A Comarca da Sertã nº625 15-01-1949
@@@ 1 @@@
Ferresentante em Lixboo;s
Joéo Antunss Gaspar
L. de S Damingos 18 6e/L= Tel. 23503
I Director Editor e Propricíário À
Eduardo Barata da Sllia Corrês I
arca da Serlá
Publica-se aos sábados
Serrã, 15 de .lnnii’rÃu dae 19049
NEBA ANT M T0 MTANIAARANS RRRAA NNN ANA LAA NTNAA NNA LAA ANA EBNEA 0
“Hobdamadário. regionaileta, Independonte, defensor dos interôssas da Comarea da Sertã Concelhos de Sortã, Oisisos, Proença-a-Nova 9g Vila-de Rel: é Fregoestao da
AnO M FRedacção &
E MEA SNE EPA EE EGE E EE SR
«—OQut’ o serralheieo Assis Copés vêi
obrir, à catrada de vila, 6 Sonto Amo-
ro, mo restacrante catita, o que dará
este nome de «Santo Amaros, é quai,
pelo Aspecto das obras jó feltas e que
cstão nmuito adiantados, se conjeclura
ser coiso dirosa, asseada ç. decente,
aindá que simples, elndo ocopar um ld-
garque ninguém alté agora oasoa préens
cher, não tanto por falta de capital,
mas . çor mingiada inieiativa, a maior
púbreza serteíinhê. .1 o
— Que, após 68 Instalações compie-
tas, o tRestaurante Santo Amoror—
notme feliz à caracterizar-am dos pone
tos cenrdiais dá vila c fotoro boirro ex-
céntirico, nl mesmo à psiirinha da css
tradá: nacional— será o ónicno estabelc-
cimento no género deste meio, onde,
té aqorá, só com maita dificuldade se
conscquia descortinar retiro epropria-
do. para saboréar refeição leve om pes
tisqueira a horos inccrtas!
—COre o Assis está com o fArmé pro-
pPpásito de fórncecerAdso só lguarios quáns
“dolhas pedirém, mas petiscos das mais
eonfécejonados
ii’ rla’.l-‘,l – H –
ariadas procedências,
Eh
me o Assis 1
S
– o
ds sertanenses, qeue de 0rá ávente não
terão tanto motivo para eriticar 8 fal-
ta de cstabpelecimentos onde gesebos
reie am borme prato regional ou de Têro
eecxqaisito poledar 1)
—Oue «ÃÀ Comarceoas c eontinoorá de
vlho tierta para dar conta de codas n
inicintivas, ldelas e decisões tendeêntes
nho progresso da aorbe, oplagdindo-as e
tpolando sem reservoa quêm quer fozer
àlauma colisa de borm € mMenos se preos
cura em foztr empréstimos de asuro
ou a frrecadar os capitais na barrá:..
= Que voi aparecer na Sertã amquin-
zenario, intitalado «A Voz do Mocida-
des, dirigido por José da Conceição Re»
“ mathosa, um rapaz colto echele de
pboa vontade, pertódico que virá a scro
tc el da gênte moça de nossa lerrao,
“traduúzindo 08 Seos anselos e espiroções
gencrosaos, impregnõodo dosmaisaltos
sentimeéntos cristãos. ;
c-Quie esse periódieo comprosará à
gacledade que 6 rapaziada da Sertã val
corajosamente soir da apotio em que
tem permanceldo para mostrar, pleno-
mente, “que |
tipenas de bonalidadêes e de cade mates
rialismo,
<—Que umae das matorées alegrias in
“tUmas do homem de todos os témpos
tem sido eriar qualguer coisa de bom
€ dl para sl é para os outros, alnda
que essa tarelo demende : sacrifícios,
trabalhos, cansciras, desilosões, inve-
jas ou propositada hostilidáde por par=
te dos imbecis que entretém seus ócios
8 ceolaniar o o estigmátizar qiem nem
sequer dispóe de um minato para notar
oOS sSeus sorrisos escarninhos,.,.armês
relos]
—Uue a «VYoz do Mocidade» venha
por bim à laz dae poblicidade , oo
mesimmo tempóo; que seja o aragto da mo-
” cidade, redimiado-on da acabrunhada
tristeza em que tem vivido, contribas
algo para a propagonda e prosperidade
2 ‘==-= p i”. -.ãª,’ª n a
: erece ser adxiliado,
“ na’ soo errojadoa. iniciativa, por todos
à vida não deve ser felta —
Ambndoa 6 Gardigos (de concelho de Mação)
considesado à luz da psicolocia, da padagogia 8 da Sociologia
PELO dr. Mário Gonçalves Yiana
—— ! —
K COomeçavemos: por: onta pereanta:
É Seráa Poertageal om país agricola 2
Dizem a8 estatísticas, que gm, e moitos homens deatos confiermem
à lição dos múmeros, “ Em 1908, Lino Neto decefarava que, considerendo
f cstatístico das profissões, a mieior percentagem dae nossa população
continentot perféncia & Geicullura (, á a
AHÁS, alndã hoje’ é n oclipidade agrícola equela que ocapo mais
broços, Nom Lotal de A.868.355/indivíduos (que são 05 que constitaem e
DOssa popalação. acliva, segunido 6 censo de 1940) vilveim da hborieolto-
ra c das aclividades pteíárias 2.900,000 indivídoos (nádmeros redondos),
Quer dizer:; mais de metade da população octiva portuguesa-—se os nús
meros [alam verdade—vive da lerra oo dos aclividades som ela reles
cionadas,. i ;
E’ elaro que cstas-cifras valem moilo e valem pôóucol Para áques
lés – que aereditam;, piarmente, na lingongem dos números, a conclosão à ;
lirnr scrá culdente, Portuga! é um pãrs cssenciolinente egricola,
CETISEO 0 que 5c ouve dizer, e repeltir um pouco, por toda & parte,
com a legaçãõo de que os números não trenteno,
: De favto, 68 núnteros não mentei ? M8s emboro nho mintaino,
podem Hadit oaser mel intergretados. F
Não hh nada mais: difícil de interpretar do que uma cstatística.
Com os mesmos números, é possível demonsirar doss colsas diáametrals
mente. opostos: gGrandeza oqa misériáa, riqueza ou pendria em soma–
Tudo quanto se guiseno 000 010 : SRA SBc e s oRaA SD
TA e
T a : ;;_ UE RE eel ªl’í’ª quer – ouiro
— * Orá os números que atrás citamos estho malemalicanente cers
(Continueçõo nA 4,º págioa)
A pr;:lpósil’.o do
— Aumento das taxas postais
Garta ao ex.Ӽ sr, Administrador Garal dos G. T, T.
— E’ com todo o respeilo e acatemento, devidos n um tão alto fane
cilonário come. V. EXS, que lhe dirigimos esta epistola, em primeiro la-
gar pora lhe apresentar 08 nossos caniprimentos, formalando os melhos
res votos por que o Novo Ano proporélone o V Ex,* fodaz a8 prospes
ridndes.
— Depois, seja-nos permitido fazer senilr a V Ex” quão grande é o
nosso desgosto pelo recente egracamento das tóxos postais, não tento
de portes dá eorrêspondência ordináriea, mas zobretodo das que vicrem
pesar como ehumbo sobre os ftolos de cobronça, onérande de tal modo
as administroções dos pequenos periódicos, como cále, que elas só com
muaita, dificaldade podcerão nmonter im cquilíbrio estável entre o deve e
haver dos seus mingriôdos, pobrées c esqucléticos orçamentes, que mai se
agucntam de pé e só à lorça de balões de extgénio neste sorvedoiro In«
s sociável do expediente e da poblicação, * :
V. Ex * talvez fão desconheça que à lmprenso do Província ou,
4l antes, a Pequena Imprensa-—classificação csta que não é desdouro por-
que se é pequena no tamanho des páginas é grande no amor regional e
nó patriotismo—vine em grande parte do cárinho dos &seos ossinantecs e
da amizade que eles dedicam ão sem torrão, peiís que 6 pequeno períódis
co nôo é mais de que um elo entré ma região e 68 seus nátorais e é
reflexo vivo e perene de alegrias e tristéezas mótuas, o que quer dizer que
a existência dum pequeno jornal está inteiramente condicionadea a motit=
i vos de ordem sentiméntal e nanca à ráazões de cerácter material; deste
:: modo, aessiná-se o periódico da locálidade mais à títolo de aqxlio à cm
presa e para prestígio da própria terra mnatal é não porque se cspere
qualquer outra retribaição que não sejo o simples c dêespretencioso noti-
m’im]m que é à voz longínqua da mã6e cstremecido à dirigir-nos 08 soos
sdplicas [
Em tais circanstáneias, como € possíiecl que 65 modestas empre-
sas jornalisticos-—arredadas de todo o ombicnte mercantil pela so6 pró-
pria oraânica e objectivo—imponhom novos preços de assinetiaras, meis
altos, quande por muouitos leitores elées já são constderados cxcessivos e |:
pouco falta para atingirem o ponto de sataração ? :
E” que se o casto da impressão, agravado, continuamente pelo do
papci e gestos de expediente asftixiavanl, grávemente, os peqaenos fore: –
(Conclui nas seguintes interiores)
@@@ 1 @@@
Os três grandes da fregue-
sia do Sobra|
LISBOA, 3 — (Do nosso Repr. Jo8o
Antines Gaspar):
Mais .eínda: No nossa colaboração
de mais de 233 ANOS, NNEA AfeÁmos
qualqaer polémica embora umo vêez Ou
outra nos insoraissemos contrá deters
minados critérios de efeitos mnmí:stn—
mente pernlelosos.
Este caso dos Senhores tlrês Grans
des do Sobrals, está-nos 8 apalxonar
sobremanteira, e não vislambramos
quándo se extingairá o cobeçalho que
nos vem scroindo de epígraie, mas es-
tamos certos.que tarde será. A matés
ria é extenso e múito há ainda que di=
rer, c enquanto o tcárfescos não nos
condoz 80 cpatibolos, varmos elocidens
do à opinlão púáblica que também nos
ha-dl: jalgar.
nstado por’ nós, 0 Rev?º Padre
E.dunrda Eilipe Fcrnandc-s. que Ifeliz-
mente acaba de ser nomeado com re-
sidência fixa na Madeirã, dirlgia à Re=-
vista «Liomen, Interdiocesena da GCauls
tura pára o Cleros, a seguinteconsolio:
1Nà Ireguesta do Sobral, concelho
de Oleiros; que pástoreci, a Jonta de
Fregaesia entroa, em Agosto p. p. ná
minha ausência; na Iorejo paroquiel
pára a fisealizar. Como não tivesse as
thaves do pote do argite das lámpadas,
metca dentro dele, pelo Tunll, om sabo
de unssoora para ver ó azcelte exlstens
te “Levou da lorejá numa saca, todoa 6
paramentaria velha abandonado nuima
gaveta para có loro se prestar à mois
c ná ridícalo. Tudo isto fez sem.o mer
nor respeito pelo Templo Soagrado.
Conste-me que de tado isto tee conhe-
cimento & eadtoridade soaperior, Sem
contodo ter ehamado à ordem esso Jans
ta. Diz a mesma Júnta de Fregiicaia
que segundo o Código Administrativo
SCoATCRSSS pardgrafo 13º, é que adml-
1stra os bens da lqgreja e que o Páros
vo não manda nada. ;
Am Perguangõese:
«N60 hovendo Corporaçõão EFobris
qeuelra Icqm mente constitalda nesta pas
cróqidia (rumr_n o hogver não Itn’ar:ndu
“Conselho da Fábrica da Igreja—Códis a
go Bbireito Canónico —can. 1 183 (porque
à Ex “” Prelado não achon opoórtano
aprová-io) quém administrao 0os Pbens
doe Iaréja? o Pároco om à’Jonta de
Freguesia ? Não sendo estáa,como jols
n0, que valor tem hoje 6 referido aril=
o do Código PAdministrativo (pard-
nrafto 13.92
—WKResposta :
tO coso é verdoadeiroamente lamens
tável é ded-Se noamo Nóção qiue se pres
zh de soquir € defender 6 cumllznçâo
Cristbs) Í
<E’ pena que ê aatoridades ud:m—
Tistralicas por pvêzxes, como no fiosso
Caso, NÃo secandero, mas, bem 8o con-
trário, comprometam os ideeis do Es-
tado Novo,
tiomo o KRevp, Cansolente poderá
— verificar no vol, Ildas Constitaíções do
Direito Canónico poblicados pelo Dr.
Martins Gigante (Cir. pus. 45-487), após
à Concórdota € a promolgação do De-
creto-lel governomental, 3SO0615, DÃo
fazem falta nenhofmma es Curpumções
1abriqueiraos, se berm que ainda nãe de-
sapareecram nem perderom onde extss
tém à personolidade jorídica exceplo
se 05 Ordinários competentes 8s extin=
gqulréem expressamentes.
tCom tieita, depois da vinéncia de-
queles Diplomas jurídicos, à Fábrica da
lareja paroquial, enje cxistência fol
participada pelos Bispos dos Dioceses
aos Cioocrnadores . Civis’ respectivos,
tem personalidade jarídica reconhecida
pelo Estado Portagoês e, sobstilcins
do-àú póra os dcvidos cícitos, saecde,
em todos 05 direitos e Náverés, no par-
tê que deve pertêncerelhe segoando o
“ Direito Canónico à Corporação encor»
régada do calto de freguaesia, ou/ Cors
poração Fabriqueira Paároquial, como
sc lê na garticipação Ícita pelos Bispos.
Fortoqguesos aos Ciovernadores Civis
(Cir; pq. 46 do vol, é óbre, cit).
sPortanto, não havendo Corpora=
ção Fobriqucira, à ánica cntidade com-
petente para adquirir, odministrar os
bens relaticvos 60 colto e bem assim
promoecr e representor os Interesses e
direltos atincnhtes ao méncionado- fim é
à Fábrica do respectivo templo:
PS ‘Cumarna da Sertã
Sertanense Foot-Ball oiub Santa Gasa da M:s&nnúrma MAHTINS&LRMFIHAS Lia,
Foi o segainte e rcsuando das clei-
ções da Assembloia Geral c dos Cor-
pos Cierentés desta agremioçéo pora o
corrente anos
Assémbleia, Gieral < presidenite,cdr.
Angelo Henriques Viídigal; vicecpresi-
dente, dr. Pedro de Martos MNéecéss 1.º
sceretário, Anselmo Farintha ; 2,º secrçe
tário, Ahbel Zazimás Cóorreia. Direcsio
—presidente, José Nones da Silva Cos-
ta viceepresidente; Anibal NWinecs Cor=
réin; 1.* Secretário, Manocl: António
Martins da Silvi; 2.º seeretário, ànscle
mo Franciseo Farinhagtesdoreiro, D
bérto dos Santos BGarrcios; [.º ‘ª”«,pcll
Jóonqguoim da Silva Logrcnço Júnior ;
Eugénio Loaorenço, Consclho hºcm
presidente, Manael António; vlceepres
sidente, Pedro de Olíveira ; rrlniur, Mas
nuel António dos Santos; 1,º vogal,
Joaquim da Silon Loorenço Júnior; 2
Domingos Fraoncisco da Silva.
Agradecimento
A Comissão realizadorea do jantar
em benefíeio das crilâncços pobres dae
Sertá e do Chão da Forca, por ocaesião
dó Natal, apresenta, deste modo, os
sens melhores agcradeécimentos a todos
5 pessoos quEe o tuxiliaram nessa H_E_II’ELH
dável tarcfo, oflerecendo géneros e mis
mos parao nlcgrar n peltizada naquele
diá tão rfaro aos Nossos schlimentos
cristãos, tornando, einda, extensivos 08
agradezsimetos o se. José Farinho Têa-
vares, dignó provcdor da Miscricórdia,
pela pronta cedência-cas selas do asilo
pará o citado efeito,
Nascimento
Ho pretérito dôómingo tebe 60 seu
bom sacesso, dando à Taz qmmnaimenina,
8 srº 11 Palmira da Conceiçõo de Je-
&os Casaleiro, dedicada esposs.do sr,
sebastião da Silbva Casalciro, comer=
cionte em Alverca do Ribatcfo,
Mãe-e filha estão de óptima ságde,..
A ncófita é nela do nosso prézado:
amigo é assinante ér. Dómingos Luis,
d(: Mmca md:ª:
Deoepre
Tem cstado Pbastante docnte o s/
D. Emiliadas Dores Garata, professora
do ensino primário, aposentáda, que o
seu médico: assistente aconselhou se-
quir pará Lishoe sim dé se submeter
a figoroso e cspeéciel troatamento.
Deas permita que obtéênha a5 mce
lhoraãs que do coração lhe desejarios,
Agradecimento.
Alberto dos Santos Barreto, csposa
é Tilhos, vcem manifestar 08 &eus sins
TNE EA
Teros agradeeimentos áos seus pizinhos,
Corporação dos Bombeiros € 6 todos
s péssoos que tão próntómente 05 Si
correram quóndo do Incêndio manifese
tado nà &Sao residêéncio no passado dia
5, a todos um maito obrigado.
TESSA Fábrica, como se diz n men-
cionada participação, é administrada e
represcentada, em Jolzo ou fora dele,
pélo respeetivo pároeo (1hid) e naoRgTA
peja Janta de Freguesta.
1Hoje, ou seja, depois da exceução
do artlº 11 da Concordáta é do art.º
59,º do Lecereto-Lel S0O615 (Ibid. pqs.
45-40); 207 8P0PE? 2RA
Ppráticamente ealor nenhaom, deixõo, de
vigoraor,
tFor conscequéncia, qualqacer Intros
missão das Jontas de Fregacsia em 8ss
sontlos relotivos ào colto oe bens o 1iss
so atinentes é ebusivo €, por;isso, cai«
rá sob h alçadoa da L.el que o poder
judicial, caso se jolgoé oportano récors
rer n cle, aplicorá devidamente, se for
TJusto o que 4.de pressamira c LAA
Lisbon, 5, às 20 e 32 (Do nosso KRepr.
João. Antances Crospaár)>- Acobauios de
tomar. . comiecimento que o PIQECSSO
que inerimina o oator do ariigo . Os
três Grandes da Freguesia do, ão=
bral, € representante de cAÀ Cumarrfn
da btrEE-ª tm Lisboa sreJoão Antuncs
(IASpaAr, ncobh de chegar à sede da l’fuu
licia Jadiciário, estendo oqauelo sr. jne
timado pora comparcecr amanhã die
6; As 8 horas.
nho tem..-
da Vila da Sertã
«Concurso público para à
execução da empreitada de
remosdeiação e ampliaçõo é
exscutar no Hospital da Mi-
terisórdia da Serrã.»
ANUNCIO
EFrzese público que nó próximo dia 25 de
Janeiró de 1040, pelas 17 heras, do Secretaria
de Santa Caóso de Misericórdiado Vila da Sicr=-
1ã, 52 hás-de proceder ao concarso píblico,
perante à Conlssão paro esse flm nomersdo,
pará à adjodicação da empreliiada de remos
delaçõão e amplioção do Aóspital da Miseris
córdie da Sertá, a construir em 123 meses.
Base de iquidaçõões 1.c s ÁRO 2E D,
Depóeito procisório. 1111110000 1212 8$00.
O modelo do preposta, cenderno de encats
ques, desenhos e condições do concurso pódem
ser consultados todcos 0$ dias diels, ds horex
de expediente, ná sede da Comiszsão de Cons-
truções Hospilnlares, na Avenida António Ao-
quato de Agojiar, 19-2.º, em Lisboas 042 na Ser
cretorio do Saonta Casa do Misecicórdia da
Vilh da Scrtã,
Santa Case da Misericórdio de Vila dae
Serlã, aos 11 de Janceiro de 19469
D Proóovedor, :
Jose Farinha Tavares
Anuncio
Eozesc aohber que no dia 22 do corvente
mês de Inneírno, petas onze horns, à porio do
Tribuúnel Jodiícial deste comarca, sc hásde
proceder à oreematoção em hesta pública,
prclo maéior lanço obtido, de sequinte
LM ÓVEIL
m barracho em madelra e parte 6n alve-
hArio, que seroe pará destilação de gema de
pinhelro e uma dependência em fainas, 10 las
aar do Fompllhol, fregoesin de Cernache do
Eonjardiim, màcu to nA maotriz daqguela fre-
quesia sob 0 att 1.5878. Yal pele terceira vez
à praço, sem designaçõão de velor.
Fenhorado na execoção tisesl administra-
tivn, em que é exeguente a Fezenda Wacional
e execulado, Manuel FPires Júnior, do lúgar do
Sipote, freguesia de Ermida, desta ccmarca,
Sao por este . meio ceclindos eoalsgger
créêdorcesê ineertos oo deseonhecldos pará a87
Sistivem à arrematação.
Sertã, 10 de Janeiro de 1949
: VERIFIQUELL
A duir de Direito,
-‘ji nígnio da Costa de Nazureih Faf&wu
Q Chefe daá 2,º Seoç.ªi::«, AAA
Arnmm!a Anm:rm da àmm SE
LiG-Lag
Q papel de fumar que não
prejudica a.saúdo
Dr. Josó Marla do Amaral
De passagem pêra à saa aldela na-
tal—Folhadosã, no concciho de Sela=,
livcinos o pragzer de camprimentar na
Serth o sr, de. José Maria do Amaral,
distinto médico do FPosto de Assisitén-
cia de Alvaro, que nequeia vila distro-
ta grande Slmpntm pelo sea zelo pro=
fissional e corinho dispensodo nos
docnles, à por da slmp]m!dm.c de ma-
neiraoas.
= Ex
Beneficência
Fara os pobres protegidos pela «Co-
niarcas, recebereos os seguintes dono-
tlvnes. 50300 .do Sr, Geneéral A. Coi
celró-de Albuqguerque ; 508600 do nósso
patrício sr. João Albino, de Moura e
TONfOO de om – anónimo.
Muito reconhecidos, agrâádeccmos,
No dia 20 6 à faira de gados, dae S,
Senastião, na Sobreira FOrmosa
Resliza-se, no próximo diá 20, em
Solreiraá Fórmosa, à feiroe de gedos, de
S: Sehestião, recentemente criada e que
Se aiitege delargo inturo.
DR. ALBERTO RIBEIRO GOELHO
MEDICO
Posnças da hock & dos dentes
CÚHSH[É.EIS_LÚCÍUS 05 sábados na
SERTR.
ROA A ANUEL JORGQUIM NONES
Por rscr:turn d: T d .Tullm de
1948, lavrada pelo notário-da co-
marca da Sertãô, com sede em Olei-
ros, Dr. João Serrão de “Lóura, à
inlhas 12 1º do séu respeéctivo li-
vro de notas n.º To7, foitconstitaida
entre. José fiaria Martins, solteiro,
maicr, comerciante; Hano Augasto
Martins, casedo. e José frugusto.
Lameiras, solteiro, maior,-estes em-
pregados comercials, todos mora-
dores na vila de Oleiros, ma so-
ciedade por cotas de responsabili-
dade limitada, à qual ficoa à reger-
se- pelas. cláusclas. constantes dos
artigos seguintes::
1.º–A socledade;, queedopte a ficma Mlars
tins & Lamelilras, L.da, em &À &ah sede nesta
vila de Olelros, lemhoje o seu: início e du-
Fraro Ppur tempo ‘[ndrt-:.rmlnndu
2. =Oscu Tnpitale de 7. A00SOO, scodo de
Z.SI:]úinU à cota de cade sócius mas, poderãôe
08 Eclos Inzer à sociedode os suprimentos
necessários, nos condições que entre &l tatl.»
pularem;
0 Ogeu ebjeto é d comércio & retalho
de mercearias, lazendas, micdezos, tabacos &
ludvu à+ mAis n que a &ociedade se queira des
dicar;s
d —Todós 08 sócios sãho qerentes, sem dis
FEl p remaneração especial pela gerêncio;
mEsS, 03 decomentoa que impliquem respons
sabilidode paro à aociedade só reaponsoblli-
ZOM catn, desde que tenham 6 assinatura do
sócio José Morla Anrtinos;
a *—Mo coso de morte ou. Interdição: de
qualquer dos sócilos, o sua cola será indivlzie
vel pelos herdeiros e, bem assium, nenhuin dos
sócios poderá vender à són cola 5 estronhos,
sem & olerécer à socledade, que terfi sempre
o direito de preferência; :
f’—-Em tudo & omisso regulerão àas dis-
posições. legais em vigor, sobre sociedades
Fúr cotãs.
Qleiros, 1 dé Sctenmbro-de 1948
O njudonte do notário Dr, Scrrhbo de Aoorao,,
Antftal Alveas
Instalaçãas elêctricas:
à presiações
Fxfca’qnu deinstalações novas :
-.c Teparáção das instalações anti-
“gas. Na Sertã, informa a Barbea-
ria Celinda. Em Lisbon:; d. Siiva,
R. Açores, 28-29, h Telet S4A
Análises Glinicas e Histenatológicas
Médicos-Aonlistos :
João Neves da Silva
Rui Barradas de Noronha
Amadeu de Almeida
Aventdoa da Liberdede, 18
Telctone 2 5765 — LIBOA
Vaclnação anti-rábica dos carinos
Estf cstobelccida a obrigatoricdade
da vacihaçãõo anti-rábica dos ceninos
neste concelho, que se efeetaa este mês,
distribuaindo-sé 65 Iregucsiasspeias Jo-
calidades on locais, dins e lhoras qoe
possemos & indicer:Sertb e Trovical,
maladoaro manicipal, no die 16, das o
às 16 horas; Carvalhal, 17, das 0 ds
13; Pedrógão Pequeno, d7, das 13 às
16; Cernache-do Bonjardim, MNesperal
é Castélo, mereasdo manicipol de Cer=
nache, 18 das/ 9 e 17: Cuomiada, Mars=
meiciro e Palhais, Camisda; 19,das 12
às 15; Várzeo dos Cavaleiros, Ermida
e Figuciredo, Yirzeo: dos Cnualelrm
H1,dascásis. Carecado, Zºdnºsnàsm
s taxeas em vlgor, são a% seguin-
tes: taxa A—&ESO, por cadá ceníno a
vacinar nas dotos previemente mmoreas
das pelos edilãis, para aquetes que em
qualquer Cpora mhuam Us quUAtro mes
ses cé. idade e ninda paro os que, por
moótivo. cezidamente . jústificedo, não
puderõm compatrecers nas dotas prós
prios; tixa Re1280O, por voada canino
h vacinar, fóro dos doatas meórcados,
ÉHCCPLEEÚÚÚ& 08 – Cãsos, enteriormente
considerados; laxa Le17$00, por coda
cânino de lox0o ô vacicar,
YnCcinação grótia pará os cões de guar=
dn . de cases de assistência e de cstabe-
lecimentos .do Eslade .óu que sirvam
de gquia à cegos,os,
: (Visado pela Comissão de Censura)
: k *WWKWWWWWWKWWW TERONCNEA E
aimlolstração: Rua Serpa Pinto — Composição 6 litpreesão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERT Á
N. 695
FE E EEA ENE NSS 0 E RS E MENROOROR RR NEE oA E FENS DAPGENA 30 ENEA ARE REG E NEN ME E REEA BA ENGA BETAA GA 2E AEN E e D MA S 0 DNENA
O Problema Agricola Português-
O vento, de boilar louco e essobio
sinístro, fezcnos esta semaeno pugço
osTradavel visita, daerndo, per vezes, &
impressão: de que fodo 6 seu intento
era: levar. os telhados póra. casa do
Temos s.. :
Fez recrudescer q vaga de frio
que nmos ém mimoscado desde há um
tid béerm conftedo, irridanao. foudo À
Fente com $seus uibos e destrambe-
lhados arremessóos de Alentu ferida;z
nos drredores, derrubou muilas ar-
vOres, pritcipalmnente, pititeiros safo
Eráados, completondo a oObra taicada
Dpelos restneiros. ss
FLLHEILE
Hã quem digo que todas ox ma=
drugadas possanm pela Serla comio-
netas earregadinibas de fenha roufea=
da daos margens das estradaos., .
Enfim, hegocios de mão cheia..,
q u’;t:á de Fevereiro deveremos ter
q nm duminaçãõo de Companhia
Elécirica das Beiras e que na prt-
Umneira semana de Warço devero estar
congteto toda à rede de . iluminação
pública, inciuindo o candeeiros nos
praças, largos, fardins e a,dmegda da
UCroatha, contondo-se, só então, a
quê Suponaos, fazêr d Inaugurmçõe
de tão tmportante melhoranento, que
fhá pauco mais dum ano ninguérm
(írio ser possível fazer fõo bréve €
hãá dois anos se encontrava hermeéli-
camente encerrodo no esfere dos
teeias Impossíbeis, como sonho fugas
das mil e uma nottes. ..
Mas fhouve um homem que, eneio
de coragerm, resolveu ehamar o easo
& 1, encarando-no de frente, pronto €
decidido & resolvé-lo sem delonges,
com & perlinacia, sangue-fiio e de-
císão proóprine, de . quem, maercando
1 umA posição de destogue Nno vidaq
pública flocuol, pretende erguer nora
aduredonra em benefieio da colecii=
vidade, ‘
Ja agui dissenmos, nmais dumo ve t,
que o Balor de guealguer Aomem tme-
de-se pela suo capocistade de trobas
lho e envergadura da obra ceonsiri=
tiva que realizar no plano público
om privado e que esse valor e fanto
mais alto qguanto moilores ferem os
obstaculos que se fhejom erguido no
Seu caminho.
Temos, neste caso, 0 exemplo do
muito que se pode conseguir en be-
nefício comum quando & intefigên-
cia, o terbalho e & forgo de vorniade
se CONfugant, no mesnmo citnio, para
alinguir um objeetivo de incontesta-
vel magnitude,
(Conclut nas pár, interíores)
“—
da nossa terra, mésmo quando—cxecs
tamente coma seocede 6 nósooifos—
naão cncontre, nà maáior parte das pes
Lea, nem compreensão nem, moito ncs.
nhos, o carinho erceido dos patrícioss
T a a serscondaos patrícioss
@@@ 1 @@@
(Conciusão da 1.º pág.)
Tem a Sertã razões de sobra pa-
ra se ‘n’:’cslrqr contente com a nova
direciriz que tomaram os seus desti-
nos, quando, ainda não há muito
tempo, descria, em absoluto, de to-
dos os seus hemens públicos e che-
gara ao ponto de descrer de si pró-
pria, vergastada pela amarguru e
pelo desánimo, tolhida de inacção,
em estado latente de inércia e deca-
dência como a corjecturar morte
próxima e irremediável / ;
— A Sertã e o concelho vêem surgir
no horizonte a estrela brilhante e
promissória do seu feliz e ridente
futuro, tal cornucópia a desentra-
nhar-se em progresso, felicidade e
alegria. . (
22222
A, Elécirica, a célebre, quixotesca
e ridícula Eléctrica, administrada,
desde há muitos anos por quem nun-
ea deveria ter subido acima da chi-
nela, está prestes a dar o triste pio
depois de tantas sapatadas distribuí-
das a esmo pelos incautos, de mistu-
ra com especiais favorea pelos ami-
gos e pseudo-simpatizantes, como se
a barraqueta fora propriedade pró-
pria e privaltiva e os accionistas—
mau grado o abandono e incúria
‘volados aos seus interesses—uma es-
pécie de rafeiros que terão de se con-
tentar com o osse que lhes derem
a roer! : : :
Vai a triste desinfeliz desaparecer
do mundo dos parasitas, com gáudio
dos sertanenses, fartos de aturar tan-
tos . atropelos, afrontas e troças…
toda uma farsa com tiradas ora de
arlequins de feira ora a fingir de
altigonantes /
Que a terra lhe seja leve como o
chumbo |
2008 H22
O sr. engenheiro. «el,e_.;ftroie’cníco
— Machade Gomes, verificando as ins-
— talações particulares da Sertá, con-
elutu por afirmar que a maior parte
delas estão em péssimas condições,
não só pelo estado de conservação e
insufíciência total de protecção dos
fios ou seu isolamento, mas tam-
bém pela má instalação em si, ofe- –
recendo periígo constante o facto de
os fios estarem encostados à madei-
ra ou muito juntos a ela.
Perante isto,—disse-a Câmara
nada mais poderá fazer do que au-
torizar, provisoriamente, a ligação
da nova energia com a condição de
os proprietários substituirem us ins-
talações dentro de quatro ou cinco
— =—neses. — 2
228XLE
Alguém nos disse que em Coim-
bra, a Câmara Municipal, quando
ali houve que substituir grande par-
te das. instalações domiciliárias, há
ainda poucos anos, passou a cobrar,
Juntamente com o preço da energia
gasta mensalmente, uma pequena
prestação para amortizar o custo da
instalação, a qual, na maior parte
dos casos, não excedia o custo da
energia consumida, o que quer dizer
. que o pagamento se efectuou quase
sem sentir, sudvemente.
E isto é que se deveria adoptar
entre nés, pois que quem é pobre ou
menos que remediado não pode acor-
rer a tão elevado encargo em espa-
ço de tempo reduzido. :
A Cârmara terá de resolver o as-
. sunto pelo modo mais coneiliatório
porque é esse o seu interesse.
22828% 22
Ao espaço de poucas horas, hou-
ve esta semana três pequenos incên-
dios em domicílios locais, que só por
. acaso não tíveram eonsequências de-
ploráveis, tanto mais que o vento so-
“ prava rijo.
Cemo, na maior parte das vezes,
as origens partiram de imprevidên-
“obrigatória ou volantária, e os proventos
A Comarca da Semã
das laxas postais
(Conclasão da 1.º página)
nais, apertando-lhes o gasganete sem piedade, este novo e inconcebível
aumento das faxas de cobrança, além doutras em menor escala, veio
colocá-los à beira dum abismo mortal, de que talvez não se possam li-,
vrar por maito extraordinária que seja a dedicação de quem os dirlge e
mantém, porque a essa dediração sucede-se o desalento, e por inumerá»
veis que sejam as provas de auxílio financeiro dos amigos € assinantes,
cuja bolsa não é inexgotável porque .ela tem de acudir a tanta coisa,
poucas vezes sabem na pro-
porção dos gastos! Dar, dar, dar para isto e para aquilo, cansa, abor=
rece, esgota a paciência, põe toda a gente num estado de neérvos qac aflis
– ge e irrital
Veja V. Ex.º qaãe àántes do aumento das taxas de cobrança, um re=
eibo de 20$00 pagava de selo $30, colando-se no
tava-se de prémio e selo fiscal $60. o que tudo soma 1860, Nós, por
exemplo, cobrávamos, para estas despesas, 1$00, perdendo, por isso, $60.
Agora, após o aamento, aquelas despesas, para o mesmo recibo de 20800,
aumentaram para 3$20, ou sejam mais 100º/9 ou seja, ainda, 16º/o sobre
a quantia cobrada! Se cobrarmos o mesmo escudo, pérdemos 2$920, 0
que corresponde ao custo aproximado de 3 exemplares (quanta
soma de trabalho e sacrifício para os pôr em giro!!!l) e se qui-
sermos que o assinante nos reembolse, só que seja, de metade
dessa diferença, ele reage, barafusta e acaba por devolver o jornal!
Que tristeza tudo isto, ex.”* sr. Administrador Geral dos
& L) :
Veja v. ex.º a crítica situação em que a Administração dos
Correios colocou as pequenas empresas jornalísticas, em que
90º/, das receitas é representada pelas assinaturas.
Dirá V. Ex.º que 06 aumento é geral e pesa em todos 08 sec-
tores da actividade nacional. Perdão, mas não deveria ser assim!
Poupar a Pequena Imprensa a esse aumento seria e é absoluta-
mente justo; em primeiro lugar, porque deve ser ela à actividade
que mais utiliza o serviço de cobrança pelo correio, expedindo
durante o ano algans milhares de títulos de pequeno valor para
centenas de terras onde há apenas um ou dois destinatários, o
que mais agrava as despesas; em segundo lugar–e isto é que
se deveria ter em vista para praticar à justa excepção—a Peque-
na Imprensa lorma um baluarte valoroso na defesa e prestígio
da Nação € da Causa Regionalista, é elemento Indispensável de
colaboração do próprio Estado e das autarquias €,todos os dias,
o Estado, pelas diversas repartições, se lhe dirige a pedir esta e
aquera publicação, que pode não interessar ao jornal e só em
envelope $70 e descon- –
Perdoe, V. Ex.º, se nesta
cia, parecendo desconhecer-se que
com o lume todos os cuidados são
poueos.
22828 Ká 222
Depois que secaram as fontes do
Miradouro e do largo das Avcácias,
os depósitos subterráneos alimenta-
dos pelos seus sobejos nunca mais
viram gota de águad, o que, quanto
ao primeiro depósito, oferece aspecto
desástroso, se não grave, porquanto
era dele que saía a água para lava-
gem do W. C, público posto sob o
Miradouro e os dois depósites consti-
tuíam uma reserva apreciável em ca-
so de incêndio.
$Se ao fazer-se a rede dé distri-
parte ao páblico, mas interessa sempre à essa repartição ou à —
|À “esse serviço, sem que—repare V. Ex.º—em noventa e nove por
cento dos casos se peça à remessa da conta da publicação:! :
Com a melhor boa vontade se dá inserção ao aviso, à re- |
comendação, à chamadoa, ao próprio anúncio que pode trazer ar-
recadação de receitas, tudo: gratuitamente, em corpo 10 ou 12 e
em grandes parangonas e não deixa de se apontar a ceonveniên-
cia da pablicação no primeiro número com aquele sstena propáósito
de cada um querer dispor do que é dos outros!
Ela, alinal, a Imprensa da Província, talvez por. ser pobre
e modesta—porque sempre os humildes têm sido esquecidos e
desprezados—com tantos e tais predicados, pelo que se vê não
merece à mais ínlima prova de consideração, quando até seria
justo protegê-la e auxiliá-la por todos os meios. :
Repare V. Ex que temos razão nas nossas queixas e ma-
goa-nos tanto esquecimento, que é-ingratidão. – :
Contudo, confiamos ainda que V. Ex.*, com seu prestígio e
influência, terá possibilidade de remediar
que afecta grâvemente a nossa vida, já tá
cessivos encargos e por falta de compreensão da sua finalidade
ao serviço do País por parte de muitos que Ihe impõem deveres
mas não lhe reconhecem direitos.
triste esta situação, mas esperamos que V. Ex.º possa
suavizá-la no âmbito da sua posição ofícial, já que os correios
são o vínculo de ligação entre os pequenos jornais € os assinan-
tes patrícios espalhados pelo Mundo.
: ‘sta justa quelxa transparece alguma
palavra menos cortês, o que não era nosso propósito.
s
este estado.de cousas,
o amargaurada por ex-
buição de águas se previu o desapa-
recimento daqueles chafarizes, per-
que não se contou logo em alimen-
tar de àágua tais depósitos, dada a
sua utilidade manifesta, principal-
mínente no que se refere ão primeiro,
como dizemos ?
E não haverá agora meio de vol-
tar a abastecê-los permanentemente
de âágua ?
Já se estudou o modo de remediar
o case absurdo de haver uma insta-
lação sanitaria daquela natureza sem
uma piínga de água ? Jà se conside-
rou que estaá ali um foco de infecção,
nojento e inutilizável? –
ue coisas estas /// ,
Não são poucas as pessoás á afir-
Notas a Lápis A propósito do Aumento Noticiârios=capital
LISBOA, 8 — (Do nosso Repr.
João Antunes Gaspar).
Os Três Grandes da Freguasia
do Sobral
Encontrâmo-nos no Pátio do
Torel, onde vimos pela segunda vez.
A primeira há mais de uma diúízia
deé anos prestar o nosso testema-
nho em defesa duma causa justa,
em que a nossa consciência teria
que sofrer bastante se deixássemos
nário da Carris de Ferro, que con-
duzindo um eléctrico atrelado, atro-
pelou mortalmente, um rapaz de 6
anos. Seguíamos cem muitos mais
. passageiros na plataforma da Iren-
| te, e ninguém podia sapor que o in-
– feliz garoto Surgisse em correria
dum portal, depois do primeiro car-
ro ter passado, e se agarrasse ao
segundo, mas tão desastradamen-
te que foi colhido.
Eu, como os outros, não podía-
mos negar o nosso testemanho em
delesa desta causa, e lá fui então
ào Torel, sendo o condutor absol-
vido no Tribunal,
A segunda vez é esta, em que
os Senhores Três Grandes da Fre-
guesia do Sobral aqui me fazem
vir, e que .nós vimos pronta e solt-
citamente, pois desejamos que tudo
seja esclarecido e que ninguém ar-
rede um passoda sua responsa-
bilidade.
Finalmente, porém, à nossa con-
vocação tinha por objectivo prestar
perante o agente, o termo da nos-
sa identidade, o qual foi prontamen-
te lavrado, e deve ter sido já, re-
Tmetido, ao processo que se encor-
| tra no Tribunal da Sertã.
EÉ… aguarde-se.
Casa da Gomarca da Sertã
Foi ontem conferida posse aos
novos Corpos Gerentes, eleitos pa-
ra o exerceício de 1949
Compareceu a maioria, tendo
faltado alguns que não puderam
vir por motivo de força maior.
Terminada à posse, falaram os
srs. Reinaldo hAlves Costa, dr.
Eduardo Amaral que representava
o Sr. dr. José da Mata Vaz Serro,
presidente eleito nã nova Direeção;
e João Lourenço que uma vez mais
enalteceram a obra da Direcção ees-
sante, formulando votos pelas pros-
peridades da nova Direcção, tendo
este último sugerido vários traba-
lhos que, em seu entender, a Direc-
ção devia pôr em prática, tendo en-
contrado o apoio dos presentes, di-
zendo O sr. dr. Eduardo Amaral
que elesseriam oportaunamente con –
siderados.
: :
mar que tlanto a rede de âguas co-
mo os esgolos oferecem erros de pal-
matória, tremendos, e pelo que se vê
agora é mais sé tem visto, nós tere-
mos de acreditar pórque, conira fac-
tos, não hà argumentos ! :
Será por isso, por desleixo dos
senhorios ou por falia de meios de
fiscalização, que muitas habitações
não possuem instalações sanitarias
nem âágua canalizada ? :
dMas este caso há-de ser tratado
com o vagar, à calma e a precisão
que demanda porque não é justo nem
legitimo que as obrigações, aínda
quando convertidas em vantagem
própria, só tenham de existir para
uns lantos, enquanto outros fazem
simplesmente o quê lhes apeiece /
Porém, a culpa não é só deles!
ir para a cadeia um zeloso
@@@ 1 @@@
PEDRÓGÃOG PEQUENO, 2
Casamento :
Realizou-se, ontem, na Igreja Ma-
triz desta vila, o casamento por procu=
ração, do sr. José de Almeida Ferreira,
comerciante -mauito coneeitaado, resi-
dente em Belo Horizente— Brasil, com
a srº D. Maria Angela Rei Vidigal.
Representava .0 noivo o sr. José Fer-
reira Vidigál, tio da noiva é que úeio
há poucos meses do Brasil.
Foram padrinhos por parte do noi-
1vo, seus tios sr, Adriano Teixeira,co-
merciante, e D. Angelina da Silva Tei-
xeira, de Pinhel; e por parte da .noiva,
seus tios sr. António Ferreira Vidigal
e D. Amélia Martins Leitão Vidigal, de
Lisboa.
A noiva é filha dos srs. Angelo
Ferreira Vidigal e D. Maria da Concel-
ção Rei Vidigal, da Várzea Fandeira,
desta freguesia e aparentada com as
melhores famílias desta região. Em ca-
sa dos pais da nolva foi oferecido um
lauto jantar aos convidados não só da
freguesia mas também, de Sertã, Car- &
valhal, Oleiros, Lisboas, Figueiró dos
Vinhos, e ainda de Pinhel, terra da na-
taralídade do noivo, em que era repre-
.sentado pelas irmãs, tios e diversos
amigos.
Aos brindes falaram os srs. dr. An-
gelo Henriques Vidigal, Adriano Teixei-
ra, José . Pardalejo, António Ferreira
Vidigal e Abílio Escalda, enaltecendo
as qualidades dos noivos e augurando-
thes um futuaro risonho.
A noiva deve seguir brevemente, de
avião, para Belo Horizonte.
—Na sede da Junta de Fregauesia To-
ram distribuidos 7008 aos pobres, sen-
do 200% da Junta de Freguesia e 500$ É
enviados pelo sr. Manuel Ramos, abas+
tado capitalista, de Lisboa. :
= . — DBepois. de uns dias de sol apare- à&: € U S=n NS 1
: P integralmente, fotalmente, inteligêéntemente, de alma e coração! Uma
ceu-nos hoje um dia frigidíssimo, cesin-
do neve desde o amanhecer. As serras É
apresentam-se branquinhas, dando um
belo aspecto àa esta região.—C.
PROENÇA-A-NOVA. 29
Os pobres de Proença viram nesta
quadra festiva do Natal, que almas ge-
nerosas se lembraram deles, minoran-
do-lhes a sua triste situação com dádi»
vas em dinheiro e vestuário. Foi pou-
€o, É certo, para tanta necessidade, mas
mesmo assim em muaitos lares esbateu-
se nesses dias a tristeza da miséria.
— FPara isto concorreu a distribuição,
feita pelos senhoras da Acção Católis
ça, de 3.000$00, produto duma subsecri-
ção feita entre os patrícios residentes
em Loarenço Marques por iniciativa dá
Ex” Sr.º D. Ema Sequeira Raposo
Ianso, esposa do Ex.”º Sr. José Ma:
ria Martins Manso, a distribuição de
vestuário . feita pelo Centro de Assis-
tência. :
O Ex.”* Sr. Acácio Lourenço Tava- –
res também ftez distribuir por intermé-
dio de sua estremecida -Mãe, Ex .” Sr.º
D. Maria do Carmo Martins Tavares,
a quantia de 1.000$00.
A tedos estes bondosos corações
devem os pobres os seus agradecimen+-
tos e nós endereçamos-lhes as nossas
felicitações, pois estas acções nobili-
tam sempre quem as pratica.—E.
== == ==
MADEIRÁ, 4
No último domingo de Dezembro
reuniram-se na Sala da Junta desta fre-
guesia os sócios do Posto Médico para
eleição dos Corpos Gerentes, ficaado
assim constítaido : :
Assembleia—lIsidro Dias Garcia, Jo-
sé Almeida e Silva e Venâncio Mendes
Alves. Gerêncio — Presidente, Padre
Edaardo Filipe Fernandes; Secretário,
Libânio Ribeiro; Teseureiro, António
Lourenço Mendes; Vogais, Lourenço
Antunes da Silva e Amadeu Barata Sal-
gueiro,— C. o
2 O Problema À
COMARCA DA
Português
(Conclusão da 1.º página)
—Mas a frialdade das ciiras não nos pode dar & realidade da vida,
Os námeros dão grandezas, indicam quantidades, o que é alguma coisa;
porém, não nos revelam nem qualidades morais, nem aptidões indi-
viduais, nem atitudes psicológicas, nem comportamentos sociais. A
este respeito, os námeros são mudos € silenciosos. ;
Ponhamos o problema com clareza. Cerca de metade da papula-
ção portuguesa está ligada às actividades agronómicas.
No entanto, isto não quer dizer, nem decerto significa que Porta-
gal seja uma Nação essencialmente agrícola. Para o ser, tornar-se-ia
necessário que predominasse entre todos os indivíduos dessa população. |É
activa, agrícola, um espírito eminentemente rural, Não é a quantidade
que caracteriza os homens ou à&s nacionalidades.
Há pessoas que leram milhares de livros, e que não são nem sá-
bias nem eraditas; há homens, com muaitos contos de réis, que vivem
como pobres; e há indivíduos, com pouco dinheiro, que vivem como ricos…
.Os números demográficos podem indicar maiorias, minorias ou
probabilidades; mas de modo algam certezas.
As sociedades humanas não podem ser olhadas, apenas, através
da lingaagem estatística. As almas não podem ter o valor de simples
unidades : são mais alguma coisa do que números,
O que dá o valor exacto das sociedades não é a quantidade,
mas sim a qualidade.
. Por conséquência, para saber se Portugal é um país agrícola tor-
na-se imprescindível considerar outros aspeetos do problema. Não bas-
ta repetir—como tantas vezes se ouve—uma simples frase-feita. E’ pre-
ciso ver se ela corresponde a qualquer realidade positiva e certa. :
Segundo os námeros, vivem da agricultura, e de actividades cor-
relatas, à volta de 2.900.000 portugueses. Esta cifra global é impressio-
nante, e tem iladido muita gente. Mas pergunta-se: Viverão, exclusi-
vamente, da agricultura todos esses indivíduos ? Muitos deles não
terão outras aclividades auxiliares ou complementares ? |
Quem olhar em redor de sl, verá com facilidade que a Agricalta-
ra nem sempre constitui a ocapação única de todos os agricultores. Em
maitos casos, nem chega a ser ocupação predominanie; não passa de
ocupação subsidiária,. Este, É agricultor nas horas vagas de outra ac-
tividade ; aquele eultiva terras, para melhorar o seu nível de vida; este é
absentista : tem propriedades e vive nas grandes urbes, fazendo. negócios,
ou divertindo-se; aquele qutro vive na aldeia, junto da terra, mas à so-
breposse, lamentando-se da sua triste sorte… : :
O valor útil destes indivíduos—sob o ponto de vista _agráríó—cstá :
longe de ser total. Em grande parte, são meios-homens aqueles que se
dedicam à lavoura : meios-homens ne sentido de a ela não se dedicarem
grande maioria da população raral vive descontente com a sua sorte, e
lamentando-se da sua triste situação. Os próprios paiís são os primei-
ros a aconseibarem os filhos—sempre que poderm–a libertharem-se da
terra : que não dá nada, que não deixa sair da cepa torta, ete.
Sob o ponto de vista psicológico, O nosso rural é, quase sempre,
um descontente : é um inadaptado e insatisfeito. Queixa-se de tudo, umas
vezes com muitíssima razão, € outras vezes com poaca ou nenhuma ra-
zão ; mas à verdade é que se queixa;: da pobreza.da terra, do regime das
chuvas, da falta de capital, do peso dos impostos, da insuliciência dos la-
cros, da pulverização da propriedade… Os que ficam junto da gleba fa-
zem-no, muitas ocasiões, por tradição, por inércia, por acaso; raramen-
te o fazem por devoção, ou por amer consciente à vida que lhes coube
em sorte,. Anselmo de Andrade escereveu, nos fins do século passado:
«Nota-se muito pronunciadamente uma certa repugnância pelo tra-
balho rural, seguindo-se de preferência as profissões liberais eu os
empregos públicos. Não haverá aí, porventura, o que quer que se-
“Ja de hereditário desse protetariado que, nos dias da nossa fortuna
marítima, se levaniou à sombra de uma prosperidade fácil e ao fa-
vor de riquezas que se julgavam inesgotáveis Po(*)
Sim, o problema não é de hoje.
O mal é, infíelizmente, antigo.
(*) In Lino Neto, À Qaestão Agrária ; Porto, 1908.
() Anselmo de Andrade, Le Portugal au point de vue agricole; 1890.
: (CONTINUA)
ESEEEESRRENSETSS RETTA ENTA ENSN ST
SERTA
ricola
CUMIADA, 4
Felizmente já. deixou de grassar a
terrível peste da febre tifoide, que, há
bastantes meses, vinha assolando esta
freguesia, registando-se, apenas três ou
quatro casos mortais de entre tantos
afligidos e bem provados pelo mal.
-— Já foram principiados os trabalhos,
que se estão realizando no ribeiro do
Porto, que têm por alvo constrair um
pontão, que deve estar pronto no fim
de Janeiro. |
Desde há muito, que se vinha sen-
tindo à saa falta, principalmente nesta
quadra do ano, porque serve de ligação
não só desta freguesia, mas ainda da
Fundada, Vila de Rei e Palhais para à
Sertã.
— Tem-se encontrado em estado pre-
cário de saúde, a esposa do sr. Antó-
nio Vaz, sargento=ajudante, reforma-
do, mãe da digníssima professora Ofi-
cial da escola feminina, D. Afra Maria
Geraldes Vaz. Desejamos à doente, de
todo o coração, às melhoras de que
precisa c o rápido restabelecimento,
—S&ãia para Lisboa, no dia 27 p. p..
O Sr. José Farinha, acompanhado do
seu genro José Marçal, que foi visitar
a sua família e amigos à capital e hos-
pedar-sê Em casa de sea filho Manuel
Farinha, proprietário da «Meia de Vi-
dro», na Kua Augausta.
— PO caminho, que liga esta freguesia
à Estrada Nacional, no Vale da Corti-
çada, está em péssimo estado. Já hou-
vc anos em que, neste câminho, auto-
móveis patinaram no meio da lama, e
este ano talvez tenham à mesma sorte,
se assim countinaar.— C.
SOBREIRA FORMOSA, 10
Como fora prêviamente anunciado
realizou-se, na última 4.º feira, die 5,.
nesta Vila e primeiro mercado mensal
de gados o qual teve muita concorrên-
cia.
Apareceu à venda gado de toda a es-
pécie predominando o bovino € suíno,
pois calcula-se em 150 o námero de
juntas de bois expostas e milhares de
leitões,
FESSGEESSIDEA :
Destes áltimos devem ter-se vendido
algumas centenas e juntas de bois tran=
sacionaram-se cerça de 50. D
E’ bom notar que estes mereados.
teem lugar nas primeiras 4,º* feiras de
cada mês e que também foi eriada uma
feira -anaal de gados Jenominada feira
de S. Sebastião à realizar em 20 de Ja-
neiro.
—No dia 2 do corrente passoa por
esta Vila um mendigo que disse ser do
concelho do Fundão para onde se diri=
gia, vindo de Lisboa onde fora para vi-
sitar am filho que já não encontrou por.
este ter seguido para Cabo Verde como
soldado. A -A
Esse mendigo foi pernoitar à po=
voação de Penatfalcão desta freguesia
onde adoeceau, vindo à falecer no dia 5.
Pela saa caderneta militar que tra-
zia consigo sabe-se ser José Silvestre
Barroea, de 56 anos, filho de Silvestre
Gomes Barroca e de Joaquina Delfina,
natuarál da povoação de Descopberta,
‘ freguesia de Bogas dé Cima, conceelho
do Fundão.— C.
— PROENÇA- A-NOVA, 10 –
O estado do edifício escolar
Com o justificado alarme lançado
por «A Comarca da Sertà», sobre o es-
tado actual do edifício escolar tocal (pa- –
ladino acérrimo e imparcial dos povos
da comarca), fomos informados das de=
ficiências e origens que vão à pouco e
pouco prejudicando a conservação do
edifício, que a todos oSs proencenses in=
teressa, pois trata-se duma obra que
honra a pitoresca vila de Proença-a-
Nova e o Governo do grande estadista.
Dr. Oliveira Salazar. : ;
Para elaeidação dos leitores de «A
Comarca», passamos à deserever essas
deficiências, que amavcelmente, como
dissemos, nos fernecéram. : :
São aàs seguintes: — D
—As sancas(5) do beirado são muito
niveladas, e onde o declive do telhado
bate nelas a água recaa e infiltra-se
pelas paredes e tectos de algumas sa–
las de aula. Pode tambéra dar origem
á infiltração das águas aos canos de
zinco dos telhados, que se presume es=
tarem rotos. : :
Os peitoris das janelas feitos em
cimento, com um traço ftraco abriram
<c fazem igaualmente a infiltração.
Os alpendres deviam Ser constrai-
dos com vergas em cimento armado, e
não com vigas de madeira, que cede-
ram ao peso da carga. :
O piso do recereio é completamente
nivelado, é não tem esgotos pargasãis —
da das águas. :
As retretes precisam de reparações,
presumindo-se que o depósito está
cheio de dejectos e águas, e por isso
expele-os para o exterior. :
Para bem do cedifício e das crian-
ças, pedimos providências.
(*) Cimalha oa superífície convexa que
firma e liga as paredes dama galeria, sala ou
casa aos tectos que «és cobrem.
Récitas de amaderes
Com a casa completamente eheia
de espectadores, promoveu o Grémio
Recreativo Proencense duas récitas,
respecetivamente nos dilas 25 de Dezem-
bro e 6 de Janeire, no salão teatro há
pouco construido, iniciativa arrojada
de algauns rapazes a quem Proença-a-
Nova muito deve..
As récitas, que foram desempenha-
das por amadores, agradaram imenso,
= &
Auto-Reparadora
Sertaqginense
em $. João do Couto Serrtã
COMUNICA a todos os proprietários
de camionetas e automóveis que se en
contra ao seu dispor o mecânico Antó-
nio Viana Soares, agradecendo à hon-
ra da sua comparência.