Campeão do Zezere nº32 21-02-1892

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1 AN-NO

ATSIGNATURAS

(Paga adiantada)

Á l TEA E ES A . « 18200
MNemméfires.: 1712010 $600
Trimestre, ..1110110221c o . 8300
Numere avulão,. …. $0:30
ORATALA Lu aa e eaira 2/ j a m URODU
Afrien ..s ÁA SNTT

Fóra de Pedrogam aeresce, a
wbrança

“ BNTIARM Exrinde

S”A

SEMANARIO INDEPENDENTE
€ sGP

Direetor

dJoagquim Martins Grilto

tç ,

‘ No corpo do jornal, linha
Antiuacios, » 405
Repetições, » n.
Permanentes, prego convenciona

NIMERO 3*

PUBLICAÇÕES

80 me

Us srs. assignante lem e ábatis
mento de 25 p. €

Anmunciam-se gra’uitamente
obras de que se regeba um exem
plar. é

Medroguxm ÉErande

“Poda a corvespondencia dirigida no ditector=—J. M: Gríllô, HA

CERTA

PEDHOGAM GRANDE

Consumaotum cst

Deram emfim entrada naº
ceadeia
nosso collega n’esta redae-
cãoçosr, c dr Antonio: da
Conceição, o8 / srs. Jnlio da
Congeeição e José’ Antunes,
afim de cumpiirem à pena,
o primeiro d’mm anno e os
ultimos de dez mezes de
prizão, em que foram . con-
demnados como auctores
doterime d’offensas corpo-
ráes. na pessoa do então
Juiz de Direito d’esta: co-
marca, o dr. Vicente Dias
Ferreira.

Estão realisados os de-
sejos d’aquelles, que não
podiam ver com bons olhos
a popularidade de deis mo-
ços a quem aà felicidade
sorria, e que n’um momnen-
to fenece, vendo-se arre-
messados, para / o fundo
d’uma prizão como quaes-
quer malfeitorcs.

As justiças d’estes reinos
estão vingadas, à suas to-
gas lavadas da fermel no-
doa com qve 6 sangue d’um
magistrado as ltaviá sálpi-
eado, ao — vergalharem-lhe
as faces, como premio ; do
seu 2elo na. adninistração
das leis..e. como prova de
despisto dum rival.

Sin 0:xeos do officio e «.
ex.* devia lembrar-se do
»velho annexim popular que
dizz-quem se obriga’a — a-
mar obriga-se à padecer.

Não. se pescalo, trutas
a bazas enclutas; não se
conquistam peguenas sem
se sentirem os effeitos do
despéito dos rivais preteri-

LI.US. odesta cóomarea, o

Se a “corrupção «social
não tivesse attingido um
tão elevado gráo, se os ho-
mens a quem são confia-
dos os altos cargos publi-
cos se compenetrassem dos
seus deveres e da – sua po-
íção, não procederdo como
qualquer creança; se o sr.
MDias Ferreira não baixas-
e a andar conquistando
ropeiras ctnlvez estes fa-
ctos se não dessemise tal-
vez aquelles moços não es-
tivessem privados de aspi-
rar a tempida briza / da li-
berdade.

não haverá alguemfa quem
à consciencia aceuse de,
podendo ter evitado os con-
flictos de 28 de julho de
1890, dar causa a elles, rou-
bando a felicidade a uma
familiu respeitavel?

– Nãohave á quem sesinta
atrophiado pelo remorso
por ter lançado mão dos
mais mesquinhos meios,
dos mais indignos expedi-
entes para inutilisir um
mpbro a quem o futuro sor-
tria?

Nem as cans respeitabi-
lissimas do ancião que a
tnd()b’ METUCE A mHíOl’ con-
sideração: evitaram que,
embora indignamente, se
esmagasse à felicidade d’u-
ma familia. Mas era natu-
ral. As ulmas – pequenas
são sempre grauúdes cm
baixeza, e e dr. Antonio da
Concvição fazia sombra à
algnem, que não lhe seria
difficil inutilisar, por’isso
foi presiguido e encarcera-
do, sem que tivessem con-
corrida directa ou indirec-
tamento para à questão Ju-

Mio-Feireira. ;

Eno meio de tudo isto

Punge-nos a magua de
Vermos privados da liber-
dide aquelles nossos ami-
gos, mas crein s. ex que,
se ao darem entrada na
cadeia . tinham amigos, 2o
salirem d’ella encontrarão
mais svinpathias e mais de-
dicados amigos; ao passo
que aàaquelles que se vinga-
ram des ex por meios
tão abjectos, só terão a
exacração dos caracteres
dignos.

Como tiido isto está po-
dre!

Hoje não se pode tirar
d’esforço d’uma oiffensa,
quando aquelle de quem
precisamos — desforçar-nus
está altamente collocado.
sob pena desermos mettido
sob os ferros d’el-rei. em-
bora para isso sejam pre-
cisos os mais sbjectos
meios.

E ‘ M. G.
S ENT AAA
A PORTUGUEZA
– E’ o titulo de umnovo . col
legn, que .neaba de. smir no

Purto.

Saudamos 6 novo jurnal por-
tuense a quem desejamos todas
as prosperidades.

— s —
PARA FAZER DINITEIRO
Ultimamente, cehegaram cóm

destino á casa da Mocda, vin-
das do Havre, 43 grandes . cai.
xas, contendo rodella desrata p

7 TNS A MN ——
ULTIMNA VONTADE DK
UM AVARO
Thoemaz Koker, de MWest
Supermnor Wiecoasin (America
de Norte) exa um d’esses ava:
rns qihe à mais exaltada ima-
ginação pede conceber
Ha poucos dits o8. reus viísi
nhos, a26 notar que v miscravel
vão fahia de casn, suspeitaram

Os- . originaes recebidos não se detolvem quer sejamou
||- não publicados, se a redacção assim o entender;

Arrombátam à/ porta e én-
contraram.o. ávaro ‘morto’no
seu leito, entre duss filas de
moedas d’ótiro é Uma infinidade
de bilhetes do banco.

Na mea do cabeceira vi-
&m-se valores publicos de vari-
ns clisses, «bonus» do . thesou-
ro e titulos hypothecarios,. mo
valor de 31:56006000 réis, ap-
proximadamente.”

Mos sobreo mesmo movel
encontrou se um testamento que
fez 1reimer : os herdeirós: de
Kocker:

O mualdito dispunha em aua
nltimo vontadé em todas as su-
nn riquezas em valores e-
dinhewro, fossem queimadaás jun-
tamette com,o seu cadaver. —

Os herdeiros impugnaram o
decumento. em — questito;” é

e.peram que os tribunaes não:

lnnçarão no fogo a herança que
lhes pertençe,

AONDE IRA’ISTO PA-
RAR

São cercá de 100 os es-
cripturarios de fazenda in-
terinos: mandados, . dispen-
AAESGO: SOENIÇÕES (S ts

NOVA FABRICA . .

Vae montar – uma fabri-
ca de tinta de impressão o
nosso presado collega da
capital o SECULO.

—— ADECDADE —n
PEREGRINOS :

Em principio de julho
devs chegar a capital uma
caravana de peregrinos e-
talianos, que se propõe vi-
sitar os sanetuarios de Por-
to e Braga.

EMIGRANTES

De Ponta Delgada dizem
que, no anno findo emigra-
ram para o Brazíl e Esta-
dos Unidos cerca de 2:000

que The tivesse oceorrido =lgu-
ma desgruca, H

 

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— NTN DBn ——

BARATO

O vinho, ou . por.outra, à

ragua-pé» cáã sdos “sitios |,

baáixou,
4 decilitros a 15º rêeis e
20 reis é procural-o nos
armazens, que a póuco se
ábriram. —
Não faz-tonturas! ;
É’ «diuretico».

— AAA — —— —

ERPANTETADAS

Estão entrenós em ca-
sa-de-seu-tio-onosso wami–
go, o sx.. David, suas. tex.”””.
:sobrinhasdo Bolo.. 21 /1

3 __’ Ê : t ” .
‘I_)OENTE

“Tem estado doénte .a es- |

póst do nosso amigo Ma-
:nõel Simões Castanheira.
Promptas melhorus
dd D al nn
‘OCAPITÃO LEITÃO E O
ACTOR VERDIAT
Chegaram.a Pariz o ca-
pPitão Leitão e 6 actor Ver-
dial, que ha pouco se eva-
diram de Loanda, para on-
de tinham , ido;eumprir – a
pena de presidio.

— —— t——l —— —— ——
PRESOS

Deram entrada na ca-
deia d’esta Comarca, o ba-
charel Antonio ila Concei-

ção, Julio da Conceição e |

José Antunes, afim de cum-
prirem a pena quê lhes foi
applicada portm crime de |
offensas corporaes, “que se’!
lhes attribuio.
CINVERNO

Após dias dum magni-

fico sol temos sido mimose- |

adlos com um tempóral me-
donho.

=EA ——
QUE TAL E’ À PORÇÃO |

Em virtude – da grande |

aglumeração de presos nas
cadeias, vio-se «forçada a
camara à maúhdar proceder
a construcção d ontras.
Pará a que já está con-
cluida, *fórum . movidas
asifittlheres; e se áeha-

CAMPEAO DO ZEZEIRO

COLLAR DE PENRÓLAS

FYuin 11! ESsas,

– Détalas sem cóe

ího men estimartelamigço Abitio Baviaá)

Eu não sei porque é que chamam vida a isto

Que nos pesa qual cruz, pesando aão bom do Christo
E se arrasta p’lo mundo. d moda de grilheta.

Vida, um grão d’areia escapo da ampulheta

Que marca sem;cessarçao; velho wFempo os annos!?
Eu não lhe chamo vida. Isto que nós, humanos,
Gosàmos té que a morte à tanto nos impeça

E o ligeiro adeas AT’alóuem quese despeça ”

De dentro dum wargon ao silvo das caldeiras.

Esse tudô d’tmnor, d’esp’ranças tão fagueiras,

“Que noscérca de clória q mnente alhicinada,

E um Nada, sublime embora, mas um Nada,

. Um vágado febril que faz luz:na treva!
“‘Tndo que nos seduz, tudo que nos enleva,

Nea breve prepassar p’la face d’este mundo,

E’ mentira sonhada em sonho bem proíundo,
Sonho d’esses que vêm legar à indecisão

Ao despertar da idéia, Irrisoria illusão )
Esta a que andamos nós por força acorrentados.
Nutrimos um engano, e o sermos enganados

E que nos dá alento é que nos dá ivalor;

No grande temporal de lagrimas e dôr

À que se afez pra sempre esta materia nossa,
Engano doce e vil que nos amargura e adoça!

Oiço dizer Fortuna e oiço dizer Miscria, –
Que a primeira é risonha é que a segunda é seria;
Que a primeira dá pão e que à segunda o tira,

E em Fortuna e em Miseria, acaso, ha quem infira
Uma razão sequer, um dado pelo/qual

Se possa chamar Bem, se possa chantar Mal,
A’quillo, que prospéra ou mati as gerações?”
São ambas ,a eternal maromba das nuções *

E hão de ambas existir até que o n undô éxista!
Quanto a este organismo, úm man pliysiologista
Em dois traços sem côr, sem pretenções, 1/ êsmo,
Pode fazer-lhe a historia; à coisa é fireil,;/mesnmo.
Orgãos euja materia avariáda é já,

Sem, duvida nenhuma, a prova que nos dá

Q Etermo, o nosso pae, d’uma velhice íni”nmsfn;
E’ rebotalho vil, ‘uma efficaciã exansta,

Que Elle extrae da quetem nos arinazens profundos
Pará $eir entretendo em remendar os mundos :
Afim de não deixar fugir todo o DECSUOTO ScA D,
Sim,quea Sciencia abriu-lhe, ha muito, um grão Titigio
Em que elle perderá à mingua d’advogado,

, então, é-lhe preeiso’/o maximo enidado

Porque, emfita; lá de cima. a quéda é monstruosa.

……. ET Aaeoee çAc e A v f TDA a A i e ETA

Almas da côr dla trevá é alimas da’côór da vost,

— Que arniaes cobarde não aos torvos assassinos

Ou que animaes à carne aos tenvos pequeninos,
E que fazeis d’um corpo um beijo ou um monturo,
Que sois senão um mytho, atroz problema escuro

* Que jámais pode tér resolução perfeita?

: Quem saberá dizer de que ta alma é feita?

| Quem poderá negar-lhe o dom do indefenido?
Bem triste condição. Sernos descontrecido

Até o proprioilul,,
Impio destino/ o ment…
— Como foste feliz 6 desditoso Christo
Que já! não €és fórçado a ehamar vida a isto!
; EA Fernando Ménuss

é s o laidia

— CORRESPONDENCIA

Ferreirva dê Zexgere

No 2.º capitulo da minha
eorrespondencia da semanad’as *
lóm, fem nm 1«qui pro quos di-
guo de tira-pé!— Onde se Jlê;
Se alguem me encarrogou de o
tocar (rabecão), deve ler-se: —
Se alguem ine perguntar quem .
te mandou tocar.

Numa das primeiras noites
d’este fevereiro, ds 5D da ma-
nhã, dêéscia uma tosca carreta,
no Pintado para Thomar, po-
chada & uma pileca “muar, que
se espantou das lanternas do
carro da carreira. que, de Tho-
mar, seguia. para a Certã. ÀA .
pileca «atravessour a carreta
na estráda ao dar mêia Yoltá. 4o
direita, e à lança deu uma
«pampulhada», tão forte na car-.
reta que à voltou como um si-
ndD.6 : 1 s D
‘ Um Uos Ppassageirós, do car- *
ró o nosso amigo Florercio Go-
dinho, , das. Pias, (que não: é
nads brando, lançou mão
dinma roda da . «caranguijolla»
empináda, e zás deseinpinou-a,
sámdo debaixo! da’tal – «cabas-
traz! um homem: e uma mulher,
como, um. casal de coelhos man-
ços an levuntarem-lhe um cesto
debaixo ‘ do qual seu dono . os
segnrava! :

Se os conductores de carre-
tas fossem . obrigadoa a trase-
rêm lanternas, evitnr-se-hia es-
te e outrou «abalroamentos»
em noites escuras, como uma
«Yerruma»r, na phrase de frei
Antunes Lampreia! Sejão, pois,/ *
impostas muitas / quando não
uUsciu ]:=nternmz (UCORASD: EM
núites escuras aos donos ou
canductores de carretas, .como.
se vê nos Estados da republica
«d’Andorra» F

Em tempos da . mocidade de
nilnha tia as pessoas que em
prehendiam uma jornada a Lis-
bda, preparavim-se com og Sa-
eramentos da’ ultivãa hora; visto
que . receiavão rque o bárco! se
v’vultnssu na perigosa Bocca: de
Sacavem,

Se hoje fossem tão :ereígà-,
dos as crenças Feligiosas, a-
quellos qne jornadeião entrée
Thomar’ e Payalvo, fárião ou-
fró tanto, porque n’aquella es-
tráda ha mais perigo do que
no mein dQ’uma tempestade nva
Baeca’de ” Sácatem, ou resvio
no alto’ mar! ;

Os vibicnlos ora apparecem
orá desanparecem ao, percorra-
rem as ruinas d’aquella, estrada
que nas suas profundas covas
ameaça enterrar os pãlisageí-
ros eltarros ‘À sênilhançaão das ,
háútos cutreas furiovas Ondag é )
do imar eniespellade!t ..

11 Esta, estrada está n pedir
eleições..,

Dizem-ma que ha n’estecon-
celho *uma maãe qué tem uxma

SRA ;
ítiha à ‘servir em casa do &.

– Vesto, em Lisbua, aquella pa-

 

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rair visitar a filha, antes da
demissão do famo, «recebeu “um:
«passe» para entrar no cami-

nho de ferro como se fosse em

serviço!/da Alfándega!

Eu que não | sei logica por-
que os meusfestudos são de:
mestra buxa, /ánda posso. con-
cluir .emi presença d’aquelle
«passe» (que apenas representa
um pequeno r…) que outros
muitos se fizeram pelo “mesmo
ProCegsoss ;

Mat festo «passes da mãe da
creada, não é .para se compa-
1Ar ROS «passeã», para o esxtran-
geiro, do sr Burnay, «passes»
e despesas que sobem .a mnvitos
contos de réis!

Por estas é /outrás é que vão
mettet» assmãos: n algibeira dé
minha ti; tevando-lhe 30 por

«ci sebre os rendimentos das,

inscripções que,ella comprou á
custa-das suas economias, é dos
fiosºda ‘sua legendaria «Fócca».

HISIIITESS

Em Alvaiazere, um grupo
de amnadores leva á scena n’w

ma das noites, carnavalescas,,

uma comedia de que não seio
titulossesae———— aa
N’aquella terra foram ao pal-
eo ha pouco tempo, “varias ,co-
medias, como o rouúbo d’um
Club, e a absolvição dos sup-
postos reos. :
Diz-se que está em cerisaios»
um «fingido pádre» que ac
brunhado por um reumatismo
gotoso, e por horriveis «callos»
inpençadamente foi Cescançar
n’um confessionario n’uma noi-
te dê novera, o quelhe acar-
retou um processo. E’ cste . o
enredio, da t
que entrão varios, «comparsas»
comedia quêe semtitula como
já disse ==Um fiágido padre.
Na “proxima semâna darél
alsuma cousã em” harmonia
Com,ostentpo eangavalesco,; que
se approxima. SE

—”.:+

MRA AAA

ivs

uto, e Macivo, »

i burros,
o OUSS :
O REINADO.DE. S ANDICH.

Pocma Dbevoviscólnico, satum-
COSOntsets cântos,
reproduzido in-=externo

PREÇO, : br.1. ; ; 300 rê’s

P e &
Pelo eorrveio franes de paorte
1

a quem enviars à sua hnpartan-
em em estab pilhis” du “vile do
CoOrrermo : YT Í Ê
& Y S :

A’ ENTATAS Cfuhz, – Cont
nhosÉStEitoral Ruá dóses OWH
deireiios, 18 E

a0FESSPONtOS

xcomedia, ..em,

CAMPEÃO DO 7 E

Ultima n. vida

de em peças

ontialicaaes ”

GABDENCIO | GCABRIEL
GREGORIO-— trapalbxda n’úm
acto, (para 4 hometns);/ répre
sentada-am varios theatros p
blicos é paiticulares, preço 100
reijê:

A MINHA BARBA-—mono-
lngo em versos, por Magalhães
Konseva, representado em
entroa particulares, Pre

roIs,
UM CONCERTO.DESCON:
CERTA DO— su enaecomica s de-
sempenhada peélo auetór Nunes
do theatro da’/ Avenida. Préço
6Ó Yeis, ” :

A CASA DA TIA’ . —em-
2oneta de: Ramalhão, Qrtigalho,
renresentada: em familia. 40 rs

EFFEITO DO CHOCOLA:
Ti—reançoneta:cseripta e.. re
presentada por um velhote de
:chinós: Preço DO reis.. | ;

TOMATES!—cançonetas ,de
Lopes Barreto e pelo auctor
representa.da na cosinha, com
os applausous das creadas, Pre-
ço OOreis: . o

Grande collecção de dramas
magicas, comedias, operetas,
ete. Encommendas a Y. Silva,
aua do Telhal, 8 a 12, Lisboa.
de Grammatica Portugueza
1H SSX PoR
Abilio David

20

* Fernando Mendes
(Professores d’ensindlivae)

‘ Obra ridigida enrharino-

]lí-;]r cCoOm os prngr:x!nnm:—’

dos lycens edos enndidatos

complementar nas. escolas
normaers. :

Com uma
cio do sr. João de Deus.

11 volume broelado 406
rás, cartonado 560 ds
NA CRRIA SSS dAA
caswvdo se. ManoehJoaguin
Nunes: :

NOVO DICCIONAÁRIO
DOS SONHOS
]II.H’

Fúicr Biaaz oe EFmas Rovocnosr

Esta poblicado é exposto á
cenda nas Bvravias e Etosques
das prineipaes terras do reino, ;
este Taterresante livronho gue
é o mais verdadeiro e com).;k:-‘
to Diccionario dos sonhos e das
viso
1606 d ,

, Tl:âllill) S d

ac magisterió; elementar e

tarta— prefa Á

vUTY DE

Os úagsiAIIA D Áseia

POR ;
GERVASIO LOBATO
Komance de grande Sensação. desenhos &
Manoe! de Yíacedo, repróducções’
prototypicas de Peixoto & Irmãs

CONDIRÕES D’A. ASSIGNATEB

Bin Lishoa e Portá distriluise ” somanstnente
ghress oiátnce vna plistotiãa, eustando cads fagseialy a modica – quemti
V0 – 8 pagos no neto da entrega À ;

| DPara a provincia a ekpedição será feiro quinsênalivente com. à iaxima
fégularidade, acs fascionks sdeB8 paginas e tma photelypia, custando cada
jascieulo 120 rêis, franto de porlé.

Paráa fóra’ de Lisbor ou’ PGrlo não se envia fascicwlo alguf sem qua
previamerite se tunha recebido/nº seu —imª)orte’ que c poderá ser enviado em
estampilhas, valiessdo, correio óu, oórdens de
fórenses . í

As pessoas quê, Rd ecônomisat porte do corfiio ehvisitem de vada ex
* injortanéid de cineo ou maís fiscióulos revéberão! ‘ Volta do correio aviso
1lectveepeãos fieandopor este neio dertos que não bonve extravio: :
! Acceltam-se correspondentes, que deei .bvas nefetencias, em tudos á
torras da provinceia. RE ; á
” CToda na . correspondeênciá relativa dot «Mystérios do Porto»s deve ser
di.igida franca de porte, «o gerente ua Empreza Litteraria e Tvpngraphlu
8O0,Htua/de/ BD Padro 184—Potto.* ;

aA

– NOVA PRODUCÇÃO DE

in fusciculo de 45 p

Emile Rechebourg — — E

Os romances de E’mile Richebourg; que Com taúta” jusfes
são classificuidos cono verdideirás joias littoravids, não só% péo
grundissimesinterosse «quedéspertam sempre os .sens,,, entrecho

como tambem .pela elevação-e, esmero da . sua linguagem, são ,

e ordinario fundados em vf:)flosjp’crffííºtàmehte verosimeois, o
desenvólvem toduas &s stias Posipesios
haturalidade, u inprêssimipn iwr«ií’xí—llml—l.fíóhÍÍÍ o leitor, que
Joulga-estár rssistindo à um dos muito dramas, Içgom:novertess, que
a endo passo semtesenoalammá v da real e positiva. ( é

EORDIÇOES D’ASSIGNATURA -.
Cada folha dao’8 peginar, 6u estamva 10 réis. Snhirá om

ceademetasst semânaos de 4 filhas e mz Tstampa por DO! Féis s

Seunúmess * É :
RXN * : ; ‘
Aos volumes a 450 rós, comporte gratis.

BRINDE à torlog ôs ussignintes — —
Vista gerat do palacio da Pena, em Cintra.

SCONTOS PORES

| _ªj:.;;gfr)eclm;%; t gjgmªífm.;, í

TE PRÉCO 900 RÊIS

Está eoncluida a Unprossto dieste aprecisvelil vro de eon

tos, emle 6x nossoá feitores podeta cencentrar algumas horas id
agualabelliasima leitúra; pelo inodico preço de 8060 rms u 820
p(‘l” eorreio, 4

O livro consta de 140 pagunas de texto, ém . qie, estão
uméccianados. quatorze Tunloa contoa, ende » jeitor admira, por
genilo o cempatleeado deal e porcetnoco praser de lamguns
e ele o elevado de estrlo, ô búrilado du ploaso, sempre eorrecta

WYanie
gamoe.

À verdade do que sfiancanios provyaço en pétie; a qiantia

es. — Preço G0 reis.—Re- |
Silvas Tua da?

dolle / de pedidios, per parte dos que já conhecem o nome laurea-
do da gentil eseriptora, que teem a edição quasi esgoetada,.
Polides d eustora enh P $

facil colirança, & niúnca em sellog.

com nma tão completam

 

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CAMEEÃO DO

s TAl ; ddm Vins ”

G. OS FELSAS, TUROSOS E GQNINEZE
POR : ;

DERVIS MOCÇLES
Obra illustrada com bellas gravuras

Oscar fcy

E uma obra verâadeiramente extraordinaria, cheia de sol (

e de vivos aroimas, banhada por ma luz saliente é mysteriosas
a obra com que csta Kmpreza inicia uma seria, de publicações
destinadas & exuaur sensações obras-prinas devidasá pena alo
thorisada de escriptores de primeira arandeza; ‘ iZata, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, emo nn sonho produza
de pelo opio, toda a phantastica vida oriental, é. sem duvida
muito súuperior 103 contus que existem traduzidos pur. Galland

poig: que encerra os mysterios, as reminiscencias do Oriernte, |

‘desde alitteratura da India até a08 poemas traçados nos confins
da Ásia, como a litteratura persa, arabe e japoneza,

Em todos os: paíizes. onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sua apparição, nurrerosas “edieções se tem logo esgotado
em résumido espaço de temi))o.

CONDIÇOÕES DA ASSIGNATURA

: LISBOA
Duas; folhas, por semana, de 8 paginar, em 8.º grande, alternadas com
ibeltas illustrações pagas no scto da entrega, … 11 c 21c 3O reis
: PROFYINGIAS ”
TUm fasciculo quinzensl de quatro folhas, de oilo paginas, uma gravura
“mpressão nivida, pagamento adiantado……… A REEAA 120 reis

EMPREZA EDITORA DO MESFRE POPULAR
º— 273 Rua da Magdalena,273-—2.º
LISBOA

João Antonio Caelano
TRua do Eirádo

Loja de inercearia; tabaeos, ca-
bedal, sóla, ferragens .e nutrus witigo

Blhberis E. &. Teilão

Escrivão e TaAbellião
Pedrogam Grande

ESCRIPTORIO
Rua de Miguel Leitão d’Andra- :
de, Abilio Nogueira David

— Z ÁIINZ—

Mercearia e Tabacaris

Precos convidativos

Advogado

J. A. de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo da Igreja

TYPOGBAPHIA –

T NZERE

Gomnpanhias de Unvevarão

Huaburgueza ComaTuen:.
MALA REAL . REUNIS
Portugueza Messagereis
Ll-»yd Brene nº ( Mawmtrnts –

HTu. HTC.

Ete. Ete.

Pars todo os postos do — e
AAA É :ª A| *
Brigil, Sim Oridmisl : Oriesial de,
SAHIDA DE LISBOA, para todos 03 portos d’Africa, em
15 de cada me:. á õ ;
As creanças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tlês a quatro an-
nos, um quarto de passsgem; e de cinco a diz atnos Meia passager, ”
Para. os diversos pontos do BRAZIL, em differentex dias dos inezés
Pussagens gratuitas para ó Brazil
Nos magnificoe paquetes da tempavnhis Charguers Renhié ‘qu’. sahem
de Lishoa em um dorse e vinle e dois dtis ce esda mez dão-se passiçens grá-
tuitas àas famiílias, de trabalhadores que desjeelm ir para quasquer Provincia
do Binzil, d’esde Lisboa: ate ão Bio’wn Jineito. A’tua Chegada ali; o Go-
VYerno conçede-lhes transporte gratuito aíe s Provincia a que sé distinem:
so ahi são livres para empregarimo a sua aclividade, laboriosa trabalko
| 1: mais lhe convenha não contrabindo nenhuma divida pelos beneficios
h e obidos.
Na redacção d’este jornal prestão-se esclarecmentos.

aAhgente na j
Cextã À ,
Janguim Larlns xll .

Olsina Nentadinador
DE :
MANOF.L ANTONIO GRIL’IJO
Travessa Pires N.º 2

Certá

N’csta / officina confecionase todo e qualquer trabalho eomn-
cernente à csta arte.

Joaquim Pircs C. Patid

“LAK O DO MUNICIPIO

Lija de, Mercearia, tabacaria
ferragens e fazéndas bran-

Pedrogam Grande DE 11726 eto, eto *
— . —— : Marcellino Lopes da Siiva

Neste escirptorio toma-se
sonta de qualquer causa civel,
crime ou promwoções quer
dependam dos tribunaes da Co-
marca de Fedrogam Grande
quor de outros quaesquer tri-

Travessa Pires N.º 1-2-e

bunaes do palz; e tambeni de NITIDEZ
qutros quaesquer negocios civis –

das repartições publicas d’esta

villa, ou fora d’ella. Bom papel

Mercearia e Tabacaria

J(,)AQU] M MART] NS CR ILLO

CERTA

Larçgo do Encontro
Mercearia e Tabacaria

PESENAÁCIA :
RAPIDEZ MÁNGER! XNS CASTA

E E NHBIRAS <&
Preços modicos Pedrogam Grande –
Esta pharmacia está muito

Becco da Imprensa N.º2

Niesta typographiá confecionam-se com rapidez: quaesquer beni sortida de drogas e medi-

DE

Augusto Thomar Rarreto

“Rua de Miguel Leitão d’Andrade

— s> —

* STA acreditada casa acaba — de

recebfina manteiga e bons assuca-
res ahá café, que vende por preços
muito rasoaveis, assim como wisgifi-
vor charutos e outras qualidades de
abacos,

Woluussl Curlano

1argço do Municipio
Estabelce’mento. de ferragens
louças cesbedal Agente
da Contanhia de
Fogirros T.”Eux

Juntas de Paróchias, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,
cobrança de’congruas, diversas Confrarias, Camaras, – Adminis
trações, Kecebedorias, Repartições de Faázenda, Escolas, Corpo,
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas ou parti
culares, ete, Ê

Bilhetês do VisIta. .- / arerrhpos «. 25 de 100 .2 300 reis
« ÉÉ A dA e oA DD dEADORA DA E
« E N ATAA E ENAA dbebise 100 e 250A 90D «
« & DYELOS ds ph oh uniançao le PE a DOO ee
« o x NSB SRA RRA a ii a s. DO de 3CO a DOO «
« e x 4E A R NA . 1C0 de BCO a 1200 «

Partceipações de cesinçeto de 0OC pe para cima,
LAA DA SD la

“ O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quãtes

quer serviços, na Certã,
Compra livros c encunega ce da verda d’outres, ete,

livros* impressos para Juizes.de Direito, Delegados, Escrivães, é € mentos, achando se, por isso

o proprietario habilitado : a’ sa-
tirfazer todas as exigencias de
tcieneia.
——cA ——
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Gontra a tenia ou solitaria
Freparam-se inteiramente ve-
getaes e inoffensivas

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Enviam-se pelo correio.
Preco 18000 réis
— EDITOR—

= Albano Nunes Roldão==

Typographia e impressão
Travessa Fires, N.** 12