A Comarca da Sertã nº65 13-11-1937

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BA Si
Aos pede rafa
“DIRECTOR, EDITOR
LCuano Barata da Filva Qoneia.
o)
ES
E PROPRIETARIO É
jo REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:
RUA SERPA PINTO -SERTA
PUBLICOA-SE AOS SABADOS |
“ANO 1
Nº 65
VEM
FUNDADORES.
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIS
ANTONIO BARATA E SIL.
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUAKDO BARATA dDASILVA CORREA
Heblomadário regionalista, independente, efensor dos inferôsses. da comarca da Sertã: concelhos“ie Sertã,
Oleiros, Prognça-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (
ã
do concelho de Mação) |
Bomposto € Impresso
GRAFIBA BA SERTÁ
Largo do Chafariz
SERTÃ
48.
HOVERMBRO
1937
“Notas…
es câmaras por aí
Mo fora têm oferecido a
Administração Geral dos Cor-
reios, Telégrafos e Telefones os
terrenos necessários para a cons-
Administração está autorizada a
construir em diferentes terras do
. cvPais. Ultimamente foram as de
Viseu, Grândola e Alenquer que
fizeram igual ojerta.
DADA AMO ALR
QUEM tomar um automo-
so vel de praça, ali no
Largo do Chafariz, para se
transportar a S. Sebastião ou a.
Santo António, tem de esportular
=, É ro escudos. Achamos demasiado;
— efranqueza, franquezinha —com
metade daquela quantia ficaria
ainda muito bem pagoo serviço.
+” Se ainda não existe tabelamento
oficial, bom será que quem de
— direito o estabeleça e doa res.
o peitar.
É uma necessidade inadiável.
HODOSERAEEAO ARAMES
o Ra fixada em 55 Jo a per-
vo centagem minima de-lã
que: devem conter os respectivos
tecidos saídos das fábricas por-
tuguesas.
Até agora têm-se vendido, co-
mo lã, artigos que a continham
numa quantidade minima, pelos
quais se exigia couro e cabelo.
O
o É nosso Hospital vai colo-
: car em todos os lagares-
da Sertã e arredores, latas des-
: — tinadas a recolher esmolas de
4 ” ageite para seu gasto.
“+ Proporcionalmente-ao que co-
lherem, todos os proprietários
podem dar algum azeite Não
ficam mais pobres e auxiliam a
1a! instituição de maior importância
= Yalantrópica que existe no conce-
MAG. do a o
= vis ivida do Hospital é hoje di-
, o edficil,. merecendo, portanto, um
— gouco de carinho de todas as
pessoas que têm alguns recurs,
O
N — Armuistício, que em:
“Rr9IS pôsfim à Grande Guerra.
Entre nós essa data é celebra-
da com manifestações patrióticas
e piedosas; as primeiras trazem
— .Bmente o ideal sacrossanto e be-
25″ Poda grandeza é independência
– desta Terra sagrada de Portu-
“o gal, que uma obrigação indech-
nável levou a enfileirar ao lado
dos Aliados na monstruosa car-
nificina — a maior’de que reza a
Hlistória;—as segundas são a ex-
pressão do nosso mais comovido
“esincero preito à memória de
tantos portugueses que morreram.
= em Africa-eem França no cum-
e
De
trução dos edifícios que a mesma |
tempos de paz.
vos nomes romanos, como por exemplo Vi-
“acrescido do sufixo ctum
que deu o nosso édo. O
dia 11, comemorou-se 0 |
sais» óu logarejos vem
– abrimento do Dever.
»
PELA
a
Rio
ja
PI,
stone
*
TMB E
CARDIGOS A BRUCHARIA
NTRE os povos antigos que habita-
— ram a peninsula foram os roma-
nos que deixaram mais bem vin-
cada a sua passagem. Fo E
Possuidores duma civilização adiantada,
era, em grande parte, pela fôrça da suà ex-
pansão material que faziam o melhor da sua
conquista. e se
‘ Em poucos séculos o solo da Flispania
viu-se atravessado de númerosas estradas, e
ainda hoje são bastantes as obras de arte
dessa época, chegadas até nós, pontes, tem-
plos, aquedutos, etc. No nosso País encon- |
tramos com freqiência vestígios romanos.
A conveniente notar que estas obras
fóram
afim de evitar a ociosidade das tropas em
“E pará lamentar que a história da nos-
sa querida Beira esteja, ainda em grande
parte, por fazer, sôbretudo a que diz fes-
peito às épocas mais remotas.
“Toda a nossa região foi habitada pelos
romanos. Provam-no as antiguidades nela
encontradas, e até mesmo nomes de povoa-
ções actuais são derivados dos seus primiti-
lar, Quintã, Sarzedas, etc.
O nome desta última
povoação, a ser respei- .
tada a sua etimologia, :
devia escrever-se e pro-
nunciar-se Cerzedas, pois
deriva do quercus latino,
nome primitivo deve ter
sido, pois, Querceta que
deu por evolução Cerzeta
e tinalmente Cerzedas
que significa terras de
Carvalhos. É
“E próprio das linguas
românicas derivar o-no- :
me das povoações, de
plantas, animais, mi- aro
nerais, etc. como por exemplo: Morária
(Moreira). de moris; Lupária (Lobeira) — Gui-
marães, de lupus Ferrária (Ferreira) de fer-
rum, etc. etc.
»-— Estas designações foram usadas pelos
romanos e wisigódos, não sendo às vezes
possivel, por falta; de documentos, saber
quem primeiro as-usou.
“À primeira existência dos nossos «ca-
já da conquista ro-
mana.
Com efeito chamava-se casale (casal) à
superfície de terreno concedido pelo senhor
(dominus) a clientes. pobres para ser culti-
vada mediante certas prestações.
Nêsse casale havia sempre uma habitação
chamada casa construção feita de paus e ca-
nas, uma espécie de barraca para habitação
e abrigo dos casarii (caseiros). Casales se cha-:
mavam os marcos divisórios dessas proprie-
dades. me
O casale passou a significar o terreno
cultivável em volta da casa, depois o patri-
mónio duma familia, passando então à topo-
nimia com a significação de logarejo.
“Dentre os monumentos romanos encon-
trados em Cardigos temos uma inscrição fu-.
nerária que actualmente se conserva na
Igreja Matriz, Apesar de incompleta vêem-|
— — DOS ROMANOS
feitas pelos soldados ou legionários, |
digos)
(ro:
Brazão da Vila de Cardigos
“Lácio
se bem as seguintes palavras: ALLON….
ANS IRAN US E Sa la.
As últimas linhas não oferecem dificul-
dade pois a tradução é evidente. Annorum
septuaginta — lnc situs est — sit hbi terra levis.
Na primeira linha deve ter sido escrito
o nome do defunto, na segunda a filiação,
conforme o costume seguido em tais monu-
mentos. Teremos pois a seguinte legenda:
(HF. filho de Alon… (Alonso ou Afonso) de seten-
ta anos de idade — aqui está sepultado — que a
terra te seja leve.
A figura geométrica ao fundo da campa
que os romanos pres-
é uma alusão ao Sol a
tavam culto. |
– Ao norte da povoação de Chaveira (Car-
também se têm encontrado objectos
nos; sobretudo de cerâmica, sep
ras, etc. Ainda não há muitos anos, lá .
via, mesmo de longe, um pouco ao norte da
povoação, a mancha vermelha dos tejolos de
habitações desmoronadas a que os seus ha
bitantes atribuem uma existência anterior
ao dilúvio e dizendo que noutros tempos
era ali Amendoa,
Esôbre a antiga Amindula um ancião
‘me afirmou ter ouvido dizer «que era ali a ci-
Idade de Roma antigamente.
Numas observações
que fiz no local, afirma-
ram-me ter-se ali ençon-
trado objectos de pedra,
vidro, barro e ferro que
‘* têm desaparecido. Eu
próprio encontreie ain-
da lá se vêm fragmen-
tos de telha grossa e de
branca de uma notável
resistência, Os fragmen-
tos desta natureza pro-
vam-nvs’ terem êsses
objectos vindo de fora,
e talvez de longe.
-* À situação topográfi-
– ca de Cardigose os ves-
tigios romanos encontrados nas imedia-
ções da fonte do-chão do pirão onde, segundo
consta, exist: outra lápide que foi emprega-
da nos degraus, pode levar-nos à conclusão
da existência dum castro luso-romano onde
hoje assenta a vila de Cardigos, castro que
desapareceu, o que não admira, pois esta vi-
la, sô de há uns vinte anos a esta parte, po-
de dizer-se que mudou por completo de fi-
sionomia.. |
Por motivos de ordem vária a que tal-|
vez niio fôsse indiferente a expansão do
Crístia nismo que atingira depressa as mais
remot:is paragens do império, os filhos «o
habita.ções do alto das montanhas, vindo re-
sidir jjara a planície, entre os servos da
gleba,,
Aconteceu isto em muitos dos castros até |
hoje estudádos, e foi o que se der também
com Amêndoa, cuja história nos merecerãá
um capítulo especial na monografia de Car-
digos.
O nome latino do povoado romano que
é hojea nossa terra, não o vi ainda em do-
cumento algum, mas segundo o que atraz
| fica dito julgo-o ter descoberto através da
palavra Brucheira, antigo nome de Cardigos.
Nela se evidenciaa raiz latina bruchus (que se
(Continua na- 4.º página)
“vasos feitos de argila.
abandonaram pouco a pouco as suas
11 de Novembro é o’ dia de
S. Martinho, que o ba-
ganismo popular aventa ser o
patrono dos «borraçhos».
Nos não cremos que aquéêle or-
namento da Igreja tivesse tomado
sob a sua protecção aquêles que
do vinho fazem uso uwnoderado,
draticando a gula, um dos pio-
“res defeitos dos homens… e das
mulheres.
O caso, porém, é que nessa
noite fizeram-se por ai provas
de àgua-pé que foi o fim do
mundo! Das bojudas pipas cor-
reu a cristalina e espumante água-
pé, em que os raios luminosos
dão tom de opala, saborosissima
e inebriante como o melhor licôr.
A gúela dessedentou-se e fartou-
se a lingua deu estalidos sécos,
numa demonstração de alegria
que não é proporcionada todos os
dias; e as castanhas, de sabor in.
de estilo, como que uma. apoteose
subtimada.
ARENA)
O Inverno está à porta.
Exactamente como o ano
passado, vamos abrir uma subs-
crição para, pelo Natal, distri-
buir aos mdigentes da Sertã e
arredores, alguns alimentos e
roupas. e
Quem há que no meiga fo
tura que o rodeia, mo co:
em que vive, não se lembre
tanta gente miserável, afeita
agruras da fome e do frio?
Em 1936, muita gente da Ser-
tã atendeu o nosso pedido; hons
óbulos se colheram, graças a
Deus. As senhoras e meninas
da nossa primeira sociedade, sou»
deram, com rara nobreza, amenis
zar as vicissitudes do último Jus
verno, tantas e tão boas eram as
roupas confeccionadas para as
criancinhas pobres; os lábios das
dequeninos terão dirigido qa Ceu
uma prece de protecção gos cora-
ções femininos que dedicam uma
grande parte da vida ao amor
do próximo,
MOEDAS ELAGADHLIHULAS
EVE grande beleza a Festa
Vindimária, realizada
em Lisboa, no dia 25 de Outubro
aproveitando-se a oportunita
do feriado municipal. =
A exibição dos ranchos foi dum
admirável pitoresco, conquanto
prejudicada pelo tempo.
* Do esfórço nacionalista dos
nossos dias resultam estas e ou-
tras vibrações de amor à terra,
patenteando aos nossos olhos o
que ela tem de mais poético, re-
velando, em toda a sua pujan
o espírito animador e criador da
Estado Novo. da
Estado Novo.@@@ 1 @@@
1
ó A COMARCA DA SERTA’
ANUNCIO Caeiro Camtnetas
(1.º Publicação) PARA lil

%a
f*
ANUNCIO
(2.º Publicação)
COLÉGIO pe NUN’ALVARES
: ‘ Por êste se anuncia que no
Por êste se anuncia que no lia 14 do proximo mez de| Transporte colectivo de mercadorias
dia 28 do corrente mês de INovembro, por doze horas, Mit me TE
Novembro, por 12 horas, à lá porta do Tribunal Judicial
– porta do Tribunal Judicial lidesta comarca, se há-de pro-
desta comarca, se há-de [ceder à arrematação em hasta SERTÃ e TOMAR
ás 2.5, 4.2 e 6.º feiras:
proceder à arrematação em pública do prédio a seguir
hasta pública dos prédios a [designado e pelo maior preço
seguir designados — ec Plo Que fór oferecido Acima do| Sida da Sertãas 8 h; chegada
maior preço que fór oferecido | valor abaixo indicado. a Tomar ás 10,30 h.: saida
DG SDDD OBOOGRDOO BRODORRES DOODDADGOGanNBaGosDOGLoaaas DOODODaDaDOG4eDaa:
3!
CURSOS: Primário, Admissão aos Liceus, Liceal
(1º 2 63º ciclos) Admissão ás Universidades. o.
tr
D
O Colégio que melhores resultados tem alcan- EE:
çado no Liceu de Sá da Bandeira — Santarém |
f
Uma média de 90 ºj. de aprovações duraute os 6 anos de existencia. º
0000000000000000900000
acima fe respectiva- ! z de Tomar às 14 h.; chegada ESDBBADGNDDO pagpoaDoo soGsoas oo nsacacoDasaa poor Go0000n0dacaDas
RR — PRÉDIO à Sertã ás 16,30 De 132 alunos que fizeram exames oficiais
a s% 8 a: e E í
O É Uma casa de habitação com Entrega e recepção de mer- | este ano lectivo, ficeram aprovados 118 | e
1.0 direito no. artenda: | ndar elojas, abrangendo um | cadori domieili B Laboratórios completos — Consulte os nos-
tod terra com casta- | px – | Cadorias nos domicílios. 8 i
mento de ma te fôrno proximo para cozer pão 5 sos preços — Visite as nossas instalações. 5
«e
nheiros e mato, no sítio dos | ;m pequeno Nina io
“Salgueiros, limite do Carva- logar da Ro da froia. Des- | Com destino a qual-
lhal Cimeiro, cuja renda anual crita na Conservatória sob o | Quer ponte do país
“e de quarenta litros seiscentos | no 94.899, Vai pela terceira | aluga Camionetas pa-
e” trinta e dois mililitros | aa praça, por qualquer va- | peg transporte de car
de centeio e uma franga, a |jop
Ens De o e e o mer orias
Domingos Mateus do Sorvel,| Penhorado na e nncio E ga e mercad
“cujo arrendamento termina | custas e dela é
“BoBnoonDoo oaauaaa o noasaco so voa ss pas conaocoaanaoooaoao DoOdbOGanGnaaDa E
Os Estabelecimentos dê “.
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
i que €| As carreiras são sob a di- so e SR q
– em 19 de Fevereiro do ano exequente o Ministério Públi- relrio do conccbbionário São os que mais barato vendem é maior sortido têm “4
«x 2,009. Vai pela primeira vez | coe executada Maria do Car- É RR a
– á praça no valôr de setecentos | o Taca solteira, maior, da JOÃO LOPES OS MELHORES GAFES +
“ Quarenta e quo * escudose | Ponte da Froia, freguesia de Cambe Lero Forecirinibtiro Lote «Familia» Lote n.º 1 Lote Extra
RR Ss a dg q Sobreira Formóza. , A: kilo 5$00 kilo 8400 kilo 10400
es pe E São por este citados quais- 45 A no ;
Fazendas de algodão, lã, linh da.
– Ega esa uma courela | quer crédores – incertos para SERT o “Sortido completo em morgarias do 1º qualidade,
à so E 2 E E lezas e m o artigos
ana Salgueiro cinto do assistirem à arrematação neste E oposto do tabaco é Jonicos
Caraltal cuja renda anual anuciada, Telefone 42906 Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro. : E 4
Materiais de construcção, canalizações, manilhas, etes
Adubos “Notrophoskada” Soc, de Anilinas, TM.
Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Peso líquido em pacotes de origem, deste 486 |
KILO 405800 RR
– é de dezanóve litros duzentos Sertã, 29 de Outubro de 1937.
setenta e dois mililitros de
centeio e uma galinha, a
Custódio Fernandes, do
Carvalhal, cujo arrendameto
termina em 20 de Fevereiro
“do ano 2.009. Vai pela pri-
meira vez à praça no valor
de quatrocentos e sessenta e
cinco escudos e sessenta e
nove centavos. —465469. –
Penhorados na execução
– fiscal administrativa, em que
é exequente a Fazenda Nacio-
nal e executado Ernesto Nunes
“do logar do Carvalhal Cimei-
ro, freguesia do Troviscal,
“desta comarca. . Por êste se anuncia que no dia.
se sao por este citados quaisquer | 28 ip mez e oo:
“crédores incertos para assisti- | por oras, à portado Tribunal É
“rem à. ca taçãa nêste | Judicial desta comarca, se hã-de Vendem-se algumas. Nesta re-
anunciada. proceder à arrematação em hasta dacção se diz.
> é 2 , ui É
Sertã, 2 de Novembro de 1937. | Pública dos prédios a seguir de e
Ra signados é pelo maior preço que
ne nque, A. FERREIRA DA
fôr oferecido acima dos valores
“O Juiz de Direito,
a | SILVA
respectivamente indicados,
PREDIOS J
Notário Público e
O Chefe da 3.2 1.º—Uma terra com oliveiras Advogado
E E no sítio do Ribeiro da Borracheira, 9
José Botelho da Silva Mourão | limite dos Maxiais, freguesia de | Sermache Hp Bomjardim-Sertã
Sobeira Formóza. Descrita na
Conservatória sob o n.º 26.872.
Vai pela primeira vez à praca
no valôr de seis mil escudos. —
MOBILADORA DAS ÁVENIDAS
DE
Verifiquei:
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
4 : ; E a Desconto aos revendedores
Valente k Tulio | CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS
O cj f á Saia – 3 à? | *PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO
1eJe qa 1% eccã ARS a É
Co |MONEIS. ESTOFOS | TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS= SERTA
José Nunes n e
o nn | Avenida S de Outubro, 37 a 41
ANUNCIO
(2.º Publicação)
NA AVENIDA ALMIRANTE REIS, 62-1- TELEFONE A5583
0s finissimos AZEITES
B000000002000000865 G09DUSSSs sg4B0UBBA
Peças de mobilia
usadas
da região de |
SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados esocrupu-
‘ Lopes de Castro losamente da produção própria.
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se :
interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
RO Eu
ANUNCIO
6.000800.
(2º Publicação :
Do : a di 2.º — Uma propriedade que se
“7 Este So anuncia que no dia | compõe de metade de uma terra
Sete do próximo mês de Novembro, | com oliveiras e mato, no sítio da
ANUNCIO
(2.º Publicação)
LIBANIO VAZ SERRA
secoiugiso o EAD O da cengAppsoce anQ2ispg|sa e ceneigaisone coneypnpsaoe
“guir designado
por dôse horas, à porta do Tri-| Cór das Côrças, limite dos Ma-
dunal Judicial desta comarca, Se | xiais, freguesia de Sobreira For-
há-de proceder à arrematação em | môza. Descrita na Conservatória
hasta pública do prédio a se-| sob on.º 26.878, Vai pela primeira
e pelo maior | vez à praça no valôr de 6.500800
— breço que fôr oferecido acima do | seis mil e quinhentos escudos,
bitação, e um fórno de cozer pão
junto à mesma, no logar dos Con-
“queiros, freguesia de Sobreira
«Formosa. Descrita na Conserva-
«tória desta comarca sob o nu-
mero vinte e seis mil oitocentos e
“quarenta e sete. Vai pela terceira
valor abaixo indicado.
o A REDIO
Uma morada de casas de ha-
vez à praça, por qualquer valor.
Penhorado nos autos de exe-
cução fiscal administrativa, em
que é exequente a Fazenda Na-
cional e executado João Dias, do
logar dos Conqueiros, freguesia
da Sobreira Formóza.
São por éste citados quais-
quer crédoresincertos para assis-
hirem à arrematação néste anun-
ciada.
Sertã, 29 de Outubro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 2.º Secção,
Angelo Soares Bastos
3.º—Uma propriedade que se
compõe de uma terra com olivei-
ras, ao Fundo do Ribeiro da Bor-
racheira, limite dos Maxiais, fre-
guesia de Sobreira Formóza, Des-
crita na Conservatória sob o
n.º 26.874,Vai pela primeira vez
á praça no valôr de dois mil es-
cudos—2.000800.
Penhorados na execução de
sentença, juutoó da acção sumária,
em que é exequente Fiamiano
Ferreira de Matos, casado, co-
merciante, da vila de
Formóza, e executados José Au-
gusto Coelho e mulher, do logar
e freguesia do Estreito,
comarca,
Sobreira
desta
São por este citados quaisquer
credores incertos para assisti-
rem à arrematação neste anun-
ciada,
Sertã, 30 de Outubro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Lopes de Castro
O Chete da 1.º Secção,
José Nunes
Por este se anuncia que no dia
7 do próximo mês de Novembro,
por 12 horas, à porta do Tri-
bunal Judicial desta comarca, se
há-de proceder à arrematação em
hasta pública do prédio a seguir
designado e pelo maior preço que
for oferecido acima do valor
abaixo indicado.
PRÉDIO
Uma casa com andar e lojas,
no logar do Pucariço descrita na
Conservatória sob o n.º 26.833.
Vai ne terceira vez à praça, por
qualquer valôr.
Penhorado nos autos de exe-
cução por custase sélos em que é
exequente o Ministério Público e
executados João Diógo Júnior e
mulher Prazeres Ribeiro, pro-
brietários, do Pucariço, fregue-
sia da Sobreira Formóza.
São pror este citados quaisquer
crédores incertos à arrematação
neste anunciada.
Sertã, 29 de Outubro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 2.º Secção
Angelo Soares Bastos
as Aee ao
RUY PUGA
‘ DOENÇAS DOS OLHOS
Especializado nos hospitais
de Lisboa, Paris e Madrid
Da 15
CONSULTAS EM TOMAR
28 (todo o dia
E x a e gas (até ao meio dia).
COLÉGIO
“Du Su”
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITA-
ÇÃO PARA OEXAME DOS
POSTOS ESCOLARES: : :
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU : :::::
Aprovados todos os alunos
apresentados a exame
SERNACHE DO BOMJARDIM
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTAÁ
José Barata Junior
Aveniita Joaquim Nabuco, 2193 – €
34 MANAOS-AMAZONAS- BRAZIL
Com longa prática e resi-
dencia nesta cidade hã mais
de cinquenta anos, ocupa-se
com toda a atenção de pro-
curações para administração
de bens e outros assuntos — .
cumprindo com toda a regu-
laridade, as ordens de seus
constituintes. A
Comissão Módica
PROVEM AS DELIGIOSAS |
SARDINHAS DE CONSERVA
“DA ROSE”.
Fabricantes:
Feu Hermanos
PORTIMÃO — (Algarve).
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.tº
R. da Prata, 230 — LISBOA@@@ 1 @@@
P
* Umaintervenção de
“+. Cirurgia ocular
Nos pessados dias 24 de|
Setembro e 28 de Outubro foi
– operado 1:0 Hospital da Sertã, |
«de ambos os olhos, pelo dis:
tinto médico oftalmologista
sr. dr.
riques Vidigal, um pobre ho-
-*, menique »esidenos Beserrins,
de nome josé Nunes, casado,
de 63 anos, a quem, hã três
“- Jongos anos, não era dado o
“prazer de ver a luz do dia,
“Vivia o infeliz na-mais com- |
pleta cegueira; e estava con-
». denado a permanecer assim
para sempre, se aqueles ilus-
tres clínicos, sabendo que êle
“vivia sem recursos, não o
«tivessem mandado chamar,
oferccendo-se para, gratuita-
– mente, o curarem do terrivel
mal, e o
– . – Magnânimos corações: os
– dos srs. «rs, : Carreira e Vi-
uigal, que da-sua profissão
fazem verdadeiro sacerdócio,
* Sacrificanclo-se devotada e de-
“‘ Sintcressalamente pelo bem
«dos seus, semelhantes, numa
“atitude que comove e sensi-
biliza!
E tanta vez o seu abnega-
“dó altruísmo se tem rasgado.
–na mais cativante elevação
“moral confundindo ao mes-
->mo tenipo, em traço inapagã-
vel, a Ciência e a Caridade,
duas exp esões sublimes e
maravilhosas que tam bem
se quadram!
A êsses dois grandes médi-
–cos muito deve a população.
“do concelito, e e
+» “O. operado de agora deve
sentir una alegria indescriti-
O or. dr. Abol Carreira pôs,
-«Duis tina vez, à prova os
-»Sels extraordinários recur-.
“808 ciêntilicos; a êle e ao seu.
“ vooperador, sr, dr; Angelo
«Vidigal, a: -esentamos asnos-
“Sans sinccias felicitações por
« mais êste resultado, e de tan-
“eto-maior valor quando é cer-
to que a operação éra melin-
“drosissima.. o
-! AX Mesa da Misericórdia é:
tasnbém «igna de todos os
“elogios por ter facilitado a|
missão dos dóis operadores,
-tolocando à sua. disposição
«todo o nisterial cirúrgico de
«Que dispó», e determinando
“que fósse gratuita a hospita-
lização do pobre Jósé Nunes.
O
“POÇOS SEM RESCUARDO
Na freguesia. o Castelo existem algunê
poços que há necessidade de entulhar ou
“vesquardar convenientenente porque aten-
“a à sua proxinidade dn via pública, ofe-
recem grave perigo aos incautos
«4 ++ Snr, Director do Jornal:«Á .
– Aomarca da Sertã» – Rogo a Vi…
se dignepublicar no seu conceitua-
do jornal, 0 seguinte: José da Silva.
«Salaiate), Silvério da Mata (car-
pinteirc) e Júlia, ai tiga criada de
1» Jiúmilia Correir,todosda fre-
gucsia do Castelo, possuídores de
os poços em localidades diferentes,
quais constituem um verdadeiro
perigo pai as pessoas que tém
a necessidade de assar junto
dêles, sem resguardo de espécie
alguna. a o
* Estes poços são uma verdadeira
rloeira. pura os desprevenidos,
sem utilidade alguma para os seus
possidores, como se pode verificar.
==José da Silva,
Casal da Fente, possuidor de um
poço proxiiio da sua residência
juito à via pública, sem nunca
-Fossuir um 1 gota de agua, nem
-Jeitos- de a poder encontrar; Sil- |:
vério da Mata, morador no Caste-.
linho, . pos: uidor de um poço,
“uia localidade chamada Casal,
puto á via pública, também sem
agua, arenzs a tem quando chove,
“sem ntilila le alguma para o seu |
possuidor; « Júlia, anliva criada
da fálecida D, Emilia Correia,
Abel Carreira, auxi-|.
Hado pelo sr. dr Angelo Hen-
| OLEIROS, 24
morador no
“ATCOMARC
A SE
E PRP
Aameo
FERE E RU ESPE R
Octogenaria encontrada Morta
PESO (VILA DE REI) 27, — Foi encontrada morta na
“sua residencia, Luiza do Moinho, viuva, de 84 anos, do lu-
gar da Azinheira.e aqui residente há muitos anos. Os vizi-
nhos entre êles Amadeu Farinha Portela tendo notado a sua
falta, foram espreitar pela porta e chamando as pessoas. de
octogenária, Há anos que a infeliz estava sendo tratada por
Não há suspeitas de crime,.
eso.
Reparações na igreja do Seminário
do Cc Do visita
CERNACHE DO BOMJARDIM, 28 — Para examinarem,
de novo, a igreja do Seninário e se pronunciarem sôbre as
Teparações a fazer ao belo templo, sobretudo no seu já ve-
lho e permeav-l telhado, estiveram, em Sernache, por in:
| cumbência do Ministério das Colónias, 0 arquitecto sr. Ale-:
xandre Santos e o engenheiro Dr. Loureiro. ER
Reconhecida a inidiável urgência dessas reparações, é de
crêr que elas não tardem. pata evitar que o tempo, das chu-
vas principalmente, continue « deteriorar aquele edificio,
— Veio a Sernach:;, recentemente, de visita a sua fa-
milia, o engenheiro sr. Higino Queiroz, ilustre secretário
do sr, Ministro do Trabalho. as
RSA
ESSO
Um assunto que recomendamos á Admi-
nistração Geral dos Correios
SOBREIRA FORMOSA, 27 — No ultimo domingo, dia 24,
foi mais uma vez posto em praça, devido à insistência da
conceituada Empreza de Camionagem Martins, Evora, o
Tomar-Sertã. sendo a base de licitação daquela Empreza
para o primeiro destes correios de 164805… o
Apesar da praça ser aberta nas quairo estações de
Castelo Branco, Sertã, Qleiros é Tomar, apareceu como única
concorrente a Empreza Martins Evora que sé propôs fazer
estes transportes com uma grande so de hotarios
ra toda a região, nas seguintes condições. o
a Castelo. cido e vice-versa, 150900; Castelo
diarios. e :
* Com esta proposta resulta para a Administração Geral
dos Correios, Telegrafos e Telefones, uma economia de
93800. diarios, visto que o: actual concessionário recebe
a Oleiros, : : ne :
Além da economia, há a considerar ainda a grande vai-
blico desta região principalmente para o do concelho de
antecedencia. podendo o mesmo ser recebido em todas as
fréguesias do concelho, mais cedo do’ que actualmente é
recebido na sede. E
Em face do exposto esperamos que em breveo ilustre
“Administrador dos. Correios, Telegrafos e Telefones torne |
em realidade tão util como necessário melhoramento! —C,
+ ; <>, :
Essa
f
“A Vila de Oleiros. onde eu nasci, e onde «eis 2mapre-
“gado aqui o que consegui ganhar enquanto pud : trabalhar,
está muito abandonada, cuja existencia e progresso só são
“conhecidos pelos jornais, e precisa como de pão para a
boca, de muita coisa, mas as mai: urgentes «ão as que
seguem: ESLIO e. :
1,2 – Melhoramento das fontes antigas. visto que o novo
abastecimento não se manifesta capaz de fornecer agua
necessária. É É
22 Transportes mais baratos porque os preços actuais
moradora no Castelo, possuidora
de um poço: proximo do Caste-
linho, junto à via publica, sem
que também se utilize dêle, ape-
sar de ter agua; todos êstes poços,
se encontram rodeados de silvas
e arbustos: | Eos
Não seria bom que o. Ex”o
Snr. Administrador do Concelho,
chamasse a atenção do regedor |
da freguesia, para pôr côbro a
-êste estado de coisas, mandando
entulhar os que de nada servem
e fazendo resguardar rigorosa-
mente osque ainda possuem
agua? Mas a meu ver, principal-
mente os dois primeiros, deviam
ser entulhados, visto não pos-
suirem àgua, os seus possuido-
“cio de cristal –
familia e autoridades foram encontrar o cidáver da pobre,
um sobrinho, a quem tinha legado: todos os seus bens;
transporte mecânico das malas de correio entre Castelo,
Branco e Oleiros, Castelo Branco e Sertã, Serta-Oleiros e
Branco-Sertã, idem, 100500; e Sertã a Oleiros, idem, 60500 |
243800 pelo mesmo transporte de Castelo Branco a Oleiros, |
sendo 153500 de Castelo Branco à Sertã, e 50800 da Sertã
tagem que os novos horários propostos trazem- para os pu-:
Oleiros, que passará a receber o correio com sete horos de |,
são carissimos e acessíveis sômente a ricos e funcionários |
Premiada em tôdas as exposições a.
que tem concorrido: à
Universal de Paris em 1900; — Palá-
=S, Luiz, E. U.
em 1904; – Rio de Janeiro, E. U. do
Brazil, em 1908 e 1922; Grande Pré-
mio de Honra Grand Prix na Exposi- ;
‘ | ção Industrial Portuguesa 1932 -33
(NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES)
publicos. Uma saca de dubo bom de 50 kilos, que tem
de ser comprado em Lisboa, paga de transporte 12850 a
13500. Uma passagem de camionete de Oleiros a Tomar,
ida e volta, custa 44500. escudos, e uma passagem de 2,2,
ida e volta, de Tomara Lisboa, custa 58815, sômente com
demera 1/2 dia em Lisboa. um dos presentes gregos da C, P.,
3,2-—Três policias rurais, militarizados, sendo dois para
iro e um pata serviço fixo, a-fim-de percorrerem diária-
um pat | ; é
“de furtos. roubos e até assaltos, que se e tão dando.
42-A presença de um agronomo 10 a 15 dias em cada
|-ano, em época tixada, para indicar aos pequenos lavrado-
tar de preferencia nos seus terrenos; quais os adubos que
devem empregar e a maneira de adquiri-los com economia,
E’ indispensáve/ porém que o agronomo não venha cá
sentido indicado,
vem de Castelo Branco a Coimbra e que já está no Orvalho,
“Este lanço já tem um começo de cerca de 5 kilometros
onde esbarrou e está parado há 5 anos. Com este lanço aca-
bado e a ligação feita com Castelo Branco, que então ficu
sómente a 40 kilometros, pode o pequeno lavrador com o
seu carro e os seus bois ir a Caste o Branco, mercado apro-
priado, vender o seu milho, o seu centeio; o seu trigo, e a
sua castanha, e comprar o que precisar, tudo em condições
acessiveis, aos seus poucos recuros,
Estes cinco melhoramentos são urgentes e devem ser
preferidos ao novo calcetamento e esgotos, porque o velho
“calcetamento pode perfeitamente ser reparado e os esgotos
podem e devem ficar para mais tarde, quando se verifica-
rem as condições necessárias.
Actualmenie acham-se algumas ruas atravancadas por
|-balções do tempo do Rouca, esquinas abusivas de predios
particulares, poleiros de galinhas e entulhos de toda a es-
pecie e de todas as procedencias.
ESSO
VILA DE REI, 6-Visto aproximar-se a quadra invernosa,
e já qne a ocasião o permite, : vimos lembrar a quem de di-
“teito a construção (2 caso não possa ser pelo menos a repa-
toda.a região na senda do progresso e proporcioniria aos
próspero. Dentro em breve faremos a sua descrição, |
—No proximo número faremos algumas apreciações
| acêrca da projectada estrada Besteiras—Santa Maria Ma-:
dalena. – é nas
—Devido à paralização dos trabalhos nas minas auri-
feras de Vila de Rei. retirou para Cabrela, acompanhado
desúa familia, o nosso amigo João Castanho, rapaz . que
pelas suas qualidades e pela sua forma de proceder. a to-
dos deixou saudades. Aqueles que como nós conviviam com
êle jamais o poderão esquecer, Alma aberta a toios as
iniciativas, estava sempre pronto a acompanhar os vilar-
genses, Fez parte do Grupo. Dramatico da Sociedade Filar-
monica para o que sempre contribuiu com os seus prés-
timos. Os rapazes que com ele associaram lamentam a sua
saída, s É E ec e
— Retirou para-Fafe a nosso amigo sr, Joa quim Nunes
Campino, : o
De Regresso de Africa encontra-se em Vila de Rei,
o nosso amigo Alvaro Martins Gomes, assinante dêste jor-
nal na cidade de Lobito; a
——Vai-ser criada nesta vila, dentro em breve, uma Central,
melhoramento êste que se deve à Empreza Barroso, .
— Começoiú a apanha de azeitona, e devido ao excesso de
produção têm se partido algumasoliveiras, :
“—Com as ultimas: chuvas e com a sua continuação é de
esperar que dentro em breve a’estrada que nos liga á sede
do distrito sz encontre intransitavel.
—Realizou-se no passado dia 23 de Outubro o enlace
matrimonial do sr. Dr. Abilio Francisco Gouveia, digno
Conservador do Registo Civil nesta vila, com a sr? D, Ma-
ria de Lourdes de Oliveira Xavier, filha do sr. Dr; José
de Oliveira Xavier. Aos noivos, que partiram em viagem
de núpcias, desejamos um futuro risonho,
— Foram concedidos, pelos Poderes Públicos, quarenta e
quatro mil escudos para a captação de aguas para esta
vila, Ao ser conhecidafa dâdiva, muitos havia que não acre-
ditavam; eis-o que faz a falta de hábito:
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Porto em 1903-1904
ER siasticos de várias Dioceses e elo-
da América do Norte
giada por muitos respeitaveis, virtuo-
“sos e dignos Sacerdotes do Continen-
te, Ilhas e Ultramar
res dêles se não utilizarem. o
Lisboa, Setembr- 1937.
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mente as freguesias a assim evitarem a prática frequente.
res. que são o maior número, o que devem semear ou plan-‘
com a mira no gunho, e sômen’e com o fim de ser util no
52- O complemento rápido e urgente do lanço da es-.
trada que deve ligar esta Vil: directamente á estrada que
;ção) da Estrada para a região da Moita, a qual faria entrar
seus habitantes melhores dias com. promessas de um futuro.
E E
1.2 classe; aos oito na 2:
INSTRUÇÃO
8
A MATRICULA na escola
primaria efectua-se nos pri-
meiros dias de Outubro para
todas as crianças que com
pletarem os sete anos até 31
de Dezembro. As que comple-
tarem esta idade no primeiro
trimestre do ano.civil deverão
efectuar a matricula iiós pri-
meiros dias de Março: (artigo
26.º do, decreto n.º 6:1 37).
: Confirma esta doutrina o
disposto no artigo 11.º do deere
to n.º 9:228, determinando que
a matricula na 1.º classe se
efectue de Outubro a Março
para todas as crianças que
completem os sete anos . até à
data da matricula.
Da leitura dos artigos 1.º e
2.º do decreto n.º 13:791. -con-
clue-se que a matricula na
1º classe abrange todas as
crianças dos sete anos. que
ainda a não tiverem efectuado.
O professor, porque é obri-
gado a manter número legal
de alunos, deverá matricular
as crianças recenseadas. na
área legal da sua escola, até
completar a capacidade desta
(artigo 1.º do decreto n.º
9:228), e manter a fregiiência
exigida por lei, usando : para
isso dôs meios que esta lhe
faculta, se com meios persua-
sórios não conseguir a fre-
quênçia regular dos alunos
matriculados.
O número de alunos. atri-
buidos por leia cada lugar
de professor é de quarenta a
quarenta cinco (artigo 1.º, 8
1.º, do decreto n.º 20:181), mas
não basta matricular, êste
numero, é indispensável con-
seguir que todos fregquentem
com regularidade a doutrina
bem vincada na circular
n.º 514, de 18 de Dezembro
de 1934. . ;
“Fundamentando-se na dou-
trina exposta no artigo-2.º do
decreto n.º 13:791, estabeleceu
acirçularn.º 14 de 8de Azosto
de 1932, normas – relativas à
matricula nas classes do ensi-
no primário: aos sete anos;na
aos nove na terceira e:ãos
dez na 4.º, com tolerância de dois
anos para mais em cada classe.
Entretanto, na 4,, classe só
deverão manter-se os alunos .que
completaram treze anos quando
a sua frequência não prejudique
os alunos na idade legal! de
admissão, pois este têm prefe-
rência. esa E
Os casos que não estejam
previstos na legislação em vigor.
e alguns podem surgir, não
poderão ser resolvidos por criic-
rios individuais, mas, nos termos
do n.º 9.º do artigo 13.º do decreto
n.º 22:369 serão propostos a.s
directores dos distritos escolares,
que, por sua vez, providenciarão
no sentido de soluciosá-losa bem
do ens’no.(Da Escola Portuguesa)
890000006090005000 000009900 000000990
ABUSOS |
‘ Ineisões nos pinheiros |
Os proprietários queixaim-
se que os exploradores “de
produtos resinosos, nesta
região, não têm respeitado a
lei que determina as di-
mensões das incisuras nos
pinheiros. :
Pinheiros hã onde se vêem
incisuras côm 20m de largu-
rã e. om de profundidade,
contra a vontade dos pro:
| prietarios, que têm em vista
os prejuizos que do abuso
lhes podem resultar.
Chasiamos assim, especial-
mente, a atenção de quem
superintende nestes serviços
para corrigire fazer cumprir
a lei, procedendo rigorosa-
mente contra os infractores,
para não verem irremedia-
velmente, âmanhã, as suas
florestas destruidas pela vio-
lência dós vendavais.
Sertã 1 de Novembro de
“1987. ia
– J. L: So@@@ 1 @@@
Colônia de Angola
LOBITO, MAIO 1937
Notas do Mês
As Chuvas
Desde os ultimos dias do
mês de Março e uma grande
parte dêste, entre esta cidade
e a de Benguela, cairam
fortes e sucessivas bátegas de
* Agua, interrompendoo tran-
– sito entre estas duas cidades
e ocasionando avultados pre-
juizos; tanto da parte do cen-
tro como do norte esul da
Coiônia, as comunicações es-
tiveram cortadas por alguns
dias motivado pela excessiva
abundância de chuvas.
O rio Catumbela por duas
“vezes quiz fazer das su-
as… pondo em sobres-
saltos a população da visinha
vila de Catumbela, por ter sai-
do leito.
esSen
Cobre das Minas do Congo
Belga
Para ser embarcado nos
vapores da Companhia Mari-
time Belge, têm chegado a
– êste porto, vindo das minas
de Katanga, grandes quanti-
dades de cobre; até aqui, só
vinham sendo carregadas
néste porto 2.000 toneladas
por mês; no entanto no mês
passado aumentou para cin-
co mil, e a partir de Maio p.
f. serão carregadas dez mil.
asSen
Ano XI da Revolução Nacional
Para comemorar esta glorio-
sa data, a Comissão Municipal
da União Nacional, patroci-
nada pela Camara Municipal,
Associação Comercial e Clubs
Desportivos, vai realizar
grandiosos festejos nós dias
28, 29 e 30.
O entusiasmo que reina
nesta populosa cidade é;
muito desusado, pois que o
seuw programa é deslumbran-
te, estando introduzido nêle
numeros cheios de atractivos
até hoje nunca realizados
nésta cidade e talvez em
toda Colónia.
Consta êste programa,
além de muitos outros nú-
meros que não podemos citar
pelo muito espaço que ocu-
pariam, os seguintes: |
Um grandioso e deslum-
brante cortejo náutico; um
desafio de futebol entre os
grupos locais «Lusitano» e
«Sporting», para disputa da
taça «28 de Maio»; queima do
surpreendente fogo de artifi-,
cio fornecido por um piroté-)
-enico de Vianá de Castelo,
uma palestra alusiva áquela
data, feita ao microfone da
Emissora local, pelo Presi-
dente da União Nacional, ca-
pitão de engenharia sr. Rai-
“mundo Serrão; una récita
seguida de baile, subindo à
cena a peça «Frei Tomaz»
desempenhada pelo Grupo
Dramático do «Lobito Sport-
Ciub».
– Todos êstes festejos serão
abrilhantados pelo quinteto
«Lobito Melody Band» e pela
banda da escola «Vicente
Ferreira».
u<$oa Meia hora da Saiidade -Causou grande sucesso no meio radiófilo esta feliz ini- ciativa da Emissora Nacional, tendo estado todos à escuta com os seusaparelhos, no dia 23, às 20 horas, a fim de te- rem a sensação de ouvir aqueles que residem na «Mái Pátria», palavras de verdadei- ra saiúdade e bastante ame- nas dirigidas aqueles que lhes são queridos e afeiçoados, residentes nas nossas Coló- nias. Para que estas saiidações possam ser retribuidas por aquêles que residem nesta cidade e proximidades, está o proprietário da Emissora lo- cal, sr. Alvaro de Carvalho, modificando a sua estação — dando-lhe mais potência, po- dendo-se ouvir na Metrópole em muito boas cond ções. Segundo promessas dêste sr., dentro de um mês a sua estação já serã ouvida pelos nossos irmãos residentes em Além-Mar, trabalhando todas as quartas-feiras e sábados, desde as 20,45 horas às 22,30 e no comprimento de onda de 41,80. C. Colónia de Mogambique MOÇAMBIQUE, JULHO DE 1937. Carreiras aéreas de hidro- aviões A nossa Colónia de Moçam- bique, acaba de ser ligaua à Europa em 4 dias que são quantos levam os magestosos hidro-aviões da Imperial Ai- rways de Londres, entre Lou- renço Marques e a Ingla- terra. Esta nova carreira começou os seus serviços em 2 de Ju- nho, saindo os hidros de Southampton para Durban, ás terças e sábados, e de Dur- ban para Lendres, tôdas as quintas e domingos. Manter-se-há assim até fins “de Junho, passando depois a sair ..e Londres, tôdas as fer- ças e sabados, e de Durban, tôdas as quartas e domingos. O Courtier que foi o pri- meiro hidro desta carreira que por aqui passou, fez a viagem de Line, (Tanganica) a Durban, cerca de 2.651 qui- lômetros, em 10 horas. Esta carreira destina-se ao transporte de malas de cor- reio e passageiros entre a Europa e Africa do Sul, ser- vindo tambêm as Indias. Deixa e recebe malas e pas- sageiros nos pórtos de Mo- cambique, Quelimane, Beira, Inhambane e Lourenço Mar- ques, deixando nêste último porto o correio destinado ao Transvaal, que depois é trans- portado para ali, no avião da carreira diária. Assim ficam os colonos de Moçambique, ligados dentro da Colónia, apenas por algu- mas horas, e à Europa em 4 dias. acson Noticias pessoais Encontra-se nesta cidade, em cujo hospital foi colocado como adjunto da Delegação de Saúde o antigo professor do Instituto de Missões Co- loniais de Sernache do Bom- jardim, Dr. Furico de Al- meida, que em Angola, mui- to prestigiou a corporação a que pertence, tendo tembém agora em Moçambique, um vasto campo de acção para desenvolver as suas faculda- | des de trabalho e saber. — Também aqui chegou hã pouco tempo, sendo coloca- do no Mossuril, onde se en- contra exercendo o seu mis- ter na escola daquela locali- dade, o professor sr. Fran- cisço Carolino Soares Amaro, natural da Chibia (Angola), que foi aluno do Instituto de Missões Coloniais de Serna- che do Bomjardim. Por ter sido colocado na A COMARCA DA SETA Bombeiros Volun- tários da Sertã Por ter saida errada é in- completa no n.º 46 a lista dos subscritores para aqui- sição ou construção da séde tes Transporte .... 5,295400 Soma... 8.199835 (a) Lista n.º 119: Antônio Domingos Barata, 50 ango- lares, Adelino Nunes Serra, 50 angolares, Manuel Fernan- des dos Santos 20 angulares, todos residentes no Dondo, Africa Portuguesa. (b) Lista n.º 39. Recebido de Pernambuco: Daniel António Rodrigues 300,000 reis, Eduar- do Marques 200.000 reis, Jo- sé Marques da Silva 200.000 reis, Alfredo Marques da Sil- va 100.000 reis, Francisco Gonçalves Neves 100.000, José Antonio Beirão 200.000 reis, Antonio Martins Leitão 100.000 reis, Augusto B, Al- ves 300.000 reis, Américo Dias 300,000 réis, Adelino Ferreira 300,000 reis, Antônio Dias 200.000 reis, Henrique da Cos- ta Lima 100.000 reis, Antó- nio Ferreira Sousa, 500.000 reis, José Antônio Rodrigues, 100.000 reis, Jaaquim Gon. calves Faria, 100.000, Alberto José Fernandes, 200.00 reis, Americo Pestana dos Santos, 500.00 reis, José Nunes da Mata, 200.00 reis, Armando Martins de Oliveira, 200.000 reis, Adélino Ricardo Louro 200.00 reis. ERRO ES O estação radio-telegráfiça do Lumbo, (Moçambique), já ali se encontra vindo de Lou- renço Marques, acompanha- do de sua esposa e filho, o râdio telegrafista sr. Custó- dio Duarte da Silva, natural da lugar do Roqueiro (Pedró- gão Pequeno). —De regresso da Metrópo- le, também se encóntra de novo nesta cidade, o sr. João dos Reis, sócio da importan- te e conceituada firma comer- cial desta praça, João dos Reis & Irmão, os quais têm esta- belecimentos em Moçambique e Nanpula, sendo naturais de Pedrogão (Penamacor). Continuadespertando gran- de interesse na população desta Colonia, a «Meia hora da Saudade», que já uma das vezes se transformou numa hora, e que a Emissora Nacio- nal, de-certo no intuito duma maior aprôóximação entre os portugueses residentes na Metrópele e Colônias, passou a levar a efeito nos segundos e últimos sábados de cada mês. Hoje terão todos os natu- rais dessa região, o prazer de ouvir falar uma familia oriunda de Pedrógão Peque- no, que falará para o capitão do Porto do Chinde, sr. Pe- dro Zilhão. 6 lagarta, besouro, serpe. brucho. social, publica-se noyamen- Norberto Cardim. ......... 50800 José Goelho—Macau....... 13848: PS. M. PatriciO Mendes — Macau 33870 Alberto Pedro Marçal-—Macau 20822 SRA .. 1448400 Ernesto Porfirio de Araujo-Africa 157800 lista no (BD). e. 2488940 Mandelson. 300.000 reis, Cândido Correia, lê brúcus) e que significã verme, gafanhoto, Desta palavra derivou o nosso vocábulo No latim terra brucharia será aquela on- de abunda qualquer espérie de drucus. Bruchária deu no português Brucheira evoluindo para Bichicira que até ao seculo XVI foi o nôme mais usado da nossa antigo Casamento Pór ter saido incompleta no último número damos a seguir a noticia publicada sob aquela epigrafe: Na Igreja de S. Sebastião da Pedreira, em Lisboa, no dia 23 de Outubro, realizou- se o casamento da Ex." Sr? D. Maria Amélia Esteves Pinto de Albuquerque, natu- ral desta vila, filha da Ex. Sr. D. Amélia Esteves Abreu Pinto de Albuquerque e do sr. João Pinto de Albuquer- que, com o sr. Alberto Jaime Drago Salter Cid Leão Ca- breira, natural da Chamus- ca, funcionário superior do Tribunal de Contas, filho da Ex.” Sr.º D. Maria Severa Freire de Sousa Salter Cid Leão Cabreira e do sr. Al- berto Jaime- Prestes Leão Cabreira. Foram padrinhos, por parte da noiva, seus pais e por parte da noivo seus primos, Sr.” D. Maria Amélia Leão Cabreira das Neves e Castro, e seu mari- do, o capitão sr. dr. Acácio Vidigal das Neves e Castro. Damas de Honor, Maria Lui- za Esteves Pinto de Albu- querque e Lisdália Semedo Esteves de Abreu, irmã e prima da noiva. Caudatárias, as meninas Maria Leonor e Maria Luiza, gentis filhinhas do sr. dr. António Afonso Salavisa. Pelo reverendo prior foi leita aos noivos uma bri- lhante alocução e durante a cerimónia fez-se ouvir no ór- gão a marcha nupcial de Na corbelha dos noivos viam-se prendas de fino gos- to e alto valor, Na residência dos pais da noiva foi servido um finissi- mo copo de água, após o qual os noivos seguiram em via- gem de núpcias para a sua quinta no Ribatejo. x x No passado dia 6, pelo sr. César Soares Ribeiro, Tesou- | reiro da Fazenda Pública em Torres Novas, foi pedida em casamento para seu filho, sr. Acácio Joaquim Soares Ri- beiro, Tesoureiro da Fazenda Pública dêste concelho a Ex. Snr.? D. Maria Bela Tavares. de Mourá, filha da Ex.” Sr. D. Inácia Maria Tavares de Moura e do sr. Francisco Pires de Moura, escrivão-no- tário aposentado, A noiva - pertence a uma das familias mais distintas da Sertã. - BOBOG0BACOG0DCANGO DODDODDoaAnannannaa Ricardo Moreira dos Reis Ficou aprovado no concur- so para escriturario Judicial, obtendo «um bom» e «três: muito bons», o nosso amigo e assinante, sr. Ricardo M. dos Reis distinto funcioná- rio da Secretária Judicial des- ta comarca. As nossas felicitações. Sopa dos pobres ' Destinada à Sopa dos Po- bres, recebemos da Guarda Nacional Republicana, a im- portância de 21800. Os nossos agradecimentos. (Continuação da 1.º página) oo, Oo, Do, «DO Do, oo SUSTO SRS TON Ss Co? o? Cad? IS RS o “eg | AGENDA! PV 4% O É CG Co o Pag Esteve na Várzea Fundeira, (Pedrógão Pequeno), o sr. Antó- nio Ferreira, comerciante na ca- pital. e un Do Chão da Forca retirou para Lisboa o nosso presado ami- go e assinante sr. Joaquim An- tómio Nunes. nm Com sua familia esteve no Casal da Escusa o sr. Joaquim Fernandes Pestana, de Lisboa. mun Zêm passado incomodados de saúde osr. António Farinha e sua filha D. Maria do Carmo Farinha. Desejamos-lhes pronto restabelecimento.. mm Fes anos: em 10, 0 sr. Custodio Antonio, de Lisboa e ontem o sr. Antonio Serra. uu Fazem anos : hoje o sr. An- tómio Barata e Silva; em T saes- posa do sr. António Serra; em 17, o menino Eduardo Ieildo da Sul- va Oliveira, de Algés. Parabens TARA, SORO O COLABORAÇÃO Temos muito original em carteira. E como já dissemos “mais de uma vez, e agora re- petimos, a sua publicação se- rã feita gradualmente e con- forme fôr possivel. Hã ori- ginal que, pela sua natureza, tem de se publicar sem de- longas; não sucede o mesma com muito outro. Damos esta explicação por- que não queremos, de forma alguma, que alguns amigos do jornal vejam desconside- ração onde há apenas impos- bilidade. Presamos muito o conçur- so de todos aqueles que, de- sinteresadamente, procuram concorrer com a sua pena brilhante, para a maior im- portância deste periódico; êsse auxílio é para nós muito precioso e ê nosso dever agradecê-lo. Salvo aviso em. contrário, será sempre publicada tô- da a colaboração enviada. O jornal é de todos e' para tôdos, e assim é mister que, cada qual, pode dispor déle, escrevendo, desde que use correcção na linguagem enão trate de assuntos pessoais, salvo quando êstes devam ser apontadós com exemplos di- gnos a seguir, DC Misericordia da Sertã Donativos recebidos no mês de Outubro |: Do sr. Eutiquio Marinha Belmonte de Lemos, 6 foto- grafias do Hospital, e do sr. Comandante do Posto da Guarda Nacional Republica- na desta vila, uma perdiz daqHodbnlbo duo dai dádian anais antas Este número foi visado pela Comissão de Censura “de Castelo-Branco DOGODODDODGoDpanDO Dono ooscoLeaaDHdos FLAVIO DOS REIS E MOURA Advogado SERTA. Ê vila. Como é obvio aquêle nome dá-nos la- go ideia de bicharada e harmoniza-se per- feitamente com o étimo latino. O actual nome deve datar de há' cerca de um século, pois desde a criação do con- celho (1518) até à sua extinção (1836) a Bi- chieira passou a designar-se pelo nome de Vila Nova dos Cardigós. Rn SAL = =