Certaginense nº108 12-11-1891

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AÁnno 11!

QUINTA-FEIRA 12

Administrador

Mlanoe) Anis

niy Ériilo

DIRECTOR

doanquinit Martiins Grilko

de novembro de 891

numero 108

Editor responsavel

SUIONIO Mires Íranco

ASSIGNATURÁS
Anno. . . 138200-Semestre. . .G0O0==Trimestré. …300

Numero avulso…40==Brazil,

anno….25000 Fóra da Certã acresce a despeza da

cobrança.

Toda a correspondencia, dirigida á redacção. Í

anno. ..58000 . Africa,

FOLHA IMPARCIAL

REDAGÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TA BOGRAPHIA
Travessa Pires, N ‘1e 2-CERTÁ l

í No
Ireis==zÁhnune

da Jinha

ª’l&epetiç?ms, €

PUBLICAÇUÕES
:orpo do jornal, cada linha ou espaço de linha. , .80
ios, cada linha ou espáço de linha, 40 reiá

ou espaço de linha 20 reis=e=

Annunéios permanentes, préço convencional. O srs
assignantes teem o abatimento de 25 p. c.

E CERTAÃ

Noticia historica
á DO
?- SYSTEMA.

— “ METRICO

-Os famosos sabios a que
me referi no artigo anterior
escolheram para base das
suas operações os resulta-
dos obtidos por Delambre e
Méchain, combinaram-nos
com os que Bonger e Con-
damine já haviam alcança-
do no Peru,e depois de
caleulos escrupulosissimos,

— feitos por processos diver-
, Sos, logravam .determinar,
com toda a exactidão, a
grandeza do equador ao
pólo do norte. A distan-
cia obtida dividiu-se em
10.000:600 de partes egu
aes, em conformidade com
a letra e o espirito do de-
creto de 30 de março de
1791. Ficou, por consequ-
– encia, adoptada para uni-
dade fundamental do novo
—systema a grandeza repre-
sentada pelo quociente d’es-
“ sa divisão, ou, mais clara-
“mente: a decima milltonest-
ma parte do quarto do me-
ridiano terrestre—o metro
actual equivalente a 3 pés
Srancezes, 11 linhas e 206
millesimas partes de linha.
Achrda vigorosamente a
extenção do —“metro, delle
derivaram, por crdem na-
tural, as. outras unidades
do systema metrico: medi-

volume e de capacidade.

Com às unidades de pe-
so, porém, foi mister pro-
ceder à uma serie de ope-
rações assás delicadas. O
Tnstítuto Real confiou ao
grande taleuto e profundo
sa.ber de mr. Lefevere de
Gincau este ponto tão im-
portante quanto melindro-
so.

Era indispensavel fixar
à quantidade . ou peso de

.das lineares, de superfície, de

materia que se deveria con-
ter em um determinado vo
lume que servisse de ponto
de partida ou termo de
comparação, para determi-
nar as diversas unidades
de peso. Assentou-se, em
harmonia com as medidas
já descobertas, do systema
metrico, que fôsse o deci-
metro cubico a unidade es-
colhida para base das no-
vas operações.

Fixado este ponto, tor-
hou-se indispensavel fazer
a escolha da materia com
que havia de encher-se o
cubo; essa materia desería
ser fluíida, e conservar-se
n’este estado a uma tempe-
ratura, natural e que se
obtivesse com facilidade, e
de natureza tal que, em
qualquer parte, se pudesse
obter no mesmo grau de
purera.

Está n’este caso a aqua
puúra ou distillada, na tem-
peratura de quatro graus
centigrados e uma decima,
pesada no vacum, que é
o êespaço vasio de ar. E
preferit-se à agua pura por-
que aegua, noutro estado,
passa por diversas camadas
e traz em dissolução alguns
saes que influem no SeEUW
peso. Pesan-se no vaéum,
purque o ar tambem. tem
diversas camadas com mais
ou menos peso. Fez-se a
pesagem na temperatura
de quario graus eontigrados
e uma decima, porque n’es-
te eran é que à agua fica
no seu menor volume e no
seu mator peso.

Levadas a este ponto as
operações, achou-se que o
peso de um decimetro – cu-
bico ‘de agua, nas condic-
ções indicadas, correspon-
de a duas libras francezas,
Ccinco oitavas, trinta e cinco
Úyrãos e quinze centesimas
partes de grão ou: dois arra-
teis e duas decimas “partes
do arratel, aproximadamen-
te.

iproprias unidades de peso:

Vê-se, pois, que até as

tem origem ha natureza:

Não entrarei em minu-
dencias e explicações sobre
o modo como se determina-
ram os multiplos e sub
multiplos das diversas me-
didas do systema —“metrico
porque além de sobejamen:
te cohhecidas nas aulas
primarias e secundarias,
são por demais intuitivas.
Basta dizer que o numero 10
foi com muito acerto o es-
colhido para multiplicador
e divisor, porque decimal
é a numeração usad:t, des-
de tempos immenioriaveis;
por todos os povos civilisa=s
dos e não civilisados.

E tão admiravel e en-
genhosa , é à constituição
do systema metrico, e ao
mesnio tempo tão — simples,
que airida mesmo que hoje

£e perdssem todos os paá-

drões existentes; com a nrai-
or facilidade-se obteria 6
valor do metro;, sem ser
necegsarvio medir de novo
o’ Wreo do meridiano; E
neste caso estaria fiovás
mente de pé o systema me:

trico decimal.
* U

eA

Cabe a Portugal a elo-
riá de ser o primeirxo paiz

depois da França, que in-

tentou a introdtt’ção. do
systuma metrico & despei-
to das luctas , politicas in-
ternas e da guerra penin-
sular.

A’primeira commisão pa-
ra o estudo do novo sys-
tema foi nomeado por de-
creto de 17 de outubro de
1812. Como se vê da me-
moria sobre a refirma de
pesos e medidas em Portu-
gal, segundo o systema me-
trico, por João Baptista da
Silva Lopes, a allndida com=
missão levou o seu parecer
á régia presença, expondo
os inconvenites da diversi-
dade dos pesos e medidas
existentes n’aquelle tempo,

e mostrando as enormissi-
mas, vantagens da adopção.

do systenia metrico deci-

mal. Km 10 de abril de
1849 foi apresentado ao

reforma. Da commissão
jecto, fazia parte João Ba-
ptista da Silva Lopes que
foi na verdade incansavel.
AÀ Antonio Maria de Fon-
tes Pereira de Mello, então
ministro das Obras Publi-
cas, Commercio e Indus-
tria; coube a gloria de ini=
ciar o estabelecimento do
systema metrico em Por-
tugal, assienando o decre-
to de 13 de dezembro e
185%; e determinando-lhe
a execução com o deereto

de 20 de junho de 1859.
A’ frente da commissão
dos pesos e medidas acha-
ra-se tuna individualidade
eujo nome não deve esque-
cer-se, porque minuitos fo-
vam os serviços que o seu
saber e o seu talento pres-
taram o páiz naquelle ca-
so. Esse homem ehamava-
se doaquim Henriques Fra-
desso da Silveira. Qual
de nós; rapazes de hoje, se
não lembra de ver o quadro
dos pesos e medidas, na
escola primaria, devido á-
quelle benemerito cidadão?

Fu ereio que nenhum.
*

*

Por decreto de 22 de
awosto de 1867 tornou-se
obrigatorio no nosso paiz
o nsó das medidas de sú-
perficie; de volunie e de
capaceidade, desde 1 de ou –
tubro de 1868, sendo com-
tudo prorogado este praso
para todos os concelhos,
excepto para Lisboa e Por-
to, até 1 de maio de 1879.

Em França foi promul-
gado o uso do systema me-
trico por decreto de 4 de
novembro de 1800, para
ter execução de 22 de se-
tembro de 1801 em dian-

te.

O governo da Republica

Franceza pretendeu . cons-
tituir um calendario em
parlamento um prjecto dejconformidade com o prin-
lei em que se pedia tão util ‘ cipio que presidiu á orga-
inisação do systema metri-
que promovia aquelle pro-ico. E; por decreto de 24

de novembro de 1793, al-
terou o calendario gregori-
ano, até ali usado por to-
dos, ou quasi todos os pai-
zes civilisados da — Europa:
À era franceza começou,
pois, a contar-se .official-.
mente, e para todos os ef-
feitos; desde oanno pri-
meiro da Republica, à par-
tir de 22 de setembro de
1792 em diante. O anno
dividiu-se em 12 mezes de
30 dias cada um; e, para
prefazer os 365 dias que
tem o anno, addicionavam-
se:lhe 5 dias chamados
cormplementares, e que por-
tanto não pertenciam a mex
algum. Cada mez foi divi-
dido em peridos ou sema-
nás de 10 dias, ehamados
décadas. N’estes termos ha-
via em cada mez 3 dias de
descanço, que foram, eha-
mados décadis. Q dia foi
dividido em 10 horas, a hó-
ra em 100 minutos, e o mi-
nuto em 100 segundos. Ca-
da mez passou ater um
nome apropriado á estação
que lhe correspondia pelo
tempo, e pelos trábalhos de
agricultura:

Assim, no outono.: passou
« denominar-se vindimario
o mez das vindimas, que
correspondia no calenda-
rio gregoriano ao “periodo
decorrido de 22 de setem-
bro a 21 d’outubro; bruma-
rio, o tempo dos nevoeiros,
desde 22 d’outubro a 20
de novembro; frimario, tem-
po do frio, ou glacial, de
21 de novembro a 20 de
dezembro; no inverno, ne-
voso, tempo da neve. desde
21 de dezembro a 19 de
janeiro; pluvioso, o tempo

J
de

das chuvas, desde 20

janeiro a 18 de fevereiro;
ventoso, mez ou tempo dos
ventos, desde 19 de feve-
reiro até 20 de marco;

 

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primavera, germinal, o tem-
po em que se desenvolvem
Oos germens, a contar de 21
de março até 19 / de abril
Horal, tempo das floves, des-
de 20 de abril até 19 de
maio; pradial, mez em que
se ceifa a herva, desde 20
de maio até 18 de junho;
no verão, missedor, tempo
em que se colhem as searas,
a partir de 19 de junho até
19 de julho; termidor, o mez
dos banhos, desde 20 de
Julho a 17 de agosto; fru-
ctidor, o mez das colheitas,
desde 18 de agosto até 16
de setembro.

Este calendario esteve
em uso na França, de 22
de setembro de 1792 até
22 de setembro de 1805,
e tinha a denominação ‘de
Calendario Republicano E,
posto que não fôsse menos
perfeito que o gregoriano,
senão mais, e mais racional,
foi substituido por este, sob
pretexto de ser contrario ás
idéias religiosas, e aos cos-
tumes de todos os povos eu-
ropeus.

Ábilio David
R a e
4A0 MEU AMIGO
£$rancisco Níres
S£ronco —
14 de Outubro de 1890

Fáz hoje um anno que
baixaste Ás impenetraveis
sombras do sepulehro.

Triste anniversario!

Dezapareceste, caro ami-
go, mas o teu nome está de
tal maneira gravado em
nossos corações, que defficil
será olvidal-o.

Descança em péz, inteliz
amigo, e permitte que des-
folhe sobre tua campa uma
corôa de saudades,

Pará 14 de Uutubro de
1891

Luiz Domingues da Silva

dhromos

Diz o nosso illustrado
collega O Mafrense:

Acceaba de sahir á luz este
interessante livrinho, que já
por vezes, temos annunciado,
devtdo á penna fina e elegante
da ex.”* seº D. Magdalena
Martins de Carvalho.

O «Chrowos» eonstitue um
delicioso, «bouquet» de quator-
ze lindas flôres, rescendendo
gratos perfumes, e que tantor
são os deliciosos contos de que
se campõe,

Agradecemos 9 exemplar que
nos foi enviado.

Alimpressão, feita com esme-
ro e euidado, é da typographia

e nosso illvatrado collega o

CERTAGINENSE.

Diz o nosso pres

!u)ª
SA
colleva Diario do Alemiejo:

— CHROMOS, «omtos», por

Magdulooa Mavtins de Cairva-

H:

* um livrinho em 8.º, com
135 paginas de texto, que com-
prehende os seguintes contos,
grande parte d’elles publicados
pela primeirva vez no «Diario do
Alemtejo;

Os Brilhantes—Disillu-
são—O ceg.—De Noite—
Os Espimhos da Rosa—A
Phthisica—Um Casamen-
to—A Actriz— Rosinha—
Mendigo ou Principe–Ide-
alista-—”Emfim— A Faíali-
dáde—Conto phantástico.

Que diremos do trabalho da
nossa gentil collaboradora, que
é já uma gloria da pittoresca
e luboriosa villa de Reguengos?

Não lhe conhece o leitor os
primores do estylo rendilhado,
as bellezas da phantasia ro-
mantica, e conceito eduéativo
d’essas phuntasias de uma bel-
la alma oue produz, por exem-
plo, «Os Brilhantes», que, só á
sua parte, e sem desmerecr-
mento dos restantes contos, va-
le um livx

Regnengos já se orgulhava
de passair um posta de altos
mimerecimentos, Macedo Papan-
ça, do qual Camillo Castello
Branco aprecia os primeres,
honrvando o seu «Cancioneiro»
com alguns versos do nosso il-
lustre amigo; possue nas esco-
las superiores laureados estu-
dantes, e benemeritos. filhos,
como o fôra o illastre estincto
Mansel Papança, e outro não
menos distineto e illustre, o
deputado em tantas legislaturas
o sr, dr. Rojão, pae do nosso
bom amigo, o sr. dr. Joaquim

Rojão.

“ Faltava-lhe que uma senhora
distinguisse a terra pelas lettras.
Ahi está pois « geutil eseripto-
va — desempenhando-se d esse
eucargo que os seus patricios
lhe pagam, subscreveudo-se as-
signantes dos seus bellcs con-
tos, e por tudo . isso u felicita-
mos.

F oveneIERIGEMM — =
A LUZ E AÀ SAUDE

À laz é um factor importan-
te da conservação da saade.
Diz um proverbio italiano: snde
não entra’/o sol, entra o medieco
com frequencia. Nas plantas,
a Juz origina a — produeção da
ebloropbylla, materia: solida e
córante, que lhes dá a côr ver-
de. Subtrabidá à acção “da luz
o tom verdoa dasappareee e a
planta emmurchece e morre.
Nos animaes, sob a acção da
luz, a quantidade de globulos
de sangue augmenta eavida
adquire por isso maior euergia.
Portanto convem que as habi-
tações tenham o numero preci-
so de abertnras para dar in-
gresso á luz, wconseguindo se
te modo à ventilação, à pu-
ção do ambiente, a Teno-
ação do ar, ete.

falta d’estas. condieções
torna perigosas e insalubres as
casas de habitação, oceasionan
do “muitas doenças, entre
quaes se contam, com Frequen-
Cia as febres typhoides e às tu-

|ter encontrado, emfim,

que me fizeste um dia?!..
fizeste-me libar ataça
a paixão que dizias ter

de Mendonça David, juiz mu-
nicipal de-Oleiros, ‘esta camar-
ca obteve trinta dias de licen-
2a

S ooDDERA ——
ESTADAS

Durante a semana finda esti-
veram nesta villa, os srs: dulio
da Conceição, e Elias da Costa
Carvalho, de Pedrogam Gran-
de: Í

Dr. Antonio José Boavida,
digno superior do Collezio das
Missões Ultramarinas de Ser-
nache:

Monchique
LICENÇA
O sr: dr. Antonio. Augusto

Sargento David, irmão do
nosso collega Abilio David:
Padre Joaquim Ignacio;
Sernache: ) p
José Joaquim de Brito,
Sernache-

de

de

;——«ª—%—.
OFFICIOS

Celebraram-se “n’esta villa,
nos dias 3 e 6 do corrente, os
officias por alma dos irmãos do
Coração de Jesus e do Santiss-
mo.

D EE DA
BAPTISADO

Baptisou-se no dia 29 de ou-
tubro ultimo, uma filhinha do
nosso estimavel assignan“e Joa-
quim Ferreiva Guimarães, Li-
ma, do Cabeçudo.

O neophito recebeu o norme
de Anmelia, e foram padrinho
o tio materno, o rev.º Antonio
Nunes . orreia d’Oliveira, e ma-
drinha a tia, aex” seº D

bereuloses pulinovares.

Amelia Nunes Correia.

(do meu presado amigo José Ventura Marques Brandº?irt)

Foste ceruel, mulher!–cruel, vil e traidora!

Quando eu julgava, emfim, ver despontar a auvora
que em sonhos antevia, alegre e sorridente;

em trevas se encontrou meu coração gemente!
Foste cruel, mulher,-—bem vês—Tfoste ceruel…

(Silva Ferraz.— Penumbras).

Mulher! p’ra que mostraste em teu profundo olhar
uma paixão mentida, e que me fez julgar

a virgem vaporosa,

que ha muito tempo via em sonhos côr de rosa?!
P’ra que enganaste assim o crente que sentia

o peito a trasbordar de goso, d’alegria,

julgando achar em ti, mulher cruel, prejura,

a virgem que sonhara da rara formosura…
para o lançar depois na dôr, no soffrimento?!

Não te lembras, mulher, do falso juramento

.Oh! eu lembro-me amda:—

encheste o peito meu d’uma alegria infinda,

d’ambrosia;

mas tudo foi mentira: teu peito não sentia

por mim, mulher!. . .

d8A

Teu unico desejo era vêr-me soffrer!!!. . .

“ Soaquim Antonio da Cunha

ANNIVERSARIO

Passov no dia 3 do eorrente
o 29.º anniversario dá morte do
grande tribuno José Estevam
Goelho de Magulhães.

ANNOS

Passaram no dia 1 do cor-
rente 03 anniversarios do sr.
José dos Santos Coelho Godi-
nho, e da ex.””* sr,º D Maria
da Purificação Lucio Baptista.

Parabens.

anantnsna A D f RA EE D —
SAHIDAS

Sahiam: para a Gollega os
ars José dos Santos Coelho
Godinho, e dr. João Ribeiro
d’Andrade; e pura Lisboa o sr..
João da Silva Carvalho.

aa B —

DR. THEMUDO

Já sabiu d’esta villa a tomas
posse do seu logar em Penafiel,
o ex-juiz de direito d’esta Co-
marca, sr. doutor José Fortuna-
to da Silveira FreireThumudo e
Vera.

Sua ex.º deixa muitissimas
sympathias n’esta villa, onde
fisou contando inumeros ami-
gos, que lamentão a sabida de
sua ex.º.

EA a idA IAo
CHUVAS

Em cahiflo abundantes chu-
vas n está villa, nos ultimos di-
as.SAHIDAS

Sahiu d’esta villa para a sua
casa na Quinta da Barroca, a
ex.””* sr.*º D. Clementina Relvas,.

%”

enA

LOTERIA DO NATAL: DE
1891
Quatro mil ceontos em premios

Os premios mansres são eéstes:
PM TSSA ds DOCLOVCÁVOUO reis.
29 A a AORDOOSDO0 –

. 200:0005000 — »

E Ld a 1D0:0005000 =
D i rara aa e LOOSOOOSOUO S
Chamamos a attenção para

o respectivo annuncio que vae:
na secção competente com re-
lação a esta grande loteria, da
casa do feliz cambista Antcnio
Ignacio da Fonseca, de Lisboa,.
que offerece todas as vanta-
gens, não só aos que vivem na
Porto e Lisboa como no resto
do. paiza o *

Os Erindes este anno são
mais importantes por serem
pagas em ouro (libras); já têm
brinde as cautelas e dezenas
do preço de 600 réis, todas as
outras “cautelas, dezenas, meias
centenas e centenas têm brin-
des maiores, chega a haver um
de mil libras em onro !

‘ O annuncio merece ser lido.
com attenção. :

Gazetilhas

M o S RS o o EA SEA
Eu venho, meu caro Grillo,
Fulo, raivoso, irado,

Pois tive ha pouco questão.
Çom a visinha do lado.

Tem ella a grande mania
D’os annuncios tambem ler,,
Isto em todas as folhas
Que chegam ao seu poder..

Ora não sei porque forma,,
(O que é muito natural)
Tambem á mão lhe chegou:
O nosso rico. jornal. s

Mas o demo da mulher,
Que tem eabello na venta,
Sem seguer me prevenir
Desta forma se apresenta::

«Venho aqui unicamente:
Pedir-lhe,. caro senhor,

Mc diga se o’seu jornal
Tambem:tem um revisor,»

Bespondi-lhe::Pois vocencia,.
Que tem tanta illustração,
‘Não vê que não tinha geito.
Um jornal sem revisão? !

aNesse cuso, tornou ella,

Ha de commigo convir
Quae-não presta o seu jornal
Qu elle anda então a rir,

Pois eu’ vou casualmente
Um annuncio procurar

E no fim não comprehendo
: O que elle quer annunciar.

F’ se julga, meu senkor,
“Que ‘stou brincando comsigo
Aqui tem o num’ro ultimo

‘Que prova bem o que digo.».

MNão: nego, minha seuhora,
Que xocencia tem razão,
a antes que 0 revisor,
‘Stá.pedindo revisão.

Sté
Agora, meu caro Grillo,
Decerto comprehendeu
O assumpto que tractou
Orseu collega
i Asmodeu.
—õ 4AAENVIIE MN
O concelho municipal de

rigir n’uma das praças da
cidade um monumento &

| dente, da republica-,

Dole (França) resolyeu eº

Julio Grévy, antigo prest:.

ET EaSi sa

 

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: 4508000 reis. ApproXimações: 2 de 12:0006006 reis, 2 de 1 :0008$000 reis,

“Rilhetes à 120$000 reis: meios à 6OSOOO reis; degi-

‘ dezenas de 600 reis em diante,

“na, ou centena de 123000 reis, 500 jibras; dezena,

7 Envia a todos os compradores q lista. / Acceita em pagamento
S ;
– sêllos, valles, lettras, órdens

,5eus pedidos, porque corre o risco em não se poder habilitar

— acturl, que tem por premio maior

Auismio Jgnado ds

BENEACIAE T RE LRR OTANT UA alh o de í . ;

GRANDIOSA LOTERIA DO KATAL

Em madrid, 23 de dezembro dDe 1894
ANTONIO IGNACIO DA FONSECA

COU CASAE PK CAMBIO
LISBOA-—Rua do Arsenal, 56, 58, 60, 62 e 64
PORTO—Feira de &. Bento, 33, 34 e 85
Convida o publico da capital, provincias, ilhas e Africa a ha-
bilitar-se nos seus estabelceimentos e em casa dos seus corres-
pondentes, em todos os nontos do paiz, na
GRANDE LOTERHA DOU NATAL

Os princivaes premios sãe em moeda portugueza (approXimadamente)
PENNENOVTPEIS a lé te Al aTteio « . — 6900:0008000
SEcA SNE PS AAA MA EA ES 400:00050009
L ONCOITO, TGNS 1l to MSDA 200:0003000)
Quartos Pels c a e a tdd 150:0000000
QUInto, Fsc EGAA EAA 05000
ESSSSRTOS TOIS Ól tee us PTAA 21A D0:0008000

Com mais os seguintes premios: de 2380505000 uêis( 4 de reis
20.0008000. 5 de 16:000$000 reis. 10 de 10:000$000 reis, 12 de 8:0005001)
reis, 1:978 de 4505000 reis, 5:199 (de 905000 reis, 3904 centenas-de

.2 de 8:000$000 reis. 2 de 6:000$000 reis, 2 de 4:000$000 reis e 2 de
2:0508000 ruis. f
TOTAL DOS PREMIOS 7:822 t !

PREÇOS

mos a 1250090 reix.

Comparação dos. premios da actnal loteria com àa do
anno findo de 1890

1890— HYFoi: 1.º premio, 450 contos, 2.º premio, 360 comtos,
3.º premio, 180 eontos; 4.º premio, 135 eontos, 5.º premio, 90
contos. ./

ASII Z São:: 12 premio, 600 contos; 2.º premion, 400 contos;
3.º premio, 200 contos; 4.º premio, 150 contos, 5.º premio 100
contos. é

Fracções de 45800, 35000, 23400, 18200, 600, 480, 240,
120, e 60 reis. Colleeções de 50 numeros seguidos, de 608000,
245000. 123000, 65000, e 35000 reis. —Centenas de 480;350U0,
2408000, 1205000, GOS000, 483000, 245000, 123000 e
635000 reis.

Tanto as centenas como as meias centenas, pela eombinação
do plano, podem ter grande quantidade de premios, por sorteio,
or approximação e por centenas:

VALIOSOS BRINDES em todas as compras de cautelas ou
sà OO rei: : e, quanto maior fôr a compra,
portante é o brinde, como se vêz — Ál
” “BRINDE AOS EREGUEZIS

Cada * cautella, dezena, !meia , centena, ou. centena, tem
um numero de ordem, começando no preço de 609 reis até
4803000 veis.

O sorteio do numero feliz é feito no dia 24, em logar publico,
com a assisteneia da auctoridade., Serão insmediatament>s entre-
gues os BRINDES EM OURO!

Os brindes este unno valeo: mais por serem pagos em libras!

PERTENET S

Cautella, ou dezena de 600 reis, 100 libras; cautela
ou dezena de 18200 reis, 200 libras; cantela, ou deze-
na de 23400 reis, 300 libras; camela, dezena, ou meia
centena de 38000 reis, 350 libras; cautela, ou dezena

ANNUÚNCIO

Primeira publicação

O Juizo de Direito
d’esta Comarea, escrivão
Gonçalves, e execução hy-
pothecaria de José Luiz,
do logar do Valle do Por-
co, contra Anutonio Marçal e
mulher, do Outeiro da Varzea,
e seu findor Jodão Lourenço,
dV’AIdeia da Ribeira Cimeira,
correm editos, para arremata-
em hasta publica, no’ dia
29 do corrente, por doze ho-
ras da manhã, no Tribunal! Ju-
dicial, de uma conrella de ter-
ra de semeadura, cum videiras,
nove oliveiras, botarévs, testa-
da de’mato e dois chaparros,
denominada—Tapada do Valle
—situada á Sontu limites, do
já mencionado Jogar do Ovf
teiro da Varzea, freguezia
da Varzea dos Cavalleiros, pe-
nhorada na dita execução e
avaliada em oitenta e cmeo
ml e seiscentos reis.

Pelo presente são citados
para a arrematação quaesquer
credores, 1ncertos. Certã, 5
de novembro de 1891.

Verifiquei a exactidão

Antonio Pinto d’Albuquerque
Mesquita e Castro:

O Escrivão,

Francisco Cesar Gonçalves
OS ELPIIANTES

SBRORE
E rederico A. Pereira%B&,

Consul de Portugal em Sinam
Livro illustrado e interessan-
tissimo; constítuinão mmá “bella
leitura para creanças e para a-
dultos.

À educação, costumes, intel
ligencia e aptidões do elephan-
te são de mais alta sympatlia.

Preço 200 rs.

Livrania PonrtueENtE — Epirora

==]m todas as lavrnjias==

Possilonio J. Branso
—— LR A o

Preços muito Daixos

Fazendas brancas, de 1ã, se

de 48800 reéis, 400 libras; dezena, meia centena, om
centena de 68000 reis, 450 libras; dezena, meia cente-

meia centena ou centena de 243000 reis, 525 libras;
dezena, meia centena, ou centena de 303000 reis, 550 h
libras; dezena, meia centena, ou centena de 363000
reis, 600 libras; meia eentena, ou centena de 603009

Teis, 650 libras; meia centena, ou centena de 1203000
reis, T0O0 libras; meia centena, ou centena de 2403000

1eis, 800 libras; meia centena, ou centena de 4803000
reis, 1. 000 libras ! ; :

Ó cambista Antonio Ignicio da Fonseca satisfuz todos os pe-f
didos na volta do correio, em eartas rvegistadas, sejam grandes
eu pequenos os pedidos; em caso de extrav’o faz nova remessa.

notas, Cconupons, ou q:mlquul” o”u-
tro valor de prompia liquidação. Ácceita nóvos agentes dnnd’_u
b a3 referancias. Pede zos Srs. Directores do correio o não de-
morurem à exzedição dos vales. Está habilitado a bem servir
o “publico com , um variadissimo sortimento e «onta pagar os
1nelhores premios aos seus antigos e qxoderuos f_reguezes. Pede-
se ao publico que não guarde para os ultimos dias em fazer os

por preços rasoaveis. Caleula-se um grande successo na loteria

6O0:000£$OnPO réis em lugar de Jõo:qooãooo reis
Totul dos premios são cerca de quatro mil contos de reis
Pedidos aos cambista

da e algodão, nacionaes! e es-
trugeiras. .,

Q inquilherias, miudezas, la-
toaria e cordoaria, garrafões,
mercearia e louças etc,

Neste . estabelecimento. ver-

dem-se diversos gensros.

Rux de riBEIRTA PISTO
Certa

VIBA
DE A
LORD BYRON 1
POR :
EMILIO CASTELAR.
VERSÃO DE
FLENANDES BEIS

DP ,)

2.º Edição.

Com os retratos de Emilio Cas-
telar e de Lord Byron.

Yuol Br…..500rs,
Pelo correio franco de porte
a quem enviar a sun importan-

correio.
A’ – Livraria ==Cruz / Conti-
nho— Editora. Rua dos. Chal.

foTBtRA——— N iBkos

o

em em estampilhas ou “vale dol

deireiros, 18 & 20-=Pórto.

ffonoel A Mironda sE
20, Rua d’Alcantara, 21 :

LISBOA

– Forece todos os artigos de pertences para machinás e.

ealdewras de vapor.

Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para levar.
agua a grandes alturas.

Dão-se gratuitamente todas as índicações sobre” machinas,
motorás e industriaes:

Pombas simples para pocos
Tirando 1:000 litros por hora 713000 rs.

AENA » 95000 »
RS ODBOA a o e EREAANDOO «
€ DD » » 185000 «

Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Remes
te-se à tubagem de chumbo em conta separada.

Aos proprietariosg de Caldeiras a Ynpor
O proprietario d 36ta estabelecimnto acuba de adequerir na

sua ultima viagem ao estrangeiro > ex:’nz v> de vendr em Por-.

tugal, do pó dezemerustante e antecrustante para eguas cal,
careas-salobras e aguas do már, evitando ter de picar caldeiraas,
e a formação ds cresta que as deteriora.

Os pmagaHTIHS d9 Ásrio
GERVA;I?)“ LOBATO :

Komance de grande sensação, desenhos de
Manoe! de Macedo, reproducções
prot-otypicas de Peixóto & Irmão

G(DMLMÇA’EIÉS D’A ASSIGNATURA

Em Llshboa e Porto distrlbul-se semanalmente um fascieulo de 48 pa
ginas, ou 40 e uma phototipia, custando eada fascicul) a modica quantis – de,
G0 reis. pagos no acto a entrega.

Para à provincia a expedição será feito quinsenalmente com a maxima
idade, avs fascieulos de8$ puginas e uma phototvpia, custando cada
lo 120 rêis, franco de porte.

Para fóra de Lisboa ou Porto não se envia fasciculo algum, sem qué
previamente se tentia recebido o seu importe que poderá ser enviado em
estamplihas , valles do, eurreio. ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forenses +

As pessoas que, ;ara economisar porte do correio enviarem, de, cada vez
a im portancia de clhnco 6u mais fasciculos receberão na volta do, correio aviso,
de Frecepção;-ficando por este weio, certos que não boúve extravio.

Acceltam-se correspondentes, que deerm boas referencias, em todos. as,
terrás da provineia,

Otla ná correspondeneia relativa àos «Mystorios do , Porto» deve ser

regular
o

ibrigida – franea de porte, o gerento ua Empreza Litteraria e Tvpographica

1$0,iua de B Pedro 184— Porto.

VIRIATO HERMINEO (Pseudonimo)
S DRAMAS SANGRENTOS
mm Crimis Nons Inglezsa em Xisbom

GRANDE ROMANCE HISTORICO ‘ DE SENSAÇÃO
VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS

6

Os Dramas Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa,
são ena LeBa predueção que prende irresistivelnente o leitor.
arrastando-o, ckeio de anciedade, atravez de todas as scenas
até final, pois é um romancee palpitante de acthalidade, de dia-,
logo animudo, descripções flagrantes de verdade, fidellissimo, n&,
pintura de costumes, cheio de situações dramaticas, entréecorta
do de mil peripecias habilmente contrastadas entre si.

CONDIÇÕES D’ASSIGNATÍUIRA

, Por semana um fascieulo de 3% paginas, por 50 réis. — As
24 gravuras, bom como as ceapas para brochura, gratis. — Per-
cent: m aos (:1»l’respuhil(*lltas&.

Pedidos é EMPREZA EDITORA d. J NUNES & C.º)
Largo do Conda Barto. Esquina do Boqueirão do Douro, Lisboa

NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUZ
Linguistico, scientifico, biographico, historico,
bibliographico, geographico, mythologico, ete.
COMPILADO POR

FRANCISO De AUEID
Condições da assigaatura

O Novo Diccionario Univernal Portuguez contém 92:424
paqinas, divididas por dois volumes, — A distribuição sera féita em en
tregas de 97 paginas, tres vezes em cada mez. Podemos —garantir à
regulanidade da publicação, visto a obra estar completa, toda estercotypada
e muitas ftolhas já impressas. —— Us seubores sassigna vutes não correra
pois o perigo de licarem com uma ubra incompleia, como tantas vezes —acon
Em son E Posto » distribuição e feita em domicilio. — Nos
demais terras do reino a espedição faz-se pelo correio, recebendo-se anteci-
padamente o importe de qualquer numero de entregas e
Preço dé cada entrega 120 réis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
230 por cento. : ; h
Todua a correspondencia dirigida 308 editores e proprietacios
Tavares Cardose X irmão, Largo de Cam óes. 5 e

LISBOA

 

@@@ 1 @@@

 

CAPITAL SOCIAL RS, 450:000.000 — CAPITAL REALIZADO B2. 180:000:000
SÉDE-RUA DE LUIZ DE CAMUES 115-SANTO AMARO, 1 ISBOA
Adresse telegraphico = ANT AMARO— Telephone N.º 168

Esta Empreza proprietaria -das officinas de construcções metalicas em Santo Amaro, en-
earrega-se de fabricar, fundir, construir e collocar, tanto em Lisbea e seus arredónes, :conso mas
provincias, ultramar, ilhas-oumno estrangeiro, quaesquer -obras de ferro, para construcções
civis, mechanicas ou maritimas. Acceita portanto encommendas para e fornecimento de traba-
lhes em que predominem estes materiaes taes como: telhados, vigamentos, cupulas, escadas
warandas, machinas a vapor e suas caldeiras, depositos para agua, bombas, vetos e ro-
das para transmssão, barcos movides a vapor, estufas de ferro « vidro, fogões, pontes

nn

p AA c opom
UM BU e d

do voanboeiio
torue b 0 e rest/tita a0
Estho à sua vitallnde Tirmosu” t.

Poitoral de cereja de Ayer.— O rfemo-
dio mais seguro que fia para cura da tosse, bronchi-
to, asthina, tuberenlos e pulmonares.

Extracrto eomposto de SalsaparTri-
tha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar

O €01po e cura raúical das eserophulas.
3) ? remedio de Ayer contra as se-
1ões —Fobras intermitentes e biliosas.
Teãos a remedios que ficam indicados são altamente concentrados de ma-
eeira que saherm buraius, por que um vidro dura muito tempo.

Fª:!luius catharticas de Ayer.— O melhor purgªlÍVO— Bsuave-
1 inteiramente vegetal,

ES UUA

dtida Yhospbato de Gorstord

Faz uma bebida deliciosa addicio-

de AYerço!mpese qiB
tabeilo gri-

para estradas e camnnhos de ferro, canalisações, columnas, eto., ete.,
De tubagem de ferro fundido para canalização de agua, gaz ou esgoto, tem sempre
em deposito grande quantidade das dimensões do mappa seguinte, bem como as peças de liga-

gão correspondentes.

Diametro interno )) Comprimente em metros| Diameiro interno

] iCumprimento em metros)
liegad: M íí al E ‘[v Hegad: Met ( TU
iPellegadas( Metros Total | til — fBollegadas| Metros | T J
ee a o
L11|2 0030 | 1,880 | 1822 ) 6 | o0150 H 3100 | 8.000 4
? 0,050 1,000 | 1,940 | 7 | 0175 | 3100 | 38,000 |
| 21121 0,062 2750 | 2:685 ) — p | 0200 8100 1 3,000. |
3 0,075 27150 | /2:680.| 10 | 0250 4 8,100 | 3,000 I
a 0:K00: 12750 4 2,670 :] 12 | 0,3800 | 8100 | 3,000 |
õ 1D5 o 2750( 2660 h 16 ) 0A00 12851002 ]1-8,000 |

Estes tubos são todos garantidos para a pressão de 10 atmespheras, fabricando-se —para as

maiores pressões por encomiunenda especial; e servão envernizados
Para facilitar a entrega de pequenns encommerdas de’ fundiçã
de Vasco da Gama, 19 e 21, ao Aterro, telepgone, N.º 29, on

drões de grandes ornatos e em geral u necessario para construções civis, e onde se tomam

quaesquer encommendas de fundição.
Toda a correspondencia deve ser dirigida á

EMPREZA INDUXIRIAL PuRBTU
<easis InsrI–L SE

Leopoldo Stapleaux

OS GOMPANHÉIROS DO PUNHAL

me ed rumalica de grande sens

Crudueção de Aeeaxriy Dotnnsa
SRA LT RA SP TDA adçtas,

Or companheiros do punhal», escriptos pela no.avel penva do romancis-
taLa. Stapleaux, o segundo Punson do Terrail. um outro Alexandre Dumas
pae, e d’aquelles livros que desde o principio prendem o feitor qunto ex
uawdmmamvntg possível, tão hem escripto esta e tantas são aàs scenas que
apresenta da maior sensa ão.

«Os companheiros do punhal», e a obra mais potente de Leopoldo Sta-
pl;au.x, o svinpalhico áucior de tantos romances que Portugal ainda? desco-
T hece. “

Nunca a sua imagtnação audaz e brilhante se revelou tão efficizmente
somo na espantosa concepção diessa palpitánde historia dos «Companheiros
do punhal» tão variada, &ão fertil em peripecias dramadicas e que reve-
em um drama myvsterioso que nos commove é captiva,

Condições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semanges de 5 folhas de 8

paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo 1modicissimo pre-
ço de 5DO réis. í

Brinde a todos os assignantes— ——
SENHORAS— Um bonito annel. f
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chremo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome.
A enpreza dá20 c. p. a quem se responsabilisar por 10
assignaturas
| Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3 e b—

EUGENIO SUE

Os fipsierios da Vono
Esplendida edicão ilfustrada com 200 gravrnas
Esta obra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue,

appareceu agora em . edição popular a G0 réis cada, faseiculo
semanal, illustrada com 200 ; magnificas gravuras interealadas
ue texto.

— CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa—Um fascicunio semanal de 16 paginas em é/ 4.º
grande, duas clummnas; pago no acro da entrega, 60 reis; nsº

teavncia-—fnascieum os quivzcnses de 832 psgmas, adiantadarmes-
to1830 reig-

À

Lé P

quando o freguez o exija.
o tem um deposito na fua
de se encontram amóostras, pa-

CUEZA

“ N
dista Tot

DE
T AA

A. P. FRÁNCO

Deposito de tabacos, vi-
veres fanquerias fazendas
de 1à e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.

Agente
DA
Companhia de Seguros

Probidade
S

Empresa Litteraria
Fulminense

Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
==CERTA=

e taaa

Lyoia Loba

: DE
J, 8. GARVALHO
À ” T TE | |

7 s À%

Neste estabelecimento encontra-
se nm variado sortimento de faze:
das brancas de algodão linho,
da, merceatia, ferragens,. quinqui-
lheias, Jinho, solla, caleado, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa €
de parede, ditos com pezos e de pra-
ta para algibeira. rewolvers, espin-
gardas, louças, vgdroa, camas de ler-
ro e louça de cozinha em ferro esmal-
tailo, ele. ete. ete,

Agenta da Companhia de se-
guros

=TAGUS=—
Rua Serpa Pinto
s=CERTÃ

nando-lhe apenas agua é assucar; e
um excellente substituto de limão; é
baratissimo perque um fÍrasco dura
Piuito tempo. 1

Tamhem é muito util no tratamento
de Tndigestão, Nervoso, Dyspepsia e
dôr de cabeça. Preço Eor frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
representantes Fammes Cassels &
C, rva de Mousinho da Silveira, 25,
1ºe—Porto, dão as formulas aos
Facultativos que as requisitarem

Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEYES para

desinfectar casas e latrinas; é excellante para tirar gordura ou nodcas de rou-
pa, limpar metacs, e curar feridas.

Vende-se em todas as principaes pharmacias e drogarias.

Preço 240 reis,

AÀ AVO, o romince mais bello de EMILE RICHEBOURG, — deveriatex
para os seus cápitulos apenas os seguintes Litukvs: SA
«Orgulho», «Msidição», «Arrependimento e remorso,» «Expiaçãos

«A Avo» «Mão É& Filhas.

Nesta obra, Coiowovedora pelas peripecias extraoidniarias que a re-
vestem, quasi toda a acção gira, com a duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentes d’uma fidalga em quem a soberba e orgulho da sua
origem suffocaram os sentimentos de mãe, para a deixarem muis tarde na so-
lidão desconsolada e frie d’uma existencia despida dos carinhos que são a
meia vída des S

Mãe sem dfilha avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
indescriptiveis pezares d’essa orgulhosa, só muito tarde santificado pelo
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terriveis que farão vibra de
enternecimento todos os leitores de coração.

Brinde aos âssignantes j i

Grande visia de Lísbea, EM CHROMO, tirada do, Tejo «á vo
doisesu». Representa eom fidelidade à magestosa praça do Commercio em
todo o, set conjurnclo, s ruas Augusta, do Ouro, e da Frata, à Praça de D
Pedro 1Y, o theaaro de D. a o Castello de S. Jorge,as ruinas do Carmo
ete. Bede em estenção 723 por 60 centimelros, e é incontestavelmente a mais
perfeita vista ue Lisbea, que até boje tem apparecvido. ;

Condiíções da assignatura :

Cada caderneia semanal de 48 paginas e uma estampa 30 reis, pages no
acto da entrega.

Assigna-se na em preza ed
n.º 26==Lishoa.

dS TRET MOSQUESEIRDS
É POR
AJEXANDRE DUMAS

EDIQÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOL

CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º—08S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa

ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente a cas
dos srs. asslêgnates nas terras em que houver distribujção orge
ntisada. é &
2.º—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paglnas, íor::
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excellente gravts
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá aleim
d’isso multas gravuras Intercaladas no texto. $
3. —O preço do cada fascleulo, não obstante a grande
quantidade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrlticlo
feito para conségnlr excellentes gravuras e magnlficos chromos,
é apenas de 100 rels, pagos no acto da entrega. ‘ :
4.º—Para as provinclas, ilhas e possessões ultrâmari]
nas, as remessas são francas de porte. –
D.º*—As pessoas, que desejarem assignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza &
importancia adiantada de 5 fasciculos.

Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPREZA

ietora Belem & C.º2—Rua da PausupC

* LITTERARIA FLÚMINENSE, casa editora de A. À paS 1vaLoBo—Rua dos Retrozeiros, 1-—-LISBOA.