Certaginense nº75 12-03-1891

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— QUINTA-FEIRA 12 de Março de

1891

‘(ªiªndlljun Ix]píbl(
Jongaim MBartinhs L£riito
ASSIGNATURAS — o D L RE o AREGAQUES
Anno. .. 18 “GOO=Trimestro. , .. 300 i FQ LHA IMPARCIAT, [No corpo do jotnas, cada linha ou, espaço de linha.
Nuinero avulso. .:AO==Brazil, anno. .. 5000 Africa, | te Annuncios, cadu linha ou espaço de.linha, 40 ‘reis.
anno…;:25000 Fom da Certã acresce. a despeza d.a. + IRepetições, Ldxl.x linha – ou-espaço. de linhas 20 reis=ee
mbrança. N | REDACÇÃO. ADMINISTRAÇÃO: E TYPOGRÁPHIA Annuncios perma nentes, preço’ convencional. O srs
Tada a correspondencia, dirigida á redacção. h Tráavehsã Pirves, Nºle SE—CERTÁ nssignantes teem o abatlmento de:25-p. & ó
E R T”‘ ! garganta /as provineias. deltimo, poróéóm, segundo. se (llã á
ASGBTA RA AA AA )wmoe
: ; Alsacia e Lorena que;/ poridiz, 6 o’/unico que se oppõé
2= Teoisa nenhuma d’este mun-jao projecto de neutralida- o “OÉ
do, .querem germanisar-se. de. E como é tio do impe-| LIVI o DE COB]
E .x.l*r%mça de hoje nãolrador/ tem esperança de DE

genetafibabcô

Afastando porum momen-
to os olhos da mesdquinha!’
pohtma intexna, * volvamos
os olhos para além .das
fronten’as, e ve_]amoa o’que
por lá vac, n’um rapido re-
laneear d’olhos.

A Eúuropa: está em ves-
“pera de seérios e gráves
acontecunentos, cú]aza con-
sequencias à ninzuem é
licito prever com exactidão,
especialmente se quer / /ser
propheta nà sua terra.

—AÀ viagem da impera-
tí“?*sziwdenco, a Paris, é o
facto “palpitante dos ultimos
dins, que máistem prevceu-
pado as attenções do Mmun-
do “político e civilisado.
Pretendem uns que essa
viagem fôsse apeénas um
mmp]ea Ppasseio, sem ne-
nhuma intenção reservada:
querem ontros! que a ida
da mãe do imperador da
Allemanha á oápit”d? ‘ande-
za, tivesse em vista altos
estratagemas políticos

E isto eomprchendg se.

h França é a Allemanha
são dois. gigantes que ” se
olham, que se medem fren.
te a frente, desejosós,’ por
um lado, de travar: uma
Tucta terrivel, em que, ne-
cessariamente; um — d’elles
ha de -ser esmagado; por
outro lado, recesndo-se
ambos, temendo-se, poryue
nenhum delles tem tão
absoluta confiança na. sua
fôrca que possa desde . já
contar como certa a victo-
F1

Se a Alemanha-é a pri-
meira potencia, militar do
mundo, disciplinada e ar-
mada até aos dentes, por
causa da sua visinha anta-
gonista, a grande / França,

ipor bem informados,

é’a’ França de / 1870:

A “Allemaánha ‘vê isso
muito claramente; rias tam-
bem reconhiece que, quanto
mais pxo»mhn o momento
da lucta, mais certa tem a
derróta, quêe séevá evidente-
mente umaá tremenda des-
forra do :famosoó | Ussastre
de 1870-1871.,

‘ TIsso tem dado Imargem
à imprudentes . acintes da
Allemanha que, se de nlº
“um mOdO BStLL lnlpml I’Íu
por acabar’/com este estado

de horrivel hesitacão, / por
óutro não quer acarretat

com o odioso do desafio &
ique lhêtraria funestas c
sequencias, quer fitasse
vencida, quer ficasse venZ
cedora.

0
Con-

Foi assim que, / por u
momento, pouco +antes
grande exnosição de 18
nós estivemos ac ponto
ver a Furópaseon
n’um mar de sánoúne,
cado de lmvmv—hº f (h se-
minado de ca

Ora a verda:

ÕEes.

le é que úm
unico nieio se. Offerece ” paá-

En evitarumiatromenda cón-

«flagração,
dese
ment.wd Párá muitos.

Este meio sevia a-celen-
cia espontanes, generosa;
pór parte da A]lcmanln &
França, de Alsncia e Lo-
réna.

Os joruaes e- diploniatas
estrangeiros que passam
‘I’C’Tl’l
ser esse o fim oseulto da
xiagem da imperatriz ger-
manica À espital françeza.
Afiima-se /mesmo que o
imperador
tem mantido secreta Corgês-
pondencia sóobie o assump—
to com o principe de Ba-

a patria de Voltaire, pe]a.xoma., o duquêé de Cobnr-

sua parte, pensa deveras gn—Goth.

na revanche desde 1871
Porque tem atrávessadas na

ao 1)):!:1’ l!)u ‘l’f’-
gente l;&opoldo € o gidn-
‘duque de Baden ul-

vem,

BET i

‘ecênda por uns, d.
jada por outros e la-tdisw,

Guilherme Fl;

convencel-o.

porque têéria realmiente que
VYVer, 1 por Sser caso UIHCÚ,
que tma potencia, cedésse
assim tão generosamente
uma tal conquista de gner-
Y.

Ahilio BDavid

FAA EA ES A R o

A’ memoria d’Antonio da
Silva Girão

Antunos. da Silva, [da
4 la ?hdç-ua,

José
Cava, * Fr
;límlu que tira:
t ao poblico
ande d
da Biva É

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Não
fugeria
BT” U'(!;:Íu
4 Tereprébon-
Qque” ma
‘:ll’«’*.zlt, e
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finado; por
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E

Pro
Una-
8

d a
elfoctuoun euras máras
Hmª’w) Hlie” drandeon ee elebre
1c,[mt AÇÃO, ;uí ú WNiuiea :1(«»;7
WA A RA S (M por 1450 mui
Ldn & Assim nhrui son-
tida a “qua “fadto; s ous
evthecimentos — atida 3 alento,
altançavam. varios (ramos
de. seiene ve“’lu Catus
linhas ? &into em
Inceate TMc L,uln
1. der: tarde,
] ppare

Sentui nos bane
duão,a
lilo este , jornal,
gmm Si redaetór, 4
nea d estas mthhas mal traca:
das, linhas. A vêgigtáção é pois
o un.c,o l’cme’lm paraã tão” grans
de mal, a a el]., ‘Onsslh’unoa
68 u’m:z :

‘Não será difficil atarefa; É

ta Dias e Eduardo da SilvaGirão,

T

irente,

3) dlngd8 la âjml ins hx êama%m
PRE (“0 SOO0 BEIS

Fedidos á auctora, em Reguengos, ou ao edltor, Joa-
quim Martins Grillo; na Certã. .

Eransisco Barata, João ; Bara-,

imnanos do ulugtu, írmddo, a sens

tilhos . Abel . cm
Aíum, e mui espu-mlmente a
Iibanio que de mnis perto vin
desappavecer dos olhos do mun-
do um tão qner’dr Ppre o

Aqu: pols damos nossas: seb-
tidas / condolencias, lembrando-
lhw, à exemplo de . Solon, em
nstanciaso identicas, – que
o hardia em que, o infor-
túnio, nÃo visite /quér a Caxa
diin, quer Poutro,
om T0 umo rede beuw um-tele-
emína moticiandio que o/gentro
uproximára — da for-
repeilhdo “com

ulhl’u la o

i
o DDA ND — — É
ieto antló-lozo )

Diz 6 sTimess/de 6 docor:
N8 negoci á U”“J
Oficies o E Qsc
e formalinente a
compromisso
o admitiando
Thosmo

auoe
n aoreis
Rhodes vpp
tódo! e quetqnes:
cóm Portógil,
twnlmn* enfces
núrte de “Fete:

estipulaçãe
Mnem qua
faBto ultimo,

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E0e e

o lw:mta. das
a do Alado)
& certirvoaxte Á
3 frio em Massignes |
3 D a Vimos». acrescêônta quet
d Teenadi te
ú in.«vavel’
W ais / para |
20 Cómpurento, i,o mo |
uvvn»l.u, que explra emi
dc 1aio,

t wmspm—

tA n s)

Ni y.–a::mu Mz demato ‘

Exuaswno de ieques. &

| renlisa-se em Lisboa, nas novas

salas do Museu-.. Nacional, uma
exposição : de leques antigos:

modernos, parao que mu].to
trabulha o sr. conde de, Alme-
dina, coadjuvado pcr algumas
senhoras da., primeira « socieda-
de. À exposição deve ser-cu-
riosissima; – Os wvisitantes terão
o ensejo de”.vêr .ao. mesimo
tempo a collecção:, de desenhos
& gravuras. do Múseu, que es-

ca, de 3:000

estampas, entré- as. quaes figi
am algumaa de gramle valgu

EN A ‘

A éxpediçâb a Éoç&mbiqua
BecebeiBe! em EAbbius um
telegramma de Lourenço. Mar-

“edues, datado / de 5,. noticiando

qn e d. .corpo expedwloºnano
continua – regalarmente.. Sabe-
se, porém, que pela. margem
do . Inhampurs, (que .corre. por

iinhambane e “banha – tambem

Lourenço: Marques, andam a-
gentes – da. «South » Afriean» ,-
chm o intúito, : ségundo os in-

dicios, de prejadicarem os ‘pex–

Y IP-

A que se destina a expe-

L espelado em Paris a

sultão de Liahore.

Aba Bakcr, que tém; 45,
annos, é.0, primeiro sobera-
Vito mºzLwo. que fez construir
uma linha de: Qammhos de
ferro na Peninsula de Ma-
ÁBA ES MTA
. Vem 4 Tinropa para es-..
tmlar A Vias ferreas do
ec ntmunte. sa

A sua commltna. com-
pôe-se de quafm %e pessoas,
entre as, quees /ba duas,
‘mulheres de extraordinaria
belleza.

O sultão está. actualmen-
tê em Londres.

 

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CORREIO DE LISBOA

 

&; 7’de março
de 1891

O parlameni. ostá, como sa-
bem, aberto. Foi convocado ex-
traordinariamente para o fim, co-
mo se deprehende do decréto in”
serido na folha official, de tratar
do emprestimo de 45:000 con-
tos de reis que o governo vae
contratar para accudir às cir-
cumstaneias em que se encon-
tra o thesouro. ÀA sessão de
abertura foi á capucha, isto é,
sem o ceremonial do estylo.. O
chefe do estado não compare-
cen; nº sr. presidente do con-
selho leu o decreto e declurou
aberta a sessão em nome do
rei. Nada mais,

Fora do parlamento corriam
boatos extraordimarios —estapa-
furdios. Dizin-se que a ses ào
seria tempestuosa e falfava-se
accentuadamente. em manifesta-
ções contra o governo, o que
fez concorrer immensa gente
á galeria da camara. Tudo por
Téêm pussou friamente e sem
que o mais leve e insignifican-
te incidente viesse satisfazer a
curiosidade dos espectadors,
sempre avidos de scenas ridi-
culás e vergonhosãs às Gfitaes,
intelizmente, se tem dado por
vezes no parlamento.

Os boatos não passaram,
pois, de.. . simples beatos.

Vamos, porém, á questão
prinsipal. —ao – emprestimo -—
q_ús.j tanto préoceupa o espirito
publico.

O contrato é evidenta que
será approvado. Ássim o der
xam prevêr as Fesoluções to-

madas nas reuniões dos pares|

e deputados prograessistas, na
sala do «Correio da Noite», e
da maioria em casa do sr. con-
selheiro Antonio de Serps Pi-
mentel.

Vejamos o que á cerea do
emprestimo dizem as «Novida-
des», folha do sr. conselheito
Emygdio Navarro:

« E’ impreterivel pogar, no
fim do mez, tres milhões ster-
linos que tem como caução
um «bond» de 40:000 contos;
e, além d’isso, é preciso acu-
dir á praça, com um minimo,
«immediato», dum a um e
meio milhão. ÀAs todo 18:000
a 20:000 contos. om este di-
nheiro teziamos uma folga de
dois mezes para procurar em
melhores bases a consolidação
da divida fluctuante, que é
indispensavel realisat nºum
praso curto. Ha quem «teuhz_t
a certeza» de obter esses 18:000
a 20.000 contos até ão fim do
mez ?! Se hd, votamos contra o
projectado emprestimo, do mo-
nopolio dos tabacos por 55 an-
nos, sem discussão. Não carece-
mos de odiscutir para o condem-
nar. Se não ha, votamos tambem
O emprestimo sem discussão,
porque, por mais dolorosas que
sejum as clausulas do empres:
timo, no nosso espirito não ha
à minima duvida de que mui-
to mais ruinosas . serião as con-
sequencias d’eile se não reali-
sar. à Í

«tila ou não ha quem arvanje
Os quatro . vu quato e meio mi-
lhões sterlinos,, de -que abso
lutamente carecemos até o fim
do mez?!, «Thatis the ques-
tion.» sª.ha,-l hão é preciso dis-
entir para condemnar o morto-
dolie dvs tabacos por 35 an-

PºNas

Jpara prolongar e c õ

amargura doestix, j
lamento & obrigado a beu,

no; se não ha… uma demo.
rada discussão servirá a

Lxm i EE alaros e
quer simplesnente dizer que
o governo está sem vintem e
que não.tem rêmedio sendo
elivvár-se ás condições, que são
Onerosissimas e Vorfonhosas,
lT[llllU-‘Str’l“! -p(ll().ªl (-:“L .ÉRIJ-SÍHS c
:mql.lkerírqs e isto para sabir da
a tuação gravissiina; Quahto a
hnan_ças, em que se encontra.
Ainda à eerca do empresti-
ino encontrimos no «Portu–
guez» um nmagsnifico artigo do
8r. , Leal dwe; seja-nos per-
mittida a frdfiqueza, 2sejarias
mos poder transerevet se para
1580 tivessemos espaço. Sezjgnn-
do consta ao sr. Leal, o syndi-
cato compra as obrigações do

preço de G435800 reis, das
quaes se emittirão tantas quan-
‘[‘ll-‘l forem Necessarias para pre
fazer 45:000 contos. Os cal-
eulos que o /sr. Leal faz
são realmente curiosissimos.
fejam o «Portuguezoe de terça-
feira, 3, e poderão satisfazer
* natural curiosidade que o
casu despertao;

A cerea de durácão da pre-
seute sessão múito é tambem
o que te trido. Diz-se que
irá até términar o pfáso da
prorogação, seguindo depois &
sessão ordinaria, que amie
ser tempestuosa, e duradoúra,
se à extra-partidarismo .conse-
guir vida, no que nem todos
acreditam, porque a crise mi-

vitavel. =
Veremõôs ô que

cede.

.”—_,W_m,_—.uw

Annviversarios

Fez hontem 26 ânnos, o
nosso ámicgo Guilhermino
Casemirô Nogiteira.

*
Tanibem passamn, no dia
14 do corrente, 08 anni-
versarios do sr., Joaquim
Pedrozo Baraãia dos Reis, e
da ez.” sr.º D. Mária José
da Matta Pedrozo Barata:
Parabens:

E XDA
Grande incendio

Na semana finda houve
um incendio no logar do
Olival, d’esta tregueziá, em
que pereceu dlgum zado,
tendo a dona da casa, que
estava de cama, de fiúgir
para à rua com uma cre-
ança de poucos dias nos
braços: :

Os prejui£os são gran=-
des,

ENE PE a ——

Horrivel incendio

ra; frermezia ,de Alcofra,
concelho de Vouzella, foi
destruida por um horrivel
incendio. Os habitantes fi-
‘caram reduzidos á mizeria.
‘Morreu muito gado lanigie

valor nmniljal de 905000 aol,

nisterial é, acerescenta-se, ine-f

AÀ potoação da Abelhei-l

LITIERATURANascouta villk da. Vidiguei-
va é 25 dejunho de 1631. 1era
fillto de Antonipg Soares de Fi
gueirõa, um dos ‘%irlnlp:na mais
distinetos d’aquella villa, e de
uma senhora irlundeza. / Cha-
mava-sê fio sccufn Antonio. d
Fonscca Soares. Segwn à car-
reira das armas chegatdo , ao,
pôsto de capitão. Possuia úm
genio fogoso e ardente, e mº
temipo; em que tambem éor
HH_VN com as mur—na_,
sos um pouco licen OSO8, c
era um galanteador com certa
audacid, captivando as damas
m o seu todo elegante e es-

Entrg as nbras poeticas .que
| Escreveir n’esta epocha, figu cafo
madrigaes que rêepresentam, cn-
da um, um coração rendido.
Ha tambem É!”q’llª inhã poesia
em louvor da “Yietoria das. li-
nhas Q’Elvas, outra em lonvor
da defezn de Mourãoó, e um
poema tragico-amoroso intithla:
do «Felis y Demofronte.» j
Rinuncion, porém, o mundo,
esquecendo tudo que n’elle em
contrára de mais bello e attia-,
hento, «_tr(l’c!tndn no cnnven(ó
de S. YFranciseo, em Evora, no
dia 19 de maio de 1663, o fico
uftiforme de eaxpitão pelo po-
tire Eburel franciscano:
« À sua ptofissão Toi acompa-
nhada de um acontecimeénto por
tal forma estrarho, vamos
narral-o. Tudo se achiva promh-
pto no templo p:ra & ceremotia,
quafido pela porta entrou uma
ballá — Wartifheria, — disparada
Í)PJU’ Ex(uv'[.j’ª.[tu ; ililglíg’u, UE
n’aquelle dia vie pôr cerco à
cidade, indo calir na capella-
mór a0 p do habito destinado
o novo re’igiosu! Não se aterra
o ex-capitio, was o preládo
ordenou que a profissão, se
Zesse em ]_og:n’ mais seguro,
sendo e:colliida a capélla, que
ainda. te e se defoíúina
$ . eOssoss. SR
Fr. Antouio das chagas tor-
nNou-se em poueo tu.n]pu um
vivtuosissimo ioso, préga-
dor distincto] aue foi admirado
não só em Portugal. mas em
Hespantha, gnde numerosas ve-
zes era clamado para idissio-
nar. | :
Na cultura-das letras tornou-
se tambem mnotavel lepois que
abraçou a vida elaustral. Ha
d’elle varias obras .ascéticas
moraes, e consideradas como
de verdadeiro merecimento! ês-
pecinlmente F. J. Frewe nas
«Reflexões sobre a lingua por-
tuguezar, teco-lhe os maiores
elogios, taes. coihb
«Foil este escriptor um dos
que melhor penetraram os imys-
terios da lingua portugeza.
Em todas a= suas obras se vêem
provas de que usava d’ella com
propriedade, como quem tinha
medido a súa vastidão. Nas
cCartas ÉSDÍIÍJI:LCIWH» acham-lhe
08 criticos mais nltura e pure-
zà do que nos oútros livros;
especialmente no. use de ter-
mos e phrasês familiares,. se
bem .que muitas ou inventou,
ou tirou do castelháno, sem as
achar defendidas, cofi exemplos
de escriptores, de elassiea au-
ctoridade. Se 6 $eú estylo não
fôra tão, forido; inconstante e
lomtas veges poefico, teria tal-

t . &
ro suino c”cabrum,

Voz Í

riatá, o darem-lhe logar mais
distineto

entre 68 primeiro
da nossa lingua
ado como p
nento nos ss ver-
sus, no — que foca Ás especial
dades da ldédeão, que os eriti

classicos, . O certo é que não

portugiuez, nue se não encontre
n’este auctor, especialmente ifas
obras em que uaou do estylo
teniperádo, ou simples:3

EFr. Antonio das Chegas tun-

E

re’ dõu no ehnvento de. Varatojo,

proximo da villa de Torres Ve-
m seminario de misso-
narios, do quát tomou posse
em I68G, j

Finalmente, era tal n capa-
cidade e virtude de Fr. Anto-
nto das Chagas, que lhe foi
offerecida n mitra da Lamego
pelo prinetpe regente D, Pedro
a qual, todavia, não quiz accei-
tar. .

Fullecen o venerando fran-
e seano em 20 de outubro de
1682. Não falta quem diga,|
que a sua alma está gosando
& «visão beatificar,

F. A. dê Mattos
— DSAA —— –
s AEESOIEA o
Tem logar sabbado, 14
do corrente, a feira trimes-
trál d’esta villa” deúiomina-
da dos Passos.
__içzçª FISO RA Bm
FPassos *
Hoje á noute deve ser
conduzida da Misericordia
para a igreja matriz a ima-
gem du senhor dos Passos.
Amanhã terá logar esta
feste vidade.
É extraordinario!
Em Coimbra, é falta de
lentes; tiveram de fechar

quatro aulas da faculdade
de direito. :

Em que desgraçado es-
tado tudo isto se encon-
trals

Pelo iiiibl’turíiçs sem
À vida passo triste

Po’rtalegí’ê

uado, ainda aos rigo-‘

cos l!xc deram logar entre os

haverá palavra expressiva, ou|
modo de fdiar legitimamente |

Collar de Yerolas

a E o EA a to Pl mom emnrt e A An o am

c AiS ÃS E ta

Íoràe’da Cunha

Falléceu em Lisboa o sr.
Jórge da Cunha, commer-
ciante, ha muitos annos es-
tabelecido com casa de fa-
zendas, a S. Roque.

O finado era irmão do
tctiral sr: iunistro da fazen-
UM TA EAA
, Ao llustre estadista e a
sua familia enviamos a ex-
pressão cincera da nossdá
condolencia.

DBDA —
Suã magestade

Sua magestade el-rei to-
mou a seu cargo a alimen-
tação e educação dos filhos
dos militares feridos e mor-
tos em 31 de janeiro, na
defeza das instituições. Foi
uma nobilissima acção.
“ixomioão TE DS STS UAA a

Gabetilhas

Eu tenho—desde creança
Uma terrivel mania:
Desejo sempre saber
O pensar da maiorid,

Porisso como eu .desse
Ha dias um belliscão
No seio duma pequena ,
(Que maldicta tentação,)

Desejava só saber

O que faria o leitor:

Se pegava o ceaso»s, OU..:
O contava ao confessor.

Sim, porque afinal de contas
FPosso dizer a vocencia:

— Não acho que um belliscão
Faz peso na éonsciencia.

Mas emfim. como eu tenho
Hssa terrivel mania â
De, pensar d’esde creança
Em tudo co’a maioria,

Porisso venho. pedir

À vossa opinião, ..
Pois tenciono em breva
i Ir,leitor’s, á confissão.

: í A.m.dºà
ttn i5 AEG JEGA E SDA EE E ——

ETO
pre perseguido,
e desconsolado,

Tudo para mim se ha desvanecido,
De todos aos baldões fui desprezado!.. :

A morte deshumana que temia

Cvo’azãs suás me póde arrebatar,

Pois esp’ranças já não hei d’alegria À
No d’este mundo tão asp’ro lidar:

Mas quanto ingrato sou!!. . .alto, inda não:
Suspende barbaresca e cruel. morte
U hediofdo e terrivel aguilhão.

Repara, 0 tu, que ostentas de mui forte
Que inda mãe e irmão tenho e um irmão
E que de iní vem sua mellior sorte:!

: & ,
A, Lino Correa Netto

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Ceringineose

ucA DA á

Sahida , ; j W TPPABANNT-0TT QE
Sabiu para Goóes 9 nn&*ªí : g H R 0 Bl 0 S ALLABUO-Se À Ú LSME
oA RAA l USADOS – OS &
LIVRO DHE CONTOS t HBehugndsx uyn.”uz-lnêixl’»s sem eguacs dé
DÉ J RoszA ScuBhera GA Comfiança

so presado amigo, sr. Edu-
ardo Buratta Correia e Sil-
va.
Sentimos a sua sabida. ;
Ac ADADAODDFRO<
‘ SERMAÃO
… . Domingo houve serm”-
pregado pelo sx dr. M

: a
F

n . ” SN RN AN ta , ” ineRa sn / “Approvados Parín]nbm-atcwio. municipal de hygíéne
2. Magoslena TAsH: De GCesielho , de TiahS (lesinoo, duencol)
L

OS UNICOS HYCIENTO: SB
E TODARICANOR Por

d. &. Dasmcllos

: e DO—Rua de D.: Pedro V—5O: :- :
; : Estes frebuçados féitos com uma préparacão especial, “de sabor” agra’-‘
é ‘adxwr_*l s 4M mg*h’:nres resultados para a debellação
; de A te Pspiratorias;e dos orgios digestivos, são
‘ beldus tosses, teem a propriedade singular
rapulamente n6 mocosidades, bronchitos larynge
pes-oas que ac ffrem de quaesquer’padecimentos
Des antigas e moderhas, falta de ar, debili-

o livro Y0 brevemente

título «|
llsímfl. COlESAddO

OS, onde

theus ” d’O:iveira, X
que fez ouvm uma «
brilhantissima, s-ured
mMuitissimo mo sn21o0
As nossas fil:
illustre orador.
am ARAAE SS

exempiar.

g
ec . | ;
5?[[[10 llíll I & Conúicões C’RSSIgnAITE R : | nulu ente a quem tenha que fazer uso
PE RA $ * : d y / : s ficados todes os E1-«-burndc|’g;
Tm o T R e em KAA NEAA d nl EA LitO , é NEPNT – Ç que não levarem sobre
Ratln fovina hollandeza e ” 0; h’fº (‘HROASIÚ’Ú E rfn.u ª)º;’“ eex ERDO E W«É’r 5 1 -;ºuPªÇI”f_ª a hl;mª de J A, Vasconcellos; todos os pacotes acompanham um
: frish egu:ngos e nº Certã, pode ser adquirido pe.o moico í prespecto que ensina à maneira de uzar. EEA
Aptidão leitei ó i h Matria-se qualquer pedido. Grande abatimento parsa revenders .
pti aç eiteira ; ” & À Preço por pacote 100 reis, pelo eoireio augmenta o importe de 10 reis
Foram colhidos, no estran-; vtffº 300 reis e não indo registado, não se aliançam por motivos de extravio, t
geiro, dados 1nais ou menos : 3 – ‘ gls€ºlíll!dua. gu g;rtã]devem ser feitos ao sr. Antonio Pires France
: ú s irua do Yulle n.º 37 , 1.
numerosos, que permitiem com-je nas demais Jo SEA U À i Alemiuer sr. José A. Ignacio dos Santos, R. Serpa Pinto,
fª.rarda prf&tlmr,i:lw ãnnual» dO_i Pinios E n no edisos Joa mim Mar- i , lisboa, unico auclor José Alves Vasconcellos,
eite do gado hollandez com àa ds ; J És :
da raça dos paizes man.tanho-‘l i e Rua We D, Pedro V Nº 50–LISBOA
sos, que se distinguem por âli Fd ª – j E aA AA ÓNEO H
uma abundante producção. Es-| s 1l é du Boss t TE E VE n SRA TARAi AA
tes dados fazem sobresair, no- : i EUGENIO SUE
tavelmente; as quálidades lei- GONTOS PERSAS, TUAÇCOS € ; & EAA o
teiras das raças de Berne, j do M Í OS MXYSTERIOS DO POVO
Simmenthal, da Algovia e Lim- [ FOR SEc EEEAI AA a aa Er A IARISIDE
burgo Suabio; a comparação, . D“:Rxjls MOCLES Exsplendida € : icão illnstrada com 200 eravoras
porém, é em geral vantajosa parl É. $ S º — Esta obra magistral do immortal romancista, Eugenio Sue,
1 õ i à + = 4 S “
ra o gado hollandez, que preva- Obra illustrada com bBellas: gravuras iapparecer agora em” edição popular a 60 réis cada fasciculo
lece sobre todas essas raças pe- NEPINHLEA GE ZN DEDUE ‘;aemuual, illustrada com 200 magnificas gravuras intercaladas
la quantidade de leite produzi- & ino texto. : SA
do. o ; (ÉP Á n o ; i CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Entretanto, .al㔑,]º ªcºntªbº.li SEar !,t’g Em Lisboa—Um fasciewolsemanal de”16 paginas em 4.º
que d’esses dados comgara_t.x:! : * igrande, duas clumnas, pãágo no ácto da entrega, GO rejs:
“vos, o nosso gado não estéja : f ” a pas ga, 60 rêis; na

à & VA a . 4
]. E_uma obra ver.’laçlci_r:uu_anl.r- extrnorduyma’; tneia dc_: s;.l’gprovmcmffnsmcn.ua quinzenaes de 32 Paginas, adiantadamer-
e de vivos aromas, banhada por uma luz salichté e mysteriosa-;te 130 reis.

sempre em primeiro lugar, o
n oracmque esta Eluklíel:x inicia uma serie de publicações! 4 coape :s .(—)-[—X-RDÓSO

que suecede, especialimente,;

tl::ãdº elle houver ª.?º e ÃOL inadas a causar sensações, obras-prima&s devidas á pena au- õ ªmªa ª[&i&
‘Pobrgun“ XOARHS CRORIÇOS NADOIS, th isada 1le eseriptores: de. pl’ynmh’u grandega. fésta, que nos Y ; a :
P E’ ª’ªªi’m que, por exemplo f passar Pelos olhos deslutibrados, come n’tm sonho l,mduzi-l S A y”f , d DES ;
E NAAA qu:ª. o allem%íªé de pelo opio, toda a phantasuca, víida ariental, é6,.sem duvida NOCTIVAGOS Antonió Pires Franco
compram nas regiões arenosas ân:;fco superm’ã:joa :Ú”t(”lit(:lllj[e’vcX’IlãtL:Llªlulêf:;::lçl::::’ltf::’ pt(ilo %zªl:nrl_,ª :
das fronteiras orientaes do nos- Úhd REE EAL U ª]’_’ºli EE A A A EEA CERIATAR Depesito de tabavos, viveres fáui.
so diz, & põem & venda iog pesde a litteratura da Tudia até aàos poenas acos nos confins 1 Um volume de versos com o | querias fazendas de lá e seda, chas

, dP ” a du Asia, como a litteratura persa, árabe e ‘ SNAA peus ferragem, quinquelherias, ph-
SE RSA A A B S o Em todos os paizes nide OS MIL É DTAS temi SA AENA pel, vellas de cera, drogas, tinta-
petir com o gado das nossas feito a suaá apparicão, numerosas edições se n logo t’—*wutaxduã , VSA A ‘:ª

: : F s ção, osas s se u logo esg Y : E
EA fertalls. SBIOUSGO & em resumido espaço. de. tempo., — * À õ pl’L’fD 24[‘ ‘:êlf! E > DAB
e on aa s SoraUOS A oc o CONDIÇÕES DA ASSIONATURA , A Combanhãa de segueõs:
*estas ultimas, -é muito — maior; LISBIA — ! & INGIAS E A venda em censa do áveetor, PROBLDADIE-
que a dos .animaes vriginarios id Irua do muro n.º 20, e na typo- ! E
‘ de terras àárenosas. , . 1,1, tDuas tolhas, por semaná, de 8 à Um fasciculo quinzenal dei graphia de J. L. Peléjão, Cas- Emupreza Littevaria

Se quer terse uma idéia, paginas, em 8,º grande, al 6 — quatro folhas, de vito pagr tello Branco. -FLUMINENSE-.
precisa da ,Pl'(,’dªºç’ª”j do lª’tªrí ternadas com bellas illustra- é nas, uma gravura, impres-; ——é — — —— Bi ATTADO E
€ necessario *eka!hinar a do ga- ções pagas 1no acto da en- | são vitida, prgamento adi-s NOGUEIRA EM PÉ ua ºRWa].l(ir 3tadio
do igrande, medio e pequeno;| treea..i..io DO TS | antadolos … 20 réis d o A Y ç ua Nova 1
comparando com a das vutras EMPREZA EDITORA DO MESTRE POFVLAR / Vende-setima que deve DOERTÃO!

j : ico : . w Í = —

rªflªll*- Nºªtâªíª(mdl;ªªfº“ª ºlí”tl 29,º–973, Rua da Magdalena, 273=-2″ «deitar — erande quf:nhande* —
rallelo estabelecerá Immediata S ocA A m = ; R EE RR E NNTA E & : ;
& facilmente n supetioridade GLSBOASD madeira e de bôa (1:].1.11] Possidonio J, Blfªnco
da nossa r:;ça bovina, porque, ‘ : : SE 3: 10e; “n tractar coun José ——a=das— —
ãe se diz por exemplo, que 6 , “ª”º;“ ; i TAA ‘oaquim de Brito, em Ser- — Precos muito baixos
gado da Algovia dá mais lº’tºê ©5 ‘ªggyªã;ªhífi»ffíã 1 É.HIÉÉ.U nache do Bom Jardim. | Fázendas brancas, de 1, se.
que a vacca hollandeza, o seu Bi ENT A a S o UNA E a loddão, macionãos b ea,
ãenl]:mentn, . sendo de / 1300 a GERVASIO LOBATO f É * trangeiras.

D) í ; é ó Ê Í ó o i Án TE aanA S ENAA
2200 quartos (v quarto valej t ÃLTÉBÃ&I&GH Í Q”—Ulqullhªr!âshmxudez;;g, á

1,4 litros) não ha duvida que 5 : É iA S o :
S aXImO ghúdº BA qugnd,,, FKomarpce de grande sensação, desenhos de | e cordoaria, garrafões,

i É : & ‘ mercearia e loucas ete. |
estrangeiro, é apenas , igual &’ ” Manos/ de, Macedo, reproducções Estremocense Noste ºst;uçe;a(í«:lecímenm

: EA Á AA R : : est
ll:;tlnndaúu de i,lãxtâ;lsfox ;eegin phototypicas de 1 elizfoto- & Irmão | . | Yendem-se diversos generos.
RA CONDIÇÕES D’A ASSIGVATURA. À – Ruafde SERPA! PINTO
AA i A EDA SNMA + — Em Lishoa e Potto distribui-se, semanalmente bm fascicúlo de 48 pnri q E Í à L

Ávalia-se em 3500 litros a [ ginas, ou 4th.e uma phototipia, eustando cada fascieulo n medica quantia xir1 E Certã

ã”ãnàidadç média de , leite pro-’60 lil’is. Págos no acio da entregá. — – e : e uÃo] A SR A ç
uzido pelo o erande e pe” Para « provincia À expedição seri vito quinsenalmente com & Maxivta; tà E
as wmPul ãud rffnãeza re]ºuf regularidade, aos facciculos deS8′ jpaginas e tma pholtotvpia, custando ca«hsí Contém alem de muitas tabel- j NENSE
ir 0A Ccas de E = é 3 faseiculo 120 réis, franéo de porte. : ” SEA S tna de interesse ]”..hlh.,,, nn

T, dos ÍEÍEZVLS-B’MXOS. E f Para’ fóra de Lisboa .ou Porto não sê I.ªnvm ,[‘zmm:ªnlfx’ algum-ª,li-ml qné s e S ETA RORENERO E ieTaAs fGP “t fx IL m

.1 Além d’isso, está , assagnala-; previamente se tenha»recebrdo o séu importe que, poderá ser E RRA AA tAÇ RS ECINDOSTCNSS CUaIE IOIDO ENDg-
do e rendimento, annual de DOOO estatrpilhas, valiles do correio ou ordens de fael cobrança, e nunca u sl tararios,; pocsts inpos s : e

; 6000 T; 3 é iforeníses. * , : ) É enptomaticas. 8Et H ª.f á 1 $
tª & litros e até mais. ?ãbã As pessoás que, para econoinisar pórte do correio enviarem. de cdda vez) E à & | & tm, wã.Ú.Uãl, 111?3 ísl’
7, pPols, exagero em avaliar-:, jnportaneia dê cinco ou mais faseiculos receberão na volta do cofreio aviso ; ‘ icacã À áróticar Q

ãe a quantidade média da pro’jde recepção; ficando pm,* este meio cirios que In&) huruvu extravios S 4 .2. annode publicação ih&!fªT.ÃI À JI.UÍT[É!E%, E

‘ itei – Aceeitam-se e dent : deem boas referencins, em tidos nº MAA s

Ial:fâãn – S E boa_lelteu*n e terra: ã:ul;l’rªãncâo.n#ponden EARÓEAES A N ; À Preço G6O Teis ÉQTÉ’T,T& Eຠã]v %ͪrm

iidm]ga pª:;d 2580 ht-mª’ !qllã:; Toda na correspondencia relativasiás «Mysteriod do Fortos deve “set 1 P ;
* amida asuperior 4

é ; dirigida rajés de porteí ao gerente du Empreta Litteraria e Tvpographica, Pedidos ao Eª_l_mr |j QJN
Animaes Batrnngeiros. IIBD: rua de D. Pedro 184— VPorto. í í NmodamTavares—Estremos —avares—Estremos —

 

@@@ 1 @@@

 

M AGTA ENTA ÇTE.

ÉÍÉP&ÉZ A TNDU

EInstiNsçDES
CONSTRUÚCÇUES E ASSENTAMENTO DE PONTES
E CAMINHOS DE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANOS,

POR PREÇOS LIMITADISSIMOS
Construeção de cofres é prova de fogo

‘Congtruccão de deldektras

AEMPREZA INDUSTRIAT, POB FUGUIES!
Amaro, encatrega-se da fabr Tu s «:ulll Y :uu;
trainar e ilias, ou no Eestrangeiru; de quer obras de
raaritimas. f
Ê Acveila portanto encommendas pára o ó da tra s em
?flmo telh’llllf,’l ‘x;íghmuúto!a, cuplas. estadas. varandas. imachinas a vapor

Ados,

bombas, .. veios & rodas para biabsio
de cofres à prova de fogo, eté, : 5
é Vvara a%undin:íº de columnas, Canos e vigas tem é
denosito grande quantidade de canos (te todas as dimen

Para facilitar: à entrega das peque encomunseadas « j
da Gama 19 e 21, a6 Atefro, únds se mtram amostr S id
ara a8 construeçõe 6 civis, onde se tuinida quagsquier ebcsifidhr

tro um twwadeira

tas de

7 tTaTD : TUDITE TTA xl;
Toda a correspondeneia deve ser divigida & EMPREZA INDUSTRIAL POR PIJEGLLÃAW

Santo Amaro, Lisboa.

STRIAL PORTUGUEZ

ubars Oomgleixs
= ; TAA AÇ L)
SIRTALICAS PARA EST mmsª

1il proprieteria da offieina d
, tanto em Lisboa é seus s

fornecimento da Irabalbos em que predominem estes materiaes taes

Ro, bárcos movidõs & vapor complétos, estufas de foro e vidro, consirucção [aeto da é

Vplécião preços dos muis rediidos tendo sempre em jn

fuidieão tem’n Empieza wh depo ha toa Vasco
õ eh “géral o hecessario

1 & *
E E7

| à AVO

|
*i À AVO, 0 romince muis bello d
| P&ra’os seus cápitulos aperás os seg
« Orgílhos, aMIdição»,
; |*A Avon «M36 e Fil
à Nesta obra,
vestein, ‘quasi toda
rno dos
igem suf

IILE mCHEBOUlÉG, “deveria ter
s tituls:

«Arrependimento e Temorso,» «Expisção»

imovedo”a pelas peripecias extraotdoiarias que/ à re-
à atção g em a sloração lire.mr:ml’&.dus 5ííIª—CUlU5,. em
tor:nentos d’uma fidalga ém , quem a sóberha e orgê ho da sua,
am 05 sentimentos de mãe, para a delxáremo mais tªl’llº na so-

E UA TEA SR nes lidão descbusóladá e fria d” existenci. 1Epi carinhos que são a

COLUMNAS E VIGAS RA lAnA NEE SA AA E e oA NE LS
ja: em filh tal é a esmagadora $
| indeseriptiveis. poz só muito tarde . santil
jarropendimento – e’pe . úrimas terriveis que faião, vibra de
jx’nil’rmci:uonm tódos os Jeitores de Coração. :
Watol Brinde aos àssignantes el
l 1. Grande vista de Linkon, EM CHLROMO, tirada do Tejo á Yo
‘,d Oisenus, fivrpresenta com, fi tade » magestosa praça do Commercio em

todo 6 aen sdh
FPedvo 1V, o th
et. Mede em este
perfeita vista de

mélalivas em Saufo |
provincias, al-
mechaniéas cou)|

Eto, 31s russ & sta, do Ouro, e da Frata, a Praça de D
08e 1, Mariã o Castello de 8. Jorge,as Tuinas do Carmo
0 72 por 60 cêntimeíros, e é incontestavelmente’s mais
1’a, que até hoje tem apparecido. ú
Condições da assignatura ii )
. caderneta semanal de 48 pagifias e uma estamdipa 50 réis.:pagos na,

civis,

; vonstre

E suss calléiras, líuin;llcs par: .—.g.m Cade

nA em preza edictora Belem &C.osRua da Cruz do Pau

an

s ornatos e

Manoel A icanda

20, Rua ‘Aleántira, 21

BEMEDIOS DE ATÉL

n eabello se e. br restaura aó ; cabelle
galho a sax vitalidade formosora, E
Peitoral deleerveia de AYÉr ” ()lxe._r._
“dio mãis segurs que ha para cura da tossês broneht
te, asthtos, ; tuberenlos e pultnonares..
: l:’.xu’a,vu,h ecomposto de .’,unlmupigjrril
Iha de Ayer, — Pira purificar o 2ABgu€s mp
i cura radical das escrophul-s.
4 torpo e eura radical dus escrop
& vemedio de Ayer contra 25 sE
EM mões —F-oras intérmilentes é biliosis. .
Todos os remedios que ficarma iudicados são ultarónte concentradós de ma
tieira que sahero baratos, por que um vidro dura tnito tempo.

gri

WPillulas catharticas de AJér — mélhore, purgativo, suave

AAA cra ” : ;
e inteiramente vegetal. SAA a

T ITENDESEA ª%jw:rsªímâ-

ando-lhe apenas agna é aseuca
um exceliente substituto de, limã

9 tempo,
Tembem é mnito util no tratament
de Indigestio, Nervosoy Dvspepeia
dúirde eabeca, Prego vor.
reis. e por

2) Yide Muunsinho da &veira, 25
Parto, dão s8 forn

acnitáativosque as 1

Esvfeito Dosinfectante

pa, limpar metaes, e eurar feridas

Vende-se em

Preço 240 reis.
MOsDT

– 0S TE MOSQUTIMIDOS

i ALEEANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNE :
FICAS GRÁVURAS E EXCELLDENTES) CHROMOS
CONBDIÇUES DA ‘ASSIGNATURA
1.2— 08 TRES. MOSQUETEIROS publicar-se-hãos & fas
éiculos semanaes,os quacs serão levados. gratiitamente & —c
dos srs. assignates nas terras em que honver distribuição 078
mmíª-—Úafh fascíceulo consta de 4 folhas de 8 paginas,
mato e pápel de «Monte-Chtistor, e de uma t (‘,’fsli tê gragu
“m em sepatado; ou de um timo a 12: €ôres. Haverá
TE muitas gravuras intercabdas no texto.
3:—O preço do cado É ló; nãO.
trantidade:. de . materia, /1
?eí—to pará, conseguir exteilentes
é apenas de 100 reis, pago« no
d to Para as provincina, HUDA8 & DOo
nas, / as remessas são franúcas de pórtes
t% ” móa—Ãs pessoas, que desejatem ussignar
1 quei não haja agentes, deverão remetter sempro
ilí]pªúmeia adiantada de 5D fasciculos. – RE A LDA
* Toda a correspondeneis! deve ser dirigida & EMP:
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora do A. A. v
v4 Losó—Rua dos Retroózeivos, 1— LISBOA.:

OBati

aal

& 0S

Wigotdbl vaboiiode Afercinpeis dS )

Fáz uma bebida delicíosa addicio
e

ê
siund. porues UM , frásco dura

v
so N=

a tera abatimento. – Os
epresentantes aFAMOBS Cagscit &*

à DA DA

purificante de JEXYES pora

desinfeetar Cátas/e latrinas; é exaslionte para tirar gordura 04 noilças de rot-

todas as principaes pharbiacias e drogarias.

for-

to 3 lBe

8 MA E A ‘—n.u:aigãk a .
bA = 2 Fornece todos ds artigos de. pertences pára machinas . *
RA OS ARABES ( |caldewras de vapor, , * Y p iVA ;

5 raithatisaad, EE ; o . fA AENA ENA UNA
ição lllhstrada, revistal e Pulsometros e bombas a vapor d’acção directa para levar

LISBOA

1 eormigida segunlo as melhores/agua a grandes alturas.
“Fedições francezas

.. Dão-se gratuitamente
mortoris e industrides. — tid ;
Bombas simples para lmçob
Tirando 1:000 litros por hora t$000 re.
aa SAA P s a ORDDO dee : Â

l todas as indicações sobre machinas
Cada folha de ‘SFpaginas,. 10 iic : :
; — Cada chrónão ou gravura
10 reis Cada fáfcieculo sema-
nal, DO reis,

EESS

À / Na próvincia.— À “expedição a 2000 5 ó » 118000 « ES
será feita quingenalmente de 2700 . » 1, » 158000 « I
dois em dois É

culos, velo) Estes preços comprehendem a valvula de suspensão. Remes
S — pleseà tubagem de chumbo em conta gepárada. . .
Aos proprietarios de Caldeiras a Yapor. –

O proprietario d 3sto estabelecimento acaba de adequerir, nà
sua Ultima viagem ao estrangeiro – exaluzv: de venda em Por
tugal, do – pó dezemerustante e snteciustante pare eguas cal
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras —
e /n foriáção, ds cresta que as deteriora: À

prego de 100
FRA

Ç—:I.!]:L vo por u?!i]g?fí&ll-

ta Nustrado com chroinos e gra-

1100 reis” ‘

tw publicados

Giculo. — Assigna-se

alguns fos
nit adminis-

tTi do Recreio, na. rua dol ; o
c Diania de Noticias D, 3)”

OA:

SUS TEA
À

Revista semanal, Litterariá

Charadistica

. G — Recreio— é sem, duvida uraa das publica,ões litterarios .mai;
«ratxs do vaiz e que tem anicamente em, vista, proporcionat aos seus assi
antes leitura amena e’otil, mediante uma modi isgimxi retriblíiçfm, isto ”
nda número=-20 -ewe, com 16 páginas a doas columias ém optimo, pape
é Eslá em publicação a 10 º série, Cada série, pontem,,26 número,
e fórma um . telume coinpletamente independepte. Em L.í?:h(l aassgoatura —
ipaga no acto da entrega. Fura a provincia, a assignatura é feita às serie —
| de 26 numeros, e custa 580 1éis. d AÍA UE ESAm
l ‘Foda a correspundencia deve ser dirígida a João, Romano Torres,
Í y í

bansetra

e | sercearia. sem rn[;;p-%:
m lgodr í
Koveilu

Eleos p

18 6 agua
entes. pi

cis e abanos

Wrssarat, ehá, cnlé 6 manteidás.
Ceportorios e Lilhetes de visita,
Favilhas e objetos de corte.
slguem duvidará, a vista ds fé,
eh bo: Cada Vez receberá senha sen-
do de 200 rêis
“iodos os fregueses tleem brinde annual
Fa-uá ser em dia de anho’ pow; até
o pumero 100, não ns fiados. 1 É

MANOEL ARNAUTHO
PHAÇA o Commercid —CERTA

riúa do Diario de Nocias 93 3,º — Liaboa

Wliastarios a Monemennsoo —
Grá.n(ie romance de sensação | :
ORIGINAL — PORTUGUEZ, : POR
LADISLAU BATALHA

s . Estd obra do nereditadd B’BLIOTHECA, DOS DRAMAS DE,FAMÍ |
‘f’?g] * %ÍI;EÍME LEA, formará 4 lindos volames em 8,º francez , enriquecidos de excellentes –
Fc l-, LN : estampats si : : : : | ”
n l ]A”! ;Pª; de l’f’i’ºl:’;-““’ª’« em phantasia, é erómo-litographadas É cores, :
ds cA SAAc srão distribuidas grofuitamente FA EADAÇA S :
Joãu, da Silva Carvaího |/& Sróluitamente a todos 0s assignintes,

Q lixro divide-se em duas partes, onde o leitor assiste 20 degenvolvis!
S mento e um entrecho complicado mas verosin
rese euriosas. õ í VEA
A aexão do románee que se desenvolve rapi do sem deseripções faso”
tiliogas, passa-se em Visbon e Africa. – Rs Ê VZ
e1tor ver-se-ha. pois, surprohmdido’ com u3 assombrosas e e%

trnordinarins uúventuras succedidas no Continente Negro e minuciosamente –
irc’kntad:_ls weste livro, à f 3

Nvsto ostabelesimento encontrea-
e o fiiado sortinento de fazen-
das’ hrpocas Ae nlecdão linha, e so-
merteária, Hena, quinqui-
; linho, solla, catratto, aço, fer
1 roL relogios = AMericanos de meea e
7 de parede; dilh’.a com sezos 6 de pra-

Vta para algibeira; rewolvera, espins
– * dardas, lonças, viltros, e doe fer-
| ro e fonta de d em ferso estiad-
“Ltuto, oté. ete. ê
f Acenta da Companhin’ de se-

nil, elieio de peripecias atrrabém

Desixibuem-se cada, semania, 32 /paginds dê leitura/ o 2% 6 tma grêº
| vura, pela. quentiz de 40 vojs, / pagos n62 acto da entrega’ As remeseas: pará
jas, provineias serão feitas s cidernetas de .s fascienlos.oui 160 paginas, É-
Kacresue o porte do correio.

A auem se responsubilisar por 8 assignaluras, dá a cuípreza uma E7%

tuita, on 2ll’pc>£ cento. .
guos SSA N Percentagem aos destrihmidores ‘ STA AA
t AA BRS s ; iEm As,’ª;lgilíg.ãç’nfji’lgeríptoriu, tna Saraíva de Catvalho, 4,7,,5-M&.M”$
à &S SGT | mais centraes de Lisboa e Porto, e nas terias da provincia. ‘I’nâkJn.º.ã.º“ªªn-
j Ruaa Sorpe Pinto pondencia, frahes de porte, deve ser’:dirígida para o Eseriptorio da º
Í E OERTA SS Tiothveas dos Diamas de E j

rio da
amillua— Rua Saraiva do Cawáiho;u.ii’fíêbªª-

Ásu.ii’fíêbªª-