A Comarca da Sertã nº56 09-09-1937

@@@ 1 @@@
e DIRECTOR
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
E EDITOR
—— RUA SERPA PI
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Nio SERTÃ -—
Prónricdade da Emprêsa Editora d’A COMARCA DA SERTÃ la drgantraçãoo
oeenirêeneçe
ANENÇADO
e——-—-—- PU NDADORES
— Dr, José Carlos Ehrhardt =:
Dr. Angelo Henriques Vidigal |
—— António Barata e Silva ad
Dr. José Barata Corrêa e Siva
“Eduardo Barata da Silva Corrêa
age E
E
COMPOSTO E IMPRESSO NA
COSTELO BRANCO
TELEFONE 112
AN O 11 | Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sertã: concelhos de Sertã, SETEMBRO
Nº 56 Oleiros, Proença -a- Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) ec
Notas…
DE 15 de Outúbro de 19821
“ca 28 de Fevereiro de
1987, entraram na Direcção
dos Serviços de Melhoramen-
tos Rurais, 6.613 processos,
dos quais foram compartici-
pados 3 368, devolvidos 537
e existentes para estudo 2.708;
o valor das. comparticipações
do Estado concedidas é de
99. 176 422821; o valor total.
das obras (orçamento), é de
134.359. 241842.
Quantidades de trabalho
comparticipadas: estradas, ca-
minhos, etc.: Construção (ter-
raplanagens e pavimentação),
1:407,900 km; Conservação,
(idem), 2:010,800 km 2. Foram
construídas 1072 fontes e la-
vadouros e reparados 122.
Existem no continente 272
concelhvs e 31 nas ilhas, dos
quais foram beneficiados 280
Foram . feitos $31 pedidos de
assistência técnica. Erço mé-
dio por km. de terraplanagens,
19.500800; preço médio por
sa e reparação, 28.500800.
E SADIO
UMA das mais importan-
cw tes indústrias da nos
sa região é a do fabrico de
velas de cera de abelha, tendo
– tomado notável incremento nos
últimos anos a já antiga fá-
“ brica de Caráigos, da firma
J. de Oliveira Tavares, Filhos.
Temsido premiada em todas
as exposições a e tem con-
corrido
Não registamos o facto por
mero reclamo comercial, mas
porque uma das atribuitões
‘dêste jornal é salientar todas
as iniciativas úteis da nossa
região, e que, sob vários as
pectos. contribuam para a sua
válorianao:
= O sd
A Praça da República tem
«um melhor aspecto des-
de que se pintaram e concer-
taram os bancos e se caiaram
e repararam os muros.
Mas, talvez por descuido,
não se pintaram os candieiros
de iluminação e o gradeamen-
to do chafariz, dando a im-
pressão de que pertencem a
outro dono,
Lembramos, por isso, a con-
veniência de proceder a êsses
trabalhos, visto que ainda es-
tamos na ocasião própria de
o fazer,
gr AD pap
A pequena porção e má
qualidade de areia que
é a da nossa ribeira, lançada
no Miradouro, não surtiu o
efeito desejado.
Em nossa opinião devia-se
raspar bem toda a camada de
terra.superficial, móvel, e lan-
gar depois algumas, carradas
de arreia do rio; só assim se
poderá evitar que naquele pas- |
seio se continue a respirar pó.
nas ocasiões em que, casual-
VIDA
NOVA
==
[1 já tempo que uma resolução firme e ní-
ins tida se tome em relação à res publica
na Sertã Não é hesitando, titubeando,
procurando trilhos que tentem conciliar elementos
estruturalmente divergentes que os homens ou as
instituições se dignificam e enobrecem, nem tão-
pouco ‘os ventos correm propícios a soluções de
meias tintas, que por via dé regra teem o singu-
lar condão de igualmente descontentar amigos,
inimigos e neutros ou indiferentes.
A persistência e a pertinácia podem ser
virtudes dignas de maior ou menor encómio, com
a condição de que não persigam objectivos con-
trários ao senso comum ou à naturesa das coisas. |
Teimar por teimar não é racional, e pode ter con-
sequências imprevisíveis desde que a teimosia se
estribe em princípios dificilmente removiveis.
“Emendar a mão, ceder e transigir a ninguem
fica mal, porque o errar é próprio da fraquesa
humana — e quem confessa o êrro faz ao mesmo
tempo um acto de inteligência e um de humilda-
de, que só néscios e mal intencionados podem
apodar de deslustrosos. Sómente a vaidade e o
orgulho serão capazes de ditar atitude diferente
do que tudo aconselha nêste mal fadado caso da
Sertã, mas, pecados capitais como são, nenhuma.
pessõa bem formada pode ater-se a êles, pois que,
enquanto ao primeiro, a própria etimologia está
a dizê-lo, torna os possuidos dela vãos e Ôcos,
eo segundo é tal que perde sistematicamente os
infelizes que não teem a fôrça de ânimo precisa
para lhe resistir ou fugir às suas falsas seduções.
A êste. respeito é lícito jugar que estão ti-
radas as provas à saciedade.
Efectivamente, que proveito obteve a vila
da Sertã e até mesmo o concelho de haver sido
imprimida às actividades superiores da adm’nis-
tração local uma direcção diferente da que um
exame atento indicava ?
Diz um provérbio antigo, que a árvore se
conhece pelos seus frutos.
Pois se assim é, os frutos, que estão bem à
vista até dos curtos dela, dizem eloquentemente da
inferioridade da árvore que os gerou…
Tempo perdido é tempo que nunca mais se
consegue rehaver. Bem basta o que já passou
em pura perda, não d: vem os que teem em suas
mãos o destino dos povos querer aditar novas
parcelas negativas ao saldo de contas que todo o.
homem terá um dia que apresentar perante. quan-
do outrem não seja, a sua conciência, reflexo de
centelha divina que em barro perecedouro habita.
Vive o país horas de resgate e horas de a-
poteose. Quando tocam os clarins a reunir, níin-
guem pode faltar à chamada, quer seja para mar-
char a ocupar um lugar na trincheira, quer seja
para cumprir o dever de servir, no mais elevado
e nobre sentido que êste sublime verbo comporta.
Por toda a terra portuguêsa perpassa um
sôpro vivificador que atesta por obras e por fa-
ctos irrecusáveis, que, na frase célebre do nosso
sábio Presid nte do Conselho, alguma coisa de
novo sc passa em Portugal.
Sente-se o frémito de energias que desper-
tam para novos e altos destinos e só os cegos
não creem que a hora presente marcará um mo-
“mento culmin:nte na História dêste Povo, alma
de gigante em corpo de dimensões restritas!
Vida nova! Vida nova!
Quem escreve e com o seu nome próprio
firma estas linhas tem o dever de elucidar os gu-
losos da intriga e do escândalo, que só o pro-
pósito de bem servir a terra em que os fados o
trouxeram a exercer a sua actividade de funcio-
nário público, o moveu ao traçar a pena com que
usa pôr em letra de fôrma o seu pensamento. Não
fôram a vã glória de pretender mandar, nem a
cobiça do poderio, ..s instiga iores de uma atitu-
de muito voluntariamente. assumida e muito me-
nos a intenção, que nunca existiu nem por prin-‘
cípio algum poderia existir, de ferir ou de criar
dificuldades a quem quer que seja.
Soldado disciplinado do Estado Novo, mi-
litante das Hostes da Revolução Nacionzl que ha:
onze anos desfraltou o pendão da revolta em
Braga contra um estado de coisas que ameaçava
gangrenar e perder sem remédio o país, desde o
tempo em que aqueles militantes se conheciam
quási todos uns aos outros porque bem poucos
erem, niguem tem o direito de suspeitar sob as
suas palivras — que não consentem senão uma
interpretação, que é a formal e lógica — ambições
que não acalenta, intenções ocultas ou propósi-
tos depois que o não animam.
ão!
Fez sua a legenda radiosa aos portuguêses
proposta por Salazar, «TUDO PELA NAÇÃO,
NADA CONTRA A NAÇÃO», e porque a Sertã
faz parte da Nação Portuguêsa, ousa esperar que
à Sertã seja feita a justiça a que êste concelho
tem indeclinavel direito ao cabo de uns poucos
de anos em que a sua existência quási só foi co-
nhecida pelo Estado para fins tributários.
Flávio dos Reis e Moura
SERTÃÂ-EOSPITAIL
RE pp de adiar worm a porem
NA semana pretérita pabli- |
caram-se as leis funda-
Smises
CONFORME programa que | não só pelos magnificos ele-
nontro logar publicamos,
mentos que nela entram—e que
mentais das grandes reformas |
militares apresentadas pelo sr.
dr. Oliveira Salazar à As-
sembleia Nacional. Organiza-
ção Geral do Exército e do
mente alise junta muita gente.
le levada à cena, no próximo
dia 19, em Sernache do Bom»
jardim, uma nova récitu pro»
movida pelas raparigas da |.
“À. C., de que é presidente ilus-
trea Ex ””º Srº D. Aurora Ne-
Recrutamento e Serviço Mi-. vês, sendo de prever que tenha
litar,
‘ sucesso igual âs primeiras,
do primeiro espectáculo nos
foi dado o prazer de apreciar
—mas também pela sábia, cri-
teriosa e inteligente direcção e
organização que lhe imprime
aquela senhora. alma destas
festas, apologéticas das mais
“sublimes virtudes cristãs.
e na lá pis
EVERA” ainda, êste ano,
na Sertã, ser montada
uma pensão, dotada de todas
as comodidades e obedecendo
aos requisitos mais modernos.
Para tal fim foi adquirido
um edifício no Largo Ferreira
Ribeiro, um dos pontos mais
centrais da vila, por onde
transitam todas as camione-
tas de passageiros. No rez-do-
chão ficarão instalados um
bar e a casa de jantar.
=) 44
A reparação e caiação de.
alguns prédios que dão
para a via pública, continua
muito devagar, mas em todo O
caso vai-se fazendo.
Sabemos bem que os pro-
prietários, segundo o Código
de Posturas, apenas são obri-
gados a catar as fachadas
confinantes com as artérias;
mas achávamos de toda a con-
veniência que essa limpesa se
que estão muito à vista do pú-
blico, contribuindo, assim,
para acabar de vez com o as-
pecto de miséria que se tem
vindo verificando. Referimo-
nos, por agora, e especial-
mente, ao grande e velho edi-
ficio que fica à nossa direita.
ao chegarmos à ponte do Lar=
go Ferreira Ribeiro, quando
descemos a Rua de Candido
dos Reis. Porque, ainda que
uma grande caiação represente
sacrifício financeiro, a verda-
de é que êle é compensado pela
conservação do prédio. visto
que a cal conserva as edifica-
ções, ainda que muita gente
saiba isto, ou fínja descos
nhecê-lo.
ate fp
SOB o patrocínio do go-
* vêrno alemão deve rea-
lizar-se em Berlim, durante o
próximo mês de Novembro,
uma Exposição Internacional
de Caça.
A delegação portuguesa é
composta dos srs. Antonio
Brandão de Melo, coronel de
artelharia, presidente da Co-
missão Central da Caça de
Angola, presidente; Dário Ca-.
nas, procurador à Camara
Corporativa, presidente da
Federação do Tiro Nacional,
vogal da comissão executiva
do comité Olímpico Português .
e dr Arantes de Freitas Cruz,
vice-presidente da Comissão
Venatória Regional do Sul,
presidente da Associação dos
Caçadores do Sul de Poringal
e vice-presidente da comissão
consultiva do Comité Olímpis :
co Português queservirácomo:
delegaao permanente junto:
dos serviços da Exposição.
Arte gp
NO concelho da Sertã fo-
ram vacinados, contra
a raiva, 217 canídeos.
Não nos consta que até à
data algum tenha reclamado
a intervenção dos oculistas ou
ingressado nalgum manicó-
mio…
estendesse às outras paredesnalgum manicó-
mio…
estendesse às outras paredes@@@ 1 @@@
A Comarca da Sentã
CO Tere
Compenhia Viação de Sernache, Limitada .
SEDE EM SERNACHE DO BOMJARDIM o
Sertã a Lisboa | Lisboa a Sertã (regresso) Entre Pedrógam Pequeno Sertã evice-versa) Entre Sertã — Oleiros
Localidades Cheg, Parag, Part, Localidades Cheg. Parag. Part, Localidades Cheg. Parag. Cheg. Localidades Cheg. Parag. Cheg,
Sertã a: : : — — — 745: Lisboa .. — — 10,00 || Pedrôgam Pequeno . =” — “” 6,30 | Sertã ; : : — — 8,00.
Sernache do Bomjardim 805 0,05 810 Í Santarém. 1300 0,15 13,15 || Ramalhos : : – 650 005 6,551 Maxcal 5 : – 18,15 0,05 18,20
Ferreira do Zêzere . 9,05 0,05 9,10: Tôrres Novas. 14,35 0,05 14,40 || Póvoa R. Cerdeira . e TIO 005 7,151 Alto Cavalo 19,00 0,05 19,05.
Tomar . : 9,50 010 1900 Tomar É É 15,30 0,10 15,40 || Sertã os Ê -— 730 10,30 18:00 Cesteiro. 19,15 0,05 “19,20
Tóôrres Novas . 10,50. 0,05 10,55 Ferreirado Zêzere, 16.20 010 16,30 || Póvoa R, Cerdeira . – 18,20 0,05 18,25 | Oleiros ã – 1930 —.0 num
Santarém. 12,15 0,20 12,35 Sernache do Bomjardim . 17,10 0,10 17,20 |! Ramalhos. . “ » 1840 0,05 18,45 ás 246 6.º feras
Lisboa. 530 — | Sertã . 0 . 1740 — || Pedrógão Pequeno . 1900 — — : É – .
ia N f D | Centeio Silo 005 618
ão se efectua aos Domngos Cesteiro . 0 00
a – Alto Cavaio 6.25 0,05 6,30 =
Não se efectua aos Domngos] maxeal TIO DO TO
CAMIONETES ENCARNADAS — A «Companhia Viação de S ernache, Ld.» Sertã con 0 ii
toma a responsabilidade de todos os seus serviços. 12 ás 8.º e Sábados
lhes postas lgtrados aber
i
— EDIÇÃO DE LUXO, A PRETO —
S- VISTAS-S
Vista parcial (centro)
Paços do Goneclho
Hospital
Vista parcial (lado da Ribei-
ra Grande)
PREÇO, 80 CENTAVOS, CADA
VENDEM-SE:
Nesta Redacção, Estabelecimentos de António da Silva Lou-
renço, Vale & Santos, Ld.”, Farmáciã Lucas e Pensão Branco
Esta edição é, sem divide, uma linda recordação da Sertã
Bairro de S. Sebastião
Praça da República
Pelourinho
Trecho da Ribeira Grande
E, PS 2 e 2″ 2, f aq » E, 1a R 7 CONCELHO DE SESTA FÁBRICA DO PÃO DE LÓ Me De Ee E deSRSE Eae
O tu Cu Ca ta ua ta SANÇA COS Srs. Capitão au : E Fazendas, mercearias, lou=
o à | Vidigal e esposa, Inácio Vidi | Numa zôna denominada «Se. É E $É ças, vidros, ferragens, per- 8
i GEND A ijgai e Jorge Barbosa Ferreira nhora dos Remédios— Pombas» a À fumerias, ins CR
SA o md DA E Vinigud partindo da Estrada Nucionadinoe | Sato Antonio dog Miligres| HER “emerias, livros, atos, ete, fp
ua ar ea aa partindo da Estrada Nacion:l n.º sé Novidades para brindes. Em .
O! Eae segue ecta estrada aê à Poreis) Figueiró dos Vinhos Ê
“Já se encontra em Sernache, Homenagem 80 sr, dr. Jaime | segue esta estrada até à Po-tela q e e
depois de umas curtas férias di dos B.zerrins, seguindo derois | (Unica fundada por aNTONIO| JOSÉ Ventura |
na Régua, o nosso presado Lopes Dias pela Estrada iviunicipal da Vár- DE VASCONCELOS EN
amigo sr. dr. Antonio Ferreira zea dos Cavaleiros, até encontrar, E C ) E
– da Silva, notário naguela lo-
calidade.
— Vindo de Santa Isabel
(Fernando Póo), encontra-se
em Sernache o nosso amigo
sr. José Nunes da Silva.
—Encontram-se: no Chão
da Forca, os srs. José da Con-
ceição Nunes e Joaguim Anto-
nio.Nunes; no Olival, com sua
esposa, o sr. José de Azevedo
Dias; na Tapada (Cabeçudo),
com sua esposa e filha, o sr.
Manoel Braz; no Brejo da
Correia, o sr. Francisco Inácio
Correia, proprietário do Pa-
vilhão (Qhinês (Lisboa); nos
Calvos, os srs. Albano Antu-
nes Costa e esposa e Manoel
Mendes, de Lisboa; em Cardi
208, o sr. Pº Henrique da
Silva Louro, digno pároco em
Móra.
— —Vimos na Sertã; os srs.:
Antonio da Silva, de Lisboa,
Corcnel Alberto Pinto Tasso
de Figueiredo, de Tomar; An-
fonio Augusto Neves, esnosa
e filhos, do Sarzedo (Arganil).
” —Regressaram da Figueira
da Foz os srs.: Henrique P,
de Moura, esposa e filhas; D.
Albertina de Carvalho Tava-
res e filhos; D. Maria do Car-
mo Moura; D, Júlia de Monra
Costa; D. Julieta Sousa e fi-
lhos e D. Noémia Leitão C. |
Ribeiro.
— Com sua esposa, esteve no
Outeiro da Lagoa o sr. Ma-
noel Jorge, de Lisboa.
: -—Retirou para Faro, o sr.
Alfredo de Mendonça David.
—Firou residência na Ca-
parica o nosso presado assi
“nantee patrício sr. [osé Pedro.
— —Vinda de Lourenço Mar-
ques, encontra-se em Sernas-
che a srº D. Clotilde da Silva
Teixeira, esposa do nosso es-
“finado assinante, residente
naquela cidade, sr Antonio
Marcelino, a quem apresenta-
«mos boas-vindas,
– —Encontram-se em Pedró-
gão Pequeno : com sua esposa,
“o sr. dr. João de Barros Mo-
rais Cabral, Meritíssimo Juiz
de Direito da Comarca de Bra-
|
|
saca
Importâncias recebidas em 31 de
Agosto que não foi possivel incluir na
lista de encerramento, publicada no
Dumero transacto:
10$00 do Ex.mo Sr. Capitão Agos»
tinho do Nascimento Crisostomo, de
Serviço da República
EDITAL
A Comissão Venatória
Regional do Centro faz
público que, de confor-
midade com a publica-
ção feita no «Diário do
Govêrno» n.º 196 — 3:
Série— desta duta, e de
harmonia com a facul.
dade que lhe coniére o
S único do art. 15.º do
Decreto nº 25 461 de 17
de Janeiro de 1934, du-
rante o próximo perio-
do Venatório, fica proi-
bido caçar no
próximo desta localidade, o Va-
le Madeiros Segue êste Vale até
ao Alto das Pombas, seguindo
depois pelo Vele das Arvores
até encontrar o Ribeiro das Pom-
bas, cujo curso segue até encon-
trar O logar do mesmo nome: on-
Castelo Branco; 20800 do Ex-mo Sr.
Antonio Maria da Rocha, por inter-
Idanha-a-Nova.
Fica, pois a subscrição definitivam
mente encerrada com a quantia de
Esc. 3 268440 (três mil duzentos ses-.,
senta e oito escudos e quarenta cen- |
tavos).
médio da Ex ma Camara Municipal de |
Dr. Abel Carreira)
MEDICO — CIRURGIÃO
PELA DIVERSIDADE DE COIMBRA
ESPECIALINTA DE OLHOS
PELA ESCOLA OFALOLOGICA DE BARCELONA
Tratamentos — Escolha de
lentes — Operações
Consultas todos os dias, das
9 às 12 horas, em PEDROGÃO
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Nas 4.ºº e Sabados, das 15 ás
17 bh. no consultorio do Sr. Dr.
Angelo Vidigal, na SERTÃ,
Colegio “Paz Ser”
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DOS POS
TOS ESCOLARES ::
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME [E AD.
MISSÃO AO LICEU
SERIE DO SONDA
| Antonio. Segue o caminho de car»
| termos do periodo anterior.
de atinge a Ribeira Grande. Se-
gue esta Ribeira numa extensão
de 100 metros, partindo depois
pela Barroca da Corga Cega, al-
to do mesmo nome, até encon-
trar o Vale da Corga da Burra,
vinda atingir novamente a Ribei
ra Grande, cujo curso segue pa-
ra juzante, até ao lagar de José
ro que serve êste lagar até ao La-
meiro do Mcinho onde encontra
o caminho de carro das Pombas,
o qual continua a linha de deli.
mitação na dir cção da Capela
da Senhora dos Remédios, até ao
sítio da Mata; neste ponto toma
o caminho de carro que vai até
áquela Capela, depois a estrada
da Senhora dos Remédios, até ao
ponto de partida—Vale d’Agua,
na Estrada Nacional n.º 12-1,3—
todas as espécies indigenas
Nesta zona fica, porém. autori-
zada a caça á lebre. mas sómen-
te ao sistema — A Corrição.
Os caçadores residentes na mes-
ma zona ou que tenham de a a-
travessar, quando se dirijam pa-|
ra a caça, só poderão fazer se a
companhar de cãis que vão atre
lados ou presos, sob pena de
multa, nos termos do art. 19º do |
Decreto n.º 23:461, excep’o quan
do se trate de caça á I-b-e, nos
Para constar se publi-
ca o presente que vai ser
afixada nos lugares pú-
blicos e do costume.
Coimbra Comissão Ve.
natória Regional do Cen
tro, 25 de Agosto de 1937
O Presidente
Rafael Sérgio Vieira
Capitão de Cavelaria,
Os Estabelecimentos de
ANTÓNIO DA SILVA LOURENCO
São os que mais barato vendem e maior sortido têm
4
OS MELHORES CAFÊS
Lote «Familia»
kilo 5400
Lote n.º 1
kilo 8$00
Lote Extra
kilo 10800
Fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidadoa.
Papelaria, miudezas e muitos outros artigos.
Depósito de tabaco e fósferos. |
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro. – :
: Materiais de construção, canalizações, manilhas, etc. : =
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roso e medalhas de ouro
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Na Avenida Almirante Reis, 62-4– Telelone 48503
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Os finissimos AZEITES |
da região de
SERTÃ + SERNACHE do BOMVARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por scrcm seiccionados escrupu-
losamente da produção própria.
As boas donas de casa devem experimentar. — To» |
das as pessoas que se in-
teressam pela sua saúde devem procurar esta casa,
Libanio Vaz Sersa.
MOVEIS, ESTOFOS.
R.CANDIDO DOS REIS SERTÃ +
esespacde O amena
Mobiladora das Avenidas@@@ 1 @@@
FOOT-BALL
Reai:izou se, com desusada cone:
corrência, no dia 22 do mez pas
sado, no Campo de Jogos da Ca-
sa do Povo, de Sernache do Bon-
jardim, um desafio de Foot-Ball,
entre os «Onze Unidos», da Ser
tã eo «A lético» daquela aldeia.
Pelos -Onze Unidos» alirh>=
ram: Convento; Jcrge e Firmino;
Manoel, Manta, e Machado; (2.º
parte Pechincha); Jaime (2.2 pa –
te Justino), Monteiro, Antonio,
Fernando e Farinha.
Pelo «Atlético» alinharam.
não sabemos quem, em virtude
de terem jogadores do Sporting
de Tomar, «Campeão da Zona
Norte» no Campeonato das ligas
e não os conhecermos.
Vamos dar o relato e f izar cl
guns pontos:
Começou o desafio ás 6 horas
e 32 minutos, e apóz 5 minutos
de jogo, foi marcado o 1.º goal
contra o «team» visitante,
Não foi justo, que êsse tenha si=
do validado, po:quanto, as pontas
estavam claramente «off side».
– Aos 18 minutos, um penalty
“tesultou 0 2.º goal; e aos 21 fi
marcado, por Monie ro, o 1.º goal
a favor do «team» visitante, re-
sultante de uma passagem da asa
esquerda. .
Terminou a primeira parte por
“221 favor do grupo lccal,
| Segundo tempo
Aos 4 minutos. 3.º goal; aos
7, 4.º gual; e aos 35 minutos, foi
marcado o 5.º e o ultimo goal.
Terminou w desafio por 5a
a favor daquele grupo,
Lastimamos bastante, o terem
combinado jogar, tanto um como
o outro, com a prata da casa, e,
a certa allura, soube se que o
«Atlético» tinha pedido, em seu au
xilio, vários jogadores de Tomar.
Imed atamente o presidente
dos «Onze Unidos» oficiou dizen
do que o «team», de que êle fa-
zia parte já se não. deslocaria, a-
fim-de efectuar o desafio, em vir-
tude.de terem faltado ao contra
cto;, mas… caso êles garantis.
sem que nenhuns elemementos
estranhos entravam, que podiam
contar, mediante resposta, até às
doze horas, dia do desafio.
Não foi lícito, pois, que certos
e determinados rapazes de Ser.
nache, tivessem vindo à Sertã,
nêsse dia à noite, pedir — quási
de mãos postas — para irem jo-
gar, (aceitâmos em atenção a al
gue…) e que em virtude da
falta de j guu.1es meteriam só
dois.
E fieram-no? não!…, por
que, quando entrámos no Campo, |
vimos—c»m nossos próprios olhos
-—que a linha avançada dêles,
era .composta por cinco elemen-
tos do Club acima referido, além
de dois suplentes — como quem
diz… já não precisamos de
mais! ..
Com f.anqueza, não se aban-
donou o campo, para não sermos
vexádos ou psra não sermos ti-
dos como mal educados.
E aqui teem, a «palavra de
honra» d: queles senhores!
— Neste caso, não foi jógo entre
Sertã e S.rnache. mas sim, entre
a «Sertã» e um «mixto».
E pode dizer-se que, a pesar-
de êles terem metido cinco bolas
e nós só uma o resultado con-
sidera se uma vitória para os
«Onze Unidos», porquê, nós não
estamos acostumados a jogar com
Clubs de Fama.
– A verdade diga se, nós também
tinhamos dois elementos de Fi-
gueiró mas só foram buscar à ul-
timachorz por vermos como pro.
cederam para com gente honesta.
* Tambem nos admirá mos—mas
muito-— com a arbitragem, pois
que,.seniio o «arbitro» de Santa-
rem e, segundo dizem, um dos
melhores da Federação, não foi
imparcial — mas muito além dis-
so—foi o melhr jogador em
campo
E’ a segunda proeza que faz
neste género.
Não sabemos o que êle acha
aquele povo, a mais do que nós,
porque só marca penalidades con
Diversas
SERNACHE DO BOMJARDIM, | — Como estava
anunciado, tiveram lugar, nesta localidade e nos dias 21 e
22 do mês findo, os festejos em honra de São Nuno, tendo
decorrido com regular animação e entusiasmo.
No entanto, aquêle brilhantismo e esplendôr que-re=
vestia as festividades dos anos anteriores, êste ano, infe-
lizmente, não se fez sentir, por virtude de, tardiamente,
se ter pensado na realização das mesmas e tambem pela
falta de boa vontade de trabalhar e bairrismo das pessoas
à da terra, :
Cinco ou seis, seriam os indivíduos que se dignaram
trabalhar.
tenha,
Trabalhando todos, o esforço é muito menor e o re-
sultado mais rendoso.
Oxalá que, para o próximo ano, todos os Serna-
chenses e não Sernachenses, residentes em Sernache,
compreendam a obrigação moral de colaborar nas festas,
para que se possa ver uma pompa semelhante à das fes-
tas dos anos de 1920 e 1933. –
E’ necessário patrocinar festejos dessa ordem, por-
que uma vez assim, se concorre extraordináriamente para
o progresso e desenvolvimento desta terra, que bem ne-
-cessita e merece ser auxiliada
Agora, um alvitre:
Se se transferisse a imagem do Santo Condestável
para a Capela da Senhora do Desterro ? É
O local é optimo, não só por estar situado num dos
pontos mais lindos de Sernache, cemo tambem por haver
um largo em volta da capela regularmente espaçõso.
As pessoas que superintendem nêste meio, que re-
solvam o assunto.
—Como nos anos transactos, encontra-se aqui a pas-
sar a época calmosa, muita gente de fóra.
Temos com tristeza reparado que são dadas as di-
versões necessárias a êsses venareantes.
Uns «Pic.Nics»> e uns bailes, concorreriam para que
o verão passasse mais animadamente.
Poderão dizer que a vida actual, não permite des-
pezas maiores que as obrigatorias, mas seja-nos consen-
tido aiirmar que estão enganados, visto que, havendo
«Contas do ”orto», tudo se faz económicamente.
Onde todos pagam, nada é caro.
—Consta-nos que a «Cine-Sour», de Coimbra, vai
muito brevemente iniciar, a título de experiência, umas
sessões de cinema sonoro, no «Teatro Taborda» desta
localidade. /
Que nurca se arrependa do propósito que tomou,
são os nossos melhores desvjos!
—Por informações que nos merecem tôda a confian-
ça, sabemos que a direcção do -Llub “onjardim», vai
muito brevemente mandar reparar interiormente o edificio
desta colectividade.
Até que enfim vamos ter a alegria de observar a reax
lização ae um melhoramento que de há muito se impunha.
—Continúa ainda no mesmo estado deplorável de
limpeza a nossa Igreja Matriz.
DREGE DA DRINGESA 0164
(em véspe as do seu suplício) –
Neste tempo revoltoso,
Dai-nos em tanta amargura
A fortaleza, Senhor,
Conservaienos res’gnados
Em nossa cruciante dor
E fazei que dela brotem esta récita.
Assim, é impossivel fazer-se alguma coisa que geito
Vem se fu queres..
creanças da cruzada.
| Nas lides campestres — revista que
– Feproduz algumas cenas da estação pren
sente e escrita prepositadamente para
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
E” por não haver dinheiro disponível nos Cofres da
Junta de Freguesia ?
Porque se não abre então uma subscrição ?
Por haver vergonha de pedir dinheiro para as obras,
ou por receio das criticas ?
Para a frente e dcixêmo-nos de hesitações.
Verdade seja dita que nesta querida Sernache, a pax
lavra crítica abunda bastante.
Ainda há pouco tempo ouvimos dizer a alguem que
a significação da palavra «Oásis» era deserto. Efectiva-
mente os «Oásis» existem nos desertos d’Africa e Asia,
onde há mesma, vegetação e água, mas o significado em
sentido figurado, é aprazível.
Oferecer a êsse alguem um dicionario português de
* Candido de Figueirêdo ou qualquer outro, não deixava de
ser interessante e útil.
Todavia, mantêmos o que dissemos:
Nada de arrefecimentos, nada de hesitações, traba-
lhar sempre em prol da terra que nos foi berço e fechar
os ouvidos a todas e quaisquer críticas.
—Com o fim de se aar uma récita em benefício dos
pobres desta freguesia, têm andado em ensaios as meni-
nas da Acção Católica», sob a habil e inteligente direcção
da Senhora D. Aurora Neves.
Segundo informo, o espectáculo realisar-se-á num
dos domingos da ultima quinzena do mês corrente ou no
primeiro domingo de Outubro próximo,
Tem continuado com bastante frequência a simpática
agremiação «Grémio Recreativo Nun’Alvares».
Apetecemos sinceramente que se verifique sempre
essa concorrência, para haver o incremento necessário,
e +
CARDIGOS, 3! — No próximo dia 12 de Setembro
realizam-se as festas em honra do Sasrado Coração de
Jesus, das quais consta recepcção à filarmónica de Vila
de Reie aos escuteiros de Abrantes, missa e cumunhão
geral das crianças, reunião de fogaças pela filarmónica,
missa solene e sermão, procissão e outras cerimónias re-
ligiosas, concerto musical e «fogo de conselho» pelos es-
coteiros e outras diversões.
PIS PIN
“W ”
FIGUEIREDO, 4 — No dia 23 do mês passado houve
um incendio neste logar, na casa pertencente a Martinha
de Jesus, uma pobre viuva que vive na miséria Os pre-
juisos foram relativamente grandes e não foram maiores
devido à intervenção de muita gente da povoação, O re-
gedor, João Mateus, solicitou ao st, Administrador do
Concelho um subsidio de auxílio à pobre mulher, no que
‘ foi atendido, .
Para evitar que os sinistros deste género tomem
grandes proporções, causando tantos prejuisos, mais uma
vez pedimos à Camara para no Figueiredo ser construido
um tanque de grande capacidade, aproveitando-se a ex-
ploração conveniente da fonte dêste logar.
Programa da recita promovi- | As festas dos bombeiros po-
da pela J. A. 6.
de Sernache do Bomjardim |
| lunfarios da Sertã, em 19
| e26 do corrente e 3
Que ao Povo rusg» cegou, de Outubro
Doloroso cativeiro »
Nosso Senhor nos enviou, 1.2 PARTE seems
-— Vira pelas | A? medida que se vai aproxi-
mando o seu inicio mais desper-
ta O seu interesse. Os programas
vão ser distribuidos por estes
dias e ninguem poderá afirmar
erp doe e ca na aaa AE Ra
ATRAVÉS DA COMAROA —
Para a Rússia Paz e Amor.
Sim, que o bárbaro suplício,
Que, em breve padecer vamos,
Seja para redimir
O Povo que tanto amamos.
Nesta hora de negro horror,
Que a morte cercando vem,
Rogo» Nos com fé e unção ,
Para as vitimas, perdão |
E ..para os algozes também ..
Por caridade, Senhor,
Tende de nós compaixão, ..
Traduç. livre de
P. ARTUR M. DE MOURA
tra êles, quando vê que não pode
deix:r de ser. É
Até duas penalidades que o
grupo local deu na grande ária,
que. eram dcis penaltys, até es-
sas… “até mesmo essas não fo
ram m’-cadasl… mas, enfim…
era bum que toda a gente visse, |
Nós ainda gostavamos de vê lo
arbitrar um desafio de responsa-.,
bilidade .. queriamos vêr se:
tambem. procedia da mesma ma- :
neira, ou se olhava a caras bo-
nitas.
Mas, pode ser, porque atraz.
de tempo, tempos vêm. Ê
Não podendo pois, mais dizer,
por diversas e determinadas coi-
sas, e determinadas cuisas, a- pe-
sar de que teria, mais – mas mui
to mais —a fiizar, simplesmente
digo:
Rapazes Sertaginenses, nunca
abandoneis o desporto!
Sempre para a frente!
Perder e ganhar, tudo é honra.
gti gti
Avante o Foot Ball, E,
PERSONAGENS
Margarida, Maria Celeste Dias; Ivo-
Alves; M. José Ascenção Lopes; Irene,
que não contem numeros de per-
feito colorido e inéditismo. O
Alzira Lopes; Ofelia, Helena Guima-:
rães; Antonia, Lourdes Guimarães; Ro-
zeres Lopes; Ambrosia, M. Celeste
Dias; Amélia, M. Celeste Teixeira; Ai- |
da, Suzete Teixeira.
2.º PARTE
A cegusira maternal — Engraçadissi-
ma comédia em 1 acto onde se foca a má
orientação de certas mães na educam
ção dos filhos.
PERSONAGENS
D. Madalena, viuva rica, Salete Gui-
marães; lida, sua filha, Helena Guima-
rães, Gervásia, cosinheira, Edeviges
Alves; Teodora, creada dos quartos,
Maria Celeste Dias; Evangelina, ortã
e pobrê, Ascenção Lopes.
O frmto do limoeiro — Interessant:
dança com passos variados.
Lufa intima — Peça em 1 único actc
em que se reproduz a guerra entre o
mal e o bem com a victó ia deste
PERSONAGENS
Dina…. Maria Celeste Dias
Gloria.. Lourdes Guimarães
Albertina Matilde C. Teixeira
Esmerd.2 Ana Joaquina Graça
Anjo bom— Ermelinda da Silva Gomes
Anjo mau — Edeviges Alves
34 PARTE
Salve Portugal— Bonita e alegre mar-
cha com uma curiosa combinação da
dança com a letra,
Abaixo a palmaforia — Xistosa comé-
dia em 1 acto em que se faz a crítica
da educação nos colégios –
PERSONAGENS
D. Engracia, directora do colégio,
velha, rabugenta e pitosca, M Celeste
Dias; Clotilde, menina de 9 anos, tra-
vessa e preguiçosa, Ermelinda da Silva
Gomes; Julia, menina de 12 anos, es
-perta, aplicada, Maria dos Anjos Pa
! trigio, q a
Colegiais
E o Vo: rancho infantil que se exibirá na
ne, Perpéiua Patricio; | saura, Edeviges : ç 3
RA a me noite de 19, o cinema onde pas-
sarão fitas variadas, as p ças
E “teatrais ligeiras e alegres levada
; Sa, Ana Joaquina Graça; Adelaide, Pra-. & 8 E
por um grupo de amadores, o
fogo de artifício preso e do ar
com balões regionais e aerostá-
tos chinezes de diversas confi
* gurações, a iluminação eléctrica
e á venesiana, as ornamentações,
as co ridas de fitas e púcaros, a
boa disposição e arte das barra-
cas de chá, tombola rifas, sem
esquecer a dos petiscos e vinhos
dos melhores, serão outros tan-
os atractivo que darão ás festas
dos bombeiros o cunho de um
acontecimento recrestivo dígno
Ja nossa terra,
E não podia deixar de ser as-
sim, desde que as senhoras ser- |
taginenses, com a sua gentilesa
e generosidade, lhe dão a sua
valiosissima colaboração e ele-
gancia. Uma interessante cigani- |
nha lerá a sina no recinto das
festas a quem desejar saber o
presente e futuro da sua vida. Já
nos ia a esquecer que um retum-
bante e bombastico Zé-Pereira
fará as delícias auditivas das fes-
tas do dia 3 de Outubro.
Tudo se dispõe e conjuga pa-
ra que nas noites de 19 e 26 do
corrente e 3 de Outubro proxi-
mo não se meta pé no adro da
Sertã pela concorrência que te-
rão as festas dos bombeiros.
A filarmónica União Sertagi-
nense, como temos dito, coope-
ra intimamente com a associação
dos bombeiros, dando ás festas
o seu concurso musical.
O PROBLEMA DO ZÊZERE
O problema dos aproveitamen-
tos do rio Zêzere é, em poucas
pelavras, o seguinte:
No rio estão projectadas 4 cen-
trais; a do Cabril; a de Vila Gaia;
a de Castelo de Bode e a de
Constância.
A energia de todas estas cen
trais, somada, permite realizar
um potenci | de 140 000 cavalos,
sendo 35 000 no Cabril, 25.000
em Vila Gaia, 76 000 no Castes
lo de Bode e 4 200 em Cons-
tância.
Mas para se obter êste resul=
tado, exigem-se formidáveis al«
bufeiras.
A barragem do Castelo de Bo-
de, com os seus 80 metres de al-
tura, deve armazensr 400.000.000
de metros cúbicos de água.
E o Cabril armazenará 180 mi-
lhões!
Ocorre então preguntar:
O que é preciso dispender pa-
ra captar um tal somatório de e-
nergia ?
Talvez 2 000.000 de libras.
Sendo assim, o problema do
Zêzere é bem mais importante do
que o do Ródão.
Por outro lado, o Zêzere está
numa situação magnifica. A 120
quilómetros apenas de Lisboa,
principal centro consumidor do
país; em cima da rêde de cami-
nhos de ferro que primeiro pode-
rá ser electrificada; comandando
um vasto € fertil vale de muitos
milhares de hectares, onde a q
plicação de energia tam útil pos
de ser, Êêstes aproveitamentos do
Zêzere têm, desde comêço, asse-
gurado um largo consumo, o que
é essencial para emprêsa de tam
grande vulto,
Em resumo: o rio Tejo com os
seus afluentes, segundo os regis-
tos já feitos, pode bem dar nos
100.000 cavalos, dos quais, tris-
te é dize-lo, só uns 1.000 estão
aproveitados.
Coronel João Alexandre Los
yes Galvão,
(Do opúsculo “Indústrias hidro-
eléctricas”.— Conferência realizada a
15 de Março de 1928 ua Liga Naval).
Serviço da República
EIA.
À comissão Vena’ória Re-
gicral do Centro faz públi-
co, em harmunia com o nº
Caça (Decreto n.º 23.461)
que, a requerimento da res-.
pectiva Comissão Venatória
Concelbia, é permitido o uso
do furão, sem auxilio de rô-
des, no concelho da
SERTÃ
desde 1 de Novembro até 81
de Dezembro de 1937, con-
forme publicação feita no
«Diário do Govêrno» n.º 196
—3* Série—dasta data.
À autorização concedida
no presente Edital não a-
brange a zôna onde está ve-
dado o exercicio da csça.
Para constar se publica o
presente que vai ser afixado
nos lugares públicos e do
costume.
Coimbra, Secretaria da
Comissão Venatória Regic-
nal do Centro, 23 de Agcs-
to de 1937.
O Presidente,
Ratael Sérgio Vieira
Capitão de Cavalaria.
Este numero foi visado pela
Comissão de Censura de
Castelo Branco
9º do art 55.º do Código da .º do Código da .@@@ 1 @@@
Câmara Municipal da Sertã
Sessão de Pe de Julho
-[eliberou, por proposta do sr. Vice-Presidente, reparar €
caiar as paredes da Praça da República e muros do Adro.
— Deliberou proceder à reparação e pintura dos bancos dos
passeios públicos.
Sessão de 5 de Agosto
COS.
crer ;
– Não – conseguiram os espiritos
mal organizados, ou por malda-
de perversa. ou ignorância, fazer
germinar a semente daninha que
tam proiusamente desseminaram
em detrimento ou descrédito das
vacinações, que a prática já con-
sagrou há dezenas de anos e que
infelizmente nêste concelho é a-
Pelo sr. Presidente foi proposto que a pensão mensal de | gora novidade…
aposentação do Chefe da Secretaria, Augusto Justino Rossi seja
A uns e outros respondem a
fixada, não em 1:200$00, como anteriormente havia sido resolvi- | eloquência dos números, a inte-
do (sessão de 14 de Junho) mas sim na quantia de 1:000800, cor- À ressante estatistica «tira-teimas» |
respondendo ao seu vencimento de categoria desde a entrada em | dêstes serviços, de molde a fa-
vigor do Novo Código visto que a primeira pensão fixada é con- | zer-se luz nos seus espíritos apa-
trária às disposições legais aplicáveis, por virt de do art.º 29 * do
Dec. n.º 27.424 de 31 12-936; art º*º 454 e 456 do Novo Código
Administrativo; art.º 383, $ unico do Código Administrativo de
1896; circular de 19 de Fevereiro ul imo, emanada da Direcção Ge-
ral de Administração Política e Civil e oficio n.º 285 do Governo
Civil deste distrito. Depois de devidamente apreciada, foi aprova-
da por unanimidade.
consumo, mas ainda o mau cheiro que ali exala, mui especialmen- | prejuisos. .
te no verão, devido às más condições em que aquela fonte se en-
contra, com grave risco para a szúde pública. O povo saiu da sua | mentos…
letargia é delegou na comissão abaixo assinada, p’ra vir expôr à
Ex”: Câmara a sua grave situação. Há facilidade em obter mais
água e pôr a fonte de bica, mas o povo não pode custear o me-
lJhoramento; e por isso, a comissão vem muito respeitosamente so-
licitar a cooperação da Ex.”* Câmara por ser inteiramente justa es-
ta petição e de absoluta necessidade; o que já foi ventilado por mais
de uma vez pelo jornal —pDeliberou autorizar o pagamento da quantia de 72800 para
auxiliar as despesas feitas com a reparação da fonte do lógar do
Beirão, freguesia da Várzea, cujo pagamento será feito ao regedor
Casimiro Farinha.
—Compareceu a esta sessão uma comissão composta dos
cidadãos João Francisco Ribeiro, Manoel Alves e Abilio Farinha,
pedindo um subsídio para auxiliar as obras de beneficiação da
fonte do Mosteiro Fundeiro da Senhora dos Remédios. Deliberou
queno número; é interessante re
tório Central de Patologia Vete
sôro e 115.150 c. cúbicos de
virus de peste.
Só nos meses de Outubro, No-
vembro e Dezembro do mesmo
ano de 1935, foram vacinados,
no Continente, contra a peste e
mal rubro, 75 034 suínos (estes
dados vêm referidos no Boletim
Pecuário, n.º 5, IV trimestre de
“conceder o subsídio de 500$00 que serão entregues sómente depois | 1035, Ministério da Agricultura
dos trabalhos concluídos.
-——Tambem compareceu uma comissão composta dos cidadãos
— Serviço de Inquérito).
José Nunes, Joaquim Nunes da Silva e Alberto Dias, pedindo um +
‘ subsídio para zuxílio das obras de reparação da fonte pública da
Portela do Outeiro da Lagoa. Deliberou concede: 500300 que se-
rão entregues depois dos trabalhos concluídos.
—Compareceu ainda uma outra comissão composta de An-
Na sede do concelho foram
vacinados, contra a peste porci-
na, 87 porcinos, pertencentes
aos proprietários que passamos
tónio Pedro Farinha, João Pedro Farinha e Joaqrim Correia, soli- | à indicar: P.º P. dos Santos Sil-
citando um subsídio para auxiliar as obras de reparação da fonte
va, 11; Dr. Angelo Vidigal 2;
do Chão da Forca, Deliberou conceder igual subsídio nas condi- | A, Rossi, 2; A. Custa, 2; À. Ro-
ções já designadas.
Sessão de 19 de Agosto
Em resposta ao ofício da Liga dos Combatentes da Grande
drigues, 1; Alfredo Serra 5; S.
Bártolo, 5; E. Baraia, 2; D. Ma-
ria José Barata, 2: A. Bara-
ta, 4 (?); D. Agueda Leitão, 2;
A. P. Farinha, 2; H. Moura, 4
g-dos. Queremo-nos referir mór-
mente, às vacinações contra a
peste porcina, doença que nêste
momento vai dizimando, a êsmo,
centenas de porcinos, emquanto
os proprietários, numa apatia re-
voltante e descrença injustificá-
— Presente a representação dos moradores do Mosteiro Ci- | vel, assistem à hecatombe quan-
meiro da Senhora dos Remédios, nos termos seguintes: «Ha bas-
tante tempo que o povo do Mostei’o Cimeiro de N. S. dos Remé-
dios, da freguesia da Sertã, se está servindo de uma fonte de mer-
gulho, um charco, não obstante a agua ser insuliciente para o seu
do, um dia antes, tinham, segu-
ramente o remédio preventivo
que os poria, sem sombr: de
dúvida, ao abrigo de tamanhos
Contra factos, não ha argu-
E’ com agrado que se verifica
que os estragos produzidos pe-
las habituais epizootias vão di-
minuindo de ano para ano, de-
vido à persistência da profilaxia
das d enç:s contagiosas nos aní-
mais. Antes de serem adoptadas
as vacinações em grande escala,
as enfermidades rubras ocasiona-
vam elevada mortalidade nos por-
cos em Portugal. Assim, na re-
gião de Evora, morreram em
1913, 3.000 suínos; em Portale-
gre, no ano seguinte, a doença
vitimou 8.000 dêstes animais;
em 1934, a mortalidade de pes-
te porcina foi em todo o país,
side 9.156; em 1935, 5.634; em
O mal rubro em 1934, ocasio-
nou a morte a 4,172 cabeças e
em 1935, 3.722, A estatística
prova que a percentagem da
mortalidade é grande nas áreas
(Intendências) da Guarda, Cas-
telo Branco, Bragança e Mirande-
la, precisamente onde as vaci-
nações preventivas são em pe-
ferir também que só o Labora-
rinária do nosso país, forneceu,
em 1935, 183.850 c. cúbicos de
sôro de peste é 37.871 c. cúbi-
cos de virus; foram importados
dja América e da Alemanha,
3.812.500 c. cúbicos do mesmo
PELA FILARMÓNICA UNIÃO SERTAGINENSE
a
*
Ra
EE
Ninguem desconhece que a filarmónica:de uma: te:ra. fem :
natura’s e estranhos, tanto mais quando maior fôr a sua urganiza-
ção, o seu valor artístico e a sua apresentação. RE
Na totalidade das terras-da Província, exactamente como, na,
nossa, os elementos que a-formam são recrutados, quási sempre,
entre modestos operários, que nelas se encorporam, uns por voca-
ção e gôsto pela música, outros pela dureza das condiçõas da vida.
de hoje, que os obriga a angariar uns parcos vintens no desempe-
nho da função de executantes. à
Em todos, porém, mantem-se arreigada 0 carinho que dedi-
cam à sua terra, que desejam ver engrandecida, tal a convicção,
absolutamente racion | e bem fundamentada, de que um agrupa-
mento musical traduz bela manifestação de vitalidade e progresso,
que necessário é exaltar. as
Teve a nossa filarmónica o seu apogeu e grandeza ha uma |
vintena de anos: pelo número, quali ‘ade, apresentação e compof-
tamento dos componentes, pela execução das mais difíceis partitus
ras, ela rivalizava com as bandas civis de qualquer ponto do país,
e não ficava muito aquém de algumas militares. Criou justa fima,:
a ponto de ser preferida para todas as festividades e solenidades
de importancia realizadas em muitas léguas em redor. E
Vários factores, que não vale a pena referir, mas inteiramens .
te compreensíveis e naturais em parte, contribuíram-para que a: –
música da Sertã perdesse o seu antigo explendor, e tenha vivido
acossada por dificuldades de toda a ordem, a maior das quais tem.
sido o reduzido número de sócios protectores ea exixuidade: de
cotas. Perante tantas influências contrárias, só o pulso de ferro das
últimas Dir-cções, aliado ao mais louvável desejo de bem adminis
de tam gloriosa e velha existência. as
A Direcção, só por si, nada pode faZz>r; indisp-nsável se
“torna que todos os sertaginenses lhe prestem o mais decidido apoio, :
de forma que a banda da Sertã ocupe o logar que lhe compete; ri- .
cos e pobres, todos podem cont ibuir para o seu progresso. Os
encargos são muitos é pesados? Sem dúvida, mas tiremos- do -su=
pérfulo alguns cobres para êsse belo agrupamento, e teremos cum-
prido o nosso dever.
Temos uma boa Direcção, um competente e abalisado re-
gente, que não se poupa a esforços para bem se desempenhar da
sua missã ., e bons executantes; outros se preparam intensivamente
para se estrearem dentro de poucos meses São precisos mais ins- |
trumentos e é necessário tratar já da confecção de um novo farda- |
mento de inverno que, bom ou mau, não existe. O instrumental
pode, talvez, conseguir-se com a entrada de muitos sócios e au-
mento das cotas actuais; mas para o fardamento, que não custa
menos de seis contos, é preciso fazer-se uma subscrição. –
Vamos a ela. Que cada um dê o que puder, na certeza de
que contribuindo dentro das suas possibilidades para a boa apre-
nhã, com o mais legítimo orgulho, com a consciencia tranquila de
do mais acrisolado afecto à terra que Os viu nascer.
Se a nossa música não tem a menor protecção oficial, não
que se desfaz como a frágil bolinha de sabão ao sôpro da mais .
dotada de melhoramentos de primeira grandeza nos campos asso
ciativo e de assistência, que marcam a nossa posição entre a van
guarda das terras mais belas e mais progressivas da região.
Pela Filarmónica União Sertaginense!
cais
Humorismo |Curseintersivo de nificação
dos seus melhores meios de propaganda, impondo-a aos olhosdes
trar e ao intenso amor à terra-mãi, tem mantido uma instituição : –
DE ot e an
sentação da Filarmónica União Sertaginense, rever-se-á nela, âmse “É
ter praticado uma acção digna do mais incontroverso bairrismo,
lha regateamos nós. Mostraremos uma vez mais que a dedicação | É
que nutrimos pela terra sagrada da-Sertã, não é uma aspiração vá, |
leve aragem; que essa dedicação seja tam grande e tam valiosa, E
como aquela que levou esta terra, por iniciativa particular, a ser |
Guerra, foi-lhe comunicada a determinação de se isentarem do pa-
gamento do imposto de prestação de trabalho, durante o próximo
ano, os combatentes da G. G.. a
—Pelo sr. Presidente foram apresentadas as bases do orça-
mento suplementar (1.’) de receita e desp:sa da Câmara no corrente
Pedro de Oliveira, 2; D. Alber-
tina Tavares, 5 Romão Vaz, 12;
M. Fernandes, 2; João Lopes, 2
Amilcar Rodrigues, 1; Casimiro
Farinha, 2; D. Cristina Ribeiro,
ano. Depois de apreciadas foi resolvido submetê las à apreciação | o. José Ventura 2: A. S. Lou-
do Conselho Municipal, ficando o sr. Presidente encarregado de
t fazer a respectiva convocação para o dia 30 do corrente.
Américo Roirígues de Sousa) Manifestos Agricolas
Foi promovido a tesoureiro de | Até ao fim do corrente mês, produto imunisante (vacina) ter,
Fina ças de 2.º cl’sse, e coloca- | manifestam-se as sementeiras de | perdido totaimente as proprieda- |
do no concelho de Pinhel, o nos-: trigo, centeio, aveia, cevado, fa-
so amigo sr. Américo Rodrigues : va, grão de bico, batata de se-
de Sousa, pelo que ihe apresen-
tamos sinceras felicitações.
sa e cortiça,
renço, 5; J. Miranda, 2 No res-
to do concelho foram vacinados
cerca de 500 porcos.
Mortalidade : apenas se verifi
cou a baixa de 7 porcinos per-
tecentes ao Rev.” P * Francisco
dos Santos Silva, em virtude do
des preventivas, como foi de-,
monstrado pelo relatório labora
torial (Laboratório Central, de
queiro, frutos sêcos, uva de mes | Patologia Veterinária); êste caso
foi participado à Intendência de
— Vocês talvez desconheçam o
caso daquela pobre rapariga que
se precipitou dum quarto andar,
em Lisboa, e chegou cá abaixo
partindo os ossos da bacia. ..do
rabo !
%
Certo administrador da Mas-
sanga cedeu a mula da Circuns-
crição para trazer a Tete o ama-
nuense.
Como êste se demorasse em
grama para o Secretário do Go-
verno: :
«Peço envie amanuense preci-
so montada».
Resposta :
«Amanuense segue mas não dá
cavalaria».
(Do «Distrito de Tete»).
Castelo Branco afim-de se con-
trolarem as vacinas importadas
do estrangeiro. =
Constata-se que a doença em
questão tem poupado todos os
animais que foram vacinados,
como podem declarar aqueles
proprietários e todos os outros
das diferentes freguesias do con-
celho, emquanto que a peste es:
tá aniquilando muitas dezenas
-de animais que não receberam
preventivo, unica e simplesmen-
te devido à incúria criminosa dos
seus possuidores. Incúria crimi-
nosa, sim, porque a pequena
quantidade de porcos numa: re-
gião, afecta grandemente os met=
cados, resultando daí o aumento |
do custo da vida..
à Sevem
Tete, aquele fez o seguinte tele- |
no Posto Vitivinícola da Régua
A exemplo dos anos anterio-
res, o Ministério da Agricultura,
no intuito de desenvolver a assis
tencia técnica á viticultura nacios
nal, promove a realização deum |
curso intensivo de vinificação,
que terá lugar nos dias 12 a 19
do corrente mês, na séde do Pos=
to Vitivinícola da Régua.
* O curso será dirigido pelo Ens
genheiro-agrónomo Mário dos
Santos Pato, director da Estação .
Vitivinícola da Beira Litoral,
Anadia, com a coadjuvação dos
Engenheiros-agrónomos Tomaz ‘ .
Tavares de Sousa, da Estação
Vitivinícola da Beira Litorale
Alvaro Moreira da Fonseca, do
Posto Vitivinícola da Régua…
No ano corrente, é este o únis.
co curso para vinicultores pros
movido pelo Ministerio da Agri- isa
cultura, projectando-se, para 1938:
organizar cursos com orientação
semelhante em Anadia, Régua, ..:
Dois Portos, Braga e Santarém. .
Todos os interessadós deverão:
enviar quanto antes a sua inscii=.
ção para a séde do Posto Vitivis.
nícola da Régua, «nde se fornes:
cem os programas e demais in=..
formações necessárias,
dad
Novo Edificio Escolar do
Troviscal
7
O Estado concedeu a dotação. |
de 3.000$00 para a conclusão do
edificio escolar do Troviscal.
PNR MPR
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