Campeão do Zezere nº36 20-03-1892

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ANNOLE

ATSIGNATURAS:

(Piga adiantada)

ENAA S a E dob A ÁA STA
INemnestre. , …

“Trimestre…..

ANUMEeTDO AVUÍDO. . … 1. sO030
o ES R0 SSSA SBN CADOS & 4000
SAIMOS ach Fé RS 25000

Fóra de Pedrogâm. acresce a
tcobrança

dedTIgumM Ér

Domingo. 20 de março de 1892

=CAMPEÃODO ZE

SEMANARIO

INDEPENDENTE

ACADED DT

Diresktos

Joaguim Martioas Grillo

Dsdrogum

NÚMERO 36

P UBLICAÇÕES

No corpo do jornal, linha 80 rs
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Permanentes, preço convenciona

Os 8rs. assignante tem o abatis
mento de 25 p. c
1EA

Annuncidm-sé gratuitamente
obras de qui Teceba uM exem
plar. .

‘[‘odaaéorrespondencía dirigida ao director—dJ. M. Grillo, || ||

(WCERTA

ÉPEDRSGAM GRANDE
Cribunaol

DA
«OPINIÃO PUBLICA

Um erro judiciario

Auto de investigação

(Continuação)
Sexta tentemunha

Joaquim Pires Coelho
JDavid, casado, de quaren-
1ta e dois annos de edade,
jproprietario e commercian-
ite. merador nesta villa,
itestemunha a quem foi de-
(ferido o juramento dos
sSantos Evangelhos, que,
:recebendo, prometeú cum-
7prir. Sendo perguntado pe-
Jlos factos constantes do au-
ito retro, o qual lhe foi lido
«disse: Que só sabe pelo ou-
“vir dizer, que no dia e
lhoras indicadas —no . auto,
use deu um conflicto nó
ilargo da Deveza d’esta vil-
ila, entre os srs. doutor Vi-
scente Dias Ferreira e Julio
iFarinha da Conceição; «ás-
tsim como tambem sabe,
«que entre os dos existião
zantigas desintelligencias
tsimplesmente — pesseaes » .
tQue relactivamente ás ar-
NUaças e apupos, o que re-
salmente sabe, é, que não
átiveram Jlogar, e queia se
satrever/a affirmar o contra-
ario, affirma uma falsidade.
Mais disse que no conflicto
*que se deu entre o dr, Vi
ecente Dias Ferreira e Ju-
ilio Faritina da Conceição e
%a que já se releriu, não vê
mém podia ver um desaca-
$to à auctoridade, pois a
««pendencia» que entre os
eulois se deu «foi como ho-

mens e devido por certo
como Jjá deixa ditoa des-
harmonias pessoaes», que
entre oe dois existiaim. E
mais não disse. Lido o seu
depoimento o ractificou e
assigna com o administra-
dor e comigo Elias da Cos-
ta Carvalho escrivão que o
escrevi. João Antonio de
Souto Brandão, Joaquim
Pires Coelho David, Elias
da Costa Carvalho.

Setima testemunha

Francisco Antunes d’AL-
meida, casado, de eincoen-
ta e cinco annos de edade,
proprietario, morador n’es-
ta villa, testemunha a quem
foi deferido o juramento
dos —“Santos Evangelhos,
que, recebendo, prometteu
cumprir. Sendo pergunta-
do pelos facetos constantes
do auto retro, o qual Jlhe
foi lido: Disse que não sa-
b nem pelo ver, nem pelo
ouvir dizer, que houvesse
dezacato de qualquer natu-
reza à auctoridade judicial,
nem arruaças e apupos que
directa ou indirectamente
podessem offender esta ou
aquella pessouÍ É mais não
lisse. Lido o seu depoi-
mento o racteficon e assio-
na com elle administrador
e commigo Elas da Costa
Carvalho, escrivão que o
escrevi. João Antonio de
Sauto Branudão. Francisco
Antunes d’Almeida, Elias
da Cósta Carualho,

Oitava testemunha

Raymundo Simões Guer-
ra, casado /de quarenta e
cinco annos de edade. al-
falate e escrivão do juizo,
morador n’esta villa, teste-
munha à quem foi deferido
o juramento dos Santos –

vangelhos, que, recebendo,
prometteu cumprir. Sendo
perguntado pelos factos
constantes do auto retro, o
qual lhe foi lido disse: Que
nãa é verdade ter havido
aqui n’esta villa desacatos
á auctoridade judicial; que
sabe pelo ouvir dizer, que
no dia e horas desiznadas
no auto, houvera um con-
flicto entre os srs. Vicente
Dias Eerreira e Julio Fa-
rinha da Conceição, mas
que «este conflicto tôra me-
ramente pessoal e por de-
zintelligencias particulares
que entre os dois existiam»:
que tambem não sabe de
qual dos dois partiu a pro-
vocação, pois são diversas
as versões que atal res-
peito correm, Mais disse
quo com relação ás ariua-
ças e apupos, nada sabe.
pois nada presenciou, nem
ouviu dizer que estes factos
se dessem, e por isso está
convencido quenão tive-
ram nem podiam ter logar,
porque do eontrario devia
se; bem sabido pelo publi-
co. E mais não disse. Lido
o seu depoimento, o racte-
ficou e assigna como ad-
ministrador e commigo E-
lias da Costa Carvalho, es-
erivão que o escrevi, João
Antouio de Souto Brandão,
Raymundo Simões Guerra.
Elias da Costa Carvalho.

Nona testemuntha

Francisco Pires Coulho.
viuvo, de sessenta e oito
annos de edade, proprieta-
rio, morador nesta silla,
testemunha a quem foi de-
ferido o jurament» dos San-
tos Evangelhos, que, rece-
bendo, prometteu cumprir.
Sendo perguntado pelos fa-
ctos constantes; do auto re-

Os originaes recebidos não se devolvem quer sejamou
|| || não publicados, se a redacção assim o entender.

tro, o qual lhe foi lido: dis-
se que não preseuciou nem
lhe consta que no dia vinte
e oito de julho ultimo, ou
n’outra qualquer oceasião,
houvesse n’esta villa apu-
pos tumultos ou arruaças,
e se alguem se lembrou de
dizer tal foi decerto com o
fim malevolo de «desacre-
ditar os moradores d’esta
villa e talvez o digno ad-
ministrador d’este conce-
lho, que sempre tem cum-
prido escropulosamente
com os seus deveres, e ve-
lando pela manutenção da
ordem publica». Disse mais
que é falso ter-se praticado
qualquer desacato contra a
auctoridade judicial d’esta
comarea, e que o conflicto,
que se deu no dia e horas
designadas no auto, «foi
uma questão pura e simples
mente pessoal, entre os srs.
dr, Vicente Dias Femneira e
Julic. Farinha da Concei-
ção, que ha muito traziam
as relações cortadas por
motivos particularissimos e
que nada tinham com pen-
dencias judiciaes». E mais
não disse. Sendo-lhe lido o
seu depoimento o racteficou
e assigna com o adminis-
trador e comigo Elias da
Costa Carvalho, escrivão
d’administração do “conce-
lho que o escrevi.João An-
tonio de SoutoBrandtão.
Francisco Pires Coelho, E-
lias da Costa Carvalho.

Decima testemunha

Antonio Nunes Roldão,,
c«sado, de cincoenta e no-
ve anno incomplectos de
edude, proprietario e offi-
cial do juizo, morador n’es-
ta villa, testemunha aquem
foi deferido o juramento
dos Eantos Evangelhos, que

 

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recebendo, o dito juramen-
to prometeu cumprir, di
zendo a verdade. Sendo
perguntado —pelos factos
constantes do auto retro
que lhe foi lido: Disse que
não sabe nem pelo vêr,
nem pelo ouvir dizer que
dejudicial fosse
dia e horás
ere o auto, nem
1 outro qualquer

t ɪtciramente
taleo que aquio tenha havi-
do arruaças e apupos, que
directa ou indirectamente
offendessem qualquer pes-
soa. E mais não disse. Li-
ido o seu depoimento o ra-
ctéficou e vae assignar com
o administrador do conce-
lho e comigo Elias da Cos-
ta Carvalho, eserivão d’ad-
ministração do . concelho
que o escrevi. João Anto-
nio de Souto Brandão. An-
tonio Nunes Roldão. Elias
da Costa Carvalho.

: x A aaa o o

FALLECIMENTO

Falleceu repentinamente
no dia 12, o nosso patriício
e assignante. o sr. Antonio
Jacintho Fernandes Ju-
nior. :

Deixou testamento em
que contempla com lega-
dos varios sobrimhos.

Nomeia como testamen-
teiros seus irmãos João Ja-
cintho, Joaquim Jaácintho
e José Jacintho.

O enterro teve logar no
domingo, sendo Dbastante
concorrido, apesar do dia
estar tempestuoso.

Os nossos pesaámes a to-
dos 065 seus.

P —— —— —
CAMARA MUNICIPAL

Foi arramatado a ponte
do Mosteiro pela quantia
de 2953500.

Foi egunlmente arrema-
tada à cobrança da contri-
buição municipal indirecta
a cobrar no actual anno
na seda da Castanheira pe-
la quantia de 2558000 1s,

S Í *

TFesolveu-se vistoriar os
terrenos situados na area
da séda da freguesia da
TCuastunheira, afim/de se
mandar levantar uma plan-
ta pira a construeção de
ma praça publica, *

CAMPEÃO DO 7EZERE

GCORRESPONDENCIA

Ferreira do Lerzere

Sabemos de fonte LEmpa que
as melhoras do Lopo Vaz, con
tinuam a tfccentuar-se, pelo que
vão «recomeçaro os Te-Deos,
dando 6 «lamiré d’esta: canti-
gas uma das freguezias o/este
concelho, mestmo sem recorrer
a bandos precatorios.

Um homem dos ennfns da
fregueziá dos Mhãos, foi, no do-
mingo, 13 d’este 1nárço, o
mercádo da Freixianda, .onde
comprou 250 grammas d’assu-
cor mascavado, que, indepen-
dente d’embrulho em papel
pardo, foi deitado a esmo no
fundo dum sacco que tinha
servido a sal commum,

O bom do homem ano chegar
a casa mandon . fazer umas pa-
pas de farinha de milho, que
polvarisou com o tal assucar,

De quatro pessoas que com-
meram – desta mandióca — não
houve uma que deixasse de
sentiv horriveis dores nos res-
pectivos «ventres».

Ào temporal que rugia á
fóra, respondia já dentro, na
casa do homem do saceo, Mna
outra tculpeamdrª,! Como ha
bens que vem demales; este
«lachante» vai ser receitado em

“ecertas malestias pelos «eurim-

deiross. porque alem de únis

prompto é nis econoimico.

Tive noticias do Tumba, que
!lá nas. regiões «buixas» frate-
nisa com o coveiro da s«ter-
TA

Diz o «Pimpão», que na es-
cola interregaram o meninws
Basilio, da seguinte forma:

—Qual é o animul que mais
se liga com o homem?

Basilio. respende:

—A sangre-saega ..

— Não tenho hojº outras novi-
dades porque o meu «esub-re-
porter» em vez deime orien-
tar com qualquer «novidade
nova», deitou uma baforada de
fumo pelas ventas, tiráda, d’um
cigarro de salya «brava»; que
deixou empestado

Manvel Mendes Camão
—— —ll a AÇ
ESTADA
Esteve entrenós a sr,
Antonio Jacintho Coelho,

commerciante estabelecido
em Lisbôa ende já regres-

sou, saindo em seguida pa- .

ra Paris.
Feliz viagem lhe deseja-
mos.

AENMPTIO M/ TE —— ——

DIIMINMINIOS
historicos e economicos
do conceliho ade
PEDROGAM GRANDE
(Continuação)

O tempo, poréin, foi apagan-
do a inseripeão Jentamente,
atéê só deixar as quatro primei-
rvas lettras do segundo nome
da princeza, e d’shi, segundo
a tradição, vem uo logar o no-
me de Fera,

Esqueceram-se os novelleiros
de que Antigoune era filha do
rêi, e como tal não seria o seu
cadaver assim lançado a sepul-
tura raza, em sitio publico,
maneira de qualquer miseran-
do ceseravo,

No entanto o perfil de Anti-
gone Peralta destuca-se aureo-
lado de luzg e corôado de bran
cos myrtlios em todos os loga-
res de Pedrogam.

O primeiro foral que teve a
villa deu-lh’o D. Pedro Affon-
so, filho natural do fundador da
monarcehia portugueza, e senhor
da terva por doeação do seu va-
lente pae.

KEste foral, que uns dizem
data de 11850, outros de 1206,
foi depois confitmado por D,
Affonso 1, em ‘Coimbra, no
mez de novembro de 1217.
Parece tambem que 1. Affonso
IH veltou à confirmar estes
privilegios.

Em 8 de agosto de 1513,
ekrei D. Manuek deu novo fo-
ral à Pedrogam Grande, Depois
dWesta época não volta a fal-
lor se da poveação que. vimos
deserevendo. Nenhum ticto a
tornou” digna de menção; os
zeus habitantes arrostum a vida
nas fainas campestres, sem mais,
$C prevecuparem com as cuisas
da vida pab’iea.

Autes de povoado, por : de-
terminação do — primeiro mo-
narcho portuguez, foi varias
vezes &aqueada e arrazada ora
pelos mouros, ora pelos ebris-
tãos, que em successivas re-
presulias derxavam apoz &1 mon-
tões de ruinas. Foi por isso
que o seu primeiro “senhor en-
contron Pedrogam Grande ple-
nmnamente deserto.

Ponco à pouco se foi recons-
truido, e por motivo da sua
fertilidade de terreno attiabiv
tamilias que & povoaram e en-
cheram dJ’aquella’ sà alegria,
tesconhecida nas populosas ci-
dades, e incompativel- scom os
vastos horisontes e com os es-
plendores do mundo vegetal.

Durante a primeira dynastia
era esta povoação bastanto fre-
quentada pelos rcis e altos di-
gnatarios. À côrte estava então
estabelecida em Coimbra e ape-
sar das immorredoiras bellezas
d’essa cidade, os bellos pontos
de vista, e a salubridade cli-

matica de , Pedrogam Grande
levavam túqnelles altos poten-
tados a visital-a amindadas ve-
zes. ‘

Proxima da villa,a oeste,
vêse um monter pyramidal,

abraçado por uma forte. mura–

lha de alvenaria pelo ésteze.,
enormes

tendo a oeste altos e

rochedos, pendurando-se a pru-.,

mo sobre à garganta do Zeze-
re, com uma aprparencia terri-
velmente magestosa. –

Alí foiz decerto; uma foctale” s
za inexpugnavel para. .os ho- ”

m1ens,
fou o camartelle derrocador dos

seculos Por quem foi construj-)

da, quando, que scenas terri.
veis e horoicas ali succederam
ninguem.o diz, ninguem o sabe.

É comtudo aquella fortaleza

mas de cuja valentia mo- ,

srruinada deve ter uma historia —

sinistra e medonha qual a sua
attide n’aquella eminencia que
lhe serve de pedestal. Quantos
seculos ha visto. desfilar esse
collesso! Quantos brados de dôr
ceccoaram nas suas paredes,
quantos gemidos, quantas im-
precauções ibafadas” n’essé re
cinto de que só restam «lgumas
pedras.

Quem hovoje detem o olhar
r’aquellas alcantiladas. penedi-
as, por entre as quaes rebenta
uma formosissima vegetação.

agreste, formando uma delicio- –
sa altombra de flores brancas
e amarrellas, sobre a .qual’ se’

erguem elegantes lonreiros & –

azereiras, . terá de invejar a

doce queitude das almas vege–

taes. Em todaa parte onde
a mão do homem não, chega,

não é o sóló regado pelo sangue “.

das victimas, nem polas Jagri-
mas dos desgraçados. Elle, e
só clle, fatalidade lamentavel—
transforma àas boas mtenções
da natureza em caudalosas fon-
2s de perpetuas augastias: Cá-
da semente que —lauçá na arena
do progresso. Jleva á mistura
os germens fataes que ,.hão-de
envensnar lhe o fructor, e4é
n’este cirento
debate a humanidade dê’ gerá-

vicioso que * se .

ção em geração. * – FL
(Continúa)
— aDENEDEEO
CHILE

O novo gabinete chileno
é assim ; composto:, presi-

dente do conselho e minis- –

tro do interior, o sr. Edus.

ta

ardo Matte; ministro dos.
negocios: estrangeiros, ó

sr. Gaspar de la Torre; da

Justiça, o 8r. João Castel- *
lon; da fazenda, o sr. Agos- :

tinho Edwards; da guerra
e da marinha,. o sr. Luiz
Barros Borgono; e das obras

publicas, o sr. Jorge Ries- ,

 

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Dimanaram da Adininis-
tração d’este concelha 2 e-
ditaes que ja foram publi-
cados áà. missa conventual,
nos quacs: n’um d’elles se
proliibe a caça segundo o
disposto no artigo 254 do
Codigo Penal combinado
com o urtigo 368 do Codi-
go Civil e em harmonia com
as posturas muniçipaes.
No,outro é probibida a diva-
gação de cães mandando-
se que seus donos os fe-
. chem ou açaimem.

— Achamos bem entendido
e fol&amos que á Adminis-
tração do concelho chegas-
‘Ssem as nossas voses, pois
num dos numeros d’este
semanario tivemos occasiÃo
de pedir providencias em
reloção a ultima medida.

As medidas apresentadas
ao parlamento pelo sr. Fer-
reira do Ameral, relativa-
mente á tributação dos bi-
lhares, cafés, hospedarios,
clubs, etc., nas prajas de
banhos, tem provocado ma-
nifesta oppesição nas loca-
lidades “n que * éssas me-,
didás “vão — fevrir
mente, porque “a menor

“consequencia que qdellas
poderá resultar será o-afas-
tamento dos banhistas.

À camara municipal da
Povoa de Varzim vae xreu-
nir para protestar. contra
aquellas. medidas. que: lhe
occasionarão gravissimos
prejuizos, e parece, que e-
gual movimento opposicio-
nista se vae operír nas de-
mais praias do paiz.

í Furso

de Grammatica Portugueza
ET PUR :

Abilio David
F
LFernando Mndes
IProfessores d ensino livie)

Obra ridigida em harmo-
nia com, os progrummas
dos Iycens edos candidatos
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Remette!’se franco de porte, ‘a quem enviar’/a’sua “imper-
ancia, em estampilhas, ou val do corréio. R. NTAA EA

dreso OOO s

Os gpusStIios do Qorta

POR
GERVASIO LOBATO —

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Manoe! de Macedo, reproducções –
prototypicas de Peixóto & Irmão

s CONDICÇOES D’A ASBSIGNATURA
: Em Lisboa e Porto distribui-se sen.anslmente ‘ dm filº’lfªih.ªº 48 pa
ginis, U 40 e uma phototipia, custando cada fascicul) & modica quantis de
60 s pagos/no aelo da entrega, í ‘
Puara a provifcia a expedição será féito quinsenslmente /com « maxima
regularidade, aos fascienl:s de88 prginas e uma phototypia; -custando cada
jJazeiculo 120 réis, franco de porte. Y SRA
Para fórr de L’sboi ou Porto não se envia fasciculo algurh sem que
vreviamente se tenha recebilo o seu importe que poderá ser enviado em
rstampalhas, valles do eorrejo on ordeus de facil cobrança, é muita em sellos
renses,
As pessoas que, Tara econonsisar porte do cerreio enviarem de cada vez
à importancia: de cineo u mais vulos reveberão na volta do correio avise
e Trvep:aão; ficando por este nseto celtos que/não bowve extravio! ? S0S
Mcceltám-se cotregpondentes, que deem lwas referentias, em todos : as
terriesda provineia. f
Toda na . corvespondentia relativa dos uM_x’,x],-riM do Porto» deve ser
diigida franea de porte, ao g rênte da Empreza Litteraria e Typographica
S,ltua de D Fedro I184—lorto. b Nafo

VIRIATO HERMINEO (Pseudonimo)

PDRAMAS SANGRENTOS
u Crimis Nyns Inglizss sm Nishon.

GRANDE ROMANCE HISTORICO DE SEHSAÇÃO
6 VOLUMES ILLUSTRADOS COM 24 GRAVURAS
Os Draámas Sangrentos on Crimes d’uns inglezes em -Lisboa
são uma bella poducção que prende irresistivelmente o leitor, /
arrastando-o, cheio de anciedade., atravez de todas ns scenas
até final, pols é nm romance palpitante “le actualidade, de dia-
logo animado, descripções flagranies de verdade, fidelissimo Xm
pmtura de costumes,; chelo de situações dramaticas, entrecorta-
do de mil poripecias babilmente contrastadas entre si.

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA
Por semana um fasciculo de 34 paginas, por .5DO réeis. — Ás
24 gravuras, bem como as capas para brockura, (gratis. — / Per-
centagem aos correspondentes. e
Pedidos à EMPREZA EDITORA J.J. NÚNES & Q
Largo do Conde Barão,E=quina do Boagneirão do Douro, Lisboa

 

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CAMPEÃO D

És UMl e Tm Vims

CONTOS PERSAS, TORÇOS EGE
POR

DERVIS MOÇLES

Obra illustrada com bellas gravuras

Oscar Aep

E uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de ” sol
€ de vivos aromas, banhada por ma luz salieute e mysteriosas
a obra, com que esta Kmpreza inicia uma seria de .publicações
destinadas a cxusar sensações obras-prmas devidasá —pena alo
thorisada de escriptores de primeira orandeza. sta, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados:, cemo n’um sonho produza
.do pelo ,opio, toda a phantastica vida oriental, .é. sem duvida
muito superior aos contos que existem traduzidos pur Galland
pois que encerra os mysterios, as reminiscencias do Orierte,
desde a litteratura da India até aos poemas traçados nos confins
da Asia, como a litteratura persa, arabe e japoneza.

.+ – Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, numerosas edicções se tem logo esgotado
em resumido espaço de tempo.

p
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA

LISBOA
Duas! folhas, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, alternadas com
Dbellas illustrações pagas no seto da entrega….ii12e0 c 50 reis
PROVINGIAS ; &.
Um fasciculo quinzenal de quatro lolhas, de oito paginas, uma, gravur:
mpressão nivida, pagamento adiântado…..:10 0101010000 00000 120 reis

EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR
2,º= 273 Rua da Magdalena,273=2.º
LISBOA

Dlherto E. E. Teitão

Escrivão e Tnbellião
Pedrogam Grande

ESCRIPTORIO
Rua de Miguel Leitão d’Andra-
de

João Antonio Caetan»
Rua do Eirádo

Loja de mercearia, tabacos, ca-
bedal, sóla, ferragens e outros artigo

Precos convidativos

Abilio Nogueira David

— EE

O ZEZERE

Comnpanhias de ÚUnvepacão

sS n N

Haburgueza AAx E CaomoZrey

Oortugueza y NW Messagereis
Lliyd Brenen (& dlA » Mamntonnes

Ete. Ete. Ete. Ete.

Para todo os postos du

= Fusa :$ á ã
BDrsal, Diriss Orideninl e Oriental die,
SAMIDA DE LISBOA, para todos os portos d’ África, em

15 de cada mez.
As creanças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tres a quatro m-
nos, um quarto de passagem; e de circo a diz à1:n0S meia passagem,
Para os diversos pontos do BRAZIL, em differentes dias dos mezes
Passagens gratuitas para o Brazil

Nos magnifico“ | acuetes da € cm panhbia Clarguers Reunis que sáhem
de Lishoa em um dose e vinte e dois deis ce vada mez dão-se passagens -gre-
tuitas as familias, de trabalhadores que desjeemjir para quasquer Provincia
do Brazil, d’esde I1sboa ate o Rio sa Junejio. A’tua chegacia ali, ofio-
Yerno cunçede-lhes transporie gratuito ate a Provincia a que se distinem-
se 2hi são livies para tn pregarem-ea sua setivídade Jlaboriosa tribslho
que mais lhe convenha vão contrabindo neubtuna divida pelos beneficies
recobidos,

Na redacção d’este jornal prestão-se escelarecmentos.

aAgente na
Cexrtá
dJsnquim Tsriizs Erillo

Oliing Nencedieundor

DE É

MANOEL ANTONIQ GRILLO

Travessa Pires N.º 2

Certá

Mercesria e Tabacaria

Advogado

.J. . A. de Souto Brandão
ESGCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja
Pedrogam Grande
—— ——A —

Neste escirptorio toma-se
conta de qualquer “causa civel,
erime .ou prommoções quer
dependam dos tribunaes da Co-
marca de PedroganYy Grande
quer de outros quacsquer tri-

E
JOAQUIM MA R

Travessa Pires N.º 12 e

bunaes do paiz; e tambem de NITIDEZ
outros quacsquer negocios SIvIs &

das repartições publicas d’esta

villa, ou fora d’ella. Bom papel
sa a A A n tçs :

:Mercearia e Tabacaria Nesta typographia confecio

TYPOGBAPHI

CERTA

Nesta officma confecionase todo e qualquer trabalho com-

cernente a esta arte,

Joaquim Pircs C. Davia
LARO DO MUNICIPIO
Loja de Mercearia, tabacaria
ferragens e fazendas bran-
cas ete,. ete.

Marcellino Lopes da Silva
Largo do Encontro
Mercearia e Tabacaria

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Pedrogam Grande

Esta pbarmacia está amto
bem sortida de drogas e medi-

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Rua de Miguel Leitão d’Andrade
” a RABO D: ——

ESTA acreditada casa acaba de

recebfina manteiga e bons assuca-
res chá calé, que vende por preços
muito. rasoaáveis, assim como magifi-
or charutos e outras qualidades de
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“Estabelecimento de ferragens
ilonças craltedal Agente
da Compyanhia de
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Juntas de Parochias, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,
cobrança de congruas, diversas Corfrarias,, Camaras, Adminis
trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmaeias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, .corporações publicas ou parti
culares, etc.

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Travessa Pires, N.º 12

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