A Comarca da Sertã nº95 18-06-1938

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Sto
AVENCADO r
| DIRESTOR, EDITOR
Eduardo Parata ota Tulna Qmeta
E PROPRIETARIO
— ———— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA’
ema
ANO
“Nº 95
der
PORRA EAR
“PUBLICA-SE AOS SABADOS
a
Halomadário regionalista, indegendente, defensor dos inte
FUNDA SOS RES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT |
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
[EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
rêsses da comarca da Sertã: concelhos de dertá,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
ECO | Composto e Init
: NA EO
GRAFICA DA SERTA
Largo do Chafariz
SERTÃ *
Notas…
o q provas de passagem de
À classe efecruam-se por
todo éste mês, de preferência na
“última semana. Os alunos que
fregiientam os postos escolares
prestam estas provas na escola
oficial mais próxima, perante o
“respectivo professor ou professo-
“ra As provas são requeridas ao
Director do Distrito escolar em
papel comum. nú
Os exames de admissão ao hi-
ceu são requeridos der a 8 de
Julho.
HERSRARANEAAAASCESEANIAAEHS
: “ANARIA Papila», a nova
comédia popular de.
– Leitão de Barros, maravilha do
“cinema sonoro português, foi exi-
* bida no nosso écran na noite de
& do corrente, confirmando, em
“absoluto, a fama de beleza e in-
– terbretação de que vinha prece-
cida. se
nema. | eia
“A afluência” de espectadores
foi grande, e, até agora, só fui ex-
– cedida pela «Revolução de Maio».
“Isto demonstra que o público da-
qui tem um particular interêsse |
pelas fitas nacionais e que néle,
a pouco e pouco, se va acentuan-
do o gôsio peloficinema. 4. So
amos
ie ‘
qo Victorino, artista de
há muito consagrado, abriu
em Coimbra, no dia 4, uma expo-
– sição de piniura a óleo, apresen-
tando 33 quadros, muitos déles
de extraordinário merecimento.
A crítica tem tecido os mais ras-
gados elogios ao talento do sim-
pático pintor, esperando e os
seus trabalhos sejam reconhecidos
eapreciados em tóda a máxima
latitude. Gu
Felicitamos Túlio Vitorino por
todos os êxitos até agora alcan-
“gados e jazemos votos pelos seus
maiores triunfos.
ada
decreto n.º 28.708 diz que
nos prédios ou veda-
ções marginais das estradas: na-
* cionais que se encontrem Situa-
dos a distâncias do respec-
tivo eixo inferiores às fixadas
no artigo 1.º do decreto n.º
– 27.679, de q de Maio de 1937, as
hs que não sejam destinadas
à sua conservação só são permi-
“tidas se os proprietários se obri-
— garem a não exigir qualquer in-
* demnisação pelo aumento de va-
lor que delas resultar.
obrigação assumida pelos
la broprietarios nos ternos désie
“o arhgo é considerada ónus real
“para os efeitos do n.º 2 do artigo
180.º do Código do Registo Pre-
dial. .
a HOGABAAARA AE:
JÃOTIVO de força maior
PEN impediu a publicação
do nosso jornal a semana passa-
da, pelo que apresentamos des-|
culpas aos leitores amigos.
li
reja Mafri
“de Oleiros
Descrição do edificio — À Corporação Fahriqueira Paroquial la vila de Oleiros
“pediu a comparticipação do Estado para restauração do vetusto e histórico
templo — Reparações indispensáveis
melhor edificio na vila de Oleiros é a
igreja matriz, obra de el-rei D. Ma-
nuel., Está edificada no topo do mon-
te, dominando tôda a vila. Em 1639
ainda estava por concluir e já bas-
tante arruinada, mas depois reedifi-
cou-se e concluiu-se. O templo é magestoso
e de três naves. Diz-se que as colunas
que sustentam os arcos das naves
são da antiga igreja que os templários fun-
daram no logar do Mosteiro, a 5 k.a 0 da
vila. Estas colunas são da ordem coríntia, e
assentam sôbre plintos quadrangulares. A
capela-mór foi feita pela comenda de Malta e
o corpo da igreja
ofertas vo-
lha doura-
fôrro é
apainelado, divi-
dido em 24 qua-
dros, represen-
tando as princi-
pais cenas da vi-
da de Cristo, to-
dos primorosa-
mente pintados,
mas já bastante
danificados pelo
tempo. As pare-
des são revesti-
das de azulejos
até às cimalhas e
nêles seadmiram
diferentes figu-
ras biblicas, dum
desenho muito
correcto. Sôbre o
altar-mór, e ao
tundo do trono,
está a imagem da
padroeira, N.sS.
da Conceição. O
corpo da igreja
tem 22” de com-
primento, desde
a porta principal até ao arco cruzeiro,
12” de largura e outros 12 de altuia, ao
centro. Tem duus sacristias; uma de con-
fraria do S. S.e outra para o serviço dos
eclesiásticos. O forro desta é pintado a óleo,
apresentando ao centro, sôbre campo preto,
uma cruz branca, com 8 pontas simbol san-
do as 8 bemaventuranças, que era a divisa
dos cavaleiros de Malta. O fôrro da nave cen-
tral do templo é dividido em 27 quadros, pin-
tados a óleo, representando várias cenas do
Antigo Testamento. As naves laterais têm
pinturas de ornato. Têm quatro altares late
rais. A porta principal do templo lica a O, e
as duas lateruis são uma ao N ea outra ao
S; à entrada da primeira destas portas vêem-
se duas sepulturas, muito antiga: ambas
com brazões de’armas gravadas nas tampas,
mas com a continuação da passagem sobre |.
elas, estão tão gastas que mal se conhecem.
“OLEIROS — Interior da Igreja Matriz |
Uma é de mármore e estã partida em três
pedaços; tem um epitáfio que pouco se pode
ler, mas que indica ter sido ali sepultada
Isabel da Costa, mulher de Salvador Leitão.
A outra sepultura é de granito, e se teve
inscricão, já se não conhece.
MSM $
Tal é o formoso edifício, de incontestá-
vel valor pela sua arquitectura, recheio e an-
tiguidade, que a Corporação Fabriqueira
Paroquial pretende, com o auxilio do Esta-
do, restaurar, compenetrada, numa visão in-
teligente e muito
louvável, de que
a sua perda seria
ab:olutamente ir-
reparável. Aque-
la Corporação es-
tà certa de que, a
conseguir -se a
-comparticipa ção
desejada, como
e pera, e conside-
rando que esta
é insuficiente pa-
ra concluir as
obras, os natu-
rais da freguesia
de Oleiros não
regautearão t:m-
bém o seu concur-
so, favorecendo-
a com ó seu au-
xílio, quer pela
entrega de di-
nheiro, quer pe-
la entrega de ma-
teriais de cons-
trução.
À Comissão Fa-
briqueira, que é
composta dos srs.
Padre José Ribei-
ro da Cruz, João
Antunes e Antó.
nio Martins Sal-:
gueiro,.o priniei-
ro como | presi-
dente e os últi-
mos como vogais,
pediu à compar-
ticipação do Go
vêrno em 20 de
Janeiro findó, ao abrigo do decreto n.º 2.716
e em 3 de Março entregou o projecto ao sr.
Governador Civil, que, segundo consta, o en-
viou à repartição competente passados dias.
* & tt
O projecto é da autoria do sr. engenhei-
ro Sousa Santos e nêle se telata que: «Os
altares estão todos estragados, na pintura e
na talha, necessitando urgente restauração e
pintura. O altar-mór tem peças apodrecidas
e descaidas e o altar de N. S. do Rosário
ameaça desabar por se ter desprendido da
parede. E” êste desprendimento causado pe-
lo amolecimento e apodrecimento das arga-
massas dos paramentos das pareJes, pela in-
filtração da humidade exterior. Com efeito,
(Continua na 2º página)
..a lápis
ORAM autorizados ao uso
de borte de arma de defe-
sa, independentemente da licença,
ao abrigo do artigo 34.º do de-
creto n.º 18.574, 05 seguintes fun-
cionários das Câmaras Munici-
pais: chefes de secretaria, tesou-
reiros, fiscais, oficiais de – de-
ligências, zeladores e guardas
campestres. ê
Re
qnto os cuidados são pou-
cos com os mixordei-
ros, aqueles para quem a
saúde dos outros é um grande
zero, tão grande como a sua es-
tupilez e a sua maldade, produ-
aidas por uma mentalidade do
pior jaez. o. =
Adulterar qualquer alimento é
um crime que brada aos céus,
que a lei pune, hoje, com, o
muior vigor, mas e cerime
é maior quanto se trata dô leite,
exclusivamente
alimento quási
usado pelos “oentes e pelas cria
ças. Por isso não po lemos: calar
a nossa revolta e é mnosso’dever
dar conhecimento aos teitores do
que lui dias se hassou na» Sertã:
uma vendedeira de leite dirigin-
se à residência de una freguesa,
onde habitualmente o costuma le-
var, bateu à porta, e emquanto
a criada não aparecia; edeitom
uma porção de água na medida,
água retirada de wma – garrafa
que levava debaixo do braço, vs-
condida pelo chale; isto fez ela
num abrir e fechar dr olhos, hor»
que, logo que a criada apareõemw
m limiar da porta, já a muit
her vasava da bilha selada o
leite, fazendo a parte com o
maior descaramento. À dona da
casa, nêsse dia, par acaso, peso
o leite e descobriu a fraude.
Há quanto tempo sucederia
isto ? Não se sabe.
Aqui fica o aviso a todos que
compram leite à bessoas que nãa
são de inteira confiança. É pas
rece-nos que o melhor é exigir.
que o leite não seja vasado sen
estar preseute alguém da casa,
que deverá ter o cuidado. de veri
ficar o estado da medida.
AA
S nossos assinantes, em sei
róprio interêsse, de-
vem particibar-nos as mudanças
de localidade ou residência, de
forma a receberem o jornal com
a devida regularidade, cvitando-
nos despesas dlesnecessárias com
a devolução que tal mudança
origina.
RR
E Companhia de“Sernache
procura conseguir uma
“carreira de camionetas de passa-
geiros entre Proença-a-Nova e
Sertã, demaneira a chegar aqui
às 8 horas, estabelecendo ligação
coma que faz o bercurso bara
Lisboa.
Apoiamos a ideia que, a conse-
guir-se, traria incalculáveis van-
tagens para aregião, sobretudo
ipara a população do concelho de
| Proença-a-Nova.nça-a-Nova.@@@ 1 @@@
“3
— A COMARCA DA SERTA!
Sarau radiafúnico beirão na
Casa das Beiras
Da Direcção da importante
“colectividade regionalista, re-
“cebe nos o programa do sa-:
: rau radiofônico beirão, pro-
movido na noite de 13 do
– vorrente em homen saui às
três Beiras. .
– Foi uma festa sumptuosa,
“cheia de arte e beleza, que. ”
” a-par de outras, honra e enal-
tece as tradições gloriosas da
‘ Casa das Beiras: exibiram-se
canções populares e outras,
inspiradas no cantar do nos-
só povo, escritas e musicadas
– por poetas e músicos beiró>s;
uma das orquestras da Emis-
sora Nacional prestou a sua;
“colaboração.
Em cumprimento de- um
Ea a cuidadosamente ela-
“borado, têm logar nos próxi-|
mos dias 23 e 28, respectiva-
‘mente, os bailes de S. João e
deS. Pedro, com fogueiras,
all achofras.
Revista de’ inspecção
São. obrigadas a apresen-
“tar-se à revista de inspecção,
nos dias que vão indicados,
“as praças domiciliadas Las |
seguintes localidades:
Do concelho de Oleiros: as.
de Alvaro, Amieira, Cam-
bis, Estreito, Isna, Madeira,
– Mosteiro, – Oleiros, Orvalho,
– Sarnadas de.S. Simão, Sobral
“e Vilar Barroco, no di a 3 de
– Julho. –
Do concelho da” Serras as
“da Sertã, Nesperal e Trovis-
e no dia 3 de Julho; as de
‘ Marmeleiro, Ermida, Palhais
“ e Sernache do Bomj tdim, 10
“ à: Julho; as de Figueiredo,
Cabeçudo, Carvalhal, Cate-
‘-Cumeada; Pedrógão Pe-
ue i ros, 47 de Julho.
a ‘ Nova: .as de S. Pedro do Es-
“si teval, Peral e Proença-a-No-
“va; 11 de Julho; as de Sobrei- |
Ta “Formosa, Alvito da: Beira
e Montes da q Dk de
– Julho,
. o
“ VENDE-SE
“BOM olival. na Aveleira
a da Sertã), em boas
* condições. Trata: António
– Barata e Silva — Serta.
ê à doEooueis sous Dubas anhnóliionaoBsdundo
– Francisco Mateus
” ” Solicitador Judicial |
e s ERTAÁ
NORBERTO PEREIRA GARD).
É SOLICITADOR ENCARTADO
ECT AAA
“Rus de Santa” Justa, 95. Ze
TELEFON Ea ssoz
LISBOA
na rena luminosa « E * queima de
0,
-.queno e Várzea dos Cavalei-.
“| Covilhã
Do concelho de Proença a-
FS Ronan nado neo ata anca e
“ad
sr.
| merciante esta praça,
“vares
NECROLOGIA
Na Frazoeira onde residia,
faleceu no dia 27,0 st.! Josê
Coelho, de 38:anos, que deixa
viúva ajsr.* Narcisa Maria.
Era irmão das sr.? Margari-
da de Jesus e do sr. Marcelino
Coelho, distribuidor rural nes-
ta vila, a quem apresentamos
os nossos pêsames.
No dia 31 foi a enterrar
uma filhinha do nosso amigo
“. Manuel António, comer-
ciante nésta vila e de sua es-
posa. Chamava-se Maria Al.
bertina e tinha, 7 meses de
idade.
Acompanhamos os desola-
dos pais na sua a
a *
Em Pracana da Ribeira, Car-
digos, faleceu a cr? D. Ana
Mwria da Silva Lonro, mãi
estremecila-do nosso presado
amigo é cutaborador e notá-
vel investigador, sr. a Hen)
rique da Si va Louro
o Vila
Feroando CAlente o io
que foi muito pranteada por-
que a extina era d’tada das
mais preclaras virtudes.
No dia 9, faleceu nesta vila,
donde era natural, depois de
grande sofrim -uto, o sr. An-.
“ônio Farinha (Boiais,) de 68:
anos, antigo e honrado co-
onde
disfrutava as maiores simpa-
tias. E
Deixa viúva a sr? D. Maria
da Luz Marti ns Farivha e era
pai cas sr. D. Masia do Cas-
mo « Maria da Natividade
Martins Farinha e dos srs.
“Acácio e Adrião Farinha, des
ta vila. do sr. Antônio . dat
nha, Fiscal do Trabalhe, da
e sogro da . se D.
Delfina da Ressurrei: ão Ta-
Farinha, professora
oficial na Sertã. .
O funeral realizou-se no dia.
seguinte com grande acom-
panhamento, em que tomou
partea Irmaudade do 8.58. e
a Filarmónica União Sertagi-
nense,
o.
A’s familias enlutadas apre-
sentamos o nosso cartão de
pêsames,
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Localidade Chey, Parag. Part | Localidade hey, Para, Part Localidade Cheg. Parag. Part Localidade he. Parag. Par :
Sertã = = JS CAS MI O me “10,00 Pedrógam Pequeno. — — 630%rtá — — 80%:
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Dr. Carlos Martins . : 100800
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Botelho do 50:00
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“António e Olimpio Craveiro 40500
“Jôsé Ferreira Junior 30800
José Ventura 30500
iuiz Lourenço
sé Tavares Mouta
– Manoel Antón o
s & Francisco Pires de Moura
Antônio Alves Lopes Manso 30800
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José Botelho da Silva Mourão 2 500
Dr. Francisco Nunes Corrêa 20800
António Nunes de Figueiredo 20900
Manuel Pereira 20800
Gustavo José da Silva Bartolo 20800
D. Lúcia de Magalhiis
José Nunes Miranda
Joiquim Kerreira Monteiro
P. António Pedro Ramalhosa
António Alves (Padeiro)
Alcino Martins Burata
César Lopes ;
oão Nunes da Silva (Maljoga)
anuel Pepena Picoto
Dr. José Carlos Ehrhardt
amo JYransporte, …
a : : (Continua no próximo número)
*
“A Direcção da Filarmônica en- |
viou ao seu presidente, sr. dr. José
Nunes e Silva, residente em Lisboa, .
Rua Sousa Martins, 16, 1.º, D., uma
“lista para angariar donativos destina-
“ “dos a esta subscrição, a quem os nossos
conterrâneos e amigos, da capital, os
podem entregar, esperando-se de todos
“o melhor auxilio.
e RR
QUEM DA AIS POBRES… |
A situação crítica em que
“ge encontra Antônio Louren-
ço Inglês, correeiro, desta vi-
la, homem honesto e diligen-
te, a que hã tempo fizemos
referência, encontrou o me-
lhor eco no espirito bemfa-
zejo de alguns dos nossos lei-
tores e mereceu a maior con-
sideração ao presado assi-
nante dêste jornal, sr. José
– Fernandes Garcia, de Lisboa,
que nos enviou — num gesto |
que muito o honra — nada
: menos de 36 peças de roupa
para o filho nasciturno do
“casal, oferta de alto valor,
o : sobretudo para aqueles que,
Eos – com a maior dificuldade,
Í angariam o pão de cada dia.
É indiscritivel a satis-
fação da pobre mulher ao
receber o valioso enxoval
das nossas mãos; sincera-
mente nos disse que pediria
– a Deus protecção para o seu
a bemfeitor, generoso e bom.
E Por nossa parte cumpre-nos,
também, agradecer, tam apre-
ciâvel auxílio.
tas GNR ERRA AAA
Misericórdia da Sertã
– Meses de Abril e Maio de 1938
: A donativos recebidos durante os meses supra
“+ De um anônimo, 50800; de D.
Maria Cristina Figueiredo Cal-
deira Ribeiro, residente nesta.
“vila, 5 litros de azeite; de Li-
“, bânio Vaz Serra, residente
‘em Sernache do ‘Bomjardim,
19 litros de azeite e 2 alquei-
“fes de batata; eda viúva, Luiz
artins, residente em Casal
os
– D, Maria Cristina Caldeira Ribeiro 3.$00
tca
fltranés da
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES).
Caixa Escolar Madeiranense
MADEIRÃ, 31 —Continuam a ser recebidos donativos
a favor desta prestimosa instituição, a qual acaba de adqui-
rir batas para as meninas e blusas para os meninos.
Transporte . … 688100
João Lopes Leal …….. 20109
Francisco Ferreira Costa . 12800
António Dias Macieira… 10890
António Lopes Marmelo… 10500
José Alves Brazuna..,.,. 50400
Soma,. 79080:
asSos
Dr. Acácio Ribeiro .
CASTELO, 4 — Esteve no Castelo, que o conta como
um dos seus filhos mais ilustres, êste distintissimo clinico.
Veio assistir ao funeral de sua mãi efectuado no dia
2 d» mês p. p., e que, como filho amantissimo, tinha pela
viriuosa v lhinha uma dedicação extrema, dia a dia com-
provada em incansáveis disvelos e carinhos, dignificante
exemplo de cuito filial. ;
Por almi da extinta, no 7.º dia do seu falecimento,
relizou-se na-matriz desta freguesia uma missa que foi
muito concorrida. Foi celebrante o Rev.º Pároco.
Lamentavel foi que não tivese sido possivel espaçar
us dois funerais realizados no dia 2, quasi à mesma hora.
Recenseamento escolar
Estando a aproximar-se a época da sua organização
permitimo-nos lembra: à digna comissão constituida p lo
srs Professores da freguesia, Presidente da Junta e Aju-
dante do Registo Civil a rectificação, justisssma, da area
escolar do Mourisco respeitante às povoações da Povoa,
Arnoia e Vila Velha, que hã anos veem sendo indevidamen-
te incluidas na área escolar do Castelo, não obstante as rei-
teradas reclamações a seu tempo e nesse sentido feitas
Estas povoações devem trinsitar para a su. antiga
área do Mourisco, sab do como é que a distancia das referi-
das povoações é incomparavelme te muito mais curta para
o Mourisco do que pira o Castelo. a
Para o caso chamamos mais uma vez
Srs. Director Escolar do Districto e seu
conceiho,
à atenção dos
elegado. nêste
Estrada Povoa-Gastelo
‘Quyimos que a Junta de freguesia representara, de
n’vo, superirmente, pedindo a pavimentação desta estrada.
| Uxalá vá desta. Com isso exultaremos pelo que êsse se vi-.
ço representa de justo e de comprovada necessidade. —
— Comoo terreno é quasi todo plano e muito argiloso,
aos mais leves chuviscos fica logo intransitavel, oferecendo
um espectáculo nada recomendável como se tem visto os,
invernos transacto, :
“Séria,
José Januário Fernandes
CASTELO, 13 — À gosar um bem merecido repouso, de-
pois de uma permanencia de 18 anos por terras de Africa,
Benguela, encontra-se na Celada, junto de sua familia, êste
no-so amigo.
Tendofeitoôptima viagem, traz o José Januário un ma-.
guifico aspecto de saude rija, pouco vulgar em quem vem
daquelas paragens. :
Festividade do Espírito Santo
Como noticiâmos, realizou-se nos dias 5.e 6 esta festi-
vidade que foi regularmente concorrida.
Foi abrilhantada pela filarmóônica Sertaginense, que
se houve a primor e brilho do costume, “a
Diversas
De visita a sua familia encontram-se nà Celada a sr.º
D, Maria Fernandes Pestana e o sr, Jaime Antunes Amaro
e sua Esposa. e :
— Sairam para Coimbra e dali para o Luzo, a fazer o
seu tratamento d’aguas, o sr. Jorge Paixão e sua Esposa.
— Esteve em Lomar e já repressuu aos Moeiros o nosso
amigo Antônio Ribeiro, conceituido fabricante de móveis
em madeira, :
C,
asso»
PESO (Vila de Rei), 7 — Vai atenuar-se um pouco a
grande crise de trabalho que princi ia a afligir uma grande
parte dos pobres trabalhadores desta freguesia, que ao con-
trário dos anos anteriores não conseguiram ocupação nas
ceifas do Alentejo como costumavam fazer nesta quadra do
ano. A Junta de Freguesia, de cooperação com a no-sa
Casa do Povo, vai, pois, dir rápido inicio à abertura de vá-
rios melhoram ntos afim de minorar em parte a sua mi-
As obras de calcetamento de algumas ruas desta loca-
lidade que se p ojectavam fazer em fins do verão, vão
iniciar-se. Também no largo do recinto destinado à con –
trução do chafariz, e que vai ficar situado na parte mais
| central e aprazivel desta aldeia, e onde exist m aida ve-
lhos pardieiro em c mpleta ruina e a cuja vergonha sz
vai pôr termo, vão ser demolidos muito brevemente. .
Como já temos na mina a agua suficiente para abas-
tecimento da pop lação é possivel: que, ainda este varão,
se proceda à abertura das valas é se assente a canalização
para condução da mesma,
PESO (Vila de Rei), 7 — A bordo do vapor «Hihgland
Patriot» p rtiu no dia 25 do me: passado a catuinho do
Rig de Janeiro o nosso muito estimado conterrâneo sr, Má-
rio Mendes de Oliveira, que naquela cidade exerce à geren-
cii de uma filial do. Banco Nacional Ultramarino, Acom-
panhava-o a sua Ex Bê esposa, sr.? .D. Luiza de Sousa Oli-
veira, e a ambos desejamos uma feliz viagem
-— Encontram-se entre nôs os nossos queridos amigos
srs. Jaime Inácio Gil, de regres-o da Provincia de Moçam-
bigue e Alfredo de Oliveira Batista e Abilio Fernandes
Batista, da Colónia de Angola. :
Linda como os amores !… p’los sinais ..
Que inda congservo intactos na lembrança,: o
E’ o botão mais lindo de criança
Que meus olhos virame verão jâmais |
OB seus sorrisos ternos, virginais,
A transbordar de graça e confiança,
-—(Como adorava a tríplice aliança !—
Captivantes, sim, entre os que o são mais |
Morreu |… a inocente Bonequita
Na campa escondera a sua desdita,
Onde debalde vão chocar meus ais,
Por que fugiste, minha q’rida »Ilita»r?
que tu lá no Céu — pomba bemdita —
E ‘
Junto de Deus, melhor amas teus pais.
A
Bombeiros Voluntários da Sertã
Por Sernache do Bomjaridim
Em 30-4-938 |
7 NESDEM
Francisco Nunes.
Corrêa
Subscrição para aquisição ou construção
da sede social :
O sr. Antônio Teixeira, de
Lisboa, ofeieceu 6 bancos,
que se lestinam ao adro dá
MEDICO
Consultas das 12 às 15 horas
Estrada, 5 litros de azeite, |
— Transporte… 8:884435 igreja matriz daquela locali- | Consultório a residência:
Manuel Lopes Junior – |dade. Alêm. daqueles, serão, TRAVESSA DO FORNO
e S. Domingos ‘. inaugurados em Agôto pró- | (á Rui Candido dos Reis)
. de Carmõês …. 25800 | ximo, por intermédio do nos- SERTA
pa 35400 162 presado amigo Jaime Bra-
= c . : vo Serra, mais ancos, a SE Hi
José Alves—Lisboa 50800 | alocar na Avenida om tecno [FLAVIO DOS REIS E MOUHA
Soma… 8:984835 | te da escola primária oficial. Adovgado-SER rÃ
IGREJA MATRIZ DE OQLEIROS
(Continuação da 1º página)
seja por motivo das geadas, seja pela. quali-
dade das argamassas empregada”, os rebo-
cos exteriores estalam e caem, deixando as
paredes permeáveis à humidade, o que têm
contribuido para a ruína das obras interio- |
res. Nêste orçamento inclui-se o descasque
do actual rebôco exterior das paredes e a
gua substituição por um rebãco de cimento,
ara ver se se consegue uma melhor imper-
eabilidade e maior duração, que até aqui,
Sóbre êste rebôco escuro, dar-se-ã uma caia-
ção e três demãos. para dar à Igreja a côr
branca mais apropriada.»
«Para a obra interior de restauro dos al-
tares, pediu-se o orçamento a uma casa es-
pecialisada nesta qualiiade de trabalhos,»
NATALICIOS .
“Dia 5,D. Manoela Marinha sal
dr ie de Aguiur, de Lisboa; 7, D.
Efipénia Neves Corrêa e Silva e meni-,
na Maria:de la Salette Martins, filha
do sr dr. Carlos Martins; 9, D. Alda da
Silva Bartolo e dr. Flavio “aos Reis e
Moura; 11, D. Fernanda Tasso de Fi-
gueiredo. de Lisboa, Jo, dr:
rerr ir: de Matos, de Lisboa e menina
jádia Manso; 1), D Maria de Loures
raça Bernardino e Francisco «antónio
Marrafus, de Lisboa: 16, E nesto Lei-
“tão, de Lisboa.. António “Farinha Gomes
«e 19, suafilha, menina Rosa de Olivei-
ra Gomes, de Lisboa 18, menino Ange-
lo Bastos. filho do sr. “Angelo Soares
Ba tos; 23, menina Ifigénia “de Oliveira
Barata, filha do: nosso director; 24,
João Nunes. Damas de Oliveira, de
Lisboa, e menina Edite da Graça Cra-
veiro, filha do sr. António Craveiro.
Parabens
iii 9o90090n09009090 oc eer
lyreja Matriz da Sertã
“Na reunião efectuada no
dia 5, foi resolvido pedir o
prolongamento do prazo, de
26 de Setembro para 30 de
Novembro, para conclusão
das obras da se matriz
da-Sertã. .
DuButnuno aoupoonDo G0gRHLLULU 000000DBB
Ãos nossos assinantes de Lisboa
Comunicamos a todos os
nossos presados assinantes
da capital que, entre os dias
20 a 25 do corrente, serão vi-
sitados por um representante
da tipografia onde é impresso
o nosso jornal — a GRAFICA
DA SERT×que à capital vai
encarregado de angariar tra-
balhos tipográficos para êste
estabelecimento.
Aosnossos assinantes, que
são estabelecidos, pedimos a
preferência para as suas en-
comendas de impressos, na
cert:za de que ficarão bem
servidos e darão a notá de um
bairrismo nunca desmentido.
Aos que não são comercian-
tes, mas que devem precisar
de pequenas coisas, como bi-
lhetes de visita, papel timbra-
“o, etc., esperamos que ao se-
rem visitados reservem à Gra-
fica da Sertã uma pequena
lembrança.
Os nossos antecipados agra-
decimentos, .
Do,
E as
Bernardo.
ted cortado em Pedágio Pagu
jardins espaçosos e alegres,
tufados de verdura, da . casa
Vidigal Haverá uma profu-
sa iluminação eléctrica e à
moda do Minho, barracas de
Uma linda festa se vai rea-
lizar na formosa vila de Pe-
drógão Pequeno na noite de
S. Pedro, 28.
A noticia foi recebida com
alegria pela melhor socieda-
de da Sertã, para quem as
diversões de arte, elegância e
bom gosto constituem um
prazer perfeitament»> natural
e legitimo, À expectativa é
das melhores, tanio mais, se-
gundo as impressões colhidas
em primeira mão, o festival
excede, ou por outra, vai
muito além dos moldes dos
que se costumam levar a efei-
to na nossa região. E daqui
vem uma compreensivel cu-
riosidade por tudo quanto
representa ineditismo. De res-
to, a fesia; tem o cunho sim-
pático, altruista, de a receita
liquida se destinar aos po-
bres da freguesia de Pedrogão;
Este facto, só por si, cria-lhe o
ambiente própiício ao resulta-
do mais satisfatório, ao êxito.
mais seguro. Disto temos a
certeza.
Soubemos que a iniciativa
partiu do.sr, dr; Abel Car-
reira, médico oftaimologista
distinto, que procura sacudir
Pedrógão do estiolamento em
que vive, despertando-o, dan-
do-lhe alegria, elevando-o no
conceito de outras terras mais
progressivas, mas não mais
belas, contribuindo para a
propaganca do seu nome,
cujas glórias são desconheci-
“das da maior parte.
Quizemos ouvir o sr. dr.
Abel Carreira sôbre o pro-
grama delineado que vai çons-
titúir um acontecimento no-
tável. – E “
Não se nos tornou isso difi-
cil, porque o sr. dr. Carreira
vem à Sertã muitas vezes.
— Quere tera a amabilidade.
de dizer alg ima coisa a «A Co-
“marca da Sertã» sôbre a in-.
teressante festa popular a
noite de S, Pedro?
“* —Com muito go-to, respon-
pondeu, entusiasmado, 0 nos-
so interpelado. Por enquanto
não posso concretizar us li-
nhas gerais do programa em
tôdas as suas minudências,
mas o que agora apresento é
o suficiente para se aquila-
tar o que êle vale e o suces-
so que auguramos, Para a’
comis:ão, de que sou presiden.
te, o principal objectivo é
conseguir arranjar algum di-
nheiro para os pobres da fre-
guesia, mas é, claro, aliando.
o útilao agradável, queremos
proporcionar às melhores fa-
milias da região uma festa
interessante, umas horas de
boa e sã alegria, em que to-
dos se divirtam a valer sem
gastar muito dinheiro… E
deixe-me vwizer-lhe que hã tô-
da a vantagem das familias.
mais – considéradas da região
se conhecerem melhor e por
conseguinte as terras que, es-
tando próximas, parecem afas-
tadas por muitos milhares de
quilómetros…
—Dizia então… .
—A verbena realiza-se nos
comes’e bebes, serviço. pri-
moroso de restaurante e bar;
dancing ao ar livre, para que
será construído um formoso
pavilhão, de linhas modernas,
pleno de comodidades, com
explêndida luz indirecta. .
—Contratam algum «Jazz»?
—Sim, um «Jazz» magnifi-
co, constituido. por 7 profes-
sores. A vinda dêste agrúpa-
mento musical é um empreen-
dimento arrojado, mas temos
a convicção de que o público
saberá considerar o nosso sa-
crifício, dando o melhor con-
curso à festa, prestando a mais
expontânea solidariedade.
‘—Além do sr dr. consti-
tuem a comissão…
—Os srs. Gustavo Alves,
elemento valioso pelo seues-
pirito excepcionalmente em-
preendedor e organizador,
António Ferreira Machado e
Antônio H. Vidigal eus sr.
D. Helena e D. Judite Vidigal.
Todos trabalham com afin-
co para que tudo corra o:;me-
lhor possivel e para que Pe-
drogão reviva as suas antigas
tradições de vila acolhedora,
simpática e afável.
— As entradas são pagas E
—E’ claro; nem outra coisa
seria de esperar, atendendo
ao fim beneficente do festi-
val. Os cayaiheiros pagam
5800; as senhoras 2$50 e cava-
lheiros com tamilia seja qual
foro número de pessoas, 10800.
Como: vê não pode ser
mais harato. Tôda a gente
compreende que as. despesas
são muito: elevadas e, «possi-
velmente, nas entradas, está
à receita mais seguras com
que se pode conta . –
e oPrevécm, grande trequên-
cia?
—Absolutamente Contantos
com as familias meisidistin-
tas de tôda esta área, não
esquecendo de Figueiró, Pe-
drógão. Grande, Tomar Fer-
reira, Mação, Proznça;:Olci-
ros, Vila de Rei, Casianheira,
etc etc. e sobretudo. da Sertã
e Sernache, como é “natural.
-—E ja pensaram nã: ‘condu-
ção dos visitantes, facilitan-
do-a o mais possivel pol
— Esse ponto não nos es-
queceu, O transporte: entre
Sertã e Pedrógão tiçaráã per-
feitamente assegurado pela
Empresa de Sernache, cujos
serviços são modelares e que
dento do possivel: procura
sempre conceder facilidages ;
a sua boa vontade é“mani.
festa. A comissão não. prome-
te nada que não possa cum-
prir. O p:rograma que exige
meticuloso estudo, ainda não
estã fixado, mas contamos.
apresentá-lo e difnndi-lo por
tôdaa parte dentro êém pouco,
E mais não disse o sr,
dr. Abel Carreira; à quem
nos confessamos muito gra-
to pelas suas preido o
mações. !
Inauguração de escolas
“Foi inaugurada, no dia 5,
a escola do Maxial da Estra-
da.
Amanhã inaugura-se a es-
cola de Paihais, para que fo-
ram convidadas diferentes au-
toridades escolares e oficia’s.
Aproveita-se a ocasião para
fazer uma festa dedicada às
crianças que a frequentam,
sendo-lhes também, oferecido
um lanche, |
Para esta inauguração re-
cebemos um convite do sr.
Presidente da Junta de fre-
guesia de Palhais, que muito
pa uaRaaos,
‘da Costa.
– Casamento
No pretérito dia 4, na Ama-
dora, realizou-se o consórcio
do nosso presado amigo e
assinante sr Manuel Nunes
do Vele, filho do sr. João
Antônio do Vale e da sr? D.
Mária de Jesus do Vale, co-.
merciante em Luano (Congo
Belga), com a sr.* D. Leoni-
des Cândida Fernandes, filha
do sr. José Manuel Fernan-
des e da sr.* D. Maria Cândi-
Apadrinharam 0
acto os srs. José Fernandes
e D. Clotilde Nunes do Vale
Fernandes, residentes no
Congo B-lga.
Aos noivos desejamos as
‘muiores felicidades.