Certaginense nº15 16-01-1890
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Administrádor propristario==] « NE. Grillo
ASSÍGN:
jAnvo….
Eimotio: aê
(Trimestre. .
| Numero avulso .
“Brazil, anno.
| (Africa, anno…
| ANKO
Editor responsavel==A. Pires riatos
ATURAS |
1i2%o
| — PUBLIGAÇÃES
‘No corpo do j Jorual, cada linha ou espaço
( Ossrs. assignantes teem o abatimento de 25 pe.
»spondencia— dirigida á admini
| de linha…
a Quinta- feira 16 de Janeiro | Aunune
| É Repet
AO | de 1590, H inata perinanentes
28400]
28000] lim oda a cos
ada AD ou espaço de linha 40
cada linha cw espaço de tinha 20
«+80 réis,
preço convencional.
ção || a
RS ua
CERTÃ
Monte-pio Uortaginonsé
DA
RAINHA SANTA ISABEL
A associação é a mais perfeita prova
da fraternidade que existe entre os po-
vos. Era esta uma falta bastante senci-
vel entre nós. Attestava “O atraso em
que, infelizmente, ainda está a eivilisa-
ção no meio do nosso povo, e a sãa pour
ca fraternidade. ERR ad
“ Esta falta, folizmente, está eih púrte
sanada, devido ao esforço que algans fi-
lhos d’esta terra empregaram. t
Ha apenas 2 annos incompletos que
se fundou à phylantropica associação de
caridade, denominada Monte-Pio Certa-
ginense, e já hoje, temos a noticiar: adm,
o Progressivo desenvolvimento que n’ea-
te pequenissimo pr de têmpo dim at-
tingido, y
Éeo relatório e parecer que ao deante
transcrevemos, se vê que o seu-capital
é de 4975983 reis, que junto com a quan:
tis 2315967 reis, é a totali-
dade de 7298950 à reis, quantia gi pa-|
rece quasi impossivel ter-se junto n’uma
terrá pobre como é a nossa, é numa
e composta quasi na sua totadi-
dade, das classes trabalhavoras,
muitas vezes concorrem pira ella com
mais do que as suas circunstancias Jhto
premitem, é que lhe faz falta para compra-|2
rem o Biificiente para satisfasérim as
mais imperiosas necessidades da vida,
que
mas onde colhem o pregiso para as ho-|
ras mais solemos; e que, de outro mos
“do, aPunca possuiriam, tendo que pere-
“cer irremediavelmente perunte os tran-
– ses de fórçu maior, para que se não sa
bem prever, pela sua incuria.
O numero dê socios é de 179, sendo
“157 ordinarios e AZ Hoifeitoros: É m
Slgnificantey é é verdade, mas numa ter
– tá pequena não se pode exigir aro
São poucos, 6 por isso à receita é pe-
jitena, mas em compensação tambem u
despeza é poi! om, e por isso. equivale
uma coisa à outra,
«No meio das tormentas Ene
«de um temporal medonho, — digo sr.
“Costa. Godolphim, no: seu explendidy
: alivro, a Providencia–em que os ma:
“tros são despedaç dos; e 0 mar invade
sfitrioso tody a em arcação, pretenden-
“ado. submiergil- -4, quando os* gritos de
“«afflição escapam dos labios, vendo a
“Cada momento a morte estendendo o
«sou marito de vagas revoltas, como um
“«funobre lonçól, é n’esges instantes» que
sociação, unico amparo que, devisamos
conhecemos [a Denificos effoitos da as-|
no, por nos ter proporcionado ocea
te entrarmos n’ella. j
Como o marinheiro, assim o ope ratio,
asse grande factor do progresso e do ne
senvolvimento; assim o empregado que
muitas vezes mal lhe chegam os interes-
ses que aufero para gatisfazer as neces-
sidades imperiosas, que lhe adeveem
da sna posição social.
Vão obstante ser o numero de socios
bastante elevado em vista da população
da villa, como acima dizemos, ha ainda
muitas pessoas, com especialidade nas
classes mais eley adas, que não fazem
parte desta associação, O que ren
lmen-
te Bimetitanios, visto sr a sua presença
tão necessaria” para, impôr uma certa
importancia 4 associação, e a precisa
selemnidade 45 suas reuniões.
O fim desta associação, é essa virtu-
de estupenda que attesta & desenyolvi-
mento. que o progr esso tem nltimamen-
te atingido entro nós, no meio dos im-
mensos montes qu que pareçe, q
oppoise à sua passagem; essa
que consola os tristes, comove os altivos
e se chama — Curtiidã nda
ella, ou pelos seus benceficos efititos, vi-
ve o mendigo, . por ella. veneramos os
grandes, e se tornam conhecidos os se-
us caracteres, por clla nos ass iamos,
Para quemais facilinento seja exorcida e
espalhada entre nossos, irmãos, na hora
do: infortunio, a ane todos. Estamos sus
| reto x ‘ x
No dia 5 de; co corrente, teye 16:
gar a rennião da assemblea do monte-
o, presid lo sr/ Manoel. Jouquim |
Nunes, secretariado pelo sr: Antonio By-|,
genio de Carvalho Leitão.
”
Aberta a sessão, o si “presidente,
mostrou a sua magua pelo incidente le-
ávtado na sessão q anterior, a que não
ponde. presidir por se achar ausente,
Expóz os fins dá reli
guintes proposta FS
Que se ofliciasse ao deputus o por es-
te circulo, p sr. conselheiro Baima de
Ba uatos, podido a cooperação de sua ex?
e desculpa de se não. ter feito Do, come-
ço da, associação. Pa :
Kanvovada por unani
Qui se oficiasse 4 misericordia Ves-
a villa, pedindo , em subsidio aquele
est a Weleciniento para o mofte-pão, visto
que | este diminuio . to a despoza Da
quella, fi Jal a o
“Approvada por iai nd
Que se approvassem legalmente os ea-
fatutos, para ficarem sendo a lei do momn-
te- -pio.
Approvado por iantinidado: )
Sendo pedida a palavra pelo socio. ari!
José Marques Nunes da Costa, usou a
6 foz asse:
Ho, €
– para os entes quoridos, n’estes terríveis
E O a dando graças ao Inte ei,
ella eni termos claros é correctos, pro!
prada que em vez de quotas Smam
Que suavidade tem esta palavra! Por
de 40 reis se elevassem a quotas men-
sães de 180 reis, visto que no bm d’um
anno só accrescem 80 reis, e assim fica
mais rogular e menos trabalhosa a es-
cripturação. :
Approvada por maioria. 4
Finalmente o sr. presidente mandou
ler o relatorio da direeçi Rb,
conta, e parecer da comissão encarrega-
da das examinar, que abaixo transcre-
vemos e polas à discussão, anmiinciando |
que quem: quizesse examinal’as o”podia
fazer, visto que- estavam ali, para*isso,
todos os livros, ordens de pagâmento,
FUCa
RELATORIO DA GERENCI A DE
1880 nei
(De 81 de Dezembro de 1889)
Do exame das contas ao diante trana-
er iptas, se conclue que ê progressivo o
estado do Monte-pio Certaginense, e que
não foi menos prosper a no anno tran-
ancto a gerencia de,
sem duvida, devida, em – Erúnde parte,
ao zelo que todos. os socios e mui prin-
cipalnente alguns fiscaos e cobradores,
teem mostrado no desempenho dos seus
deveres, e em tudo o quo. dia PRapeiTA a
esia a associnçã Ro,
resumo da
de 1889, que sóbe 4 quantia de 3 BIB5410
reis, prova exubcrantemente a Bontã
em que. todos teem o monte-pio, como
assobiação economica e. protetora do
prolee tariado; a despuza, que se clevaá
iuportante verbi de 1745947 reis, tam-
bom, nada deixa a-duvidar, dos beneb-
cos efieitos Vesta associação, e ainda,
mais se accentnam ao: Soblivegr- “se & à-
ser ella, na maior parte, empregada em
subsidio os pe enniarios, enterro e “medi
camentos. para, socios tloentes, em “cujo
e di nixado, o subsidio pecuniario e
“Imedie amênios, a qu tinham direito, nas
suas doenças, com o unico fim, de figo
rem progredir à associação à que per-
9 louvor.
O monte-pio, vôae de dia a Ro eres-|
cer no seu numero de socios e isto é a]
mais evidente, de que todos vão
( os ndo; o fim a que se destina es-
ta associação, e de que ella poderá no]
fucturo, offerecer algumas garantias e
ganhar importinei 8 consideração, sén-
do PRA dirigi lu e administra-
ee Fa
“No corrente anno, o Diimeço de socios
finseriptos Cd t
nho é de 83, à
fulleceram, e aquem a
veu enterro:
rindo “dois, “que
direcção Prnfioe
soma major solenanidade
vel e admissivel em tres
“Como já fica di to, a recéita no. pri
e 1889; fo de 37; a Oreis, que soms
mada com à sal lo de 995 120 reis, que
passou, em moeda, dó anno de 1888,
para este, prefaz mm: total de 4728530
ê s de deduzida a quan-)
Apertapeia da Os
A resulta. um saldo de 2073983 reis)
de que existe om cofre; BTAUB3, e mu-
tuado o juro de 8p. e.-2308000; mu-
8 tro qui à
» difecção feadidon em ad
“Pal estado 6,|.
A verba de receita veludo no anno|.
pplicaoã to-de tal quan it, e averiguar-se|’
ro não são Ineluidos algums que).
tencem; acto este que é digno de todo to
Ita reis. ei
“ubsidiados com]
da auctorisação que lhe foi conferida
je asseniblea geral, em sessão de 23
de dezembro de 1888.
Portanto o fundo do monte-pio, é
actualmente de; 2008000 reis, mutuados
no anno de 1888,a juro dé 8 Pp. c. 230-
2000 reis, mutuados este anno, a egual
juro; 679983reis, existentes-em oder do
thesoureiro, em moeda; 4975983rs, ,Capi-
tal unico do Monte-pio Certaginense,
que comquanto não seja avultado, é to-
|davia um bom principio para uma assócia-
ção que conta d’ etnia; dois annos
incompletos,
Há tambem algumas ioidpa de pe-
quena importancia e de faeil cobrança»
Acaba, a direcção, pedindo a approva-
ção das suas contas, € relevancia para
os seus; actos.
: O ida
João da Silva Carvalho
O Thesoureiro
Francisco Piros Franco à
OA Vogaes
José de Castro Ribeiro
“José de Almeida Ferreira Maio
José Carlos Dias
Os Secretarios Ê
Antonio Eugenio de Carvalho Leitão.
José Marques Nunes da Costa
Conta da receita e despoza, do,
amno de 1889
RECEITA
Saldo da conta fechada em
31 de dezembro de 1888, reis:..99$190
Quotas semanaes de sócios
ordinários, DOIS e sato é 3029480
Mensalidades do socios Rede o:
Reitores Melhado 219800
Joias d entrada de socios or-
nIOs, réis, is pr a |. 188000
Estatutos vendidos e entre-
gues aos socios reis… ci .cis .5ES8O
Annuid: ades dos Sotios bem-
e na
Somja- “Quatro centos seten-
& dois mil quinhentos e tri-
REMO «4725530 +
DESPEZA
Com dbidioa pecuniar os a q
socios doentes, reis… quis, 63900.
Com. medicamento para s0-
cios doentes, rei !
“ Comfonei de dois socios 5
falfecidos, Tetra 2 VI PDOO
Com “o ordt jados aos dois
Z
DARNEILDI O Pela id eira : +- 165000
“Com vesita: do medico, aos 4
socios, reis… : ET
Com
impre p-
turação, reis, …. “ma 88200.
Com a compra de hiv ros Pá-
ra oxpediênte, reis. 289
Sommia-cento atadas e. Quat
mil ng drenda ; “se
EO; EpeiSçid vis oca ftagod?
“Ao tafiáto é um dias do mez de Dr
zembro de mil oito centos ditenta e nº»
ve, m’esta Villa da Certã, sala das sos- é
sões do monte- -pio Cértaginonse, achan-
-do-se reunida a direeção que serviu no
presante anino, se procedeu à elassifica
O ass realizada no dito anno de
feitóres n.º 7; 9, 10 8, 10-9, 3250.
Jiútros de capitaos tinutiia ;
TRIER No «165000
ção da receita é despeza, do mesmoção da receita é despeza, do mesmo@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE
MET Tosta ma
fRÊS, o se verificóu sór a receita de
quatrs centos setéiita e dois úmil quin-
hentos e trinta reis, e a despeza de
cento setenta e quatro mil quinhento-
quarenta é sete reis; havendo portant:
um saldo dé duzentos noventa e set
mil nove ‘céntôs oitenta « tres reis, de
que, existem, mútúados dúzentos e trin-
ta mil reis, é em moeda, sessenta e se-
te mil nove Cehtos setenta e tres reis.
Para constar se lavrou o presente terme
que todos os membros assignam comige
José Marques Nunes da Costa Secreta-
rio que 0 escrevi.
O Presidente
João da Silva Carvalho,
Os Vogaes
José d’Almeida Ferreira Maio
José de Castro Ribeiro
José Carlos Dias
Thesonreirô
Francisco Pires Franco
Secretarios
Antonio Eugenio de Carvalho Leitão
José Marques Nunes da Costa
Parecer da comissão encarregada
de examinar as contas da gerencia
de 1889
À commissão que teve a honra de ser
eleita em assemblea geralde 22 dezem-
bro próximo passado, em conformidade
com & estatuido no art.” GF dos estatutos
que regem a philantropica e humanitaria
associação denominada Monte-Pio Certa-
ginerse da Rainha Sarita Izabel, exami-
nando com a devida attenção as contas,
da receita e despeza, apresentadas pela
direeção d’aquella àssociação, bem assim
o seu relatorio, vê que a receita é de
4725530 reis e a despeza de 1745547]
reis, havendo pois, um saldo de 2975983
reis, sendo, 2305000 r8is mutuadosy e
675933 reis, em ser, na mão do thesou-!
reiro. Em vista dos docuntentos, açham-
se as contas perfeitamente orgánisadas
e assim é a vossa commissão de parecer
que elias sejam plenamente approvadas:
Sem entrar-mos em súpêrabundancia
de estylo a que todavia se abrem largos
horisontes, attento o ássumpto verdadei-
ramente sympathico e que concentra em
si a mais brilhantê de todas as virtudes
sociaes, a protecção ao fraco e ao des-
desvalido, em summa essa palavra vo-
nerada e amada: por todos os povos, quer
cultos, quer incultos, —a caridade—
commissão não pode deixar de consi.
gnar aqui, pelo conhecimento que tem,
tanto official, como Extra-oficiahnente
da abenegação e acurado zelo com que
a direcção tão galhardamente se tem
dezempenhado da ardua missão que so-
bre ella peza, um voto de louvor á mes-
ma dixecção, especialisando, sem anime
de lisonja, mas simplesmente impulsio-
nada pelo amor da justiça ao thesourei-
ro Francisco Pires Franco, e ao secie
tario José Marques Nunes da Costa, e
ainda ao fiscal Francisco Barata, Equêr
em parte se deve o prospero desenvol
vimento d’uma associação que pouc
tempo conta anda de existencia ma,
que, segundo nos parece, tem um futu-
ro ridente e vasto, como nºcêssariamen”
t&é o de todas as instituições que ten”
do por lema o bem, visão unica e ex-
clusivamente enchugar as lagrimas do|.
miseravel, seguindo as prescripções do
Martyr do Golgotha, e, suav-sar os so-
frimen os dos desprotegidos da fortuna,
levando-lhe a consolação e o conforto
como a Rainha Santa, padroeira dest:
instituição, levava a toda a parte e:
todos, convertida em fores a esmolla
bencfica, unico balsamo que soavisa um
dos grandes cantros sociaes —a intigor’
cia. A
Certã, 4 de janeiro de 1890.
Antonio Nimes de Figueiredo Gui.
mardes.
José dos Santos Coelho Godinho.
Fernando Martins Farinha
Os socios confiados na probidade e
«curado gelo da direcção, e no minucir
uso examê feito pelá respetiva comiéfão,
que tão cabalmente sé desempenhou da
inc ma 0 amis à» de juca encarregaram
e
mesmas contas, apprôvaram-nas sem dis.
cussão.
Terminado isto, o sr. presidente pro-
poz e fo plenamente approvado que se
lançasse na acta vm voto de louvor é
commissão que tão dignamente condes
celidei em examinar as contas, e deu
posso á nova direcção e mcza da assem
Iblea goral, que prestou jurameto sobre
o emblema da ciridade—um coração—
e a bandeira da associação, debaixo do
qual prometteu desempenhar. todos os
deveres de seu cargo dentro das suas
iorças pugnando pelo engrandecimento
da assóciação e bem estar do seus con-
soBios: É
Us corpos goreiits ficarárd ássiih cons-
tituidos: à
— DIRECÇÃO = +
O Presidente E
José de Almeida Ferrefrá Maio
O Thesoureiro
Francisco Pires Franco
– Os Vogaes
João ta Silva Carvalho
José de Castro Ribeiro |
Fernando Murtits Farinha.
Possidonio Joaquim Branco.
Os Secretarios
Júsé Marques Nímes da Costá
Joaquim Martins Grillo:
ASSEMBLEA GERAL
e]
Maxinio’ Pires Franco
Antonio Dias Tavares
Seguidamente tomo à presencia *
sr. Serrano que encerrou & sessão no
meio do mais completo soségo:
A direcção foi quast toda reeleita,
Do novo só entrarant 03 senhores Pari-
Inha, Brango é o auctor destas linhas,
Fazemos, pois; votos, pira que a nova
direeção se deseirpénhe tão perfeitamen:
tu dos seus deveres, como as dos aunos
transactos e para que esta associação de
que” fomos fiuidadores o iniciadores,
prospere quanito poswivel, para que assim
esteja garantido, eny pirte, o bém estar
do proletariado:
*
Sue * q
A direeção em cumprimento: do ésta-
tuido nos estatutos fez a sua primeira
sessão em que dehberou que todas as
sessões ordinarias se fassam nas primci-
ras quintas feiras de cala mez,
Sob proposta do respectivo thesowrei-
ro foram nomeados:
Cobradores
Antonio Justino Ross?
Antonio Lopes da Silva
Joaquim Barata:
: Fiscaes
Manoel Antonio: Grillo?
Francisco Barata
Joaquin Affonso Junior
Jose Carlos Dis!
Fiscal e cobrador pas freguesias do
Cabeçuio é Castello, Joaquim Januario
Perrcira, dos Fulleiros:
Termninamos, dizendo aqui, o quê de-
viamos ter dito! ne s
«emos peli fita de téimpo que havia-
para. discutir tanta doi E e que ac re,
duz & : Quteréis pão pará a fâmilia,
s vossas enfermidades? Quereis
pão pasa” y E
deram
o
Elin quearto na or
Belo Elhhecimnto que já teem das,
lóniest
a capital do Portugal!
da Inglaterra! À cidade
phandade se virein a braços com a m-
digencia? Pará vossas viuvas? Consolo
nas vossas enfermidades e quem durante
ellas vos ajude a suportar as horas d’in-
furtúnio? Quem vos proteja durante os
horriveis flagelos de que nos achamos
cercados? (quereis, enfim, que na Híra
extrema, em que a alma se desprende
lo corpo, para deixar este valfe de mi-
serias, de privações, de desventuras, pa-
ra subir É pátria dos justos haja algHeni
que vos auxilie, que console os vossos,
jue com a devida decencia vos conduza
à ultima morada, ao campo da egnal-
dade? E
Alistac-vos debaixo da bandeira da
Rainha Santa Izabel, sentãe praça no
Monte-Pio que a invocou por sua pa-
droe? e que, pelo seu auxilio tem pros-
perado, e nos garante um viver socega-
do e feliz.
DE M. Guto.
No proximo numero publicará
esta folha um artigo o Ex. Sr,
: Abilio David.
CORREIO DE LISBOA |
Gm: ÔNIGA
x f –
O conflicto anglo-portuguez aggravou-
se de subito!
Tinha hoje muito que lhes dizer éé-
bre coisas internas, mas como esta fia
hã toda a Lisboa foi sobressal’ada com
as noticias da deploravel solução do
conflicto, dado pelo governo, tenho de
deixar tudo o mais para traz.
O que se acaba de passar, por parte
do ministerio, é infame e co.neça a agitar
no Eresidento 0 |aopinião publica, embora de hã muito
Francisco Ezequiel Fêngozo Sêrr. hojaté certo ponto frevisto! : j
Secretarios Tudo isto é miseravel, tudo isto é re-
voltante, e espera-se a cada momento
que rebento uma revolução que arraste
comsigo ministerio, throno € tudo!
di quo a sulteção dada ao corflicto
pelo governo do sr: D> Ciilos L foi a
mais infame, & minis pulha c a mais in
exivel quo se pode imaginar! –
Por toda a p: Ê
É
Ti
te se fala n’esto mo-
mento na diestão amglo portugueza.
Diz-se que a Inglaterra se dispõe mar-
r sobre Lisboa e bombardoul-a sup-
posto que. Portugãl não ceda Ferarxe
suas revoltantes exigencias.
O SECULO, sob 4 epigraphe—a Lis
Poa Bombardinda? — escreve isto:
, SO govémo inglez, o philantropico e
* govemto inglez, recorreu em fim
tmento que lhe é usual nas dis-
cordias com 05 povos pequenos. Recor-
reu do àfgumento da força!
O governo poriigitez recebeu um
cultimatumo formal ou dá promptas
Pa
»atisfações, m’um curto praso, que deve-
ria ter terminado ás 2 horás da manhã
de hoje, ou marcha sobre Lisboa a po-
derosa gsquadr
à, que está reunida em
Giberaltar, com ordem de bombardear
a
Lisboa a nossa quérida e formosissi-
ma Lisboa, bombardeada e canhões
e onde parti.
ram os descobridores audazes, que de.
“un ao mundo. —e no mnndo, mais qua
É nenham outro pove, ao povo britan;.
co — a america prodigiosa, e essa Ásia:
onde a Inglaterra tem o seu grande im.
perio, e essa Africa, por um ponto insi
gnificante da qual so levantou o presen-
te conflicto, — a cidade dos navegedo:
res heroicos e generosos, destruida à ti-
o que não fi-|ros de peça pelos couraçados da: nação!
colonial por excellencia! é
E phantasticamente horrivel!
Que respondeu o governo?, É
Salvow a sua honra, ou salvou a his-
turia d’esta imensa vergonha; é Lisboa
desta immensa catastrophe?
ta me crepe
Nada podemos averiguar: O ministez
rio esteve reunido até alta noite, e do.
que se dissidin só hoje provavelmentê
gonhecimento. aee
rà não é de recreminações.
Aguardemos com serenidade e com
firmeza o que o destino, a inpreviden-
cia dos homens e a capacidade d’umã
nação egoista e desalmada nos prepará
m’este momento solemne da nossa histo-
ria»
Uvmo se vê, o momento é grave, gra-
vissimo! O proprio SECULO, emvez de
se mostrar altivo como nesta conjun-
tura é indispensavel, mostra-se aterra-
do com a prespectiva de um bombitdeaz
mento a Lisboa!
Pois que bombardeism que bombar-
deiem! À
À força & dado resistir com a força!
Com mil diabos, pois nós, apesar de.
pequenos, dispondo de um porto como não
ha outro na Europa havemos de deixar-
nos assim bombardear tão charramento
como se diz?! ÇA
Ki. impossivel. :
Mas adeante! Eu com & agitação de
espirito que m’este momento me domi-
na, esquecia-me de transcrever o artigo
do DIÁRIO POPULAR, artigo que aca-
ba de causar a mais profunda impressão
em todóo povo de Lisboa, e que vas
futualmente prodtizi* serios conflictos. |
Está emminente uma grande revolu
cão, cujos desasires ninguem pode pre-
ver até onde poderão irter. ..
Eis o artigo do DIARIO POPULAR
um dos orgãos mais bem informados do
ministerio: j A : :
«Hontem espalharam-se pela cidade
variadissimos e pessimistos boatos ácer-
ca do conflicto pendente com a Inglater-
ra relativamente a territorios da África
oriental: Esses Boatos aggravaram-so |
com os artigos d’un jorusl republicano
da moité é com o facto verdadeiro de
ter sido convocado o conselho de Estado
para reuúniase ás 9 e meia da noite no
paço de Belem: Serato “só alguma
occorrericia gravo, poderia ter motiyado:
a reúnião d’aquelle alto corpo politico
repentinamente e de noite; o que pare- |
cia provar gravidade dos acontecimen- |
tos quaesquer que fossem)
Convem sabe e que as negociações
diplomáticas pareciam ter entrado em
regular caminho de conciliação, quando
ao div 5 surgiu em Lisboa uma nota in-‘
vleza que os acontecimentos anteriores
“o estado das negociações não fariam
prever. À essa nota réspondeu o nosso
zoverno na tarde do dia 8; devendo a
resposta tor chegado a’ Tondres, hontem
de tarde. Ao que nos dizem a nota por-
tugueza, responitendo em termos pruden-
tes aos desejos manifestados pela Ingla-,
têrra, declarava que o governo portuguez
se absteria do quaesquer Edi de mi-
litares nas regiões do Chire e Mashana,
confiando em justa reciprocidade por par-
te da Inglaterra; manténdo-seo «statu
quo» até sé chegar a aceordo entre
dois govenos açérea das suas espheras
de acção m’aquella parté da Africa.
– Para à hypotheuse de não ser possi-
el o accordo appellava Portogal para o
artigo 12.º da conferencia de Berlim.
Preceitua esse artigo que, levantando-se
conflicto entre as potencias signatarias do’
acto da conferencia, ácerca dos territori-
os a que ella se refore, essas potencias
se obrigam reciprocamente a decidirem
asse conflicto for meio de mediação de
outra ou outras das mesmas potencias,
ficando ainda facultativa resolver-se &
questão por arbitrigem. E
Não podendo, como dissémos, chegar
a nota portugueza’ a Londres antes do dia!
11 de tarde; aguardava-se a respasta in-
gleza; poilendo suppôr-se pela linguagem
dus jornhes britanhicos) que’ 0′. gabineto
de Saint James achára n’aquella nota a
base conveniente para negociações pacifi-.
cas. Talera a situação hontem de manhã,
ao que julgamos: . Pao:
| O que pareco mais certo é que de tarde,
veiu intimação’ para Portugal; responder
[Se sim ou não mandava retirar as suas
3
3@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE
forças ao Chire c de Mashona. No caso
de não responder qne retirava, ó ini
tro inglez chamaria os navios de guerra
da sua nação é retirar-se hia com todo
o pessoal da legação, deixando ao con
sulado a protecção dos “úbditos britanni-
cos. : ;
Em f«ct d’este utimatum e da amea-
ça de recorrer à torça, o govermo resolsl
veu convocar o concelho de Estado sob
a presidencia de el-rei afim de ronvir «
parecer d’aquelle alto corpo politico.
“A reumão do concelho de Estado ter
minon, ao que podemos taber pela uma
hora da noite, e depois d’ella o governo,
cedendo à pressão de uma poftheia pa-
ta medir-nos com a qual não temos for-
= ER mg ps ARE
ças, resolveu, ao que nós dizéin, respon
der a Inglaterra que daria ordem para
a retirada das forças portnguozas, ce-
detido ao imperio da pressão violenta de
uma potencia de primeira “ordem.
Não ha duvida que a Inglaterra, es-
quecendo a nossã antiga aliança, o di
reito e até os tratados que assignou con
toda a Europa, irrogou uma olfensã “gra
ve ao nosso paiz, mas tambem é certo
que a nossa honra fica salva, porque re
sístimos quanto os pequenos pódem ro-
sistir aos grandes Retuamos’ perante a
força que não quer ouvir argumentos, e
de dois males optamos pelo menor.
— Vão continuar as negociações, e por
1ss0, ao paiz cumpre aguardar com tran
quilidade o correy ‘dós acontecimentos
sem esquecer nem o bem onde achamos
quem nol o quizesse fazer nem o júal
que injustamente nos foi infligido, nem
ainda as indifferenças. A opinião da Eu-
ropa manifestou-se quasi’ integralmeênte
“a nosso favor mas as potencias não quize-
ram ou não poderam intervir mais acti-
vamente. Oftendidos não somos nós ape-|
nas, tambem o foi a Europa inteira e
– eguaes ofensas lhe está infligindo a In]
glaterra, por exemplo com a occupação)
violenta do Egypto.
— Não é muito o que sofiremos nós, quan-
– dolsoffrem outros incomparavelmente ma-
is poderosos; Sofframos a injustiça com à
serenidade de ‘juem tem a consciencia
do seu direito, mas não esquegamos co-
mo quem a tem do sen decoro,»
Em face do que acaba de ler-se, en
fui ter immediatamente com alguns dos
homens mais enfronhados nos “altos se-
gredos da politica e da diplomacia, e as
noticias que pode colher são atterrado-
ras, Em todos os circulos politicos não
se fala de entra coisa. ?
Projectam-so comícios, represeiita-
ções no parlamento, levantamentos pol
pulares, o diabo a quatro.
Estou escrevendo no meto de der
jornalistas e todos estão revoltados,
quasi apopleticos! 1 a
À imprensa da Fevista, deve trazer
importantissimos esclarecimentos. À
— Diz-se inesmo que o governo sairá da
Camara a pontapés, visto a solução que
deu ao conflicto, depois de o ter levado!
aos pontos a que o levou.
tempestade está armada, e, alguns
– momentos transeoridos, estalará horri-
-vek. ; PR
“Não tem que ver, Lisboa vae presen-|
Cear grandes ucontecimentos e a muite
breve trecho. E
Vão, pois, compondo isto que envie
já, e guardem espaço para noticias ul.
“teriores, que mandarei, on telegraphica-
mente, ou por outra vin.
Betirem quaesquer outros escriptos;
porque esta noite e ámanhã tenho mui-|
« to que lhes dizer. a
ond veem. pelo «DIARIO POPU
LAR», o governo recuou cobardemente
diante da Inglaterra, é o povo está re-
Folvido a fazer justiça por suas mãos.|
” Lisboa, 12 de janeiro, aó meio dia:
é * %
=Á ULTIMA HORA =”,
A classe commercial começa a agitar-
se. Fala-se em supprimir fodas as ne-,
Fa.
. E E
Aguardem noticias, que se esperam
manhã importantes manifestações nas
Moe
Camaras legislativas.
Lisboa, 13 às 3 horas da tarde.
ACONTECIMENTOS GRAVES
Quendô lhe disse que guardassem es
page para novas informações, previu
graves acontecimentos, pelo crescer dor
factos.
Assim foi,
Hon:em logô ao anoitecer, começa,
ram a formar-se diversos e npmerosos)
grupos no Chiado, Rúa Nova da Alma
a, Rocio, Avenila e outcos logares con-
corridos da Baixa, commentundo 0 vé-
xame de que Portugal acabava de sers
vitiria por parte da Inglaterra, devido
à incuria e falta de patriotismo do nos-
so governo. :
A breve espaço as ruas iam-se atu-
lhando de gênte, e logo em seguida gri-|
Grilo, pae do proprietario, esta folha.
ticb amigo Frauéisco Pires E
mais simpaticos ‘e bemquidos rapazes
desta Villa.
familia:
mesio da Silva, e sua ex.”
Faz hoje annos o sr. Manõel Antonio,
Parabens.
*
Fez annos ho dia 14 o nosso simpa-
n:0 dos
Parabeiia.
*
Partiu de Sernache, para: Lisboa, O
v José Francisco da Silva, é sua ex.
Esteve n’esta Villa, o sr. João Ne-
“filha.
tos de “abaixo o ministério traidor! —
| Morra ‘a Ioglatérra! — Viva a Repubh
cal — por toda a partê se faziam ot
vir. a
Typographia-]. M. Grillo
“ CERTA
Do café Martinho saiu um grupo de
academicos dando vivas à integridade
da patria, à Republica e a Sorpa Pin-
fita
Em frente da redação do CORREIO
DA NOITE, do REPORTER, das NU=
“ARNS
NOVIDADE LITTERARIA
jraes salvas de palmas.
“ira que dispensasse a academia, dirt
giu-se em numero approximado a 2:00U
VIDADES, houve manifestações hostis
ao governo chegando-se a apedrejar as
janellas d’aquellas redações. ;
Logo em seguida o povo dirigiu-se
para a casa do consulado britânico ape-
drejou-lhe as janellas, apeon-lhe os es-
cudos e deu morras ao ministro inglez.
«Bm Sº Carlos foi interrompido o es-
Wrstácitlo pela multidão, dando vivas á
patria e clamando contra a Inzlaterra. É
Dentre o povo gritava-se:— Hoje não é
dia de espectaculo. é dia de lucto! Nó
colyseu o hymno da restauração, pedido
por toda a platéia, foi saudade por ge-
Na sociedade do geographia grande,
manifestação sympathica, D’uma das ja-
nellas falou o sr. Luciano Cordeiro,
membro d’aguella Sociedade e redactor
do JORNAL DA NOITE. :
Hoje 43 4 1 hora da tarde, ?énniu-se
na jardineta da Escola Polytechinica a
“Associação Academica de Lisboa, para
protestar cuntra o mau procedimento do.
governo na questão anglo-portugieza.
Falaram brilhantemente diversos aca-
demicos é por ultimo ilustre Jen“e “do
dlustituto Têdustral, O sr. Carlos de Mel-
to que fez à historia da usurpação ingle”
sa, remoptando mesmo a épocas longi-
sui
Forum Aprósentulas & approvadas di-
‘os 4 de se associurêm à associaçã
mexcial, afim de levar. à 6ffeito o
tominerciães com a Grà-Bretanha: é
A associação aculemica depois de en-
cerrar a reuíião ém virtede de uma
mandar que se empregasse à força, pa-
indivídi os para a Camara dos pares, ta
vas a Andrade Corvo. A
com uma proficiencia maravilhosa]
versas moções entressantes, entreas qua-|
mais
breve possivel, todas às negoeiações|
prepotencia do sr. Andrade Corvo, dire- j
etor da mesma éstola, que chegou à);
zer 58 suas representações: Houve mor)
O govemo acuba de air desastrosa),
Contos moderhos
Publicação quinzenal em valymes de 4 pagibas
Uada, vilume, por assienatura, em edicção de
luxo, 50 reis — Avulso, GD’ eis,
de 1890, e assim successivamente nos
dias 1 e 15 de cada mez.
“O L.º volmne eonterá, entre outros, os
seguintes contos: O MAIS POBRE ori
ginal portustitz; OS FRES VESTIDOS,
de Catúlle Mendia; O PAL ICOGNITO,
de René Naizoray; O COPO D’AGUA,
& Armand Silvestre;
Cada volume custirá por assignaturs
O teis, tanto vim Lisboa tomo nas pro-.
vincias. “À assignatura entende-se por
séries de 12 numeros de 48 paginas ni
tida e luxyósa: Cada serie de 12 núme-|
ros formará um elegante volúime, sendo
assim publicados 2 voliúnes por anno.
Não se espedêm, às requisições que
não sejam acompanhadas da respeetivas
importacias. Acceitam-se propostas pa:
tá correspondentes) à quem a embreza
oferece 20 p. c. e um exemplar gratis
séndo o numero dassigaturs superior 8.
A É 4 sãos AA
O 1.º número sahirá no 1.º de janeiro
Treat SPSS TA a
ás séries de 12 volumes pelo cus’o ‘!*
| 600 reis qne devem- ser remettidos »y
editor do-—Recreio— —
= JOÃO ROMANO TORRES — |
93 3.º-Rna’do Diario dê Noticias-98 3.º
Eisbos
ESSES TO ET do
José Píres Mendes & Irmão,
estabélecidos n’esta villa; partecipam ãos
seus freguezes, que do dia 1ó dé janei-
ro proximo, cm diante, passam o sew es-
tabelecimento para a praça nova d’está
villa.
X
DCENÇAS SECRETAS
Maneira de conhecer e curar, sem o
auxilio de medico, todas as doenças ve-
| nereas e “yphiliticas, manifestadas q
| homem ou na mulher, +, s
‘ PELO DR. RB. SEPULVEDA
Acaba do ser publicado, este impor-
|tante folheto, que se encontra á venda
em todôs os kiosques de Lisboa e Por»
5. Eai ae E
+
Preço 200 ráis—Pedidos ao editor
Julio. Flavio, rua de 8. Lazaro; 90—,
— IES fEITEICO EN —
REVISTA ARCHEOLOGICA
“= – ESTUDOS E NOTAS 1
Publicados sob a direcção
de « na
A: C. Bonges ne Figuemmeno da
thecario da Sociedade de Geographia de
– + Lisboa Ê
SUMMARIO
A aa: ‘Do iN S E
n.º 9 € 10 no mi Voc. DE SETEMBRO OU-
TuBRO, 1889 Ê
A. Cogtno. Questões ethnogenicas.-:
G. Perema, O Santuario de Endovelli-
co. — FraveiredO, As Thermas dos Ca-
sios, em Lisboa. =icurireDo, Miscella-
nea epigraphica.— Bibliógraphia
FP.
o dmghism
Recebemos o N.º 1 do 4º anno, que
agradecemos, e cujo Summario,é o se-
SUAGLeN Poa pers, ia,
Ads nossos leitores. — A musica,
popular em Portugal. G. M, — Uma
carta de, Glnck.: Puck. = Associação
Musica 24 de Junho. Feficira, Braga —
Concertos. J. Netúparth. -— Theatros.
Mar Mellus. — Chronica. — Ephemo-
Para à ptovincia, a assigatura é feita
Á velha cathedral ineio dia
sr e
— Soneto
ridades musicaes.
O PRÉDIO EM OBRAS (1)
 (distinicta atriz D: Amelia Vieira dos Santos.)
annunciou.
Abjente do trabalho exbausta, e fadigada.
Espalhou-se a estender nas pedras da calçada
O corpo a repousar, À carne descançou
Ideração com qué o distinguiram, tanto
POCIA é – See S dA , . ga a É
gociações commereiaes com a di cidade, o seu limitado, mas ser
mente: Ra Ee j
Foi chamado a formar g:bin te o sr]
Antonio de Serpã Pimclitel. )
Grande agitação, +. Ê
À samuel! Gelb E
DESPEDIDA
Joaquim Nunos, policiá fistal, sendo).
transferido Vesta Yilla dá Certã, para al,
cidade de Santarem, sem ter tido tempo.
de sé despedir pessoal nte das pessoas
que o honraram com a amizade, falb
por este meio, e; agradecendo à consi-
na villa como no seu termo, offerece-lhes,
peitosó prestimo.
a,
Uns instantes depois ao longe se assomor
Ss :
ma creança loura, alegre, descuidada:
Hrá a gentil Naná, a filha adolatradas as
Com o jantar do pae. o mestre; 6 bom Coupeau.
—Adeus filha.
O marido infeliz soltando agudos Rs e
Assemelhando ao fundo em longas espiraes
“beijo de Naná perdera-se no espaço.
(1) «Inspirado no quadro do mesmo titulo do drama Lº
E subiu — Papá; em não te veijo…
Qu andaime resvalloa—Lê ae o ultimo “beijo…
Gervasia deu um gritó 80 Yêr no seu regaço |
assomoir» de Zola,
XaVier Lobato
e@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE
ESSES mel
O Res EN)
LMANACH LITERARIO E CIARADIS PTC
; PARA 1889.
Adornado com o retrato e elogio biogra- à E
* phico do distineto jornalista Vende carne de porco, tanto fresca,
E RS como salgada e enchido, excellentemen-
E EDUARDO COELHO te preparado, de todas as qualidades.
ro Satisfaz promptamento qualquer pes
RANGISCO ANTONIO DE dido e encarrega-se das remessas para
— qualquer Pio AR
x< pontendo, além docalendario e mais Preços convindativos..
sodjoecimentos proprios d'um livro d'es-
ovorem,s uma ,varsiiada collecrde ar-
igesdumoristicos, chaontos, poeçã com-
Sosições enigmaticas, ete. ;
Antonio Fires Mendes & Irmão
CERTÃ
tos,
MAIROs
João Mendes
RELOJOEIRO E
Encarrega-se de todós os trabalhos
concernentes à suá arte.
Preços excessivamente baratos:
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» » Boa 84 » » A
» » 3a. 82 ps do
» » 4a. 80 » ». as
» » da: 793 » 5 e
Rolão...:... ardor a. 55 » » a
Semea finia.. E DG E
te :'a ZE » »
; vu Em 18 » » E
A i a 8 » a
Os pedidos devem ser feitos ao deposito, n'esta cidade.
; EIS
NOVA LOJA
DE
ANTONIO EIRAS irao
5 Deposito de tabacos,
- -Depo viveres, fanqueria, fazendas de lã q seda, chapeus, ferragens,
Juinquilherias, é
papel, vellas de cera, drogas, tintas, etc.
o É t a sm es yes
Agente da Compania do Seguios—PROBIDADE==e da=EM
PREZA LITTERARIA FLUMINENSE |
— POSSIDONTO JOMQUIM BRANCO |
Ds === ao
DE) ; ; ! RR]
— Preços ecessivamente baratos —
Eireidás brancas; 3, seda e algodão, adrionaés é estrangeiras E
/ g a
A AE De NOR ng ps a y Esta Y f E
Quinquilherias, miniezas, latoaria e córdoaria- gárrafões, mercearia é louças, ete. etc.
Bua Direita--CERTÃ
-— Bagl Josi diumes
À 4 RES AR o : fis pes E
doca gs OMBIA E
4 2 sda! p E > ERA
Historia de França dé Heniy Martin, traduccã iro 4 ol. | Ea, een ros ba E
hs rc 06 Henty Martin, traducção de Pinheiro Chagas, 7 vol. : KPOSITO DE TABACÇOS É
. in-4.º Cada volue Brochado 25000 reis, encadernado em percalina veliclha. E bip a : Rs
a Ir e digo “5200 reis: Assigna-se aos fasoiculos, « 120 reis. e RR “pi EAR Ê
onteção Balzac—Cada volime broehado 200 aeis : Í é Ha a Rar cu SO ca :
Edições de Paulo Kock-—Gustavo, o estroina, 600 reis. O senhor Dupont,)) ERCEARIA, fanqueria, quinquilherias,, eta e
860 eis. Cerejimha, 15100, reis: A Donzella de’ Bellevillk, o prelo, Ria A N 2 Gs
Os Sete Peccados Mortaes—A Soberba 14800., A Avareza-—A Lúxúria— “Preços excessivainene baratos e sem competencia.
A Colera, 13300,.—A Gula A Inveja —A Preguiça, 19200 reis. BESC AR de uid à ERR É , asa Fr à
a EAR h, a Mi É eo ]
m gublisação e a a O RECREIO
« História de Roma – de Victor Durus, traducção dé M. P. Chagas; fascicu- RSRS x Do ia Ro dl PRO É
Iso quinzenaes a 120 reis RE SE – – Revista semana Liitóraria e Charadistica |
Damnadas de Paris—de Julio Mary; fasciculos quinzenaes a 120 reis. à à ph pd 7 cb i
Ilinstração Portugueza-—Numeros semeanae a 40 reis — : E O-—Recreio—é sem duvida uma das publicar ões litterarios en do puiz é
Rogerio Laroque—de Julio Mary; fasciculos quinzenaes de 12 folhas de 8.º fem unicamente em vista proporcionar aos sens as-ignantes leitura amenta e util mediante uma
Francez, à 120 reis. : a a Sad modicissirha retribuição, isto 6, cada humero—20 reis, com 16 paginas a duas columnas erem
Recambole—por Ponson du Terrail; fasciculos Jniszéhaes in- 4.º a 140″ reis, | “Ptimo’pa, E pras : g PR e
“Collecção Camillo Castello Branco—Vohunes mensacs a 220 reis, brochados, “Está em publicação a 8.2 série, Cada série, contem 26 numeros, e fórma um volume
; | €820 encadeinados em percaliza E completamte independente. Em Lishca a assiguatura é vaga no acto da entrega. Para à provi
: s (o x EE ssignatura é feita’ 4s sórics de 26 numeros, e cuita 580 réis, pi
E + E = f Y a » à ass] ) ” 7 Pa So x
; Pedido a=— MODRIGO DE MELIO CARNEIRO ZAGÁLLO PR e ED ii: pd
se 5 Pedido à a oa a a ME E E E RE RO: dA G ALT 9 á Toda a correspondencia deve ser dirígida a João Romauo Torres rua do Diario de Nol
E: mo B5=Traveser da Queimada–85 LIGO A nani a e E
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