Campeão do Zezere nº29 07-02-1892

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1 ANNO

ASSIGNATURAS

(Paga adinvtísda)

AN a tee sal A R A 14200
Nemesute, s890
Trimestre 300
Numeresavulso. ..d : sosoO
M TA ZA S aaa AcA 1 6$000
RLA e unA e a oA 7 2500

Fóra de Pedrosim aerosce à
sobranea

“()H’*’W*)

SEMANARIO

doaguim

7 de fevereivo de

 

INDEIM

otEDiiio.

Birretor

a bida

1852

EN”
1

INDENTE

G&Gritfo

NUMERO 29

P UBLICAÇÕES

No corpo do jornal, linha &O re
Atinunvios, F 402
tepelições, » s.

Í Permanentrs, proço mnenmoun
Us ts. assiguante tem o àabatis
mehto de 25 p. €

A finnvelam-se gratuideinente
6hbras de que.se receba Um exem
plar;

iim Gragde

TE ‘I’oda aomle«pondénc a dirigida o dlrcc-tm——J. M. Grillo, || ||

CERTÃ

PEDROGBM GBM*«DE

EMAA

“JURISPRUDENCIA
s CRIMINAL *

o ministério vublico tem

obrigadão de iustcaurar
processo poer «todos» os
erimes pulicos que à im-
prensa períodica revcEkar

A lei de 22 de dezem-
bro de LBA a tigo (.º,ãf
lmpunha a todo o impres-:
sor, lithograpno ou grava-
dôt a obrigação de remet-.
ter aos de]egados do procu-
rador Fegio um exemplar:
ou numero de qualquer
escrlpto, lithographia ou.
gravura que publicasse. ;

—Já a lei de 10 novembro
de 1837, artigo 24.º, é as
portaria’s de 28 de novem-
bro do mesmo, a1nno e de
22 novembro de 1838 im-
punha aos delegados a o-
brigação de instawar pro-
cesso pelos crimes de abu-
so de liberdaite de zm,m ensa
sob pena de suspensão até
seis mezes.

Nas sédes das relações
os exemplares ou numeros
dos .esceriptos e portanto
dos periodicos eram remet-
tidos ao procurador regio e
não aos delegados, segun-
do a legislação citada.

Por este motivo em Lis-
bea e Porto os procestos de
abuso de liberdade de im-
prensa não se/instauravam
séem ordem superior, vis-
to que del ;gados não
tinham obrigação de ler os
jornaes.

Pelo decreto de 29 de
março de 1890. artigo 8º,
SSOr o ES ÇOS perodi
cos são remettidos directa-
mente aos delegados. os
quaes teem ebrigação legal

os

de os ler, porque se não
instáurarém “ procedimento
– [judicial pelos artigos que
forem ineriminados na Jlei
da imprensa podun ser sus-
pPTlSO’ª

E’ claro que por’ esta

fórma o iministerio publico
ao passo que vae vendo se
encontra nlgum artigo que
constitua abuso de liberda-
de : de impíensa, toma co-
nhecimento deêe quaesquer
erimes que nos periodicos
forem referidos.

O ministerio publico é
especialmente- encarregado
do. descobrimento dos crimes

publicos segundo o artigo

856.º da novissima reforma
Jjudicial e tem obrigação
de instanrar o —competen-
te procçesso logo que elles
cheguem ao seu conheci-
merito, porque são por elle
persºguidos como diza cita-
da reforma no artioo 855 º

À lei não impõe ao mi-
nisterio publico a obriga-

ção de descobrir 08 crimes
só para fazer d’elle um cu-
riogo.

Ora como o ministerio
publico, pelo que fica ex-
posto, wão póde alfegar –
gnorancia ácerca de quaes-
quer cri.nes que à impren-
sa divulga, é claro que de-
ve presquilos quando a
sua acção não depender de
querxa dosoifendidos ou de
qualquer outra fommalida-
de,

E’ isto o que está nas
leis; é Isto o que deve fa-
Zar-se. :

Sei que é mais commnodo
seguir caminho diverro,
mas tambem é facil de pre-
ver. onde este caminho nos
poderia levar,

As leis fuzem-se para se
cumprirem eiu todã a sua

Os: originaes recebidos não se devolvem quer sejamou

|| não publicados,

plenitude; e não para se-
rem attendidas conforme as
cireumstancias.
Castigue-se a imprensa
quando abusa, mas ouçam-
se tambem os seus clamo-
rês ao menos quando reve-
la faltas graves que devem
ser pumd’m. Í
Trancisco M. Veiga
——A DOO RE D ODD— —
PREVISÃO DO TEMPO
Q famigerado astrologo
hespanhol Leon: Hermo£o
divide À primeira quinzeba
d’este mez em quatro pe-
nodos, sendo o primeiro,
de caracter anti-ciclonico,
que comprehenderá os
quatro primeiros dias do
mez; o segundo. chuvoso,
que se prolongará até ao
dia oitos o terceiro prevê-o
elle de tempo . ragreste e
baixas temperaturas até o
dia dez. e, finalmente o
quarto será o mMais tempes-
tuoso da. quinzena, produ-
zindo chuvas. ventos rijos
€ temporaes, nOR MiIreEs,
principalmenie de doze até
quingze -do- mez.
Na nossa peninsula será

-bastante sensivel esta tem-

pestade.

ROUBO N’UM ‘CEMITE.:
RIO

Dizem de Biraga que na
freguezia de (_xxm]tan uns
larapios foram ao. cemite-
rioe desenterraram um da-
daver, só para roubarem o
clmmbo do caixão onde ja-
Zia!

As auctoridades paréce
que sabem já os nomes dos
gatunos, mas: não consta
que estes já estejam pre-

s, que é o que pode im-
pona

se a redacção assim o entender,

A ADMINISTRAÇÃO. DA
JUSTIÇA NAS REGIÕES
DA LUA

N’um dos proximos mi-
meros daremos aos nassos
leitores conhecimento d’um
caso acontecido nos tribu-
naes da «Região Lunar».
Admirão-se os leitores que
na lua haja triburaes?

Pois , creiam, que os, , há
e eu antes de me atlraxem
com as costellas para,o ca-
zarão vou-me naturalisar
cidadão sellenita attentan-
do aos privilegios de que

1Á gosam os mdacm.áos co-
mo dehnquentas. n

En estou a ver’os | leito-
res do Cumpeão “boqui-a-

bertos à scismar; a maginiar,

mas é claro que não desco-
brem o enygmãá; (pará el-
les) pois que para nós não
custou a decifrar, . porque
estamos ao facto do que se
passa… nalua. Nada,eu
não quero que algum leitor
a poder detanto maginar,
de tanto pensir se desiqui-
libre. intellectualmente ou
como vulgâdrmente se diz
dê em doide: vou-lhes con-”
tar pela ramada o caso.

Olhem, lá na lua tambem
ha quem — desobedeça aos
mandados da auctoridade
como por cá, mas…não di-
go por hoje nada mais, em
quero aguçar a curiosidade
dos Tleitores; ficarei por
aqui. S

No entanto tranquilli-
sem-se e éu aposto que em
lhes contando a historia to-
dos dirão, esfregando as
mãos: ai se me apanho na
lua…principalmente aquel-
les que se eucontrarem sob
a sancção da lei penal cá
da Orbe terraqueo.

 

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= nADOERSCE—— —
Segundo os caleulos fei-
tos por mr. ‘Fourquan, o
influenza não só enuaa di-
minuição na população dos
paizes que invade pelos obi-
tos .que. origina, mas tam-
Dbem pela diminuição de
nascimentos que causa.
Em setembro ultimo de
1890 . registraram-se em
França 8:000 nascimentos
menos: -do que em egual
mez do anno anterior. Em
“ottubro, à differença ele-
vFou-se a ’12:000. * m no-
vembro foi de 16:500. Fi-
“nalmente em dezembro tor-
nou a normalisar-se.

Como se dá e caso de
em dezembro de 1889 se

ter desemvolvido a influen-
sa em França, resulta que

—tão extraordinaria diminui-
ção nos nascimentos se
produziu nove mezes de-
pois da epidemia.

— Seas consequencias que
mr. Tourquan tira destas
observações são verdadei-
ras, eguaes effeitos se de-

“verão observar em outubro

ie novembro d’este anno,

LTENHE TEA VDA
– LICENÇAS
“Parece ‘que vão serili-
:cenceados máaior numero
;de praças de que as ancto-
».risadas pelo ultimo regula-

mento do recrutamento mi-.

Jitar. Assim affirma um joi-
nal bastante. auctorisado.
— itBiaÇE= – —
– Foi designada e Jletra Z,
.. para os afilamentos de to-
das as medidas e instru-
mentos de pesar e medir,
«durante o corrente anno.

Lolhetim

Cauls ylanizstico

; « M dia deu um banque-
ªte explendido a que as-

tistiram um sem numero
de fadas e de genios. À sala
do festim preparada d’ante-mão
para recebeor esses espiritos su-
periores, estava deslumbrante,
Tudo quanto a arte phantha-
Siár € a riqueza proporcionar,
se acenmulava ali, disposto
com primor e elegancia.

As janellas ornamentudas ca-
prichosamente e guarnecidas
de reposteires caros, semraber-
tos, deixavám penetrar 1no sa-
lão o âr fresco d’uma uoute de

CAMPEÃO DO 7 ZERE .

COLLAR DE TEROLAS

Como en recordo com saudade infinda
O aureo tempo do meu primeiro amoi!
LElla era casta como a casta Aôr,

Que para a vida desabrocha ainda.

Tenho gravada a sua imagem Jlinda
Dentro em meu peito, aonde acerba dor
Inda hoje hmpera com cruel vigor…
—Só com a morte meu martyrio finda!—

Roubou-m’a Deus, e foi no ceu juntal-a
Aos outro: anjos. seus irmãos felizes…
— Vivo na terra inconsolavel, tristel—

Minha alma anceia sempre. e sempre amal-a:
— Junta.me a ella, ó Deus, não martyiizes
Meu coração que á dor já não resiste!

IFrancisco Pinto
, NOVO OFFICIAL DE
f DELIGENCIAS

Na noute de segunda’!
para terça feira houve na,
cadeia d’es villa uma gran-
de desordem. Foi preciso:
a mtervenção do juiz, escri-
vão Leitão, e official David
para acalmar. Consta-nos,
que um dos presos furibuún-
do arremete contra as au-
etoridades e que estas ain-
da apanharam à eua inui»
raçã.

A’ falta de camisa d’-ªJ* Pelo Tribunal Administra-

ap-

.DESORDEM

Para snbstituir o falleci-
do official de deligencias
d’esta Comarca, Evaristo
Mendes Gaspar Barata. foi
nomeado o sr. Antonio Co-
elho Henrique David, da
‘Carvalheira.

ME S
I(ÉONT.&S DA SANTA CASA
DA MISERICORDIA

forcças foi elle amarrado de/tivo de Leiria foram
pés e mãos com uma cor-;provudas as contas da me-
da. Wzn gerente da Santa, Casa
Hein?t—Que tal está ojda Misericordia d’esta vílla
bixo? Idos annos de 1879 a 1880
Cara lhe sabhirá abollada, ãató 1888 a 1889,

primavera, Ao longo da parede que não foi a amabilidade à
enfileivavam-se . lavaterios ri- reausa d’este convite que de-
quissimos onde saltava como;certo vos surprehendeu. O sen-
mo em pequenimnas cascatas à limento que me impelliu a reu
agua de rosas destinada a ba- jnír-vos foi o interesse.
nhar as mãos dos convivas: —«O opulento amphitrião d’es-
Tres lampadas d’ouro, colloea- te bantíquete, o poderoso sultão
das em triangulo lançavani pe- em casa de quem estãês, o lo-
lo recinto uma luz baça e per-jmem que todos julgam feliz,
fumada. não passo dum desgraçado.
A ceabeçeira da mesa, presi-‘ Sabeis porque nada vos é es-
dindo aflavelmente no banque= | tranho, que estou perdidamen-
te, estuva o sultão. AÀ meio do | te enamorado de Aurora, a mu-
festim o amavel amphitrião le- her mais cruel e seduetora que
vantando se, pepiu queo at-leu conheço: Por ella, por um
tendesssem, |Higeiro. sorriso dos seus jabios
: carminados, daria /todas a8 mi-
* * luhas fortalezas, a minha vida e
— tGen’is damas e graciosos | a minha gloria de guerreiro.
genios! Canvidei-yos a que vies- | Insensivel ao meus rossos, ame-
seis ao meu castello porque ne- aças e lagrimas; Áurora, abor-
cessitava consultar-vos, Conhe- |rece-me mortalinente,

: : : | E
ceis me e sabeis perfeitumente | — «Sentindo crescer cada

Vez

INCENDIO

N’um dos dias da sema-
na passada manifestou-se
mimeendio n’uma casa desta
villa.

Foram de insignficante
importancia os prejuizos
causados,

Foo——AAELAA——————
VISITA

Tem estado no Bollo, de
Vesita a Sua éx ““ ta, a es-
posa do nosso.amigo Alber-
to Leitão, a,ex,”*. sr..D. Ju-
lia de Moraes David Leitão.

APOSTA: SINGULAR .

Ha poucos dias apresen-
tou-se perante o commissa-
rio de polícia de Aubervil-
liers (Paris) um operario,
dizendo-lhe que tinha apos-
tado comer em publico cin-
co coelhos vivos, epedindo-
lhe aucrórisação para o faã-

ZexXr.

Como aleide Grammont
não permitte martyrisar os
animaes, auctórisam-n’o a-
penas a comer os coelhos
crus e com pelle, mas ma-
tando-os previamente. —

Começou a operação pe-
rante um publico numero-
SO & Q OPErario comeu com
facilidade o primeiro coe-
lho, o segundo não tardou
tambem a ser devorado;
quando, porcm, começou
Com o terceiro, calu sem
sentidos!

Apesar dos mais energi-
cos remedios, está meio
morto; preoceup4u-o, porem
mais o ter perdido a apos-
ta, do que o estado em que
se acha. :

inais vigoroso, mais terno e in-
domavel o immenso amor que
lhe consagro e vendo a inutili-
dade das minhas, supplicas de-
cidi suicidar-me. – Mas antes de
acabar com esta vida que nem
a oppulencia nem a embriaguez
da . gloria — conseguem tornar
suprortavel pertendo que me
façaes a promessa de que Áu-
rora nunca será feliz.

— «Não te posso prometter
tanto, puderoso sultão, disse à
Rainha das fadas. Auvora é mi:
uha nfilhada, tenho obrigação
de velar pelo seu futuro e a
minha muior alegria é vel-a fe-
liz.

(Continúa).

Dos «Chromos».

Magdalena Martins de Carvalho.

 

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CAMPERO DO ZEZEEER
DESURDENS = s SEA mff BTN DA u 㪠,
UVltima nevidade em peças E wigªã’)íxr’b[;ã ÉH G ‘MÉIU

Começon mal e muito
mal o mez .«da folgança»,

Desordens e mais desor-
dens, no 1.º nada menos de
trez n’esta villa e arrvedores.

X ex”* Justiça é carre-
gar-lhe e a valer.

Então já é letra morta a
«brandura» dos costnmes
e’ a thesoura da justiça?

L oA RS Dn

Foi ordenado aos rece-
bedores dos concelhos que
mandem: para os cofres dos
districtos o dinheiro que
tivessem apurado até 31
“do ultimo mez.

Já foi press.
E o g o a intnas

Pelo ministerio do reino
foi publicado no «Dia-
rio do Governo» um de-
creto declarando sem affei-
ção todas as merçês hono-
rificas, cujos. encartes não
se realisem até ao fim do
prusente anno economico.

aa aia d ee AEN ES

A administração do Ban-
co de Portugal resolveu re-
tirar da circulação as notas
de 58000 réis, representa-
tivas de moeda de prata
das do typo cuja frente é
estimpada com tinta azul
êm fundo amarello claro,
sendo o verso estampado a
rOXO.

BE o DOCREEO SD — ==

E no. proximo. mez da
maio, que se realisa a sa-
gração do novo bispo de
Angra do Heroisnio.

Furso
de Grammatica Portugueza
PUR
Abilio David
E
Fernando Mendes
» (Professores d’ensino liv1e)

“ Obra ridigida em harmo-
nia com os programmas
dos lyceus edos candidatos
ac magisterio elementar e
complementar: nas. escolas
Nnorimnmaes.

Com uma carta— prefa-
cio do sr. João de Deus.

e :
1 volume brochado 400
réis, cartonado 500 réis.

NA CERTA 4 venda em
“ casa do sr. Manoel Joaquim
Nunes.

theatraes!

GAUDENCIO: GABRIEL
GREGORIO-—- trapaibada n’um
acto, (para 4 homens), repre-
sentada am varios theatros pn-
blicos e particulares, preço 100
reis.

A MINHA BARBA — mono-
logo em versos, por Magali;ães
Fonseva, representado em aa-
las e theatros particulaves. Pre
cço G0 reis,

UM CONCÇERTO DESCON-
CERTADO-— seena-comica de-
sempenhada pelo auctor Nunes
do theatro da Avenida. Preço
60 reis.

A CASA DA TIA…—can-
soneta de Ramalhão Ortigalho,
renresentada em familia, 40 rxs6.

EFFEITO DO CHOCOLA-
TE-— cançoneta cscripta e . re.
presentada por um velhote de
chinó. Preço DO reis.

TOMATES!—cançoneta – de
Lopes Barreto e pelo auctor
representada na cosinha, eum
os applausos das creadas. Pre-
ço DU reis.

Grande collecção de dramas
magicas, comedias, operetas,
etc. Encommendas a Y. Silva,
aua do Telhal, 8 a 12, Lisboa.

VDA
DE
LORD BYRON,

PoeRr
DT O S OasS TEBDAR:
VERSÃO Dlº
Fu NANDES RKREIS
2.º Edição.
Com os retratos de tmlllo Cas-
telar e de Lord Byron.
ICOLR DS s0o rs

NOVO DICUIONARIO
DOS SONHOS

por

Frrei Braz vc EFmas Rotocnose

Ísta publicado e exposto á
venda nas livrarias e kiosques
das prineipaes terras do reino,
este jaterresante livrimho aue
é o mais verdadeiro e comóle-
to Diccionario dos sonhos e das
visões.— Preço 00 reis.— Re-
quisições a F. Silva, rua do
Telhal, 8 a 12, Li:-boa.

Verdadeiro manual das
Sinas

pelo doutor
Barviista RiBEIRO JUNIOR

Livro precioso que h abiht
todas os pessvas à conhecer a
propria sina C aA alheia pela
esoca do nascimento e palas li-
nhas da palma da mão. Preço
DO réis.=”Está à veuda nas lo-
jas de livros. Fedidos a F. da

| Silva rua do Telhal, 10, Lisboa.

POR
GERVASIO LOBATO
Komance de grande sensação, desenhos
Manos! de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixoto & Irmão

CONDIÇÕES D’A ASSICNATURA

Em Tasboa e Porto distribui-se semanalmente um fasciculo de 4% pa
ginas, ou 40 e uma phototipia, custando cada fascieula a modica quanti de
60 s. pazosno acio da entrega. J :

Para a proviveia a expedição será , feito quinsenalmente com a maxima
regularidade, aos fascicules de88 paginas e uma phototvpia, custando cada
fascicnlo 120 rêis, franco de porte. y

Para fóra de Lisboa ou Y”orto não se envia fasciculo algum sem que
previamente se tenha recebido o seu importe que poderá ser enviado em
estampilhas, vatles do correio ou ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forense & ;

As Pssoas que, |ara economisar porte do correio enviarem de cada vez
a importancia de cinco ou mais fascivulos receberão ma volta do correio aviso
de receprão; ficando por este meio certos que não bouve extravio.. 1A

Acceitam-se correspondentes, que, deem boas referencias, em todos am
terras da provinceia.

Toda na correspotidencia relativa ãos «Mysterios do Porto» deve ser
dirigida. frainca de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpographica
180,Aua de D. Pedro 184— Porto.

VIRIATO HERMINEO (Pseudonimo)

* J UADIQRIAR T o—
DRAMAS SANGRENTOS
n Erimis Nazs Juglezes em Tiabos

GRANDE ROMANCE HISTORICO DE SENSAÇÃO
6 VOLUMES ILLUSTRADOS COM 324 GRAVURAS

Os’ Dramas Sangrentos ou Crimes d’uns inglezes em Lisboa
são uma bella producção que prende irresistivelmente- o leitor,
arrastando-o, cheto de anciedade. atravez de todas as scenas
até final, pols é um romance palpitante de actualidade, de dia-
logo animado, descripções flagrantes de verdade, fidelissimo na
pintura de costumes, chelo de situações dramaticaszj entrecorta-
do de mil peripecias habilmente contrastadas entre si.

C(‘)NDIÇÓES D’ASSIGNATURA

Por semana um fasciculo de 32 paginas, por 50 réis. — AÀs
24 gravoras, bem como as capas para brochura, gratis. — Per-
centagem aos correspondenteos.

Pedidos á EMPREZA EDITORA d. J. NUÚNES & C€.º
Largo do Conde Barão,Lsquina do Boqueirão do Douro, Lisboa

NOVA PRODUCÇÃO DE

LEmile Rechebowrg

Os romances de E’mile Richebourg, que com tanta justicê
são classificados, como verdadeiras joilas Vtterarias, não. só peo
grandissimo interesse que despertam sempre 08 sens entrecho
como tambem pela elevação e esmero da sua linguagem, são
de ordinario fundados. em faclos pefeitamente. verosimeis, é
desenvolvem . todas às suas pesipecivs com uma tão completa
natuialidade, que impressionpm. profundamento o leitor, que
junlga estar cssistindo à um dos muito dramas commoventes, que
2 cada passo se desenvolam na vida reul e positiva.

CONDIÇOÕES D’ASSIGNATURA

Cada folha de 8 paginav, ou estampa 10 réis. Sahirá em
:adernetas semanaes de 4 falhas e um= estampa por DO rêis
Bemndes.

Aos volumes a 450 réis, comporte gratis.
BRINDE a todos os assignantes
Vista geral do palacio da Pena, em Cintra.

 

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CAMPEAO

Os UMl e Em Bixs

OS PERSAS, TUPFGOS E
POR

WPTA
WEZES

CONT

GST

ã DERVIS MOÇLES
Obra illustrada com bellas gravuras
Oscar Aep

E uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada por ma luz saliente e mysteriosas’
a obra com que esta KEmpreza iníicia uma seria. de publicações
destinadas a cunsar sensações obras-primas devidasá. pena alo
thorisada de escriptores de primeira orandeza. sta, que nos
faz’ passar:pelos olhos deslumbrados, emv n’um sonho produza
do’pelo”opio, tóda a plantastica vida oriental, é, sem duvida
muito superior aos contus. que existem traduzidos por. Galland
pois que encerra os mysterios, as reminiscencias do Orierte,
desde a litteratura da India até aos poemas traçados nos confins

da Asia, como a litteratura persa, arabe e japoneza.
Ém todos os paizes . onde .OS MIL. E UM DIAS. tem
feito a sua apparição, numerosas . edicções se tám logo esgotado
ém resumido espaço de tempo.

ASSIGNATURA

o CONDIÇOES DA
AAAl CaNDAScos paoEo AARE RBAA :
Duas” folbas, por semana, de 8 paginas, em 8.º grande, altlernadas com |
bellas illustrações pagas no acto da entrega. .. 116101 aaa 50 reis
PROVINGIAS

v Um fascieuto quinzenat-de-quatro folhas; de- oito paginas, uma gravnr?
mpressão nivida, pagamento adi ntado 5 120 reis
EMPREZA EDIT()RA DO, MESTRE. POPULAR

2.-=273 Rua da Magdalena,2783==2.º

LISBUA

iberto É. C.Titão)
Eqçrix’ãc.) e ‘l’nlpellião
;,;»ÉP,edro,’gam Grande
én : ESCRIPTORIO
ãlug, de Mígiliçf_Lei-tã? d’Andra-
(Pldioo ashos 56

João Antonio. Caetano
— Ruado Eirádo

: « Loja-de mercearia, Aábacos, ca-
bedal, sóla, ferragens te nutras srtigo

Precos convidatives

“ Abilio Nogueirã David

Mercearia e Tabacaria

-““Advogado
J. A.. de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
: ; Largo da Igreja
Pedrogam Grande
o n —
:oNeste escirptorio, toma-se
conta de qualquer causa civel,
crime..ou. prommoções quer
dependam dos tribunaes da Co-
marca de Pedrogam Grande
quer de oútros quaesquer tri-

DE
Joaquim Martrws Qrinzo

Travessa Pires N.º 1 2 e Becco da Imprensa N.º2

CERTA

bunaes do” palz; e-mm_bem.(‘%e NITIDEZ
outros quaesquer negovios civis .
das repartições publicas d’esta ú
villa, ou fora d’ella. B ‘papel

fse shi são livies, para tmprecarem a sua acitivídade Jaboriosa

DO ZEZEER

Comnpanhia: de Unvepacão

Haburgueza TE CamaZiey
MALA REA L REUNIS
Portugneza Messagereis ”
Lloyd Bireisn Mantrmes

ETU, Bte. Ete.. Ete.

do

Brasil, Dicics Oridental e Orisnial ete.

SAIHIDA DE LISBOA, para todos os portos d’ Africa, em
15 de cada mez.
As creânças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tres.a-quatro an-
nos, um quarto de passagem; e de &i1co a diz avvos Meia Ppassagem,
Para:os diversos penios do BRAZIL, em differentes dias dos mezes
Passagens . gratuitas para o Brazil

Nos nuagnificos paquetes da € cmparha Charguers Reunis, que isahem
de Lisboa em um dosesevivte é dois deis ce cada mez dão-se passagens gra-
tuitas às famílias, de trabalhadores que desjeenmjryna quasquér Provincia
do Brazil, dúsde Lisloa te do Rio ta Jintio. A’tua a egaçarali,/ o Go-
Yerto conçede-lhes trans] orte gratuito ate a Provincia a que se distinem-
trabalho
1 u mais lhe convenha 1ião — contrabindo nenkuna divida pelos benefigios
e uvhidos.

Na redacção d’e
aAgente na

Para todo os postos

ste jornal prestão-se eselavecmentos.

g ADexta .
Jungwcim Jlariins Erillo

Oficina Wenesdernsdor
t DE
: MÁNOEL ANTONIO GRILLO“-ª- Í ,
Travessa Pires N.º 2 ENAA ‘

Certá

Nesta. officina confecionase todo e qualquer trabalho: eon-

cernente a esta arte.

TYPOGBAPHIA

FJoaquim l’irlc—s <. naá;ld
LARGO DO MUNICIPIO

Loja de Mercearia, tabacaria
ferragens e,fazendas bran-

cas etc, ete.
Marcellino Lopes da Silva
Largo do Encontro
Mercearia e Tabácaria

PEA RIATCIA –
MANOEL sy;iõl—ís_c.às;r_ª

NHEIRA
Pedrogam Grande

Esta pharmacia está. muito

RAPIDEZ
E

4

Preços modicos

Mercearia e Tabacaria
DE

Augusto Thomaz Farreto

Rua de Miguel Leitão d’Andrade
; —esoDE —

ESTA acreditada casa acaba/ de

reeebfina manteiga e bons assuca-
res chá café, que vende por preços
muito rásoaveis, assim como mwagifi-
cor charutos e óutras qualidades – de
tabacos. ;

“BEAS ú j À d
Wiavos) Carians
Largo do Nuenicipio
Estabelec’mento de. ferragens
louças ceabedal. Agente
da Comparhia de

Nesta typographia confecionam-se com rapidez quaesquer
livros* impressos para Juizes de Direito, Delegados, Escrivães,
Juntas de Parochias, Juizes Ordinarios, de Paz e Municipaes,
cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camaras, Adminis
trações, Recebedorias, Repartições de YFazenda, Escolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
quaesquer outras repartições, corporações publicas ou parti
culares, etc.

50 de 150 a 450 «
«= 100 1e 25072 900 «
25 le 200 a 500 «
DO de 300 a 900 «
1CO0 de 5CO a 1200 «
Partecipações de carenonto de ECC e para cima.
S=OL RA aDRBoO Qc
O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quaes
quer serviços, na Certã.

a ÉtA
Eegrros Tagus

Cumpra liwos é cencarrega se da verda d’cutros, ete.

bem sortida de dregas e medi-
camtentes,; achando «e, por isso
o proprietario habilitado a sa-
tisfuzer todas as exigencias de
SCIENCIA. s
e —
PILULAS
Gontra a tenia ‘ou solitaria
Preparam.-se inteirameénte ve-
.getaes e inoffensivas

SAU INFALLIVEIL

Enviam-se pelo correio.

Freco 18000 réins

— EDITOR—
==Albano Nunes Roldão===

Typographia e impreasão

Travessa Fires, N.º 12

=CRRTA:=