Campeão do Zezere nº26 03-01-1892

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71 ANNXO
E

Dnmu?”rr 3 «le

Janeiro’ de 1892

NÚMERO $6

ASSIGNATURAS

(Pága mdiantada)

AnA EAA ANA 18200
RemeetBeo a ta een aa ÁGD
Trimestre. … E RRA sA
Numere aAvulso, . ….100 se x)
fTATU . e e ds d e e SU
Afriea vA ee 24008

Fóra de Pedrogom actesce n
*obrança

Dedrigum ECrunde

CLRTA
PE’DRÚGÃM GBM’IDE

, _Er,ibunnl,
DA OPINIÃO PUBLICA

*—Segunda testemunha
==Fmerco. d A!muda Mar-
tins, . solteiro, de vintee
dois: annos de edade. “Dis-
tribuidor do correio, mora-
dor Weêsta villa, a quem foi
defendo o amcnto dos
bºm.tpb( Evangelhos, que re-
cebendo; prometteu dizer a
verdade: Sendo per—?um’u!o
pelôs fáctos constantes – do
retro, o qual lhe foi
disse que já tinha sido
chamado na qualidade – de
testemunha por causa da
questão que se deu nesta
villa no dia vinte e oito de
Julho ultimo entre os srs.
dr. Vieente Dias Ferreira é
Julio: Farinha -da Concei-
ção, nó cartorio do segundo
officio o sr. Pedroza ounde
se encontrava tambem o
sr. dr. Delegndo d’esta Co-
m areéa/. e mais nenhuma
pessoa, que este dr. Dele-
gado Thêe deferia o juramen-

to aos.Santos Evangelhos, |

para elle tehtLIlHlI]h-L dizer
o queêe soubesse sobre o que
lhe fósse perguntado, inter-
roguido-o em . seguida ete.

Eereeia. testemunha—
Olinda: . da, Conceição A –
soltetiti, de 24 an-
nos de edade, costureira,
XixL t(fnl “Lu“’ I)HCS mMmera-
dora n’esta villa a quem
foi deferido:; : Jnramento
dos Santos hvlrngeh vs, q ue
recebendo, prómetten eunm-
prir dizendo a verdade—
Sendo, – perguntado p(ªl(lb
factos. constantes .do auto
retro o qual lhe foi lido

meida.

disse: que. já depoz por e

dem o juiz de diveito nes-

“’Poda a un’respundcn.r;ia dirigida ao director—

SEMANARIO

—n

IPEAODO ZE

INDELENDENTE

QD

Birestor

ta comarca sobre.a ques-
tão que teve logarno dia
28 do mez uúltimo nesta
villa e que o juramento
sob os Santos lIvangelhos
lhe fora deferido pelo dr.
delegado do procurador re-
2jio d’esta comarca no car-
torio do 2,.º officio o sr.
Hedroza, e. que o mesmo
delegado a interrogado so-
bre os acontecimentos do
já indicado dia 28 de julho
não só com relação ao que
se deu com José Antunes,
mas tambem com relação a
tudo o mais que suceedeu

efe. ete..

Ahi fica, para que possa
ser apreciado por todos os
leitores do «Campeão» tão
importante documento.

Que todos os homens re-
etos e independentes “fi-
quem sabendo, que existe
nd magistm.tu * portugue-
za um delesndo de nome
João Antonio de Sousa,
qne se arvorou em Jjuiz,
deferiudo juramento e in-
qucrindn testemunhas no
corpo de delieto d’um:pro-
cesso crime, sem subscre-
ver um auto, em que se

“diz terem sido as testemu-

nhas inquiridas nas casas
de residencia do juliz, quan-
do. ellas deelraiaram, que co
fortam, mas no cartorio do
sgimdo offício, .auto, falso

ramda porque, d elle:consta

te sido “lJllhlll’lUlfd(hlS e
nuíumchl.s pelo Juiz, teste-
munhas, quando é certo,
que elle não appareceu em
ttl jacto!

Procedimento de tal na-
tureza hão carevé de’com:
mehtários:! Que” se tomem
Tréstricfas contás, que’” se
exiva a responsabilidade
eriminal a todos; que se

Jonquim VMartins GriktS

J. M. Grillo, || |

E

RA aa ” j
encontrem sob à sancção

da ‘lei penal e nesta
caúusa está alem Aoutros
o actual: delegado” da co-
marca dA]dem (Jalleºt do
Ribatejo o bácharel Joao
Antohio de Sotisà.

(Continúa):

s; Conceiç.?o

EEA – EEn

D. NUNO ALVARES PE-
REIRA

Segundo vimos n’alguns

jornaes da capital, vae ser
monisado, D. Nuno Al-

vares Pérceira, o grande
condestavel, o guerreiro in –
victo, o irmão d’armas do
Mestre de Aviz.

O . eminente historiador
Oliveira Martins, tem qua-
si prompta a ser publicada,
«À vida de Nun’Alvares»,
que é um trabalho primo-
roso do Ianreado homem
de letras, eque virá pro-
var mais uma vez o supe-
rior tatento de historiador
consumado que possue Oli-
veira Martins.

ES S S
JULGAMENTO

Foram julgados em, Cas-
tello ; Branco: : seté hespa-
nhoes, como .auctores e im-
plicados no assassinato do
‘idmamstiadm de Villa Vez

lha Rodão, em témios com-
mettido.

Dois foram ! absolvidos
por se reconhecer que eram
allieios no erime, e os de-
mais candemnados em pe:
nas que variani ênire 5 e 6
unhnos de prisão cellulár e

10 de degiedo; com à al

ternativa de 18 de dégredo.

Brdrigam Grande

| guintes — academicos,

PUBLICAÇÕES
Nó corpo ‘do Jurnul linha 80 e
Aumintios, » 40
R n’plitl( ões, » 20 –

Perminentes, preço eon » Benciona
Os 1s. awgnnnto tem ‘o abatis
mento de 35 p. “é

Annm.mm -se grn!umme-nte
óbras de que se reéceba UM exem –
“ar.

sstardãa

Os originaes recebidos não se devolvem quer sejamou
l não pubhoadoe, se a redacç.w assim o entender.

EMT ANA ee AAAA

FERIAS

Estão gosando as ferias
do Natal, entre nós os. se-
era.
Antonio Frâncisco das Ter-

‘ras, Adrião Moraes David,

Devtcleciano Caetano e Ma-
noel Marques Pereira.
* 5

— “”De visita a0 nosso assi-
gnante o sr, José Marquel
Pereira, está no Valle Lon-
go o sr;: Manoel Marques
Pereiru e seu filho.

TEAA ——
SAHIDAS.

; Sabiu, para. Coimbra o
thmt º Juiz pxemdg.nte do
tribunal administrátivo d a-
quella cidade o ár. dr. Án-
tonio Rodrigues David, que
aqui , velo passar alguns
dias.

Sahin tambem para o

Espinhal . 0; nosso “amigo
]’has da Costa Carvalho;
ac ompanhado de sua. ext*
fanilia.

‘Tambem sahiu’ para ÀAl-
VAro, o nosso amigo sr. Al—
berto Eugenio de Carvalho

Leitão, acompanhado . de

Sua ex.”* esposa,

TSAA MÍA —
e DESORDEM

Núum dos dias dá sema— ;
na passada houve grande
desordem entre oOs preiº&
da cadeis.

À anctoridade tez-se bn—
lhiar. .. pelá sua Aúzencia,

d hroinos

Preco 300 réis

 

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f(t’ternturn :

FEDUCTOR-AMEN.
ê TE tumida eligeiramen
Mc aA bite «coquette», Dulce
TS ss era uma mulher encan-
tadora a despeito-do peceadilho’
da vaidade que o espelho e as
lisonjas lhe haviam infundido
‘na alma. ;

O seu deliendo perfil. aristo-:
eratico emmoldurado ‘nos sétins,)
e rendas do pequenino «boudo-
its, assimilhava-se vagamente a
um pallido achanjo descendo:
do-cen envolto em uma nuvem
côr de rosa, À

Dulce além dos paes, que
adorava. loucamente, tinha uma
âmiga muito intima e muito de-

dicada,—a sua querida Esther, |

—um typo de andaluza desen-*
rolta, sob cnja pelle ivelludada.
como um .pecego, corria o san-.
gue ardente d’uma morena de
vinte annes. :
* $
* * i
“Todas as manhàãs no momen-
to em que as rosas saceudiam |
Hervosamente a ultima ‘gótta
d’orvalho, as duas amigas moa1–
tavam nos seus sobérbos caval-
los arabes e partiam a galope)
pela estrada mais pittoresca que
cireumdavam a pequena «villa» –
de Dulce. eA
Nos primeiros “instântes, ab- :
sortas na contemplação da pai-
zagem encantadora qie as ro-
deava, “ conservavam-se silen-
Ciogas.. d Aa e
Arprimeira a romper este si-.
lencio era Esther, que não que-.
rêndo entregar-se à um pensa-.
mênto melancolico, acutilava a
tristesa com uma phrase de es–
pirito a que se seguia invaria-
“velmente o riso effervescente e
descuidado, que cáracterisa a
mocidade. Mas quándo Dulce
lhe defcrevia a fidelidade de:
Octavio, o seu noivs, —um,
bonito rapaz,— nos labios de:
Esther transparecia uma “cóon-
tracção nervosa, que se podia
traduzir .pela, sombra fugitiva
d’um torriso ironico. ;
Então irradiava-lhe de eutre
as sombrias pestahas a chamma:
repentina d’nma colera ha ‘mui-!
to reprimida e dissimulada.
Depois quando o olhar read-
quiria a natural suavidade, Es-
ther chamando aos labios o seu
eterno sorriso commentáva jo-
vialmente a ultima paixão que
lhe caira aos pés interpretada
por imneia’ duzia de versos ha-:
bilmente rimados. j
(Continúa) |- :
Dos «Chromos»
Magdalenu Martins ‘de
Larvalho.

S EAA A aa a

Falleceuto pae do nosso pre-!
sado assignante o sr. Augusto.
Thomaz Barreto. :

CAMPEÃO DO ZEZERE

COLLAR DE PEROLAS

— Os notsos pesiaties,

FOLHAS VERDES

1É’s a mulher e digna que eu contemplo
Como um idial sagrado, um bello exemplo
No mundo interior,
Onde hão”de illuminar a terra premettida
TTem bom coração a tua alegre vida,
O teu profundo amor.

Ver-te é ver o lar que o espirito namora,
Esse lar modêlo onde a existencia agora
Precisa repousar; ‘

ªÉs’.como a luz dafconsciencia lonrada,

. Nobre como o -amóôr, vital como a alvórada,

Meiga como o luar!

ÉÍntre uma ahna noblissima, austera,
Entre o bem suave, e o mal que dilacéra,
Não tens hesitações!
Teu peito é nobre, fulgente immarcescivel,
E jirradia o amôr inextinguivel
Dos grandes corações.

D

À sociedade a vil que se embreaga

No lodaçal do vicio em que se alaga,
Nas origas febiis,

Pertende roubirte o castidade augusta

‘Que te fica bem. o que muito lhe.custa,.

mmuPorque-te.vê feliz.

‘Mãás não pode ser! As virgens innocentes,
:As virgens como fu, virgeng transparentes,
Puras como crystaes,
Nunca se mancham! Lugar aos alabastros!
TTens a Incidez dos luminosos astros,
Dos novos idiaes. :

Lugar á mulher purissima, serena,
E nao ideal d’amôr que vos condemna,
— Proscriptos d’amanhã!
Nada tem que ver o’torvo olhar do crime;:
-A honra que vos humilha, que vos opprime,
Que é sua irmã!

Ouves, podridão? Ouves, sociedade? –

O amor puro, immenso, o amôr verdade,
O innocente amór, ;

Jamais habitou nos focos d’impureza,

Jamais entoou os psalmos da torpeza,
Os canticos d’horror!

E tu, que vives longe, triste, retirada

Do mundo, qual noite olhando a madrugada,
O vasto rosicler ;

De um futuro de paz com auros brílhos,

Tu, que serás. mãe de teus amados filhos,
E’s a mulher, mulher!. * –

Abilio David

DA E a a A REA

Do nosso presado colles
ga «O Districto de Leiria»
transcrevemos o seguinte

artigo:

Bossibilistas –

Coincidindo com a arrogan-
te moção votada em 14 dé de-
zembro pela assembléa geral
da Liga Liberal appellando pa-.

ráã todos os elementos liberaes

do paiz, a fim de iniciar uma
era de vida nova com novos
processos na politica e nã ad-

ministração, appareceu no «Ses”

culo» um . artigo aconselhando
a tormação de um ministerio,
que pelos talentos, indole e —
precedentes dos seus elemen-
tos: desse garantias de uma ad-
ministração hberal, : energica e
patriotica, e offerecendo-lhe já,
sem quebra dos seus princi-
pios, 0 mais decidido apoio; e
ao mesmo tempo começou &
correr o boato de uma proxi-
ma situação sob a prelíã)onci&
do sr. Dias Ferreira, formada

sob o patrocinio deuma alta.

personagem.
Visivelmente esta notícia era
o resultado de combinações ur-
didas entre o sr. Dias Ferrei-
ra, à Liga e uma fracção’ do
partido republicano; e segundo
àas revelações da imprensa, não
ha duvida de que se tentou uma
approximação entre estes ele-
mentos e aquelle csvalheiro,

com o fim de formar um parti- .

do de governo, que’ tomaria o
nome de. possibilisla. c s

A lista ministeriel, cujos no-. .
mes vieram logo á luz, não en-
controu echo na opinião; a mo-
ção da Liga,—composta prin-
cipalmente de cfficines do exer-
eito, — produziu geral indigra-
ção, e e attitude do «Seculo»
provocou desde logo, os maie
vehementes protestos dos ou-”
tros jornaes republicanos; aquel-..
la combinação pode pois con-
siderar-se defimtivamente gora-
do.

Nós somos d’aquelles a quenx
os precedentes do sr. conselhei-
ro. Dias’ Ferreira, quer como
mioistro em 1868 e 1870, quer
como chefe do oxtinto partido
constituinte; quer mesmo como
deputado. não inspiram confi-
ança alguma na sua acção . go-
vernativa, e pertencemos tam-
bem ao numero dos que enten-
dem : que o . procedimento de
Liga revela, pelo elemento que

n’ella predomina, uma . indisci-

plina militar que não deve pas-
sar sem correctivo. Mas ha
n’este negocio um ponto que
nos enche de jubilo. E’ a nova
evolução do «Seculo»*

Não dizemos isto, pela divi-
são que eliá vem operar ou,
aggravar no seio do’ partido
republicano, mas pela homena-
gem que ella representa á ver-
dade e ao bem entendido patri-
otísmo.

As formas do” governo não

 

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podem ser eonsideradas «ó em
nbsoluto, Ni sua ” applicação
aos diversos póvos, tem e at
tender se 20 estado de desen-
volvimenta-d’estes, da suas tra-
dicções, as snas rlações mter-
nacionaes e à mMuitas ontras cir
enmstancias. É embora a0 par-
tido repnblienno se affiznre o
paiz com o grau de . illustração
e de civismo precisos para o
bom exito da nova forma de
governo, , duas : cir mmstancias
ha que empõeim o adiameénto
desse u(lx.*siàor:ttmn» à todos os
que se não deixam arrastar pe-
la paaxão partidaria: à comple-
xa e laboriosa erise que . atra-
vessamos, e que seria fatalinen-
aggravada comqualquer pertu-

bação intima, e os interesses,

eppastos da Europa, que bas-
tariam .a . tornar ephemera”a
existencia da republica, mesmo
quando ella chegasse a impla-
tar-se. E já, para não parecer-
mos exagerados, não fallamos
nos perigos. da perda da nossa
autonomia, que seria provavel.
mente o epilogo d’essa louca
tentativa. :
Monarchia .ou republica, Por-

tugal é a nossa patria; é pelo.

seu progresso e pela restaura-
vção das suas forças qnc.nos
cumpre trabalhar. Monarchia
e monarchia absoluta era ella
nos tempos da sna maicr-gran-

. deza; não é das. soas institui-)

ções que provém o seu. actual

abattimente, como o attesta o’

estado florescente de. munuitos
outros paizes da EFuropa. com
a mesma fórma de governo.

A realeza não deixon ainda
de ser entre nós « prineipal for
ça do pmz, e-acha-se felizmen-
te r(:prescntadn neste momen-
to por um prineipe animado. do
mais fervoroso patriotismo.

Porque hão de pois tantos
talentos distinctos que militam
no púrtido republicano, tantar
actividades aproveitaveis, tan-
tos corações verdadeiramente
portuguezes, . continuar- n’uma
opposição systematiéa a todos
o8 actos da monavehia:

fazen- *

CAMPEAO DO ZEZ

to como que vida á parte “na
lueta em que andamos todos
empenhados pela salvação: do
p:t:’/º

N’um, exercito alliado que
entra em campanha, os belli-
gerantes das diversas nações,
não inquirem antes de mano-
brar, se é ignal on diversa da
sua à nacionalidade do comman
dante em chefe. Pvis não seja-
mnos, nós mais intransigontes do
que elles. 1E nas mãos da mo-
narchia que se hasteia a ban-
dejra da patria; monorchicos e
republicanoa, ponhumos de par-
te dissidencias politicas e una-
mos-nos todos com ardor n’um
esforço commum a bem do
paiz.

o o<rANBodmani o ——
O CAPITÃO LEITÃO E O
ACTOR VERDIAL

Segundo diz a Gazeta de
Portugal, confirma-se a no-
ticia que o Soculo deu de
que o actor Verdial e o ca-
pitão Leitão se puzeram a
salvo a bordo de uma lan-
‘cha que se suppõe ter se-
guido para Banuna ou pa-
a o Gabão.. :
| Osdois compromettidos
poluticos conseguiram ar-
rombar à cadeia no Ambriz,
e tiveram a fortuna de en-
contrar o apoio de muita
gente do povo, que os pro-
tezeu na fuga. As auctori-
dades empregaram
os meios pari’õs” rYecaptu-

ram, e acestas horas de-
vem estar em plena Jliber-
dade o chefe militar da re-
volta de 31 de janeiro e e
actor Verdial. Hão de vi-
“er mortifieados pelas sau-
dades da patria, mas res-
pirarão livremente Jlonge
do degredo e fóra do pre-
sidio.

TFRÉÇGO 300 REIS

“ Está concluida. a impressão

d’este apreciavel jjyvo de con-

tos; onde 05 nossos leirores podem encentrar algumas horas de
agradabelliszima Jeitura, pelo modico preço de 300 rêis ou 320

]wl.- correio,

O lJivro consta de 140 paginas de texto, em que estão

todos.)

rar, mas não » consegui- t

PDAn

EER

acontecimentos de IL de ianétro
E A
MINHA PRISÃO

A Empraeza editora, J. J. Nunes & C.º, com escriptorio
Em Lisbea, no Largo Barão, entrada pelo Boqueirão do Duro
D2O 1.º acuxba de expor a venda um niagnifico livro com o ti-
tulo acima, contendo 284 paginas, e um bonita capa lithografa-
da à côres. Lste explendido livro que é de sensação, descreve
unicamente «os acontecimentos do Porto em 31 de janeiro, e a
prisão do tenente Homem Christo.» :

Acha-se á venda no escriptorio da Empreza e nas princi-
paes livrarias de Lisboa Porto e provincias. *

Remettelse franco.de porto, a quem enviar & sua impet-
tancia, em estampilhas, eu val do correio. i

Bress ÉT vess
s p LIIS do Astta
GERVASIO LOBATO :
KRomance de grânde sensação, delenhos. de

Manoel de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixoto & Irmão

CONDIÇÕES D’A ASSIGNATURA
Em Lisboa e Porto distribui-se semuanalmente um fasciculo de 48 p
givas, ou 40 c uma photetipia, custando cada fascicul> à modica quentis dê
60 reis. pagos no acto Ja entrega, S :
Para a provincia a expedição será feito quinsenalmente com à maximá ”
reguluridade, aos fasciculos des8 paginas e uma phototvpia, custando’ cada.
faseicul o 120 rêis, (ranco de porte. f
Part fóra de Lisboa ou Porto não se envia fasciculo algum sem «ui
previamente se tenha recebido o seu importe que poderá ser eçvn-do em
estampilhas , valles do correio ou ordens de facil cobrança, e núnca em selios
forense * Í
– As B seoas que, 1ara economisar porte do cerreio enviarem de cada vesu. .
a inportancia de cinco ou mais fasciculos receberão na volta do correio avise
e réceprão; ficando por este meio certos que não bouve extravio.. &
“CAceeitamese: correspondentes, que deein bDoas referencias, em todes as
terras da provincia. : bnA
‘Toda na correspontencia relativa áos «Mysterios do Porto» deve sef ,
dirigida franea de porte, ao gerente da Empreza Litteraria e Tvpogrªvil“
180,Rua de D. Podro JR4=-Porto

2V

Revista semanal, Litteraria

ECKEIO Charadistica

O — Recreio= é sem duvida uma das poblicações litterarhas mais
haratas do naiz e que tem unicamente em vista proporcionar aos geús as|
gnauntes leitura amena e util, mediante uma Mmodicissima rclrlhulção, isto é
cada numero— 20 “em, com 16 paginas a dnas colamuas em optimo; papel

Está em publicação a 12.º série. Cada série, contem 26 numero
e fórma tm oltunme completamente independente, Ein Lisbca a ass’guatura
paga no acto da entrega. Para à provincia, a assignatura é feita às geries
de 26 numeroós, e custa 580 / éis,

Toda a correspondencia deve ser dirígida a João Romano Torres,
rua doe Diario de Notícias 93, 3,º —Liesboa

NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUZI,

eolleceionados: quaterze Jmdos contos, onde o lçítur’udmírá,v por
um Eudo o sympatlves, do idealº e por. outro o primor de lingua-
gem, o elevado de estylo, o burilado da plnase, sempre correcta
e elegante. :

A : verdade do que nfiançamos prova-o, em parte a quanti-
dade de pedidos, por parte dos que já conhecém o nome laurea-
do da gentil escriptora, que teem à edição quasi esgotada.

Pedidos À anetora em Reguengos, ou ao editor Joaquim
MHartins Grillo. na CLURTA,. ‘ :

Linguistico, scientifico, biographico, historico,
bibliographico, geographico, n ytholoógico, ete.
A ROMPILADO POR SSS A
PRANCISCOPE ALMEIDA
Condições da assignatura

4
O Novo Nicctonario Universal Pertugues contém * 2:48′
pauimas, divididas por dois veliunmes, — A dietribuição tera feita em en”

tregas de 97 paginas, tres vezes em cada 1néz. Podiinos garentira
regularidade da publicação, visto a obra estar completa, toda — estereotypada
e muitas folhas já impressas. — Us senhores assighantes não cerrem
pois o perigo de ficarem com uma obra incompleta, como tantas vezes —acon«
tece. Em Lisboa e “orto a distribuição e’ feita em domicilio: Nas
demais terras do reino a expedição faz-se pelu correio, recebendo-se antecei-
padamentb o jmporte de qualquer numero de entregas

Preço dé cada entrega 120 réis
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento.
Toda a correspondencia dirigida aos editores é proprietacios
Tavares Cardouo & Irmão, Largo de Cam ders,5 e 6

LISBOA.

 

@@@ 1 @@@

 

CAMPEÃO DO £E

FEER S

a UMl g Em Vims |

SONTOS ymmâ&s.%%$©©azãagmwzzmª

DERVIS MOCLES
Obra illústrada com bellas gravuras

Oscar cep

E’ uma obra verdadeiramente extraordinaria, cheia de sol
e de vivos aromas, banhada por ma luz saliente e mysteriosas
a obra com que esta. Empreza inicia uma seria de publicaçõue
destinadas a causar sensações obras-primas devidas à pena alo
thorisada de escriptores de primeira grandeza. Esta, que nos
faz passar pelos olhos deslumbrados, como nw’um sonho produza
do pelo opio, toda a phantastica vida oriental, &. sem duvida
muito superior ans contu” q t raduzidos por Galland
pois qué eêncerra os mysterios, as Vemimiscentias de Orierte,
desde a litteratura da India até aos poemas traçados nos confins
da Asia, como a litteratura persa, arube e japoneza.

Em todos os paizes onde OS MIL E UM DIAS tem
feito a sta apparição, numerosas edicções se tem logo esgotado
em resumido espaço de tempo.

CONDIÇÕES DA, ASSIGNATURA

due exi

LISBOA
“*Duas”folhas, por semana, de 8 paginas, em 8,º grande, alternados com
‘bellas illustrações pagas nO sCto dá eNIrOgA 111cc Ealh. N0 reir
PECVINCGIAS
Um fascienlo quinzenal de quatro folhas,de oito paginas, uma eravur8
«mpressão nivida, pagamento adiantado. .1 .2.c o DAA 120 reis
EMPR /A TLITICPA DO MESTRE TIGIUTLAR

“ “E Era ce/-Nagdalera, ctce=2.º
LISBOA

& lberto E. &. Feitão
Escrivão e Tabellião
Pedrogam Grande

“ESCRIPTORIO
âleua de Míguel Leitão d’Andra-

João Antonio Caetano
Rna do Eirádo

Loja de mercearia, tibaecs, «
bedal, sóla, ferragens emvros «rtig

Preços convidativos

Abilo Nogueira David

tcA NEn

Companhia. de MUavepação

Hamburgnueza
MaLA REAL
Portúgueza ,
i É
Lpão jBnasa » (É
Bte. Ete. ;

Camo&rey

REUNIS

x Messagereis
: Mantimes

Ete. Ete.

Para”todo os poutos do
Brasil, Jic Oosemisl e Oriegtal to

SAHIDA DE LISBOA, para todos os portos d’Africa, em

15 de cada mez.
As creanças de paseageiros, ate dois annos, gratis: de’tres a quetro an-
nos, um quarlo de passegem; e de einco a dtz annos meia passagem.
Para os diversos pontos do BRAZIL, em differentes dinas dos mezes
Passagens gratuitas para o Brazil
Nos magnificos paquetes da + ompanhia Charguers Reunis que sahem
de Lisboa em um dose e vinte e dois duis de
as familiza, de trabalhadores qne d

quê mais ))
recobidos, Í
Na redacção d este jornali prestão-se eselarecimentos

ahgente n
: Cextã
dJanquim lartins Erill

Olicina Vencdsenndor

MANOEL ANTONIO GRILLO

Travessa Pires Nº 2

Certá

Mercearia e Tabacaria

Advogado
J. ; deSouto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
— Largo da Igreja
Pedrogam Grande
— oA —
N’este escrptoro toma-se
conta de qualquer causa cvel,
drme ou prommoções quer
eependam dos trbunaes da Co
marca de ‘ Pedrogam Grand
quer de óutros quaesquer tre

Irrocn

DE

Travessa Pires Nº 1 %e

bunaes do paz; e tambem de NITIDEZ
outros qllllCSqUCT negpcmn civis ã
das repartições. publicas d’esta E
villa, ou fora d’ella. Bom papel

Mercearia e Tabacaria
DE.

Augusto (Thomanys Barreto

Juntas de Parochias, Juizes O)

JOAQUIM MAR’I,“]”NS CR] ELO

CERTA

Ni’esta typographia confecionam-se com rapidez quaerquer
livros’ imprefsos para Juizes de Direito, Delegados, Escviva

Nesta offieina confecionase todo e qualquer trabalho con-
cernente a esta arte, ‘

Jonquim Pircs C.,”Pavid
LARGO DO MUNICIPIO
Loja de Mercearia, tabaciria
ferragens e fazendas bran-
cas ete, eto.

s ds SNS a An o
Marcellivo Lepes da Silva
Largo do Encontro
Mercearia e Tnbacaria

EEMAENACIA

Becco da Imprensa N.º2

RAPIDEZ MANCEL CINCFS CASTA
E NHEIRA

Fedrógam Grande
Esta phaimacia está. muit
bem sortida de drogas e med
c nentos,iachondo te, por . dss

Rua de Miguel Leitão d’Andrade
á
* sN P
ESTA. acreditada, casa acala d-
eceler fna manteiga e bons aesuca
m, cká e café, que vende por príços
(uitorastraveisssssim, cemo esta
cpera, fde m: gifecs charutos e cutras
vualidades de tabacos.

dinsosl Carlens
Largo o Murnicíipio

Estabelconento de feregeons
Jevçar coeleênl Agonte
da Conyerhia de

cobrança de congruas, divereas

quaesquer outras repartições,
éulares, “ete.

Ecgvros Tagus

quer serviços, na Certã.
Cumpra livros e (ECaNega se

trações, Recebsdorias, Repartições de Fezerda, Etcelar,
fisenl; Phramacias, Estabellecimentos, Leposites de talbacos, e

dinarios, de Paz e Muni ipuce, P0 Proprieka hebilitado. 9 exo
Confrarias, Cambras, Adminis i Vifizer fedns a5 ckigencias de
1 Corpo j Lelcneia,

corporações publicas, ou parti

Bilhetes de vitita….. REEA ES 25 de 100 a 8CÓ reis
« sa PA AAA S an ãos ec de IBO A 400
« EN DNn dd T0 te senia a
« a DEBIOS aaA .. 2D leZ(0abDCO «
« A E T NADEIRE RE £O de 8(00 a OCO «
« TEAA AA o dsTA ICO deDEO0 a F2CO: «

Parteoipações Cecasinonte e E(( 16 fara cima.
KTA an o
O proprietario d’este cetubellecimento encarrega-se de quaes

da vycrdao d’outros, elte.

FILULAS
Gontra a tenia ou solitaria
LFreparan.-se inteiramente ve-
.—Belaes e inoffensivas
SAU INFALLIVEL

Enviam-se pelo correio.

Freçco 1$000ráói!
REEG ETnA SSS mtm

EEDITORA
==-Albano Nunes Eoldão==
Typographia e impressão

Travessa Pires. N.º