Certaginense nº117 14-01-1892

@@@ 1 @@@

 

SANGo H S

1 QNil

—EOG 8K (

A s! : DIRECTOR ,
JOAQUIM MARTINS GRILLO

QUINT

t-F

IRA 14 de _]ancírg de 1892

— YNumero 117

ADMINISTRADOR |-)
MANOEL ANTONIO GRILLOS “”

“RSSTG

vals

D

odespeza da cobrança:
61

OMão c ho numero!
Aâmde se discútirem

. diversãs. propostas que” se
B9 a TNVA Ê
Julgam de necessidade ur-

.º gente, foi proposto, na ses-.

-uão de-sete. do corrente na
“eamara dos srs. deputudos,
‘ por parte do goveérno, que
.. houvessém sessões noctur-
nas —«approvado».

Pois muito bem; no. dia
nove, feita a chamada, we-
“ficõu-se apenas terem

comparecido 42 ‘sts depu-

tados, pelo que o sr., pre-
sidente declarou que não
‘ Podia/ haver: sessão! Í
— ” Com franqueza, istó pa-
rece brincadeira, por não
. lhe ehamar-mos outro no-
me mais feio. Pois então
«Whontem havia necessidade
de sessão nocturnas e hoje
“”não- ha numero para às
diurnas! Isto não é serio,
indigna até os mais indif-
« ferentes, nas questões ,poli-

.”

« ticas, «desanima: cadaãa vezt

mais, aquelles que, nmetti-
bscuridade., pen-
“destinos desta

sam n

3 « 1
. desóraçada patria, aonde

teem à sua familia, os seús
bens, os seus interesses nin-

‘ is-respeitaveis e mais sa-

z

grados!

“Que caârnaval é este?!

Que mascaradas são estas,
1. que teem por theatro o pár-

lamento e por bisnagas/os

interesses sacratissimos do

. Daiz! AÀ que ponto clrega-

mos, santo Deus ?!

a Não;,. ha,. numero! IYntão
para que servem. esse intli-
viduos representantes da
nação? onde ettão? que fa-
zem? Elles não teem só que
abonar.as suas faltas De-
rante o Burlamcnto, teem-

: nas que abonar peránte os’
cirenlos que os elegeram,!
perante a nação inteira
que’ lhes: conferiu o seu

mandato !

Não ha número! Pois no

NATURAS. pi- t ‘
F No—Seméestre.. , G0O0==Trimestre. . .
300— Numéro 14 40 Bragil,, anno .x+ . D$900 |

S'(i“ê⺠annó i 28000.: Fóra d,ª: Certà acresce a

ia, dirigida A redacção.!
los não sedevulvero.

‘ Folha FRAA 2

Imeio das angustias do paiz,
depois d’um ultimátum

Ívergonhoso, . dépois d’úima

Crise inxdúg_tr’í’al’,’ : ‘z;gx;íéplg.’ e
monetaria, percursóra tal
vez d’um cataclyvsmo hor-
rivel, aonde a nação perca’ a
sua autonomia, aonde tan-
ta familia fique séem’ pão,
aohde se submérja, h’tm va-
rathro sombrio, industria,a-
gricultura, artes, riqueza e,
quiçá, vidas, não ha nume-
ro?!

Pois estão quando-a mãe
patria, certada de perigos,
proxima da voragem que
a pode tragar, anniquillan-
do-a para sempre, . clama
n’um grito eruciante, n’tim
grito ‘ que echoa pela KEu-
ropa, inteira e que chega
até aos . confins,do novo
mundo «salvai-me meus fi-
lhos!» não ha ‘ numero! |

Que fazeis, pois, filhos
d’essa . patria, em cn
mãos vossos irmãos.deposi-
taram os!seus sagrados in
teresses, a sua honra, a
sua dignidade .e; a sua ih-
dependencia?! H

Como sabeis como dis-
cutis, , como upreciaes s

propostas, os projectos, as
Teis -que “A TOCSANDAOTO É À
vida da nação, oseu esteio,

o setwbem estar.a sua pros-)

peridade?! í
UNA haonuntero! Diveér-
tizvos! í “— 1 Í
E’ra solemnemente búi-
lesco se não fosse hormivel,

á j

PE Cóeciho Gó ‘,*«;. .

a TBA EA

Em Castello/Bránco n-
ma mulhes! gabéndo que o
marido estava em ecasd diu-
ma visinha,, foilhe, Jargar
fogo À casa afim de.que;
acendindo gente -se promo*
; Um escanídalo.

O expediente deu o , resultado . desejado: só hou-
vê um” promenor: com: que
não sabemos’ se a mulher
ciumenta contáva,. !

E’ que ella foi. mettida
na cadeia,

Teducção, Administração éF T Sae

FALIECIMENTO

Finou-se nó dia 6
corrente, d’uma peretonite,
a ex.”* sr “ D “Camilla Gal-
ão Mexia Almeidá Fet!

nandes, espósá do meretis-|simo juíiz destá Comaria,
dr. Affonso d’Almeida Fer-
nandes. o

Nem 6s esforços da. sc1-
encia nem os cuidados af
fectuosos e desvellados . ca-
rinhos. de seu márido: e fi-
ihas, salvaram a desventu-
rada senhora, que trans-
pôz os8 humbraes da — eter
nidade, “contando apenas
36 annos e deixando na or-
phandade Ooito ereanças!

D. “Samilla era umn, se-
nhora em toda a aeepção
da palavyra. D’um tracto fi-
nissimo, d’uma educação à-
purada, encantáva com a
sa extremada delieadeza
e excessiva amabilidade à-
quelles que d’ella se apro-
ximavaim.

Mal a conhecêmos, pois
que: itavia apenas mez e
meio que à intfeliz Senhora
se acliava entre nós, toda-
via, nas potteas vezes que
convena ticemos aAtonra
de tractar. deliciou-nos à
suasconversa fina e-espiri-

iOSA E, MIsSera,sem quasi
nuúncá allodir nos” padeci-
mentos que já então à af-

flegian, faziaça Yersar !8o-
‘hre diversos assumpt: s,que

ella tractava com tma ens
eanbtadora “Hatimaáatidade é
com verdadeiro espírito,
Dona Camilla devia . ter
sido dotada,-de , rára, formo-
sura, que osbpadecintentos
Phtsicos’ tiltam(“enrparte,
apagado, tendo porém es-
tampado no seu rosto, des-
corado e pallido, os traços
Dent salientes dessã “outra
formosura muito mais “su-
perior: a bondade.
niNãoa vimos..no leito
mortuario, porem um cáva-
Iheiro dos mais respeitaveis
desta terra, descrevêndo-nol-a, — disse-nos—parecia

Indevendente
líz/pqg’r(_;]_)’hfía

Travessa. Pires, n.º* 1/e/2-=Becco da Imprensa n.º2 ,

EDITOR—Antonio Pirés Franco— CERTA !

doinha.:.SU reis

25 P; 0

P ima santa—, o que bem — —— —

demonstrava o que deixa-
mos dito.

O corpo de D. Camilla
foi mettido em caixão de
ehumbo, vindo expressa-
mente de Lisboa, e condu-
sido para aquella cidade
para o jazigo de familia,
tendo , sido — acompanhado
desde a casa onde residia
até ao carró mottuario, que
se achava júnto no cimite-
rio d’esta villa, por grande
concurso de povo e pegan-
do àás fitas do caixão os se-
guintes — cavalheiros:” Dr,
Guilherme Nunes Marinha,
dr. Crispiniano! da Costa,
delegado da Comarca, dr.
Antonie Nunes de Figuei-
rédo Guimartes, e dr. (Al-
-bano d’Oliveira Fravão:

Ao desolado e inconso-
lavel marido da illustre ex-
tiveta, dr. Affonso dA lmei-
da Fernandes -—-e-n essas
creanças, setis filhos, que
ficaram pará senipre pri-
vadas das caricias, .do à-
mantissimo aflecto; e .acii-
solade amor d’essa que fo)
RuA MÃãe € UE ASHTA, qUeE
principiam a trilhar a .seb-
da escabrosissima da vida.
tão necessario MMes erá, as
sinceras;expressões do nos-
50 profundo sentimento.
dor que suas ex.”* soffrem
por tiosirreparavel sperda,

ha balsamo, mas rêsta a
snas ex.”” o lenitivo de que
“estaterra, nãohonve pes-
soaalomma, enfosolhos não
deframassem» lágrimas – e
cujn.—” Corações é não cón-
Iritoissens, ao siber da fer-
rive. catastro; he que atirou
cerune brutalbente para o
sepnlehro, uma esposa e
um mãe e6ino erã D. Ca-
milla Gaivão Mexia Almei-
da Fernandes.

A; Certã; eem seúu nome
a redaceção do Certaginense,
associa-se á dor de suas
Exnq o A RRA
4 /OBSTO que à eruetante

é daquellas para — que não|.

: PUBLICAÇUÉ-S

No coipo do jornal, cada linha ou espaçoide, li-
-Annuncios, cada
de linha, 40 reis Repetições, cada linha ou espaço
de linha 20 rveis. Annuncios permatientes, preço con-
vencionei. O srs assignantes teem 0 ábatiménto de

linha ou espaço

RELEaa Ec een nn

COINCIDENCIA DIGNA DE
MENÇÃO | P1
Shakespeare, o gigun-
tesco auctor do «Hamlet»,
e Cervantes o famoso au-
ctor do’ « D: Quixote»s, dois
genios, immortaes, morre-
ram no mesmo dia do mes-
mo anno, isto é, a 23 da-
bril de 1661. :

LEÃO XM

À corte do santo padre
Leão XIIT compõe-se de
1:160 pessoas. b

MEZ FATAL

O mez de dezembro foi
sempre muito tatal para o
imperador do Brazil, pois
foi n’esse-mez : que nasceu,
que foi baptisado, que fi-
cou orphão de mãe, que
viuvou e que falleceu. .

,Todos estes aconteci-
mentos tiveram logar, des-
de dezembro . de 2895 até

dezembro de 1891, “
ET eA

FACECIAS

RE RRA S sdc a
Que; ésfeito do Asmodeu?
Nisto penso, penso eu
De-tarde,noite-oe manhã. ..
Que é feito da sua graça,

A sua fétiormé chala;a
Cantarólando à Sertã? Lma pergunta ‘ Asmodeu,
Se não morreu, não morreu,
E tem amor à vidinha:

— Porque não vem versalhar
P’ra muza desemborrar
Emquanto descança & minha?

Quero vel-o noyamentoe
Numa candura innocente
Da Sertã cantando as filhas.
Quero vel-o, quero vel-o,
Frescalhote, airoso e bello
Agarrado ás «gazetilhas».

Caso ainda viva Asmodeu,
Erguia os braços ao ceu

Só p’ra dizer-lhe entre motes:
— Venha cá seu mandrião
Faça versos quando não.,.
Quando não… vou-lhe aos fagotes.

 

@@@ 1 @@@

 

1, 0 nosso estimavel assignan-

%
CERTAGINENSE

eet D7
ANNIVERSARIO

u —
Faz annos no dia 16 do
corrente, o nosso amigo
Manoel Antonio Grillo, ad-
ministrador d’esta folha.

—— ——m ——
DOENTES

Está gravemente

ma a en” sro D. Mara
Joanna Guimarães, mana
do nosso estimavel assi-
gnante, o sr. dr. Antonio)
de Figueíredo Guimarães”

*

entfexr-

* “Tambem estão incomme –
.dados de saude, a ex.”* sr.º
D. Branca, esposa do me-
retissimo delegado da Co-
marca, dr. Crispiniano / da
Costa, e os srs: Antoniô
Pires Franco, José Nunes
e Silva, e o nossa collegs
Femando Mendes.

AAA
RESTABELECIDOS

Já seacham restabele-
cidos dos sens incommodos
OS nossos estimaveis assig-
nantes, srs..José dos &antos
Coelho Godinho e Joaquim
Pedrozo Barata, dos Reis.

—A ——

REGRESSO

JÁá regressarum Je Ferreira
do Zezere, o distinctos ad-
vogados desta Comarca,
os srs, drs. Guilherme Nu-
.nes Marinha e João Ribei-
ro d’Andrade.

—— f
REGRESSO
Já regrosson do Alcaide,
Fundão, aonde tinha ido
Visitar seus ex.””“ paes, a
sua casa em Proenca Nova,

te, sr. Domingos Jesé Men-
des Leal, dignmo escrivão
de Fazenda d’aquelle con-
celho,

COLLAR DE PEROLAS

‘*Ouve-se à chuva

Notfes de inverna

O’ recultes! ó moissens! tuut perit sans retour;:
L’owweage de Vannêe est aetriut dans un jour.
(SainT LaMBERT.— « Les Saisons?).

Tudo apresenta uma imagem da morte!
À selva arida perdeu o matiz!

“Té as boninas co’os sôópros do morte
1loje são murchas, ha poúcto gentis,

sahindo em torrentes
*O wento tijo emmebata 0eazal,

Os bosques tremulos liretam: frewentes
Co’o tempo 1roso; destroço lethal!

Mas a campina, ‘inda ha pouco louçã,
Perdeu de todo seu brilho e fulgôr,
Fugiu-lhe a vida, o brilho da manhã,
“Soprou-a o bafo de triste langór.

Esta tristeza, que cobre a paisagem,

Me conduz . ao socego, as santo lar!

Como .alma errazte que avista a miragem,
Ou nauta, que evita as ondas do mai!

Então eu góso, sentado á lareira

Lá fóra ouvindo bem fortes lamentos, –
Em quanto estala, crepita a fogueira,
Geme a floresta com tristes tormentos!.

d. P. Albano Gonçalves

r——DEUMMBOES-— —
GREMIO

Não teve logar no dia 9
do corrente, por falta de
numero a eleição dos cor-
pos gerentes do “Gremio
Certaginense, que estava
designada para aquelle dia.

E RD ——
GUSTAVO DORE

Este celebre desenhador,
entre 1850 e 1870 ganhou
a bagatella de 280:600 i-
bras sterlinas cóm o seu

lapis.

DT EES – – ——

ANNOS

Fizeram annos os srs.:
— No dia 12—
Januario Augusto — de
Mira.
==No dia 16—

D. Maria Delphina Mon-
teiro. Parabens.
——
THEATRO

Já estão em ensaio algu-
mas peças para a recita que
alguns rapazes d’esta villa
tencionam dar em breve.

SAHIDA

Sabiram no domingo
d’esta villa para a sua casa
da Castanheira, comarca
de Sinfães, os abastados
proprietarios-os srs, Alber-
to de Vasconcelos, e sa
ex.”* esposa D. Izabel de
Vasconcellos, cunhados do
sr. dr. Crispiniano da Cos-
ta, delegado Vesta comar-
ca aquem tinham vindo vi-
sitar e à sua esposa.

Permaneceram sua ex.”
nesta terro durante dois
mezes. Ão sr. Vasconcel-
los, cavalheno amabilissi-
mo, coração franco e aber-
to € a ex.”*srº D.. Izabel
de Vasconcellos, sua gentil
esposa, senhbora de finissi-
mo tracto, cujo espirito
cheio d’uma vervé encan-
tadora deliciava aquelles
que tinham a ventura de a
ouvir, desejamos uma via-
gem feliz e que cheguem a

sua cara sem qualquer
transtorno, de forma que

não tenham de se arrepen-
der de terem vindo 4é nos-
sa terra, em que deixaram
immensos amigos e verda-
deira saudade.

GAZETILHAS
Fis-me, leitor, outra vez
Apostado à bexigar.

Tudo e todos sem ideia,
Já se vê, de melindrar.

Não quero, porem, dizer

Que, leitor, de vez em quando,
Muis ou menos fortemente,
Piadinha não vá dando.

Portanto a todos peço
Que regulem bem a vida,
De contrario não duvido
Pregar-lhes uma partida,

De mais à mais ‘stundo perto,
Como ‘stá o bello Entrudo,

Facilmente e sem o qu’rerem
Veem Braga por um canndo.

Asmodeu

Diza aGszeta do Minho,» de
Famaheão.
REPARTIÇÃO DE FA-

ZENDA

Foi por determinação do
solicito inspector do distri-
cto, sr. Joaquim Albano
Corte Real, encarregado de
dirigir a repartição de fa-
zenda, até ser provido su-
periormente o respectivo lo-
gar, o escripturario e nos-
so amigo Abilio de Maga-
lhães Barbosa, que é actu=
almente o escrivão de fa-
zenda supplente. T

Applaudimos a escolha.
do nobre funccionario. do
districto, por recahir’ num
empregado integro é conhe-
cedor do seu logar.
TFCOAFDIGR GE —

E ?
Ha cerca de trinta annos,
morreu nã America-um-italia-
no chamado Torsa, cujo espo-
lio se elevou à bagaçeªaªf’«de
cinco mil é quinhentos” éontos
de réis, em conta redornda,.*
Aquelle Torsx havia sido tão.
completamente perdidq_,—de .vis-
ta, que ninguem lhe conhecia,
herdeiros. HA 4)
Afinal, escrevem de, Reggio,
na Ttalia , que essa grandefor-
tuna acaba de ser encabeçada,
na famiília Sichel, de Guastala,
familia de que faz parte o mo-
ço e ja notavel actor ébmico
Sichel. : em
Eis ahi ‘quebrada umã% car-
reira artistica, que se. preannun-
ciava brilhantissima. .; Quantos:
| actores, porém, não des aris
abandonar o palco em
lhuntes condições? T *

JURADOS SORTEADEOS PA-
RA SERVIREM NO PRIMEI
RO. SEMESTRE :DO : COR-
RENTE ANNO & :
João Antunes S
e.ra de Baixo.
Emygdio de / Sá Xavier Ma,s
galhães, da (ertã. :
Manoel Ribeiro, do
Velho. , : –
Antonio Fernandes da Silva,
do Venestal,
francisco Henriques, dá Isna.
Franciseo Mendes Baratta,
das Pecegueiras. ienior, da To-«

‘Cnstello

£ol hetim

O BANDIDO

Primeira parte
v
O panicidio
Continuado do mumero 116)

t1lm que lingua ha-
veria — phrases para
AÁescrever o cahos de
dor, de remursos, – de
blasphemia, de terror,
de desesperação, que
n’esse instante rewor-
nhou, como um sorve-
dotvro, na alma attri-
Enlada do monge? O
Turação que devasta, o
rauo que fulmina, nà

É& que possam fixal-os
na téla-s
Alexandre Herculano==
Monge de Cistér.

De subito, e quando os sal-
teadores estavam prestes a re-
tirar-se, um ruido estranho lhes
despertou a attencão. Queda-
ram-se sobresaltados, Applica-
vam o ouvido, e então percebe-
ram perfeitamente o rasmalhar
que produz o matto secco quan-
do se afasta, e os passos rani-
dos de alguem que se approxi –
mava, e que vinha do lado da
Sertã, em lugar de seguir o
caminho ordinario, vomo era
natural,
tão um momento de, receio,
misturado de alegria; porque,
se por um lado temiam o en-
contro de muita gente, por ou-
tro desejavam que o acaso lhes
deparasse umaou duas victimas,
quer que é vem pe-
a-—observou um dos t pinceis venm cõie

Entre os bandidos houve en-

—GCaminha com segurarça,
o patifel.. .—disse outro.

— verdade.

—Parece conhecer bem
terreno que pisa.

— “Teremos moiro na costa?…
— interrogon o chefe.

—Assim — varece— confirmou
outro.

Neste momento, e quando
quem se aproximava não esta-
ria a mais de vinte passos, a
caleular pelo ruido que fazia,
Carlos Sandoval aproveitou o
ensejo, e bradou:

— Acudam mel!… Socorro!
socorro! que estou aprisionado
pelos salteadores!

De seguida, e mal estincto
ainda o ecco dos gritos de San-
daval, uma voz varonil e ner-
Vorga trovejou:

— Prompto, meu pae, eis-me
aqui!. . .Ab! canalhas!…

Nisto viu se fusilar um re-
lampago seguido. do estampido
de um tiro, ao passo que um
dos salteadores caía redonda-

o seinéxte no solo, como fôra,

fulminado por um raio. Ouviu-
se segundo tiro, é no m2smo
instante esta exclamação terri-
vel, porque não ha palavras
com que se pUHNn dtª.HUl’CVer o
tom em que foi dito;

—Ai! meu filho…uue me
mataste?!…
Alberto, pois era elle. em

dois saltos havia alcançado o
grupo dos salteadores. – Ao re-
conhecer aà imprudencia qGue
conmmettera, soltou um grito
lancinante, iniwitavel, um d’es-
tes gritos que não tém traduc-
ção, e precipitou-se no meio dos
bandidos, que ficaram mudos
de assombro perante esta sce
na.

—Pae, meu querido pae!-—
bradou o mancebo no auge to
supremo desespero. Perdão!
perdão! meu bom pae! Fu ma-
to-me já aqui para castigo da
minha louca imprudencia! Meu
Deus, que fiz eu!

Ao dizer isto Albsrto estor-
cia-se, arrepelava-se junto do

seu pac.

— Oh!. não faças, isço:, meu
filho. . .resigna-te.:.viVe.-s
VIVO LA

—Meu pav! men pael! ‘

—Oh! não / cominettas” / UM
erime. .. tão. .. horrivellr/eX”
echunmou Sandoval csl(?l’cª[ldº-sº
com vuz agonisante. ;

— Morro de. dor, meu pãe- —

— Alberto?. .. <=shamou com
voz abafado. Ú

— Meu . pae?—respondeu ?
maneebo —abraçando-se, louco
de desesporo, av anctor de se-
us dias. E TEZAIRo

— Supplico-te “ que ‘vivas. —
vive para tna saúta Mão.. *
C… E,.. para me WINgares..s
STA . ST o

—Oh! meu…

— Peço-te isto. .. em nfxiwlg;
do que ha muis mgra_.l(;. À .t« *
euses o ultimo J)udxdo de te.
Contínúa.

Abitio David:

 

@@@ 1 @@@

 

Jesé Ribeiro Grillo, da So-‘re, dwn entileiro; el & cusas couo s o

à F) , 1 7 ” Yx
breíxra. A Y d í braudt, d’unt proprieta- l!(ll;illl:ln’l.l, sob a pens de- se

é Victorino da Silva, daj : ‘ : roder á pe a e RE

José: Va e o Al ATONITOS BETAm s l nhora em bens suf
Povoá. F kl l SEA herentes para (‘nmp!utn poga-

João Nemezio da Silva, de —’lªn j ND CENENTOSS fentos – Secguinho ss me dintes P:O-R &s
Sernache. Cardeal Wolsev. dum a-itermus da ezecuação, &

«”Antonio « Baratta? d’Almeida,
do Villareio.

Antonio Martins Crespo, da
Aldeia Fundeira.

Sebastião Ribeiro Marcellino,
Aa Sobreira, ‘

Lino Fernándes, de Proençu
Nova.

Antonio Ribeiro Cardoso, du
Soubreira.

Luiz Rodriguos Gonçalves,
de Proença Nova.

Bernardino Ferreira de Mat
“tos, da Sobreira.
* José’ Belehior’ da
“ Certã.

João Martins Farinha, do

» Chão da Forca.

Domingos Antunes Dias, do

Orvalho.

José dus Santos, d’Amioso.
Manoel Baptista Diniz, de

“Proença Nova.

José Nunes Marinha, da Po-

Vvea,

s& s; Theotonio. Pedroso . Baratta

.. dos Reis, do Roqueiro.
Antoaio Ribeiro, da Isna.

Vicente , Francisco da Mot-

.sáaçde Villa de Rei.

Francisco Joaquim ““Tavares,

do Montinho.
“”Joaquim Delgado, do Casa
linho. õ

José Ribeiro
da Sobreira.

Antonio Manoel Pereira, de

»Pedrógam” Pequenco.
. José Braz, do Pezo.’
“” José Alves Nóvo, da Ma

cieira.

Manoel Ferreira, do Mostei-

ró Cimeiro.

Joaquim Matheus, da Sobrei-

rTa.

“Antenio Lopes Valerio,.da

Sobreira. í
Manoel Ferreira, do Picoto.
José Pires Mendes, da Cer-

tã.

A aa o RB ——
HOMENS. NOTAVEIS
“ QUE NASCERAM

NÀ BAIXA… ESPHLERA

O Papa “Tixto V era fi-
flho d’um porqueiro é elle
. tambem quando moço, se-
guia a mesma profissão.
Aristoteles, d’um, inedico;
Bocceacio dum negoreiante;
Colombo, d’um fornecedoi
de 1ã; Hampden. d’um car-
pinteiro ; Salvador Rosa,
dum impector; Euripides,
d’uma vendedora de frutas;
Virgilio, d’um padeiro; IHo-
racio, dum estrangeito na-
turalisado; Voltaire, d’um
collector de impostos; Mas-
silon d’um trabalhador; Ta-
, meriane, d’um pastor; Rol-
lin d’um faqueiro; , Moliere.
d’um: ciimbrista; Rousseru
dum 1elogoeiro; Sir Sa-
muel Bowditeh, d’um ou-
rives; Ben Jm’xsr;n) dum
pedreiro; Shakespeare, d”-
Wm ; acougueiro; Sir Tho-
maz Lawrence, d’um guar-
dfª de alfandega; Collins,
d’um chapelleiro; Giay, q

. nm tabellião; Beattie, ‘um

Ítrabalhadqr; Thomas Moo-

CI’UZ, du

Grillo Junior,

cougueiro; Napolão Bona-
parte, ‘um advogado.

Certã, 7 de janeiro de 18
Escrivão falenda

plente,

João Jonquim Branco.

Verifiquei exactidÃo

o u sup-

EDITAL
a Vommissão do Receruta-
mento d’este Concelho
Faz saber que sé ackha ins
túllada, celebrando àas suas ses-
sões nos Paços de Concelho, e

Curso

de Grammatica Portuguez

PuR

Ábilio David

que no dia 27 hade proceder
a0 recenseamento dos mance- Fernando Mendes
bos na edade legal para o re-| (professores d’ensino livie)

érutamrnto d’este anno,

A Commissão acceita os es-
clavecimentos, que — os directa-
mente isteressados: on qualquer
outra pessoa lhe queira dar
com respelto xo mesmo recen-
seamento.

Certã, 7 de janeiro de
O Presidente da Commissão
Ivo Pedroso Bar ;

Obra ridigida em baymo-
dos lyceus edos candidatos
ac magisterio elementar e
complementar’ nas escolas
normaes.

Com uma carta— prefa-
cio do sr. João de Deus.

1 volume brochado 400
réis, cartonado 500 réis.

ANNUNCIO
(Primeira publicação)

PELO Juizo de Direito da
Comarca da QCertã, e cartório
do escrivão de fazenda sur-
plente, abaixo assignado, cor-
Jrem eduos de trinta dias, à
requerimento do Delegado do
Procurador – Regio, cono re-
presentante da Fuzenda Nacio-
nal, cítando Antinio Dias, do
logar do — Bravo, freguezia – de
Pedrogam . Pequeno, e actual-
mente residente em parte m-
certa, em conforinidade com ”
8 1.º do artigo 13 do, tecre-
to de 21 de abril de 1886. pa-jé
ra no prazo de cinco

sa do sr. Manoei Jdoaqn
nes.
SE

Eossizonio J. B3ranco

Precos muito baixecs

Fuazendas brancas, de |á, se
la e algodão, naclonaes 6 es
Hllp;’*lr:nª.

Qu Inqullherlas, mludezas, la
touula — e serdoarla, garrafões
‘ mercearla e loucas e te,

Neste catabelechnento
lem-se dlversos generos,

R% de SERPA UINTO vYen

dizes d

nA
começados a contar (‘Íllun_«[lz«sª[ çenª
depis da segunda publicação do | FNP
presente — anuuncio nº «l.)i..rí-x:. n
do Governor, pagar À exe LORD BYRON,
quente, a dita Fazenda Núcio-| Por

Í

nal, a quantia de sete centos e
trinta reis importanera da esnc

EMIRIO CASTPRLDAR,

VERSÃO Dk

tribuição predial, cespestiva o PE NNE REIO
anno de 1890, que IJhe Fi das 2. Ilieão.

guda pela Repárti de

da do Concelso da Certãa, e plar e de Lord Byren.

bem assim os Juros da auota, ETA d. .óoerrs
EMPREZA CDITORA BELEM &:Cs

296, Ru do Marvoechal Saidanha, 26 Lisboa ,

194

ds
?

P
UTA

potr

NXuc de X ontépin

E um verdadeire, vomanee de sesação e um truba’ho Vtte-
TA Tario de primeira ordem o que & em presa ÁR R
presenta avs seus numeresos e benevelos feitorés, asO o
mance agita-se, admiravelmente dvamatisada, muma das nínunrõv—
que no pr:.-.snnt.c seculo mz:is.u«m’n pre :cup;uh: ” attengçõo do
medicos e dos homeus de seiencia: « heveduaredade do i

ra. E’ éate um dos ultimos, e de certo um dos mais priinaro

sos trabalhos, devidos à tão tfecunda penna de Xaviér de Mon
tépin, cujas ln—(,duuçõu« teem sido sempre. niuito’ lisóngeiramen
S n pórdde bem dizer-se uma époes brie

te npreciadas, e m:
jhante j1ós anngos du MAMMANnceanoderno.
« À emprez- diligonsiando sempre (“lvrnl’lh;ll’ em senfavano
sympathia dos seus assianantes, não só pelo emdados6 escrupu
lo com que procura desempenhar se – dos seus devetes o com
pro:nissos, como tambem lrcln eritero que emprega ma escolhba
das suas pnblicações, atrevo se à aflivmar, sem reeceto! de des
mentido, que não hão de arrepender-se de Certo os qUe – so dis
gnarém auxilial-n majs uma VEZ:C0DI-AS, SUS a signaturas,

Á’ obra compõe-se de -/ volaves xllu..ur.rudus com chromos e
gravuras. À Al—’.’)ã) reja o volume par’assignatura. é
Cadernetas semanaes de E folhas e estampa « OÕO rewis, pago
no acto da entrega.
Brinde a t:
Vista geral d ÀA xdos os assignantes=–
venída da GLiberdade líêl com os ITOCTIAADNIASDÃ.
gram

NACQRITA A Aida em

Pazin- Chm os retiatos de «omlllo Cas-

i tug

Dt ãafááâ&w
RÉIS

to d’este apreciavel Tjvro de con-
tos, onle-os nossos leitores podém encontrar algumas horas de
agradabellissima. leitura, pelo 1modico preço de 300 rêis ou 320
pr»]:» COTPrelo, ã
O livro esnsta de 140 púginas de texto, em que estãe
colleceionados quatirze lindos contos. onde o leitor admira, pof
im Jado o sympathveo do ideslé e por .ontro o prnoor de lingúks
gem, n elevado de estylo, o burilado da phiase, sempre correcta
e elegantes. í
À verdade do que afiançamos prova-o em parte a quanti-
dude de petídos, per prte dos que já cenhecem, o nome laurea-
do da gentil em riptora, que teem » edição quasi esgotada.

— Pedidos é anciors em Reguengos, ou o editor Joaquim
AMartins Glh n CERTA. bm

S LAotedao

NOVA PRODUCÇÃO DE

Fmile Rechebourg í

Os remancees de E’mile Richebourg, ‘que com’ : tanta | justicg

são celassifcados como verdadeiras joias litterarias, não só peio

grandissimo interesse que despertam sempre os sens entrechos,

como tianbem pela elevação e esméro da: sua linguagem, são

de o Jundadoes em faclos perfeitamente verosimeis, e

tedas às suas pesipecias com uma tão completsz

ye impressionpm profundamento o leitor, quz

istindo a um dos n:uito dramas commoventes, que
à cada passe =e desenvolam na vida real e positiva.
CONDIÇÕES., D’ASSIGNATURA….

Cudu folhae de 8 paginav, em estampa 10 réis. Sahirá em

enderuetas seniinses de 4 falhas e uma estampa por DO réis Pvem

jutíasi estur c s

semudes.
Aos voluimes a 450 réis, comporte gratis,
BRINDE a todos os assignantes
sto geral do palacio da Pena, em Cintra.

ncontecimentos de Sl de janetro
E ——
MINHA PRISÃO

A Empreza editora, JJ J. Nunes & C, com escriptorio
Em L uc Laigo Barfo, entruda pelo Boqueirão do Duro
D20 12 acsbd de expor a venda um magnifico livro com o ti-
tla nejusi, comendo ESA puginas. /c om bonita capa lithografa-

BE te explendido livro que é de sensação, descreve

unicamente e6 aescnicençcentos do iªurlu em 31 de janeivoje &
pristo do senente JE mem Christo,» ”

Achausse d vepda- no eseriptorio da EIHPPGZ& e nas princi-
puesfilivravins de Lizbon Porto e provincias.

Remette e ftrimeo de porte, a quem enviar a sua
tanceia, em estampilhas, ou val, do eorreio,

tf GSTAA da à côres,

imper- sul , IWirando

2s

20, Rua. d’Alcantara,

LISBOA
Fornece tudea ns artigos de pertences para machinas
caidemas de vapor.

j ulsomerros . e bombas a vapor d’acção directa para’levar
agua à grandes alturas. í
Dão-so gratnitamente todas as indicações sobre máóhinas
Mutaras à industriaes,

iompse simples para pocos
Tirivalo 1:000 litros por hora 75000 rã.

al CAREAOO S ES a A BD D
a B0 s » » 118000 «
R$ EE QNE A » » 189000 «

Tistes preços compretendem a valvula de súspçnsãç. Reme-
-e-se à inbugem do chumbo em conta senparada, — º *
Acs proprictarios de Cafdeiras à Vapor

O proprietario d 3sta estabelecimnto acaba de adequerir na
sua ultima viagem ao estrangeiro > ex v’vzv> dê vendi ém Por
1, do pó dezemerustante e antecrustante pare aguas cal

teas-salobras e aguas do már, evitando ter de picur caldeira:
e a forimação da eresta que as deteriera.

 

@@@ 1 @@@

 

3 : Sosiedade Arnonyma==Responsabilidade itnitada :
GAPITAL SOCIAL RS. 450:000:000 —CAPITAL REALIZADO R2. 180:000.000
SEDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES 115-SANTO AMARO, 1TSBOA

n Í é : 3 & . RT E E AAA T S
Ú Adresse telegraphico mH ANITAMARO—Zelephone N* 108
: aA otia RS eDotOs E :
n51.4/Esta Empreza proprietaria das officinas de construcções metalicas em Santo Amaro, en-

SANTEga:se de fabricav,/ fundir, construir e collvcar, tanto em Lisbua 6 .seus arredóres, como n
Erevineias, ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras de fêrro, para construcçãões
eiris, , mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encommendas, para e fernecunento de traba-

os em quê predominem estes materiaes taes como: felhados, viganmentos, cupulas, escadas
varandas, machinas .& vapor e suas caide lonositor NÁra a
D para transassão, barcos novidos a vaz

apara estradas e camnhos de ferro, canalizacõe: e
De iubagem de ferro fundido para canatizacão/de aque, gaz ou esqoto, tem
om deposito grande quantidade das dimeusões do mappa séguínte, Sem como àas
gecorr defítes.

=c:*Ǫlu’l’í'(‘peças de liga-

EEA —o metro jinterao;

NE ; ; al VE a tt
Diai 1, CComprimente em metros/, Cumprimento em mmatros

| Diametro mternio r
1 RA o S j :
Pellogadas( Metros Fotal f U ºi*ollegud»n Metros í? Total 4″ UM
h f & P aaaA dR A MA A A dSc 2racbAA S NENAA A A R nA
RA SRA õ * Í
1,1 1121 .0,080 1,880 | 0,150 U 3100 //8,000 1)
2 /9,050 1,000 | O;ET5 À 3,100 : 3,000 |
:1 |2) 0,062 2D0 0;2068 ” ||” 3,100 3,000 1
8. 0,075 2 TDO | 258 118100 | /3,000 )
14 0,100 250 d 0,8 H 3,100 | /3,000
é DT É2 1D0 I Ío,wo,« 3,100 .] 8,000 al
t Í ptçg’,tw_&’w todos garantidos para a préssão de 10 n.tnjospheríu, fabticândo-se para as
fídores pressões por encominenda especial; e serão envernizados quando o freguez o exija.
Para facilitarãa entrega de pequenas encommerdas de fundição tem um deposito “na Teua
sd Vasco daGama, 19 e 21, ao Atervo, telepgone, N.º 29, onde se encontram amostras, pa-
Te rqde grandes ornatos e em geral o necessario para construções civis, e ónde se’ tomam
“Buaduer encommendas- de fundição. . . Ã
soda a eorrespondencia deve ser dirigida &.

EMPREZASINDUXIRIAL GRTUCUEZA
nutanoi t PEOASH, un LISBDAKO:
dUlsba, Zoia

: pE

ÀA. P. FRANCO
Deposito de tabacos, vi-

vecs fanquerias, fazendas

de lã.e séda, chapeos ferra-

gem, quinquelherias, papel,

Eeopoldo Stapleaua

OSGOMPANHIRI

Graducção de Deeasio Totonsa

Óh TIGTDIEEIo SS A EA EDA E oHIROS DO PUNIHAL

s “Ós companhtiros de púnhal», escriptos pelaá no.avel penna do romantis-

” taoLa. Stapleáux, é segundo Punson do ‘l“én.ul’l, um outre Alexapdre Dumas
Pro;5e d“áquelles livros que deade o principio prendem o leitor qunto ex
te rdinariamente possivel, tão bem cscripto esta e tautas são as scenas que

aplesenta da maior sensação. vellas tera, ‘drogas, tintas
«Os ,companheiros do punhal», « a obra muis potente de Leopoldo Sta- | etc. ;
‘:l;’lu.«. O sympathico áuetaor de tantos romances que Portugal ainda desco- ta
ecn Á f Dk
iNozea a sua imagtnação audaz e brilhante se revelou dão efllicazmente RS aãs u
amopnn espantosa concepção diess palpitânte hisgoria dos «Loinpanheiros ÚONLp(m]ua de ;S’.Fym os
do unhal» gão variada, tão fer_l!l_e.r: pPl’Í[;e(:in.s dl’?””””i”“ e que rêve; Probidade
em Um drama mvsterioso que nos commove e captiva, &
. Condições d’ássignatura Empresa ;lttºl’ªr’ª
Publicar;se-ha em cadernetas semanses de 5 folhas de 8 Fulminense

: páginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo iminodicissimo pre-
66 de 50 réis.
* Brinde a todos os assignantes —
!SENHORAS— Um bonito annel.

; CAVALHEIROS— Um dos melliores almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças,
eu 100 cartões de visita com o nome. i Í

A empreza dá 20 c.p:a quem se responsobilisar por I(Ji
assigraturas

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova |
==CERTA==

Toia dieda

Pedidos a GUILHERME’ MELCHIADE ó AA a
LISBOA— Rua do Moiuhpg_lev Vento, 1; 3 é 5— ª: %: WÍÉ%’&J Ath

N’oste estabelecimoento encontra-
sê um variado sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, ese-
da, mercearia, ferragens, quinqui-
lhejas, tinho, solta, catçado, aço. fer-
rOo, relngios americanos de mesa e
de parvede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira, rewolvers, espin-
gurdas, louças, ‘vidros; camas de fer-
ro e louça de cozinha em ferro esmal-
tado, ete. ete. ete.

Agenta da Companhia de se
4,. | guros

EUG

ds fMipsierios da Movo

Esplêndida edicão intustrada com 260 gravruas )

ENTO SUE,

Esta obra magistral do immortal rowmancista, Eugenio Sue,
appareceu ágóra em edição popalar’ n bOréis cada fasciculo
semanal, illustrada com 200 magnificas gravuras intercaladas
uo texto. f

CONDIÇÕES DA’ASSIGNATURA
Em Lisboa—Um tasciewo semanal “de 16 paginas em
grande, duas clumnas, pago no «eto da evtréga, 00 veis; nº
pprovincia— fascicnos qQuinzenases de 32 paginas, adiantadame |
o 130 reis. Í

==T AGUS==
Rua Serpa Pinto
CERTA

A ss t)s mm

BENÉDIDS DB AIRE

Wigor So ceabelle de ATer,—t mpede qus
; 9/cabvello se / torne hraneo e restaura ao eabello gri-

gaiho à sun vitalidade formosura,?

Peítoral de coreja de Ayer,.— O reme-
dio mais seguro que ha para eura – da tosse, broncht-
te, astima, tuberenlos e pulmonares; .

Extiracio esmposto de Nalvaparri-
Iha de Ayer, — Para purificar o sángue, Kmpar
9 601 po e cura radical’dás escrophulas. ó

9 remedio de Ayer contra as. se-
E6€8. tFodris inlermilentes e biliesas, ‘

: que ficam indicados são altamente coneentrados de me
1eira que salicir barales, por que um vidro dura muito tempo.

EºiNkanteas cadha

Pó lu’limm do Ayer.— O ‘melhor : purgativo; suave-
Iinteiran ÁA

Todós osireigedios

WO &

FAA VAUU SU SUAA aa

Ybssybats de Borafordo-

Faz uma bebida delitiosa addie,
hfando-lhe .apenas agua & assuear;
um excellente substituto de.limão;
baratissimo porque um frasco dur
Tnnito tempe. ‘
: Tlanªl_)cm é muito útil’no tratansento
e Tndigestão, Nervoso, Dyspepsia €
dôr de cubeça. Preço por );’rf:g: 660
reis. e.por duzia tem uíatimentbf—ºi
s i epresentantes TFomes CASSEIS &
%, ruê e Móoúsinho da Siveiia, 25
1º—Porto, dio a5 lormulasiao
SP surs, Facultativos que as requisitarem

Ntida Ferfeito Desinfectante &
purificante de JEYES pará

vinas; (é excellonte para tirar gordura ou nodoas de rouw-

rRI Áeridas.
em todas 2s principaes pharmacias e drogariax.
; É S : ;

Preço 240 reis

s

& AVO
k “ Í
À AVO, o romance inais bello de EMILE RICHEBOURG;:.; devoriator
para os seus eapitulos ápenas ós seguintes titulas:
«Orgulhos, «Maldição»; r« A;
11A Avos «Mãrv e Filhas. h
Nesta obra, comaovetora, pelas peripecias extraordniarias.que”’s re-
vestem, quasi tofa a acção gira, eom w dúração tremenda dos seculos, em
‘ torno dos tormentos” d’uma’fidalga em quem a soberba e ergulho.da sum
| origens: am os sentimentos de:mãe, para a deixarem mais tarde nº so-
lidão desconsolada e fria d’uma existencia despida dos carinhos que são a
meia vida des gelhos, 61
Mão sem fiha… uvó Sém neta..,. tal é À esmagadora synthese dos
Andescriptiveis ‘pezares / W’essa’orgulhosa, só muito tarde santificado pela
arrepetitínento e pelas Iagrimas—lagrimas (terriveis que farão vibra de
euteruegimento todos os leitores de coráção, *
Brinde aos àssignantes’ ‘
Grande víima de Lishon, EM CHROMO, tirada do Tojo’ á vo
Aoiscans, Bepresenta com fidelidáde a magestósa praça do Commereio em
todo o seu conjúncto, a5 ruas Augusta, do Ouxo,, e da Frata, a Praça, de D
Pedro IY, o thieaaro de D’ Maria o Castello de 8′ Jorge,as Tuinas do Carm-
ete. Mede em estenção 72 por! 60 tentimetfos, é é incontestavelmente a maio
perfeita vista de Lisboa, que até hoje tem apparecido. e B
Condições, daá assignatura
Cada caderneia semanal de 48 paginas é uma estampa 30 réis, Pagos ne
aclo da entrega. é $
Assixha-se na em
n.º 2i==Lisboa,

rrependimento e femorso,» «Expiagão»

preza edictora Belem & C.º—Rua da — PaumpC

0S TEFZ MOSQUEJEIROS .
‘ALEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOis

CONDIGUES DA ASSIGNATURA
1.º— 05 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

ciqulos semanaes,os quacs serão levados: gratullamente a , eas

dos srs. asslenates nas terras em que houver dlstribujção : orga
misada.

29.º—Cada fascleulo consta de. 4 folhas de 8 glnas, to
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excel&fnte gra
ra em separado, ou de um;chromo à 12 côres, Havená aleta
d’isso multas gravuras Intercealadas no0 texto.

3, —O preço do cada fasclentlo,/não obstante a grande
quantláade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrifielo
feito para consegulr excellentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no ácto da entrega.

4.º—Para as provinelas, ilhás e póssessões —ultramarif
nas, as rêmessas são franeas:de porte. :

D.º—As pessoas, que desójarcm assignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sompre á Enmpreza &
importancia ádiantada de 5 fascieulos.

Toda a correspondencia, deve ser dirigida 4 EMPREZA
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora de ÀA, À paS. L
vaLogo-—itua dos s, — LISBOA.