Campeão do Zezere nº24 20-12-1891

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1T ANNO Domingo. 20 de dezembro de 1891 NUMERO 394
ASSIGNATURAS VBUBLICAÇÕES
(Paga àdianteda) ; No corpo do jornal, linha 80 é
ÁE cAA dA 2 o 18200 Annuncios, » 40
Bamestfer ecA oc ES sO00 Repetições, » 30 »
Trimestre:. … 2Jl Bss, o $300 Permanentes, preço con> enciona
Numere .avulso, . 2. dou « 7 soxo Y Us ers. assignante tem o abatis
Pa 24 a aaaA R SD0O : mento de 25 pP. e
TS AAAA c e aa 25000 SE XI ANARIO” INDEPENDENTE
EEA A Annunciam-se graluitamente
Fórade Pedróguin: xséresce n obras de que Se receba um exem-

2obrança

Drdr 195m Crunde.

Bite

Qt

plar.

am Crande

“Toda À correspondencia dirigida no director—J. M. Grillo, WA
|| não pubhcaãok, se n redacção assim o cntender.

CERTA

PEDRUGE?& GRANDE

Doomiamentos

historicos e economicos
do conceélho de

PEDROGAM. GRANDE

Pertence o Coóncélho de

Pedrogam Grande ao Dis-
tricto administractivo, de
Leiria, no bispado de Com-
bra e so districto Judicial
de Lisboa. À sua qup«.rflcle
é de 23:506 hectares. Do
que, ; lemos pode colligir-se
que. a sua-orgem se. perde
na éscuridão”’/dos tempos.
Consta que a villa de “Pe-
drogum Grande era já fun-
dação do tempo dos Roma-
nos dando argumento:para
assim se conjecturar as su-
as armas, que tem por em-
blema uma uguia (insignia
do Imperio) mirando o sol,
pousada – sobre dois roche-
dos, por entre’os quaes pas-
sa o rio’ Zezerê: na orla do
escudo a devisa

Grande Soo. De. Pedro

(fneses.

Povoação arruinada por
differentes suceessos, dig-se
ter sido reedificada e man-
dada repovoar por D. Af-
fonso Henriques; sendo cer-
to, que ainda hoje pela sua
configuração se nota, que
á sua reedificação presidi-
ra um regular systema de
arruamente e que houvera
vontade de lhe dar appa-
rencia de wuma boa villa.

E’ de crer, que assm fos-
se, por ser de tradicção
asseverada por. Carvalho
da Costa na sua c*homn fa-
phia Portugueza ( Tem. 3
cap. 15) que, quando os
nossos antigos reis tinham
a córtena cidade de Co-

imbra, vinham aqui fazer:

ção de D. Affonso -3.º.

Leitão d’Ándrade, na

as! suas degressões para
gorarem das’ delícias do eli
mi e da caça,.de que a-
bundavam os arredores.

O seu primeiro foral foi-
lhe dado por D, Pedra Af-
fonso filho bastardo de D.
Affonso Henriques e confir-
mado por D. Affonso .3º
O novo foral dado por D.
Manoel em ‘ 8 d’agosto , de-
1513 ainda actualmente se
encontra no archivo do Mo-
nicipio. eno preainbulo d’el-
le notamos fazer-se refe-
rencia ao d’aquelle D.: Pe-
dro Affonso e à confuma-
De
quaes os antigos limites do
Concelho nos falla Miguel
suaá
Miscellanea, que escreven-
do das cousas d’estes.si-

1tios nos diz, que o seu ter-

mo era antigamente mais
extenso, que no seu tenipo.
Assevera, que primitiva-

mente se extendia até á ri-

beira d’Alge, mas que de-
pais D. Sancho 1.º, lhe tiº
rara uma nesçza ao longo
d’essa ribeira, dando alguns
pedaços ás villas de ‘l«lllfm—
da, Aguda, Maçãs e Avel-
lar, e 6 resto para baixo, a
Figueiró, Tfuzendo-o .villa
de um logar que se chama-
va o I’WHUMI e que era
termo de Pedrogam Gran-
de.

(Contintia.)
A. Conceição.
— EZRS SE UN A ——

TALHO

AÀ ex.””camara vae man-
dar dar fim &s obras do ta-
lho municipal.

Folgamos. porque já não
era sem tempo.

juiz relator o

Os originaes recebidos não sé devolvem quer seJamou ;

DESASTRE

“O nosso amigo Elias da
Costa Carvalho, quando
um dia d’estes ia descer
uma vidraça de sua casa,
foi uujgnn dum desastie.
Partiráise alguns vidros
que oàfç ram nos pulsos e
nas mágsfe por effeito de ter
offendidô uma veia, produ-
ziu-se uma giande’ Jemor-
ragia que assustóu deveras
o nosso amigo. No entanto

não houve mais do que o

susto e esperamos dentro
em breéve Ver 0º nósso ami-
go uompletmnente bom’:
Eg UE SN ÁE RE ——
Tenos sido “ mimoseados
com alguns dias bonitos
dum sol morno, o que não
admira, visto estar-mos vo
mez de dezembro. Oxslá
se prolonguem pára se ter-
minar à colheitados milhos
dos natenos.
MM —— ——
REGRESSO
LFegressou a esta villa,
nos&o prehado assienar te o
sr. Augusto Jm—c David,
que ha tempes andava .em

 

vincem de recereio pelo

norte do paiz.

No dia 11, foi no Supre-
mo “Tribunal de Justiça
negada revista por maioria
de votos n’um processo cri-
me em que fieumram AÁnto-
nio da Conceição, Julio da
Conceição e José Antunes,
tomo auctores de umas le-
vês arranhaduras teitas n
pessoa do dr. Vicente Dias
Ferreira. Votou vencido o
sr. Sepulve-
da Teixeira.

Dentro em breve vae
apparecer á luz da publi-
cidade o transumpto de tão
monstrioso provesto.

 

STRADA

Na estráda que vae d’es«
ta villa a Figueiró, fói es-
tudada uma variante no
largo dá Deveza “que evita
à demolição d’úm ‘predio
de casas péntencentes 15
nosso amigo Antoúio Joa”
guim Simões’ David. Era
le justiça uma tal modifi-“‘
cação no traçado ‘da estra-
da, porquanto’o fíosãso ãrmi-
goficatom ó seu predio inta?
cto 6 6 M. das Ubráas Pi
blicas aproveita, visto ter
menor despeza à fazer. “A
variante foi estudada / /pelo
gr. Lagoa, émpregado das
ábras pubhcas—. Í ‘

,ª F —— oA o
ARREMATAÇÃO:;,

N’um dos proximos nu-
meros, faremos .algumas
considernsções acerca da ar-
rematação do sobreiral do”
Cabril.

TDA
DOENTES

Teem estado doentes &
ex.”” sr.º D, Amelia Moraes
David, e o dignissimo es-
crivão de fazendáã o sr. Jo-
sé Diogo de Lemos.

Desejamos-lhe mu prem-
pto restabelecimento.

— —— DIEDMCE——— —

Por effeito do . recente
regulamento de serviços de
recrutamento, serão licen-
ciadas no proximo mez, to-
das as preças do exercito *
que contem tres annos de
serviço, ou estejam no 2.º
anno do seu alistamento,
on ainda quando o com-
pletem no decorrer dos dóis
prunuros mezes premmos,
C agsim o dese_]aremdese_]arem

 

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ditteratura

CAMPEÃO DO ZEZEL

mn
E

COLLAR DE PEROLAS

— EMTIM!

BARCO despeda-
cara-se nos roche-
dos; e Victor que
44 envolvido nas? pre-
º cas d’uma vaga vi-
-era cair na praia, foi leva-
-do.exhausto, pallido,.mori-
bundo, para casa da fami-
lia que o protegia: .

N um-momento. .em que
“elle abriu os;olhos viu Em-
ma branca como uma es
tatua’, que lhe amparava,
“chorando, o,rosto .agoni-
sante., |

. Hluminon-lhe o ultimo
“olhar um rapido clarão de

felicidade. E Emma que se.

curvava para/o desgraçado
ouvin-o. murmurar debil-
mente; n

— Se alguma vez te lem-
brares de mim, não erimi-
nes essas ondas que me ma-
taram. Abençôa-as’;por que
só ellas me troxeram .a ven-
tura que sonhei toda a vi-
da e que agora sinto. n’es-
sas lagrimas en’esses cari-
nhos,—o teu amor!. …

: (Dos « Chromos»)

Magdalena Martins de
Carvalho

ta o — DD —— —
CASO INTERESSANTE

Um salchicheiro entra no
gabineted’um advogado:

— BSenhor advogado, per-
gunta elle, quando um cão
causa um qualquer prejui-
zo, o proprietario .do . ani-
mal é responsavel por isso?

— De certo.

N’esse caso, como o seu
cão me tirou ha pouco da
loja um magnifico paio ve-
nho aqui receber dois mil
reis, valor do paio.

— A reclamação é Justis-
sima, e cae ás mil maravi-
lhãs, pois é precisamente
esse o preço da consulta
que iagora lhe dei.

a AAAA S —

“EXPOSIÇÃO

;Annuncia-se para breve
um -sexposição industrial
em Goimbra, e diz-se .que
el-rei visitará aquella cida.
de por essa occasião.

ANOR E DESVENTURA
)

Ella era bella e meiga como a uurora
quando louçã desponta no horisonte,
como a lua que mostra a linda fronte,
como o sol que no mar, além, descora!..,

Ameia! e ainda eu sinto a chamma
d’esse amor a dizer-me: «espera e erê»!
minkh’alma, revestida então de fé,
espera e curva-se ao calor que a inflamma,.

Amei-a! como a rola ama 0 seu ninho!

e como a borboleta ad
depois à minha amant

orá à flôr!
e soffre a dor,

€ fico sobre a terra sem carinho!…

Ai foge á funda ma
o peito que te palpita

gua que te invade
só d’amor!

não tinportes! esquece a negra dor
a dor que tens por causa da amisade !

Mulher qúe te adorei na flor dos annos!:
unindo as.nossas mãos, serás feliz!…
escuta a minha voz, ella te diz:

«terás a paz em vez dos desenganós!.1.»

Bem &sei que tu me foges se te procuro.
as mãos cobrir-te de mil ternos beijos,

dizer-te: «une aos me

18 os feus desejos;»

«juntos buscaremos um melhor futuro. ..

Eis a causa do pallido desgosto
que sinto quando cu penso ém 1i mulher!
o problema; «querer mas não poder»
lê-se tanto. no meu como em teuú rosto!

Tlha de S, Nicolan— Cabo Verde.

Nº 1 da associação, 8, Nicolaense.

Diz o Correio da Beira:

Um malandro qualquer,

que’dá nome de Martinho
José Marques da Silva, de
25 annos, ‘Ovar; devia no
dorsingo embarcar em Lis-
boa em direcção a Africa,
pelos feitos gloriosos que
tinham pratieado como Jla-
drão, . vadio, espancador,
eto. eto… Antes-de embar-
car foi despedir-se d’elle,
por entre as grades, a sua
consorte. Num momento
vê-se a desgraçada cahir
pesadamente,, estorcendo-a
horrivelmenta. O malvado
sorrindo-se eynicamente,
metteu os dedos na bocea
e mostrou-os depois com
um pedaço de lingua que
tinha cortado com os den-
tes á sua propria- mulher.
Voltou-se para os compa-

nheiros e molhou-a nwuma
malya de café tentando co-
mel’a, o desalmado. Ella
foi levado parao bospital
sem poder articular pala-
vra e elle para bordo do
navio todo ancho por ter
praticado mmais aquelle cri-
me hodiondo.

— to e BD ——

FELIZ

Em Leiria o sr. Antonio
Rodrigues Pereira, escrivão
de direito, que ha pouco
tempo «abichara» rs. 5:400
3000 na loteria. &panhon
a semana passada a sorte
grande da loteria portugue-
za, ou. sejam 9:0008000. xs.

Um , eunhado d’aqueile
cavalheiro teve tambem ha
apenas alguns mezes a sor-
te grande.

É. ..continuar-se-ha,..!!!

B. PEDRO DALCANFARA
Lá jáz para sempre, no pan”
theon de São Vicente de Fora,
kirto e frio um corpo que du-
rante mais de sessenta annos fo!
animado por um graude espirito
e poer uma elma boa e simples
A derradeira homenagem
que essa nação generosa, cha-
mada a IT’rança, prestou a esse
vulto, cheio de muito maior
grandeza envolto na mortalha
do exilio do que nos arminhos
do imperio; as publicas e ex-
pontaneas demonstrações de ma-
goa das . outras nações, pela
perda d’aquelle grande homem,
grande quando empunhando. o
sceptro imperial, maiar sinda
quando expulso da patris, bem
demostram que n historia dos
povos e dos reis, ha só um ca-
minho—o do Bem–.
E’ uma lei fatal a evolução
das sociedades, . e o estado fe-
bril que no nosso seculo ajita
os povos tma ardente aspitas
ção para a sua perfectabilida-
de, pode produzir medonhas
hecatombres, quando por ventu-
ra as, não evitem, sacrificande-
se os yerdadeiros sacerdotes
da humaânidade os verdadeiros
compeões das Nberdades e do
bem;:: como” foi-Pedro 1E ‘do
razil. x s
Durma pois, em paz o ultis
mo “omno esse gigante, que
desceu ao tumulu aureólado
com a hiz da setencia é do
bem e a quem já se abriram de”.
par em;par, as portas d’ouro da

historia.
GS S
LOTERIA DO NATAL DF 91
; Quatro mi_l’ tContos em premios
Os premios marores são estes:

B. 1 SO00:0OBRONO Eas d
D c O0OOUOSO00. – ,
BE L 2OBcOODADIO: -&
49 E 50000000 ”
B iEA 2 100:0005000 15

Chamamos à attenção “ para
o respectivo annuncio que vae
na secção competente com re-
lação a esta grande loteria, da
casa do feliz cambista Antenio
Ignaem_d:x Fonseca, de Lisboa,
que, offevece todas a8 vanta.
gens, não só uos que vivem no
Porto e Lisboa como no resto
do paiz.

Os brindes este anno são
mais importantes Ppor — serem
pagos em ouro (libras); já têm
brinde , as cautelas e dezenas
do preço de 600 réis, todas ns
outras cautelas, dezenas, meins
centenas e centenas têm brin-
des maiores; chega an haver um
de nul libras em onro!

O annuncio merece
com attenção,

Ec RRR NDA A BNn

UM RELOGIO

O maior relogio do mun-
do é o que acaba de se cons-
truir na Philadelphia.

O mostradortem 10 me-
tros de diameiro e a corda
é-lhe ministrada por um
machina a vapor.

ser lido

 

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M EA RR a

Então não QRerem siber?!
O Antonio Ingnacio da LORBD BYRON,
TFonseca, tem à venda — dé- E RAA
õ cautellas para. à E : S
ee a suAm 1S o reeraaRA S TGA R)
grande loteria do Natal e
promette arrasar tudo com
dinheiro. Cada treguez vae
ser um ricaço. Habilitem-
seos que ainda não. com-|, .&. EA
praram,/ senão! querein” ar=j o bBveto de. c o E0 s
rependcr-sc. A’ Livrarla —=Cruz, Contl-

j nhô— EFdltora: Rua dos Cal-

delreixos. 18 a 20-— Pórto.

VERSÃO DV
FESNÁNDES REIS
2? Edicão.
Com’ os tTétratos de i mlllo Cas-

NOVO, PARTIDO” . | ——

Eurso

de Grammatica Portugueza

Dizem os,jornaues hespa-|.
nhoes que em IHespanha se

trata .de formar mais/ um RE
purtido’ politico, tendo. por Abilio David
chefes Silvela e Villaverde, el
appoiados por Martines Fernando Mendes

Campos.

Quantos mais melhor, lá
E cá… para a desgraça:
da nação. :

(Professores d’ensino livie)

1 -Obra ridigida em harmo-
nia com os programmas
: dos lyceus e dos . candidatos
— i /ao magistério elementar: e

INFLUENZA|

nNnormães. é

Tóm uma carta— prefa-
cio do sr. João de Deus.

À influenza acaba de fa-
Zer a sua apparição em
muitos pontos dos Estádos-! º a ee
Unidos. A T vofume brochado 400

Na semana passada fal-/réis, cartonado 500 réis.
Teceram. em Nova Xork/ ix B — ——
quinze pessoas, e o celebre, NA CERTA á venda em
Mac Kinley cstá atacado / /casa do sr. Manoel Joaquim
d’esta. molestise-—m—— [Nltnes. ——

ti gl »

X_ ) RT – ªj %%53%)

a ti au 280 ONIDOS | PO RE

er

dilagdaleon xrias de OQsrbalbo

— PREÇO 300 REIS

Esticonchifia a Impressão d’este apreciavel Jivro do con-
tos, onde os nossos leitores podem Jencontrarv alguuas horas de
agradabellissima. ieitura. pelo modico pregisde S00 pêts ou 390
pelo correio. i

O livro consta de 140 paginas de texto. em que estão
colleccioRádos ‘quat rze hndos contós. onde’6 Iéito W udiínira. por
um lado o sympatlucs doideal. e por autro 0 pritwoor de lingua-
gem, o elevado. de, estylo. 0 burilado da phiase. ve ipre correcta
e elegante.

A verdade do que, afiançamos prova-o em parteça quanti-
dade . de, pedidos. por parte dUos que já conbecem o nome laurea-
do da gentil escriptora. que teem » edição quasi esgotada,

Pedidos á auetora em Regnuengos ouao editus Jonquim
Martins Grillo:/na CERTA.

SRANDIOSA LOTERIA, DO NÁTAL

Em madrid, 23 dç dezembro dé 189
A NPDINAOS TEA O T0 DA PONSTUOA

” COMIÉRSAÃS Dl CÁMBI
LISBOA==Rua do: Arsenal, 56, 58, 600, 62 e 64
PORTO— Feira de 8. Bento, 338, 84 e 35

Convida o publico da capital, provincias, ilhas e Aftica a ba

complementar nas escolas

bilitir-se nos seus estabelecimentos e em casa dos seus corres-
pondentes, em todos es pontos do paiz, na
GRANDE LOTERIA DO NATAL

Os princinacs premios são em moeda portugueza (approXimadamente)

PINDeIrOs 2rÓlBis aúutos é eeh — GOO:GOCOSOU0O-
DOepundo, reis. … c aTINte. 1 V408:0005000
TPoncoLro TORs d uAA 1e1 200:0005000
QUTAITO, TÓ nAA AA em «. — 150:0000000
GQUUinto, Telsc ee n o o OONDBAAÇOO
RGA POIR ee a oA e é inã A o o E ADOSOO0SO0O

Com mais os seguintes premios: 2 de 2:5:0008000 reis, 4 de reis
20:0008000, 5 de 16:0005$000 reis. 10/ de 10:000s900 reis, 12 de 8:000800ci
Teis. 1:978 de; 450000 reis, D:199. de. 90$00U ‘reis, 394 centenas d
4505000 reia. ApproXimações: 2 de 12:0008008 reis, 2 de 10:000X000 reis,
2 – de B:OUOSCOO reis, 2 de 6:0005000 reis, 2 de h4:0008000 reise? de

2:0503000 rejs 2 –
TOTAL DOS PREMIOS 7:8221!
PREÇOS
Hilhéetes à 1205080 reis; metos a SOSCOO reiss deci-
mos à I2$5006 reis. ; ,
Comparação dos premios da áctual loteria com a do
; anno findo de 1890
1890-—Yo: 1.º premo, 450 contos, 2.º premio. 360 contoós,
5.º premio, 1580 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º premio, 90
contos. : :
1591—5São: 1.º premio. 00 contos; 2.º premio, 400 contos;
3.º premio;, 200 contos; 4.º premio, 150 contos. 5.º premio 100
contos.
Fracções de 45800, 35000, 283400, 13200, 600, 480, 240,
120, é 60 reis. Collecções de 50 numeros seguidos. de 605000,

,
245000, / 125000, 65000, .e-3;5000 reis. — Centenas de 4803000,
2405000, 1203000. — 6GO3$000. . 48,5000, 245000,. 128000 e
G000 reis. * E p ;

. Tanto as centenas como as meias centenas, pela eembinação
do plano;-podem ter grande quantidade de premios, por sorteio,-
por approximação e por centenas*

VALIOSOS BRINDES em todas às comnpras de cantelas ou

mais importante é 6 brinde, como se vê: EiNl
‘ BRINDE AOS FREGUEZES

Gada seautella; * dezena;> méia centena, ou ,centena, tem
um numero. de urdem, . começando no preço de 600 reis até
ABOSUJU reis. : *

O sorteio do nutmero feliz € fóito no dia 24, em logar publico,
com a assistencia da snetoridade. Serão immediatámente entre-
Zgues es BRINDES EM OURO! a a

Os brindes este «nno valess mais por serem pagos em libras!

PERTENÇE j

Cautella, ou dezena de 600 reis, 100 libras; cantela
on dezena de 13200 reis, 200 libras; canfela, ou deze-
na de 23400 feis, 300 libras; camela, dezena, ou’meia
centena de 38000 reis, 350 libras; equtela, ou dezena
de 43500 xuis, 400 librass degzena, meia centéna, ou
centeiya de 6300 reis, 450 libias; dezena, meia cente-
ma DW centena de 123000 reis, 500 ,-libras; dezena;
méla céntena ou centena de 2435000 reis, 525 libras,
dezena, mein centena, ou centena de 303000 xreis, 550
libras; dezena, mela centena, ou centera de 368000

reis, 650 libras; meia centena, on centena de 1208000
reis, 700 libras; meia centena, ou centena de 2408000
reis, 800 libras; mela centena,, 6u centena. de 4803000
reis, 1 .000 libras! ; o

O eambista Antonio Lgnacio da Fonseca satisfuz todos os pe-
didos na volta do corveio, em cartás registadas, sejam grandes
eu pequenos os pedidos; em easo de extravio faz nova remêéssa,
Enuvia a todos 08 compradores a lista. Acceita em pagamenta
sêllos, valles, lettras. ordens. notas. coupons. ou qualquer ou
tro valor de prompta liquidação. Acveita novos agentes dando
boas referaneias. Pede «eos Sra, Directores do correio o não de-
morarem à extedição dos vaies, Está habilitado a bem servir
o publico com um varindissimo sortimento e vonta pagar os

1mnelhores premios nos seus antigos e modernos freguezes. Pede-
se o publico que não guarde para os ultimos dias em fazer os
seus pedidos porque corre o risco em não se poder habilitar
por preços rasoaveis, Calenla-se um grande sucçesso na loteria,
actue], que tem por premio maior :
EOOONOLOLPO réis em inugar de 1500008000 reis
Total dos premios são cerca de quatro mil contos de reis
Pedidos aos cambista SE

Auntovio Jguansio da LFonsecn——Cishom

dezêénas de G00 reis em diante, quanto maior fôr a compra, —

reis, 500 libras; meia eentena, ou centena de 608000

 

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JAMPEAÃO DO ZEZERE

Os ) e Em

CONTOS PERSAS, TURFGOS E
POR

DERVIS MOÇLES
Obra Hflustrada com bellas gravuras
TSAIBIRLEIANTD DTOscar Nep

E’ uma obra verdadeiramente e;&tx*:IOI*(íÍ_rltxl-í:u, cheia dç sol
e de vivos aromas, bunhada por ma luz saliente e mysteriosas
a obra com que esta Kmpreza iníicia uma serin de publicaçõue
destinadas a causar sensações obras-primas devidas é pena alo
thorisada de escriptores de primeira grandeza.. Bsta, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, como wwwm sonho produza
do pelo, -opioy.toda .a phantastica .vida (arientai? é. – sem *duvidu.
muito superior aos contos que existem traduzidos. por : Galland
pois que encerra 03 mysterios, às reminiscentias do Oriente,
desde, à litteratura da India até nos poemas traçados/nos confins
da Asia, como a litteratura peraa,“arabe e japoneza,

Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito à Bus apparição, numerosas edicções se tom logo esgotado
em resumido espaço de tempo, SA

CONDIÇÕES . DA ASSIGNATURA

LISZBOA
Dnas folhas, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, allernadas com
bellas il[“gérªçõpª pagas nO acto da eNtregias o llc lac 30 reis

: s PROVINGIAS
Um fasciculo quinzensal de quat19 folias, de oilo paginas, uma gravore»
mpressão nitida, pagamento adiuitado. . S 120 1
EMPREZA EDITORA * DO MESTRE POPULAR
2.º— 273 Rua da Magdalena, 273—2.º

LISBUA

João Antonio Caetano
Rmna do. Eirádo

Loja de mercearia, trbacos, cs
bedal, sóla, ferragens e (mtres uitigo

Preços convidativos

Giberio É. G. Feitão

Escrivão e Tabellião
Pedrogam Grandé

” ESCRIPTORIO :
Rua de Miguel Leitão d’Andra-
de

Abilo “ Nogueira David

Mercearia e Tabacarisa

Advogado
J. . de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja
Pedrogam Grande

— e pA ——
N’este escrptoro toma-se
*onta de qualquer causa cvel,
rme ou prommoções quer
:ependam dos trbunaes da Co
11rca de Peldrogam Grande
quer de outros quaesquer tr

37unaes do paz; e tambem de NITIDEZ
autros quaesquer negocios civis E

das repartições publicas d’esta 7

villa, ou fora d’ella. Bom papel

MN

Mercearia e Tabacaria

TYPDGBAPHIÃ

DW
J( JAQUIM MAH’HNS CHI LLO

Travessa Pires N.” 1 2 e Becco da Imprensa N.º2

CER

TA

Nesta typographia confecionam-se com rapidez quaesquer

Gompanhias de ÚUnvepacão

an À

Hamburgueza Chargenre
MALA REAL REUNIS

Portugueza Messagereis
Lloyd Brenenu Mantimes

KFte. Ete. Eté: Ete.

Para”todo os postos do

Drisil, Alrics Ocidental e Oriental ste,

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15 de cada mes.
ÀAs creanças de passageiros, ate:dois:annos,ígrabis:Íde;tres’afqualro an-
nos, um quarto de passazgem; e de cinco a dez annos meia Passager,
Para 08 diversos punios do BRAZIL, em differentes dias dosimeres
Passagens gratuitas para o Brazil
Nos magnificos paquetes da Companhia Charguérs Reunis”que sahem
de Lishoalem wmn doge e vinte e dois deis de cada mez dão-se Passagens gra-
tuitas as familias, de trabalhadores que . desjeen/ir para quisquer Provincia
do Brazil, d’esde Lisboa ategaão Rio da Janeiro, A ‘sua chegada ali, o Go-
Verno conçede-lhes transporte gratuito ate a Provincia a, que se distinem-
se ahi são livres’ para empregarem a sua activídade Jaboriosa trabalho
quêe mais lhe convenha não contrabhiudo nenhuma divida peloa beneficios
1recoh’dos.
+ mT . n E ArATS aa idA
Na redacção d’este jornal prestão-se eselarecimentos
Ageonte na

Cexrta
Junquim ariions Erillo

Oliina Wentadiensoor
DE
Mixorr. Axronro Grineo
Travessa Pires N.º 2

Certá

Nesta nflicina confecionase todo e qualquer trabalho con-
cernente a esta arte.

Jonquim Pircs C; Pavid
LARGO DO MUNICIPIO
Loja de Mercearia, tabacaria

ferragens e fazendas bran-
cas ete, ete.

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Marcellino Lopes da Silva
Largo do Encontro
Mercearia e Tabacaria

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Pedrogam Grande

Esta pharmacia está muito
bem sortida de drogas e medi-

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ESTA acreditada vasa acaba º
receber fina Manteiga e hons assucã?
sm, chá e café, que vende por preços
peuito rasoaveis, assim como esta. à
epera de magificos charutos e outras

ualidades de tabacos.

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Largo do Municipio
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Juntas de Parochiás, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,
cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camaras, Adminis
trações, Recebedojas, Repartições de Fazenda, Escolas, (Corpo
físcal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas ou parti-
culares, ete.

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O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quaes

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o proprietario habilitado a sa-
tisfuzer todas as exigencias da
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—EDITOR—
==Albano Nunes Roldião==
Typographia e impressão
Travessa Pares, N.º** .2
==CERTA==