A Comarca da Sertã nº87 16-04-1938

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e sp
DIREGSTOR, EDITOR
Eduardo Barata da Silva Corneta
E PROPRIETARIO
———— > REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO-SERTA
PUBLICA-SE Aos SABADOS
ERES ee
>
Z
O
Oleiros,
DR. JOSÊ CARLOS EHRHARDE
DR. ANGÊLO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA|
EDUARDO BARATA oa SILVA CORREA
NA.
GRAFICA DA SERTÁ
| Largo do Chafariz
Gompusto & Impresso,
SERTÃ
Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses ia go
Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de À
“Notas…
C UBORDINADA ao tema
vo = «Assistêuia ua Beira
Baixa», realizou o nosso presas
“do amigo, ilustre médico de Cas-
“telo Branco, sr, dr, José Lopes
“Dias, na Casa das Beiras, em
“Lisboa, na noite de 9 do corrente,
uma conferência muito interes-
sante, a que assistiu elevado nú-
– mero de pessoas da maior catego-
ria social.
“> Presidiu o sr, dr. Alberto Mic
ra Mendes, director geral interi-
no da Assistêncir Pública, semto
o conferente atresentado pelo
presidente da Direcção da Casa
das Beiras, sr. Conselheiro dr.
“Afonso de Meio. |
O sr. dr. José Lopes Dias,
disse que a Beira Baixa não é
realmente uma segunda Terra da
Promissão. Fora da Cova da
Beira, dos vales irrigados e dos
centros industriais, há mesmo
zonas charneguenhas e monta- | Mombassa DEI
Re cs dos morros da Catula e a pouca distân-
nhosas, onde o pão da boca é o
que o diabo amassou.
“ Trabalha-se pelo seu progresso
com a maior boa vontade.
Na Beira Baixa, para muitos,
a vida é principalmente regiona-
lismo, no estado actual do meio
português, sinônimo de naciona-
lismo, de civismo. 4 considera-
ção pública dos valores locais,
autoridades principalmente, me-
de-se pela utilidade dos serviços
públicos que insialaram e pela
qualidade de realizações e aper-
Jeiçoamentos sociais a que deram
incremento. As palavras já não
encobrem o «escrédito dos ho-
mens em acção.
A política de «campanário» e
de «chafariz» sublimou em objec-
tivos sérios, impessoais e, quem
não procede assim, acabará bur
sofrer a repulsa dos conterrá-
neos.
E” lamentavel, sobretudo, a in-
suficiente protecção às populações
de, viver tam modesto e simples
A consequentemente, tam despre-
gemido.” Não há institutos de
Arofilaxia, e assistência para o
povo humilde dos campos; aparte
a obra de Coimbra, impõe-se a
revisão dos nossos métodos de
assistência, tam complicados,
Um aum, faz a critica dos
hospitais concelhios. A caridade
organizada não substituiu ainda
a ndivilual. Todos querem pra-
ticar a boa acção, mas poucos
compreendem o que há: de atra-
biliário nas satisfações pessoais
da sensibilidade. Todos fazem
Assistência e não há Assistência.
. Ea renovar” a bõa tradi-
ção das Misericórdias, reforiman-
do-as, pára que acautelem a bolsa
dos pobres é restituir-lhe a per-
dida autoridade moral por culpa
dos desvarios dos homens. Refe-
riu-se ainda ao Hospital Provin-
cial de Castelo Branco, ideia em
marcha é à politica da Infância
da Mocidade, através as organi-
anções escolares da Mocidade
Portugueza, –
Terminou, dizendo que pelo ess
fórço de cada um e de todos há
de surgir, ao sul da grande ‘cor-
dilheira Portuguesa em que bas
lais
Problemas Colo
MIN
por A. REBORDÃO CORREIA
ERIOS
(Continuação do n.º 53)
Minas de Ferro
»
A noutros tempos o célebre Mar-
quês de Pombal mandou mon-
tar oficinas de fundição —ru-
dimentares, cendicionadas ao
recuado dos tempos — perto do
rio Luinha, na histórica Oeiras. Dali
chegaram a sair canhões, Ficam situa-
dos os grandes jazigos de ferro em
Mombassa, planalto ve Sequele, perto
cia do Caminho de Ferro de Luanda-
Malange. E calculada a tonelagem de
magnetite nalguas milhões de tone-
ladas, dandu-se a circunstância de per-
io existirem explêndidas quedas de
água, explêndidas matas para a pro-
dução de carvão, enfim, uma série de
condições formidáveis para a instala-
cão da indústria siderúrgica, mas
uma indústria com todos os apetre-
chamentos modernos, porque as con-
dições da região assim q permitem.
No entanto não são os únicos exi –
tentes nesta belissima Colónia de Po:-
tugal: Outros jazigos de ferro existem
como o de Oeiras, Calunga, Cacoio,
Chiiezo, Cubango, Chicuta, etc. etc.
Minas de Chumbo
O único até hoje conhecido existe
nas mirgens do rio Caxibo, afluente
do Luinha, a 50 quilómetros da po-
voação do Zenza de Itombe, mas a 5
quilômetros uniçamente do Caminho
de Ferro Luanda-Malange. E proprie-
dade de Câmara & C., a
De prever é que mais jazigos sé
encontrem nesta ‘Angola tôda cheia
de possibilidades, Não se têm feito
estudos sôbre as riquezas do sub-sol;
e seria interessante que se fizessem,
pois que certamente existem diverso,
depósitos que garantiriam mais que
fartamente a aplicação dos timidos ca
pitais portugueses.
Minas de prata
Existe uma mina no Quio, perto
ne ; ad ERLO chat pt a “
E
“T Vibia-doRio Donde
Rapariga de Quissama
lae Benguela, que já foi trabalhada pelo ano
; 1863, mas abandonada sem que se | conhe-
| çam os porquês, Sabe-se que por tenelada dé
‘ €ascalho donde se extrai tambem o cobre
tem muito maior percentagem, se encontra
| nada menos que 3 quilos de prata.
Minas de manganês
Existem vários jazigos como nos Dem-
bos, mas o mais importante é o de Ambaca,
que dista 5 quilômetros do marco “quilomé-
trico 320 do Camisho de Ferro de Loandas
(Continua na 3.º pagina)
marca da Sertã: concelhos de Sertã,
mêndoa e Cardigos (do concelho de Mação )
16.
ABRIL
Ros
at
talhou nos tempos heróicos a – re-
beldia de Viriato, uma era de
mais abundância, de feliciaade: e
de paz. :
| O trabalho do distinto confe-
rente foi muito apreciado e sôbre
éle abordou algumas considera-
ções o sr. dr. Mira Mendes; no
final o sr: dy. Lopes Dias “foi
muito elogiado e cumprimentado.
OO
formosos cedros que es-
tavam junto ao portão do cemi-
tério municipal.
VEREADOR ERA LULAS
O desafio amigável de fute-
E bol levado a efeito no
passado domingo, em Sernache,
entre a rapaziada da Académica
| Seriaginense, da Sertã e Estrela
Futebol Club, daquela aldeia,
«leams» compostos na sua maio-
ria por estudantes, terminou por
un empate: q q 4. e
LOAD AA
(Mo de costume, em, co-
memoração do combate
de La Lys, a Liga dos Comba
tentes da Grande Guerra, pro-
moveu, na dia 9. à romágem go
cemitério do Alto de S. João, om-
tefor feito o toque de sentida
junto do talhão privativo, en hm
menagem aos mortos e a comten-
tração dos combatentes junto ab
Monumento dos Mortos ta Grana
de Guerra Eua
AUNTEA GAARA
i o lavradores da nossa
região mostram-se pieo-
cupadissimos com a falia dé
chuvas. As batatas de sequei;
o trigo e o centeio consideram
se perdidos em grande parte. O
calor tem apertado a valer. Mi
ta gente prevê um ano de fome e
miséria.
OR Hm
OMO era de caléntar, as:
nossas Colimias soube-.
ram com enorme satisfação da
visita do venerando Chefe-do, Es»
tado a S. Tomé é Angola. Cabo
Verde manifestou o desejo de que
(lhe fêsse dada igual honra, for.
intermédio da Câmara Municipal
e União Nacional de S. Vicente,
Para tratar de assuntos que
dizem respeito à viagem do Sr.
Presidente da República, parte
para as duas primeiras posses-
sões, no próximo mês, o sr. Júlio
Caiola, agente geral das: Colo-
nas. –
a A
() cão é naturalmente o com
o do homem. Por asso mesmo.
já quem tulgue demasiadamente:
pesados os registos dêsses ani-.
mais, de que muita gente pobre
procura desfazer-se por não pré
der suboriar mais êsse grandé:
encargo.
” ORAM ‘cortados es dois
– panheiro e grande agi- –
a- –
a@@@ 1 @@@
| A COMARCA DA SERTA’
– Através da Comarca
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
VILA DE REI, 4 —No dia 1.º do corrente, pelas 14,30
horas, faleceu a Ex Ma Sr,2 D. Amélia Nunes Tavares, sau-
dosa esposa do nosso amigo e grande vilaregense, sr. Ma-
nuel da Silva Júnior, morte que foi profundamente sentida
por tôda a população, porque a extinta, dotada das mais
preclaras virtudes, sofreu, nos últimos tempos, os maiores
martirios, com a maior resignação, conformando-se plena-
. mente com à vontade de Deus. O funeral teve logar no cia
| Seguinte com enorme acompanhamento e o comércio encer-
| rou às portas em sinal de homenagem, Durante o préstito e
no cemitério viam-se lágrimas em muitos olhos, prova do
quanto a ilustre senhora era estimada e venerada,
Veio assistir ao funeral o nosso amigo sr; Mendes, sobri-
a ‘ nho da falecida, empregado dos Correios de Castelo Branco,
que acompanhava sua sogra, irmã da falecida, e sua cunha-
| da D. Raquel,
Á familia enlutada apresentamos os nossos sentidos
pêsames,
— Esteve junto de :ós o nosso amigo sr, Alvaro Gomes
da Silva. comerciante em Abrantes,
= Partiu para : Lisboa, com sua esposa, o nosso amigo
‘sr, António Henriques Neves, comerciante nesta vila,
€.
>
ESSO :
, ERMIDA, 29 — Nas Relvas apareceram ontem dois vi-
-elistas da Sertã, em serviço profissional. Com uma veloci-
– dade superior a 50 quilómetros à hora, não obstante os c –
minhos serem maus, apareceram ali como por encanto e o
“inesperado da visita provocou uma admiração extraordiná-
ria e até talvez um verto receio, porque as velhinhas e os
arotos. do log r nunca tinham visto tal meio de condução!
“Para a! pobre gente foi uma coisa fantastica. Quem sabe,
‘ talvez supozessem que se tratava de almas de outro mundo!
‘ Mas quando ouviram dizer que se tratava de p-ssoas da
Seriã, ficaram mais tranquilos. E
O que podemos afirmar é que desde que Cristo veio à Terra,
‘ ou, melhor, des:ile que se inventaram as bicicletes, foram
«estis as primeiras que apareceram nas Relvas, o que é cor-
‘ roborado por um velho de 80 anos, o mais idoso dos que
ali residem; êste homemzinho, satisfeito com a excursão,
– não receou pegar numa picareta e dirigir-se ao caminho
‘ veiro, árvares
rização da mata do hospital.
| Club, 263875 e 4 ovos, resul-
« Revistas apresenta:
– pertences, sitã na Praça, na
cê bitação
que dá ingresso à povoação para o tornar mais acessivel a
o os outros ciclistas que um dia se aventurem a voltar
ali.
“Os visitantes, à vinda, seguiram pela estrada da Sertã a:
Oleiros, até à fonte du Amioso e depois pelo Vale Souto,
Faval e Relvas, num percuiso aproxi -ado de 22 km, de-
vendo ter andado a pé nada menos de 4 km.
Ãos primeiros descobridores das Relva desejamos muitas
felicidades: c
NE
ESSS>D
CARDIGOS-—Foi sorteado um interessant- relogio que a
Sociedade Portuguesa de Seguros ofereceu como brinde à
Caixa Escolar das Escolas de Cardigos, com cujo
pro uto as crianças da «Mocidade Portuguesa» adqui-
riram dois belos tambores com que executam e animam as
suas marchas, A Direcção da Cuixa escolar p.de-nos para
testemunhar por intermédio d: «A Comarca? da Serta» a
sua gratidão áquela sociedade pela sua generosidade, o
que muito gostosamente faremos.
—Apraz-nos n ticiar quea «Monografia de tardigas», da
autoria do culto e erudito P.º Henrique da S Iva Louro,
vai entrar brevemente no prelo. Podemos desde já afirmar
que a obra é um trabalho completo, porque o P. Henrique
não se poupou « sacrifícios de tôdaa ordem una pesquiza
de tudo que podia interessar ao livro Assim êle escavou a ter-
ra onde lhe parecia haver indícios «u restos de habitaçõesou
monumentos de antiguidade ou ruinas por mais remoto. que
fossem, perscrutou nos arquivos a começir na Torre do
Tombo, percorreu bibliotecas publicas’e particulares, com-
pulsou centenas de livros de tôdas as epocas, decifrou eii-
gmas, e de tédo que encontrou de notavel e de veracidade
escreveu a Moografia que deve interessar não só aos ha-
bitantes de Cardigos, mas também aos residentes em outros
povos, p is que no relato de facios se vão encontrar outra:
terras, cuja história se prende, relaciona e liga á história
de Cardigos —
A Monografia será tambem ilustrada com abundantes
gravuras de monumentos do passado e do presente, retratos,
paisagens etc.
Deve ser uma obra digna de figurar na Biblioteca mais
selecta e em todos os lares, onde haja almas amigas de lei-
turas sãs e instrutivas. E
Misericórdia da Sertá | SAPATARIA
Donativos recebidos duran-
“te os meses de Fevereiro e
Março.
Do sr. Olimpio Alberto Cra-
para a arbo-
“Do Sertanense Foot – Bail
tado do peditório feito no dia
de Carnaval.
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ro de calcado; Exportador de
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u aida 17-30
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» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
5 Coma 11-20 >» Ferreira do Zezere 18-55
: Saida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 Ss Lomar 19-40
» | Sernache 13-00] » Torres Novas 20-95
» Sertã 13-20 »- | Pernes 21-00
E “nb » Santarem 21-40
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plerrasdo Alóm-ar
– Colónia de Moçambique
Moçambique, Janeiro de
1938. +. –
Casa das Beiras em
Lourenço Marques
Por iniciati: a de alguns ra-
pazes das Beiras, constituiu-se
em Lourenço Marques uma
comissão organizadora para
a formação, naquela cidade,
da «Casa das Beiras».
Essa comissão, espalhou lis-
tas-de inscrição por vários
estabelecimentos dos Beirões,
as quais em breve se enchiam
de nomes.
A: mesma comissão levou a
efeito, no. Teatro Gil Vicente,
—* uma reiúnião de Beirões, onde
‘ compareceram pára cima de
400, que, cheios de bairrismo
e fe patriotica, ali tomaram
logo-várias resoluções para
a imediata formação do Gré-
mio:
Também ali foi proposto
que, no momento da Casa
das Beiras começar a ter yi-
da na Colônia. de Moçambi-
que, fôsse enviado um tele-
grama de saiidação ao grande
português, honem de Estado
e ilustre Beirão, Dr. Oliveira
Salazar, proposta que foi apro-
vada por aciamação.
Em Lourenço Marques já
existe o Grêmio dos Lisboe-
tas e o Grémio dos Trans-
montanos; o primeiro espa-
lhando a sua accão benéfica,
tem o seu noine feito, é ima
verdadeira escola de diver-
sões e .caridade; deve-se-lhe
já uma das maiores obras de
filantropia, com sua Colónia
Balnear infantil, que dã ale-
gria a tanta creança e pelo
auxilio que presta aos des-
protegidos da sorte, quer ês-
tes sejam sócios, quer apenas
simples lisboetas.
O segundo está ainda em for-
mação para os mesmos fins, Ago-
ra vamos nós ter o nosso gré-
mio, que de-certo não ficará
atrás de qualquer outro, pois
à Colónia Beirã é grande; são
cerca de 3.000 corações que
ardem na mesma chama:
PORTUGAL e MOÇAMBI-
QUE.
Vai pois em breve flutuar,
em Lourenço Marques, a ban-
deira do nosso pavilhão, para
maior engrandecimento desta
nossa Colônia, tão nossa, co-
mo as restantes provincias
de Portugal
Avante, Beirões de Moçam-
bique.
Cc.
Agradecimento
“ Adolfo Farinha e sua mu-
lher Maria Adélia de Olivei
ra Farinha, vêm por êste
meio agradecer a tôdes as
pessoas que se interessaram
pela saúde de seu filho Gui-
lherme Antônio de Oliveira
Farinha e em especial aos
Ex.mos Srs. Drs. José Tama:
gnini (pai) e Antônio Tuma-
gnini (filho) pelos enormes
cuidados que tiveram duran-
te o periodo de 17 mezes em
que o trataram, livrando-o de
um aleijão, ou até da morte,
devido a uma horrivel quei-
madura que sofreu.
“Tomar, 12 de Abril de 1958.
0D90509000000 000090000090 000500D0000G
Instrução
Reab-iu a escola do Bravo
(Pedrógão Pequeno) sob a
direcão da professora sr? D.
Maria Sérvula Soares, trans-
ferida da escola de Manta Rô-
ta, Vila Real de Santo An-
tônio,
| Malange.
iste jazigo encontra-se na Fazen-
“da Aurora de Ambaca, chamando-se a mina
Quiquinha. : É
* x É /
Outros minérios existen em Anvola. al-
guns dos quais conhecidos como os de en-
xofre do Cabo Ledo, Dombe, Golung:, Cam-
bondo, Cabo de S, Braz, etc; os carvôes as-
falticos do Dondo, Calucala, Quilundo, ctc.; a
lenhite gorda do Cabo Ledo; a turfa do Bom
Jesus (Cuanzá); o élio asfaltico de Quelo,
Gondo e Catumbo– que são as indicações
lençois de petróleo—; os ôcres, gessos, már-
mores e calcáreas abundantes por tôda a An-
gola e de que nós conhecemos vastissimos
jazigos:—ôcres de Quifangondo (amarelo e.
vermelho, gessos de Quissama e Benguela,
os mármores da Serra da Chela e Uije, o cal-
cáreo de tôda a Angola; o sal gêma dô rio
Lui, Camongua, Coroca, Quissama, etc; a
antimonite, a mica em lâminas, o sulfureto
de molibdeno, os rubis, e muitos outros
minérios que Angola alb:rga no seu seio e
que a nossa capacidade ainda não conseguiu
trazer ac proveito da sociedade, mais por
medo que por competência. . ng
E muito necessária uma acção directa
dos portugueses nas suas colónias; não te-
mos necessidades de andarmos a mendigar
nos mercados internacionais alguns produ-
tos de que carece a nossa indústria; os capi-
talistas não têmo direito de aferrolhar as
| suas riquezas porque é precisamente dessa
política econômica que se geram as grandes
convulsões sociais; é da sua mentalidade
egoista que às veses tudo se esvai como. o
éter.
Noutros tempos ainda seria a retenção
de capitais um acto compreensivel pela ne-
cessidade de defesa, mas hoje, por causas
várias e ainda pela confiança que nos me-
recem os homens que dirigem os destinos
da pátria tal política não é compreensivel e
só servirá para dar maior incremento ao
movimento da desorganização social. Ao Es-
tado compete reprimir o abuso — porque é
de facto um abuso, vejamos as coisas su-
periormente — e seguir os exemplos doutros
países onde a imobilização de capitais é per-
seguida com fortes sanções.
A Agricultura
Vasto campo para actividades desta na-
tnresa é êste formoso território!.. De lés
a lés, Angola possui bons climas para a fi-
xação do europeu; especialmente para a fixa-
ção do português que tem muitas condições
de adaptabilidade aos climas quentes. E An-
gola, diga-se para que termine a velha e er-
ronea concepção do país de calor de derreter
as banhas, possui climas tão salubres co-
mo os mais salubres de Portugal. Angola
tem ainda a vantâgem de ofer-cer ao colono
a terra cheia de garantias de produtividade e
ainda a mão de obra suficiente para que se
desenvolvam os planos de trabalho.
Em Angola, como em tôda a purte do
mundo, é preciso trabalhar-se. Quem quizer
trabalhar aqui, tem a garantia da sua exis-
tência em condições muito mais desafógadas
que as que sé passam nessas terras lusas on-
de se desconhecem as possibilidades que
temos.
Nêstes têrmos, vamos tocar os diversos
produtos de Angola para que o apetite dêles
anime os indiferentes:
O Algodão
Permita-se-me que trate em primeiro lu-
gar de ta espécie da produção colonial. Fº que
nos andamos empenhados em fazer produzir
muita fibra desta qualidade ao indigena da
região que nos é dado administrar. Estamos
actualmente fazendo a CAMPANHA DO AL-
GODAO, e espera-se que dentro de poucos
aos a minha Circunscrição produza umas
duto. :
getais ao qual todos so podem dedicar. An-
gola possui explêndido; terrenos para a cul-
tura desta málvacea (o algodoeiro) eo Go-
vêrno da Colônia tem, concedido facilidades,
atribuindo prémios aos exportadores desta
fibra.
cabe a descrição técnica da cultura é trata-
mento das doenças. Limitamo-nos, pois a
dar algumas indicações acêrca do que possa
interessar de momento os nossos patricios
desconhecedores das possibilidades que têm
em dedicarem-se em: Angola à cultura do
algodão.
da à volta de 16.000 toneladas anuais e An.
gola e Moçambique não produzem as quauti-
dades suficientes para prover às necessidades
da nossa indústria textil, E” que não nos te-
mos dedicado a esta cultura como deveriamos.
Não temos tido a visão da conveniente eco-
mais irrefragáveis da existência de vastos,
quinhentas toneladas dêste riquissimo pró-
E” pois o algodão um dos produtos ve-
No. âmbito dêste modesto trabalho, não
O consumo de algodão em Portugal an- |
(Continuação da 1.º bágina)
nomia privada e gerai, porque terrenos há
de sobra em Angola dêsde os explêndidos
na Circunscrição da Bibala, Chibia e Gatn-
bos no Sul de Angola, até aos de Catete, Ma-
lauge e outros no distrito do Congo, especial.
mente nas Circunscrições do Pombo e Cuan-
go (Postos do Uaba, Cauale, Macolo e. Pôsto
Sede do Cuango). x
Se tomarmos qualquer jornal des publi-
cados em Luanda veremos a; cotações dos
diversos pro iutos coloniais, sendo a cutação
do quilo do algodão em rama, descaroçado,
1800 escudos em Lisboa. Este preço é imuitis-
simo remunerador, e uma das circunstâncias
para ponderar no que respeita à cultura do
algodão, é que êste produto colonial tem ga-
rantido o seu mercado porque a nossa indús-
tria tem que ir buscar ao estrangeiro a di-
ferença enire o que as colônias lhe fo:necem.
e o que ela necessita para a laboração das
suas fábricas. ; a.
Numa cultura de algodão, convém. esco-
lher as qualidades mais interessantes que,
além das indisp>nsáveis qualidades de resis-
tência mais produção apresentem, assim,
experiências feitas em estabelecimentos ofi-
Ciais, acusaram, para algumas variedades, a
seguinte produção por hectare:
Yariedade Cockers Pedigree . . 593 Quilos
» Sakaleridis 690 »
» PBima Mao
Do DANCIOM 02 »
» Cleveland = 854 »
>» Relâmpágo: =. 897 >»
» [elunfo sd o COSTS»
Não se pode, pois, desprezar a qualidade
de malyacea porque os resultados são bem
nítidos; mas há a notar que as sementes nun-.
ca deverão ser lançadas à terra sem a con-
veniente desinfecção, e o Govêrno da Colónia.
através das suas Estações gratúitimente
distribui auxilios a quem os necessita, no
desejo patriótico de que aos colonos sejam
dadas as facilidades para uma conveniente
economia privada. :
Assim, um individuo que de Portugal,
se desloque para esta Colônia de Angola e
aqui se queira dedicar à Campanha do Aligo-
dão, tudo terá a lucrar.
– O essencial é que traga o indispensável
para o início da exploração:
Nêstes termos, supomos que um nosso
patrício vem para Angola e quer cultivar
100 hectares de algodão. Necessita:
25 indígenas durante um ano, vencendo:
Alimentação . … 9.000800 |
dabiros cc DO0NHO
ROUPAS Coca iha 500800
Ferramentas ….. 3.500800
Diversos .. …. 10.900$00
Ora, na pior das hipoteses, 1 hectare de
algodoeiros dá 400 quilos de algodão com
caroço—desgranado, atribuimos-lhe uma que-
bra de 5004, ou seja, o campu dá 200 quilos
de algodão limpo-—Muitiplicando os 200 de 1
hectare por 100 hectares, teremos 20.000 qui-
los que em Lisboa, são (atribuindo-lhe valor
muitissimo baixo) 5800 por quilo ou 100.0008.
Dêstes 100 contos ‘tiremos 30.200300 do
custo da cultura e ficam 69800800 angolares.
Desta receita tire-se 25º, para transpor-
te e imprevistos e fica um lucro absolutamen–
te garantido de 52.350800 angolares. .
Como verificado fica, os cálculos dos dis-
pêndios fôram cousiderados sempre elevada-
mente emquanto que os dos lucros » foram.
sempre inferiormente. EE :
Isto, que considerado ficou, é de abso-
tuta garantia a quem não tiver possibilida-
des de inicialmente se abalançar. aos 100
hectares, poderá ir pouco a pouco, e, em 4.
ou 5anos poderá juntar uma razoável fortuna.
O lado interessante do problema é a
venda assegurada —-o que não acontece, por
vezes, com a maioria do; géneros coloniais. |
‘ Às nossas autoridades coloniais, graças
aó espirito altamente nacional dos homens.
do Estado Novo que em hora feliz livraram
Portugal e seus dominios do cãos, andam
“empenhados em produzir muita fibra de al-
godão que seja suficiente para o consumo das
nassas fábricas, e assim é que se notam as
seguintes cifras na exportação:
Em 1926 . .. «s. 832 toneladas
Em 102) e = 436 »e:
Em 1928 Ss. DA.
Em 19500. 2… 0 >»
Em 19931… cn 454 »
Em 1052. a aa OO , »
Em lo3s. 919 »
Em 1994 099 »
Em 1928, por exemplo, a indústria por-
tuguesa teve que comprar no exterior 14.000
toneladas porque Angola e Moçambiqu: ape-
nas forneceram 2.000. Foram 33.000.000,00
que sairam para o estrangeiro, quando os
portugueses possuem capacidade de inteli-
gência e trabalho para suprir tais faltas e
evitar a fuga do nosso oiro que tanta falta
faz à economia do pais,
Porque não havemos de, todos nós, de-|
a consecução de melhoramentos .
| | 7 Dr Antônio Afonso Salaviza
“O-sr. dr. António Afonso
Salaviza, chefe da 1.º. Secção
do Ministério da Justiça, aca-
ba de ser nomeado, interi-
namente, director geral dos
Serviçós Jurisdicionais de
| Menores,
do mesmo Minis-
tério, por ter passado à situa-
ção de licença ilimitada o seu
director geral, sr. dr. José
Cabral. É
Acertadissima escolha fez.
ossr. dv: Manuel Rodrigues,
titular daquela. pasta,
meando o sr. dr. Salavis:
para exercer cargo de tam.
elevada importância; em me-.. >
|lhores mãos não o podia en-
tregar, porque S. Ex:º tem
sido, acima de tudo, um leal
defensor do Estado Novo e
um dos seus melhores cbrei-
ros. E’ um, oficial distntis-
simo do Exército.
Após a- conclusão de for- |
matura em úireito, o sr. dr.
Salaviza foi nomeado govera
nador civil do nosso distrito, –
onde a sua passágem. ficou -.
bem vincada, tantas e tam.
impoitantes foram as obras.
que conseguiu levar a cabo;:
o seu zêlo e competência,
aliados a uma forte vontade
de vencer, tornaram possivel
notáveis para os povos do dis-
trito, que hoje recordam com
saúdade e carinho o nome
de id x,
“Vaiosr. dr. Afonso Sala-
viza, mais. uma vez realizar,
no seu novo cargo, uma gran-
de obra de alcance moral e
social, prestando um notável:
serviço ao País. o
Felicitamos S. Ex.?, endere-
canido-lhes os nossos mais
“respeito.os cumprimentos.
s00020000000 J00980000000 :000000n0009,
Marco Postal
Exmo Sr, Manuel Fernandes —
Inhambane — Respondendo à
sua carta de 1 de Fevereiro
findo e em satisfação ao pe-
dido que nos apresentou, con-
(seguimos indagar, de fonte
fidedigna, que seu irmão Au-
gusto Fernandes, casado, joe. .
naleiro, natural do: Borralhal,
freguesia e concelho de Olei- ‘
ros, foi, de facto, encontrado
morto dentro dum poço, em
8 de Dezembro de 1937, nos
limites da povoação de Santa
Catarina, freguesia de Casais,
enncelho de Tomar;.onde an–
dava’ empregado na apanha
da azeitona. Não hã suspei-
tas de crime, constando que
o/pobre homem caira ao po. .
ço, na noite de 7 para 8 do
referido mês, quando procu-.
rava um canivete que havia |
deixado no local, onde tinha
estado a comer a refeição da.
mejo-dido CG cc as
Desta’públicação nada tem
a pagar. a
No n.:º69 vêem à informação
do: pagamento indicado na
carta de’13 de Outubro: à
assinaturá ficou liguidada
até ão n.º 72, convindo já res
nová-la.. : nO O
ODODNOODa GOD DConcHapaaDonanao Basa
– Adolfo Farinha |
Em Lisboa, onde foi nrestar. .
provas, para o pôsto..de 1.º3..
Sargento, de que obteve boa |
classificação, regressou à To-
mar êste nosso. presido. pa-
tricio e amigo, digno 2.º Sara
gento de Caçadores 2, a“quem
apresentamos as melhores fe-
Weitaçõeg s Cad
dicarme-nos à cultura do algo-.
| dão ?P… Não précisanios.múli=
to captal-—o que precisa-
mos são muitos cultivadores.
Terra há, e de sobra; auxilos
todos os terão, caso é que os –
saiban pedir ao Estudo.
E, como não estamos se.
-não fazendo o balanço das ri-
quesas e o que nos anima é .
aguçar o apetite a:s nossos
patrícios por estas coisas de,
Angola, pa:samos a outro
assunto,outro
assunto,@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’.
“Varia |
is “186 — Em Penha Garcia, ne-
“ belina água em cima.
E : (Monsanto)
167— Do Monte, capelo, água
“no pélo (Monte: o cume do Mon-
– santo, capelo: as nuvens ou ne-
“*“Voeiro.) : a
Eos (Monsanto)
188 — Quando alguém, ao ini-
ciar uma viagem, bebe o último.
copo dizem que bebe a vara.
(Sarzedas)
189 — do mesmo facto, cha-
mam beber a espora em Vale.
“de Lobo.
190 — Em dia de S. Silvestre
“(31 de Dezembro), orago da fre-
guesia, todos os lavradores le-|.
vam seus gados u dar três vol-|
tas à igreja matriz. Noutros
tempos as juntas de bois ou de
vacas iam enfeitadas com fitas
nos chifres.
“(Escalos de Baixo)
191 — Santo António é o pro-
* tector dos gados. Para que êstes
“não morram, prometem e. ofere-
cem, seus donos, pelas matan-
ças, as línguas dos borcos ou
chouriças do tamanho dos mes-
mos, as quais são vendidas, em
“lanço, aos domingos, pelas ruas
da povoação.
a (Penha Garcia)
192 — À alfavaca, em seco en-
gorda e em verde mata.
Zebreira
193—0 animal que coma al-
Jfavaca verde, salva-se bebendo
agua turva (suja de terra).
Zebreira
194-Se, em domingo de in-|:
verno, chove antes da missa, cho-
“vera tóda a semana.
pe ; (Vale de Lobo)
| 195—Em Alcains, há um po-
so osde so vem a água nas luas
novas.
– 196— Não se deve mexer na
carne de porco no inter-luno (à
hora da mudança de lua) porque
se estragará.. a
Raio (Alcains)
O J97-—A cama dos noivos deve
ser feita por duas raparigas
“(não por mais) e não deverá nela
haver coberta ou cobertor azul
porque daria morte, infelicidade
“ou azar.
O noivo que apaga a luz na
noite-do noivado morre primeiro.
ss (Castelo Branco)
–198—0 cortejo (acompanha-
mento) nos casamentos deve 11
paraa igreja bor uma rua ie
– regressar por outra para que
haja felicidade no novo lar. .
(Castelo Branco)
-199— Às camas ou leito de
dormir não devem ser colocados
por forma que quem nelas dur=
“ma fique com os pés para a por-
da porque é como que a indicar a
cóva «com os pés para a có-
va»
(Monsanto)
200—Quando se verifica al-
gum roubo na povoação e se cal-
cula a rua em que o ladrão mó-
ra, deita-se uma peneira a
arrebolar pela rua abaixo e
ela concerteza parará à poria
adéle,
(Monsunto)
201—Curam-se os espinhos, fu-
«súnculos ou fleimões comendo so=
ba de cobra sem que o doente
saibao que come.
a (Vale de Lobo).
“202 — Os lobis-homens reu-.
mem-se às sextas-feiras em sete |
“ adros de sete igrejas. O mortal |
ue tema desgraça de ser lobis-
enem só deixará deo ser se a
“esposa o picar com um aguilhão
Has covas dos braços, sem que êle
saiba quem o piou.
A E (Bemquerenças)
“203—-A garotada de idade
até aos dez anos vai nos dias 1 a
3 de Maio ao Castelo com as
suas bonecas de trapos e ali dão
vivas à Maia do Castelo!
“ Estas mesmas bonecas são ex-
postas, espetadas em um pau nas
smalhadas porque assim não