, n’esta villa, Bernaidi-
no da Silva, homem de bus-
tante edade e que ha cerca
de 70 annos era sineiro e
sachristão da freguezia.
asitaaviaras PA Ti D= = ——

Castanba

E’ abundantissima este
anno a colheita de castanha
n’este concelho. :

.O preço regula por 320
reis os 27 litros.

o EBA D —— —

Doenca

Está incommodado de
saude 0 nosso edictor, o sr.
Antonio Pires Franco.

Desejamos-lhe: promptas
melhoras,

=” A E —

Officiom

Celebronu-se hontem o of-
ficio por alma dos irmãos
da misericordia.

Amanhã tem logar outro
officio por alma dos irmãos
da confraria do Santissimo
Sacramento d’esta fregue-
zia..

m— MNEA o
Arbitradores

Forom nomeados arbi-

cisco Pires Franeo, nm of-

tradores pura ertu COMATEA,

os &rs. José Belchior da
Cruz, José Nunes e José
Custodio de Carvalho.

Litteratura

Balthasar da Encarnação

Nasceu em Serpa no anno de
1684; sendo seus paes Pedro
Alves e Brites Correia. Os pri-
meiros e poucos rudimentos lit-
terarios foram-lhe ministrados

creatura,

Balthasar, todavia, achuva-se
com pouca disposição. para as
letras, e por isso ausentando-se
da terra onde vira a luz do mun-
do, sentou praça em Lisboa, e
imais tarde abandonando a vida
militar, á qual ao que parece
se não affeiçoou, estabeleceu
uma loja de sapateiro na mes-
ma cidade, e encetou uma vida
pouco regular, especialmente
no tocante a moral, esquecendo
assim os salutares conselhos da
boa tia.

Chegando, porem, á edade
de 28 annos, converteu-se à
Deus retirando-se ás Cóvas de
Maonte Furado, treguezia de S.
Thiago do E-conral, onde, eu-
tre os companheiros, pobres de
Christo, retirados do mundo,
se tornou exemplar na contric-
ção e pemtencia. Vivia do par-
co resultado de trabalhos rns-
ticoe e da caridade publica. Aos
quarenta annos d’edade apren-
deu a lingua latina, theolugia e
historia sagrada, com o fim de
ordenar-se, como de facto se
ordenon, dizendo a primeira
missa ná egreja do convento
dasreligiosas da Madre de Deus,
em Lisbos, à 17 de junho de
1732.

Percorreu à maior [darte do
paiz, com especialidade o Alem-
tejo, nãa qualidade de missiona-
v apostolico, tornando-se um
orador distinetissimo. Foi o fun-
dador do mosteiro de Senhor
Jesus da Boa Morte, de Lis-
boa; da confraria da «Carida-
de Geral» para soccorro dos
presos “v necessitados; e da
congregação dos monges des-
calços de S, Paulo Eremita,
cujo. primeiro convento se edi-
ficou em o sitio das Covas do
Monte YFurado, à que acima
nos referimos.

Balthazar da Encarnação
além de tudos estes piedosos
serviços á relegião, tembem
prestou outros ás letras patrias
nas differentes obras que deixou,
e das quaes diz um erudito bii
bliophilo: «Todas as obras d’esg-
te distineto imitador de fr, An-
tonio das Chagas respiram com-
punção e piedade christão,
Balthazar da Encarnação fal-
lecen en_l.Lísboa, no convento
de que foi fundador, em 26 de
setembro de 1760.

F.A.de lúmog ,
—A ED —
MYSTERIOS DA LOUCA

;—WAN’NMWNWA—
——————Q— Ç

CORREIO DE LISBOA

meem AA

139&“1,0& 1de novembro de
Regressamos ha dias a Lí:«

boa e apesar do nosso estado

de’suude aer ainda pouco: lison Dlico. –

por uma tia, saúta e virtuosa

geiro vamos, como é hosso de-
ver, proseguir na tarefa que
nos estava confiada. ÉEsta carta
vae, porém, amaveis leitores,
bastante laconica de que pedi-
mos desculpa.

Conforme devem saber o sr.
Soveral, encarregado dos nego-
cios de Portugal em Londres,
teve ha dias uma Jlarga confe-
rencia com o marquez de Salis-
bury ácerca do confiicto. anglo-
luso € parece que dos trabalhos
encetados se obterá um accor-
do honroso para ambas as na-
ções.

Esta noticia, que é impor-
tante, foi como era de esperar
hemf acolhida em Lisboa.

. O DIA, folha que deixou de
pertencer á opposição, diz que
o nosso governo depois de se
informar ácerca das causas da
entrada das canhoneiras brita-
nicas no Chinde, entrou em
relações com o «Foreigne Offi-
cer, e lord Salisbury e concor-
dou em negociar um novo tra-
tado, devendo as reéspectivas
discussões effectuarmse em Lis-
bua. ;

Accroscenta que o sr. minis-
tro dos negocios estrangeiros,
aitendendo ao estado das coi-
aus em Africa e aos melindres
da situação financeira, desejou
que desde jáse estabelecesse
um regimen que ovitasse o pre-
imminente de conflictos, e n’es»
se sentido propoz á Inglaterra
um «modus vivendi» eujas clau-
sulas, extremamente equitati-
vas, fertão sendo neste mo-
mento discutidas em Londres.

Vémos, pois, que a questão
ingleza entrou n’uma phase de
acalmação. 4

Porisso ha mais, Segundo
um telegramnnia de Vienna os
governos da tripli-caliança = re-
solveram intervir para tentar
levar n accordo os gabinetes
de Londres 6 Lisboa.

Consta egualmente que o
imperador da Allemanha; cor-
respondendo à uma carta que
lhe enviára. o nosso monarcha,
escreveu directamente a lord
Salisbury, interessando-se pelo
assumpto expondo-lhe a vanta-
gem de chegar à um accordo
mais conciliador.

Se assim é a Europa; como
muito bem diz uma folha de .
Lisboa, reconheceu emfim que
era do seu interesse não dei-
xar humilhar i mpunentemento
uma nação cujas tradições his-
toricas e cujos seviços à civili-
sação são dos mais honrosos.e
dignos de respeito. õ

Aguardemos, pois, os resul-
tados dos trabalhos de novo en-
cetados para a boa solução do
conflicto. i

Vamos à outros successos..

À marcha economica e finan-
ceira do gabinete é assumpto
que largamente está sendo apre-
ciado na imprensa periodica.
Uma parte das folhas, princio
palmente das do partido demo- —

por estar fazendo economias fi- –
cticias, deixando de pé o8 gran-
des desperdicios e largossesban-
|jamentos. :
Mencionamos meramente O
fqcto e deixamos os commenta-
rios ao alvidrio dos leitores.
. — O sr conselheiro Frederico —
Arouca foi nomeado vogal da”
commissão incumbida de pro-
pôr &o governo o que tiver por
conveniente sobre à organiszação
dos serviços do ministerio pleratico, censuram o gabinete

 

@@@ 1 @@@

 

“Yisto não) poder realisar-se
—aquelle acto no dia fixado na

i TS

si ta Fnddãa:

Nassa tempos
o aaa
Cuaradas novissimas
Em rêtribuição ao meu
Ex” amigo e patricio : Ti-
bicho.. :

(1S Vase no campo o na
egreja— 1— 2. õ

(22) Este deus na estifa
calça-se—1—2.

(3.º) Não é cá que se come
este lorpa— 1— 1. &

(4.º) No parlamênto esta m-
tergeição serve para dormir-3-1 ;

(5.º) Este cofre prênde este
mysterio—2—1. —

“ (6.º) Observe-se no actar
esta ave— 1— 2.

Miguél Canorço

DECIFRAÇÃO DAS CHARA
A S NUMERO AN-
v TERIOR

19— Mentecapto. (2.º)—
Co(nov)as. (3.9) —Serrano (4.º)—
Perola ( 5.º) —Monteverde.

SUAA CENOAT ES

— GAZETILHAS

/ REE NER ETA REEAA
goescnsene LR ET CEETaaAarraçda)

Leitor: Quando a gazetilha
Não seja toda chalaça, *
Já ninguem lhe dá apreço,

Já ninguem lhe acha graça. |.

Eu bem sei que sendo ella
Com geitinho apimentada
P’lo publico, quasi sempre,
É muito mais estimada.

“Mas à muza não ‘stá -sempre
“Disposta p’ra inspirar, é
“Deforma que faça Firy —
“Leitor, em vez d;º ehorar. –
É porisso que eu hoje
Não sei, leitor, o que diga,
Mas creia que fallo serio;
Não julguem, pois, que É
& , — «bexigas

” ENTAL

; A COMMISSÃO do recru-
tamento d’este concelho: :
az sabor que, por alvará

a

do Ex.*º Governador Civil d’es |

te districto foi designado o dia
11 de dezembro para 9 sorteio
dos mencebos recenseados pa-
TA o recrutamento d’este anno,

a0
O que se faz publico para
Beral conhecimento.
Certã 29 de ountubro de 1890
O Presidente

– CONCURSO

-. À CAMARA MUNICIPAL
DA CERTÃ abre concurso de
,5, dias, n contar da publicação

este annuncio no «Diario do

oVerno», para provimento das
1cadeiras d’ensino elementar do
Sexo masculino das Freguezias
de Falhaes e Cumeada, com o
ordénado de 1008000 réis e as

grateficações estabellecidas nã
0i

Tvo Pedrozo Baratta dos Reis, |

“CONCURSO

A CAMARA MUNICIPAL
DA CERTÃÀ taz publico, que

Jse acha aberto concurso por)

espaço de.30 dias, a contar da
publicação d’este annuncio no
«Diario do Governo» para pro-
vimento d’um dos partidos de
facultativo d’este Concelho
com o vencimento anuual de
DOCJONO réis pelo cofre do
municipio e 1005000 réis pela
Misericordia d’esta villa é pulso
sujeito á Tabella Camaria.
Alem das condições mencio-
nadas no artº 173 do Cod.
Adm. é o facultativo obrigado
ao cumprimento das respecti
vas condições d’admissão que
podem ser examinadas na Se-
cretaria da Camara durante o
prazo do Concurso. :
Certã, 27 d’outubro de 1890.
O Presidênte da Camara,
Ivo Pedroso Baratta dos Reis.
O Provedor da Mizericordia,
Antonio Pires Franco

NOVIDADE LITTERARIA

DOS
THEATROS
PARA O ANNO DE 1891 :
Ornado: com os retratos e perfis
biographicos, das actrizes
Lucinna SimÕES 6 ÂMELIA
ViA e dos actores
Aucusto Roza e
Baprista MacnaDO
Contendo, além d’outras a bri-
lhante nuesia de D. João da
Camara

O JUIZO FINAL

O REINS DAS NULHERESS
Monologos, poesias-comicas e
sarias produeções humorissicas
Sutyricas, etc,

DISIGIDO POR
F. 3 d: Bstios
Pedidos no editor João Ro-

mano TForres, rua do Diario de
Noticias, 93, 3.º

PREÇO 100 REIS
18 ) tama noites

Contaos Arabeul
Edição Viustruda
corrigida segund
edições france.-as,

.evista e

as melhores

SEA

BRINDE A TODOS

no texto. &
S , C.ONDIÇ ES CA
Em Lisw. —Um

Cartã 17 de outubro de 1890.

O Presidente da Camara,

o ªgh’ºzº Baratta dos Reis.

grande, a duas — lumnas
provincia-—fascieu, –
to, 130 reis.

CERTAGINENSE

x—Publicação Semanal— *

Cada folha de 8 paginas, 10
reis,—Cada chromo ou gravura
10 reis, Cada faáscieulo semanal,
DO reis. ;

Na provincia.— À expedição
será feita quinzenalmente de
dois em dois fasciculos, pele
preço de 100 reis.

Vada volume, por assignatura
illustrado com chromos e gra-
vuras, 400 rs.

Estão publicados alguns fas-
ciculos.-—Assigna-se na adminis-
tração do Recreio, “na rua do
—bDiario de Notícias 93, -3.º
<=LISBOA,

RS

kis

– %

GConios MOSSTUDS

FPuslicacio quinsenal
EM VOLUMES DE — 48

PAGINAS.

Cada volume, por assigan-

tura, emedição de luxo, 90 reis
—Arvulso, 60 reis.
Os volumes sairão —sempre
nos dias 1 e 15 decada mez.
A assignatura entendesse ‘ por
séries de 12 numeros de 48. pa-
ginas nitidas e luxuosa. Cada
série de 12 numeros formarà
um elegante volume, sendo as-
sim publicados 2. volumes por
anno. :

Não se expedem as rYequist
ções que não sejam acompan-
hados das respectivas importan-
cins. Acceitam-se propostas para
correspondentes, à qQuem”« em-
preza offerece 20 p. e e um
exempiar gratis sendo o nune-
assignatura é feita ás séries – de
12 volu nes pelo ceusto de 600
rais que serão remettidos no
editor do — Recreio— :
JOÃAO ROMANO TORRES
Rua Diario de Noticias 93 / 3.º

LISBOA
— JOÃO MENDES
RELVJOBEIRO

Enesrrega se- de todo o0s traba

– lhes ceneernentes é sua árte,

Preço3 exclu=ivamente barato”

Rua de Baixo,
OLEIROS
DAA SA AN adonatao
NOUGUEIRA EM PE

Vende-se uma que deve
deitar – grande «quantidade
de madeira e de bôa quali-
dade; a tratar com . José

Joaquim de Brito, em Ser-

À melhoz produeção
ae

| ARIDO ÉMILE ‘mcnmonàe

nauche doBom Jardim

f Áuctor dos romances
À Mulher Fatal. A Marty, À Filha Maldita e outros
VERSAO DE JULIO DE MAGALHÃES —
Edição illustada com chromos e gravuras
Cadernetas semanaes de 4 folhus e estampa, 50 reis

OS ASSIGNANTES

Uma estampa EM CHROMO, de grande formato, represen-
tando o palacio de CRYSTAL do Porto. Com àas wargen mede
& 60 por 73 centimetros, 7
Atsigna-se na casa editora= BELEM & C-==Rua: do’ Mare

chal Saldanh õ
Et GOSIO SU S
OS MYsSTERIOS DO POVO,
Esplendida edição iluostrada com 200 gracurás
Esta obra magistral do immortal romancista, Engenio “Sue,
appareceu agora em edição populár a 60 réis cada fasciculo
semanal, illustrada com 200 magnificas gravuras intercaladas

P7

ASSIGNATURA

vlo cemsval de 16 puginas eM 4

no acto da entróga, 60 feis- n

quinzenaes de 82 paginas, adiantadamen

SSlysterios de Áorka — o

POn
GERVASIO LOBATO
Komance de grande sensação, desenhos de’ “
Manoel de Macedo, reproducções
phototypicas de Peixoto & Irmão *
NA ONDIGÕES D’ ASSIGNATURA RA
Em Llsb.t.a € Porto distribui-se semanalmente.tim fasciculo da *
48 Ppaginas, ou 40 e uma phototypia, custando cada fasciculo à
modica quantia de 60 reis, pagos no acto da.entga.

Para àas provincias a expedição será feita quinzenalmente
com a ,maxima regularidade, aos faciculos, de 88 paginas é uma
pbototypia, custando cada facienlo 120 reis, franco de porte.

Para fóra de Lisboã ou Porto não se envia fascieulo algum
sem quae préviamente se’tenha recebido o seu importe que po-
derá ser enviado em estampiihas, valles do sorreio ou ordens de-
facil cobrança, e nanca em sellos forénse. ; ,
Ás pessoas que, para economisar porte: de correio, enviarem –
de cada vez a importancia de cinco ou mais fasciculo receberão :
na volta do correio aviso de receêpção; ficando por este meio
certos que não houve extravio. :
Acceitam-se correspondentes, que dêem boas referencias, em
todas as terras da provincias.

Toda n correspondencia relativa aos MPSTERIOS DO POR ;
TO, deve ser dirigida fºanco de porte, ao gerente da Empreza
Litterariar e Typographhica, 178 rua de D. Pedro. 184—Po :

ALABOU-SE A TOSSE

USANDO OS á
Rebucados confortativos sem eguaes de
Nossa Senhora da Confiancça

Approvados pelo laboratorio mun—ieipál de hygiene — –
de Lisboa (Instituto Agricola) :

8S UNICOS HYGIENJCOS
Preparados por

d. . Vasconcellos — – .
00— KRua de D. Pedro V—50 : A

Estes rebuçados feitos com uma preparação especial,. de- –
subor agradavel, empregam-se com os melhores resultados para
a debellação de todas as affecções das vias respiratorias e dos –
orgãos digestivos ; são essenciaes para curar as mais : rebeldes
tosses, teem a propriedade ingular de aclarar à voz, curandos
rapidamente as mocosidades, bronchios larynge; catharros .é
defluxos, todas as pessõas que soffrem de qualquer. padecimento
do interivr assim como constipações antigas e módernas, falta
de ar, debilidades tosses chronicas ou ligeiras, finalmente, &
quem tenha que ftazer uso da preparaçãos . c é

Recusar como falsificado&Wtodos os rebuçados que não leva-
rem sobre o pacoto a firma de J. ÀA. Vasconcellos,; todos os
pacotes acompanham um prospecto que ensina a maneirá de usar.

Manda-se qualquer pedido. Grande abatimento para re-
vender. ES SEA ET ETA É

Preco por pacote 100 reis, pelo correio augmenta v impor-
te de 10 rels e não indo registado, não se afiançam por motivo –
dos extravios, f ó S

Os pedidos na Certã devem ser feitos ão Sr. Antonio’Pi-
res Franco, Rua do Valle n,º 37, 39, 41.

Alemquer Sr. José À. Ignacio dos Santos, R. de Serpa Finto.

Evora, na Pharmacia Guerreiro, R. Ancha.

Lisboa, unico autor José Alves de Vasconcellos

Rua de D. Pedro V. N.º 50–LISBOA

— Susterios da Lonta
– Grande romance de sensação
— ORIGINAL. . PORTUGUEZ, POR
LADISLAU BATALHA

ESTA obra da acreditada BIBLIOTHECA DOS DRAMAS
Di! FAMILIA, formará 4 lindos volumos em 8.º francez, en-
riquecidos de excellentes estampas. / i

Às capas de brochura, em phantasia, e cromo-litographadas a
côres, serão distribuidas gratuitamente a todos os assignantes,

O Jlivro divide-se em duas partes, onde o leitor assiíste ao –
desenvolvimento de um entrecho, complicado mas verosimil,
eheio de peripecias attrahentes e euriosas.

À acção do romance que se desenvolve rapido é sem descri- *
pções fastidiosos, passa-se em Lisboa é Africa.

O leitor ver-se-ha, pois, surprehendido com as assombrosas e”
extraordinarias aventuras súccedidves no Centinente Negro, e
minunciosomente relatadas neste livro,

Destribuem-se cada semana, 32 paginas de leitura ou 24 e
uma gravura, pela quantia 40 réis, pagos no ncto da entrega.
As remessas para a provincios serão feitas ás:cadernetas de 5
fasciculos ou 160 paginas, e só acresce o porte do correio.

À quem se responsabilisar por 8 assignaturas, dá à emp.isy,.
uma gratuuta ou 20 por cento. :
Perceentagem aos destribuidores. o | ;
Assigna-se na Escriptorio rua Saraiva: de Crrvalho, 47. enos
logures mais centraes de Lisboa e Porto, e nas terras da o
vincia. Toda a correspondencia, franea de porte, dey ]
gida para o Escriptorio da «Bibliotheca dos Dramas d
Rua Saraíva de Carvalho, 47— LISBOA

€ ser diri-
e Familina

 

@@@ 1 @@@

 

CERTAGINNSEE

EMPREZA’ INDUSTRIAL PGRTUGUEZÃ

Consteneções Nubass Compleixs

BONSTRUCÇUES E ASSENTFAMENTO DE PONTES MET

ALICAS PARA ESTRADAS

EB CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS, COLUMNAS E VIGAS,

POR FREÇOS LIMITADISSIMOS

nstrucção da cofres á prova da fozo

Cornstrucção de caldeiras

A EMPREZA”INDUSTRIAL PORTUGUEZA artul, proprietaria da offieina de construeçõs meialicas em Son’o

Amaro, encarsega-se da fabricação, funlição, evllocação, tánio em Lisboa e se
tramar e ilhas, ou no estrangeiro. de qualquer obras de ferro ou mnadeira,
mMaritimas.

Acceita portanto encommºondas para o fornecimento de trabalhes: em que
como telhados, vigamentos, cuplas: cadas. varandas, machinas a vapor e
bombas, rveiose rodas para traúsmis
de cofres á prova de fogo, ete, _ F

ara a fundiçãode columnas, canos e vigas tem esinblecido presos do
denosito grande quaniidade de canos de todas as dimenções.

Para facilitar à entreza das pequenas encommendas de fundicão tem a Emprera um deposito na . rua

provineias, nl-
mincehanicas – ou

Us arredorescomo na
constri Civis,

predominem estes materixes taes
suss esldeiras, depositos paía agua

o, barcos movidos à vapar completos, e-tufas de ferro e vidro, consirueção

3 mais reduzidos tendo sempre em

Va.rco

da Gama 19 « 21 ao Aterro, onde se ehcontram amosiras e padrões de grades oúrnmatos e em geral c necessario
para as consirueções civis, onde se tomam quaesquer encommendas;de sundição.

Toda a correspondencia deve ser dírigxda á EMPREZA INDUSTRIAL

Santo Amaro. Lisboa.

RTIVLTNQ MR SR
BENEDIDS . DE ATEL
Vígor do eabelio de Ayer,— mpeda (;ueã
9 cabello se torne branco e restaura ao cabello gris d
salho a sua vitalidade formosura., t

Peitoral de cereja de Ayer. — O rem*-
dio mais seguro que ha para eura — da tosse, broucai-
te, ashma, tuberenlos e pulmonares.

Fxtíracio composto de Salsaparri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
o corpo e eura radical das eserophul.s.

3 o remedio de Ayer contra ns se
E ‘ z1ões — F>bros intermilentes e bilios.

” Todos os remedios que ficam irMlicados são altaimente conceutrados de ma
meira que sahem baratos, por que um vidro dara muito teiapo.

Pillulas catharticas de. Ayer.— O melhor purgativuo, suave
ateirâmente vegeia! . , à ;

UU AAAA %
bosghats de Gaoraíord
TA SA VS ES RAn eda “ &

: : Faz uma bebida deliciosa addicio-
nando-lhe apenas agua e , assucuar; e
um excellênte substituto de linão; é
baratissimo: .purgue: um * frasco: dura
TnvÉto tempo. i

Tambem é muito util no tratamºenio
de Indigestão, Nervoso, Dyspeprja e
“dôr de cabeça. Preço pot fraseo 6FO
reis. e por duzia tem abatimento. – Os.
representantes James Casseis &
C€, rua de Mousinho da Silveira, 25,
1o—Porto, dão as formulas aos
|snts, Facultativos que as requisicarem,

Perfeito Desinfectante e
Z RESNA ; purificante de JEYX2 para
desinfectar casas é latrinas; é excellonte para tirar gordura ou nodoas de rou-
pa, limpar metaes, e curar feridas. |
Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.
Preço 240 reis. j i

Companh

ias de Úavepacão

Hamburgueza Charguers Reunis
MALA REAL MESSAGEREIS
Portugueza Maritimes
Lilyod Bremen mçs União

ES AEG n = F.

. Para todos o ; portos d
Brasil, &
“ SAHIDAS DE LISBOA, para todos os ortos d’ África, em
ESPA S 15 de cadá mez f

As creancas de passageiros, até dois annos, gratis: da trºg a quatro au-
nos, um guarto de passagem; e de cinco a dez unnos méia passaegm. —

ARA os diversos pontos do BRAZIL, em differentes dias

dos mezes á

; PASSSAGENS GRATUITAS PARA O BRAZIL 1

aeos magn ficos paquetes francezes da Gompankia Char gews Réunis
samde Lisboa em um, dose einte dois de cada mes dãose passaçens
ratui ds a fâmilias de trabakadoves que desejem ir para quasquer DPro-
ginca no Brazu: d’esde Lisboa ate ao Kio de Juseiro, º shegda abe, 0
Gover o concede-hes transporte gratuita até À ue se distinem,
de ahi. são jívres para empregavem a sua a:
que mais e comvenha não coptralíndo nen

huma dasia pelos benefícios.

“Na redacção d’este jornal prestão-se esclarecineutos

Agente na Certã

RÚA

frieu Oesidental e Orientuletel

PORTUEBGUEZA,

RTÃ
todo

n
nitidez,

PAP!E

his

V

R
s.

“Y
retea Pires N.º1e2-CF

d

FTheyogr
JOAQUIM MARTINS GRI LLO

* nfecianfio-se com

=

Z4

E

 

RAPIDE

BARATEZA

ta thyp

Ne:

Bécoda Imprensa 23 e Frax

Noba ox
nE

Antonio Pires Franco

Depssito de tabavos, viveres fan-
Querias fazendas da 14 e seda ch,-
peus ferragem quinjuelherias,
P(PJ. vellns de cera, drogas,
ete.

Agente .
DA
Companhia de seguros-
PROBIDADE- ,
; T ó
Empreza Lútteraria
“SPLBRE NN EITSE-
Rua do Valle 37,a 41 e
1 Rua Nova 1
=-CERTa==

a dida
À “DE
Silva Carvalho

Nesto estabelecimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
da, Inercearia, ferragens, quinqui-
lheias, linho, solla, calçado, aco, few-
rO, relegios americanos de Mesa e
de parede, ditos com pezos e de pra*
ta para algibeira. rewolvers, espin-
gardas, lonças, xjíni:ros, camas de fer-
10 e louça de cozinha em serro esmal-
tado, efe. ete. ete.-

loma-se dinheiro e descontam-se
letras sobre Lisboa. —
Agenta da Companhia

guros

doão da

de sepErAS oA Si tS MTSA TE ANT
p e on diarias Qil

“Praça V

SOUETEIRDS

BDS
FOR j
EXANDRE DUXMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES
CHROMOS
a ds

CONDIÇUES DX ASSIGNATURA
1.,2—08 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fas-
cieulos semanaes,os qu erão levados gratuitamente & casa

dos srs. assignates nas terras em que houver distribuição
nisada. E AADS

t— Cada fasciculo consta de 4 folhas de’8 paginas,. ter-
papel de «Monte-Christo»,, e de uma excellente gravu
n em separado, ou de um chromno a 12 côres. Haverá alem
disso muitas gravuras inferealedas no texto. &

3. —O preço do cada fascienlo, não obstante, a grande
quantidade de materia, à netidez da impressão, e o sacrítie
para conseguir excellentes gravuras e magnificos chromoi
as de 100 reis, pagos no acto daentrega.
4.º*—Para as provincias, ilhas e possessões ultramari,
nas, as remessas são fraúcas de porte.
5.º—As pessoas, que desejarem assignar | nas terras — em
que não haja agentes, deverão remetier sempre á Empreza a
importancia adiantada de 5 fáscieulos. h
Toda a conrespondencia deve ser’ dirívida á EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de A. ÀA. Da Su
ya Loso—Rua dos Retrozeiros, 1— LISBOA,

prad!S pôntsor DENX,

Eliziz, Pó o Pasta dentifricios Tªs n

RR. PP, BENEDICTINOS.

da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
DONM MAGUELONNE, Prior
2 Medalhas de Ouro:Bruxellas 1880 — Londrtes 1884 .
í AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS

INVENTADO g eRET SD Hm”‘&ff:àpp_ :

NO ANX

»” 2É R
Casafundada em 1807 406 et 408, rue Croix-da-Segney
Agente Goral : OEQUIN BORDEOS , F
Deposito em iodas as boas Perfumerias, Pharmasias e Droguer/ae. ES
Em Lisboa, em casa de R. Bergeyre, rua do Ouro, 100, 1º. E

noel À UMiranda fLÊE
120, Rua d’Aleantara, Zí :
e ECIISBÕA

: fha

Fornece todos os
caldeiras de vapor.
Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para lévar
agua a grandes alturas. :
Dão-se gratuitamente todas as indicações sobre
mortoras e industriaes. À
D Boemana simples para pocos
Tirando 1:000 litros por hora 75000 rs.

artigos de pertences para — machintas’ e

machina

ES TEA o E » 950090 » E
s z 2:-(_)00 E E 5 118000 « – fiãs
F0 » s » I8BRO0) « ê

fácico ó Y f *
“Estes preços comprehendem a valvula: de suspensão. Reme
te-se a tubagem de chumbo em conta separada. b

; £tos proprietarios de Caldeiras a Vapor. j

O proprietario d 3sta estabelecimoanto acaba dé adequerir nã.
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex3lt=’v» de venda em
tugal, do pó Dezemerustante e antecrustante paiíe esuas.
carens—salohras e aguas do már evitando ter de picar caldeira!
e à formação del cresta que as deteríora.

O Bscgêm ,

Revista semanal, Litteraris

Charadistica

hnrntas’d«(g ª?c:íilo’— É sem duvida uma das publicáções litterária
RETA vluitural nmlvlxe Le’m uncamente em -vista Iproporcionar ans seas
f:udn RoihetoiH %% Mla e util, medm_nte uma mudlclsslmn.’x’etuhmgão,’

Tetá d U;;»’ eqm 16 Pazginas a djuas columuas eem çgtlll
e fórmaum Yólumç—u SBRSO áhA série. Cada série, contem 26
RESN AAAA enil_ãol;lpí?f;r.nentemdep(i,.ndinpte.,!?an _Lmhngn
hde 26 numeros, e .m.slf.ã.isº Í;]-;a ESA -ªSS)gnat’m

Tods : À o L ERNIRAA mE 55
: _’f!íªlªf Cotrespondencia deve. ser “ dirígida a.João. Rom
SE ME NDOUIS 00 808 e DIGBONE eA o t h .

rBONE eA o t h