A Comarca da Sertã nº98 09-07-1938

@@@ 1 @@@
e
sr. sub-secrctário: de Estado aas
DIRESTOR, EDITOR
Eduardo Prata da Tilva Correia
E PROPRIETARIO
do REDACÇÃO E ADMINI-TRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA’
PUBLICA-SE AOS
sABADOS
AVENÇADO
DR. JOSÉ
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
EDUARDO BARATA vASILVA CORREA |
BARATA CORREA E SILVA
FA eompat e Impresso
NA
– [GRAFICA DA SERTÁ
Largo do Chafariz
SERTÃ
“ANO 1
Nº 98
Notas…
O sr. Presidente da Repú-
blica parte na sua via-
em às Colónias de S. Tomé e
rincipe e Angola, na tarde do
próximo dia 11, a bordo do «An-
gola», estando-lhe preparada uma
grandiosa manifestação de des-
pedida.
CORACAO “GRAMA,
pr nodia q do corrente um
ano que um bando de
sicários perpetrou o atentado con-
tra o sr. Presidente do Conselho,
dr. Oliveira Salazar, facto que
revoltou a pacífica pubulação
portuguesa, emocionando, profun-
damente, todo o país.
= MBAAMAGMAGAIRAGAGAAAAAALHADA E:
ELO Ministério das Fi-
“nanças foi fornecida à
Imprensa, a seguinte nota:
«Algumas sociedades de segu-
ros, com pretexto no despacho do
s 7
prédios urba-
snatriciais. Pa-
a logar a equivo-
ue tal despacho,
é evidente, em nada con-
ade com o ivre’ direito dos
possuidores dos prédios efectua-
“vem os seguros polo valor que |
entenderem io.
AR
o
Câmara “Municipal da
Sertã, conbe a quanha
“de1.800800 na distribuição de
colectas lançadas às companhias
de seguros «no, ano de 1937, €
porque subsidia os. serviços con-
tra incendios.
Ahamos pouco, mas, em todo
o caso, é melhor do que nada,
A estação dos Correios e Te-
légrafos local, mandou
distribuir uma luxuosa tabela
dos preços de . telegramas para
e O
“as ilhas adjacentes e Colônias
Portuguesas, estabelecendo a di-
ferença entre o custo actual e o
anterior, havendo, agora, uma
seusivel diminuição.
“A falta de espaço não no-la
permite tublicar hoje, mas fá-lo-
-emos num dos primeiros nú-
meros por considerarmos conve-.
niente a sua divulgação.
o
S enorimissimas possibili-
dades agricolas, comer-
ciais e industriais da florescente
Colônia de Angola vão ser pos-
tas à prova na Exposição-Feira
que se inaugurará em Luanda,
capital do: território, por ocasião
da chegada alí de S. Exº o sr.
Presidente da República, iniciati-
va do sr. governador geral, que
como se sabe, é putrocinada pelo
sr. ministro das Colônias.
No género, é a primeira rea-
lização gue ali se leva a efeito,
e daí o entusiasmo que suscitou
entre os colonos e o interêsse que
mercceu às restantes colónias e às
do Congo Belga, Congo Fran-
cês, Damarlândia, etc.
Heldomadário regionalista, i
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei;
CAMPHORA»
AOS E
obrigatorieda-
nlependente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
8 freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) .
Problemas Coloniais
por A. Rebordão Correia
O 6
FE
(Continuação do n.º 87)
ESDE as mais recuadas épocas que é
conhecido o café. Dizem que é ori-
ginário daclta Etiópia e d.li se pas-
sou p ra os confins vo mundo dan-
do pivres e melhores variedades.
Encontramos em Angla vastas regiões
cobertas «de café expontâneo, (diremos, sub-ex-
pontâneo) pertencente às espécie: «COFFEA
«COFFEA, WELWITSCHII»
e outras aspécies ainda não cetermina as.
Na circunscrição do Cuango existem exten-
sos tratos Je terrenos ao lo go dôs rios Zaza,
Lunga, Cugo, etc. que se encontram com-
pletamente poyoados por esta. Rubiâcea, no
seu estado ainda selvagem. Mas a-pesar-dis-
50, tamém existem hoje muitissimas plan-
ticões de café das e pécies «(OFFEA ARA-
BICA L?, «COFFELA ROBUSTA, L’nden» e
vinda algunas cafesais de «LIBERICA». Diver-
“as qual vades existem ama, mas não in-
teressa saber mais,
No que r:speita à colônia de Angola, o
cafê é um enorme factor da sua economia,
sen o a sua cultura já hoje muitissimo im-
purtantee seguida por brancos e pretos, Uns
e outros, pois, possuem ja as suas fazendas
de produção de cufé, sendo em certos de-
partamentos os indigenas fiscalizados quan-
to ao tratamento e Impezas das matas por
uma brigada de agentes da Repartição Tce-
nica:—Serviços d: Agricultura.
Tôdas as Colónias portuguesas, à excep-
ção do Esta’o da Icdia, Macau e Guiné, pro-
duz-m café de variados tipos e cotações, send»
“o seu valor muito impo:tante na economia
dessus Colonias. Assim, quem nunca ouviu
filar no explêndido café de Timor, Cabo
Verde e Ambriz, que se cota nos mercados
mundiais sempre por um preço superior?…
Na balança comercial das colónias por-
tuguesas, O café entra com 1037º, do valor
total das exportaçõe:.. Em 1928 a produção
de café que se ex ortou das colóuias foi de
11,764,62 quilos representando um vaior de
183:916 libras esterlina ., iendo Angola pro-
“«duzido 9,826 toneladas, donde claramente se
deduz que Angcla deverá no futuro repre-
sentar com o Brazil o grunde «hureau» das
cotações muidiais do café. Com efeito, a po-
litica de produção que Portugal seguiu ua
Améria em respeito da cultura da planta
do genero «Coffea», e que hoje se torncu no
fulcro à roda do qual giram os val.res dos
cafés mundiais, está-se seguindo em Ango-.
la onde tôdas as condições de produtivida-
de estão garantidas.
Em tôdas as regiões onde a estação das
chuvas dure pelo menos 5 meses ou onde
se encontrem florestas int nsas a culiura
do café têm tôdas as condições de êxito. No
Cuango, por exemplo, onde existem as den-|
sas florestas equatoriais, onde se sente uma
saturação forte de vapor de água, o cafe-
zeiro ali vive sub-expontâneamente. Estes
cafes não foram plantados na antiguidade
pilas raças autoctones, mas tão somente
apurecidos devido à acção das aves, ventos
e enxurradas. Há que» queira atribuir a
existência de cafés incultos por possiveis
transmudaçôs de povos que, conhecedores
das particuliridades ulimentares do café,
ÇÃO E DO COMERCIO,
tivessem trazido estas e outras qualidades
botânicas e o tempo se encarregou de fazer
perder à tradição oral todos os seus vesti-
g os bistóricos—mas a isto argumentaremos
que se o café é expontâneo na Alta Htiópia,
(porque foi ali conheci o primeiramente)
pr que razão não o havemos de considerar
expontâneo em Angola?. . O fenômeno da
exportaneidade estã inteiramente dependen-
te das condições metereológicas, fisicas e
geológica: duma dada região, e se assim é,
porque negarmos o fenômeno?
Mas isto não interessa. Interessa- nos o
café sob o aspecto de eco omia Avgolara, onde
muito já se colhe e colherã para bem dêste
formoso rincão que constitui para nós a se-
gunda Pátria.
Os cafés de Angola estão actualmente
divididos em 7 tipos, segundo as suas quali-
dades: Arábica, Amboim, NovoRedondo, En-
coje, Cazengo, Luanda e Ambriz. conforme
as reg des onde se dá a produção, assim as
condicões fisicas, climatéricas e geológicas
dão ao cufé melhor ou pior sabor, picr ou
melhor aspecto e dai a clas-ificação por ti
pos que nus mercasos têm valores diferen-
tes. Os cufés do Congo, são os classificados
no tipo Ambriz, cuja arroba tem ultimamen-
te sido cota la por 57800 e cudos metropolita-
nos (no mercado de Lisboa, é claro), preço
que constitui a alegria do produtor e do
comercian e de Angola. Nos tipos, outras
cau as influem, e podemos inum-rar as da
da limpeza, côr e uniformidade dos grãos,
Com efeito. nós portugueses tivenios sempre
e em todos os tempos uma preocupação; a
de vender — e não nos preocupávamos em
u-segurar mercados pela honestidade das
nossas transacções mas tão só mente impingir
gto por lebre, conseguir momentâneos lu-
cros e nunca perder, Felizmente essa pecha
estã acabada pela criação em Luanda dum
organismo que funciona junto do Govêrns
Geral a JUNTA DE DEFESA DA PRODU-
A produção do café de Angola, foi a se-
guinte desde 1898 a 1934:
1898……… 7.968 toneladas
1899….0…. 6.520 »
HODOs a OR DO
190 5.309 »
1902, O ab »
AGOD. o 5.328 »
19040. cs eçe 6.000 »
19090. 0 499] »
iBOB O aus »
ADOTE e 4045 »
1908… 1 5 DM: »
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1919 ag 6.135 »
OSDir + SIDO »
(Continua na 4.º página)
«à lápis
REVEMENTE se reali
: zam em Oleiros as tra-
dicionais festas a Sunta Marga-
rida, que êste ano devem atingir
elevado esplendor.
Oportunamente publicaremos
o programa.
ARRASTA ALAN
[a o nosso colega «A Bej«
ra Baixa», de Castelo
Branco, no seu mimero de as de
Julho: a
«Colóôma Balnear — A nossa
Junta Provincial tem andado na
azáfama da organização da sua
Colónia Balnear, Alguns conce-
lhos mostram-se o seu tanto ou
quanto refractários à colabora-
ção coma Junta Provincial na
magnifica obra de robustecimen-
to da gente de âmanhã, mas de-
ve dizer-se que nem todos leram
pela mesma cartilha. Por exeme
plo: o concelho de Proença-a-No-
va marcou o seu logar, ficando
na vanguarda dos nossos peque-
nos concelhos. Honra lhe seja.»
De facto, é de lamentar que
nem todos os concelhos colaborem
coma Junta Provincial na sua
grandiosa obra de revigoramen-
to físico em favor das crianci-
mhas pobres, função altamente
simpática e patriótica, que devia
merecer o maior carinho eo mais
desvelado interêsse Aqueles a
quem incumbe tratar de tam im-
portante papel social, acentuada-
mente humanitário.
sa
NEELIZMENTE, não teve
o êxito que se esperava, a
«verbena» de caridade levada a
efeito na vila de Pedrógão Pe.
queno, na noite de S. Pedro,
– Porque o programa enunciado
não secumpriu? Porque falta-
vam os atractivos que se esperas
vam? :
Nada disso. No peeinto da
festa nada faltava: dancing ara
mado em luxuoso pavilhão, ess
Plêndidas barracas de comes é
bebes, um delissimo jazz-band,
como nunca veio ao nosso meto,
iluminação feérica, etc. tudo q
que seria exigível em festivais
de género, acentuadamente mos
dernos.
—O que se verificou fui uma
lamentável desinterêsse de parte
de muita gente, que se tem nt
conta de «fina», porque põe uma
gravata e não come da tigela,
que discute finanças, sem saber
fazer uma conta, que julga falar
bem, sem conhecer os mais ele-
mentares rudimentos de gramná-
tica, que julga ter espírito e só
diz baboseiras, gente que final-
mente, não sabe o que é peixe
agulha, .. ;
Para muitos, uma boa festa, é
aquela que mete pum-bum sono-
ro e ruidoso, danças de sopeiras
a largarem emanações fedoren-
79s das axilas, poeira sufocante,
otequins onde se vemtem cafés
capilés a vintém e borracheiras
“em larga escala…
istmoras
“em larga escala…
istmo@@@ 1 @@@
do Ra Ep ga a q aut atas de emos
“ACOMARCA DA SERTA
ANUNCIO
E ue publicação
Por êste se anuncia . que
no dia desassete de Julho,
por 12 horas, á porta: do Tri-
bunal Judi jal desta comarca,
se ha-de-proceder à arrema-
tação em hasta pública do pré-
dio a seguir designado e pelo
maior preço que for oferecido
acima do Valor abaixo indica-
do.
“ Prédio
O direito eacção a um quar-
to de uma horta com olivei-
ras, no sitio da Ribeira, limite |
de Proenca a-Nova.
Penhorado nos autos de
execução fiscal administrati
va à viuva de João Barreto,
“meradora em Proença-a-Nova.
Vai pela primeira vez à praça
no valor de 1.404$48.
São por êste citados quais-
quer-créuores incertos para
as:istirem à one e
te anunciada.
Sertã 24 de Junho de, 1938
“Werifiquei:
o Juizde Direito
aids Torres Paulo |
O Chefe da 1.º Secção, |
er Nunes So
Francisco Mateus
* Solicitador Judicial
— SERTÃ
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q “q DE mm
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lho; Psral, S. Pedro do Este-
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0000000009 9890000006 annannann0o 900000000
Deveres dos Contribuintes no
“mês de Julho –
Apresentação de declurações
dos prédios urbanos novos, me-
lhorados ou reedificados.
Relações em dublicado, e bor
cada prédio, dos inquilinos se tiver
havido mudança dos mesmos in
quilinos ou alteração na renda,
-com referência aos 12 meses an-
teriores. E
Declarações dos contribuintes,
sugeitos à contribuição industrial
dos grupos 4 e C, quando haja
[alteração nas modalidades do se
20900900000600000000092900000 00000000
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Dio &
Deo «Son <ilva, presi-
dente da Junta, secretariado ,elos Srs Professor de Oleiro:,
que gent Imente ve o assi tira esta festa e Augusto Lou-
renço.
Falou brilhantemente, em primeiro lugar, a regente sr.
D. Aurora Levita Sena, seguinio-se, também, coa: muiiu
brilho, 03 srs. professores da Madeirã e Oleiros, sendo no
final muito ovacionados pela n me.osa assisência. Falou a
seguir um vogal da Junta que em nome dv povo da fregue-
sia, agradeceu «os srs. proiesso es e Regente, a sua acção
brilhante, não só na preparação desta festa, como no exer-
cício da sua nobre missão de educadores, os quais d-dicam
4 escola todo o seu esfôrço e actividade.
Agradeceu c professor, sr. António Marques Flôr, o
qu 1 afirmou que julgava que os profess res apenas cum-
priam com o seu dever, :
Seguiram se várias recitações pelos alunos das duas es-
colas, os quais ‘oram muito ovacionados
Foram executados vários cânticos pelos alunos orga-
nizando-se a seguir o cortejo em direcção/ao adro, onde se
levantava uma grinde mesa, sendo servido às crianças um
fino e abundante lanche, sendo indiscritivel a animação da
petizada Foram levantados muitos vivas os rs. Presiden-
tes da Repúbl ca e do Conselho e Ministro da Educação
Nacional, . :
São dignos dos maiores elogios os srs. D. Aurora Serra
e Antônio Marques Flôr, pelo brilhantismo que imprimiran:
a esta festa. Para êles vuo às nossas homenagens,
C:
acSor
VILA DE REI, 30— Após longo e doloroso sofrimento
finou-se, no passado dia 23, ná Boafarinha, povoação da sua
naturalidade, o sr. Sebastião da Silva, saúdoso pai do nosso
querido amigo sr: Manoel da S lva Froes e cunhado do gra: –
o e saiidoso capitaiista, sr. José da Silva Froes, falecido há
20 anos.
O extinto era dotado das melhores qualidades de carãc-
ter, pelo que o seu passamento foi de-veras sentido nêste
meio.
O Funer 1 teve log ‘r no dia seguinte, com grande acom-
panhamento, prova de quanto o extinto era venerado e res-
peitado.
Á familia enlutada spresentamos sentidas condolências,
Faleceu, no dia 22, com « idade de 8 meses, o meni-
no Luiz “ilipe Dias Fontes, es’remecido filhinho do nosso
a.tigo Sr. António Fontes.
—No dia 1:; teve o seu bom suvess”, dando à luz uma
| menina, a sr? Marieta e Jesus, esposa do sr. Gregório da.
Silveira; a criança foi baptisadi com o nome de Maria
Luiza,
—Estã gravemente enferma, com o tifo, a menina Maria
do Rosário Rola e Sousa, filha dosr, Joaquim Nunes de ou-
| sa, conce luado comerciante nesta vila.
Também têm passado incomodados de saúde os srs.
Abel de Sousa Lopes e José Soares, presumindo-se que o |
primeiro venha a ser sujeitoa rigorosa operação. Fazemos
otos pelo restabelecimento de todo .
— Em 25 do corrente, realizou-se o casamento da sr?
Maria d | Conceição, filha dos srs. José Pedro e Rosária de
*>sus, desta vila, com o sr. Adelino Lourenço, do Vale do
Grou. Toram padrinhos, por parte da noiva, seu tio, sr. Vi-
cente Mar.’ns Viana e sua irmã, Virgni da Conceição e por
parte do nono, o sr. Manoel Lourenço e esposa, sr.* Rosalina
Selaviza.
Desejamos aos nubentes o mais risonho futuro.
=Para as praças pas-adas á di ponibilidade, da classe
de 1934 a 1936 e para as licenciadas as classes de 1918 a
1932, do nosso concêlho, houve, no passado domingo, revis-
ta de inspecção, sendo apenas dispensadas de comparecer
as que foram forçadas a sair dos seus domicilios por neces-
sidade absoluta de, por afastadas terras, terem de angariar
o pão de cada di.. : ;
-—No dia 6 tivemos o prazer de abraçar aqui o sr. João
Martins digno gerente a «GRÁFICA DA SERTû, da Ser-
tãqu passou em Vila de Rei com destino a Ferreira do
êzere, em viagem de propaganda da sua conceituada e im-
por ante cisa. Sentimos que o mesmost. tivesse aqui vin-
do inesperadamente, A todos os amigos pedimos ara re-
servarem as su s encomendas de trabalhos tipográficos e de
encadernação aq ela casa, que, indubi avelmente, é a me-
lhor da nossa repião e circunvizinhas,
— Realiza-se no próximo ii: 20, a feira anual dêst-
concelho que, entre ouiros artigos, é abundante em lanifi-
cios, quinguilharias e calçado :
Encontram se, junto de nós, os srs. Carlos de Sousa
Lopes, Antônio Horacio A. Nogueira, filho do si. Augusto
Nogueira Soares, digno amanuense da C. M. e a menina
Fernanda dos Santos Alves, gentil filha do sr, José Maria
Alves, ilustre professor oficial n sta vila.
—Por haver terminado a pena que lhe foi imposta pelo
Tribunal Judicial da Comarca, encontra-se junto de nós o
sr, João Nunes de Sousa.

CUMEADA, 2 – Com a bonita e esper nçosa idade de
27 anos faleceu, no Casal de Santana, desta freguesia, Maria
Clementin . dos Reis, solteira, filha de José dos Reis e Cle-
mentina Cardoso. Confiando muito em si própria e pouc
cautelosa nos perigos da vida, foi tazer umas pequenas lava-
gens a um poço junto de sua casa e por um aesiquilibric
uatural, ou azar de má sorte, foi-se ao fundo, sendo encon-
irada mais tarde completamente morta. Já duas vezes mais
ali havia caid com a sorte de semp-e se haver salvado: es-
ta porém, foi-lhe fatal,
Imazine-se a grande e am rgurada dor dos seus desve-
lados pais ao terem conhecimento de tão horrivel e inespe-
rado acontecimento.
Era menin« muito trabalhadora, amiga de fazer bem,
completamente desprendida das vaidades e loucuras dv
mundo, dotada, emtim, das melhores qualidades, pel que «
seu passame: to foi bastante sentido em tôda a freguesia.
eve um grande a ompanhamento à sua última mora-
da, sobretudo do elemento femin no e especialmente da
companheiras da sua idade que, «om rigoroso luto, condu-
ziam o féreiro ro » ais resp.itoso silêncio e recolhimento
perpassando certamente pela su mente a negra Morte, «
gada que somo», os enganos e as incertezas das coisas mun
anas,
— Tambem faleceram nesta freguesia os octogenários
Manuel Pedro Liberato e Joaquim Nunes, Este, era avô do
Rev.º Paroco de Rosmaninhal.
Paz às suas alm:s,
— Uma grande parte dos jornaleiros da freguesia dedi-
cam-se activamente à tiragem de rezina com muito:
sacrificios da qual esperam fazer alguns centavos.
* Qutros, oram procurar o pão nosso de cada dia ás ter-
“ras do Alentejo e outras regiões, repressando já bastantes e
contristados com a desilusão de terem ganho pouco, não só
por não haver trabalho, mas também por todo êle ser mal
assalariado ou remunerad . Estamos por isso na perspectiva
je um mau ano, :
As uvas bastante atacad s de Oidium, os milhos poucc
prado o a azeitona, feijões e outros cereais, um qau-.
nada. a
O mel, colheita regular desta freguesia, absolutamente
nada pelo que as gripes e constipações fic ram à sua vonta-
de… –
— En ontra-se bastante incomodada de reum ‘timo pe-
|: que nem pode sair de casa, a digna professora desta fre-
guesia D. Laurinda Rosa Bicho. Não obstante os seus inco-
modos -erem de certa gravidade nem por isso tem deixad
quotidianamente ce dar aula e até sabemos qu vai levar na
proxima época doze alunos a exame. Oxa à fiquem todo:
aprovados p ra consolação de suas famílias e honra da res-
pectiva professora. E’ na realidade, um bonito número para
u a freguesia tam pequena, o que vem mostrar o zelo e de-
dicação da professora e o amor desta família a instrução.
Antes assim e seja sempre a nossa divisa: Deus, Pátria
e Família,
Cc
NÃO DUVIDES
Se tenho máguas |? Tantas… porque não |
E vergo soba atróz realidade.
Qual flor viçosa ante a tempestade
Torce-se inclina e rola pelo chão.
Mágua !
Garra fatal da escravidão,
—Quem a não sentiu em tal modalidade ? —
Gémea do tempo,da imortalidade,
Gerada no pó que gerara Adão…
Hãá-de levar-me à morte prematura,
Cavar bem fundo a minha sepultura,
Esquartejar sem dó meu coração.
Deixá-lo ! Mesmo assim, sem ter ventura,
Bem direi desta dôr que me tortura;
Mandou-a Deus, define amor, perdão.
Em-12-6-938
NESDEM
Do Casal nunca mais desa-
parece o mato das ruas, que
nelas é colocado em grande
altura; os currais por debai-
xo das casas e as grandes ;i-
mas de estrume junto das
casas, tudo isto pode causar
grandes males à saúde pú-
blica. E’ de minha opinião
que o sr. Delegado de Saúde
devia olhar por isto e tomar
as medidas nece:sárias para
evitar costumes de que podem
resultar grandes males
Nas povoações citadas tam-
bén não hã água potável!
Envergonha-nos 0 s.u esta-
do de atrazo, tanto mais que
Rasigpagbaaso qa
elas ficam próximas da cape-
la de Santa Maria Madalena,
ponto que, pela sua bela alt.-
tude, é hoje muito visitado
por nacionais e estrangeiros.
De V… At“ Vn.”.e Mt. Ob.gº
Lisboa, 18-5 938.
Manuel da Silva Nnues
Estradas em construção
Dizem, eu não sei: que vão |
recomeçar os trabalhos pa-
ra conclusão do ramal da es- |
trada que ha-de ligar o Alto
do Pereiro com a Perna do
Galego; oxalá assim seja, por:
que nós bem o merecemos.
éra justo que a entidade que
recebe o dinheiro para fazer
face à des esa com os traba
lhos, tratasse de angariar um.
subsido rara a continuação |.
do troço da estrada que há-de
vir ligar a Ermida, sede da
freguesia, com o alto do
Beirão, locul já determinado
para a saida do referido tro-.
co e que tal entidade procu- -‘
re servir o bem comum e não
“ointerêsse individual de guem
quer que seja, como se pre-
tende fazer, porque na minha
opinião, e nº de tôda a gente,
êste último é de tanta necese:
sidade como o que continua:
para a Persa do Galego.
Há muitos indiviiuos que
têm conhecimento absoluto
destas necessidades; por con-
paia
s guinte êles podiam tratar : =:
de as resolver a bem de to:..
dos, porque não há direito
Jue exista im caminho, que
faz parte da ligação da Ermi-.
“a com a. sede do concelho,
“m estado tam lastimoso que
tem origisado frequentes de-
sastres. eco
De V…, etc.
Ermida, 4 de Junho. sds
AP.
“0BD0G000 000000000 DGGDoB ooo aocuDaDas
latiias de Praçais (Pampilhosa .
da serra)
1 de Julho de 1938 ‘
Com cerca de 45 anos, fale-
ceu no Cabril, dêste concelho,
asr? Maria Luiza. À tôda a .
familia eslutada apresenta-
mos os nossos sentidos pêsá-
mes, co.
—No dia de S. João pai- |
rou, sôbre esta região, uma’
violenta trovoada, acompa-
nhada de fortes bátegas de
“Água, que muito vieram be:
neficiara agricultura. —Nunes.,
aBODNGOnaDDO VOCLCCNHGaao canvas an00ua
Agradecimento o
Libânio Vaz Serra, agrade- o
ce muito reconhecido e sensie…
bilizado por êstemeio, e no:
receio de qualquer omissão; .
a tôldas as pes 0a: que o distipe.
guiram com as mais inequivo-
cas provas de consideração e
amisade por ocasião do desas-
tre, ocori ido em 3Íide Maio, de
que resultou a moite de seu
estremoso sobrinho e em-
pregado, Eduardo Nunes
do Pampilhal, apresentando, ;
também, os seus sinceros
agradecimentos áqueles que
se dignuram acompanhar a
viiima à sua ultima morada,
A tôdas protesta eterna gras. .
tidão.
Sernache do Bomjardim,
1 de Julho de 1938.
020£ 200000000090000000000066390200000
ODE |
Frazoeira
FERREIRA DO ZEZERE
CIRURGIA GERAL
Raios À e tratamentos elec-
| tricos |
0000009000000000000000000909 3900000900
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
mt
mt@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
es o o
MADEIRA
Origem do seu nome-As suas es-
colas primárias – À capela de 5.
Mateus e a igreja matriz-Fontes
e vias de comunicação
Madeirã, foi outróra rodeada
de frondosos castanheiros e
oliveiras, cujo nome lhe pro-
vém, evidentemente, por ter
sido terra de madeiras. Hoje
é circundada de pinheiros,
principal riqueza.
Antigamente exportava cas-
tanha em grande abundância
para Coimbra e Figueira da
Foz, importando cestas duas
terraso sal, sardinha e ouiros
géneros de que necessitava.
povoação da Beira Baixa,
situada a grunde altitude, nu-
ma ramificação da serra de
Cabeço da Rainha, da qual se
desfruta surpreendente e ma-
jestoso panorania, num circu-
lo de algumas centenas de
quilômetros A sua popul:ção
urda à roda de mil habitantes
ea terra é muito saiidável e
pitoresca.
É sede de freguesia perten-
cente ao concelho de Oleiros,
nó distrito de Cast lo Branco,
tendo sido desmembrada ca de
Atvaro, em 1732, no seinadó
de D. João V. Madeira perten-
“ceu ao Priorado do Crato até
1834, data em que toram ex-
tintas as ordens religiosas em
Portugal.
“No inc.cio da freguesia ser-
viu-lhe de igreja a capela de
S. Mateus, passando a ser a
do cemitério, depuis de editi-
“cada a matriz, em 17317.
Existe ainda a vetusta ca-
pela que deve classiticar-se
monumento nacional, psla sua
antiguidade e pot ter sido o
primeiro templo destinado ao
culto que ali se construiu.
Em 1918, a junta de freguesia
alugou esta capela a um pa–
ticular e presentemente está
transformad: em cocheira.
‘ Nãoserã possivel resgatá-la
daquela vergonha, integran-
do-a, de novo, na posse do
Estado? Pureçe-nos que sim.
Ela ja ali estava, muito an-
tes de ser erecta a freguesia,
sendo o santo da sua invoca-
cão o seu inicial padroeiro
até ao ano de 1737 em que fci
construida a matriz. Esta foi
mandada demolir pla mesma
junta e nem uma pedra exis-
te a recoriá-la à posteridade.
) local onde ela fôra edifica-
da- à custa do tesouro publico,
continua devoluto. Privou-se
o povo de Madeirã, do monu-
mento, cujas paredes tinham
escutado as preces dos seus
antepassados.
O templo valorizava a ter-
ra, perpetuando a data da
fundacão da freguesia. Naque-
le tempo destruia-se por pra-
zer, contando-se com a impu-
nidade pelos desacatos come-
tidos nos bens que aó povo
pertenciam.
Madeirã, possue hoje uma
igreja paroquial condigna, a
melho: do concelho de Olei-
ros, mandada coostruir no
último quartel do século pas-
sado a expensas de um dos
seus filhos, o benemérito Jo-
sé Antunes Martins, já fale-
cido. Está, porém carecida de
reparações e o belo adro que
a circunda, unico logradoiro
dos habitantes da localidade,
precisa s:r povoado de árvores,
como antigamente.
Havia ali um cédro: sob a
sua copa, assistimos, hã vin-
te anos, com os nossos cone
discipulos de escola, a uma
festa da Arvore, durante a
qual se exaltou o seu culto.
Mal diria então o cédro, em
tôda a sua pujança e impo-
nência, ao cuvir a prédica
que o defendia, que, alguns
anos depois, seria cortado ce:-
ce. Foi derrubavo po que un:a
parte das suas raizes atingiam
O. GAR É
(Continuação du 1.º página)
192130. 4.5.. 5016 »
19228. 0. 10395 »
1923.0200 ….. 6091 »
1924500 0 Go »
1925… 0… 12096 »
1026.40.72… 0599 »
192750 …. 0 10013 »
1928320. 0.00 0.026 »
1929-400… 0 8616 »
1930… .,. 11.656 »
103L,….00..0- 11,890 »
1092 Cs OA »
19230. 00.0: 114096 »
1934… Ati »
Nêstes números há a atender a que a
produção dêsde 1930 em diante tem sido em
plesa crise do café, pois êste produto sofreu
uma baixa formidavci no seu valor, devido
ao «krak» manifestado no comércio mun-
dial por virtade dos enorm:s «stocks» dos pro-
dutos exóticos existentes em todo o mundo.
| Presentem:nte o café está muito b:m co-
tado e isso deve-:e na sua base á furia com
que os paises imperialistas e irrequietos es-
tão tratando de prover os seus grandes ar-
mazens no sentido de qualquer surpresa os
não apanhar desprevenidos.
A cultura do café tem-se intenfisica lo em
Angola des ie 192) a esta data e a política de
producão tem-: é acentuado de meis em mais.
Y oque se observa pela exportação dos anos
indicados acima.
A titulo de curiosidade extraimos para
aqui alguns dados ácerca do consumo do cu-
fé no mundo: Assim, em 1925 e 1926 foram
consumidos:
1.048.009 sacos de 60 quilos
10.735.000 sacos de 60 quilos
20.833.900 sacos de 60 quilos
No resto do mundo não possuimos da-
dos para avaliar o consumo, talvez por defi-
ciência do competente movimento estatis-
tico.
Na Europa, os paises nem todos conso-
mem a mesma quantidad: de café. Hã os
situados ao Norte que ta.vez devido às con-
dições de temper-stura se sintam na neces-
sidade de beber mais quantidade de café,
que hoje está complet:mente radicado o seu
uso mesmo entre as populações de mais
escassos haveres. Com efeito, o uso do café
é de ano par ano, mais pronunciado. Entrou
ja na alimentação das classes pobrese o seu
uso entrou mais depressa nos habitos do nos-
so povo que no do povo inglês.
Na Europa ..
Na America…
ou s:jam.
O seguinte quadro mostra-nos o consnmo
do culé nos paises que mais uso fazem dêle:
QUILOS
Suécia
8,10 por pessoa
Dinamarca . . 1 » »
Estados Unidos 6,50 » »
Noruega. rs » »
Holanda, 460» »
Finlândia. . . 410 » »
Suiça Dq » »
Frsucal a. 900.5 »
Argentina . . 270 » »
Alemanha . . 200 » »
Grécia 1 15 CC bs > »
Espanha á 1,00 » »
Cânida 2. 5, 100» »
Portugal . . . 0,90 » »
Africa da Sul . 0,90 » »
Itália . . : . 085 » »
Belgica =. 050: » »
Iiglaterra . . 0,46 » »
Os 42.000.00 de habitantes do Brasil, pais
essencialmente produtor de cafê, consomem
190.000 toneladas de café por ano, ou sejam
4,52 quilos por habitante.
E aqui têm os nossos patrícios o que sô
bre café lhes posso dar. Pouca coisa, afinal,
nas é preciso ter em conta que estou falando
para quem desconhece o assunto em absolu-
to (porque os que o conhecem saberão que
não faio sôbre outros aspectos da questão
porque no caso presente apenas interessa dar
a conhecer angola e seus produtos).
A propósito, cabe aquidizer que hã um
nosso patricio estabelecido no Uige, Circuns-
crição do Bemibe, Distrito do Congo, que pos-
sui a mais linda plantação de café que aos
meus olhos tem sido dado admirar; Ess-
patricio é o Senhor José Ferreira Lima,
natural do Picoto, freguesia da Sertã (se me
não engano). À sua fazenda,o «Paco», póssui
uma harmonia e uma beleza de tons que ale-
gra o mais dificil de alegrar. O café cresce ali
com um extraordinário viço e as plantações
que vi são todas homogéneas, sem doenças,
estando completamente limpas daservas. E.-
ta propriedade tem hoje o valor de 100 con-
tos, mas o sen valor e timativo, para êle,
Ferreira Lima, é muitu superior: é o p oduto
do s:u labor aturado, dos seus constantes
cuidados, mas pode gabar-se que possuiu uma
verdadeira pérola nesta formosa Angola tão
esquecida de nós portugueses.
certa proptiedade particular,
fora do seu âmbito,
Falta à Madeirã a estrada que
há muitos anos lhe está pro-| 9 sr, dr.
metida e ela não vê chegar. | toi investido
Sesdo uma das freguesia:
mais importantes do concelho
de Oleiros, do qual pouco ou
nada tem beneficiado, em vi’-
tude da incúria dos seus di-
rigentes, esta locaiide, pode
dizer-se, vive ainda hcje, os
mesmos dias de há cem anos.
A estrada permitir-lhe-ia
a sua rápida expansão com
o resto do pais e assim
poderia desenvolver-se e ex-
portar os produtos da sua
região, fértil em azeite, ma-
deiras e rezina.
De outros melhoramentos,
de suas
Pa-sagens
do liceu,
Data memorável
Fez, no dia 5, seis anos que
Oliveira Salazar
Pre idente do Con elho, data
recordada com muito júbilo
por todo: os portigueses.
«A Comarca di Sertã» ren-
humil “es
gens ao excelso e eminente
estasista, a quem o Pais deve
o seu ressurgimento,
900008006 000000000 3000N0000)000000000
Con pletaram o 5.º e 1.º ano
respectivamente, o
sr. Albano Lourenço da Silva,
Pedido de casamento
Pelo sr. dr. José Maria Car-
doso, ilustre Inspector do No-
tariado, da Louzã, foi pedia
em casam nto no dia 3 do cor-
rente, para o sr. dr. Jorê Ba-
rat! Corrêa e Silva, notirio
em Tomar e nosso querido pa-
trício e amigo, asr.? D. Maria Ilda
Gameiro de Almeida gentil
filha Sr. Eduardo Barata de
Almeida e da Sr? Dona Ru-
fina Margarida Freire Ga-
meiro Birata de Almeida, de
Alhandra.
Depois da cerimônia do pe-
dido oficial foi servido na re-
sidência dos rais da noiva um
fini simo lanche com a assis-
no cargo de
homena-
de classe
não menos importantes ela
carece, como seja a captação
de águas, por um técnico de
reconhecida competência nês-
tes assuntos, reparação nas
fontes—uma delas construida
hã pouco e da qual não brota
gota de água. Só de inverno
serve o público e mal, e o
liquido é impróprio para con-
sumo.
Não possue a Maileirã es-
colas primárias em condições
e à altura do nome que r: pre-
sentam. As que existem são
dois pardieiros infecciosos, on-
de as crianças tiritam de frio,
na quadra invernosa, inibin-
do-as de receber instrução.
Construidas hã meio século,
uma por iniciativa particular,
a outra, “do sexo masculino,
por subs:rição pública, aberta
em 1880 entre os madeiranen-
ses residentes em Li boa e
no Brasil, já cumprirum de-
filho do distinto advogado do
mesm: nome, de Sernache
do Bomjvudine o menin» An-
tônio, filho dosr. António Lo-‘
pes Manso, professo: na Ser-
tã.
As nossas felicitações.
masiadamente a missão pa-
ra que foram criadas.
Impõe-se, pois, que o Esta-
do faça tambéin sentir a sua
acção renovadora em Madei-
rã, mandando ali construir
edificios escolares, à seme-
lhança do que tem feito nou-
tras localidades de noite a
sul de Portugal. e
Daqui lembramos a quem
diretamente superintende nos
assuntos que acabamos de
expôr, que Madeirã existe e
espera seja feita a devida jus-
tiça às suas instantes aspira-
ções.
Venâncio Alves
a
tência da familia da casa, do
sr. dr. Jo é Maria Cardoso e
do noivo, tendo igualmente
assistido as amigas da noiva,
M1l.º Lnciesne Wuillaume, de
Lisboa e Maria Manuela Gra-
ça, de Torres Novas.
Nessa ocasião foram feitos
afectuosos brindes pelas feli-
cidades dos noivos,a quem
por nossa parte desejamos
tôdas as venturas de que são
dignos p’las suas qualidades
de espirito e de coracão.
O enlace matrimonal deve-
rá realzar se no mês de Ou-
tubro p óoximo.
N. da R.—O noivo, sr. dr. José
Barata Corrêa e Silva, irmão
do nosso direc’or, foi um dos
fundadores dêste jornal e aio-
recentemente exerceu por lar-
gos meses as funçõesde Pje-
sidente da Câmara Municipal
da Seria.
Daqui lhe enviamos um
grunde abraço de felicitações.
Novos assinantes
nos foram indicados pelos
nossos amigos srs. José C.
Martins Latão, de Lisboa e
Manuel Martins Cobra, de Vi-
la d> Rei, a quem apresenta-
mos sinceros agradecimen-
tos.
0900000000 0009006000094000000000000000090
Ãos nossos estimados assinan-
tes residentes em Lishoa –
informâmo-los de que va-
mos proceder à cobra.ça dás
suas a-sinaturas ou de quais-
quer outro: débitos a seu
cargo, pedindo a imediata sa-
tisfacão dos recibos quando
lhes forem apresentados, evi-
tando, assim criar:m-nos di-
culdades e sbrecarregarem. .
nos com despesas incompor-
tâveis com os recursos de um
modesto jornal.
Chamamos a especial aten-
ção daquele que tem em dé-
bito mais de um recibo e
aos quais, psr consideração e
deferência, não suspendemo;
a remessa.
Como muitos dos nossos
amigos não se encostram nas
suas moradas durante o dia,
é conveniente que, nelas, en-
carreguvem alguém de fazer |
o pagamento dos recibos apre-
sentados pelo correio.
À todos consignamos ante-
cipados agradecimentos,
9U0000000000 000000000001000000090008
pala )
Beneficência
Com destino à familia de An-
tônio Loureuço Inglês, desta
via, que agora ja conta mais
um pimpolho, recebemos de
um auónimo a quantia de 5800.
Que Deus lhe: pague.
‘200020090000000000000009000900090000000
Crispim Casimiro
Com sua esposa e filhinha
partiu para Sacavém, onde
vai continvar a dedicar-se à
vida comercial o nosso pre-
sado patrício e assinante sr.
Crispim Casimiro, que foi co-
m:rciante na Sertã durante
alguns anos.
De-ejamos-lhes muitas pros-
peridades.
000000000000 00000000000000000000Uu4D0
EXAME
Fez exame de 2º grau,
obtendo plena aprovação, o
menino António, filho do nos-
so amigo sr. Ernesto F. dz
Carvalho Leitão, comerciânte
em Lisboa.
Ao intelig-nte e brioso ra-
pazito ea seus pais endere-
çamos sinceras felicitações.
0900000990 000000006000000096009009000009
Horário de trabalho nº concelho
Para esclarecimento dos interessa-
dos devemos avisá-los .de que os horã-
rios de verão – de inverno, são, respec-
tivamente: o primeiro, que abrange os
m-ses de Abrila Setembro determina
«4 abertura dos estabelecimentos às 9
horas e encerramento às 19:0 último,
nos restantes meses, vai das 9 às 18
horas. Estes hor rios só vigoram para
a séde do concêlho.
Pra as restantes localidades man-
tem-se o horário estabelecido de hã
muito,
000250090000 000000000000080000000598
Júlio do Amaral
Por motivo da sua retirada para o
estrangeiro, abandonou a direcção do
simpático confrade «O Regionalista»,
de Mafra. o nosso dedicado amigo st.
Júlio do Amaral, que áquele palaino,
d rante 6 anos, deu o melhor da sua
inteligência e do seu saber, sofrendo,
sem desânimo. grandes dissabores na
defesa dos lesítimos interêsses do con-
«êlho de Mafra.
Par êle, que consideramos patricio,
por er oriundo da Sertã e para o sr”
dr. José dos Santos Coelho, novo direc-
tor de «O Regionalista», vão as nossas:
melhores saiidações.
000900009000 000900000000000010900000060
NCONTRAM-SI; vagas
as escolas de S. Simão,.
Oleiros, Ermida, Sertãe Brejo
Fundeiro, Vila de Rei,