A Comarca da Sertã nº57 16-09-1937

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EDUARDO BARATA
DIRECTOR E EDITOR
DA SILVA CORREA
= PA SERPA –
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
INTO =SBRTÃ
Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCE DA SERTÃ (em organização)
marca
Ra [fio Porta Peão
COSTELO BAND
TELEFONE iia
“AVENÇADO
FUNDADORES ——,
== Dr, José Carlos Ehrhardat
Dr. Angelo Henriques: Vidigal
== António Barata e Silva -—
Dr. José Barata Corrêa e Silva,
Eduardo Barata da Silva Corrêa
EONPOBTO E NESO A
recta
ANO LI Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã, | E ARO
Nº 57 Oleiros, Proença -a» Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação ) Deca
Notas…
JNAUGUROU-SE em 5 do
corrente, em Lisboa, sob
os melhores auspícios, a X con
ferência da União Internacio-
nal contra a Tuberculose, em
que tomam parte as maiores
sumidades nacionais e estran-
geiras entregues à cura da tí.
sica um dos maiores flagelos
da Humanidade,
A” sessão inaugural, que for
presidida pelo Chefe do Esta-
do, deu extraordinário relévo
o impecável discurso do sr. dr.
Oliveira Salazar, que não sa-
demos que mais nele admirar,
se a elegância e vernaculidade
do estilo, sea concisão:
«Creio não sei se errada-
mente quea maior parte dos
esforços empregados se terão
de preferência dirigido para
os processos de cura do ver-
dadeiro flagelo que é a tuber-
culose; o desenvolvimento da
aparelhagem de luta nos paí
-Sescivilizados tem directamen-
te provindo das investigações
científicas mesmo deminuido,
um valor humano».
0100 cseccvicça cu.
«Socialmente -—- e eu distin-
£ô o social do humanitário —-
O que mais importa não é que
“Nos ensineis a curar o mal;
seria que nos ensinasseis a e-
vitá lo. Ainda que geralmente
Os meios preventivos sejam
mais caros, estamos diante de
um problema cujo condiciona-
mento nos leva a crer haver
mais economia em prevenir o
alastramento do mal do que
em curar a doença. Assim se-
rá, inderendemente d» valor
infinito da vida, pelo menos
onde o homem tenha pelo pro-
£resso social elevado valor e-
conómico».
E mais adiante:
«Como actua na saúde dos
homens a angústia dos tempos
modernos, a insatisfação, o
desiguilibrio psíquico, a des-
Proporção entre a riqueza e
as ambições, o desejo imode-
rado do luro. a transformação
da própria essência da vida
que tam generalizadamente se
crê disposta penas para o go-
zo material, grosseiro, dos sen-
“vccocasceoo “e
tidos ? Até onde pode ser incri-:
minado por tal estado de coi-:
* SáS o abuso do capitalismo, a
absuria ou aberta revolta do
trabalho, o envenenamento das
relações sociais, a desunião
familiar, a atmosfera de ódio
que vemos alastrar e substi-
tuir-se ao bom entendimento,
á camaradagem, à alegria do
trabalho, à modéstia dos dese-
jos e ambições, à satisfação
das pequenas, smples e sau
dáveis coisas a que tôda a gen-
te poderia aspirar e que quási
todos poderiam fácilmente ob-
ter ?»
Bot Gta
A feira anual realizada no
dia 8, em Sobreira For-
mosa, teve grande concorrên-
– Pião
humanidade não pára na constante Revo
lução que lhe dá a continuidade. Os
tempos de hontem hoje se continuam e
se edificaraos sem essa visão de conjunto uni-
versal será mais que nulo o nosso procudimen-.
to: será prejudicial e detinhador !
E” por essa razão que convem, antes de
mais, embora com o sacrifício do nosso bem-es-
tar, das nossas liberdades porventura fixar a nos-
sa atenção em tudo o que queremos realizar
com sobeja arrogância de seculares ignorantes,
arrogância que só revela à pequenês da nossa
Personalidade em ralação à grandesa da verda-
de É
No negrume imenso que tolda verdadeira-
mente a visão do amanhã não se justificam de
nenhuma maneira procedimentos aviltantes, ma.
quinações nem sempre leais e correctas, resto
talvez de antigas politicas de comilões, que ten
dem a entravar a marcha do progresso em e.
giões de honsstos e bis nh’s trabalhadores, re-
giões sem recursos expansivos em virtude do
assambarcamento monopolizador dêsses tais po-
líticos de ontem que h .je querem, virada ao en-
és a casaca antiga, continuar a sua mináz roti-
na. ss E se Rs e SEE dd aero da
Bem se enganam . Nós, os que ontem
nascemos, enconiramo nos a postos e não permi-
tiremos que os errores doutras eras, escravisado
res de nossos pais, contra nós ergam a injúria
obscena de seus doéstos…
Soe dizer-se que «o que está em Portugal
é dos portuguêses», mas há portuguêses que não
são portuguêses e contra êles se levanta, coléri.
co, O nosso grito de Justiça ! de Justiça, profis-
sionais do ódio | 1
o 4
Posto êste explicatório preâmbulo, vamos
ao que importa.
Trata-se com afinco, julgo, de ligar por
uma r dovia a Sertã a Vila de Rei A” volta dês-
te problema se teem desenrolado as mais infa-
mantes imprecações. sem que se tenha jamais
pensado na Verdade, Eº que ha indivíduos que,
satislcitos os seus interesses, em nada se preocu-
pam com Os seus semelhantes .. resto de difi-
ceis digestões antigas, não importa !
Acerca da ligação Sertã-Vila de Rei surge
também a questão da E. N. 542. para cujo tra-
çado se baralham aleivosamente duas questões
diferentes que, sem as usuais metirolas, podem
ser simplificadas. Convém aqui atender à econo-
mia nacional e ao interesse do país. e
Os senhores de Cardigos «pretendem» que
*ssa estrada passt pela sua aldeia 20 mesmo tem-
po que os de Vila de Rei «querem» que ela pas-
se pela sua terra Nem uns nem outros são ao
menos rasoaveis, tanto, para seu in eresse parti-
cular excluindo a da região, forçam a verdade.
E, como in medio sistit virtus, vamos expôr
[um plano que, sem prejudicar os superiores in-
| feresses regionais nem menos presar as preten-
ições du juclas terras, se harmoniza mais com o
bom-senso. Vejamos. ds
A dita Estrada passa pela Sertã: Ora se-
‘ guindo ela daqui por Pêso, Amêndoa. à
Obras de hoje ao serviço dy Futuro…
E |
| ta, em que se ventilava a ligação da comarca
| com o concelho de Vila de Rei através de Sant”
Ana. Dizia o articulista, que pcla forma do pseu
dónimo deve ser femenino, ser aquele o caminho
mais cconómico, o que julgo não ser exacto.
Da Sertã até ao Marmeleiro ha um rascu-
nho de estrada maqu damada que é já muito.
Do Pêso para Vil de Rei existe também, como
é sabido, uma ligação servida por uma bela pon-
te no rio Bostelim. A Tamôlha possu também já
uma ponte que, embora estreita, provisóriamen-
t satisfaz também ao tráfego dos primeiros tem-
pos. E como sei que um part cular se oferece
trina de Niota na esperança de qe a Justica não
venha a ser calcada em virtude de más intorma-
ções, como tantas vezes acontece ..
Nã» insiste particularmente em nenhum
dêstes assuntes, visto que pessoalmente não con-
cordo com a realização destas estradas por ra-
zões que passo a expôr.
Um assunto também tratado em 4 Comar-
| que atravesse esta região tão fértil e tão digna
de atenção como qualquer outra do país região
de herois e de cantos em que o patriotismo é
a condição necessária e cristã da vida…
Em lugar da estrada eu opino pela ferrovia
cujo futuro se mostra mais duradoiro e de obje-
ctivos mais amenos para as curtas possibilidades
da nossa economia.. E’ que O serviço de ca
mionagem mostra-se mais duvidoso no futuro.
Na verdade, importamos gasol na, oleos, carros-
series, motores, etc., e não temos possibilidades
de, por meio dos nossos recursos abastecermos
as nossas necessidades .. O nosso dinheiro es-
cõa-se para o estrangeiro e o automovel não
passa de um objecto de luxo ao serviço da ri-
quesa internacional inteirame te inútil para o
nosso povo trabalhador ..
– Não acontece assim com os caminhos de
ferro. Temos ferro e possibilidades de cá cons-
truir carruagens e «fabricar» locomotivas. Mas
não é êsse ainda o motivo principal que me leva
a preferir os caminhos de ferro Actualmente es-
se tráfego encontra-se a expensas do carvão que
também importamos: mas num futuro que vejo
próximo será substituído pela energia eléctrica
de que nós somos um país de inexgotaveis re-
csrsos enquanto que o carvão e a gasolina ou
Os seus princípios certo se exgotarão num devir
não muito longe. .
à Com o aproveitamento das nossas quedas
de água substituiremos por energia todos os
gastos de transporte actuálmente movidas por
carvão ao mismo tempo que nacionalizamos a
nossa indústria ainda agora afogada pur podero-
sos monopólios estrang.iros.
Quando no presente s: façam obras devem
ter-se em conta as suas vantagens no futuro…
De contrário não deixaremos infantilmente de
construir e desmanchar !…
Nós hoje vivemos dos impulsos de ontem,
de antes de ontem, de outras eras, cujos benefí
cios recebemos não podemos portanto, esquecer
aqueles que lançamos no mundo que certamente
vessa uma região inexplorada e cheia de rique- , NOS julgarão pelas nossas acções…
|sa e fica ligada, também por Pêso, a Sertã com
‘ Vila de Rei, Cardigos fica a comunicar coma mes< | ima estrada por Amêndoa pelo trajecto seguido > 4
A humanidade não pára. . À ancia de Re-
pela actual carreira de camionet. Simplifica-se o
problema e valoriza-se uma região que vai des-
de a Sertã ao Pêso, à Amêndoa que actualmen-
te se -ncontram sem meios alguns de comunica-
‘ ção, enquanto que Cardigos — o mais exige-te
| e menos justo — está em comunicação com cen-
tro e norte do país, com Vila de Rei e com Alfer-
rarede.. quienes que todo lo guiereu
cosccocs ; once. voc. crcronco oo. .ne
Assim, ligeiramente. quero também referir-
‘me a um artigo de ha tempos, firmado por Nio-
….
volução que tudo anima é muitas vezes poster-
gada e um: geração pode fazer cabriolas loucas
precinitar-se disparadamente de encontro aos
maiores obstaculos, fazê-los ruir, aind que com
o sacrificio de montões de vidas. E” isso que
pretendemos evitar, menos presando o confôrto
do presente pelo clarão mais humano do Futuro |
| Miranda do Côrvo, 25-VII-937.
| Francisço de Matos Gomes
I
ata
NÃO podemos deixar de fas
zer sentir, hoje, a nose
sa mágoa e até nesmo alguma
indignação, pelo procedimento
injusto e pruco correcto de
muitas pessoas a quem, desde
o inicio. temos enviado o jor=
nal para a Africa e Estrangei-
ro, e que só agora — passado
ano e meio — apresenta tôda a
para de seu bolso mandar construir a ponte sô- |
bre a Isna aqui fica êste esclarecimento á dou- |
ca da Sertã é a questão dum caminho de ferro |
espécie de evasivas para se
furtar ao pagamento das assi-
naturas em dívida, depois do
pedido se ter feito mais de uma
vez e por diversas maneiras. :
Confessamos a nossa inge-.
nuidade ao acreditar que todõs?
cumpririam o seu dever para:
connosco, e que nunca, de for
ma alguma, regatiariam uns
magros cobres com o fim de
auxiliar o jornal da sua terra;
ou da sua região, a melhor |
«carta de família» que se pode
receber em países distantes, e-
pistola nimbada de um amo
devotadíssimo ao torrão nat
recordando sempre os dias ven:
turosos e descuidados da me-
ninice, as horas alegres da es-
cola onde se conquistou a pri-
meira lez do espírito, a igreja
dranguinha em que se recebem
o nome cristão, onde, emfim,
se conheceram as primeiras
ilusões da vida, esboçando-se
os traços da sna cruel rudeza,
que mais tarde, na vida prá-
tica, tomariam forma desalen-
tadora.
Muito pior do que o prejuiso
que nos causam, é a acção dês-
ses para quem o esforço e o
sacrificio dos outros é zero;
dêsses para quem a terra-mãi
representa apenas uma pálida
imagem, desprezível ao seu es.
pírito materialista, da qual,
para muitos só existe a ama.
ríssima recordação de uma vi-.
da de miséria. contrastando
com a opulência de hoje, con-
quistada, quantas vezes, sabe
Deus de que maneira…
Nós, que já vivemos em 4fri-
ca, tivemos de tempo de sobra
para verificar e sentir o quan.
to era grato aos nossos cora-.
ções de sertaginenses onvir fa-
lar da nossa terra, receber al-.
guem que nela tivesse nascido, .
ler um jornal que dela nos fa.”
lasse, procurando minuciosa-,
mente, em seus caracteres, al»
guma coisa que nos desse fas,
gueira e suave recordação d
tempos idos.
diguem nos disse uma ve.
que, alguns emigrantes, per:
rais ao passarem no Equador [‘:
Cremos que assim é, e tanto:
asserção.
com a ajuda de Deus e de mui-‘
tos amigos. que os temos bons,
felizmente iremos defendendo
a terra sagrada que nos vim
nascer. à
Para os relapsos procedere-
mos como as circunstâncias
aconselharem, porque, para
médios,
dem 50º/o das qualidades mõs
assim que temos provas dessa –
Em todo o caso. mal ou bem,..
grandes males, grandes res:
O ra.des res:
O ra.@@@ 1 @@@
Dá ‘
“A fanta Provincial da Bei-
– ra Baixa enviou êste:
“ano, à Nazaré, 430 crianças,
distribuidas por 4 turnos.
Observamos, com prazer. o
papel bemfazejo que desempe-
nhasna vida e saúde das crian-
“tinhas pobres, a Colônia Bal-
near Infantil da nossa Provín-
cias o que é digno àe ser posto
em aaa
ata
INFOMARAM-NOS, há
tempo, que morreu uma
das três pequeninas gémeas do
Cabeçudo, para as quais im
Plorámos protecção e continua-
mos a pedi-la para as outras !
duas; talvez já tôdas tivessem
perecido se não fôra a dedica-
“ção de algumas senhoras ca- |
Mais Notas… a lápis |
ridosas, almas sempre pron- |
a minorar a triste sorte dos .
infelizes.
erO
– ALGUNS motoristas da
praça continnam a re-
cusar o’aluguer dos seus au-
tomóveis aos desgraçados que
vêm à vila pedir sccorros mé:
dicos para as pessoas de ta-
milia ou visinhos.,
Servem-se de todos os pre-
“fertos, mas o único, afinal, é
o receio de não receberem a
remuneração dos seus serviços.
Mas êste procedimento é deshu-
mano; alem disso, no caso da
recusa de pagamento do alu-
gador do carro, têm os «chau/-
feurs» os meios legais a que
recorrer para emboiso dos seus
créditos.
E quando é que a Câmara
tabela o serviço dos automoó-
veis de praça, de forma que o
público não esteja eternamen-
te sujeito a tódas as explora-
ções?
rara
“No desafio de Potiballi rea-
lizado em Ferreira do
O: dérere, em 5 do corrente, en-
“tre o grupo daguela vila e o
da Sertã, éste ganhou por 3 a 0.
a ore
É «GRÁFICA DA SERTû
Vai-se constituir na Sertã um:
sociedade para exploração de tra
b-lhos gráficos, repr esentando um
factor importantíssimo na indus
tria da Sertã que muito honra e
valoriza a região.
A oficina fica instalada no Lar-
go do Chafariz e será dotada da
É aparelhage m mais moderna e efi
“clente, riv lizando com as melho-
res tipografias de Tomar e Cas-
telo Branco. Executa:á todos os
trabalhos vulgares imprimindo,
tambem, 2 ou 3 jornais do for-
mato do nosso ou maiores, po!
semana, se fôr necessário.
A semana passada recebeu uma
pequena máquina de impressão,
uma guilhotina e uma picotadeira,
devendo, por êstes dias, receber
uma «Marinoni» de grande tor
mato,
Fica sob a direcção dum com-
petente artista, que nos últimos
anos trabalhou na capital.
Pr
Dr. Torres Garcia
Surpreendeu-nos a morte ines-
perada do sr. dr. Torres Garcia.
grante republicano. que na polí.
tica do país, de 1910 a 1920, de-
sempenhou funções de destaque,
revelando as suas extraordinárias
– qualidades de inteligência e acti-
| vidade, Foi | um dedicadissimo
cooperador do Alto Comissário de
Angela, sr. Vicente Ferreira.
O país e a cidade de Coimbra
em especial muito lhe ficam de-
vendo.
O ilustre extintô era director
do nosso presado colega «Diário
de Coimbra», um dos mais im
portantes cotidianos da Provincia,
a cujo corpo redactorial apresen-
tamos a expressão muito sincera
do nosso pesar,
|
£. Comarca da Sertã
geral.
Filarmónica União Sertaginens
Iluminação éléctrica e á venesia
DIA 19 (domingo)
A’S 17 HORAS — Simulacro de incêndio
num prédio da vila, para demonstração técni-
ca do corpo activo dos bombeiros e parada
A’S 20 HORAS — No adro: Concêrto pela
danças em pavilhão próprio, pelo Rancho In-
à fantil desta vila. Fogo de artifício e balõe de
fabrico regional, Aerostatos chinêses. Tôm-
bola, rifas, barracas de chá e bolos, vinhos,
outras bebidas e petiscos. Cinema ao ar livre.
GRANDES FESTAS EM RENEFÍCIO DA BENEMÉRITA
ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA SERTA
Nos DIAS 19 E 26 DESETEMBRO E3 DE OUTUBRO
NO ADRO DESTA VILA
4
e. Marchas e ssssascas
na, nesiana.
ines qliidão «as ihor ditos plvcaa banana
MOVIMENTO
ENCANTO
A maior alegria
As mais lindas festas
DENTES
Vistosas iluminações
Interessantes atractivos
q”
é
(DOMINGO)
AºS 16 HORAS — No adro: Go
de púcaros.
A’S 20 HORAS — No mesmo local:
Concêrto pela Filarmónica União Ser-
taginense e um Zé Pereira nos interva-
los, Cinema ao ar livre com apresenta-
ção de fitas cómicas e documentárias,
Variedades teatrais declamadas e mum
sicadas. Fogo de artifício prêso e do
ar. Tômbola, rifa e as mesmas barra-
ORNAMENTAÇÕES SURPREEN-
ENTUSIASMO
Grande sucesso
%
Durante as festas uma graciosa
Entrada no recinto d
1$00
“estando isentas as crian
a ob ITS
HE
sina aos quo desejárem conhecê-la
Por motivos imprevistos ou casos de força
maior, poderá ser alterado êste programa
cas dos domingos anteriores.
7 FIT] É unaass
S>
cigana lerá a
as festas
ças de colo.
Ê DIA 26 (domingo)
A’S 17 HORAS — No adro: Corrida de fi-
tas oferecidas pelas senhoras sertaginenses.
A’S 20 HORAS — No mesmo local: Con-
cêrto pela Filarmónica União Sertaginense.
Cinema ao ar livre com passagem de fitas,
diferente do domingo nterior. Variedades
teatrais ao ar livre por um g upo de amadores
sertaginenses. Tômbola, rifa, barracas de chá
e bolos, vinhos, outras bebidas e petiscos.
Fogo de artifício e balões regionais. Aeros=
tatos chinêses. Iluminação eléctrica e à ve-
9 AMGUNSSSNSaS DUSOSCNCSE ssanEuTSaanaUsEnaa ans naaaf
a
e?
p
g
OLUSNIPaUl 2 SPDpatIDA Djad uIsInsI
DIA 5 DE OUTUBRO.
SE BN TA
Vila, Séde de Concelho e Comarca
Ares e águas explêndidas.
Quem a visitar não deixe de ver a
Alameda Salazar, Miradouro Cal-
deira Ribeiro, Castelo, Adro, Fon-
te da Pinta e outros pontos panorá-
“* micos de real valor turistico
sagas
““elaughs]a O OBIBWIUE Gp Sead a sajucigun|
-SD SD/2 D SOJUDND ODIDJSIDS DJ19G DP
SOLDJUN|0A SOJSquiog SOp SDJsa] sy
-Sap we11099p enb BILd “UISSE “opuas03u0a
“029249009 ESOIJSA ENS E SW|-0Ep ‘sejsa] SB)
-S9P OHBJUZMINA WI 02 Opuapuajs ‘sesoJauas
2 SHua6 almas ‘sasuauifegias sesogues sy
DLIDIBOI] nas Op soJstunu sunb|D à
o
e
x annsnanaanHa ENCIGANGCUNCUAaS
de nos o nosso bom amigo sr.
Jaime M. Bravo Serra para torno ro
publico: Quem deu cumprimento
absoluto à sua palavra de honra,
visto que foi ao meio do campo
di-er o que prometcu. Se jog:ram
quatro jogadores de Temar (do
foi sua, mas sim da pessoa que
organizou o desafio que se viu
em palpos de aranha para levar
a cabo a sua-tareia. E agradece,
ao autor da notícia, a considera
ção que lhe dispensou.
“td pap
Rectificações
Rectifica-se a correspondência
de Sernache do Bomjardim pu
blicada no último número : onde
diz «1920 e 1933», deve ler-se
«1920 e 1923»; «que são dadas
as dive sões necessárias» em vez
de «que não dadas as diversõ-s
necessárias»; «Cine S: ur» em vez
de Cine Som»; «onde há mes
ma» em vez de «onde há verdu:
ra»; «segundo informo» em vez
de «segundo informes».
Pedimos desculpa de tanta gra-
lha ao nosso presado amigo, au
tor da notic a.
Telefone 42906
Mobiladora das Avenidas
—s— DE go
Valente & Ramalho, Linifido
MOVEIS, ESTOFOS
E COLCHOARIAS
LISBOA 18
lado de Sernache) a culpa não:
ida 5 de Outubro, 37 ,
Avenida Ni | Consultas ás 5.28 (todo o dia) e Gas
Teve o seu bom sucesso a
esposa do nosso amigo sr.
Wenceslau Ferreira. de Ser-
nache do Bomjardim.
Mãi e filho encont am sel-
bem, felizmente.
— Vindo de Maceguece (Afri-
ca Oriental). encontra-se no
‘ Continente o nosso amigo sr.
quem apresentamos boas-vin-
das.
— Encontram-se: na Cumea-
da, o nosso presado assinante
gentileza de nos vir apresen-
tar os seus cumprimentos, Q-
tenção que muito agradecemos;
nesta vila, com sua esposa, O
sr. Tenente José Luiz Ferraz;
em Pedrógão Pequeno, o sr.
Antonio dos Anjos Alves.
— Partiram para Monforti-
nho os. srs dr. Carlos Mar-
tins, da Sertãe P* Mário Ba-
ptista, do Tojal.
é
Faz anos, no dia 22,a sr*º
D. Maria Amélia Vidigal, es-
posa do sr. dr Angelo Vidigal.
Parabens.
RUY FUGA
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid
(até ao meio-dia)
Antonio Antunes da Silva, a |
sr. José Agostinho, c mercian- |
te em New Bedford Mass. (A-
mérica do Norte), que teve a Angelo Vidigal, na SERTÃ.
Colegio“ Serra”
das sa sf “oa sº
FOOT-BALL RE ta a E a ) Abel Correihti
Acerca do relato do desafio de 5 A G E N D A E ,
foot-ball entre Sertãe Sernache, à, uu, qua, uu, a, mm, É e
publicado no último número, pe . tu tas ta! a Ce a MEDICO CIRURGIÃO
PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
ESPECIALISTA DE OUHOS
PELA ESCOLA OETALMOLOGICA DE BARCELONA
Tratamentos — Escolha de
lentes — Operações
Consultas todos os dias, das
9 às 12 horas, em PEDROGÃO
PEQUENO.
Nas 4.º e Sabados, das 15 ás
17 h. no consultorio do Sr. Dr.
CURSO GERAL DOS LICEUS
“CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS-
TOS ESCOLARES jo
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE AD-
MISSÃO AO LICEU :: =:
ae OD pag
SERAÇHE DO BONJARDIN
GOMIDA
Fornece se em optimas condi-
bo ções de preço e qualidade.
Tratamento familiar. 40
laf rma-se nesta Redacção,
“arrei k aminas
PARA ce
da colectivo dê nárGiliras
= ENTRE,
“Serfãe Tomar
as2, 4″ e 6.º foiras:
Saida da Sertã às 8h,; hegada: a
Toma: às 114,30 h.;s ída de Tomar
às 14h; ; chegada á Sertã às 16, ao
Entrega e recepção de mercãs
dorias nos domicílios, É
Com destino a qualquer
ponto do país aluga Cas
mionetas para transe
porte de carga e meras
cadoriase
As carreiras são sob a direção
do concessionário ;
João Lopes.
Garage : Largo Ferreira Ribeiro
5 SERTÃ . 4
JOSÉ BARATA JUN
Avenida Jozquim Nabuco. 2193
34 MANAOS-AMAZONAS=: RASIL
Com longa pratica e re: jo
dência nesta cidade bá ma
is de cincoenta annos, ceu
va se com teda a atunçã:
le procurações para adm «
nistração de bens e autros
«ssuntos — cumprindo ecih
toda a regularidade, as « Te
dens de seus constituintes:
Comissão Modica .
nas de conserta
Fabricantes : ;
Feu Hermanos ..
PORTIMÃO— (Algarve)
Agentes depositários :
Vilarinho & Ricardo, L da
‘ R. da Prata, 230-LISBOA
FRANCISCO MATEUS
Solicifador Judicial
SERTÃ
FÁBRICA DO PÃO DE LÓ
Figueiró dos Vinhos |
(Unica fundada por ANTONIO
DE VASCONCELOS) ‘
Premiado com diploma honro=
roso e medalhas de ouro
gueiró conhecido no paiz e es
trangeiro.
sortidos
Cuidado com as imitações que
– desta marca,
Recebem-se encomendas —
ANTONIO TAMAGHIN
mA ICS
Telefone 30
ss
aço
Poem ag lins sai
“LA ROSE”
Santo Antonio dos Mil ms
O verdadeiro Pão de Ló de Fi-
– Especialidade em doces Ends
procuram apoderar-se da fama .
TOMAR.
“gas@@@ 1 @@@
Ee
im! o rapina À,
ja OE
‘ A ORINICRRA da CaisdaRE: 7 |omenagem MC À otite carrera de Pasonbros entre Figueiró dos
!
(CARREIRA RÁPIDA) |
comprem . . : x
: ; dia &-Qloirne-p-Sophã a dra isa SR ore «Concessionário — ANTONIO SIMÕES
o, Carreiars entre Seriâ=Lishoa;-Sertá-Oleiros e Sertã-Pedrógão Pequeno : Informamas. todos os amigos e | q8e. vOnCesMIODAHO uê a
i pas e ma e A al sema iai a Admiradores a a) lustre. beião| ir ala Pt | | Chegada | Partila
Comunica »0s seus Ex.””** clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, Ex.”* Sr. Dr. Jaime Lopes as | ] – | | á
aos DOMINGOS E 2º FEIRAS uma nova carreira, além da que ja | que a impasição solene da Co. | i | — [825] Coimbra. . .. — | 16,00
está estabelec.da entre LISBOA — OLEIROS e vice voisa | menda de Cristo com que foi a O mi ac na
e Ee ã en pelo pd pela co Avelar, +» + .|7,10| 7,20] Podentes +. | 16,55 | 16,55
-ÀOS DOMINGOS . ÁS SEGUNDAS-FEIRAS | ami RAS ER tie Ra Ponte Espinhal. . 7,45 PE Sana Espinhal ; o] io
E E O,. a RR : : :
RE ça Rd FL M. Castelo. Branco no. proximo die Para Gato sê 256 Ro : o [1758] 1800
“SAÍDA DE LISBOA 6-30 SAÍDA DE OLEIROS . 15-40 1 26’ do corrénte, pelas 17 herzs no | ortela do: ooo. | Figueiró dos Vinhos é Bo DO
Chegada a Santarém 9-15 | Chegada ao Cesteiro do Teatro desta cidade Coimbra, 19, — | Figueiró ) E
e saia o and “Saída 17-30] A Comarca da Sertã dará a | Etectuam se diariamente excepto aos Domingos, dias 1 ce Janeiro
ass IDEs E » Sernache 17-50 | Sua representação à cerimonia 25 de Dezembro e Terca feira de Carnaval
o Tomsanovas da . Saída 18-00 | organisada pela direcção da Ca E E
Pe Oni Ra: a o sa das Beiras. Devem assistir to-| | E oncerpn aaa |
| emo PE ROD» Tomar o 19:00 | das às auto idades da capital da) TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
| 3 Sermache 13-00 » Torres Novas 20-25 | Beira Baixa e muitas personali- Em
» Sertã, 13-20 » dies, so dades de relevo, alem de repre. (CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE) |
Saída 15:00 de alum “0 | sentativa delegação da Casa das e ê €
o i ” – 11 a E ea 2 É 1 r 42
» Cesteiro 15-05 E apa : ss Beiras, de beirões residentes em Nigucio dos Vinhos
» Oleiros 15-15 Cor dis jEisdo O Ce, 4400 Pontão
mis “= |. Em honra do homenageado e 4850 $50 Avelar
E “Foram estes horáios estabelecidos de harmonia. com as ne- da Casa das Beiras realisar se ha 8450 4850 4800 ‘ Podentes
céssidades da região, evitando assim um menor dispendio de tempo | no Parque Desportivo, pelas 22 12850 8850 8400 4450 Coimbra
ás pessoas que os seus afazeres chamam á Capital, pelo que-esta | hóras, um Serão Regional com.o
Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta | cunho artístico dos cantares po- cms um
vantagem, não deixando de
Desde 1 de Junho a nóssa garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H. – Telefone 4553
pulares da nossa província, onde
| colaboram o Rancho das ia pi-
queiras de Castelo Branco o Ran-
Cchinho’ de Idanha-a Nova e o
Rancho de Escalos de Baixo, a
banda do Reformatorio de S Fiel
le outras orpanisações artísticas.
Os ilustres beirões de Lisbua
utilisar os seus carros,
ORGANIZ: ÇÃO COOPORATIVA
| EXCURSDES
DA AGRICULTURA |
e Diversas excursões têm passa-
do na nossa terra nesta época,
Com o fim de obter alvitres ! e aquelas cujo itinerário lhes per-
i
INTERÊS ES DE V:RZEA DOS
CAN LBIROS
A Comissão Administrativa da
Junta de Freguesia da Várzea dos
Cavaleiros, em cumprimento da
deliberação tomada em 6 de Ju-
nho findo, -onstanté do edital de:
13 do mesmo mês, começou ago-
ra a recolher as ossadas do cemi-
tério velho, acto que foi precedi-
do do respectivo exame legal,
pelos srs. dr Delegado de Satide
e Administrador do Corcelho,
aos covais onde se fiz ram os
últimps nterramentos- ha cerca
de 8 anos…
NA Ci A:
animada do melhor
desejo em prestar justa e derra-
“eira hom nagem aos restos motr-
tais de todos os que foram se-
pultados naquele cemitério, pen-
sa em fazer a trasladação dos
Ossos com a maior pompa e re:
ligiosidade, tendo oficiado ao pá-:
roco da freguesia no sentido de,
no dia da trasladação geral, a
anunciar oportunamente, ser ce-
lebrada missa-cantada, enterro e
sermão no cemitério novo ou na
igteja paroquial, aceitando qual-
quer alvitre do mesmo pároco
para que as cerimónias revistam
tôda a solenidade, alvitrando que
as mesmas sejam dirigidas pelo
digno piroco da Varzea com a
colaboração de outros das fre-
guesias circunvisinhas, tendo-se
permitido indicar os nomes de
alguns e em primeiro logar aque-
les que, pelo sangue, estão mais
intimamente ligados à freg esia.
“E? de esperar que todo o povo
da freguesia assista às cerimónias
fúnebres; assim provará o res-
peito que tem pela memória dos
seus entes queridos, sepultados
no velho cemitério e, simultanea-
mente, dará o seu apoio à obra
da actual Junta que, animada da
melhor intenção, procura dotar,
Àos nossos Assinantes de
| Africa e Estrange
serão hospedes da cidade tudo
se conjugando. para que a festa
obtenha um luzimento invulgar.
” S6 no proximo numero pude-
mos completar estas informações
que muito nos apraz transmitir
* Avisâmo-los para seu govêrno
e para seu próprio interêsse que:
“A Administração de