Campeão do Zezere nº33 28-02-1892

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SA

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Meagio ds

ANRO T Pominto,

IR P6 foronctA

ENTA LA S

Ea- dm mac o acamada, e

—, SIGNATUIRAS

rlVnsrcadiantadas

EEA REA a a c aaa a
Nhn ANA 2R a s Á
Tran Pi c si
Memunbre aaa c: ec . so s

ANA a candvarior DA a ANA E ccAn Rs o
EA ESA sa SEMANARIO! INDEPENDENTE

À o XS :

Kópedso vedre a _E -“ a .

sebra a J CERTLUL

J. M. Griilo;

“l*iuln’à'(-.nrrpíspnni’lnn(‘.íu dirigida u0 director.

CERTA

6ó ; f a saida 4 ll’esms. espelun-
PEºhOG“M GPA,’DE cas enco.itrarão nhas. nosr-
Cribúnal —

saR pessóas GEOIEAS apror
OPINIÃO* PUBLICA

veitaveis! »
i’—mr erro judiciario

Com tudo, declaro fian;

ra mim é uma mistificação,

Todos os leitores do Cam-t / T en ‘não estou naà cadeia
*’peão do Zezere dêvem’ es-j en de mim para mím cón-
tal Dem lêmbrados de que| sidero-me enclausurado na

* promettemos — demonstrar| cella d’um convento. 1. de
.. bem á evidencia com. . da-| mais-amais euque sempre
dos-positivos . inrespondi-| tive geito para frade de..

‘veis que’na pendeência quel éa ptulnnho.
se deu / ém / julho”de 1690] Seja como for o facto é
– havia pelo menos dois ac-| que estou julgado, . e. con-
cusados e ora . condemna-| demnado pelos “Tribunaes
.doss=victimas de.um : errol.Judiciaes do Paiz, de tal
judiciario. 1 T | devisão não há ontro appel-
ETA nada aAvançamos, sem lo senão, para o “Tribunal
” que o possámos provar friz| «Divino»!. . .alto, ./ paa
. suntemente. o tribunal divinonão: “Te-
Transerevendo uma co+| mos:ainda outro «terveano»
“ pia da certidão d’um -anto| alias respeitavel o da Opi-
de investigação levantado]| mão Publica,
– na administração do con- Appellar para o tribu-
celho exêmos fazer conven-| nal «divino» seria — Jancar
cer todos os hoisens dejmão d’um esforço snpremo.
bem, todos os hommens Jle- E’ perante o “‘Tribunal
ues e provos, todos os quel da Opinião — Publica, que
prnsnm À sa dienídade ej cámos dizer da nossa _;uh—
se duªpremlcm (le tado oftica.
faciosismo de que realmen-| E «ella» quv me inter-
te nouve um erro. judicia-| ropeus :
Tio’ com relação á penden- “Adeusádo, téêm’nigis al-
cjá Julió: Ferreira. gima cousa, que ullesar
— Yntramos na pnno ol em sua defeza?
Wia 18 ,de; fevereiro.. Sãol — Estou innocente!. ..
deconridos. 7 dias que tan=| Não sevíprevciso invocar
to me podem parecer 7 se-l n Devindade para que pe-
eulos eomo 7 *-effuudnx Yaunts ella reé, ee ‘es-

AMcontramo-nos 1wuúumaltou!,,.

,eghorãis, cuja eubagem, se-
ráodes 40
VWitr talvego suffeciente pa-t veb no — crime de
‘.1 aliinerítar 3 pulmões!. -.i aceusado,

“Mas deixamos tudo : jeto Condemnado, tanto – me
esta uios debairxo dos ferros! imporita softrer 1 anno (o
d’elsteis maximo da pena) como um

Semuoassuns:erininosos(?) :—’rgjmuln.

Espera-fios a regeneia-t — Qual: quer
cão, f ida parte des

Toda a geute d

Eston condemnsdo . no

que fui

benevolóncia
inlgaderes hu-
GUuet isilao-me-hid,;

,TÉ,Z[.UB 1

camente que tudo isto,, pa- |

metios l’-liªm’º-inmxhnr) da cpera applica-!

Junquin Martios Giriiho

1mA t e “. t
: irtTIgAM BTAUDE

PEBIAGAÇÕES

No eoipo do jornal, finha 80 rs
‘4 Anuunrios, » 40 .
RA feticões, n %.
Permancatos, rreco COUTVentiona
Os 1s. Axsleneete femi o abatis
mento de 25 p e :

Annnariadn-se gratuitamente
Olnaa, de que sa recelba um exem
plar,


É “OS originães recebidos mísosse: devolvem quer sejamóu

Não me concederam
nem, sequer ciremmstánci :wa
attennantes!, ..

Não às queria, não
cisivanVéellas:

Um depoimento esmaga–
dor cireumstâncias extra-
ortditrárias Me arrwstarai a
:adeia. Estou satisfeito!. . .

A tmnquíllirlade da mi-
nha consciencia sobrepuja
e ‘tomba dos remoisos * o
veriladeiro inferno da vida
de quem & prisãome arras-
tou. |

Todos os.bomens de bem

pre-

crerem victimivnão séi “se
do conjuncto / das cireums-
tancias extraordinarias que
revestiram o pistido crime
que me assacaram — se do
depoimento, covrilloso , in-
consciente ou cquivocadç
da testemunha 1lr. KEduar!

J&llln.iu.’ Mello e Campos.

Continita). – A Conceiçã b

EEA ST ME ——
UMA SERPENTE. NO COR.
PO DE UMA CVRNEANÇA
Diz o’corvespondente Mon-
tluça t para o « Petit, Jowr=
naál»:
« Um boato , d’uma jnve-
rostimilhanea — phenoimenal
cixeúulaya haviasdias.

do bairro de Chateauvies
tinha.s.udado áo Juz/ uma
serpente,

vulto, dirigizme á tma dos
Fundidores, onde resides. à
familia Coutaux para vere-
fiear’ o facto.

Armãe fez-me à seguinte
narração:

la scis mezes que um
dos meusfilhos, o André,de
T mmos, era aceomettido dé
intoleraveis, dores, intestit

|| não publicados, se a redacção ‘assim ‘6’ entender,

me farão a justiça de mê

do Augusto Pereira de Mmr :

Dizia-se que um rapaz

Como essê boato tomassé |,

s
naese cnunagrecm a olhos
vistok: ;

Levantando-se, acc om”
mettiam-n’o syncopes se- el

‘só ‘ eonseguia / abrand’gr-lhe

os soffrimentes “ fazenda-lhe
irgerir muito leite, ‘
Pensei queeram vermos o
que atormentavá” me fi-lho
é não prestel aissó múior at-
tenção, contentando-me com
lhe ministrar vermifugos.

Mas; upésar: do” sen sex-
cessivo apétite, como André
emmagrecesse — prodigiosa-
mente, resolvi-me a fazer-
lhe tomar, uma beberagem
que ime tinha dáãdo uma ci-
gana. O effeito foi prodigio-
so e algumas horas depois
André foi accommettido d,
violetas colicas e expelli,
uma serpente: a.’mda’-viva..

,F:H 1 procurar a cigana,

Confirmon-me. a: narra-
ção da mãe-de André, e de-
elaroa-mie que’ o seu reme-
dio, era o producto / de um
cozimento. de plantas que
dava um liquido côr de ca-
fé; depois mostrou-me nmet-
tida emvalcõol à famosa ser-
‘pente. Era uma espécie de
«orvaet» d’uns quarenta cen-
timetros, de. comprimento e
da grossura do dedo pollf,
irar:

E (-.nnh_feçíd’;í no campo
com , nome, de «anerdet,

* rapaz / lembra-se- / de
tev bebido n’úm pantano:

Engulira, pois, essa. ser-
lwnh* uno Lstada unbr jona-
rio e à pestação — ter-se-hia
operado no estomago,

Hoje, ó pace do «reptil»
está completamente restabe-
lecido e o xeu’ apetite ‘ tor-
nólisse nriúrmal / O’ que é fo-
cto € UE e e póde gubar de
que já Aqueceu 1o selo uma

serpeénte »

 

@@@ 1 @@@

 

e quamtos” amos”,
» vesóliêrs, quê tem hoje agarra-

* mostrar-se’ grate de
em puího…

CAMPEÃO DO ZEZEER

CORRESPONDENCIA

Ferreira do L£ezere

Noticias carnavalescas

tlouve hontem recomposição
ministernal. Oliveira Martins,
paresendo-lhe pouco os 30 por
e. sobre os’ rendimentos d’ins-
eripções, demithtse, sendo su-
bstituido na sua pasta pelo mar-
quez da Foz.

Em mil oitocentos e não sei
meu”-mestre

dos à nuca 82 janeiros, rece-

beu «cartãor de boas festas

carnavalescas d’um foulano por
nome Farrabaz. «Yumbas.

Não agradeceu a delicadesa,
mas espera, embora tarde,
«tira-pé»

1Q -coguome de: Tumba assen-

1ita-lhe sobre o costado, pelo fi-

cto de ser acompanhado por
«gatos pingados» de tumba ás
costas.

114./O Farrabaz, eimpunemente»,

mataya um . fulano, ou fulana,
e com a arrogancia piopria das
suas entranhas de malaguets
dizia:— levem lá para o cemi-
terio; e sem. demora: voltem
para conduzir .;outro, .outro e
outro… a

Este homens tinha amigos

Mdqueridos» e um d’estes dizia

nasforça’ do” enthusiatino ami-

; gavel-—és filho das ‘ininhas: en-

“femia…

tranhas, |
“Neste momento julgava-se

“Domingo magro appareceu
nas : alturas do / Barqueiro . um
burro hydrophobo que atacoú

oê passageiros do carro da de- |

ligencia entre o Cábáaço e Es-

« pinhal. / Os. passageiros defen-

..apenas mortido o sr.

deram-se a «ponta;pés», sendo
adre

Faria, de Maçans de D. Maria,

“que vãe em caminho de Pai’is.

a Esse» burro, na suá verti-
£ginosa: carreira: foi morto ,no
logar, da , Adega, | proximo ,, da

. Torneira, par alguns amadores
“do imaruflo. ..

Constános que em Sernache

do: Bomjárdim, arrebentara

ma bomba «dinamyte» na . «lo-
ge» do sr. Verissimo da Silva,
causando perdas nos «fardos»..,

Lámiontamos este’ facto ‘ que

“ nos / foi-relatado ‘ pelo ‘ nosso

“um «olhos

amigo, Valentitm. de Bastos, que
«contristado» —derrawnou por
uma lagrima mais

“volúmvsa do que uma «bata-
rbavosso!

8% ao
‘nheê:

Este nosso Aamigo â[;rcsentç
público-para que advi-

: Qualifoi o homem ou mulher
casados, que tiveram a dita de
não, terem sogro sem sogra?

O premio da decifração será
úm *pirato de «papas» do ” En-
trudo, : E

Por aqui «enchameiãos agen-
tes de companhias de seguros;
se fizarem «obra»r contem com

grande nuwuero de incendios
«Curuaveis»,
A’ ultima hora

Junto á nossa : tripeça appa-
receu um fulano chamado Ro:-
vides, à quem apresentei o ca-
so supra, para adivinhar, Pro-
posta d’el!e;

—Os feiizes que não tive-
ram sogro nem segra foram
Adão. e Eva,

Ganhão as «papas». Agora
pague sr. Valentim,

D’este que se recommenda,
O Seu amigo

Manoel Mendes Camão
———DIDICED=—=—= —
SAHIDAS

Sahit para Lisboa, a
ex.” sr.º D. Julia de Mo-
raes David,

|
: Tan bem sahiu para, Lei-
ria, o zelosissimo. escrivão
de fazenda d’este concelho,
osr. José Diogo de Le-

mos,

e E=

UM FURRO QUE, TOCA
VIOLONCELLO

O «Edentheatre», de Pa-
ris, apresertou ultimamen:
te uma verdadeira notabi-
lidade musical. —

Denominada «(O) Moro-
seff » == annuncioú-se —ali
uma «troupe» composta de
duas mulheres, tres hommens
e um bnrro. sendo este a
notabilidade em questão.

Gravemente sentado n’u-
ma cadeira, o animal sexu-
ra um violoncello, tal qual
o poderia fazer um profes-
sor – daquella especie de
instrumentos e executa n’el-
le com extraordinario — as-
sombro da partedo audi-
ctorio e com inteira conéc-
ção” a “«Ave Maria»» de
Gounod!

Falta saber, porém, se é
o burro que, com ‘ effeito,
executa aáquella musica de-
liciosa ou se o publico pas-
sa por uma engraçadamys-
tificação.

Neste caso a illusão,
ainda/ assim, á completa,
pois o animal marca o
compasso com a cabeça,
como se realmente compre-
hendesse à musica a es-
tivesse exceutando.

ANNIVERSARIO

Passou no.dia 22 o 46.
anniversario do nasso ami-
go o sr. Antonio Joaqúini
Simões David, dienissimo
escerivão de diveito.
——A AZRAMTOITMOS Ç5

UM JURNALISTA DE &
ANNOS

Um jornal parisiense conta
o segninte engraçado caso:

«Ha dias effectuon-se uma
inauguração — qualquer para os
lados de Dijon; e para & cere-
monia foram convidados alguns
jornalistas de Paris. :

N’uwmwa carruágom do cami-
nho de terro tomaram logar
cineo «reporters», e um d’elles,
aproveitando se do bilhete d’um
collégá que á ultima hsra não
poude ir, levim consigo’ w seu
filho, trapazito de 8 annos.

Chegados n Dijon, um’ em-
pregado abriu .a porta da car-
rmagem:

—Os seus bilhetes, neus se-
nhores… i

E os «veporters»: entregaran)
0S «passes»,

—Jornálístas. .. / resmungou
o empregado. Aqui está uma
carruagem que não fieã pesada
á Vompanhia. .. E vendo o pe-
queno.

— Mas este’ não .é, jornalis-
fRcaoa

— Perdão, replicou 9 pae, é
redactor prineirçal do “«Jorral
das Creanças».

— Nesse caso 1. ipóde pas-
sar, disse o empregado, tirando
respcitosnmcnte o sem bonet».

EEA o
NOVISSIMAS BEMA-
VENTURANÇAS

1.º Bemaventuradas as mães
que casam suas filhas (antes
que fujam com os noivos) por-

que (ellas é o remo da trán

quilidade domestiea.

2.º Bemaventurados os noi-
VAsS Pl)bl'(:ã (l”a CASAM. cm mne-
ninas ricas, por que nuuca lhe
faltará caquillo com que se
compiam os melões».

3.º Bemaventuradas an imao-
ninas namoradeiras, . porque
contarão os nojvos às duzias.

4.º Bemaventurvado o mar’ião
à quem & mulher não exige lu-
xo, porque terá à paz no ma-
trimonio,

Dº Bemaventuradr a mulher
feia porque estará salva da ca-
lumnia.

6.º Bemaventurado o marido
não ciumento, porque não será
cego.

7.º Bemaventurada a menina
honesta, porque será resper-
tada.

8.º Bemaventurado o homem
de juizo, porque nuncu terá so-
ET

ESIDESESTIZAOL

historicos e economicos
do concrelho de

PEDROGAM GRANDE

De:de peis, que teve logar a
se paração de tal nesga de que
nos falla o referido escriptor,
até hoje tem . o concelho con-
servado os seus antigos’ limites
com à sua autonomia, sendo à
villa de Pedrogam Grande, sua
capital elevada a cabeça de co-
marea, por decreto de 15 de
setembro..de. 1875 ..(«Diario. do
Governo» n.º 210; de 17 de
setembro) com trez julgados
compostos: o 1.º das freguexias

d é Pedrogam Grande; *Villa

: Fucaia e Graga; 0 2.º das —de
+ Figueiró / dos Vinhos /é Cam-

pello 670 3:* das da”Castanhei –
ra e Coentral.| – .

Teve ém teémpos antigos,
Juiz de Fórá é Capitão-mór, e
efa seu donatario o Conde do
Redondo e depois o Marquez
de Castello I&elfxor que era
quem antes do regimem cons-
titucional ; exerciáà ovs . poderes
jurisdiecionaes. eatando sujeito
á VCorregedoria de Thomar.
Ainda pela divisão de territorio
que fuz párte do decreto de

28 de junho de 1833 bem co-

mo do n;º/23,de . 16 de “maio
de 1832 e que serviu de base
ao decreto n.º 24 de 16 do
mesmo mez e anno; o concelho
de Podrogam ‘ Grande era / um
dos trinta e cinco da: comarca,
de, Thomar.

Outros apontamentos sobre
a lustoria do concelho podemos
ainda colher, no entanto depa-
ramos na «Ciazeta dós ‘ Munvici-
pios»,;’com um bem ‘ elnborado
artigo firmado! pela, distineta
e»críptnr;l, e ‘l).. Apgelina
Vidal, artigo tão lisongeiro pa-
ra Pedrogam: Grandé que não
podemos resistir 4 tentação /de
O tratevever, ”

Fiea, esta formosa e pittores-
ca villa na provincia da Extre-
maudura e faz parte do districto
e Leira- 1

Nuda ha”de positivo Ácerca
da origem: d’esta o povoação,
ignerando -se quem tosse . o seu
fundador € a eraem que essa
fundação teve logar. No en-
tanto, suppõe-se lhe ” recuada
aitionidade, e póde affirmar-se
que nella dowinavam 08 roma-
nos, porqué as suas. acmas o
testemunhanm,

A forte posição em que ‘se
encontra a villa,y caprichosa-
mente asseixtudá ra cuiniada de
uma serra’ de difficil * accesso,
a cujos — pés, correm, impetuo-
*as e estordeantes, as aguas
dos rivus Zezere e FPera, não
podia deixar de chamar a at-
tenção d’aquelle guerreiro povo.
]pocas eram aquellaa em que
a primeira pecessidade .consistia
cm segnrar a vida e a fazenda,
sempre amesçadas pelos impre-
vistos das invasões.

. (Continúa).

 

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FALLECIMENTO

Falleceu uma imulher
d’esta freguezia, que tinha
sido mordida por um cão

hydrophobo.

—— A MÚ ——
O MAJOR PEIXOT o

|» Um jornaldo Rio de Ja-
neiro refere o seguinte ca-
so, passado — com « setual
presidente da reyprblica:
” «Dtútántéa visita 10 s.
ex.º no hospital deu sc um
»ineidente digno de menção.
Em uma cama jazia o
soldado de nome Francisco
“José Guilherme. a que fal-

s) tava uma .perna.

– O sr. marechal Floriano
Peixoto indagou do invali-
do onde fôra elle ferido.

— No combate de Léóm-
bas Valentinas, responden
o soldade?

— A que batalhão per-
tencia?

Ao do coronel Lima e
Silva, que morrenu na acção
e que foi – substituido pelo
sr. major, Peixoto.

— Nunca mais viu o ma-

jor?

-.-Nuneca.

——Se o vir, conhece-o?

——Conheço.

—O njudante dê órdeus de
*s. ex* approxmou-se .en-
tão do enfermo e apresené
“tóu-lhe o sr.. vice-presiden?
te da republica.
n 17 V uste entãoro – muajor
Peixoto.

Não só ao sr. vice-presi-
dente, como . ao invalido,
foi sinipossivel: oceultar d
comtioção que de ánihos se
apoderou. j
“ Osr, vice-presidente afé
fastou-se/visivelinente com:-
movidóspor áquelle inciden:
te,.que lhe. fizera recordar
osTseus bóns tempos de
Cávipanha, »

NOVO DICCIONARIO
UUS SUNHUS

!I(t)’

Fim Bn one EFmas Rotocneo,

E publicado é exposto á
“Í’lllrlil Arl)’il“’ l:l VatriAS O k’l’i.i’ll“”-‘ª
tias primespuaes fervas do reino,
Ustemé ecdr Desshete divrinho que
TNi edadeiro e Ú%hn]ik—
t Dieesuario dos senhos e da-
yvíisões! = Trecã U0 feisRoy
‘Gdtsicões u F. o Silva, c rua dve
‘.L”..llu;,. s a l’_) l:l.bu»,..

CAMPEÃO DO ZEXERY

Última nº fidaue en pc,a.]

teatraos!

GAUDENCIO GABRIEL
GREGORIO— trapalbada u’1um
nelo, gouras4 homens), Tépre:
senbtadá an varios theafraós p’r
blicos, e particulares, preço 140
reis.

A MINHA BARYA-—mono-
logo em verses, por Maguluães
Fun—l’ul, rl*pre:«cnlmlu M Jná-
las e theatros párticulaves, Pre-
ço Ul -veis,

UM CONCERTO DESCON.
CERTADO=— scenascomica: des
uumpel]hndalpblo auetór Núnks
do theatro da Avenida, Preço
60 feis. õ

A ÇCASA DA TIA… 2- camn-
tonera de’ Kamalhão Ortigalho.
renrefentáda em fanlia 40rs;

. EFFEITO DO CHOCOLA-
TlE-— cançoneta escripta’ e / Fe
presentada por um velhote’ de
chinó. Préço 50 reis.

TOMATES!-— cançôóneta – de
Tpes Barreto e pelo austor
representada na . cosinha, eom
os applausos dns ereadas, Pre-
ço DO reis,

Grande collecção de dramas
magicas, . Comedias, operetas,
ete. Encommentdas a F. Silva,
rua do Telhal, 8 a 12, Lisbua.

de Grammatica Portugueza
PUR t
Abilio David

LFernando Mendes

(Professores d’ensino livre)

Obra ridigida em harmo-
nia. com os progrunimaás

dos lvceus edos candidatos

ac nusgisterio elementar é
complementar nas cescolas
normites.

Com vum6 carta— prefa
cio do sr. João ds Deus.

——
1 volume brochado 400
réis, eartonado 500 réis.

d. Asostinto vg, Mactpno
EA

Os burros,
OU
O REINADO DE & ANDICE.

Pocmna berdi-comico, Setyri-
Co, h seas, cantos,
repiodazido in-externo
om tedas as liberdades do
ariginal

PRECÓÕS D, .

Pelo ceorfeio fx

300 rêis
de porte
a quem enviar a fua inipartan:
cia OM estaimpilhas ou. vale do
Correio

A’ Livraria=sCruz
nhoss, Editora. “Rua dos

Couti-
Cul-

deireiros, 38 e 20–Porto;

BCONTOS, PL.OREs
Mssialaan Auitis dDe Carbalho

PRÊÇO 360 RÉIS

Está conchuda a impressão, d’este, aprecisvel livro de com
tos, onde os nossos, leitores, podem;. encontrar. alguinas horas de
agradabellissima Jeitura, pelo medico preço de 300 reis eu 320
pele eorreio. n 5 ; ; F ;

O, dlivro, eonáta: des 140 paginasde texto, em que estão
umeccionados quaterze, lindes contos, eude o leitor admira, per
gem,ado .0 sympatlios.do idenl’ e por eutro, o) primor de limgua-
e ele o elevado.de estylo, e burilado da – pluase, sempre; correcta

guntes ; É |

A, verdade de que sfiançamos prova-o, em parte a quantia
dolle de lu-llí(lnz«, por parte dos qtrejú conhecem o nome -lxw.rcn-
do da gentil escriptorá; que teem & edição! quasi esgotada. :

Pedidos À auctora em Ateguengos, eu ao editor Joauim:
Birtins!Grillo. na CERTA, :

– e Ragsbrias, ds cBsta

POR
— GERVASIO LOBATO
“ Romancde de ‘grande. sensação, désenhos e
Manoe! de Macedo, reproducções —
prototypicas de Veikxoto’& Irmão

coNDITÕES D’A ASSICNATUEA

Kin EAt6R é Thnto Nistíldi-se seranalmente um fascicule de 48’pa
ginas. oU 40 e uma vhetolipia, costando extcfasermito-a modica-quantis Tde
60 s puaaos 10 acelo Jda entreiha,

Para à jiresincia a expedícão aerá feito quinseneimente com a maxima
regutaridade, a8 fascicnlk s de8B puginas e vina phofotrpia, costando cada
Jasciculo 1260 T68, (ranco de porte. :

Puara fora ode Lisboa on Porto não sesénvia fascicnlo algum sem que
previnineute se tenha recebido 6 seu importe , qune poderá , ser enviado em
“Staingilhas , valles do correio ou oniens de facil éobrança, é nunca em Sellos
Cforenses, * é É n

As pé que, ara economisar porte do correio envisrem de cada veêez
a importunaa de emeo ou mais fasciculos reveberão n volta do correio aviso
de recep àos fieando por este nejo certos que não boeuve extravio.

Accentam-se . cómespondentes, que deviw boas relétencias, em todos as
terr e dá provincia. é PEA AA *

““Foila na correspordeneia relativa. 408 «Mviteriosde / Portos deve ser
déEigida / frmica de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvypographiea

Su;Ria de 1, Fedro 184—Porto.

PRODNOVA UCÇÃO DE,
Émilo T c’fÃr’bo’zii’Iy

Os’ romances de E’mile Richebourg, que com tanta Jjusties
são /classicados eonio verdáadeiras joias btterarias, não só peo
grandissimo intéresse que despertam sempre os -sens entrecho
como tanbem pela “elevação e esmero da. sua linguage_m, são
de, oerdinario fundados em taclos perfritamente. Verôsimeis, o
desenvolvem todas às suas pesipecios com mma tão cómpleta
naturvalidade, ‘que impressionpói” profútdantento’ o leitor,, que
Julga estar e ssistindo a um doks v:nito dramas commovehites, que
a cada passo se desenvolam na vida real e pusitiva, o

CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA

Cada folha de 8 paginac, om estaímpa 1O «6is/ Sahirá em
esndetuetas semanaes de 4 falhas e ume. estaxhnªa Pºr.ªw-‘: réis
geumndes, :

Aos volumes a 450 réis, cómpprte gratis,

BRINDE à todos os assignantes

Vista geral do palacio da Peva, em Cintra.

 

@@@ 1 @@@

 

CANMPPAD o p

GEA M á tE ,
Pa ll /Tm Us f
U D T2AS, TONGIS TE iass3 ‘
POR-
DERVIS MOCLES
Qbra illústrade conv bellas. gravuras Í

Osrar Ldep

E uma óbra verdadeiramente extravrdinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada por ma luz saliente c mysteriosas
h obra com que, esta IEmpreza iníeia tma sevia de publicações
destiiadas d/ Causar sensações obras-prinas devidasá pena alo
ihorisada/ de escriptores de primeira orandeza. ilsta, que nos
“faz’pautir pelos olhos deslumbrados, emo Wum sonho prodnga
do pelo opio, teda a phantastica vida eriental, &. “sem duvida
nínito supérior sos contos que existem tráiduzidos por Gualland
pois’ que encerra os minysterios, as “reminiscencias do Orierte,
desde*i litteratura da India até aos puoemas traçados nos confins
dá ‘Asia, como a litteratura persa, avabe e japoneza. i
im . todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito’ à suá& apparição, nunerosns’ edieções se tem logo esgotado
“em rêsumido espaço de tempo.

CONDIÇÕES “DA “ASSIGNATURA

e. ‘ LISBOA *
Duas’ folhás, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, alternadas com
hellas ilfustrações pagas no acto da entregos.ico.vclcicreoo 30 reis
“ BROVINGIAS s
Un Tascieuto quinzenn de quitro foltas; de oito paginas, ama sfáavura
m pressão nivida, pagantento adiuntado…1. 111111121 c 120 reis

EMPREZA EDITORA. DO MESTRE POPÚLAR

Habireneza
MALA RÍISAL

Cormadreg ,
REUNIS
Messugeres
Matitmes

Ete. Ete.

Pura todo os postos do
Erazil, ii Oudmisle Oruntal d.

SAHIDA DE. LISBOA, para todos 08 partos d’África, em
15 de:ctada ma :
As creanças de passágeiros, ate/ dois annos, gratis: de tres’a quatro an-
nos, um quarto de pasesgem; e de cineo a diz id:nos mueia passagen. *
Pura os diversós pontos de BRAZIL, em dilferentes dias dos mezes
Passagens gratuitas para o Brazil
Nos magnificos paquetes da tempanhia Charguers Réuniá (que ‘ tatiera
de Lisboa em um dore e vinte é dojs deis de eada mez dão-se bassagens gra-
tuitas as familias, de trobalhadores que desjecm h para quasquer Provincia
do Brazil, d’esde Lasboa ate o Rioa Juveiros A’rua iliegaca!aliy 6 Go-
verno cençede-lhes transporie gatuito ate » Provincia à que se, distinem-
ee ahi são livies para elipreparem a sua iclividade laboriosa trabalte
tu mais lhe convenha não . contrahindo nenluma divida peloa/benefiéios
:_e.ulmln.—’. j s b
Na redacção d’este jornal prestão-se esclarer mentos.

aAgente na
Cextã.

2273 Rua da Magdalena,273-—2.º

JLISBUA

João Antonio Caetano
Ruá do Eirádo

Lojá de merveárin, tabacos, ca.
bedal, sóla, ferragens :e outros artigo

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Merceunria e Tabacaris,

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J. A.sde Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja
1 “ Pedrogam Grande
Neste escirptorio toma-se
eonta de qialquer. causa . civel,
“Verine ” ou prommoções / quer
dependám dos tribunaes da Co-
marca -de Pedrogam Grande
quer de outros quacsquer tri-

DE

bunaes do páliz; e tambem de NITIDEZ
outros Quaesquer negocios civis —
das repartições publicas d’esta 2
villa, ou fora d’ella. Bom papel

Mercearia e Tabacaria

J(iAQU IM MARTINS GRJ LLO

Travessa Pires N.º 1=2’e Becco da Imprensa N.º2

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N’esta typographia confecionam-se com rapidez quaesquer

N’esta officina confecionase todo e qualquer trabalho con-

cernente a esta arte, !

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LAR O DO MUNICIPIO
Loja de Mercearia, tabacaria
ferragens e fazendas bran-‘
cas ete, ete.

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Marcellino Lopes da Silva
Largo do Encontro
Mercearia e Tabacaria

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RAPIDEZ MANOEL SIMÕES CASTA
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Esta pharmacia’ está/”muito
bem sortida de drógas e medi-

Freços ‘modicos

DE

Augusto Thomaz Barreto

« Ruva de Miguel Leilão d’Andrade

” ESTA acrêditada casa acahba — de

recehfina manteiga e’ hons assuca-

» res.thá caléó; que vende por preços

muito. rasoaveis, assim como wagifi-

cor charulos e outras qualidades de
“abacos.

Wanos) GCustany

1argo’do Nunicipio
Estabelecimento de ferragens
louças .ecabedal Agente
da Caompanhia de
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Juntas de Parochias, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,
cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camavas, Adminis
trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, “corporações publicas ou parti

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==-Albano Nunes Roldio==
Typographia e impressão

Travessa Pires. N.º 12

= CERTA-=