Certaginense nº12 26-12-1889
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Administrador proprietario==J. M. Grillo
Editor responsavel==A. Pires
Franco
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à iai 15200 . pri t a “No corpo do jornal, cada linha ou Bspagol” |
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A NO ) hem aa Quinta-feira 26 de Dezembro | Annuncios, cada linha ou espaço de linha 40» | NUMERO 12
Su | AN Ni Ro E 40 188D, E H Repetições, cada linha ou espaça de linha 20. »
tj a ; Hp uso al ) Y ao de : Steps | Annuncios permanentes preço convencional.
E af E, a Po as 00d: 7 able gia < Us grs. aisignantes leem q abatimento de 25 pe.
; fo pAfrica, anno * 25000, É Ro 4 y Toda a enrrespondencia-—dirigida á administração |
grip 1 smtp Êo + e : o E o onto anda
EXPEDIENTE estende por meros expedientes mais ouf -—— — me EB — =" Id'esta villa, sito no Valle de S. Pedro.
A todos os cavalheiros a quem temos
enviado o nosso modesto semanario, é
gite nos não queiram honrar com a sua
assignatura, pedimos a fineza de nol-o
devolverem o mais breve possivel para
evitar despezas inuteis.
CERTÃ
A NOSSA FIEL ALLIADA
Tem dado assumpto para largos arti-
gos da imprensa Europêa, o incidente le-
vantado entre Portugal e » Inglaterra,
ca Oriental, pertencentes a estes dois
timo exercicio dos respectivos direitos
' Goloniaes. Felizmente porem, para a causa,
da moralidade & de justiça, o caminho
- seguido pelos orgãos semi-ofliciaes e off-
ciosos de todas as tacões e tmda em
“parte pelos jornaes iniglezes, não se afas.
ta do que foi traçado pela historia de 3
seculos, e pelas continuas aflirmações
- dos incontestaveis direitos de Portugal
às rigiões agora disputadas. Não valem
- fara a Inglaterra que se encontra deiza-
companhada no escorregadio terreno em
que se collocou, os subterfugios com que
pertende esconder «o furór» da sua ex.
pansão colonial; todos os conhecem de
sobra, já pela ardilosa complicação do
systema seguido emy todas as manifesta-
ções de sua vida politica, já, e mais fri-
zantemente pelas continuadas questões
que sem fundamento suscita e que pot
isso se vê obiigada a retirar pouco airo-
a samente, o que equival dé terto a mó:
“numentosas derrotas,
Ea 7 Afigura-se-nos que não é este o sys
tema que convem à “Inglatéria; toda
a Europa está de sob-aviso e nem
sequer se levam à serio já as barafosta-
das ameaçadoras, dirigidas sempre qd
mais fraco. E sc este systhema não con.
vem à sua politica em geral, muito me-
nos é conveniente aos interesses da ço,
Jonisação africana «em que tanto se em
e rha. RN nd
aim. tempo depois dos descobrimen-
tos & «gnqu'stas de Portugal, começou a
Inglaterra a en.“iar-se tambem nº'aquel-
“as aventuras cavan cirescas, guiados po-
“la mão dos nossos intropidos explorado-
res e appraveitando à prestigio ea sym
pathia do nome Portuguez, mas, comoa
feição de sua conquista era diversa, não
me fundando no sentimento dbumanida-
de, eonjunto às ligitimas necessidades
do espamercio, mas unicamente ma avidez
das riquezas que estorquia pela violen
“eia e & força dos mais extraordinarios
* processos, naseeu do logo a repugnaneia
'máções, todo o mundo conhece a extra-
sobre a dilimitação das possessões d' Afri-|
- paizes, e por consequencia, sobre o ligi-
menos cavilosos, e que dificilmente sus-
tenta. Não precisam de prova estas affir-
ordinaria força moral de que dispomos
em todos os logares em que hasteamos
à nossa bandeira; força que não podia
obiginar-se se não na grandeza de nos:
sas aspirações, de que largamente - fa:
lam os relatorios de viagem dos mais no-
taveis exploradores ao serviço das di-
ferentes n:ções.
b porque os navios portuguêzes não
espalhão o terror e a destruição entrê'os
povos do litoral onde ancoram, nem os
emissarios do Guvyerno Portuguez assi-
gnalam a sua passagem nas flores e al-
aldeias do interior, com as violencias
verdadeiramente selvagens, attribuidas
aos negociantes inglezes; são emissarios
da paz e da civilização que procuram
repartir com os seus irmãos d'alentt mai;
os beneficios que esta lhes dispença e à
sombra da qual gozam ta hberdade a
que todos teem direito.
Alguns jornaes iglezes, no meio dos
insultos, que repelimos como filhos d'um
povo aquem .sé devem os maiores em-
prehendimentos Colloniaes, protestavam
até expulsarnos de vez, das nossas pos-
sessões ultramarinas como incapazes pe-
la nossa inatividade de collonizar os
vastos territórios que possuimos; e diz-
se agora isso, por parte da impresa in-
gleza, quando pela Europa inteira gs re-
conhece quio grandes teem sido os ser
viços prestados, pot nós, 4. Civilização
Africanas k É E
Capaxes, du incapazes, porem; de col.
lonizar, as regiões atfivessadas pelo ma-
Jor. Serpa Pinto, e sugbitas à nossa. ju-
risdieção, pertencem-nôs oxelisivamente;
demostra-o sobre tudo o consenso una-
cederemes do que Jigitimamente nos per-
tehce o quindi fvtmos um povo irréme-
diayelmenito perdido, o que será decerto
ircealisavel) porque são imimorredoiras
as nossas gloriosissimas tradicções, ba-
se inabalavel da nossa autonomia. à. ;
“Como membros muito humildes da im
prensa portugueza, protestamos tambem
contra a usurpação que sé perténde fa-
zer, por parte da' Inglaterta, dbs nisisos
úgitimos direitos.
“No proximo numero publicará
esta folha um artigo do Ex."ê Sr.
Abílio David.
- “ENFORCADO - 4
Ha dias aparecen enforcado na Qnintã
um individuo que contava perto de 70
Mnnos. :
“pelo sem, dominio alem dos mares, que
demonstram-no os documentos officiaes et:
nime da Buropa Continental; só à forçal
4 pa 1984 $
DESCOBERTA IMPORTANTE
da e que nos merece todo o conceito,
queacaba, de ser descoberto por feio de
uh - adubo devidamente preparado o
«unico» remedio para fazer desappare-
cer a terrivel molestia da vinha, d pbyl-
loxera que tantos e tão profundos pre-
júizos tem causado no nosso paiá & no
estrúngieiro. dig al
O amino passailo já se procedeu ás pti-
meiras experiencias em alguns centos do
so resilltado foi 0 mais seguro possivel,
Ora não reste a menor duvida na appli:
cação 6 clicacia do referido adubo; po-
rém; ainda no 'corrente mez de dez
bro se fará a ultima prova; mas desde já
podemos garantir que o resultado ha de
ser plenamente satisfatorio como da pri-
meira, vez. :
| Dizem-nos que para cada cepa não
custará mais de 20 ou 30 reis o referido
adubo: Uma das partes importantes
desta destoberta é d lodo das margens
do “Pejo, pela sua composição chymita e
salina, -á qital se tem a addiceionar mais
dois: corpos estranhos: | '
Esta composição tem a vantagem; não
[só da destruição completa do mierobio
(phylloxera) como a de ser uma pódero-
sa alimentação para « cepa.
Um distinicto agronomo, que não é es-
pião de um partido avançado; nem teve
ainda combinações com o «Catão» do
coberta importante é “quer, de parteria
com um capitalista, fazer acquisição das
concessões dos lodos. Não ha, porém,
receib de que o illustré agronomo fique
salpicado dos referidos lodos; porque
simbem não pretende collocação na «ré-
gieo E”, pois, uma grahdissima vanta-
gem para os nossos vinhedos, ge fôr a
cabo esta descoberta, queremos dizer,
BC se puzer em pratica nas condições
que convem.
SENHORA DA CONCEIÇÃO
No dia 8 do corrente, teve logar no
Seminario de Sernache do Bom Jardim,
à solemnissima festa de Nossa Seihora
da Conceição. :
Nos dias anteriores á festa, houve ilo-
vena a grande instrumental, |)
Na vespera á noite, matinas de Marcos
Antonio Portugal, a quatro vozes e ins-
trumental, . / ;
No dia, 8. missa cantada pelo ex.mo
conego Ant nin José Boavida, e exposi-
(ção; orando o ex dr. Martins, que
Comb sormprs foi Hloquente:
A! tarde Te-Deum! do maestrô (asi
miro, encerração do Santissimo e consa-
grabão a Nogsa Senhora,
Greca das ttes horas da tarde ja ha-
vendo incenidio no throno, mas não teve
resultados funestos, por atudirem immie-
diatimente,
A musica, té sublime e excellente-
mente executada. devida á regencia do
minaristas múitiem!
“ INCENDIO
* No dia 19, pelas 2 horas dvtarde ma
Infeliz lembrança!... na |
Consta-nos, por pessoa bem .informa-|,
cepas em úlha importante propriedade, |
Largo de S. Roque, 6 o anctor da des-|
notay8l musico, padre Mathias, e á de-|
dienção pela ttisica, que todos os se-|
Felizmente. acudiram-
não tendo consequencias
Que falta
testa villa.
lhe a tempo,
T graves.
faz uma bomba d'intendios
Ambrosio Nunes e Silva e Cesar Aui
gusto Pires, d'esta villa, agradecem por
este meio a.todos os cavalheiros, a honra
que lhe dispensaram, acompanharido 4
ultima motáda, sua sempre chorada es-
posa e cunhada, Maria Nunes e Silvá,
protestando seu eterho reconhecimento.
HIGHAIFE
Tein estado 'doerite a esposa do nosí
so Editor responsavel sr. Antoiiio Pires.
Frarico,
Setitimos.
er
Partiu no dia 20 esta villa para Lis:
boa o sr. Miranda que esteve n'estã
villa dirigindo os trabalhos da canalisa-
ção d'aguas.
»
Chegou a esta villa onde" venl pássar
as ferias o nosso amigo e collaborador
Accacio de Sande Marinha, estudante do
2:º anno jurídico; no
Ed
Partivam d'esta villa para Ourem'o sr:
Guilhermino Casimiro Nogueira e sua
esposa.
*
*
* Na semana finda foram a Lisboa o srs
Manoel Joaquim Nunes 6 sua esposa.
*o
Estiveram n'esta villa durante a se-
mana finda os gr. Josó da Silva Cava-
lheiro, João Angusto da Costa, Manoel
Godinhd Correia e o padre Manoel An-
tonio Correia da Silva, de Proença Nova;
João Atitonio Duarte, de Palhaes. |
»
Deu à luz um menino, no dia 93 do
corrente, n esposa do sr. dr. Guilherme
Nunes Marinha, era
Parabens.
O REDONDENSE
Entrou no 4.º anno da sua publicação
9 iiossô estimavel collega o REDON-
DENSH: !
Deztjamos-lhe longa vida. a
e! PR a
“RETRATO DO MEU DERRIÇO
Um corpo magro e mal feito,
Nariz torto e esborrachado,
Olhar vesgo e. embaciado,
Boeca sem graça nem geito: |.
- Na face s'querda um defeito,
Bom cubas mas postiço.
Cada perna é um caniço,
- Dois palitos são os braços:
Eis aqui em breves traços
O todo do mew derriço!
nifestou-se incendio n'um dos fornos|.
“Abiiio Davidiio David@@@ 1 @@@
CORREIO DE LISBOA
, GHRONIGA
E sestro fatal que me persegue nos
jornaes de provincia. Ainda bem não,
tolice no cazo.
Ora valha-me Deus, para não dizer
outra coiza!
O sr. typographo do «SERTAGI-
NENSE», então, entende que eu devo
estar toda a minha vida a fazer figura
de tolo perante os leitores deste perio-
dico?
Ora: : bolas!
No segundo periodo do meu folhetim
âcerca do disturso de Alves Mendes,
põe.o st. compositor uma serie de dis-
parates que eu nunca escrevi, nem mes-
mo nos bellos temposem que estudava
instrucção primaria elementar. Fiquem-
no sabendo de uma vez para sempre os
meus presados leitores. Eu, com mil de-
monios, posso ser um ignorante, um es-
tnpido, tudo o que os senhores quizerem
que eu seja; mas façam-me a justiça de
acreditar que sei bem os preceitos da mi
nha lingua, para não estropiar a gramma-
tica por «dá cá aquella palha.»
Não sei grego, nem musica, nem sans-
Krito, nemiallemão nem russo; mas o que
eu sei com certeza e bem—posso d'isso
orgulhar-me-—é xyntaxe portugueza, 2
orthographia e a orttoepia ou prosodia,
as etymologia e a oratoria!
Apre, que isto é demais!
Ora vejam os senhores que no tal se-
gundo periodo vem nada menos que um
«propio» em lugar de «proprio» «á in-
gloria tarefa» em vez de «a ingloria ta-
refa;» quando, ão fallar de nós, portu-
guezes das nossas sumidades,» em vez
de «quando, ao fallar de nós, portugue-
zes, E nossas sumidades, etc...»
Eu quero acreditar que o sr. compo-
sitor não faz isto de proposito! mas pa-
rece-o, creia. j
Não me referirei ao resto do folhetim,
porque isso iria mais longe. Para me
salvar do fiasco gramatical, O leitor
ajuizará do pouco que ahi fica. Demo-
nio, demonio! En só quizera ter moti-
vos para elogios e não para censuras.
Ha tanto que por ahi alem me cha-
mam intransigente, feroz, selvagem, in-
tractavel, uma penna temivel e terrivel,
capaz de desancar o espinhaço a meio
mundo... d'aqui a nada são capazes de
dizer que a minha cancta vale um exer-
cito de diabos armados e disciplinados
para a lucta. ?
Eu, verdade, verdade, não sou sujeito
com quem se brinque, e já estoirei meia
duzia de tratantes com a minha reles ca-
neta de dez reis. Isso não quer, porem,
dizer que eu seja uma besta-fera, um
desalmado. Tenho consciencia e tenho
coração. Para quem eu sou inexorave)
é para os patifes; porque no mais sou
atá muito humano, um rapaz franzino, de
bigode loiro—mas não encalamistrado,
tomem nota--mãos pequenas, impropri
as para dar bofetadas e rosto não de to-
do desagradavel, podem crer!
Pois que cuidam! Ah! os senhores
julgavam que eu sou ahi alguma especie
avariáda de Lucifer ou de Medusa? En-
ganaram-se. E o caso é que tambem
me ia esquecendo que estou a fazer &
chronica.
Se me discuido mais, adeus minhas
encommendas. i
Ora os senhores já sabem quo a or-
dem do dia em todos os circulos oliti-
cos, na palestra publica e na palestra
particular, é a affronta que & ganancio-
za e descarada Inglaterra, «a nossa fiel
alliada,» como lhe chamam os eptimistas
de aguas mornes, nos acaba de fazer.
Dispensar.-me, por isso, mais largas
explicações que me levariam longe,
o que decerto não premittem as dimen-
ções d'ésta folha. '
Ha ponco, nm minhoto, "Alvaro
Castelões, andando a estudar o traçado
do caminho de ferro do Alto Chire, na
provincia de Moçambique, foi atacado
pelos makololos, instigudos pelos senho-
CERTAGINENSE
ves inglezes estabelecidos n'aquella ro-
gião. À coisa era commandada ou inci-
tada, como queiram, por Moir e Johns-
ton. O sr. Alvaro Castellões sovon 08 ne-
gros que foi mesmo uma belleza e fez
muito bem, e occupou duas das suas
posições. O major Serpa Pinto, que é
um vfficial distincto e valente, foi a Mo-
ganbique buscar reforços para a defeza
da sua expedição que lhe havia sido
transtornada pelos makololos, e a 8 de
novembro, repetindo-se o ataque do pa-
iz dos mokololos, derrotou-os e expati-
fou-lho 72 homens, aprisionando alguns
chefes.
Fez muito bem, fez o seu dever. De
uma cajadada matava dois coelhos: uma
lição nos senhores inglezes, que para
nós sempre foram uns marotos, e uma
sova na negraria.
Os jornaes inglezes, em grita feroz,
barafustaram contra nós, portuguezes,
por ousarmos fazer em miniatura, por
assim dizer, o que os inglezes, negrei-
ros sem consciencia, já fizeram em alta
escala na Alexandria.
As folhas de Londres berraram como
desalmadas que o major Serpa Pinto
enganou o consul inglez, e o diabo
que os carregue, affirmando-lhe inton-
cões pacificas, pois que levantou confli-
cto grave com os makololos dando-lhes
cabo do canastro, tomando-lhes alem
d'isso duas bandeiras inglezas dadas por
aquelle consul; que os makololos, ven-
do-se abandonados dos inglezes recon-
heceram a supremacia portugueza; que
o major Serpa Pinto annuciou a inten-
ção de conquistar aquelle pais até ao la-
go Nyassa e que convidou os residentes
inglezes a porem-se sobre protecção por-
tugueza, dizendo-lhes que ficariam res-
ponsaveis pelas consequencias que seri-
am funestos no caso de haver recusa,
Os mesmos papeis gritaram quo a
Inglaterra não devia admittir as perten-
ções de Portugal no Sul da Africa; que
a invasão do paiz dos makololos re-
presenta uma violação dos «direitos» da
Inglaterra, e aconselhavam afinal o go-
verno portuguez a reflectir e a que não
quizesse manter uma posição insusten-
tavel! : ;
Pois sim, meninos mas nós bem vos
conhecemos. E quem vos não conhecer
que vos compre e saberá as prendas que
leva. Se vos tomarem por um kilogram-
ma, levam com certeza uma tonelada
bem pesada. Olé! É
Os taes juglezes foram para nós sem-
pre a mesma cousa, e O povo, por isso
mesmo, não os póde ver. Imaginem os
senhores que, tendo nós a prioridado de
occupação nas margens do lago Nyassa,
áquelies respeitaveis piratas, que são u-
ma nodoa negra no meio da Europa,
queriam roubarnos aquella parte que de
direito nos pertence.
Uma nota de lord Salisbury, demasi-
ado insolento, veiu pôr em sobresalto os
animos' portuguezes. O governo, fóra
da nossa espectativa, respondeu explen-
didamente, pela penna do minitro dos
estrangeiros, o sr. Henrique de Barros
Gomes. À nota do nosso ministro, es-
cripta em termos-bastante altivos; embo-
ra delicados, repelle nobremente as
pretenções e us calumnias infames da In-
glaterra, fundado no bom direito e justa
razão. Cousequencia logica. A impren-
sa de todas as côres políticas e o paiz
inteiro, collocaram-se n'esta importantis-
sima questão 20 lado do governo, dando-
ilie assim força para afirontar com va-
lentia à ganancia revoltante do leopardo
inglez, que só tem Eres á nosaa!
custa como todos nós sabemos.
O conflito, que ao principio se Me
sentou de caracter serio como qs diabos,
porque nos punha na collisão de uma
guerra com os inglezes, vae felizmente
em via de pacificação.
E que ao passo que os jornaes len-
drinos, como o «The Times» e o «Slim
dard» nos insultavam clara é vilmente;!
a imprensa de todos os outros paizes ap-
Inglaterra pela sua deslealdado para com
Portugal.
“Ao par e passo que o «Standard»
berravaique a Inglaterra devia fazer ao
nosso paiz energicas representações, e
que senão bastassem palavras devia ajun-
tar-lhes uma advertencia bem clara, e
que-se isso não fosse suffeciente devia
recorrer :. outros meios para faser en-
trar Portugal no que elles chamam a
razão; «Le Temps», de Paris, e todes
os jórnaes da Europa elogiavam-nos, e
E ministro que tambem soube respon-
er.
Ao mesmo passo que a pirataria In-
gleza empregava contra nós uma lingu
agem infamissima, accusando» nos de des-
leres, o ameaçando-nos de nos tirar to-
das as nossas possessões da embocadura
do Zambeze, os jornaes de Paris fasiam
honra a Portugal.
Assim, o boletim do «Temps,» consi-
gnava o cinsero desejo que Portugal
manifesta de conservar cordenes relações
com a Inglaterra; que a nota do sr. Bar-
ros Gomes está escripta no tom que
convém aum paiz que teve as primei-
ras e mais consideravyeis colonias africa-
tas, e que defende não só o seu passa-
do, mas tambem o seu futuro, e toda-
via à sua justa altivez faz equilibrio com
espirito de deferencia que não deve cdi-|
xar de consderar.
Faz notar igualmente quo estas dis-
posições foram comprehendidas em Lon-
dres, porque o «Morning Post» não fala
como o Standard e o «Times; o «Mor-
ning Post» aconselha ao marquez de Sa
lisbury, ao governo emfim, que não se
precipite, e aguarde pormenores da ques-
tão.
«Le Temps» considerava como. bas-
tante serios os futos o documento da
nota portugueza, e apontava a versão
de que o sr. Jonhnston pediu um salvo-
conducto ás auctoridades partuguezas pa-
ra entrar no paiz dos mokololos, aos
ques immediatamente, captou para o
protectorado britanico, excitando-os a
deterem o major Serpa Pinto. Que; a
ser exacta esta versão, estava, «ipso fa-
eto», explicado o procedimento de Ser-
a Pinto, não como uma ofensa & di-
guidade da Inglaterra, mas como mera
resistencia ás intrigas de um agente em
demasia zelogo.
«O Mot d'Ordyer apontaria de boa
vontade que, se em vez de nós, portu-
guezes estivessem nas margens do lago
Nyassa os allemães, ou americanos, ou
russos os inglezes haviam de mostrar-se
mansos como cordeirinhos e muito con-
cilindores.
«La Justice» dizia que a Inglaterra,
em lugar de queixar-se de ofensas 4
tar que o zêlo intempestivo d'um agen-
teseu a collocasse n'uma tristissima po-
sição. : ç
L4 me descudei com a questão afri-
cana, leitor amigo. É que ella é tão vas-
ta, que eu não disse nem uma decima
parte do que tinha à dizer-te,
+ Fica, pois, sabendo, que a coisa vae
em bons termos, como são podia deixar
de ser.
“Depois os inglezes são assim.
Dão -lhes a valer, mas tambem mettem
a vto'a no saco, quando vcem as outras
potencias a dur-lhes nas ventas para
traga Pra
Ora nós francamente, pediamos estar
bem livres d'isto. Porque o nosso terri-
torio, pela sua posição geographica, is-
to é por natureza, defende-nos bem de
qualquer invasão extrior-E com um bom
Aexereito, bem organisado e disciplinado
e com uma esquadra respeitavel, que de
um momento para O outro se quizermos,
podemos levantar, pois nenhuma nação
do mundo possue talvez tantos elemen-
tos para isso, podemos e devemos fazer
tremer esga jrorda de piratas que têm
enrequecido roubando-nos o melhor das
nossas possessões. à
Haja patriotismo e boa vontade, e tir
plaudia nos cinceramente, e cncrepava a
lo se fará.
sua corõa, deveria simplesmente lamen-).
Por agora, sobre o assumpto, fico por
aqui, mas voltarei a elle,
—Agradeço ao meu! ilustre 'collega
Martim Feyo o cumprimento que dirige
a nós auctoves dos RIDICULOS DE
LISBOA. Mas lá que nós andavamos
de espranças é que é obra: Fez-nos lem-
brar aquella anedota do recruta que jul-.
gava andar gravido do seu primeiro ser-
gento.
O collega, pára a outra vez veja o
que diz. Senão... não. Entende?
— Anda desenfreado por essa Europa
uma febre extraordinaria, conhecida pe-
lo nome de «infloencia ou dengue».
Começon em Pariz com grande força,
em Berlim estão dois terços da popula-
ção atacados. Em Madrid, muita gente,
e em Lisboa vae a coisa já pelo mesmo
caminho Felizmente a febre não é mor-
bida e dura poucos dias, medeia entre
Ge s. : i
O mais que faz é deixar num gran-
de estado de prostração. Não tem, po-
rem, peor carater.
A aclamação de D. Carlos é no dia
28. Preparam-se grandes festejos, mas
receia-se haja por ahi alguma bernarda,
que dê com os burrinhos na agua,
Os sargentos já tem ordem para irem
com 60 cartuxos embalados!
Cuidado com a hydra, que a coisa é
séria. ;
Entre mortos e feridos. .,
Olhem, sabem que mais, estou com
um frio que não sinto pés vem mitos,
Portanto, adeus, até outra vez.
Lisboa-Dezembro, 22. i
” Samuel Gcls
EE LIES CIA Emi
ANNIVERSARIO
Passou no dia 22 do corrente mez, o
18.º anniversarios da gentil senhora D.
Magdalena Martins de Carvalho, de Re-
guengos, prima do propriatario desta -
folha, e nossa colaboradora.
jovem e inteligente escriptora, e
sua ex."* familia os nossos ecordiallissi-
mos parabens.
DOENÇA
Agravaram-se hontem, os padecimen-
tos do Mereticimo Juiz de Direito d'es-:
ta Comarca, o sr. Dr. Diogo de Gou-
veia Guedes de Custro e Carvalho.
a 7
Tambem tem estado doente o sr. Dr.
Jacintho José Gil Esteves e sua ex.
esposa, ! ,
En
Sentimos,
1 * y
Quebrou mm braço a mãe do sr. Ja-
nuario da Silva Matta, do Carpinteiro.
Sentimos, ) 1
FACECIAS
Se eu podesse aqui cantar,
N'uma palestra amigavel,
O pensamento adoravel
Do Fernando, o Fernandinho,
Seria um honiem fallado
Como o bom Vasco da Gama,
E mais ditoso que a fama
Do «compadre Chegadinho»...
Mas, francamente, colloga
Do bello «Sertaginense»,
Per muito que seisme e pense
Não consigo: —é já demecia.
Sinto a cabeça a ferver,
Já não tenho inspiração,
Pois vejo a penna na mão”
Atacada de «influencia»
Martim Feyo, meu Martim,
Trata d'outra versalhada
Que por mim será cantada
Entre suspiros e ais... à
D'esta forma meu poeta “
D'um saber vasto e profundo,
Verás chamar-nos o mundo
Dois talentos immortaes
Lisboa
maria:-nos o mundo
Dois talentos immortaes
Lisboa
maria:@@@ 1 @@@
JTTERATURA
vs brilhantes
ndo a Lili regressava do collegio
ihada pelo creado, viu lá no ei-
scada a Luizita, que subia.
tiza! gritou ella fazendo-a parar
subiudo tambem apressadamente; olha,
som ver o que me deu a mamã».
E estendia a mão pequenina, branca,
da, mostrando n'um dos dedos es-
04, e aristocraticos, um anel de bri-
es elegante e simples. ,
-—«Que bonito! dizia a Luizita admi-
ido a scintillação das pedras. «Que.
omito! heide pedir à avosinha que me
um assim»; continuou na sua adora-
1 candura de creança. pe
à. Lili não poude suster uma risada de
“Sarneo. a
— «Tua avó é muito pobre, não te po-
: dar brilhantes!... Só a mamã e as
nhoras ricas como ella, os teem».
«Um anel de brilhantes, tu?!...
E encrespava-lhe os labios rosadus
um sorriso de desdem, irritante, cheio
Vironias e de despresos.
Emizita baixeva os olhos ante a attitu-
de orgulhosa de Lili. -'
N'nm dos degraus da escada estava o
bocado de pão que uma visinha lhe de-
ra para a avó e de que ella se tinha es-
guecido. 1
“Apanhou-o, e olhando para a Lili que
— lhe espreitava os movimentos disse-lhe
“sorrindo: —«Eu tenho lá em cima bri-
'hantes mais bonitos do que esses; quer
velos?... A
- Subiram os ultimos degraus e entra-
ram na trapeira. É
A avó da Luizita uma pobre entreva-
da, que se sustentava de esmolas, esta-
va sentada a um canto, callada, triste e
pallida pela fome. Ê E
Luiza ajoelhou na enxerga Bbassou q
* braço esquerdo em volta do pescoço da
avó e apresentandolhe a fatia de pão
- que trouxera, beijou-a na testa.
Aos olhos turvos da velhinha assoma-
ram duas lagrimas enormes, scintillan-
tes, que vieram cair docemente sobre os
dedos da Luizita. . Ee
Eata voltou-se então para a Lili que
ficara á porta é exclamou estendendo a
mão orvalhada de Jagrimas:—Os meus
brilhantes! .. :
Reguengos. é
MacoaLena Manmas py CarvaLio
TOS am
A JUSTIÇA
Folha republicana, conta com a colla-
boração efectiva dos principaes homens
do seu partido, e por esto motivo espera
“ adoptar um processo novo entre nós, —
os artigos politicos serão assignados, e
cada semana escripto por um dos seus
“colaboradores elfectivos.
“O primeiro artigo será do notavel tri-
buno e extrenno propagandista vepubli-
cano-—Magalhães Lina. AA '
O primeiro nimnero da «Justiça» deve
sahir no primeiro domingo de janeiro.
Condições da assignatura: -— Ano,
18000 réis; semestre, 550 réis; trimes-
tre, 360 réis. "Poda a correspondencia
deve ser dirigida 4 redacção e adminis-
tração da «Justiça», rua da Procissão,
150, 8.º Lisboa, :
PRESA CEDe
- | CONCURSO
A Camara Municipal da Cerlã faz pu-
blico, que se acharaberto concurso por es-
a paço de 30 dias, a contar da publicação
este annuneio no «Diario do Governo»
ara provimento d'um dos partidos de
ana deste concelho com o venei-
“monto annual de 5008000 réis pelo co-
fre do municipio e 1008000 réis pela
t renda desta villa-—pulso sujeito a
“tabella camararia: Alem das condições
mencionadas no art.º 173 do codigo ad-
ministrativo obrigado ao cumprimento
CERTAGINENSE
podem ser examinadas na secretaria da
Camara, durante o prazo do concutso.
Certã, 11 dedezembro de 18890 pre-
sidente da camara, Ivo Pedroso Barata
dos Reis. —O provedor da Mizericordia,
Antonio Pires Franco.
ERRORS Ne BR ee
CONCURSO
A. Camara Municipal da Certã abre
concurso de 30 dias, a contar da publi-|-
cação d'este annuncio no «Diario do Go-
verno» para provimento das cadeiras
“ensino elementar do sexo masculino das
freguezias de Palhaes e Cumeada, com
o ordenado de 1008000 réis e as grati-
ficações estabelecidas na lei. Certã 11 de
dezembro de 1889. O presidente da Ca-
mara—lvo Pedroso Barata dos Reis.
ERR SRS o Ro O ESA GO no en ntiaEA
TABELLA DOS PREÇOS DOS GE-
- NEROS NA PRAÇA DA CERTÃ
Milho, 380 rs. o alqueire,
Trigo, 540 rs. o»
Centeio, 400 rs. o »
Grão, 960 rs. o »
Batata, 240 rs. o»
Azeite, 2:000 rs. 10 litros.
Castanha, 480 rs. 4 rasouras.
Lande, 280 rs. 4 ditas.
Bolota, 400 rs. 4 ditas.
Vinho, 1:200 rs. 20 litros
Typographia—J. M. Grillo
CERTÃ
mirar avrram
ABHUNGIOS .
ELO , Juizo de Direito desta Comar
Pp ca da Certã, e cartorio do quarto
officio a cargo do eacrivão abaixo assi-
gnado, se ha de proceder no dia vinte
e nove do presente mez de dezemdro,
pelas ense horas da manhã, e 4 porta
do Tribunal Judicial Yesta Comarca, 4
venda em hasta publica, pelo maior lan-
go que for oferecido acima da sua ava-
liação dos bens abaixo declarados; pe-
nhorados na execução que a Fazenda
Nacional, como exequente, move con-
tra Joaquim Garcia e mulher Luiza de
Jesus, moradores na Moguciriilia, para
pagamento da quantia de cento deses-
sois mil e cincoenta e cinco reis, juros
q mais despezas legaes, cujos bens são
os seguintes: — O dominio util d'um
prazo sito no logar da Mogueirinha e
seus linutos, desta freguezia da Certã,
cemposto de de diversas glebas, forei-
ro ao Conselheiro Doutor Jeronymo
Pereira da Silva Baima de Bastos, de
Lisboa, em dosentos e trinta litros do-
sentos quarenta e oito milhiitros de pão
meado, trigo c centeio; & Antonio Casc-
miro Biscaia da Silva, de Sermmache om
tetto litros € settecentos c vinte millili-
tros de pão mendo, trigo e centeio, e u-
ma galinha; ao Visconde da Burralha,
go e centeio; e aos herdeiros de Luiz
Antonio de Magalhães Taborba, &' Aldeia
Nova do Cabo, em vinte e sette litros e
oitenta e oito mililitros, tambem de pão
meado, trigo e centeio, avaliado como
livre e allodial em quinhentos e oito mil
cento trinta e cinco reis, indo agora á
segunda praça em metade do seu valor
— 2545067 reis. São pelo presente ei:
tados quaesquer credores incertos. que
se julguem com direito à propriedade
que vae à praça ou ao seu producto pa:
ra no prazo de dez dias depois da arre-
matação' deduzirem seus artigos de pre-
ferencia em conformidade com o artigo
844, numero 1 do codigo do processo,
civil; e bem assim, nos termos do nu-
mero 1 do artigo 848 do mesmo codigo
os senhorios directos para usarem dos
“das respectivas condições d'admissão que
jnea epigraphica,
em oitenta e um litros dusentos sessen-
ti o quatro millilitros de pão meado tri-|'
constar se puplicalo presente, na con-
Pa] ,
formidade do & 4.º do artigo 851 do
codigo do processo civil.
Certã, 26de Dezembro do 1889.
1 O Escrivão )
Jose dos Sanetos Coelho Godinho
Verefiquei
Gouvela Cuedes
REVISTA ARCHEOLOGICA
ESTUDOS E NOTAS
Publicados sob a direcção
de
A. C. Bonses pn» Figueiredo
Bibliothecario da Soriedade de Geographia de
Lisboa
SUMMARIO
DO
n.º 9x 10 po wi Voc. ne Seremeros ou-
tusro, 1889
F. A. CoerHo.
G., Penema, O Santnario de Endovelli-
co. — Yiovemevo, As Thermas dos Ca-
sios, em Lisboa. —Fisvemeno, Miscella-
Bibliographia.
DOENÇAS =ECRETAS
Maneira de conhecer e curar, sem o
auxilio de medico, todas as doenças ve-
nercas e syphiliticas, manifestadas no
homem ou na mulher.
PELO DR. R. SEPULVEDA
Questões ethnogenicas.--|'
“
ofterece 20 p. c. e um exemplar gratis
sendo o numero d'assigaturs superior 8
Para a provincia, a assigatura é feita
ar g
ás séries de 12 volumes pelo custo de
600 reis qne devem ser remettidos ao
editor do —Recreio—
= JOÃO ROMANO TORRES —
93 3.º-Rua do Diario de Noticias-93 8.º
Misbos
O CIVILISADOR
PUBLICAÇÃO DE INSTRUCÇÃO POPULAR
TER AYTO EN) 2x
as
Premiada com a GRANDE
MEDALHA DE PRATA, (Pro-
greésso) da «Esposição Interna-
cional Partonopea Permanente»,
de ITALIA. À
REDACTOR PRINCIPAL
GABRIEL D'AMEIDA
Soeio protector honorario com medalha de
onro da secção Scientifiea do Cireulo Partono-
eo Giambattista Vico. socio honorario da União
Operaria Humderto 1, de Napoles, delegado re-
presente geral de ambas estas sociedades, pre.
miado com à grande medalha de prata da Expo-
sição Inter nacional Partonopea permanente de
Napoles, membro honorario da Sociedade Agri-
cola de Santarem, socio corrrespondente da So -
ciedade Regional de Velicullure de Lion, da So
ciedade Valenciana de Agricultura (Hespanha )
etc, etc.
— senao ——
Acaba de ser publicado este impor-
tante folheto, que se encontra á venda
em todos os kiosques de Lisboa e Por-
to. o
Preço 200 ráis—Podidos ao editor
Julio Flavio, rua de 8. Lazaro; 90—
Etta ts se) an
NOVIDADE LITTERARIA
Contos modernos
a RE DE
Publicação quinzenal em volumes de 48 pagina
Cada volume. pur assignaiura, em edieção d
laxo, 50 reis — Avulso, 60 reis. ,
O 1.º numero sahirá no 1.º de janeiro
de 1840, e ussun suecessivamente nos
dias 1 e 15 de cada mez.
O 1.º vohme conterá, entro ontros, os
seguintes contos: O MAIS POBRE ori
ginal portuguez; OS TRES VESTIDOS,
de Catulo Mendis; O PAL ICOGNTTO,
de René Nuizoroy; O COPO D'AGUA,
d"Armand Silvestre. ,
Cada volume custará por assignatura
50 reis, tanto em Lisboa como nas pro-
vincias. À assignatura entende-se por
séries de 12 numeros de 48 paginas ni-
tida e luxuosa, Cada serie de 12 nume-
vos formará um elegante volume, sendo
assim publicados 2 volumes por anno,
Não se expedem as requisições que
não sejam acompanhadas da respectivas
importacias. Aceeitam-se propostas pa-
ra corresponácnies, a quem a Cinpreza
Eygo pes fis
feciona-se promptamente qualque* reque:
RS NUARD ST CADU Ga S UCA S EM Asia,
esta Pipagraphia encontram-se confecianados diversos impressos e con-
Esta publicação comtém artigos sobre
Pedagogia e instrucção publica, Agricul-
tura e artes correlativas, Historia açori-
ana, Litteratura e Religião, etc. etc.
E a unica publicação que nos Açores
se consagra a assumptos de instrucção
e pedagogia, pelo que muito se recom-
menda ao professorado insulano e bem
-jassim aos agricultores, e em geral os
que se interessam por todos os pontos
da historia açoriana.
À sua publicação obedece a um fas-
ciculo de um variavel numero de pagi-
nas, conforme a mutcria a conter, com
a competente numeração para formar
um volume, no fim do qual será envia-
do aos srs, assignantes o indice das ma-
teorias de que tratar e wmn formoso ante
rosto com a indispensavel capa.
Quando os assumptos o requererem
apresentará illustrações e publicará sup-
plementos.
- Preços por assignatura
Cada numero 120 réis. Tres numoros
300 réis, pagos adeantadamente.
Recebe annuncios segundo a tabella
publicada nas capas.
Sede da Redacção, —Rua do Sacco 44,
Ponta-Delgada, S. Miguel, E
- AO COMMERCIO
Chamamos a attenção do commerci pa-
ra o estabellecimento de Jasé Nobre Cor-
reia de Brito, rua da Magdalena, 97, Lis-
boa, com casa de commissões, consigna-
ções e meregaria por atacado.
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RUA DO VALLE a
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sição por preços eonvidativos.
seus direitos de preferencia. E para
Faeturas e bilhetes de loja d'esdé 13000 r5is o milheiro.
Conhecimentos para à congrua 100 e 120 réis o cento
Guias para o correio a 80 e 100 réis o cento,
BILHEITES DE VISITA desde200 à 800 reis o cento
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mpressos para escrivães de direito a 50-réis o cademo.ademo.@@@ 1 @@@
CERTAGINENSE
tântonio Pires Mendes & Irmão
CERTÃ
LMANACH LITERÁRIO ESCHARA DISTICO
PARA 1889.
Adornado com 0 retrato e elogio biogra-
”. phico do distinto jornalista
EDUARDO COELHO
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Nidiite carne de porco; : tantô tresca,
r gada e enchido, excellentemen-
te preparado, de todas as qualidades.
POR “Satisfhz promptamente qualquer pe-
RANGISCO ANTONIO Dk MATIgÉllido e encarrega-se das remessas para
a qualquer ponto.
; : «| Preços convindativos.
F Contendo, além do calendario e maia S É
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tigos humoristicos, contos, poesias, com-
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Ro) 55» » »
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Damnadas de Paris—de Julio Mary; fascienlos quinzenaes a 120 réis.
Instração Portugueza— Numeros semanae a 4) reis
Rogerio Laroque-—de Julio Mary; fascículos quinzenaes de 12 folhas de
francez, a 120 reis. ; EO ps PA Eae :
Recambole-—por Ponson du Terrail; fascicnlos quinzenaes in- 4.º a 190 veis,
Colleeção Camillo Castello Branco—Volumes mensaes a 220 reis, brochados,
“e 320 encadernados em percalina ; PR RS ao
“Pedido a= RODRIGO DE MELLO CARNEIRO ZAGALLO
35 —Travessa da Queimada –35 LISBOA
Pa
: & mi ii ê SN nte ir da o Ss
dutsnio ires demo ae
e eae
ipercalina vermelha, |,
E ; A Avareza-A Luxuria—
A Colera, 15300. A Gula—A Inveja—A Preguiça, 18200 reis. pd
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Fazendas brancas, lã, seda e algodão, nacionaes & estrahgóitis Ns RT
Quinquilherias, mindezas, Iatoaria e cordoaria. garrafões, nercenria E longãa, eto, elo,
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O Revista sobmama Litteratia & Choradistiia |
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popttmi pupol, 70 to o Mie à sn AA Ro ARS h y 4
o Está em publicação a 8.4 sésio, Cada série, contem 26 numeros. e fórma im voto
eompletamte independente. Em Lisbca a asgi uatura é paga no neto “da entrega. Pare piropi-
cia, a assignatura é feita ás sórics de 26 none e custa 580 Reto ai E ER a
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“Toias, 93–Lisboa.
j “Tada correspondencia deve Jos dirigida a Joto Remano Torres Tua do Diario de NM
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