Campeão do Zezere nº34 06-03-1892

@@@ 1 @@@

 

ANNO |

ASSIGNATURAS
(Paga adieantada)
s0o:5o

E SO00
25000

Fóra de Pedrogam aeresce a
obrança .

— Bedtignm Grunde

Dôómingo, 6 de março de 1892

=CAMPEAODO ZE

SEMANARIO .1

NDEPENDENTE

AOATEDNDA-

âím

donquim Martins &Grillo

sior

ZER

NUMERO 34

PUBLICAÇÕES
No eorpo do joraal, liaha 80 re
Annuncios, » 410
Rapetições, . .

Permanentes, prege convenciona
Us srs. assignante tem o abatis
mento de 25 p. c

Annunciam-se gratuitamente
obras, de que se receba um exem
plar.

Qrdragem Grande.

‘Toda a correspondencia dirigida ao director—J. M. Grillo, || ||

CERTA

PEDROGAM GRANDE
.Éribunnl

DA
OPINIÃO PUBLICA

Um erro judiciarío

Auto de investigação
mandado “Jlevantar na ad-
ministração: do —concelho
pelo ex-governador civil de
Leiria, o ex.Ӽ conselheiro
visconde de S. Sebastião
(Luiz), afim de se averi-

guar o’ papel que o admi-‘

nistrador do concelho An-
tonio da Conceição, repre-
sentara no conflicto de 28
de julho de 1890:

Aos onze dias:do mez de
agosto do anno do Nas-
cimento de Nosso Senklior
Jesus Christo, de mil oito-
centos e noventa, nesta
villa de Pedrogam Grande,
e casas da’ administração
do concelho, onde se acha-
va o administrador substi-
tuto do mesmo concelho, o
dr. João Antonio de Souto
Braudão., “ commigo Elias
da Costa Carvalho, escris
vão a sen cargo, pelo refe-
rido administrador foi dito,
que tendo-lhe-constado, que
na noite de vinte e onito de
julho’tltinmio, pelas novê ho-
ras, se dera tia conflicto
no lorgo, da. Deveza d’esta
dita villa.comio juizde di
reito,sdro Vicente Dias Fer-
Tena, de’ que resuwtaramo
oftfenças práticadas ná sua

pessoa e pertendeido, re-,

vestir-se este facto das ma-
is feias córes a ponto de se
querer mosfrar. que honve
desacato 4 anctoridaite ju-
dicial, acompanhado de ti
nmultos, apupos e arruaças,

elle dito admnisto

em desempenho dos seus
deveres e do que mui espe-
cialmente lhe foi ordenado
pelo ex.Ӽ sr. conselheiro
governador civil do distri-
cto, em officio do primeiro
do corrente mez d’gosto. ia
proceder às devidas averr-
guações com relação àás in-
dicadas occorencias e se
por alquem foram instiga-
das, – tomando-se declara-
ções juradas Ás pessoas que
melhor connecimento po-
dem ter de taes ocevrren-
cias como visinhas do lo-
cal em que se deuo dito
conflicto, tudo na forma,
que vae seguir-se, assig-
nando comigo o referido
administrador. E eu KElias
da Costa Carvalho, escri-
vão d’administração do con-
cellho. que o escrevi. João
Antonio de Sowto Brandão.
FElias da Costa Carvulho.

Primeira tesntemunhoa

Augusto Tomaz Barreto,
casado, de trinta e seis an-
nos de edade, eommercian-
to enpreésidente da / Junta
de Parochia d’esta fregne-
ziá, morador nesta villaya
quem foi deferido o jura-
mento dos Santos Kyange-
lhos, que recebendo: pro-

inetteu cuntiprir, dizendo a

verdade. Sendo ‘pergunta-
do pelos factos constarites
do, àuto retros o que Iht
foi lido, disse que sube pe-
lo onvir dizer que nodia’e
livrás – designadas no – auto
se dera um conflicto “entre
os &rs. Vicente Dias Fer-
reiva esdulio Fárinha da
Conceição, na largo dá De-
veza desta villa, devido ‘ a
antigos destvrrmnonias entie
elles, que elle declarante
lgnota, mas que é sua con-
*icião e mesaio tem guvyi=

do dizer que o facto fora
meramente pessoal, não ha-
vendo por isso dezacato á
auctoridade judicial, por-
que não estava em exerci-
eio de suas funcções nem
tambem fora por causa
d’elles, pois que é publico
e notorio nenhumas pen-
dencias judiciaes ter havi-
do entre elles, pelas .quaes
podessem on possam expli-
car-se as gditas . desharmo-
uias. Disse mais que . é fal-

so nesse dia ou n’outro.

qualquer, se desse nesta
villa. arruaças, apupos ou
tamultos e que só a uma
intenção malevola e calu-
mniadora se póde attribuir
tal aceusação, que se pode-
ria ser originado com o fim
de desvirtuar os factos e
conseguir um certo nume-
vó de fins, como o desacre-
ditar os habitantes da villa
e de desconceituar ou’ des-
prestigiar as auetoridades a
quem incumbe a manutenção
e vegilancia pela ordem pu-
blica. E-mais não disse. Li-
do o seu depoimento o rac-
tificou e ussigna com elle
administrador € commigo,
Elias da . Costa – Carvalho,
escrivão (Í’adminístraçã odo
soncelho que 0 . eserevi.—
João. , Antonio . .de : Souto
Braudiv.-Au usto Thimaz
Barvreto—lúlias . da . Costa
Carvallio.

— —— ..— E cm —— —
ALDDIAMENTO

TPor falta de numero não
poude ter logar tnia’ quinta
Tetira a reunião dos quaren-
ta maiores contribuintes,
Mim de Jhes ser submetti-
da o erçantento municipal.

Ficou addiada para a
:proxima quinta feira.

Os . originaes recebidos não se devolvem quer sejamou
|| | não publicados, se a redacção assim o entender,

CARNAVAL

Passou o carnaval!. ,”

Coitado . .. Esfarrapado,
encharcado com o pingo
no nariz, lá o vimos arras-
tar-se por essas ruas, não
como d’antes folião atroan-
do os ares com o berrerio
da rapaziada —sua guarda
avançada–; alguma anima-
ção que ainda se notava.
era á forçade muito be-
berricar attento á barateza
dáa murraça.

Tudo se conspirou con-
tra elle, o governo dos ceus
seringando-o valentemente
e o governo da terra tiran-
do-lhe a pelle com. as me-
didas fazendarias!

Que vá em paz, coitado.

SSS ——
FERIAS

Veio passar as ferias do
carnaval entre nós, o sr.
Adrião, Moraes David, fi-
lho do nosso amigo o sr.
Antonio Joaquim Simões
David.

—— DD MBE Al

Em Saint-Etienne, córra
o boato de ter sido invadi-
do’ pelas aguas o poçomi-
nejio Camille, que. ocenpa
uns 300 eperarios, recelan=
do-se pór isso uma grande
catastrophe. / O “boato po-
rém precisa ser confirmado.

—— an
ELIAS GARCIA

Foi concedido mais um
anho, sem pagantento: do
aluguer respectivo, o jazi-
go municipal onde se a-
chám os restos mortaes do
fallecido jornalista republi-
cano e deputado, José Eliàs Garcia,

 

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ee aan me in

CORRESPONDENCIA

Perreira do LFerevre

O entrudo per aqui esteve
«sensuborão»; algumas masca-
ras sem espirito, e, lá de «c
ma»s, um. «bysnagans sem. tre-
guas, que fezde tudo isto uma
«SOPaL.

Ná quarta-feira fomos ao
templo sreceber, a cinaa, symbo-

; lo-danesso nada; Tantoeu co-
mo minha tia levamos as eabe-
ças empoadas pelos janeiros e
não pelos pós de gomma.

RK E

O distincto medico dr. Luiz
de-Castro; fez no – dia-22-de
fevereixo uma. operação ao men.
visinho Gerardo Ribeiro, que
8o descarregar uma «escopeta»
esferrijada deiton metade de
uma face ábaixo bem como o
labio superior em quasi toda a
sua totahdade! Esta operação
-que me disseram denominar-se
—sutuía— durou ‘ tres horas;
sendo dolorosissima para 0 ope-
rado! – Dez alfinetes e alguns,
pontos d’agulhas fornm empre-
gados n’esta «cersidella»! Safa.

Operador e operado não po-
diam sér mais felizes.

Gerardo Ribeiro, oito ‘ dias
depois úeixava sa cama, bendi-
zendo o doutor e protestando
não tornar. à pegar em escope-
tas.

Em presença, pois, d’este fa-
cto, e das curas feitas’ por tãe
habil elinieo com. maxima feli-
cidade, não posso deixar ‘de
felicitar os filhos . d’este cence-
los tendo entre si tão distincto
medico: Felicito tambem “os
meus . conterraneos pela felici-
dade de termos um . outro me-
dico que na sua já longa prati-
ca tem conquistado uma «aura
esplendida» etodas aàas nos-
sas sympatlias, 76 ex:” sr. ‘dr.
Guilherme de Faria; Godinho.

Os nossos actuaes medicos
não são d’squelles que durante
a noite se entregão a «jogati-
nas é deboches», doimindo du-
rante o dia a horas em que’os
doentes reclamão.os.seus nie-
dicamentos «proprios»!ou , im-
proprios»…

Na ilha de «Teneriphe», se-
gundo. dizem, é promettedora a
sementeira “ das ; batatas, pelo
que uma junta de parochia,
louvou, na respectiva acta de
«sessão» os agricultores, bem
como um barbeivo que desima-
ta a população d’aquella ilha !!
Custa u crer! Mas assim o at-,
firmam os «sotainas» a

Manoel Mendes Camão
n
CHEIA NO RIBATEJO
Do Ribatejo chegam no-
ticias de havér, grandes

cheias desde Azan:buja até
Abrantes, vendo-se coberta.

ô – serviço dos habitantes

‘varios pontos cortado.

CAÁNPEÃO DEO Z

TW TITND
LAA

COLLAR DE PEROLAS

D amors, essestinvesto endial raºo,

Énm ventho gue

NOS d. ViaOES

é lobn feroz, é leão irado,
h ; j E Ri
é mansa pomba de gentil candoxr!

O amor é mar, bramindo encapellado,
tem da bonança a risonha côx;

Éé murmurante arr

oio descuidado,

é sol ardente de subtil frescôr!

. Y
O amor é 0iro solto, é doce briza,
primavera louçã, ou negro inverno
— emque-nem uma flôór só se divisa!

O amor, emfim, algoz meigo e terno,
dos humanoss desejos a balisa,

em risonho, paveróso inferno.

.M, Faléveiras.

d’agua uma extensãofenor-
me dos campos marginaes,
sendo contideraveis os pre-
juizos causados pela inun-
dação: ‘

Em Abrantes, em algir-
mas terras que já estavam
semeaádas, as perdas são
importantês. No logar da
Praia, ná Gollegã, Vallada
e outros ‘pontos o rio gal-
gou a grande distanéia do |
leito ordinario, cobrindo os
campos, aonda só de espaço
a espaéo se vê a ramaria
alta das arvoxces.

AÀ parte baixa de Villa
Nova de Constança está
transformada n’um lago:

“OValle de Santarem foi
inundado pelo * Tejo. Para

navegam “barétos nas ruas.
Os marcos que em Santa-
Tem foram postos para mar-
car a grande cheia de 1876
estão quasi todos cobertos.
Nas estradas do Ribatejo o
transito está difficil e em

Junto 4 estação de Tor-
res Novas’a cheia cobre u-
ma grande extenção da es-
trada, e de Valle de Figuei-
yaa Santarém nem a ca-
vallo se póde fazer o ca-
minho.

Proximo a Sant’Anna as
aguas levaram já as -guar-
das de uma ponte ali exis-
tente e que dá serventia
para as lezirias.

Estas noticias, como se.
vê, são bem pouce tran-

quilisadoras, sendo de re-
ceiar que, «oma continus-
ção das chuvas, tenhamos a
depiorar grandes desgraças
e enormes perdas, como
às que assionalaram triste-

mente o annó de 1876: em

que sedeu a grande cheia
do Tejo, de que esta se vae
approximando.

E AN a o n

OS MILAGRES DO
MICROFÓNO

Uma senltiora de &S Pe-
tersbtingo que padecia ha
tempo de aceessos nervo-
sos cabiu repentinamente

num estado de lethargo

completo.

Ão cabo: d’algúns dias
pParecia ter cessado ide’ res-
pirár, e o medico que à tra-
tou, declarou que estava
mortua e passou a certidão
d’obito,

Tratou-se logo do fune-:

ral e lam já a enterrar à
desgraçada ‘ quando outro
medico, , o dr, Loukhma-
m1non se lembrou de exami-
nar’a moxta.

Applicou-lhe um micro-
fónio ao coração e graças á
sensibilidade do apparelho
conseguiu notar umas . te-
nues palpitações que. de-
nunciavam a vida. !

Hoje a supppsta/ morta
está de perfeita saude c
diz alto/ e bom som ” que
deve a sua xWwida.ae miero-
fóno.

—— —— AG RENO M F ——

54
GF

y D r”7í
UONiNMINTOS

hig oricos e econcmicos

do concelho àde

PEDROGAM GRANDE
(C. ntinuação)

De lamentar é que por estes
sitios não haja apparecido ue-
nvhum signal da brilhante éivili-
sação Yomana, on qualgnor ouw
tro indicio por onde se pod: sse
reconstruir o passado de Pedro-
gàam Grande, Assim fican-os
apenãs o terreno das conjectu-
ras, onde a phantasia póde á
“vontade esvoaçar, porém onde —
a historia tem de velar a “frce
em justificado desgosto. :
.E seha em o nosso, paiz.
povoações cuja origem seja
envalvida em fabulósos “nven: E
tos, esta é umã das mais bem
vestidas pela imagimação- popuzm”
la ú

O proprio brazão / de” armas
de Pedroegam Grande tem para
os visionarios tima lenda galante.

É visto que noticias. historicas
não temos, sendo portanto ar-
dua a tarefa d’esta./descripção;
vamos dar aos nossos leitores
a lenda. cujo sentido afinal é 0
«cherchez la femme» e nada..
mais, s

Em épocas que mui, longos
seculo já encobrem. houve em
Coimbra um rei de nome A-
runçe, do quál a melhor obia
que se conhece foiuma filha,:
cuja formosura e donaire.iguaes
não tinha, entre as. mortaes :.
bellezas. o

Antigone Peralta se chamava
essé thesouro de inestimavel
vaulor. Terras fova corria a fa|
ma las seducções éê divinaes
encantos da juvenil princéza, e
muitos corações ardiam na pyra
fumnegante como ;sardinha gor-
da em bom brazido, só por
haverem conhecimento da exis- —
tencia de tão phenomenal per-
feição./. Antigone: gostava de:
fazer as / suas passeiatas como,,
qualquer testa corôada do nosso
tempo, e pela mesma fórma se
faziá acomparihar de luzido é
numeroso — sequito;/’ vieto “que
em todps os tempos houre queimm,
sijeitasse o dorso á albarda das
contribuições. Em uma d’estas
bambochatas chegou àa bella
princeza a Pedrogam Gránde
e ahi, sencantada! pela / ameni-
dace e espledido “panorania que
se disfructa das altas serranias,
resolveu demorar alguns mezes,.

Sem passar muito tempo tor-
nótu-se conhecida dos povos à
decisão da gentil dozella, e,
acto continuo, começarám .a
affluir á povoação, centenas de
‘np:uxonados, que vinham an-
ciosos de colher uma esperan-
ça é voltavam désáléniados pe- –
la trieza com que’6á acolhia a
formousa e esquiva filhado: rei
Arunce:

 

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EDITAL
A COMMISSÃO DO RE-
CRUIAMENTO MILITAR
DO CONCELEO Dl PE-
DROGAM GEANDE

Faz publico:=1.” Que em
conformidade : dom o diposto
no art.º 16 do Regulumento-de
29 d’outubro de 158971’só ácha
patente na sacretaria d’esta
commissão de 1 a 15 de março
o livro do recensermento imili-
tar d’este concelho pára 1 992.

2.º—Que n esta mesma data
ficará affixadas nas portas das
Igrejas paraohizes listas par.
ciaes por freguezias de , . todos
os mancebos inscriptos no re-
censeamento 1militarido: correns
te anno,

3.%º/Que durante o nmez de
março poderão us interessados
reclamaur pPperaúto euta_ commis’
8ão . contra .a inscripção ou
omissão de qualqner mancebo
indevidamente feita com algum
dos : fúndawentos —enumerados
no $ 2.º du art.º 20.º do mes-
mo Regulamento-

4,º—Que em conformidade
com o disposto ho eartº 37.º
d’aquells Regulamento as petl-
ções para adiameuto, exclusão,
ou dispensa do serviço militar,
devem »ser entregues: na secre-”
taria da camara durante todo
o mez de março e organisodas
em harmonia com o disposto
no 8g 2.ºdo artº 21, ejuais
disposições do me-imo Regula-
mento. i

É para constar se
à presente”
Pedrogam: Grande 27 de
fevereiro de 1592,

Fassou

O Presidente; da Commissãos

Visconde du Custanheirá de

EDITAL —

A CAMARA MUNICIPAL Dx
PEDROGAM GRANDE

Faz /publico que,no dia
17 do proximo mez de março
pelas 11 horas da manhã, – na
sála das suias sessões, bade ir
a lanços e se arreinatárá com”
vindo aos .intercsses-do, muni:
cipio. & construeção de uma
ponte nobro o Tibeiro’ de Pêra
no logar do Mosteiro—e a cdo
brançã da contribuição indire-
cta que durante a actual anno
deve ter logar na ‘area da se-
de da freguezia da Castanhei-
ra. Às condições estarão paten-
tes no acto da praça.

Prê’ãfngnjnvi; Grande 25 de

fevereiro de 1892.
O Presidente /dá Camara
Visconde da Castanheira’ de
Pera. :
– . AA

A ESPOSA

&

é – –
Nesrata d aaa A

Última ncvidade em peças
tieatraes!

GAUDENCIO. GABRIEL
GREGORIO – trapalhada ‘m
aeto, (para 4 homens), repre-
aentada am varios theatros pi-

licos e particulares, preço 100
reis.

A MINHA BARBA —mono-
logo em versos, por Magalnães
Fonsévca, represêntado em a-
las e thuatros partienlares. Pre-
ço 60 reis,

UM CONCERTO DESCON-
CERTADO=scenaecomica de-
sempenhada pelo auctor Nunes
do theatro da Avenida. ;Preço
DO reis.

A CASA DA ‘TIA.. . -can-
voneta de Ramalhão Ortigalho.
renresentada em familia. 40 xs,

EFRFEITO DO: CHOGOLA:
TE— cançoneta cseripta e -re:
presentada por um velhote de

“chinó. Preço 50 reis.

TOMA’TES!—cançoneta . de
Lopes Barreto e pelo auetor
vrepresentada na cosinhã; : com
os applausos das creadas. Pre-
ço BO reis.

Grande collecção de dramas

imagicas, comedias, operetas,
Jetc. Encommendas a F; Silva,

rua do Telhal, 8 a 12, Lisbvua,

.. AgcostinHo DE Maceovo

— *

s burros,
É COUZA
O: REINADO: DE S ANDICK,
Poema heroi-comico, satyri-
CO, em seis caútos,
reproduzido in-externo
com tadas as liberdades do
aiginal
DSAA TSS
EREÇO, br. . .. 300 F&s
Pelo correio franes dê porte
a qlloln enviar a sua il”llp’âl’têin’

Fera em estampilhas ou vale do

correio

A Livrariaza Cruzg — Contio
nhos= Editórsi Rwa/ dos “UÚnl–
deiréiros, 18 » 90— Porto.

Eurso .
de Grammatica Portugueza
PoOR
Abilio David
f E
Fernando Mendes

(Professores d’ensino’liv) e)

Obra ridigida ém harmo-
nia / com’ os progiuminas
dos/lyceus edos candidatos

ac magisterio elementar e

compleinentar . has;. escolas
hormaes: ;

Com”uma carta— prefa-
tio dá st. João de Dens,

EDo
1, volume brochado 400
réis, cartonado 500 réis,

1.e .ele o elevado de estylo,

D E DLERE

Os masSTIS do Berta

c NBNh S
GERVASIO LOBATO

Komance de grande sensação, desênhos é
Manos/! de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixóto & Irmão

GONDIÇÕES D’A ASSIGNAIURA

En Lixhoa é Porto distrbui-de semotalmente um faséienlo de 493 ph
Binas, on 4) e numa tholotipiá, custaúndo cada fáscicul) a mudiéa quanta dé
3 S; pagós no aclo da entrega.

Para à provineia sa expedição-será, feito quinsenalmente,com .a múximà
regularidade, aos ftscitnlos de83 pagitias e lima phototvpia, custando, cada
tasciétlo 120 rêis, franco de porte.

Para fóra de Tisboa ou Porto não se envia fascicnlo algum sem ‘ qúo
previamente se.tenha recetiido o “seuimporte que poderá ser enviado em
estampilhas , valles do correio ou ordens de facil cobrança,-e nunca em sêéllos
Tforenses. ; AAAA

As pessoás que, | r&ra economisar porte do correio enviatem de cada vez! –
a importancia de tinco mi mafs fasciêulos receberão nà volta do correio &vito
e recepção; fizando por este meio certos que não bouve extravio. SAÀ

Acceltam-se , correspondientes, que: deeim .boas referencias, em todos rás
terras da provincia. ; ú

Toda na corresporidencia relativa dos «Mysterins do Portos deve ser *
difigida franca de porte, ao gerente da Empréza Litteraria é Tvypográphica

$O,fua de 5D. Fedro 84— Porto:

PRODNOVA UCÇÃO DE””

É:rir’:le Rechebourg

Os romances de E’mile Richebourg, que com tanta jústics
são classificados como verdadeiras joias litterarias, não s :pes
grandissimo interesse que despertam sempre 6s setis” entrecho
como tambem pola-relevação € esmero da Csua linguagem; são
dá ordinario fundados. . em.faclos perfeitamente. verosimeis, €
dúsenvolvem todas ds suas pesipedias com uma tão completa
naturalidade, que impressioúpím profundamento & leitor, que
Julga estar rssistindo a um dos muito dramas commoveéntes, que
a cadu passo se desénvolam nà vila real e positiva. h

ee EONDIÇÕOES D’ASSIGNATURA :

Cuda folha de” 8 paginar, om estampa 10. réis; Sahirá em
cadernuetas semániacs de 4 falhas e ma estampa por 50 réib
aemrndes, : : iNGAN
Aos volumes * 450 réis, comporte gratis.

: BRINDE a todos os assignáhteos
Vista geral do palacio da Pena, em Cintra.

ENA $ * t

BOONTOS POREk
— Mssbelena. Hartins d Mrhm E
PRÉÇGO 300 RÉIS –

diyTiíaW S« eG &
HEstá concluida’a impressão d’este apreciavel ljvro de com
tos, nhde v$ nossos leitoves podefm encontrar algumas horas de
agradabellissiá leitura; pelo tivilico preço de 300 rêis eu 320
pelºo correio, : ) : ee ÇS
O Jlivro consta de 140 pagmas: de texto, em q:u estão –
umeceionados quatirze lindos contos, ondero Jeitor admira, per
geum,ado o sympathice do ideal: e por outro 6 primor de liigua- –
d burilado!da phrase, sempre correcta.
gante, a ;
—A verdade do que aftunçamos prova-o em parte a:quantia
dolle de pedidos; por parté dos que já conhecem e nome ?aurea—
do da gentil escriptora, que teem a edição quasi esgotada,
Pedidos & auctora em Reguengos, ou &o editor Joauim Martins Grillo. na CERTÁ

@@@ 1 @@@

 

CAMPEÃO

DO ZEZERE

Os UMl e Um Cios [l

CONTOS FERSAS, ‘%%g«ãº)& É GHTNEZES

DERVIS MOCLES
Obra illuan’ada,com(:belias gravuras

Oscar fAep

E uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de so]
« doe vivos aromas, banhada por ma luz saliente e mysteriosas
a obra com que esta Empreza inicia uma seria de publicações
-destinadas a causár sensações obras-prmas devidasá pena alo
thorisada de escriptores de primeira orandeza, i%esta, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados_, emo num sonho produza
do pelo opio, toda a phantastica ‘vula oriental, é. sem duvida
muito superior aos contus que existem .tr:qduzu!oe vOr Gxtlland
pois que encerra os mysterios, as reminiscensias do Orierte,
desde a litteratura da India até aos poemas traçados mos confins
da Asia, como a litteratura persa, _firnbe e japoneza.

Em todos os paizes onde Ob- MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, nurm erosas edieções se tem logo esgotado

ido espaço de tempo.
EE DCO%ÍI%IÇUES DA ASSIGNATURA

LISEOA
Duasi folhkas, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, alternadas com
boeblas iliusirações pagas no acto-da entrega, oc 5O reis
‘ PROVINCIAS : S
Um fatcieulo quinzenal de quatso foltars, de oito paginas, uma gravura
m pressão nivída, pagamento adiantado. … 111111111 iii 120 reis

EMPREZA EDITORA DO MESTRE POPULAR

2,.’=-2783 Rua da Magdalena,273—2.º
LISBUA

Hlberto &. E. Teitão

Kscrivão e Tabellião
Pedrogam Grande
ESCRIPTORIO
Rua de Miguel Leitão d’Andra- e
de, Abilio Nogueira David

Mercearia e Tabacariz

Joãoô Antonio Caetano
Rua do Eirádo

Loja de merccaria, tabacos, ca-
bedal, sóla, ferragens e outros artigo

Precos convidativos

Advogado

J. À. de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja

TYPOGBAPHIA

Comnpanhias de Navepacão

Kabu reneza

MALA REAL REUNIS

Portugueza Messagercis

Lliyd Breaen (É Muvitames
Ete. Ete. Ete. Ete.

Para todo os postos: do

Bruzil, Al Ocdail e Orienial ste,

SAHIDA DE LISBOA, para todos os portos d’Afriea, em
15 de cada mes.
ÀAs creaiças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tres a quatro an-
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do Brazil, d’esde 11:tkos ate so Rjo va Jerejiro. A’tus rbegaca ali, oGo:
Verno evnçede-lhes tiansporte patuito te » rovnoia’ : Gue se distinem-
n 2bi são livres para empregarem a sue sclivíidade laboriosa trabalko
1 1 mais lhe convenha 1ão — contrabizdo neubunsa, divide pelos beneficios
1e obidos.

Na redacção d’este jornal prestão-se eselarecmentos.

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dependam dos tribunaes da Co-
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quer de outros quaesquer tri-
bunaes do paiz; e taml?em de NITIDEZ
outros quaesquer negocios civis ;
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Travessa Pires N.” 1-2 e

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trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas ou . parti
culares, etc.

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