A Comarca da Sertã nº96 25-06-1938

@@@ 1 @@@
“AVENÇADO
CU JEUONDADORES e
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT .
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL:| >.
| ANTÓNIO BARATA E SILVA |
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA |.
[EDUARDO BARATA oa SILVA CORREA |
N
DIRESTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
Couando DPanata ola ud tva CQmeia
abro 8 Impresso :
S NA
GRAFICA DA SERTA
Largo do. Chafariz |
SERTÃ |,
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO :
RUA SERPA PINTO-SERTA!”
PUBLICA-SE AOS SABADOS
ANO ll Hebomadário renionalista, independente, defensor dos interêssas da comarca da Sertã: concelhos de Sertã
; N.º 96 Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de. Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação)
Câmara de Castanheira
O. de Pera, desejando com- ..
| correr para o maior desenvolvi= . .
memo
UTM
Notas…
ápis
todos os habitantes da vi-
la da Sertã, que têm os
seus prédios ligados à rede de
esgótos, lembramos que é expres-
samente proibulo introduzir nela
sobejos de comida, lixo, entulhos,
areias, matérias explosivas ou
inflamáveis e, dum modo geral,
quaisquer substâncias sólidas,
que possam originar a obstrução
ou danificação das canalizações.
Escusado será dizer que nas pias
de cosinha e bacias das retretes
se deve deitar muita água, o que
não é dificil numa terra onde há
tanta.
«As hgações à rede geral têm-
se feito com morosidade demasia-
da, em parte por desleixo dos
proprietários dos prédios e em
FORNZ?.-SE oportuno virmos falar hoje
sôbre os aspectos da crise do azei-
te–o magnifico produto alimen-
tar-uma das maiores riquezas do
– Pais senão também da nossa re-
gião, que ocupa um logar de relêvo muito
especial na olivicultura nacional pela eleva-
da quantidade produzida e pela sua quali-
dade, finissima, indubitavelmente a melhor
de entre tôdas as outras,
O azeite da Sertã, nome por que é co-
nhecido o desta região, gosa em todos os
mercados, para onde é exportado, uma jus-
ta fama pelo seu paladar explêndido, confir-
mada dia a dia pelo zêlo no fabrico e rigo-
roso cuidado na preparação e exportação.
“Na cultura da oliveira ocupam-se, entre
a miséria dos olivicultores e o descalabro
da agricultura; que muitas casas comer-
ciais, nomeadamente no Norte do Pais, redu-
ziram ou quási suspenderam as compras aos
produtores, com a declaração de que os seus
consumidores já não gastavam azeite, mas
óleo de amendoim; que na maiór parte das
unidades militares, o rancho era feito com
óleo e não com azeite. dieta
Explica depois, detidamente, o alarmante fe-
nômeno precursor da ruina da olivicultura
portuguesa, apresentando a estatistica da
importação, pela Metrópole, de amendoim
em casca, que em 1936 foi de 21.118 tonela-
das subindo, em crescendo assustador, para.
43,354 em 1937, nos valores, respectivamente,
de 21.151 contos e 58.722 contos. Daquelas
mento da rede de distribuição de
energia electrica no concelho, nu-:
ma das suas últimas reuniões o
estabeleceu que o custo da ener-
gia fósse de 2800 o quilovátio,
até 25 e dai para cima, a I$so,
deliberando ainda facultar aos
municipes menos abastados, espe-:
cialmente operários, a instalação
de luz, econômicamente, para o.
“que concede mão de obra gratui-
ta em instalações até 4 lâmpadas,
cujo mínimo de consumo ficou |
fixado em 7850 mensais.
Nós aqui, então, pagamos 3800
pelo quilovátio, gastando muito
ow pouco, e é… um pau!” Isto,
nós, muitas e muitas centenas de braços,
garantindo o sustento de numerosas famí-
lias durante uma boa parte do ano; à pro-
dução do azeite estã ligada a laboração de
elevado número de lagares, muitos deles pro-
| vidos da mais moderna maquinaria, em que
spenderam milhares «dk
“Atentemos, pois, que a crise do azeite, de
Norte a Sul do Pais provocando aflitivos
clamores, não podia deixar de interessar os
nossos olivicultores, sujeitos a ruina imi-
nente como todos ós outros, pela paralização
da venda dos seus azeites. O caso apresenta-
va uma gravidade incalculável e tor-
nava-se forçoso, quanto antes, remediar c
mal, atacando-o na origem; protelar as me-
didas eficazes que se impunham, seria aten-
tar contra a economia nacional, tam certo é
que muitos milhares de litros de azeite se
encontravam paralisados, provocando em-
baraço e aflição aos seus possuidores.
Pela natureza das suas funções, compe-
tia à Associação Central da Agricultura Por-
tuguesa expor ao Govêrno as causas da cri-
se; as consequências estavam à vista de to-
dos, tam claras se apresentavam. Fê-lo com
bases, argumentos e dados irrefutáveis. Em
“sua longa representação, aquele organismo
explica que a invasão crescente do óleo de
amendoim é a causa imediata da deprecia-
parte pela falta de operários
* competentes a quem se dessa con-
frar êsse trabalho. Parecia-nos
que o assunto se podia remediar
Jacilmente, desde que a Câmara
o tomasse a iniciativa de cont
= dar una brigada de técnio
nhecedores déste género de t
lhos e que executariam tô
ligações que faltam, em confor-
midade com o decreto publicado
ha tempo sôbre o «Suneamento»,
determinando que os salários, a
pagar pelos proprietários, não
seriam superiores aos correntes
na região estipulados aos pedrei-
ros.
Há tor aí edificações ou de-
pendências, onde vive gente po-
bre, em que não é bossivel fazer
as instalações sanitárias exigidas;
sendo assim, não podem ser
aproveitadas para moradia, tan-
to mais que algumas não têm
luz e ar em abundância.
Compete ao sr. Delegado de
Saúde, cremos, pronunciar-se sô-
bre isto. Seja como fôr, o que é
certo é que tem de se acabar de
vez com o aspecto imundo de al-
quantidades, apenas 32.624 toneladas são:
importadas das Provincias Ultramarinas!
| Outras judiciosas considerações são apre-
sentadas sôbre a maléfica influência do óleo
de amendoim no preço da venda do azeite.
de consumo; tam sensatas e criteriosas elas
no que diz respeito aos. ricos: .e+ E
remediados; quanto aos pobres, :
êsses preferem a iluminação de ; 3
azeite ou petróleo, porque a elec-
tricidade é um luxo. –
gricultura tomavam, passados dias, as me- | classes modestas; antes
didas mais aconselháveis para evitar a que- | trário: todos ganhariam.
da do preço do azeite, consubstanciadas na| O estudo do problema não seria
elevação de 1$40 a taxa de 60 centavos por | tão dificil como parece às pessoas
quilograma de óleo de amendoim, fixada em | que se julgam muito enteudidas
1 de Janeiro último, tornando extensiva essa | va matéria! . o
taxa às quantidades de óleo de amendoim |
existentes no consumo, em armazem e de-
pósitos dos importadores, ou noutros e ele-
vando para 350800, por 100 litros, os emprés-
timos sôbre azeites e dispensando a inter-
venção dos contratos da mulher do mu-
tuário e da do fiador, contratos êstes
baseados no decreto-lei n.º 28.161, de 12 de
Novembro de 1931.
Acompanhâmos com o maior interêsse
a reclamacão aludida e rejubilâmos ao ver
publicado o diploma que, certamente, resol-
verã a gravissima crise, dando à oleicultura
o logar que legitimamente deve ocupar na
nossa economia,
E
fi
elo con-.
a
ed
A
mam
EMBRAMOS à Câmara a:
— necessivade de, o mais,
de-pressa possivel, man lar lin“
par todo o largo que circunda o
Palácio Municipal, muito princi-
palmente a parte do lado da fa-
chada principal, onde as ervas ‘e
os subarbustos já atingiram
grande crescimento. pe
ns
ADORAR
– coisas, que denunciam desmuzêlo
gumas ruas e bêcos onde se lan- | ção do azeite, prevendo, em futuro próximo, E. BARATA unção do aa ur
cam detritos e Águas sujas, sem Rae enan o dera e ae a Se sa
ir a dr qe cu vores do cemitério velho para as
tabelecido em matéria de sanida- | nda ne a nie IO O
de tública. a Hinn to da Salalai 1 obras da igreja matriz. ém de
P, lad Junta Nacional do |ºs mutuários, nos termos da Salazar e a Mprensa | não concordarimos com o corte ou
fara os casos apontados e pa- i legislação vigente, como fieis Rogionalista arranque das árvores que, pela.
ra 6 nosso alvitre chamamos a Azeite depositários dêsse penhor.
atenção do sr. Presidente da Cá-
mara.
EDEMA
poco que vai sen-
do tempo de mandar
caiar exteriormente a capela de
Santo António, que há um vôr
de anos se encontra no mais la-
mentável estado de abandono.
DORARAMRAAA LARA
EMOS estranhado, e, con-
nosco, muita gente, que à
pequena ladeira entre as estradas
nacional e municipal, dróximo
da capela de Santo Amaro, este-
ja a ser utilizada em depósito de
ferro velho, cantarias e outras
e pouca limpeza.
Os particulares não podem
dispor do terreno público como
Set, nosso reparo é tanio
mais justo quanto é certo que o
local apontado fica numa das en-
tradas mais concorridas da vila,
«Caixa Nacional do Crédito»,
te a preços não compéensado-
Crédito aos Olivicultores
A Junta Nacional do Azeite
lembra a todos os olivicultores
que, graças às medidas de
assistência financeira que o
Estado, por intermédio da
lhes proporciona, desapareceu
a necessidade de venda de azei-
res.
Com efeito o decreto n.º
28.151 de 12 de Novembro de
1837, autoriza a concessão de
créditos até ao quantitativo de
Esc. 3008400 por 100 litros
de azeite e por prazos de 3 a
6 meses, renováveis quando
para 1sso haja motivo justi-
ficado.
Estes empréstimos, ao ju-
ro de 5º/, ao ano, serão garan-
tidos por penhor sôbre o azei-
te e por fiança idônea, ficando
Mais se informa que os be-
beneficiários do empréstimo
não ficam impedidos de vender
o azeite durante a vigência do
contrato e podem fazê-lo man-
tendo as mesmas responsa-
bilidades de fieis depositários.
Os pedidos de empréstimos
devem ser feitos em impres-
sos que serão fornecidos
aos interessados nas filiais,
agências ou delegações da
Caixa Geral de Depósitos, Cré-
dito e Previdência, na Junta
Nacional do Azeite, nas Caixas
de Crédito Agrícola Mútuo, nos
Sindicatos Agricolas, nas Cáã-
maras Muuicipais ou nas dJun-
tas de Freguesia.
A Junta Nacional do Azeite
diligenciará remover quaisquer
dúvidas ou deficuldades que.
surjam aos olivicultores para
a obtenção dêstes créditos ou
para a prorrogação dos seus |
contratos,
“tros interésses e em regra; jor-
Da sencional entrevista por
Leitão de Barros com o Che-
fe do Govêrno recortamos :
«Fº ao domingo que eu leio os
jornais da província, entre os
quais há alguns muito bem fei-
tos e onde se aprende bastante.
Em. geral, na pequena Imprensa,
escreve-se duma mancira dife
rente daquela que. se usa nos
grandes meios, defendem-se ou-
nalistas e leitores são conhecidos.»
AO
“Dr. David Lopés
: Encontra-se em Paris o sr.
dr. David Lopes, catedrático
eminente no ensino da: lin-,
sua situação, concorrem para à
aformoseamento da terra e; em
maior ou menor grau, para a
sua higiene, o certo é, também,
quea Comissão não tem necessi-
nade de. aproveitar aquela. ma
deira atendendo às ofertas” que ‘
muitos particulares lhe têm fes
to
Conforme o que já aqui disse
mos, por mais duma ves, era
uma óptima ideia mandar idemo-
lir o muro do lado da estrada
nacional, aproveitando o local
para um pequeno farque, o que
se faria com pouco dinheiro. Em
dias de calor, o viajante que por
ahi passasse abroveitaria a som
bra das árvores amigas e gosa-
ria um repouso inerecido, no it-
tervalo de-uma extenuante via-
em, o
Quem por ali passa, não co-
nhecendo a Sertã, supõe tratar-se
de um cemitério, impressão que
“se torna necessário desfazer quan-
gua árabe,
e
to antes.es.@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
ANUNCIO
(1.º publicação)
Por este se anuncia que no
dia desassete do próximo mes
de Julho, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
«desta comarca. se hade pro-
ceder à arrematação em has-
tá pública dos prédios abai-
xo designados e pelo maior
lanço que fôr oferecido acima
dos valores designados. Me-
tade de uma terra de cultura,
sita no Lagoeiro, limite do
Eirigo, freguesia de Oleiros,
no valor de 350800.
A Quarta parte de uma
terra de cultura, mato e um
curral, sito à fonte, limite
“do Eirigo, no valor de 350800.
A Quarta parte de uma cal-
ada com cástanheiros e vi-
deiras, sita na Calcada do Va-
le da Costa, lemite do mesmo
logar, no valor de 70400.
À Oitava parte de uma ter-
ra de mato, castanheiros, vi-
“-deiras e mais arvores, sita no
“Vale da Roda e Corga de En-|.
Xames, limite dito,
pr de 80800.
“Pelo presente são citados
no vas
para assistirem à praca.
Sertã, 14 de Junho de 1938.
o: Chefe da 1.º Secção
– José Nunes
Verifiquei
O Juiz de Direito Substituto
– Carlos Martins,
sescoanvepna 0009080009000 Go0g00DaLdGgo
Francisco Nunes
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Lisboa, 21-2-938—…Sr. Di-
rector da «Comarca da Ser-
tã». Desde hã tempo que assi-
no, com muito prazer, o seu
conceituado journal e cá me
tem hoje, pela primeira vez,
a importuná-lo no sentido
de me dispensar um bocadi-
nho de espaço no seu bri-
lhante paladino defensor dos
interêsses regionais, para que
também eu possa dizer algu-
ma coisa sôbre a linda aldeia
que me serviu de berço —
Praçais, do concelho da Pam-
pilhosa da Serra—que eu es
tremeço como seú filho di-
lecto, Muito tenho pugnado
pelo seu engradecimento ea
minha maior ambição seria que
ela, dentro em potico. ficasse
a-par de outras menos impor-
tantes, mas que têm conse-
guido notáveis melhoramen-
tos e largos tenetícios, como
fontes, estradas macadamisa-
das, calcetamento de ruas e
muitos outros, que será escu-
sado enumerar, melhoramen-
tos êsses que as impõem. O
Estado concede largas dota-
ções para os mais variados
melhoramentos de interêsse
público, para comodidade
dos poptilacões, mas é pre-
ciso que alguém os solicite,
que alguém os peca com o
maior empenho. Emquanto
muitas povaações à volta da
minha caminham celeremen-
te a senda do progresso, Pra-
cais, vetusta aldeia serrana,
vive abandonada dos seus fi-
lhos.
Sinto, verdadeiramente, tam
condenavel despreso por par-
te dagueles que alguma coi-
sa podiam fazer em seu be-
nefício e que a votam ao
maior esquecimento; se a
união faz a força, a agre-
gação da boa vontade de ca-
da um de nós, muito pode-
ria fazer em prol de Praçais.
Ultimamente constituiu-se
uma comissão de melhora-
mentos, que, como o nome in-
dica, se destihavaa levar por
diante determinado número
de realizações materiais em
beneticio da povoação; para
ela foram escolhidas algumas
pessoas residentes em Praçais
e outras de Lisboa, dali natu-
rais; logo de princípio não
faltoeram fartos prometimen-
tos de alguns, garantindo vi-
da próspera à comissão e o
desejo de muito coisa se fa-
zer para o progresso do tor-
rão natal.
‘ Palavras não faltaram! E
dias depois, dando o dito por
não dito, já se haviam esque-
cido de tão belas promessas,
para voltarem a pensar, so-
mente, nos seus interêsses
pessoais.
Diziam alguns, todos afec-
tados: — Bem basta a mi-
nha vida. Para que me hei-de
ralar com coisas que me não
dão proveito?
“Estamos, por isso, em pre-
sença do mais repugnan te
egoismo.
O bem e o interêsse comum
nada representam para êsses
cavalheiros, que querem um
Deus para êles e o Diabo pa-
ra os outros. E aqui está co-
mo em poucos dias se desmo-
ronaram tantos castelos, que
à primeira vista pareciam de
grande solidês!…
Tal gente desconhece o
bairrismo, essa força pode-
rosa que é capaz de remover
vs maiores obstáculos e que
bem orientado consegue ma-
ravilhas. Se não, vejamos o
que vai por essas terras fora
em matéria de melhoramen-
tos públicos sob a égide do
Estado Novo!
Não obstante o derrotismo
de que enfermam muitos dos
meus patrícios, tenho fé de
que Praçais aguarda, em futu-
“malhosa, nosso distinto cola-
– COMARCA DA SERTA’ ,
ai
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
PESO (VILA DE REI), 7- A cargo da Junta de Fre-
guesia vão iniciar-se na próxima semana os trabalhos de
reparação d: estrada que nos liga a Vila de Rei, mas só-
mente na parte compreendida entre esta locilidad: é a ri-
beira do Bostelim que é ap nas de dois quilómetros. Como
o referido troço da estrada se encontra danificado numa
maior extenção e os recursos monetários da junta não lhe
permitem fizer face ao restante como seria de desejar, pe-
de-se por isso à Exma Câmara Municipal o seu prestável
concurso de forma que se façam na dita estrada todos os be-
neficios de que carece.
Se assim não for, não tardará que o transito se venha
a tornar impraticâvel, o que, a suceder, causaria gravissi-
mos prejuizos a esta freguesia,
se C.
eso»
CARDIGOS, 9– Faleceu há pouco no lugar de Pracana
da Ribeira, asr.*D, Ana Maria da Silva Louro, mãi do
Rev.º P.º Henrique da Silva Louro, distinto colaborador
“deste jornal e erudito autor do livro—« Monografia de Car-
digos», prestes a sair à luz da publicidade.
A extinti era uma senhora que à natural bondade que
a caracterisava, aliava uma formosa alma, que a tornava
crêdora de toda a simpatia e digna de toda a consideração
e respeito.
Q enterro, que foi muito concorrido, constituiu uma
grande manifestação de se timento.
Ao Reyv.º P.º Henrique, nosso querido amigo, enviamos
um comovido abraço de sentidas e sinceras condolências.
.
assoa
CABEÇUDO, 18–Teve o maior explendor a solenidade
do S. S, realizada antes de ontem nesta povoação, A’ missa
da manhã comungaram algumas dezenas de fiéis, achando-
se à igreja lindamente decorada. A’s 11 horas principiou a
missa cantada, sendo celebrante o Rev.º Prior, sr, Padre
José Martins, acolitado pelos srs. Padre Alfredo Correia
Lima e Padre João Martins, respectivamente párocos de Pe-
drógão Pequeno e Castela e o canto foi feito pelos sis, Pa-
dres José Baptista, da Sertã e João da Cruz Prata, do Cabe-
cudo, pregando ao Evangelho, o Rev º Padre José Bapt sta;
foi ministrada à primeira comunhão a muitas crianças de
ambos os sexos, preparadas para êste acto pelo Rev.º Prior
da freguesia, Ao meio-via deu entrada no recinto da festa
a Filarmónica União S rtaginense, da habil regênçia do sr.
António Teixeira, Ás 19 horas saiu da igreja matriz uma:
luzida procissão, precedida de um sermão, prégado, também,
pelo Rev.ºPadre José Baptista que percorreu as ruas habi-
tuais; é interes ante registar que na procissão se encorpo-
rarani nada menos de 19 anjos, ricamente vestidos, o que
muito honra as se horas do Cabeçudo, contribuindo, muito,
para o luzimento do cortejo; da procissão faziam parte as
bandeiras da Cruzada e do S. €. de Jesuse 058.8, irman-
dade do S. S. e muitas crianças da Cruzada,
Consta que vai sair daqui, muito em breve, a distin-
ta professora sr 2 D. Noémia Granado, que tôdaa pojula-
ção vê partir com mágua profunda, porquanto esta senho-
ra, durante o pouco tempo em que esteve no Cabeçudo, deu |
alias provas de educadorae professora distintissima estan-
do nôs certos de queo sen logar dificilmente poderá ser tam
bem preenchido,
— Tambêm (tivemos o prazer de ver no Cabeçudo o sr.
António da Graça, sun Ex.”* Esposa e filhinha, de Lisboa.
E
Esses
MOSTEIRO, 5 — Na escola desta localidade houve ho-
je uma interessante festa, dirigida pela professora sr.? D,
Adélia Lopes Amoreira Serra, assistindo tôdas as crianças
que a frequentam e um elevado numero de pessoas, Trata-
va-se de homenagear o ilustre Pres dente do Conselho, sr,
dr, Oliveira Salazar, a cuja acção patriotica se deve a res-
tauração de Portugal, e, consequentemente, o equilibrio das
Finanças, o desenvolvimento da instrução, a reorganização
do Exército e da Marinha e o progresso material de todas
as terras do País, A ilustre ;rofessorá dissertou com a
maior competência sôbre êstes têmas, apontando ás crianças
a acção de Salazar como um exemplo a seguir para bem da
Pátria Portuguesa; a conferência foi atentamente e cutada
pela assistencia que, no final, foi sublinhada com longas
salvas de palmas, soltando-se em seguida, vivas entusiasti-
cos ao sr, General Cirmona, sr, dr. Oliv.ira Salazar, sr. Mi-
nistro da Educação Nacion 1 e Estado Novo, entoando as
crianças o hino da «Mocidade Portuguesa» e fazendo a sau-
dação ‘à Bandeira Nacional. Depois, houve no largo fron-
teiro, um lanche oferecido às crianças pela sua professora,
Foi uma festa de-veras simpatica e que deixou a me-
lhor impressão, . E
Essen
VILA DE REI, 1 — Tendo deixado de exercer as fun-
çães de chefe de estação telégrafo-postal desta vila, que vi-
nha exercendo interinamente, partiu para Castelo Branco,
no dia 22 do mês indo, a menina Cândida Camejo, que
“aqui deixou muitas s.udades, pela sua competência, zêlo e
fina educação; voltou por isso, a ocupar c seu logar a sr’à
D. Iva do Resário Penteado e Silva.
— No mesmo dia, como dissemos, realizou-se a festa em
honra da Rainha Santa Izabel que foi extraordina-
tiamente concorrida, decorrendo tôdas as cerimônias reli-
gio-as com o maior brilhantismo e o mais profundo respei-
to; a procissão teve especi | luzimento, tala elevada quan-
tidad. d: anjos que nela tomaram parte e as vestes ricas
queostentavam, encomendadas, prepositadamente, de Braga.
A festa foi procedida de um tríduo prégado por um distinto
orador sagrado, tendo, também ,havido elevado número de
contissões e comunhões. O êxito e brilhanusmo da festa
deve-se, sobretudo, ao sr José Bernardo, que foi incansável.
Prestou valioso concurso a filarmónica local. ea
– – Naquinta-feira de Ascensão teve logar no Trízio,
freguesia de Palhais, concelho da Sertã, a festa a S, Pedro,
que correu na melhor ordem, tendo ido daqui a nossa fi-
larmónica e muitas pessoas. : Ê
— No próximo dia 5, a filarmónica de Vila de Rei vai
à Fundada cumprimentar os seus sócios.
– Têm passado por aqui muitos jornaleiros com desti
no a terras do Alentejo, onde vão angariar, modesta e hon-.
tadamente, o pão de cada dia. cc
NECROLOGIA
Faleceu no dia 17, na Sertã,
asr* D. Maria da Piedade
Grandiosa Verbena de
bar
Ramalhosa, de 58 anos, espo-
sa do sr. Abel da Conceição
Ramalhosa, proprietário da
Minerva Sertaginense, máãi
dos srs. Sérgio, Jose, Izabel e
Maria da Conceição Ramu-
lhosa e cunhada das srº, D.
Barbara Craveiro, D. Maria
da Conceição Ramalhosa e do
Rev.º P.º Antônio Pedro Ra-
borador e antigo e prestigio-
so missionário.
A extinta era muito estima-
da pelas suas nobilissimas
qualidades e uma desvela-
da protectora dos pobrezi-
nhos.
O funeral teve logar na
tarde do dia seguinte, sendo
muito concorrido.
A” familia dorida endere-
çamos o nosso cartão de pê-
sames.
000000000 DDanDanos DONDADDDAGonnesaDO
Este número foi visado pela
Maravilhoso Dancing
composta de sete figuras
com maghificos prêmios
Esmerado serviço de Restaurant e de Bar
ATL EE di areia
EM
Pedrógão Pequeno
Nos Jardins da Casa Vidigal, na noite
de 8. Pedro (28)
Ambiente de luxo, de bom gôsto
e de alegria!
Ornamentações sumptuosas, Deslumbrante iluminação plectrica &
á moda do Minho
ao ar livre, onde tocarã
uma estupenda
ORQUESTRA JAZZ
Baile Tombola
Comissão de Censura
de Gastelo Branco
ro breve, uma era de prospe-
ridade e grandeza. Apelo pa-
ra todos os patricios amigos
da nossa querida terra, para
q
Venda de mangericos, alcachofras e arroz dice
Barracas e diversões intferessantissimas
CANOA OG AE O EO O O OA ARG O
Serviço especial de camionetes entre Sernache e Pedrógão
Pequeno com passagem pela Sertã
a sua boa vontade e confio
que a Câmara da Pampilho-
sa da Serra não quererá rele-
gar ao esquecimento uma ter-
RESERVADO O DIREITO DE ADMISSÃO
ra que está sob a sua admi-
nistração e que nunca con-
sentirá que Praçais sejá con-
siderada enteada.
Agradecendo a publicação
destas linhas, creia-me, sr.
Director, amigo muito obri-
gado, condições.
Adelino Maria Nunes
VENDE-SE
BOM olival na Aveleira
(Couto da Sertã),
Trata:
Barata e Silva — Serta.
[Francisco Mateus
em boas “Solicitador Judicial
Antônio «
SERTA
Em prol da Filarmó-
nica União Serta-
ginense
Subscrição para a compra de instrumen-
tal, reparação e wiguelagem do existente
e aquisição dum fardamento
iransporte.., 3.500800
D José di Silva Bartolo 10800
Maria de Jesus Lourenço 10800
Domingos Fraacisco daSilva 10500
antônio Serra 10800
José Farinha 10800
Maria da Cenceição 10000
Augusto Cardoso to$00
Antonio Inacio Pereira Cardim 5800
Abilio Augustô Corrêa 5800
José Lopes da Silva 5800
Raul Caldeira 5800
Manuel Antunes 5800
Soldado da Guarda-Galinte 2850.
Henrique Farinha 2850
Ernesto trsostomo 5800
Julia de Moura e Costa 5800
José Cristovam Gaspar 3800
Guilhermino Joaquim 2800 :
Aotónio do Santos (Nibó) 1800
Joaquim da Felicidade 1500
José Maria de Miranda 5800
Do Ex.Pº Delegado do Governo
— Corre de Assistência 100800
Angelo Soares Bastos 50800
Dr. Ruben Anjos de Carvalho 50800.
José Ramalhosa 2.800
Manoel Milheiro Duarte 15800
Antonio Augusto Reis (Balio) 10800
Luiz | igueiredo das Neves (of,
s/trabalho p. reparações) —$—
Mario Florim 15800
José Nunes da Silva 106800
Antonio Luiz 10800 –
Acacio Joaquim Soares Ribeiro 50800
Antonio da Conceição e Silva 10900
António Vieira da Cruz 20800
Luiz da Cruz 50800
Dr. Albano Lourenço da Silva 50800
| Demetrio Carvalho 10890
Joaquim Pires Mendes 30800
A Transportar… 4:122800
A Direcção da Filarmónica enviou
.ao seu presidente, sr.’dr. José Nunes e.
Silva, residente em Lisboa, na Rua
Sousa Martins, 16-1,º, D.º, uma lista:
para angaria: donativos destinados a |
esta subscrição,a quem os nossos con-
terraneos e amigos os podem entregar,
F
esperando-ce de todos o melhor au .
xilio.
2000000060 0000000009000000000000909000
Beneficência
De um anónimo recebemos,
hã tempo, com destino à fa- .
milia de António Lourenço
Inglês, desta vila 5400.
Também o sr. José Ferrei-
ra, agente da P. S. P, de Lis-
boa, entregou nesta Redac- .
ção, 10800 para os nossos po-
bres.
Os nossos agradecimentos.
200000060005)020n502559000800€D00004
Feira de 8. Pedro
Realiza-se no próximo dia
29, nesta vila, a tradicional
feira de S. Pedro.
04UG60SG0DD9D 95409906 30G9U 900000006008
AGLARAÇÃO NEGESSÁRIA
Soube há
primo Augusto Gonçalo Nu-
nes, empregado da €, P. no
Entroncamento, se assina Au-
gusto Madeira Gonçalves e
pouco que meu
como essa mudança pode es- –
tabelecer confusão e suscitar
dúvidas, torno público que.
nada hã de comum entre os
dois além do parentesco e se-
melhança não casual dos no-
mes.
Oleiros, Beira Baixa, 18 de
Junho 1938.
Adrião Madeira Goncalves
qonven990000084004000000 conogavuuDsa
FLAVIO DOS REIS EMQURA
Adovgado-SERTÃSERTÃ@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT’
Visitas ilustres
No passado sábado estive-
ram em Cardigos os sis. drs.
António Juyce e Sales Viana
em observação e estudos pa-
ra a escolha de aldeia mais
portuguesa do pais, eleição
dificilima; no entretanto quer-
nos parecer que atendendo à
tompetência dos ilustres mem-
bros da comissão—tanto pelo
lado cultural como pelos sen-
timentos e dotes artísticos, —
êles se desempenharão de for-
ma a não haver dúvidas so-
bre a escolha.
Cardigos que só teve co-
nhecimento da vinda de S.
Ex.º na véspera do dia de
sua chegada, não poude pre-
parar-lhes uma recepção apa-
ratosa e condigna, Apresen-
tou-se tal qual é, muito à por-
tuguesa e muito naturalmen-
te; e sabendo os fins de sua
visita mostrou-lhes o que en-
tendia digno de vêr-se. Vas-
culhou em suas arcas antigos
artefactos de outras eras e
modernos—colchas bordadas
por seus ancestrais, chales
que usaram as antepassadas,
panos finissimos de linhos
semeiadoós nas suas terras,
fiados por suas avós, e teci-
dos por suas mulheres e fi-
lhas de todos os tempos, al-
guns de um lavor admirável e
“artístico que surpreende;
mostrou-lhes o que de mais
precioso guardava em louças
da antiguidade, mobiliário e
objectos de arte; apresentou
os brazões que honraram e
ennobreceram alguns dos seus
filhos; levou-os aos seus tem-
plos para que vissem a talha
antiga da igreja de Miseri-
córdia, construida em 1523, e
a igreja matriz, magnifico
templo moderno que foi
inaugurado hã pouco — em
1923;e, subindo a torre de 103
degraus e 30 metros de altu-
ra, fez com que admirassem o
belo, extenso e formidável e
inegualável panorama que de
lá se disfruta em todas as di-
recções. E por ultimo fez-ihes
a surpresa de lhe expor as
quatro riquíssimas cruzes
processionais de prata, que
valem um tesouro, e que fo-
ram salvas por ocasião da
invasão francesa nos princi-
pios do seculo XIX escondidas
no fundo de um poço cheio
de àgua—o poço das canas —
nas imediações de Cardigos,
Uma tem gravada a data de
1572, os desenhos de seus la-
vores-gravados-são de uma
perfeição admirável.
– Cardigos não possue ruinas
de fortalesas onde as caste-
lãs dos séculos idos rece-
biam os trovadores enamora-
dos, que a seus pés, ao som
dos alaúdes, as enlevavam e
c« enebriavam com as suas
baladas de amor: nem balções
e alpendres onde as morenas
de olhos negros assomavam
em noites luarengas pata es-
cutarem as guitarrados e can-
tares dos noctivagos apaixo-
nados; tudo isso passou e
transformou no rolar dos
teinpos; Cardigos tem-se mo-
dernisado e por isso é possivel
que não tenha jus à classifi-
cação de primeira aldeia de
Portugal; no entanto fica-nos
a convicção de que pela for-
ma ingénua, franca e bem
portuguesa como se apresen-
tou aos dignos membros da
comissão, e pelas boas impres-
sões que, acreditamos, levaram
daqui, Cardigos ocupará um
bom lugar na classificação
final.
Cardigos estã situádo no
centro de Portugal, onde
palpitam corações portugue-
ses.
Cs ares que a bafejam,
higiénicos e oxigenados pe-
los pinhais das montanhas vi-
sinhas que a cercam e pelas
é
Do, Oo,
Cd Vea
AGENDA
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oo, Do, DO Oo,
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GC? CP? o?
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7)
sr a Ed es & o & Pa Ed a É
EI Encontra-se em Tomar a
srº* D. Maria Zélia Belmonte de
Lemos.
mm Com pouca demora esteve
na Selada (Castelo), com sua es-
posa, o sr. Jaime Antunes Ama-
ro, de Lisboa.
Vimos na Sertão sr. Francisco
Fernandes e esposa, e a esposu do
sr. Francisco António Marrafas
eosr. Alexandre da Conceição
Teixeira, de Lisboa.
mm De visita a sua familia, es-
teve em Oleiros o sr. dr. Fran-
cisco José Romão, motário em
Paredes de Coura.
mn Saiu da Sertã com sua
esposa e filhinha em viagem pe-
lo norte do país, o nosso amigo
sr. José António Beirão, Comer-
crante em Pernambuco.
un regressaram de Lisboa,
aonde estiveram de visita a sua
Jfamiha, as srs.“ D. Mariana da
Conceição Oliveira Lima e sua
filha D. Albertina Lima da
Silva.
HI Da Cava, dartiuu para Lis-
doa o sr. Manuel Alves Camelo.
ANIVERSÁRIOS NATALI-
CIOS :
25, Vergilio Guilherme da
Costa, Inhantomba, (Africa
Oriental); 26, D. Margarida
de Silva Carvalho e Joaquim
Guilherme, Cabeçudo; 27 Cris-
pim Casimiro; 28, D. Aida
Marinha Mendes; 29, Alfredo
Mendonça David e sua filha
Maria José, Alvaro.
Parabens
0006000000000000090000D009900000U000UU
Gráfica da Sertã
A acumulação de serviço
não permitiu que o represen-
tante dêste estabelecimento ti-
pográfico, visitasse Lisboa na
pretérita semana, contando
nós que essa visita se possa
efectuar em princípios do pró-
ximo mês de Julho.
SS2BD0nnD0CGO000D0GnBadOo 200000D00000
fis amigos de “A Comarca
da Sertã”
Indicaram-nos novos assi:
nantes os nossos amigos srs.
José Gonçalves Rei, do Mou-
risco, José Antunes Antão, do
Cabeçudo e João Luiz, do
Mosteiro.
Muito agradecidos.
serras que ao longe a res-
guardam parece estar indi-
cada para uma estância de
repouso. E porque não ?
O sr. Mário d’Oliveira Ta-
vares, representante de Car-
digos como Vereador do Mu-
nicipio, e um de seus homens
bons pelo grande amor que
dedica à sua terra, demonstra-
do nos grandes melhoramen-
tos e beneficios com que a
tem dotado, ofereceu aos ilus:
tres visitantes um almoço à
portuguesa, em que predomi-
nava o pão colhido em suas
terrase o vinho produzido
por suas videiras, tudo re-
gional, à mistura com uma
alegria franca natural e sin-
cera, ben portuguesa, a que
êles se associaram e corres-
ponderám com a mais fidal-
ga e cordeal simpatia.
x x
O sr. dr. Sales Viana, pro-
fessor e arquiteto distinto, uma
alma apaixonada de artista,
disse-nos com entusiasmo ca-
loroso, e repetiu com inte-
resse….
— Organizem um museu,
póis possuem já elementos
valiosissimos para êle. As
cruzes são uma maravilha e
têm um valor incalculável.
Cardigos, Maio. Z
“te concelho o sr.
Noticias diversas
Em 14 do corrente ficaram
estabelecidas as comunica-
ções telegráficas directas, por
linha telefonica, entre a Ser-
tã e Pedrógão Pequeno, ante-
riormente feitas por inter-
médio de Pedrógão Grande,
o que era muito mais moro-
so.
A Direcção dos Correios do
Distrito, com tais modifica-
ções, procura melherar os
serviços públicos tanto quan-
to nossivel.
— — Na Cruz do Fundão foi
criada uma cáixa postal e no-
meado seu depositário, com
a venda de franquias, o sr.
Joaquim Antônio Lopes.
—No edifício dos Paços do
Concelho foram instalasos 6
pára-raioós.
‘“—Esteve recentemente nês-
Director
do Distrito Escolar, que vi-
sitou algumas escolas, ten-
do-se demorado no Bravo,
onde foi inquerir das causas
de abandono da escola da-
quela localidade por parte
da professora Maria Sérvula
Soares.
DB00000GODADEDDDDODOÇIDO anagcvagarao
Os seguros dos prédios
O «Diário do Governo» de
25 de Maio insere um despa-
cho de S. Ex.” o subsecreta-
rio de Estado das Finanças
com referência ao disposto
no art. 604.º e 8 1.º do novo
Código Administrativo, con-
siderando como não seguros
os prédios que o tenham sido
por valor inferior ao da ma-
triz, na parte correspondente
à diferença entre o capital se-
guroe o referido valor matri-
cial quando essa diferença vá
além de 15,º dêste ultimo
valor.
“Em conseqiiência dêste des-
pacho devem os proprietários
dos prédios urbanos segurá-
-los por valor não inferior
áquele em que se encontram
avaliados na matriz, não só
para que no caso dum sinis-
tró se possam considerar in-
teiramente a coberto pela
apólice, nos termos da lei,
como, também, para que fi-
quem completamente isentos
do pagamento do imposto
municipal para o serviço de
incêndios.
Os proprietários que não
tenham, ainda, os seus pré-
dios seguros, devem, portan-
to, segurá-los e aqueles que
os tenham segurado por va-
lor inferior ao da matriz de-
vem efectuar o seguro da di-
ferença.
ORAR LEARN SALADA O
Cuidado com os incêndios |
Estamos na época do ano
em que os incêndios se decla-
ram com mais facilidade e,
por isso mesmo, tôdas as
cautelas são poucas. Na vila,
durante a semana-itransacta,
houve principios de fogo nas
residências dos srs. Pedro de
Oliveira e Tavares Mouta e
na Portela, no olival do sr. Ma-
nuel Dias, ardeu por comple-
to uma giande carrada de
mato pertencente a Amaro
Vaz Martins, desçonhecendo-
se a origem; algumas olivei
ras ficaram danificadas.
Dezenas de populares ex-
tinguiram os incêndios, não
tendo sido necessário a inter-
venção dos bombeiros que,
contudo, compareceram rá-
pidamente após o sinal de
alarme.
Lembramos a conveniência,
secundando a ideia apresen-
tada há tempo pelo sr, Co-
mandante dos Bombeiros, de
se aproveitar para alarme de
fogo um dos sinos da igreja
matriz, que se ouve em tôda
a vila, o que não sucede com
a sineta de Misericórdia,
Quando o maior dos in-
fortunados da sorte —o in-
verno — nos abandona não
há um vislumbre de saiida-
de! E ao libertar-nos dêle—
o que se aguarda com ansie-
dade—regressa a mais formo-
sã, a rainha das estações do
ano—a primavera !
A primavera na Sertã é duma
beleza rotavele surpreenden-
te. Os empolgantes quadros
paisagísticos, que se disfrutam
dos seus pontos estratégicos,
extasiam e deleitam. As on-
dulações formadas pelos mon-
tes esmaltam-se das mais ya-
riadas côres, e o arvoredo, te-
pleto de aves que atiram ao
espaço as suas alegres can-
ções, reveste-se de verdura e
flores. Ao sussurrar incessan-
te e dôce das ribeiras,
que errando por cêrros e va-
les, lhe vêm prestar carinho-
sa homenagem, associa-se o
som produzido pelos instru-
mentos de lavóura e às tro-
vas modestas, como modesto
é todo o folklore Nacional,
cantadas ao desafio estabe-
lecido entre trabalhadores e
lavadeiras.
À natureza, sempre capri-
chosa, dotou-nos com belezas
maravilhosas, fonte de inspi-
ração para o cultivador das
Musas e dignas de figurar nas
telas dos mais eminentes mes-
tres.
%
ax x
Não foram sorridentes, ês-
te ano, os primeiros dias de
primavera; antes, foram de
sobrecenho carregado. O sol,
por vezes, aparecia no vasto
império horisontal, mas em
breve se eclipsava entre
nêgras nuvens; ou se en-
vergonhava de aparecer como
timida donzela à primeira en-
trevista amorosa, ou era ava-
rento, não queria mimosear
os habitantes terrenos com a
luz que emana dos seus raios
aquecedores. A sua ausência,
| porêm, é toleravel, —associou-
se ao momento que é de den-
sas trevas…
*
x x
E do nosso conhecimento
haver quem, com interesse,
vem angariando, quer pesqui-
sando pacientemente nos ar-
quivos, quer em documenta-
ção dispersa, elementos pa-
ra a história da Sertã, o que
é, infelizmente, bastante di-
ficil, não só pelo seu passado
se esconder na bruma dos sé-
culos, como também, porque
um incêndio devorou, em
1917, todo o Arquivo Munici-
pal; no entanto, o produto
dessas persistentes e exte-
nuantes investigações con-
serva-se na penumbra, total-
mente desconhecido.
«a Sertã e seu Concelho»,
da autoria do nosso conter-
râneo, Padre Antônio Lou-
renço Farinha, é, indubita-
velmente, uma monografia
que veio preencher uma la-
cuna existente, e, sobretudo,
reveladora de inteligentes e
espinhosas investigações bi-
bliotecáriase arqueológicas e
de verdadeiro culto pelo tor-
rão Natal,
A descrição de factos ocor-
ridos no pretérito e a bio-
grafia dos nóssos antepassa-
dos, que em qualquer ramo
de actividade, prestigiaram
o nome da sua terra, são li-
ções, cómo diz o ilustre au-
tor da aludida monografia,
que «acordam e estimulam
novas energias em benefício
do verdadeiro progresso», cu-
ja falta é bem sintomática;
por isso, a publicidade do re-
sultado dessas pesquisas se-
ria de inegável utilidade, não
só para a geração actual, co
mo tambem para as futuras.
hegortagem da Rua
CASAMENTO
Em 11 do corrente realizou-
se na Cava (Madeirã), o con-
sórcio do nosso presado ami-
go sr. José de Almeida e Sil-
va, proprietário, do Vilarejo,
com a menina Berta da Silva
Girão, filha da Sr. D. Con-
ceição da Silva Girão e do
sr. Alfredo da Silva Girão,
da Cava, celebrando-se o acto
na capela de S. Miguel.
Foram padrinhos, por par-
te da noiva, a sr? D. Caroli-
na da Silva Girão co sr. dr.
José Antonio da Silva Girão,
de Sernache do Bonjardim; e
por parte do noivo, sua irmã
sr? D. Raquel Otélia de Al-
meida e Silva Frazão de Vas-
concelos, de Lisboa e o Rev.
P.º José Farinha Martins, de
Sernache do Bomjardim, re-
presentado pelo sr. Frutuoso
Augusto Pires de Oliveira,
de Castelo Branco.
Findas as ceremóônias civil
e religiosa, houve um almo-
go intimo em casa dos pais
da noiva, seguindo depois os
nubentes prra o Vilarejo,
aonde se realizou um opiparo
jantar, trocando-se afectuosos
brindes.
Aos nubentes, que tixaram
residência no Vilarejo, alme-
jamos as felicidades de que
são dignos,
00606G0000000D0056600000G000000000000
DOENTE
Gravemente doente, partiu
para Lisboa a Ex.”* Sr* D.
Amélia Marinha Belmonte de
Lemos, mãi da sr.” D. Maria
Zélia e do nosso amigo sr,
Eutíquio Belmonte de Lemos,
funcionário das Finanças na
capital.
Fazemos ardentes votos pe-
las melhoras da bondosissi-
ma senhora.
0000000000000000900000D04000000000008
Casa de Povo de Sobreira
Formosa
Em 13 do corrente realizou-se no
teatro daquela vila uma sessão de pro
paganda das Casas do Povo, em que q
sr, dr, José Ribeiro Cardoso, distinto
advogado em Castelo Branco e Presi-
dente da Junta Provincial da Beira
Baixa, perante grande assistência, ex=
pôs os fins e vantagens daqueles orga-
nismos criados pelo Estado Novo.
Procedeu-sn depois á nomeação
dos corpos gerentes, que recaiu sobre
os seguintes cidadãos:
Direcção Administrativa — Presi-
dente, Joaquim Ribeiro Lalanda. Vos
gais, José Ribeiro da Cruz e Luiz Ri-
beiro Vaz, Assembleia Geral — Presi-
dente: Dr. José Ribeiro Cardoso, Vo-
gais; Daniel Dias de Matos e Silvio Al-
ves de Sousa.
A Direcção vai congregar todos os
esforços com o objectivo de conseguir
que a Casa do Povo comece a funcio-
nar o mais de-pressa possível, e conta
fazer a inauguração oficial no próximo
mês de Julho.
AROODEREBES ORAS AREAS COBRAR AGRRAGOR ARGEL RODUAREADA AOS AAAEDHEREAES
Sopa dos pobres
Movimento de Abril
RECEITA : — Cotas, 290800: da
Administtação do Concelho, 100800: da
C. A. P. I, 442850: de um anônimo,
50800; de um dito, 29840, cota da sr
D. Guilhermina Leitão de Portugal Du-
rão, 50800: do Rev.º Padr: António
Pedro Ramaihosa, no Domingo de Pas-
coa, 50800, do Posto da G. N. R., 20800,
soma. 1.011$90, de diversos: várias por-
ções de hortiliça,
DESPESA — Distribuição de so-
pa diária a 45 indigentes, 667850.
A Direcção agradece muito reco
nhecida em nome dos pobrezinhos.
Abordamos êste assunto a
propósito dum médico, que se
dedica aos estudos genealógi-
cos, estar empenhado em cço-
nhecer certos pormenores
acêrca da ascendência duma
familia estabelecida em Lis-
boa, hã alguns séculos, mas
oriunda desta Vila, presu-
mindo que ela inside sôbre
uma família estudada por
Manso de Lima na «Certã
ennobrecida».
REPORTER RUAS
eia!
É