A Comarca da Sertã nº637 16-04-1949

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lrff?ª!’—:-‘-‘-‘f’f?f(?níªf cm Lisboda:

. 1066 Antunas Gaspar
1, de S. Domingor 18 s/l Tel. 252038

Eduardo Barata

— Hebdomadário regionalista, fndependente, delensor dos ateriasis da Camiroa da Sun Conpalho de Sertã, Oiswos, Própnga-a-Nova

Arno Xl

Descendante de rejs
KKK

Permiínoa com um grmiísticio
é revolucão de 14 de Maio, que
tere.a Marinha revoltadoa é 6 &sr,
Eeofe do Beéroca bordo do alis-
cn d Cramas,

Fstava em em casa quarndo, fo-
gpocde manha, me vieram (dizer
Gque o sr, adr. Manucl de Arriaga
fora de Relém pera Queluz, de
madrogada., O meu. dever era i
a0 Palâácio, e jfuis Descia en a Cal-
çudo da Ajfirda é et8 que deparo
com u sr, de., WHanuel de Arriaga,
que regressáva a Gelém, acompa-
nhado de seu filho e do &r, For=
bus Bessa.

Gom outros senhores aparecer
no Palácio n sr, dr. Afonso Costa
que, & sotda, pencedor, sdisse ao
&r, Eorbes Bessa. que êestava no
&ola aqaas Bicas;

— feus, secretário geral /

— Ex, ex-secrelário . pgeral!o—

“ responden 6 ar, LForbes Besso, que
senemitia do caro.

O ee dr. Manuel de Arriaga

renuneiou & Prestdência, &uítde’
escoltado por Laoncéiros:

Belém
e Gaardao tRiepublicana e instelou-
sE A Casa partícutar, das que
então e alugsavan o no paolácio de
Queluz, Bestenoun o seu marndolo
6 foir&ubstituído- pelo sr. dr, Teó-
filo Braga, antiso Presidente do
Groverno Provisario, que por Be-
dém voltou a andar quatro mesex.

Anvós a revoluçãõo, presos os sPs,

Pimenta cde Castro é Machado
Nantos, fortmou-se qm nTinistério
presidido por dJogo: GChogas, não
podendo cale senhor tónmar posse
porter sido. alvejado a tiro» pelo
deputado . Jorio de Freitas, no
Entroncamento. :
ÀA prestdência do Goperno cou-
—be ao-sr. drodosé de: GCastro, com
os ministros Paulo Falcao, Tei-
rTeira de Queiras, MHagalhãaes Li-
ma, Fernandes. Coste, AMaongel
Mornteíro e Barros Queirós, O ar.
dr. Yeofilo Braga cortara relações
com o dr. Manuel de Arriaga, e
andava cada vpez mais alheodo ee
tado, mais simples, mais modesto,
sentíindo mais. saudades dos seux
linros, lanfas, que algumas vezes
aparecia com eles debaixo do bra-
co, e paára al fieava, d lé-dos, e a
tomearapornifamentos,
ensas AoEMbrogme de ver voltar a
— Gparecer em Betém o ar, dr, xído-
nio Pais, que alé la pouco esti-
vera em Rerlim como mínistro e
quêe só de la satu depois de daela-
Púrmmos guerra d À lemanha,
Por vir de lá, e ser correligpin-
nario do s. dr. Brito Camacho,
« parecia não concordar com algu-
mas medidas do Governo, e da
ubnião Sagrada»r, composto por
demociraticos é evolucionistas.

FEedacrão & administração;
ENE R EE Si eec 1E e v EA E oc tt

Ám n’oa s Gardigos (d4o conçalho
I*&K%*&%ª#%**&#%&#âɪ#ª&&%*ª%ãi&ªª*&ªª&#&âª*x᪪%HWWªêH%ɪªa

fiue Serpa Pinto — Conposicão 8
m##%#m&#&ɪmª%#ªãª&*ª#%ª*%#%*#m*&ª#*E%KW**HEF

“ Convidado pelos Estados nidos,
Inglatérro, Frençao, Canadá, Bélgica,
Paises Buixos, MNoruegan, cio,, 0 noss
so País aderia ào Pacto do Atlântis
có, Ssendo representado . na cerfimónia
Solcne do assinatara pelo ministro
dos Negócios Estrongciros, prof. dr,
Cáeird de Máãta que, pars tal fim,
se deslocoo, de avião, a Washingtoón,

nA reantão dos plenipotenciários
foi em 4 do córrénte é o nosso nils
nistro fez declaroções in’ecessantíssia
mMmas o que à Imprenso deo o meres
cido releve ;

O Pacto do Atlâántico morca ama
nova fase nas r.ífações doz países
que, banhados pelo, Atlântico, poss
Sm iquais sentimeéntos de paz, de
respeilo pele péssoa hamana, de Pros
bidtde € de jostiçã, todos eles, em
comun, herdeiros doma Civilização
que resontea o Mundo da bearhãiie,
Ciloilizaçõo que, tambpént em CÓNMIIA,
IntSs cumpre defender por todos us
Meios 0 sem alcancte, Krio, sacrifi-z

cândo psro que à Aumanidade não

VO:te A Ser.ameaçado pelos vándelos,
quáalquer, qac. seja à ideolonia que

Director Editor é Proprietácio

fda S1l’Ta Dorrêa

e Mação)

eles cepregocimm no Intaito disfarçado
dê nc csenncaraesportas dar no-
Po paralsos terreadb ::

O Picto é hatejado: pelo qénio do
bem, por ecrisolado amor à, Hama-
nidade inteira e nascea lióre na alma
dos pôóvos Nórés como penhor da
Iranqoifidade n que se aspira por fo.
dos 0S Meios digoãos, i8to é sem
quebra de qualqacr prineípio de or-
Úem morál, ;

Um dos maiores méritos do Pacç-
to do Alântico reside, indubitaçel-
MENHE, na. sa homogencidade, repe-
lindo: qualquer, força: estranha coede
vérsa, repadia, o mesmo tempo, à
intromissão. política nos paíscs de
formação, diferente, Neste prineípio
EStá. a sotider:e-e garaentia da esta-
Pilidade do. Pácio,

Oxalácque 05 póvos úignos salx
bãm compreender que n verdadeira

“piz só sSe poderá consegoir pela soe

cstrolia-enião € nunca por ebdica-
&hes vexsatórias, que são indício de
Iraqueza e pretexto para núvas im-

posicões de dominio.

Resinas e o mais que

const’a da nossa ionorância…

Húma . enota*? poblicado no nºº
631, absolatamente desprelenciosa e
Sem que. pretendêssemos seguir aos
pisadas do famoso conselheiro Acá-
&io, dissemos:

ts homens das resinas aproveis

tam-se des necessidedes dos pPros

prietários dos pinhais para os avi-
sar de que só lhes pagam determis
nãdos preços pelas incisões, como se
estes não tivessem graondes ENCOrgos
Bgricolas a que, evidentemento, téêm
dê fazer façe. Ora se os resineiros
se reancim para flixar o preço doma
motéria prima indispensável., à soa
indástriao, de pom oviso seria que os
propriciários de pinhais fizessem ouas
tro lanio para estóbelecer à colácão

do prodoio, conciliando à divergêns

cia de intergsses pelo Eemprego dama
nourma que tivesse na fusta conta a
defésa desses proprictários, que se
vão arralnendo lentamente, enqean-
to Os qutros engordam a olhos vistos!
Não está béem, nem é juste, nem ra-
roável colocar o proprictário do pi-
nhal. entre a espode e à parede ; ou
verndes à resina à X ou então não ta
compramosadoo

Ao abrigo da [.ei da Imprensa,
que não era preeêiso invocar pPorqae
à nossa lialJade jornelística garante
toda € quelqocr contestação ào e
Gqui se escreve, velo n Cnião fesis
meira Portugaesa exigir a inserção
do motivo que à lcvog à poblicar o

aviso cios Proprietários de Pinhals,.

afirmando que 6 nossa aluadida «notas

é treveladora de aima períeito ignos

ráncia na metériao:s,

Pois clãro que nós, somos ons
ignorantes crassos! Todo & yente
o sabc] A

n sabedoria é um dom exclasivo
da União Resineira Fortaguesa!

sSomos de lal modo jynorentes
que deseonhecentos que às inelsões
chegoram 6 um preço tão miscrável
qUe enquanto se desvalorizam mis
lhares é milhares de pinheiros pela
extrácção da ries seiva que voj ens
riqacecr os indostriajis de FOSÍNAS, OS
proprictários dos pinhais reccbem
Um rcndlmcnlo_ minimo que não coms-

(Concloi nn 4º pág.)

 

A vida é lriste,

(De iSemana Tireensez)

(Vizado
AEN H E REE RESN 5 ARfERS SE EE RE ES EN NEE S e E NOR S REAORSSA:

invressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda.

Dante foi loueo, Beairiz amoa:
e Camões à Natércia suspirada,
em versos de Ioacara
à Natércia crucl divinizou,

E Petrarea por Laura SUspiroe,

à javenil beleza decantada. ..

Tanta malher, porém, morre ignorada,
à quem nunca poeta algum cantoa!

Eu, .por amar, /alguém me chamoad : locaco,
à vida vale poaco,
e vem, depressa àa hora derredeira,
E se o amor já constitai loacura,
ni! tristes dos que buscam a ventara,
e então é louca- a hamanidade Inteira!

Publica-se aos sábados
: Sertã, 16 de Ábril de 1949

é Vila-de Rel; a.FrggnÃ;iEi——&
pela Comissão ds Censura)

– SERTÁ H 637

UE GE E GE SE e ee a ENn & RE RE RESN E o ETA SR REN R RS

N L AsO PactodoAtilântico À

EGAA EA STVA
Quem me hovia de dizer o que
coontecerta nmots fardes,.,

Lm edia fotrecebido no Polecio
de Relém’o se, Jogo Chajraas, GE
depoix havia de exerever que en-
contrara o se, dr, c Manust de Ar-
riaga inais gordo, «inchado, eomo
que em balsamedos, Tínha ox den-
tes a consertar, e fotanva com difi-
eudetoade, tumas, comao sempre, fo:a-
vá muitos, epecssontou go nHniss
tro em Parvis, qual q razão da frie-
2a da França é do seu presidente
para com Portugal, Queixou-se
de que Poiricaré nunca se lhe di-
rigira e que 08 nevios de Guerra
Possevam ao lergo de Portegal e
nunea lhe enviapam úlma me
SOenm, Ê

aPobre Mannel de Arriogat—
havia de escrever o se.dodo Cha-
gos — Pobre edvogódo obseuro, ar=
raneedo to seu escritório : aem
Clientfes É G0 em far modesto, e
levantado por um faeclo inespera-
do e prodigioso & vertigem de uma
olta siegistraoturalfs

uComo ele está mudado! ECumo
Parcce ter perdiído e liberdade de
nmnmo m’mch,*o.’: É CONMo piarece maoper>
se por tm mmaquinismo de articu-
tacões. Quandb hó lrês anoz me
chamou q Lishboo Fera me entre-
gar o poder, aindaá eroa o hemem
quêe eu eonheéci no tempo da AMo-
narquiao, democrata te ÓFICO, ENTA
do & democracia.,.» :

«Orço-o em silêncio–contínua
o àr, Jogão Chagas. Ele fala, fela,
Faz todos 08 polos POra que o
elemães sejam esmagságdos. À pi-
tária do imperialismo gormaânica
teria um desastre para nósb,

«a$Sou o chefe de um Estado sem
exército, sem dinheiro, sem nada,..
Hanuel 1, senhor da cana verde!s

É o escritor e jornalíisto, nre-
gnífico mas cruel com fodos, con-
clui assim a deserição desla en-
(Conclusão n 3º pág.)b apaixonada JOÃO CLIMACO

 

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A Comarca da Sertã

O nosso amigo Manue! Réclo val PORTEJO DE OFERENDAS MOVIMENTO JUDICIAL

partir para & A’Írica ao Serviço
da «LUSALITE» :

Meca ex ”” e bom amigo Ediuardo
Earato: Com os meuos ceumprimentos,
muito. afectaosos, venho. participaro
lhe que embarco 60 poquete «lmpés
rin, no práximo diao 12, com destino
à EBeira e, como sempre, àão serviço
da «Losolites, Como tenciono demos
rar=eme por lá algans G6nos, motivo
por que 4 fomília tombém 1rá mais
tarda, nenho rogar-=lhe o obséguio
dé me enviar a «CoMArcõs páro o
caixa postal 2309 —Beira, afim de que
não me faltem notícias da querido
Serith das doss ribéiras, € do ScO
povc tão bom, digno-e hosplialeiro.
TCreia, meu ex e pom eêmigo, no
seu admirádor e nos séeus úotos de
felicidade para si, paráã o jornaol c
para o povo da Sertá,

Tr4-949

: Manuel Reécio

N. da R.—hRo amigo Manacl RÉ-
fio, cujos dotes de espírito e quoti-
dades de caorácier tivemos o prezer
de aviliar, em toda a magoitade,
não só quando esteve. no soa queri=
da Serti, mas depois, sempre que SE
1he oferecia 0 ensejo, para nós tão
tgradáosl, de escerever a esta Redac-
ção ou de enviar algumas belas e
deliciosas erónicos paro publicer,
desejomos, de todo o coração, amaã
excelente viagem & todas. as felicio
dades que meérece e oxalá dislrute
em terras de RWirica a melhor sag-
de., Aqui, estamos incondicionalmeéns
te n0 &ei dispor e ereia que não nos

lispensamos de receber, de onde em

onde, uma crónica dessas paragens
que têm qualqoer coise de elernao-
mente sedator…

Secção do Finanças

Foi promóvido à 2.º classe € co=s
tlocado no concelho de Idanha-a-No-
vA O nIsSO prezado emigo sr, Laoís
Ferreira, que sentimos vêer paortlr,
dentro em breve, ds Sertã, não só
por ser um fancionário distintíissimo
mas também pelas soas qualidades
de carácter, impondo-se pelo fino
irato < simplicidade de manciras, Fe-
ficitandoso, desejamos-lhe 95 maiores
prosperidades.

Para sabstitair o sr. Lufa Fers
Teêira, coobe & nomeação ao sr, Mar-
tinho Conçalves, 3,.º oficial em Gos-
telo ““Branco, que já aqui exerce,
temporâáriamente, o cargo de àss
qpirante,
–_—

Setúbal, 4 de Abril de 1049

Sr. Director do Jornal <«A Comar-

cá da Sertân—sSertã:

Em «A Comarda da Sertãso nºº
655, vem ama tocal com o títalo
«Energia eléctrican, que corece, 6
meu ver, dam esclarecimento.

“Fomou a Câmaro n sensato e le-
al resoloção de fornecer encergio
selécirica, mediante avença, com cês
rácter provisório, enquanto não tem
.scontadores,

Quanto à sensatez da resolução,
nada mais é necessário dizer.

GQuonto à legalidade (é Pom que
toda à gente saiba em que Lei vives;
há uma portaria de 1041, salvo erro,
que impõe a todos 08 senhores dis=
tribouldores de energia cléctrica à
úbrigação do seu fornecimento, à to=
dos o8 consamidores com número
Iqual ou inferior a 4 (c 5) lâmpadas,
desde qae não tenhanmm contadores,

Há que ter em vista, que os con-
ssamidores com mais de S lâmpodas,
não podem bencficiar dessa regalia,
desde que o distribuíidor assim o cn-
tenda.

Queira V Ex ” descolpar à mas-
=E6da,

so0, de V.,, ete.– Abílio Nunes,

te Pedrógão Pequeno
— RECTIFICAÇÃO

Ao serem aprescntadoas às contas
dó Gortejo de Ofêérendas, escreveas
se que de Figaeiró dos Vinhos se tis
nham recebido 10O0$00 quando afinal
foram recebidos SO0$CO.

G engano. proveio do faácto dos
2U0SDO ofereeidos pelo sr. Ánge-
lo Lavid e Silva lércm sido entre-
gues pelo sr. António Antanes Fer=
nandes Garato à om dos membros
da Comissão juntamente com outras
dádivas e ficaram englobados na ver-
ba tdinheiro recebido pela Comissão
em Pedrógão Pegaenos,

Pedimos descolça do lapso.

A Mesa Administrativa

A Casa da Comarca da Sarlá val

premover uma excursão à sedo do concalho
do Proençe-a-Kova no dja 5 da Junho

À Direceão da Casa da Comarca
do Sertã resolvea promover uma ex-
cursão à sede do vizinho e amigo
concelho de Procnça-a-Nova no dio
5 do próximo mês de Jonho,

Tão louvável inicintiva, que de-
monsira a compreensão nitida duma
das mais belas finolidades da Casa
da Comares—qual seja à eproximae=
cão de todos os notaúrais da fregião
—está despertando um bem justifls
cado interesse e am entasiasmo nes«
da inferior a0 das excorsões de 1948
nos concelhos de Sertã c Oleiros,

Todos os nssontos relacionôodos
com a reierida e projectada exearsão
devcrão ser tratados na sede da Câ-
sa da Comarcaão—R José Estêvão,
n.º 117, rie-lodos os5 / dias, das 21
às O horos, excepto 808 sábodos e
domingos, em que o5 mésmos podes
rão ser. tratados das 15 horas em
diante,

Basimiro Pedro Marça!

Vindo de Lucala (Ángola), donde
há muitos aonos se dedida o comér-
clo e à indúsiria, encontrá-se nà
Coumioda, com saa esposa e filhinha
de três àanos, o nosso prezado aâssi-
nánte e amigo sr. Casimiro Pedro
Marçãl, que chegou à Lisboa em 5
do corrente.

Já tivemos o proger de o abraçor
c imoito nos âpraz saver que vem
de óptima saude. Aº sãa chegada à
Secrtã, teve o gentileza de nos. entre=
gar 100500 para os pobres nossos
protegidos e igual importância pára
os Bombeiros, 0 que mauito agra-
ÚLCecmos.

Novo funcionário da Delegação

Goncelhia da |, G. À,

Transferido de Vita de Rei, foi
colocado na Delegação Concelhia
da L. (r, A. local o É. escriturário
sr. dose Eduardo Alves de Sousa,
que lomou posse em 2 do corrente.

Os nossos cumprunentos,

— Magistrados da Gomarca

Sairem para Coimbra, onde pas-
sam 68 [érias da Páscon,os dighos ma-
gistredos desta comarca srs. dr, An-
tónio da Costa de Nazaré Falcão,
acompanhado de soa esposa e filho,
é dr. Clágdio César da Grama Vicirao.

Desejomos-lhes umas alegres e
felizes festas de Páscoa,

Gâmara Municipal da Olelros

Foi nomeedo viceepresidente da
Câômara Municipal de Óleiros o nos-
so amigo sr, Alírcdo da Silva Fer-
nandes, genro do folecido presidente
da Câmara sr. Augusto Ferhandes,

Apresentamos-lhe camprimentos,

aqui lhe ofereeendo à nessa tcal quão

desvoliosa eslaboração. s

Pelo Gltimo movimento judr=
eial, o meritissimo Juiz de Direito
desta comarca, sr. dr, Ántónio da
Costa de Nazare Folcão foi trans-.
ferido para Arganil, nmas einda
agui deveráa voltar depois da Pás-
eoa e, em sua substiluiíiçãõo, está
nomesddo o sr, dr, Anmándio dos
Santos Cruaz, que vinha exercendo
o cargo de Delegado do Procura-
dor da República na comarca de
Leiria,

Dr. António Nunes g Silva

Feto passar as féerias da Pas-
coa d sua casa do Casalinho o
nosso paírício sr. dr. António Nu-
nes e Silva, ilusíre advogado na
canitaol,

Os nossos cumprimentos,

Casa da Gomarca da Serlã

Assembleia Geral

E’ por este meio convocada 6 As-
sembteta Geral parô, no próximo dia
26, proçeder à epreciação das contas
da Gerência de 1048 c ainda tratar
doutros aessaúntos de mogno intércss
se para à colectividade, em confor-
midáde com uma recente deliberação
da Direcção,

DOENTE

Foi, recentemente, operada em
Lisboa 8 sr.º D. Maria Eugénio de
Mendonçao Devid, d Alvaro, sendo
muito satisfatório o estado da ilugs-
tre enferriao, facto que registamos
com aprazimento, i

A doente encontró=se em cêso de
seu canhado, sr-. engenheiro Joaquim
Barata Corrêéa, na mesma cidade.

Fazemos sinceros votos pelo seu
restabelecimento.

Yandatismos na Gumiada

Na notte de 6 do corrente, nA
Caomiada, um oa mais saltendores,
cuja identidade se desconhece, pro=
vocaratm am rombo na fochadoa poss
térior dá casáa onde está instalado
o estabelecimento de bebidas do sr.
José Fedro Maorçol é doll fartaram
grande parte dá existêncio, composta,
na quasc totalidade, de refrigereantes
de diversa cspécie e anindo algum
dinheiro, 6tingindo o farto 6 óalor
total, aprosimado, de SOCRDO,

No domingo antérior, am ou mãáis
indivídaos de maras instintos intro-
duziromese nuoma propricdade do
mesmo s. José Pedro Marçal, lan-
cando o fogo ao mato é a moitos
rpinheiros, calcolando-se os5 prejoizos
em cerca de 1.5C0600,

Parece-nos de toda à conventéns
cia que à autóridade administrativa
da tominda maonde exercer ataroda
vigiláncia, procuarando descobrir os
autorcs das façanhas é, de fotoro,
detenha todos os indivíduos sospel-
tos que por ali apereçom, enviando
à Administração do coníclho todos
aqueles: que não provorem 6 So
identidade: também seria dtil que 6
fi. N. R. fizesse por alt profóngãado
policiamento,

inauguração do posto escolar do
Vala do Pereiro

Com am Interessante programa,
está marceodo paára àâmanhã à inac-
guroçõo do posto escolar do Vale
do Pereiro, à que assistem 08 &sra.
Governador Civil, Presidente do Câ»
mara, Direetor Escolar do distrito
e Delegado Escolar do concelho.

Haverá misso compal, sessão so-
lene € uma festa dedicada aos alds
nous do posto,

m—— o A mee E
T ma= M

 

Ar,cádia

O Daneings n.º | da capltal

APRESENTA:
tlm grandioso programãa
ode

– Atraceções selecionadas.

== 4[m —

Máisica constante por duas di-
námicas :
ORQUESTRAS
de ritmo moderno,

Não. licará conhceendo L15EB DA
quem àli for e não visite.o

ARCADIA

PNEUS“MABOR»

Excelente produção Nacional

RAÁDIOS «SIERA»

Yom &i à nova luz, Previne-se já,

Seja qual for.o modelo de «Sieras que V.º
Ex.º escrite 4 pureza do sua reprocução so=
nora deixá-lo-á maravilhado graças 4 suam
perfíeição técnica, eles ceproduzem fiels
mente as mãls pequenas ninsnces de músicãa.

Diça um rádio «Sierns leche 65 olhos e
terá’ a Impressão de se encontrar’ na prós
pria sala. de.eoncertos onde 6 música está
a ser execotzda, À recepção é muito selec=
tiva tanto emondas curtas, como emmédioa
ou longas, =

Feçãuma demonstração dos novos mo+-
delos «Siera», Assim poderá nenliar 63 sopá
quolidades de orande captação e perfeita
reprodução, e se algoóm vos viéer distrair
durénte à escuta, pós próprios também
dlireis: ; &
Psr… O «Sleras astá tocendo…

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Através

da Comarca

“DE PROENÇA-A-NOVA

Várias povoações desta fIreguesia
tem sido visitadas pelos amigos do
elheio que têm entrado em vários ca-
poeiras e roubado bastantes galinhas.

— Os propricetários desta fregue-
sia, ou seja deste coneelho, têm an-
dado preocapados à marcear com per-
dras os extremos das suas proprie-
dades e onde põe cada um às iniciais
do seu nome para facilitar as novas
avaliações. Aguarda-se para breve
a chegada dos Srs. Engenheiros que
para esse Tim foram nomeados,

—Uma outra preocupação ainda
maior e que tem dado mais que fa-
tar nos meios rurais, é à de ter cada
nroprictário. que tapar cau vedar os
seus poços; não se tem falado nou-

.tra coisa. Dizem as malheres qae
assim terão menos que fazer, poiís
não regarão as hortas, mas, em con-
trapartida, também não terão horta-
liça para comer.

Como se sabe à propriedade aqui
está mauito dividida e todos querem
ter água, estando OS poços, em cer-
tos sítios, quase pegados ans aos ou-
tros. Como os meios sãopobres e
as nascentes são fracas não há ou-
tra forma para à tirar senão com as
antigas picotas.

Como será depois de estarem ta-
pados ou vedados ? Mas a Lei mans=
da e à gente obedece,

Seria bom que esta Lei atingisse
aâpenas os poços que se encontram
à beira dos caminhos ou junto às
povoações.—C.

: (De «Beira Baixa»)

FUNDADA, 31
Encontram-se concluidas as obras
de pintura no Painel da Capela-Mór
da Igreja desta freguesia, levadas a
eleito pela direeção e inicietiva do
Rev.º P.º Manauel Rodrigues. Ficou
uma obra de arte que mauito mais
embelezou esta Igreja e que muito
honra o grande mestre pintor sr.
João Nunes, de Palhais.—C.
CARDIGOS, 2
Falecea à sr.º D. Conceeição Dias

Alves; cóm 03 ànos. Era professora.

oficial aposentada e durante 30 anos
ministrou O ensino em esta vila.
Mauito estimada por toda a popula-
—ção, conservoua à lucidez de espírito
té agora. Nas últimas eleições em
13 de Fevereiro quis ir votar é lá foi,
de automóvel, cumprir o seu dever
de celeitora.

Era mãe extremosa dos srs. Aní-
bal e Praneisco de Assis Alves Car-
doso, D. Maria da Conceição, D. Ma-
ria José e D. Encarnação (já faleci-
da) A. Cardoso, e sogra dos srs.
Ansclmo de Oliveira Tavares é Joà-
quim M. Silva Tavares.—C.

PEDRÓGÃO PEQUENO, 9

Salia para Belo Horizonte— Bra-
sil, a sr.º D. Maria Angela Rei Vidi-
gal, esposa do sr. José de Almeida
Ferreira, comerciante naquela ci-
dade.

Foram assistir ao embarque, em
Lisboa, seu pai e seu tio, os srs. An-
gelo Ferreira Vidigal e José Ferreira
Vidigal, de Várzea Fundeira.

— Encontram-se nesta vila, com
suas famílias, os srs. drs. João de
Barros Morais Cabral e Fernando
Rodrigues Fontinha, e o sr. Joaquim
Daarte Figuelra e esposa.—C.

SOBREIRA FORMOSA, 11

Faleceu ontem nesta vila à sr.*º
D. Maria do Rosárie de Matos, de
77 anos de idade, viáva do sr. Cláu-
dio Dias Lourenço e irmã dos srs.
dr. Bernardo Ferreira de Matos, Já-
lia Ferreira de Matos e Eugénia Fer»

A Comarca deae Sertã

UOTAS A LAPRLS *

(Conclusão da 1.º pág.)

trevista que vale por um depoi-
mento, seu, e, portauto, cruel.

«E levuntou-se para me des-
pedwr como fazem os chefes de
Estado, estendeu-me a mão gorda,
correspondeu ao meu cumprimen-
to com uma reverêricia muito gra-
ve, e não sei porque absurda equi-
valênceia, senão de personalidade,
de situação, aão despedir-me dele
talvez pela última vez, vi nele e
na sua gordura flácida, D. João
VI reconduzido através de um sé-
culo até esta democracia que re-
nova a política e a diplomacia da
HRegência».

O sr. Jeão Chagas, depois des-
ta entrevista, voltou para Irança,
para Bordéus, onde estava o (ro-
verno francês, e a nossa legação
e 6 nosso consulado.

CDo «Servidor de Rels e Presidentes, de V. Fontes»)
c22KÁá! RRR

Anda por aí a italiana a fazer
das suas, animada do propósito…
doentio de obrigar cada qual a
suportar as violências dum febrão,
dilacerando-lhe os nervos e afrou-
xando-lhe a vontade, por alguns
dias, para a luta diária na con-
quista do pão.

Parece-nos, contudo, que esta
febre não tem o carácter maligno
da espanhola de triíste fama, ainda
que deva ser Iratada com o máxi-
mo cuidado para não deixar rasto
doloroso. Às pessoas de fraca com-
pleição física devem precaver-se
contra os atrevimentos da intrusa,
que galgou para a nossa peníisu-
la com a velocidade do foguetão
atómico,,.

282% 222

Após a construção do esqueleto
de madeira ao fundo da Carvalha,
os bombeiros vêm efectuando exer-
cícios tfodos os domingos de ma-
nhã, procurando-se, agera, cense-
guir a vinda dum instrutor de
qualquer corporação dum grande
meio para pór a rapaziada a par
das últimas concepções de ataque
ao fogo e des meios rápidos de
salvação das pessoas, conjugando
todos os exercícios com a exis-
tência da ambulância-automóvel,
que está a ser construída em Lis-
boa e cuja vinda se espera até os
fins do próximo mês de Maio.

ELLKLEEE

A Associação dos Bombeiros
pensa em organizar, no próximo
verão, um festival, revertendo o

produto para a construção do
quartel.

228 KH2L2LE

Disseram-nos que há dias, du-
ma loja térrea sob uma habitação

 

reira de Matos, e mãe do sr. Danicy
Dias de Matos e da sr.º D. Maria do
Carmo de Matos; sogra do sr. dr.
Abílio Fernandes Tomé e da sr.º D.
Maria do Carmo Ribeiro da Cruz de
Matos.

O funeral realizou-se hoje, tendo
constituido umaá sentida manifestação
de pesar,incorporando»-se nele muitas
pessoas não só daqui como das fre-
guesias vizinhas e da sede do con-
celho.

A’ família enlutada apresentamos
sentidos pesames.—C.

A «Comarca da Sertã» envia à
família dorida e seu cartão de sinçe=
ras condolências.

na vila, estavam a líirar estrume
com um cheiro tão nauseabundo
que ninguém se atrevia a passar
ao pé, sendo forçoso recuar e ir
dar a volta para não sofrer os
efeitos Intoxicantes da pitada que
dali se ezxalava…

Ísto quer dízer não só que mui-
la gente vive como há cem anos,
mas, o que é mais grave, nàão ten-
do instalações sanitários em casa,
utiliza as lojas para esses despe-
Jos, pois tudo leva a crer que na
composição de tal estrume não
entram somente dejectos de irra-
cionais…

tma vergonha, Convinha, a
bem da saúde pública, que o sr.
subdelegado de Saúde percorresse
todas as casas da vila para veri-
ficar àas condições anti-higiénicas
em que vive muíta gente, Iindagan-
do-se ao mesmo tempo do número
de habitações que não possuem
esgolos nem água canalizada.

É esse número não é tão pe-
queno como pareceê à primeira vis-
ta! Deve ser uma estatística muito
curiosa e interessante!

2282 HKHDER

O calor tem apertado nos últimos
dias. Estamos, é verdade, em plena
Primavera. Respira-se o ar balsâ-
mico das piantas € a fragrância das
flores, das mais belas e viçosas, dos
canteiros dos jardins, às mais singe-
las e hamildes, às campesinas. Pelo
espaço esvoaçam aàs avezitas, levan-
do, eos lilhitos implumes, o alimento
de que carecem. O Sol tem vintila-
ç3d:s de oiro, falgêntias de raro en-
canto,

Por esses campos vai uma doba-
doira ineessante; são às lavras, às
cavas, as plantações e às sementei-
ras, que absorvem centenas de ho-
mens e mulheres, de modo a não fi-
car ao abandono um ánico palmo de
terra arável,

E’ o formoso hino do Trabalho
que se canta no esforço viril de re-
volver a terra amiga e na abertura
do suleo que há-de tragar a semen-
te, hino que os boizinhos, pacientes e
Mmansos, acompanham com n vibra-
ção dos seus músculos possantes e
olhar meigo, que é eomo uma carí-
cia.

A Natareza oferece-nos agora os
primorosos dons das suas galas no
conjunto suave das suas cores e dum
celima inigualável,

Não chove. Continaa a agricaul-
tara a sofrer os efeitos duma estia-
gem verdadeiramente calamitosa. Se
o barómetro não der uma reviravol-
ta brusea, é de prever um ano escas-
so de produções; e à oliveira, ainda
que pujante, presentemente, perderá
todo o viço, o que quer dizer que
teremos mais um ano de escassez.

222HKH 222

Há dias visitaram-nos dois via-
jantes duma casa comercial do Por-
to que tipveram necessidade de pas-
sar uma noite na Sertã, para o que
escolheram uma pensão, como é na-
tural.

O seu espanto subiu ao auge
quando verificaram que as camas
que lhes destinaram tinham lençois
que não haviam sido prêviamente
mudados…

Um desmazelo incompreensível,
que, se prejadica a pensão, contri-
bui para o maa nome da terra, sem-
pre pelas ruas da amargura no ca-
pítulo de hospedagem…

Toda a gente sabe que. a boa ou

má fama duma terra está intima-
mente relacionada com a qualidade
áos hoteis e pensões que possaul.

mbeiros. Voluntários
da Seria
Subscrição para a comora da

Ambulâscia em 1948
tV — Abril

Donativosrecebidos dos ex «rs.

Anónimo, 150%8; Jiaqaim Lop”‘s
da Silva, Trajoace: 508; Augusto Jea –
quim dos Reis, Lisboa, 10$; Manactk
Lopes Parente, Beirão, 30$: Dr. Jo=
sé Bravo Serra, Anadia, 1008; Ma-
nuel Farinha Portela, Peso, 1005;
David Martins Pinheiro, Lisboa, 100$8;
António Gonçalves d’Andrade, Olei –
ros, 100$; Isidro Matias, Vale do
Souto, 50$; Daniel Lauís, id., 508;
Adriano Lufs, id., 508; Isidro Afon-
so, Cavalinho, 1008; Manael Das
Júnior, Troviscainho, 50$; Manuet
Nanes Alfaiate, id., 10$; Adelino Na-
nes, Fundão, 50$; Manael Afenso,
Ribeirinha, 20$; Castódio Leurenço,
Pião, 5$; P. Edaardo A. Ribeiro, Tro=
viscal, 100$; Luís António Martins,
Maxialinho, 100$; Manuel Ramos,
Vale do Rei, 100$; Silvano Martins,
Pôvoa d’Alegria, 50$; Artar Farinha
da Silva, Lisboa, 50$; José Fernandes
Leitão, id., 20$; José Gonçalves, id,,
50$, Fiedade Alves, Procnça-a-No-
va, 20$: D. Arminda Farinha Leitão,
Codeceira, 508; José Alves, Cabeçra»
do, 100$; José Joaquim Fernandes,
Selada, 100$; Luís Marques, Lisboa,
5$; «Um estadante que ama à saa
terra», 208; José Leitão, Alcoutim,
20$; Manauel Pedro Marçal Novo,
Camiada, 20$8; P. Isidro Farinha,
100$; António André, Junceira, 208;
Sebastião Farinhe, Cumiada, 5%$; Jo-
sé Cardoso, Rebaxia dos Faastinos,
58; P. Luís Augasto Rocha, Cerna-
ehe do Bonjardim, 100%8; António
Gonçalves Infante, Alcains, 508; D.
Adelaide Salgueiro Silva, Madecirã,
10$; Afonso Loarenço da Silva, Ar=
rochela, 100$; José Gonçalves Ribel»
ro, Lisboa, 508; João Martins Pi=
nheiro, Sertã, 10$8; António Barata,
Dondo (Angola), 508; João dos San-
tos, Most.º S. Tiago, 50$; Altredo da
Silva Girão, Cava, 10$; Adelino Fer-
reira Alves, Lisboa, 500$; João Lou-
renço, id., 50$; António Fernandes,
Montinho-Figueiredo, 50$; Francisco
Garcia, Lisboa, 20$; Corone! Alberto
P. Tasso de Figueiredo, Tomar, 598;
Cofre Privativo do Governo Civil,
250$. Soma, 5.5608. CGontinua)

Preferiríamos não tocar nestes

 

assuntos, apesar de eles excederem

o âmbito da vida privada ou, antes,
desejaríamos falar neles quando hou-
vesse elogios a referir, proferidos
por pessoeas estranhas e insuspeitas.

Terão estas críticas — feitas sem
qualquer má vontade ou propósito
de amesquinhar —o dom de inllair
na madança dum estado de cousas
verdadeiramente indesejável ?

Se assim, for, abençoado o tempo
que perdemos com clas. Então, esta-
remos dispostos a apreciar, em toda
a latitude e com o merceido elogio,
o reverso da medalha…

222KA 2R2

U sr. dr. Armando Gonsalves,
notabilíssima figura de médico na ci-
dade de Coimbra, mais uma vez ol
vítima da sua abanegação pelos que
solirem : amputaram-lhe um dedo de
uma das mãos.

O contaceto permanente com o
aparelho dos raios X não só pode
prejudicar grâvemente a saúde como
produazir as consequências lamentá-
veis que referimos.. Mas o sr. dr.
Armando Gonsalves despreza tudo
isso para se votar de aâlma € cora-
ção àos seus infelizes doenteés, sen-
tindo a maior felicidade no estorço
sublime de conseguir à sua cura.

Que grandeza de alma se paten-
teia neste homem!. Bem mercee não
só o nosso profundo respeito mas
toda à nossa veneração,

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarea da Serrã

Amigos velhos Resinas e o mais que

Partugal e Inglaterra são ve-
lhos âmigos, que se estimam
desde aqúela época distante em
q:ue 08 portagueses ainda não
se. haviam apercebido de que 6
Mar’ é que os conduziria à gló-
ria, à grandeza-e à fortana, em-
balando-os nunm lindo “sónho cor
de rosa: .a ambição súpréma de
talhar. iormosos impérios. cris-
tãos pelas.sete partidas do Man-
do, que fossemoo espelho / das
súias virtades, do sea hernismo
lendário e dos seas defeitos1

Foisesse, mesmme: F Var. cque:

an Fortagal elilnglalerra para
senmpre, naoma aliança incompa-
rável e extraordindr’io, como ou-
ira jomais se vid porque para
ela- não concorreram neém à psl-
cologia, nemoos costames, nem
n5 sentimentos, nerm a religião,
nicm 8 língua, nem;,sequer, o sts-
tema, de trálicar, 1ão diversas
são s duas raças entre-si! Bas-
taria oté dizer que seumas raço
é orguihosa, pondo, aindo, àáci-
ma de tado, 08 seus interésses
políticos e comerciais, a outra
patentemu-se:sempre generasa e
humanitária, sem nunca descer’a
subserviências que vexarn.

Eúi o Mer que forjoa esta cá-
deia de amizade que se mantém,
desde há seis séculos, cada vez
qTnais/tórle.

Binda agora, quando em Lis-
bos esteve uma poderósa esqia-
dra britânica em .visita de ami-
29de, 0 -comandante cheje disse
na sua saudação:

«EUA primeita veêez que ca
entro no’ Fejo e aprecio pessoal-
mente a beleza do vosso, maqni-
fiça porto é da vossa linda capi-
tal. Se. para tanto! tiver. tempo
procararei ver algamas das vos-
sas encantadoras pelsagens, E’

a primeira vez também que os
uávios que chegaram esta ma-
nhã vêm .a Lisboa.e estoa certo
de que esta visita, à semelhança
das antcriores; de navios de es-
quadra britânica a águas têo
amigas,. será adradabilissima
para-todos nós e deixará no seu
rastoa recordação de muito bons
amigos. Aiinal, neste ntar desini-
Zzodes, tanto vós como eu sabe-
mMmos. que apcenas segaimos . os
passos dos nossos antepassados,
porque FPortagal e Gráã-Bretanha
são dutas.nações que, talvez mais
que outras quálsquer, compar-
tilham uma.grande é cómeum tra-
dição maritima.. Esta tradição
forjou elos de-compreensão e de
“ semelhança-de” pontos dé vista
que ajudam à cimentar à nóssa
natural e velha aliança-—ama
aliança que sobrevivea ao emba-
te de mauitos séculos e que é úni-
ca na histócia do mundo».

BA, ALBERTO RIBEIRO GOELHO

é sho MEDICO
Dôencas da Doca e dos dentes
Consultas todos 05 sábados na

SERTA — , Manuel Ioaguim Nímnes

consta da nosselonorâêância

PEnsa, cnem.de Jonge, essáa, cdésvas
lorização, :

Somos de. tal modo gnorantes
que desconhecemos o focto de o pros
prietário do pinhal, de am moniente
PArá.outro, se ver. sem dinheiro, sem
resina, sem madeira c oapenos eeom
INAR árvores chapadas, secas € rês
qoíticas coja ánica agtilidade é vcnr
dé-las por preço ínfimo, ao destara-
to Ou aproveitá-las. para gcielmmar.

sumos. de tal modo. Ilgnorantes
Que desconhecsemos eticio de, com
cxcepção. de dois ou três anós em
UE SE Acentobao A expóriação de pro-
dúios resiposos, o proprietário, do
pinhal per sempre pagos por.tuto e
mein ãs suãs sangrias.

Fobre, lovogra! Desgraçada” la-
VOLra, que nanca via pogos pelo fos»
to valor 08 Seas produtos: nem o

.resina, nem o azeite, nem o batata,

nNem o esrénl, nem. coisa , alguma,
Elerna sacrificada neste entrechocçar
ee intéresses em que só ela .não tem
a palavra! À pobre oai definhando
h olhos vistos, vítima de monopólios
e dê encargos incomportáveis,

Cabem pranpdes. colpos 408, pró»
prios lavradores que não sabem
urir-se pafa sa defesa 8 Sem daá-
vida. Cabem garandes eolpas a muois
tos / Grêmios. de Láposra n08, redus
zTidos a simples o antes;complica-
ds reportições * Iarocrávicas não
Cxereom aacefo proteciora que thes
compéte S Sem dúvida;

É isto é que nós lamentamos por«
que oagricaltor merceia sorte pém
diferente! pelo/sen aimor à têrra, pelo
seu eapego no trabalho, p lo sec heêes
tfolsmono desbraver do ‘solo incalto,
porque ccl que mantém, alravés
dos séculos, aquele espírito Indómito
e berm portagoês de considerar o ter-

ra a funte inexagorível da’ sa fórtana

e dos sens onelos.

Aht MNo dia em que ele descobrir
que tudo i&8so é uma ilasão|

Forqu: não hôo-de 05 proprietás
rios de pinhais reonir=se para ex-
troir o produto, vendendo-o depois
ao industriol por dm preço remianes
rador? o :

Porque não hâo-de 05 lavrádores
associar=se para vender tódos os
seus produtos de maior velia, evis
tando especalacões roinosas? Pors
que lho nãe eonsentem ? E’ injusto.
Forque ele não compreende à necess
sidade” de sc defender? “E” absurdo.

Seja como for, à verdode é que é
de todã à justiça que o lavrador veja
valorizados 03 Seéis Produtos, reces
bindo o justo preço deles. E’ flas
grante injasticva que à Fiqaueza de
tantos assente na mistria dé meaitós.

O equilíbrio ceonómico do País
:m de se hascar na prosperidade de
todas os soos forças produtoras, A
agricoliura pão pode ser olhada eos
mu filha.espária, de sostoio:tem de
equiparar-se, em direitos, com o co=
mérciose à indástria.

Vemas quemaitos indastriais regs :

niram fortanas fabulosas no decors
rer.dos Gltimos aenos.. Nade haveria
à ,objectar. se grande:parte dessas
fortanôs, não provicsse do desequuilia
brio entre os précos de prodoeâo da
matéria prima € .asua revenda após a
transformação,

Repetimos que. o bem estar eolec=
tivo, ten. de ;ossentarra jasta Parda
do trabalho, cestimulo para gmemes
lhor e.mais perfeito rendimento, e na
conseicnciosa. valorização de todos
0% produtos e matérias primas. – Pas
rece=nos que estamos dentro da rás
Z00 apesar de toda. a nossaignos
râncio, :

MóS, quEe vivemos nam meio onde
0 lâavrador, paro fazee foce 808 en

Cbeonclosão da 1,º página )

ALgOS q ó “astixiom, só poderá
ODtr, quantas pezes eom dificaldade,
nlguam dinheiro da resina, da macdeis
rã, da lenha, do. carvão, do azeito c
do mMilha-—manla porrã e podea uva)
==lutamos, dentro das nossas fracas
fougas, pora que cle deixe de eiver
ni Ponúria é alcancee o desafogo s
que tem difejto,. :

Sem dar o jasto unlor aos seos
produtos, isso não é possível,

A União Resinsira Portaguesa,
defenuúendo os interesses dos seus
auremiados, está dentro de sea pa-
pel, compre o seu dever. Minguém
pode levar isso à mal;

O que € lâmentável é que os Pros
prietários de pinhal não se seibein
defender au, como tetelados, não tes
nham quenmeos defendao,

Desconhecerão, cles qoe têm em
suo 1mão ama ríqueza que outros
souberam sempre aproceitar por
possalrein a nitida noção do que-rer
prescnta om ponm cnt.ndimento pera
PrOCEHio Comam E

Ninda há dias lcmos no posso co-
ligã. « Kegencroçãos, de Figaeiró

dos Vinhos, que o Grémio da Levogs:

rá dê Leiria e Marinha Grande, a
propósito do recente aviso sobre 05
preços das jneisões nó actast cems
panha, informava que, porá não se
prejudicar o lavrador, clas devceriam
ser págos entre 3 e 4 escudos con=
iormne n localizaçõo e oo’ros factores
deé explorução é o mesmo Grémio da
Lavoara terminava por aconsclher
Os proprictórios 6 que se não deixéem
inflacoeiar pelos preços indicados e
que o0s associados dos Grémios da
Lavoara delcogem nestés a celebra-
ção dos respectivos eontratos.

É «A Regeneraçõo+ dizia por fim:
tAqui fico o avlso, sobretudo paára
55 Menos cóutoss,

Que diz à este assonto o Grémio
dn Lâvodra da SertA e Vila de Reizs

Naluralmente não diz nada para
não errar.:. não por ignorância|

Que ignorantes e valcr somos
nós e todos mais quantos se atrevam
à alirmar que os precos eontidês no
tAviso dos Proprietários de Pinhals»

Ticam muto aquém do.que serja les

gitimo esperar)
ESPESET EEA REE ENEN aa ES
é E ;
Gomerciante agredido nor cinco
, DOSSOAS

ORVALHO (OLEIROS), 20 Na
Fortela de Paiágoa, Jose Francisco
Pédro, Saãa maolher, Maria das Neves
Diogo, Joaquim Diógo e João Temts
Feixeo, residentes! em Cárdosa, fres
guesia de Sarnadas de S, SImão, des»
tê concelho, e José Baptista, casado,
resideênte em Pajánoa, todos perten-
centes à mesma família, aoredirom à
facada c à paoleda o sr. Joeruim
Marques Capela, também: casado, cos
merçiante, niorador em Paoiágua, à
quem prestaram gusflio os sre, Abi.
lio António, Angelo dos. Reig e o
nael dós Sontos,

AÀ vitima alegox que 65 Agressos
res pretendiarm fortorelhe 12,000 es-
GIdos, t1ue fevava Consigo,

Trespassa-se

Estabelecimento na Rua Cân-
dido dos Rels, dasta vila, por mo-
itvo de retirada para o Brasil,

Hesta Retacção se informa.

Aménhecia; à loaz fosca clarença
8GOráã nós eltaras e-vinha- descendo
rápidamente, trespassondo os rema-
lhos e ifuminándo às salãs aércos
que, de quando em quando, sSe escor»
tihavam entre à multidão vegetal:

u meéeio dis, porém, dos tróncos
fnciãos, onde já chegova o chapéa
novo dos Iinfánics, n loz diminuia n
suaa marcha para o terfo, encontrons
do resistência na ramaria que alivse
cerrees em mancsha ainda negrasea.

Por todá à parte, uma orquestro
invisível, nilhéres 2de qurictos: dilecs
renteSs quê se somavam naim só rits
Mo, que se dilfiám em másica são-
veêe, música que cra quáse o siléncio
verificado; ‘ na véspéra;! más agora

mais latente, mais vion’e’aluoroçante,

Bhe quendo cm quando, sobia pe-
lãs: narinãs, /pertarbândo o olfacto,
um “cheiro forie de hamas em cóm
buostâo—folhagem é troncos que póm
dreciam nã hamidade dá terra des-
vaireda pela soa própria exoberfno
eia. E cm largos tréchos, crrava dum
aroma intenso de ignorado fardim,
perícine original € prcetóso, como
nonca o recoilieram os Irâscos cas

“priclosos da Franta,

Sentia-se a Jata desesperado de
câcles e ranmoós, al onde erá difícil
encontrar dm palmõó que não alimeén-
lasse vida prodigiosa, N0 era o 8e-
gurido: reiagoera o primeiro em for=
qu € enicooria, tudo abandonendo/ a
Hanu secandário O” homem, sim
plesolondante n fHanco do Eenfgma,
cotregacs à sa vida à dominadora,
U animal estrangalhaça-se no impé-
fio. vegetal e, para ter-áAlgama voz
nã- solidão relinante fórçoso se lhe
tornáva vesuir péle de fera, AÀ árvos
re solitária que, nãa Europa, boruia,
melaneólicamente, compos e regatos,
pérdia ali à son graça € romântica
sugeslão e, surgindo éem Prenha in
quietante, impanha-se como am inis
migo. Adivinhavo-se que n selva fi=
nhã, como os monstros fobolosos,
mil olhos amençadores,
tavam por todá a parte,

FERREIRA DE CASTRO

Ânúncio.
(2,º praçã)

Por este se enúncia. que no, dia
vinte e três de Abril. por 12 horas, à
porta do Tribanol Jodieio] desta cos
marca, se há-de proceder -à arremas
tação em hastá pública do prédio à
seguir designodo e pelo maior preço
que for;-oferecido áacima do-valor
abasixo indicado,

FPERDIO
Uma terra de ealtivo com ofiveis

ras, no sítio da Fonte Nova, povvas

ção dos Maxiois, descritoa ná Cons

servatória do Registo Predial dã cos –

morca da Sertã sob o número 32.904
e inscrita no matriz sobó art.º 12.568,
Vai à primeira proço no valor de
BOLRÃE, E : !

Penhorado nos antos de execrção,
que: o Ministério Páblieo move con«
tra – Júlio Franco de’Matos e mulher

Olinda – Ferro de Matos, resideéntes

na vila e freguaesia de Sobreira
Formost.

Seriãa, 50 de fMarço de 10490
VERIFIQUEI 1
G dJulz de Diretio, 1,º Sobst,
Cartos Martins
O Chefe da 1,º Secção,
José ANuries

— Quer a melhor & mais Íina

améndoa 2. .

— Vá 2º FAVORITO.