A Comarca da Sertã nº563 01-11-1947

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1 de Novembro de 1947

João Antunes Gaspar Eduardo Barata da Silva Gorrêa

L. de S, Domingos :sl – Tel. esãos

Fakdemadário regionalista, independente, defansor dos interêsses da Gemarca da Sertã Coscelhos da Sertã, Olelros, Preença-a-Nova o Vila-do Rel: e Fregueelas dae
j Amândoa a Gardigos fda concelho do Mação)
Ahno X Fedacção e adinlalsiação: Rua Serpa Pinto -— Gomposição « impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda, — SERTÁ H.º Sós

Representante em Lisboc * l Director Editor e Froprietário I Publica-se aos sábados

Visado pela Comissão de Censura

Demonsirou, de modo insofismável, que à
população está compenetrada dos seus de-
veras sociais e mantém, no mais alto grau,

– | HONROSOS SENTIMENTOS DE SOLIDARIEDADE GRISTA
Sr., Subscreftario de Estado de Assistência &ocial: õ ET
Mais,:um Corfejo de Oferendas se realiza neste Distrito, BHIÚ”IB’S& u sgu [B”Glmantn SHHE”UÍ ª 288 GDntns

floje, é o concelho de Serta &a colaberasr na realiza-

ção da grande obra de assisléncia que o (Gxoverno. do Estado Novo | E” & ; RLA SE
esta efeciuando por todo o País, TOda A GENTE o alirma pela mesma voz, por unanimi-

Par csite molivo, d Serlá, consciente das suda rc’sPrmmáH:’da* à ú dªçlc ªbªª?lªªªr SEm diã&:mpãnciª e com ‘.?tt“dâ([ª:it”-â
des sociais, não quis alrasar=se, quer, pelo contrário, acertar o passo À Sinceridade: «O Cortejo de Olerendas excedeu às melhores e mais
com os restantes concelhos do Destrito, E assim, preparou-=se com a optimistas expectativass!] =
guas dádivas para coresponder. aos melhoramentos, exsistenciais já Que admira, se a popalação do concelho, na genteralidade,

realizados e para o8 que háo-de ser levados o efeilo no conceilio aaa : é a
N ts nadumo Alér la criaeão do CEEAG Ce Aesobieie N é constituída por gente da melhor formação moral, solidária com

cial, que hoje inauguramos, que c &r. Subscretário da Assistência os solrimentos alheios, que compreende e avalia em tada à exten-

| Discursos na sessão solene

Doe sr. Governador Civil

“N ceriou e do %,. U recentemente cam a importância de 20 contos, criou- / É SÕÃo, porque também soire infortánios e desditas, porque à saa
‘ é o Centro dê Transfusão de Sangue do vosso hospítal, enorine be-=””/Évid: o SNA ES Porire edaersiades e Sottretecçro

nefício para a Nertá por se encontrar afastado de grandes centros À
fiospitalares. i EP eA RA dpcA a o
Depors de estudado pelos tfécnicos, seráa anmpliado € melhorado —
v hospital, : EZ ETA NE RETA : REEA
o Há freguesias imoortantes do concelho que aguardam a sua : É
bez para dhes seretm melhoragas também. as condições de assistência À T :
existêntes. Muma delas—Cernache—sei que pensam em intciar bre- -À lhe permite trátar devidamente meia dúzia de doentes pobres que
vemente interessantes modalidades de profecçãõo d criança, em mot- L”I’,ª—[j.- e ELÇ’Í : Quf à protecção à | d-‘ Enici & doentes é
des compalíveis com os recursos docuais, Tudo nos dá a cerfeza, pors E : E 2$A iiriane S Fdh o EE ES A REA EEA EE A
fánto Qê que de ebmínhoa: — |) sues próprias mMoradias, às mulheres grávidas ou puérperas e às
Sr. Subscretário; E” este o 5.º Corlejo de Oferendas reolizado É. Crionços, quer no período de aleitação, quer na primeira infáncia,
este ano no Distrito de Castelo HBranco, No próximo domingo, rea- À não tem. aié agora, passado dum lindo sonho cor de rosa, ali-
lizar=ac-aá vuiro noô vizinho concelho de VYila de Rei, Outros se háêo- Cmentado; ÉIFÉ”nàâgrhn’nifêhtÉ dum ou oaotro médico, de aoalquéer i

de repetir no prógimo ano, porque se eompreenderam as vantagens o E BEA e á EAA
resultantes desta políilica–essencialimente cristá: a Política do )gem. I&ntr(fpu ; ãt Baums: homens públicos que pretendem, Ioavaver-

Apar disto, é consolador verificar que contínuam « aumentar s doa- ; IHÉHÉÇ,*ÉJI’]C%I:F SNA SC,’]’HÇÚQ prática DÃA tão complexos proble-
ções de valor as Misericórdias, e Pelo que eu sei virão a ser avulia- mas jpu,r’qut,_’,spã?m, múuito DEem, que o revigoramento da racaeo
das etsas doações em alguns concélhos, j : prestígio da Nação.só pode alcançar-se pela existência de homens
mattos fsndis se e iio, é Brovável que, dentro de paucos anos, ) robusios e sãos — de esplêndida compleição física — e para obter

– Nota-se, cada vez pidis, uma melhor comprfenfãnpde deveres SGE Pªªªª?º PE ..mdwíd-un RA ENEA PE prc,º::.t:ad& can%*
sociais em favor des que precisam, que eu atribuo à influência da tElI’ILÉ -.E:#;:àl_ãtgnlllã ll’_’lÍI’HCEZ’E & ÉÚI*FEPCIÚG úhfncntaçâ_u HÉIÍ.FIUP , higiê-
política assistencial do Governo, à confiança que nos dóo as suas nica é adequada na primeira idade, além de que, às mães, tanto
medidas legistativas e à defesa que tem tomado para a conservição no decurso da gravidéz, como da aleitação é forçoso rodeá-las de
dos legados. – mibeuidados, poupando-as ainda a trabalhos e fadigas esgotantes.

Sr. Subscretário de Estado : Tfem V. Ex” meaenifestado interesse – : EEc : o E ; EA : :
especial pelas instituíções de assistência desta Proviíncio, Para elas : . Tflfj_?”ªiªf* HIÉET% de ,d”?hmm’ múito dínhtm:f* H_mª_q’“lfj ta im-
continuamos a pedir q protecção de V. Ex&, por férmos o cerleza de Pportantssima de dedicações, que se pode exprimir de diversos

ue lanto os clinicos como 05 dirigentes estão empenhados em auxi-s Modos; mas, ‘%UÍW.É?PÉQÍEÍD]EMC, ma IIIÉEIIÍM pêm MÚHÍQÓÉ, QquEe,
:%r a funemn_m sofução de problema assistencial, por fuiítos con- | COMm critério e sobedoria, aproveite o melhor possível todas às
sigerdoo em nº | entre 63 que o Estado Novo lem em execução:. cnergias e recursos c os distribaa, depois, com método, parcimó-

A parte Sul do Distrito iem estado um pouco és f “ EE ss SSN E EA
; F < qguecida : e a ô : s
mas está-se verificando uma modificação sensível, Pela minha par- É ?êªâ ç.hçifãga, df_tpmidn que *ÚLITÚ pítinura à fláguina dê todo o
te, esforçar=me-ei por ser-lhe útil. Por parte do Governo, estou cer= = UE SNN PAeCN com’ & Sua, Iontçoo. :

to de que poderemos contar com e habilual interesse ém atender fo- — É Do que não resta dúvida, é que o Gioverno encaroa o pro-

ihama outra gente, como à do nosso concelho, poderia
| comipreender aà finalidade e objectivos dos «Cortejos de
2l ‘ sabe que à assistência pública tem sido exercida
relicientissimas por caréncia de recursos da [Misc-
hospital vive à míngua de auxilios, tanta que nem

::;D-‘:’ os pedidos justos, considerados indispensáveis a6 progresso e blema da Assistência com uma tenacidade tal que não permite à j
Eªªfªªff;f’:mmfº da região. ; : o í ‘ ninguém davidar de que.cle venha à atinoir solação radical den- i
dixia fháúªºª'”‘“ºr_ sem favor, porque é gente boa e, df;mdº isto, À tro de múitos podeos anos. É como essã solação só poderá ser

. o … 8 obtida transpondo para um plano geral às diferentes equações do

Do sr, Presidente ‘fª cª”‘m!-‘.ª. f mesmo problema, é claro que o estado é tão minucioso e profun-
Senhor Subicretéria de Fetaéo e Aeslofóncia SasiBEo 0 do que à mais humilde aldeia não poderá ficar desarticulada do

: Senhor Governador Civil : : sE — Mmaisimportante. centro popolacional. E’ o que se tem feito e nem
Benvín d os sejaem Y. V. Ex d nossa ferra, onde estão É OUtro coisa seria de esperar. A melhor riqueza dum país reside
UE – em festa 05 coráções de toda a gente-rieos, À MNoa sadde e vigor dos cidadãos que o constituen. Eis o motivo
remediados e pobres, por motivo dos. E).?ts_uggdrr:a:- acontecimentos « |É por que o Governo considera de primacial importância estapele-

que dentro de algu, ‘ j EEA ; o ” : SAA
ME SS À ªª’gªªfª MINioS om NEEA o ES & por toda a parte, na cidade óu’no campo, uma assistência
e o dfaeito d ‘f+EÇOntÍ-n1-i:__n-n-2»- Pá’l;-ill:!n’:i. ES ES S : Í (Cenclol na 5 página)

 

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Rm

ETA

nia quelhe Ti

u

de Oferend;

(Conclasão da 1.º pár)

completa e perícita, ainda mesmo que ela demande pesados sa–

criifcios. – . :
Felizmente . que, interpretando |
vernativo, o distrito de Castelo Branco encontrou, no actaal qo-
vernador civil, o homem à altara, com a competência c encrgia
Ticeessárias para/ entrentaár e dominar todas as dificuldades que
porventara sarjam à volta da solução do sew problema da Assis-
tência, . Estamos atrasadissimos nestenponto, mas vemos, com
coniançã E cesperaonçe, depois de maitos anos de apatia, que se
vai entrar. no/ caminho dos grandes realizações prálicas, O sr,
gqovernador Civil, pors soa vez, encontroa no se. dr. Joséê Lupt_s.
Dias, Delegado-de Sadde Distrital, um excelente colaborador: ani-
mado da melhor vontade em levar por diante uma obra das mais
mertórias, digna, por isso, de scr adxiliada por toda s população
do distrito, sem exceprão. e

E “Os. «Cortejos de Oferêndas», que, com tanto êxita, se têm
sEealizado pottodo o País, visam a dotar as institoições de assis-

tência dos respectivos concelhos das condicões materiais precisas
ào bom € cabal desempenho das fanções para que foram criadaás,

. como passo indispensável a ama protecção completa e elcctiva à
“indigência, aosdoentes-pobres e crianças desampáradas; eriando;

“ simultâncamente, .no espírito dos habitantes, a ideia duma abae-
“gação incondicional,.o amor do próximo como dever social e de-.
terminante da Sólidariedade eristão — o EE SS
* ;Nãopodia a popálação/ do conselhioda Sertãmanterise ajas.

«tada desses deveres, . Abraçá-los-la, como abra »ou, com carinho
e sinceradevoção, com arterhava escntimênio qc Mmformam a
iSud álma, nada ecriadá ao sabor das mais balas veielades.. JA
ino nosso homem rude do campo à Caridtade encostroa qm adecp-

to iervoroso, aqucle que sabe- sofrer.as desditas de seus irmãos: *
“Possúido de tais viriudes, pobre que fosse; mas — ainda assimos
sTico de sentimentos nobres e gencrosos, todo o-iomem do nosso

concelho. soubç., acadir à ehamada com presteza e com uma aa –

ic bem, porquea. é apinas exaltação do seu espirito

PEDNEGABOS . , L ; : RA
“. Eis’a razão do êxito do «Cortejo de Oierendas»l Perante a

grandeza dessa magoífica Parada de Amira de Caridadao; qúem podedim::

vidar dos paros sentimentos aiectivos da nossa GEREER

Qic belo esse Corteio! Qê magnificência e c.n-:ánto ma sa ima
“pressionante simolicidade! Qrae milhor prova de smhdnricda’dç pelus que

sofrem se poderia Patenicar a nossos olhos 9 i ‘ :
: Nenhúma oatra serla possível/ / O saor de tantos polrres Converiia
do em alimento pára os que não sãoimais do que pobres.de east Oge’

mundo, de afeições e de abnegação destilor perante a maltidão atónitat
AQuem, .como nãs, não sentiao alina transbordar de olearia; alegrio tão

doecê e pará que’ fez árlorar aos olhos ddas láyrimas de verdadelra cos
moção ? ;

tirandioso, soablinie “ssé cspoctáculo, queêe clhosvkhot pfnírmdnmnptt»
á nossa sensibilidade, demonstrando qqe no coração da nossa gentéainso

da se muontém viva/ e perenc a flor,pertamôda- da Caridade) –
O dia/ 25 de Outabro, conquanto, como à VESPLIA, UT POLÇO ds

Bblado, amanhecea esplêndido pára o grande Corteio de Oferendas| JTiogo

de manhászinha, principlaram a chegar carros de bois.c camionctãs, das
mMais distântes povoações, carvegados. de variadiíssimaos DICrTas, que se
Loncentraeamona carvalhas a Filarmónica da. Sertã percorria-os rágsce

no céu astoarevam fogoetes e morteiros ; por úulta do meig=dia clicgava –

à Filavrmónica de Pedeógão Peqeueno, que tâmbérm-veio eontribair para &
animaçõo geraloas raas cómecavam à ler movimento desasado, Respio

Fona-se, por loda à parte, am ar de festa, de alegria, que contaminava &

mais siscado,

35 muaito. depois .das . rà horas o Cortejo se pôs em mareha; dosde
a GCarvalhoa, seguíndo pelas ruas Cionçalo Caldeira e Cândido dos Reisy
largo do Chafariz € Tais Serpa Pinto e Castelo) pára dispersár no ponto
de. oartida: 2A frente, 0 prontossócorro dos hombciros, bela olatúra fó

sc vermelho vivo, tripálado pélo corpó acdvo, irrepreensivelmente fara”
dado e equipódo, de capacetes dêe mital amaárelo relazente, eorascantes

aos fagozes ráios de Sol, . õ
Um lndo roncho de raparigas do Cabeçcudo, pestidas à primor, à
ceantar, condozindo, à cabeçã, cestinhas dé graciosas e delicadas afertias,

Da mesma potoação, am cárrco com milho é centeio c IMais S,950800 em

dinheiro; ootro, do Gailão e Santo Estésão, com um grande saino é abós
horas: : :
Segaesse à freguesta do Castefo ; da ensa do capitão Loarenço,do

Finheiro, ma graciosa casa dêe campo, em miniâáiara, com latada e jorao

dim e às dependências povoadas de cocihos, galinhas, uma galinho oom
pintos, sementes hortícolas divcrsas, batatas; da Barcã . do Bispo, um
grande báreo com leitóes, galos, galinhãás, qm carneiro, frota e azeite ;
Cârros com – prodotos agríieolas do Castelo, Gastelinho, Entre=Valados,
Liasal da- Fonte e Cósal do Corvo; oatro, do Moariseo, Vale Mógão, Sés
fada e Cásol da Escasa; ootro, da Póvoa da Kibeira sardeira ; euatro, do

mesmo lagar, eheio de mato ; ootroa, da Roda, Mosteiro, Cabeco, Estrada,

Cosats &- carealho; eutro, de Santa Rita, sapeira e Moleiros e c oqtro o

atixos Todos hem ntestados de cercãis, azeite, eriaçõo, incluindo cocihos

de raço. Há einda odtro com ama mobilia completa de quatho, oferto 307
dus industriais. dê-marcenaria; .E aporeeo; também;um ráncho Ppiloreseo e

do Seixo, constitaido bor formosíssimas raparigas,

ielmente o pensamento qo-

Comarca da Sertã

—— on nnA .

Segue=se, depois, am grápo de eriançãs das escolas de Cerngehe õ
Nesperal c am rancho de Capachas de Cerngehe, dm carro com à jimas
gem de S, HNuno num pequenino nicho:-constraido noma CASO, Artisticos
menie feita, reprodtazindo 03 Paços do Bonjardim; onde naseca o Heroi;
no topo, o distico «Eevo ASG8ESOS. / Outro carro, com dm berco dêe pino
e cortinados do estilo, A seguir, um carro, magnificamente trabalhado «
decoraãdo, de .bélo désénho artístieo, da Casa Agricola de LibânioVazs
Serra, com rico recheio: am avantajado porco, duas ovelhos, azeito, cais
xàôs de vinho de mesa, trigo e centeio em grande -peofasão; naxrectágcars
da, o escodo nactonal, em madcira, verdadeira Obra pPÉlima n qéncro,.
Esto viatura destaçasse pela soa excelente apresentação, evidenciado goss
lo, “beléza e arte inconiestáveis: Logo depois, também da mesgaá Cago,
uma corpulénta vaca feiteira, de cornos dourados, branca, de malhos
pretas, volumosos úleres, lindo animal de meigo olhar. Agora é o carro
da Companhia de, Vineão de Cernacho, igualinente artistico na soaa cons
texlura, no, desenho, é combinoação de cores, sobressainto; ao alto, am
envetope que apresenta grandes notas de mil esctos, tuado pintado por
mão de mestre e são à reprodação textuial dêe 16 nortas de cónto ofereçios
das no hospital e, em plano inferior, pocus em msio deo, Carro da Quin-
ta das Águias, do dr. Alhano Lourenço da Silva, com amaã cábra, am lét
tão, vinho .e-cineo alqueires de precioso azejte. Cárros de Rrejo dá Cor=
reia, Casal Madaléna (com as figaras de uma mensdiga e de qina enfer=.
Tmeira), de Francisco da Silon, da Várzea de Pedro Mouro, daá Casa Bra-
vO Sérra, dêe Cernache, de Aldeja WVelha; carro com qn corpaténto car-«
neiro ;.odiro earro da Escola Feminina e Gutro, dá Qúuintã, contendo, tos –
doOs / eles variados oferendos aqrícolas de valor, antmáis domésticos, eto,

Vert depois à Filarmónicá de Pedrógão Pequeno, excecatando ales

gres marchãas, c LS fesatçio:
, Cabe fgora à vez da Freguêsia da Cumiada, no preceito da ors
dem alfabética: vários carros e cam’onetas com mMuitos prodotos da ters
ra’cinha à farfa, à qoe am geasas-de habitantes;-homensoe milheres à
Irente o Pároco, empresta alearia, com canções alasipas àao hospital.

Ermida: cisina, milho, carneiros, coclhos,. a E

Figaeiredo: tamoém apresenta. o seu gra sa de cantorés na vans
guarda de carros asinhalos de denho, carneiros, áxsite, milho e trigo,

Marmeleiro; carros com resinas e lenhas; dos Vales da Longra,
t cosrdeiro elenhas;.dos Fisõis um carro de mato: das Cortes, am arans

e bolte, com à saa respeirãosl Pperá; mais. mato, milho e lenha das Sars

nádas,

Da Freguesia do Nerneral, S0 Sele Carros ao fodoa, com cereais
€ outro rechêio valioso e 2555% em dinheiro,

De Pelhais um carro com 2.353050) & milho, Patata, crionção, ete.

DePedrósao Peguéno, quêe gentilmente, e por espírito de âmis
zade e dedicação pela Serrã, se quis associar ao Cortejo-—apesar de ter
à sax Miscricórdia Com hospital anexoccam cârro, em quesfigara anma
reprodução artistica! da Capelinháã dá Senhora da Confiança sobrê s o
anlomeérado de róshas, ponto altansiro e doninador daqielas paragens
do formoaso Cabril; contéendo apreciável reehaio dêe anigais domésticos,
cereais, vinho é dois’ valíosos capertiecs de |á, Da tasa Agrícola do dr.
Flávio doas Reis e Mogra, qn canioneta de lêenha, milho, batata e ee

Do: Tfrooiscal q4a1tro grandes camioicias Ajogjadas dê pêseres
Sin ccreais, lenha: pranchas, ageite; eriação, cetesocdois carros de boje
com divorsos prodatos e 300 teihas da indústria daquela fregiaesia:s mais
2250000 em dinheiro para préfazer 33 contos de ofertas, afora uma
naca artiealãda, dádiva possoal de José Malias, do Maro, i

Da Várzerm dos Cavaleirik: 3 comioactas com patha de trigo, pês,
aguarrás, eercois, chapegs dechavac dm carneiro, D) Perciro & YVa’e do
Pereiro; dóos. camionetas de PÊs,. lenhã é milho, com e dístico de
G.538$00 A indicar o valor das ofertas. Sacedem-se as crianças do poss
to do Vale do Pereiro, tolas. com seus cestinhos de.ofertas, Carro da
lsna de S. Caárlos, com azelte e milho. .
: ” Bepots a Filermánica da Sertã, quUêe vai execatando marchãs, todas
Oividas com muito agrado. : :

USeguesse aqgura à áltima parcela do Cortejo, grande na extensão e

valor e-varicedade das dádivas, sobressaindo algumas viaturas pela: sita
primorosa decoráção, pelo disitnho e afé pelo que simbolizam: é 6 fes
presentação da EFreguesia e Vila du Sértá, notivelmente servída pela
Brieie borm qosto de Aqqusto Rossi e Pedro de Oliveira, pintores e decos
rodores de grandes méritos. Qatro carros dos Casasis Unidos, com- am
bom recheio de géncros hortícolas, carociros, coclhos, aves, 66 litros de
âzeite e 67W$0U em dinheiro, Rencho dos Mesmos Casais, nam cantar que
úlral e sc destaca pela afinação. Um varro de Erancisco da Silva, do
Chão da Forca, com prodatos da terra. Criancas da escola da Códeceira
com: mimosas ofertas, e tm carro, dáê Mesmoa povoação, com prodatos
hurticolas, Alunos do posto cscoler da “ideia da Ribeira, condazindo
oferendos: dm carro.de Lnfs Mariins, da Alieia Fondeira da Ribelra, com
milho, trigo, centeio, pátata e lenha: mais So08Óó0 . de Domingos . Laís, do
Casalinho é 610800 de moradores da Aldeia. Fundeira, Lm cârro do Vec
nestat comoemilho e batata, “Oitro de D. Mária Cristiga de. Figazeiredo.
Caldeira Ribeiróo; com grande porção de ccrcais, ageile, avas. & am bors
rego, Outro-da’ Farte Bravcá, * Com prodatos 6gricolas, azeite, irota e
50500 em dinheiro, Vêem “agora s crianças da. cscola, de Serráde- S
Domingos, todas séegurando cestinhos com prendas. para – à Misericórdia,
Dois carros «daquela Câpelanta com miitos gÉncros, criação, lenha e
4H$00. Um interessânte grapo dê garotos das cscolos da Sertã, téndo, à
trente; omea formáção de Lusitos3, todos condazindo oferendas, ma cas
mioneta de lenha, dasFonibas, Da Vila’ Lâmioncias com indmeros pros
datos. e um lindo: vitelo eastagnho! Umh carro eóm am moinho, ladeado de
moleiros montados tas!” saas alimárias du conduazídes à rédea, levando
16 dorso foles de farinha, Óutro CLarro, caté, eselendidamente cofeitádo,
com pirâmides de garrafas de reirigerantes da fábrica de José Martins
Barata. Uma carroça, com tma cama articalada e cobertores;, oferta do
comerciante Antónicda Silva Lourérico. ma camioncta com ama cesta
gigantesca, em que – se-aninha-om arupo de peqoêninas enfermeiras da
Craz Vermelha,-com indaimentária: à rigor e“aá lexenda feltz cFlores da
Caridade em botãos, o carro mois formoso e de melhor cfeito, qoe fgas
f no Cortejo, Qatra camioneta com dum grande. castelo roquciro e fá
dentro maltas looçãs esmaltadas c objectos pará uso dos doentes do
hospital, fogóões pára serradoro, eto. H :

Ttagnifico doeomentário para am filme este Cortejo de Qferendas
da Sertá, no garridice das saás COreS, Com as=o35 másicas, cantores dos

grapos folclóricos, varicdade impressionante de aspectos, como naina
miragem de sonho, graça e simeolicidade das TOdIpogens, cm toda & sogsog

 

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Senhoras Minhas e Vens Senhores”

Pelas ruas da vita de Sertô var hoje desfilar o nosso prinmeiro
abortejo de Oferendass, an quUal concorrem, com rarissimas excenp-
ções, fodos os seus Filhos e oié simples Amigos, gue nem nasceram
nos limites do concelho nem fão pouco lecem gqgualquer inferesse ma-
fterial nu de ouira nalureza & liga-los ao destino do nosso concetho,

Para não elongar estas mof alinhavadas repras não 08 no-
menrei, nem direi meústomente das razões que Invocaram paorq fus-
fificerem a sua presenva ou representaçãõo. Baste publicar GUE Com
o gesto pretenderani stoniticar o sei mu U SPEÇO POT UT E cintioa
em hforáa feliz tançada há qnos um tesra pollumgesa nq esteíra duma
iradicão com ratzes seculares em soto Pátrio, aliás desde sempre
propício ao florescimento de obros e instituíições de beneficiência e
essistência,

E porque o acolhimento dispensedo à nosso predicação em fa-
vor do «Cortejo de O/erendass foi fão fizongeiro quanto o permiti-
1A o eireunstâncias particularmente dificeis que estamos aflrdves>
sando, nesta fase ehamado de liquidação dos descartos suscitados
pela conflagracão universol, vós & todos os ofertantes e ceontribuin-
tes desta obrea de autêntica solidariedade convelhia o agradecimen-
fos mmais síinceros da . Comissão WHunicíipal de Assistência do Conce-
o de Sertá, sent distingão entre o Tu muito ou poiíco deram,

Senhor Subseretário de Estédo

Ervelência:

Aproveitando 6 ensejo. que se ojeréce pará vir efé nos direr
do .carinho com que o Goperno acompanha 6 esforco que pela Pro-
DÍeia se faz pata acerta;r o BasSSO CoM & magnifíicea operosidade dos
Supremos Dirientes d Nacão, eat V, Ex” inaugurar o nozeo Cen=
tro de Assistência Sacial, criado paor despacho de 17 de dunho 6E
ttt Imes qinda muito modestónmnente ou methor deficientemente ins-
tilado, pela grande razão que embaracoa tantas é lantaos DPEZES A hod
vontade de servidores, desfícados de COaUsãs eou instituições peimo dis
gnas de se radicarem nos meios q que se destinói: a folito nu inso-
ficiência de recursos financeiros,

£º bem sabido que no naendo fírico eomo n político, sócial
OU ECONÓIMICO, Aão hasta dar q dida à qualguer ser, patra autamati-

camente se lhe encontrorem condicões de vinbitidade. Sucede, eitê,

coraclerística profandam.nte ráscica, em quê não has o: míniiho trago
de impostara, qualquer disiness à dar om de galantaria ao que à alma
do potvo sodbé eriar com pErScocránça & é reproóduação fiel da sãa índos
le, iranca, sinicerá e calma,

Pirabens ào povo de todo o COncelão, que sodhe ser exeelente negs
ta competição de enridader í

“Parabens à Comissão Minicipal de Assistência pela csplkéndida ins
têrpretação: que o poto do concelho souabe dar a sec pensaimento, de
fins € objectivos exclasioamente Inêrosos, a bem dos que sofrem, .

-O concelho da Sertã só jhe Comprir o sea deper social, profandas
mente homanitário e cristão, cis o E iMmPOrta registar,

Réndea o Cortejo, com a somo ds dádivas.em dinheiro, antes-e

depois: recobitas Sop contas ? Bex Bom, Não vale’a PNA EXAQgErar os

nameros: ; P
Aqui, o alto valar moral da idéia, em toda à sa Eluquaência, rêes

Side sobretado. na . soma de cstorços e bossevontides para a éxilo.do :

empreendimento, que veto tonificar 08 COrações compássivos e sacadir
qitalqaer deninho egoismo abrigado no .espícito dam a doatro,

De quanto rendeo tado, peditório e-óferias, se seaperá à.seu tempo,

Mas não nos dLlmiraremos . que exeeda à casa das duas contenos de contos,

Ul prova a qenerosidade do pavo do coneclho, inclaindo os filhos de
boa cepá que mogarejam lon e deie,

ee 0 concelho é pobre nà sua Inddstria; no seo eomér

cl e até mesmo na
sua lavotura, MOSIrA, AO0 MMenos, Ser Tico no espirito de Cáridade,

u seu melhor brazão,

Conforme ananciara o ProGSAMA, de Mmanhã, PASSOT, pela Sertê, para fl
varo. o subsecretário do Estado do Assistóncia Social e comitiva, governador ci vil,
neprnponhando-os o presidesite e vice-presidente da Câmarn, que ánies os Tóram es
Etrar, oiloscee membro do Governio, à portte do Vale-do tres, nos limites do dislrito É
concelho e o magistrado superior do distrilo, à Maliooga, nó iluile d conceiho,

Em Alvnro, inadgqiuion-sse, 1Ã mMesmo dia, o Posto de Assistência Médica,

Depois do renresso de Alvaro, hodve ma sessão solene nó salão nobre dos
Faços do E.Puno:*]h::u, lostandosse à entreda do edificio Uina guarda de honra de legios
nários de Sebtã e Cernache e no útrio, otlra, formaeda pelos bombeiros, Presidia á
sessão o sabseretário de Eitudo, secretariado velo duvernádor ejvi edro António
Vitóriao S, Coellto, presidente ua Comissão Concelhia da Ontáo Nacional Usaram dá
polavra vs srs. presidente da Câmara, Q3eernador civil e subseretário de Estado de
Assistóncia, que se oedparam detidamente do complexo Problema dae Assistência no
tistéso de Castelo Biranco , pariicalarmente, no c onçeiloda Seria, digendo dos
ubjectioos dos tCortejos de Oierendass. A Frupósito dos receios ExLerioFizados pelo
presidênte da Câmare quanto. à inviabilidade da mangdiençõo e loncionantento eft-
clente do Centro de Assisténcia Socisl dae Sertã, o sobscretário .de Estado respondeu
gue tal receios não eram de temer Potrfantio o Estado nínca obandooa aê obras
Tundadas e or Anizadas sob a soa égide, ainda que sejla de ndmilir não bastar npenas
6 auxilio do Qoverno Paro que tais Insdteições fenham ama vida assegurada, que
cxige:isenção, decidida vontade de bemoservir e Pesauos sacríticios n quem 8u dirige,
além do auxílio -etectivo por parte das populações,

Fublicamos, nóditra parte, com o devido relevo, 08 dois trimeiros discorsos.

Finda à sessão, resls HISE 0 banquete n salão do Grémia Sertaginense, ofes
Fecida pela Cámara Muonicipal, em que lenmaram parte os dlustres visltantes é comilis
Eás, incltindo o representante; da Jasta de Proóvincia e director úus Serviçes de Ur.
Eonizaçõo, presidente e vieê Presidente da Câniara e vcgal Caelho Guimarães, Pres
sidente da &. C. da ilnião HNocional, procedor da Misericórdia, dr, António Nunrs e
Silva ipresidente da Comlasão Belegoadã em Lisboa da C. M. A parao Corte Jo de
Dierendast magistrados da CuNares, sobsdelegado de Sadde’e médicus do concelho,
voghis do) Conselho Municipnl E Mandél Marlins e Joagaim Nones Rodriques, ches
ies de repartição, presidente da Cádrmara Municípal de Qieiros, dr. Francisco Kebelo
W’ Albuquergue, arquiteero Buguosto Barota c’Almeida e o direcior deste seronário.

Depois do banquete, foi o suortejo de Oferendaso, que us ilostres visitantea
viram deefilar das janelas do Grémio. Alyons Grupos receberam calorosas palmas
da subseretário de Estado e de mais assistêntes, Uina genti! raporina dos Casalé njs
duz brindou aquele membro dó Gioverdo com uma típica e ariistica penhora, em sia

tal de cortezia, respeito é adiniraçõo, o que muito o catiooo,

E= —

Tipús o desfile, 05 ses. sobscretário de Estado de Assistência, qorvernador

TE e eomitivas, Aotofulades locais é Pruvedor da Misericórdia dirigiram-se ao

Bisilo zAntónio Ferreira Aibertos, cujas depéritências EFLTÇOrTeram, inadugueando o

Gentro de Aussistência Social, insiolado no rêscdosclião daquele edificio. Entre os

PTESENTES, Contávan=se D prêsldentea doa Cámaros Tlanicipais de Qleiros é Procos
anasiopaçsesoO e e :

EA O sr. subscretário de Estado ENtregoxn um cleque de 10 mil escados no

Provedor da Miserleórdia para s tUortejo de Olerendaiss e Prometeo. envisr josal

importáncia pará concluisão Jdas obras do Cenlro de Assisiência,

A Comarca da Serrã ” – s

“tititos de Espectalidade e Casus de Soaúde

o o aa S onA

DISCURSOS

( Conclasõo da 1.º página )

na generalidode dos casos, que o primeiro acto, digamos & Eopro pi=
tal é empresae cmncty e o% mp lesç; mas Aem nroa’s Eiupvoe defi-
cado se lorna ds depois amparao o infante, proporcionar-lhe: gn
fiente propicro do seu ereseimenta frirnvinico e assecurar por gl
timo ao adolescente as possibilidades de nplena realização da míissão
Para que foi erfedo,

erá então chegado 6 momerito de pára qguoestúõo de sobép
ET que – elementos ou recursos vai contar o nosso É entro de Assis=
tência Social, Para não VORTUTTNOS em maré alteroso de faântasias,
será bom alinharmnos dentro do plano daos puras reatidades—-potds
que 08 Governos de &elgzar extão habitaados a olhár o problemas
naciongis de frente, enn animo de os resolver, acaâando-Wies a sos
luçõêes próprias e definitivas, e sem nunca lhes volter & Ccara.
Nos fermos do art* 83 do decreto nº 35:108, de 7 de No-
venthro de [945, as Câmaras M. uúnicipais devem destínar anualnen-
te uo exereício ds fint que são alributo das Gomissões Hunicipais
de Assistência contribuíção olé an timite de 10º, das suas receitas
ordinárias. :

Ainda que a fórmula —sermviços de assisténcia local, usada no
corpo desse Uriigo, se fa muito p To, a verdade é que se ax Cramaras
Municipais deitassem con’es Mminuciosas ao quas anualimente gustam,
por obrigação legal ou Por imperativo. de cirecunstâncios & que não
DOderiam ser indiferentes, com diversos achagues e moléstias que
afeciam os seus Municipes —mnales esses gue sem grandé esforço se
Bodem situar dentro da alçada dos carecidos de socorros q ministror
Para & euro ou flenítivo do organisino fhusmano pDadecento, -esses dez
Porcento seriam tão fácil e rapidamente alingidos, se não MMestno
ultrapassados a contar do inteto de cada ano económico, que gual-
quer GCâmara não teria dificaldade em eximir-se a destinar a míni-
ma parcela & respectiva Comissão Hunicipal de Assislência, sem
que esta pudesse, em fave do desacorndo, válidamente – chamear em seu
auriílio a autoridade supletivo do arbitro designado no $ único do
mesmo artigo, para fíxer a guota da contribuição camurária,

Na Tertã, por exem,; to que por mê, mH, e malaíinda mator.
efo concelho, fui cehamado há cercea de ds anos a servir na Aonro=
síssima maos pesáta responsabilidode de Representante do Eraverto,
=A SOHO 48 DOFhOs que o $orpedoiro dos tHospitais, Glíinicas e Ins-

nos consome e tamanha
que oa dez por cénto ficum a perder de vIsSto, Feialivamente ón anó
corrente, uma vez que se dofou q Comissão Municipal de A ssistén-
cia com a quantia de teinta mil escudos, excepeionalmente avulta=
da pela rozão de que lvemos presente a57 espírito, do claborar o
respectivo orçemento, que a Forrissão Wuarnicipat dê Assistência le-
Fi de enfrefitar no primeito qano de aefividade, além de outras, as
despesas de instolação d Ceniro de Assistência Soctal, cu UA criação
fizemos desde logo Dropósito de pedir q quenm de direito,

Porém esse estóreo não poderá mantersse no próximo e nos fis
turos enos porquánto;, fodos os UE . alodma vez se Uucaparam da gestão
de negócios municipais; sobem à Socicdade como é preçário 6 equilibrio
arçamental, sobretado tratando-se de Mlunicipios pobres como € o da
aertã, equilibrio que pode ser afeçtado om POSto em causa por sobrecers
gOs no capiítalo de despesas sem compensaçõo no de receitas, sobrecar-
gas aliás com que o Estado POr vCZeS solcmbra de brindar às desvalia
das muanicipalidades, as Qquais por saa vcz, à falta de odtra defcsa, se vêcm
compeltidãa a sacrificar perbas destinodas &a Proecr a despesas, que por
suo ecz ném sSempre se Compadecem com dilações-e adiamentos, que em
certos casos podem scr fatais.

Quantô sediz nesta fastidiosa relerência relativamente n08 recors
sos / de que hásde vlver o nósso Centro de Assistência Social; é de renos
VAr, ms em escala: maior; no tocante às. Vênerandaos Instituições qeae
são os Miscricórdias, A história a tal respeito, esta feita e em trãeo grose
&o pode sintelizarese nestá fórmualao .- não poderão com os dotações nors
mais que andalmente recebem do Estado manferese às duas Misericóre
dias que 0 concelho de Serfã FOSSOA, sendo amaã na san sede e a outra
na vila de Pedrógão Peqúueno, ampas de origem antiquíissima e erêédos
rãs de profunda gratidão pública pela soma de benemerências espaltiadas
até onde ehega o excrefeio da acção imposta pelos sems Ccompromissos,

18 remancrações, que se Págaimm ao Corpo Clínico e aos servens
tzários menores dos Flouspitais e Asilos—cntre estes, o de Cernache do
Bonjardim=2às ditas Miscricórdios ADexos, são pcr tal mancira EXÍgOIas
, Com toda à ccrteza, é necessária ma grande soma de dediceção c
não menor vocação pará o sacrifício ao serviço do sofrimento alhceio,
POr parte dos que constitacm à CNgrenogem actuante de seos mecaniss
us ádministrativo é icional, póra se não sentirem todos como que
abandonados por quUem tem o devcr de prester mais Carinhosa atençãõo
d& qUESLOCS QUESE Pprendem, alinal, com qU8lquer cojisa tão importance
cumo o fataro da Nação no sector da Saúde Frblica,

— O Governo, sabémo-lo bem, trãs enire mãos o estado deste com-
pléxo: assanto & Tásde sem dúivida achar.—]he—-pns&i*se]nu:ntt em prazo
mais carto do que o podem imaginar os eternos críficos e deserentes de
tado o que de novo e cstraordinmário. se Passa em Portugal vai em vinie
fNnos—a solução mais adenuada ao nosso Lemperainento e méntalidade,
sem cstatismos. strofiadores om Puralizadores de iniciativás particalares
à que importa deixar campo livre em domínio tão acomodado 80 deses
brochar de sentitmentos alectivos « últruistas, nem desrenramentos com
basc em impulsós de poro tivre arbitrio que ao fim c àao cabo se tem
visto 345 geram a indisciplinh, o céos &, ” Como cidpala, o âninailamento
t a riina.

MRas reparo agora, Excelência, que divagando na carreira
de um temp awlras tão grato ao meg espírito, estod a demorar-me
com apreciações que melhor ficariam consignadas em estodo de
gabíq&tc, pelo que pronto volvere; à minha atenção para à razão
principal que aqui nos reune; os cumprimentos de boas-vindas a
todos 05 nossos visitantes,

[Genslui nó próximo númaro nor fala se onzino

 

@@@ 1 @@@

 

T

EE

McA ME NTT m an dn o o TTA A o o to o ta tds Aada TEA .

MOVAMENTE S

ESP ESA E ENA i 9 ES À

E dm dn IgDm
Fomento Negional

N:” “fenho o prazer de cónhecer
GO pessonimente o sr, José J. Cras
vO que, n nesste do nosso pionfiro
hebdomoadário jasnal. cA-tCómarea ua
Sertaso [FodxE aballanhócramente o Tos
mento regional, pretecindo ouqór tcias
te que o maliadado Tómento devia tes
estado desComá E por tss áinda ceoon
wValescente da peiz

jn cmoque o envoloc.
ram; quando da entrevisto do nDESSO d
sinleréêssado” Pifceior eem e sE diris
gentezda G de V de Cerfácho E Sa,

devendo par isso debséslo refazer om

Podeco nuais dos suoas débeis encegias,
Como a comecaro tal dizendo, não

conheçõoo se. Cravo mas como soji di=:

gersge que pelo ándar de corregem sas
promosquem á votdeatro, também des
pols de ferinos o seamartioo é nos delers
ms anolasado berm o seu conteado,
ficámos absolatemente compenetrados
que setrata di cmia possoa pacífico que
a todoas: qoorbent:

E tanto assim que, não fendo qunds
quer afinidade om a FTpresa cm quess
tioscomósnoÃo Conféssa o Seu 6 FLiGO,
desciasipor Dem sc cmeliansíiro das
duags poveesecoro Ngia partcyac csaaes
QAMOS/ E passado e e TTinro Cotemos
f ser bons etnloos; lo56 e grêi.

Avredite: SrCraonque portêntiao
náúmero dequeles que, Fecados-pela d
CAacão elsc qtiizam e do racióéimo de
juªs’L]’c&, me hobitaci a nan desconfior
de ma guém;, Senrnooo.

Mas quando pela força das erentso
tâncias, o acasoame lenoaa conteuer

ESc nidgaém edepois olrseroo vérsões :

podco eseripálosas dêe fois pessoas, 5?5iuªf
Tósme ào rosto uma cgarqgalhade qUE €
uma verdadelira-explosão de riso1 E ss
be: posqaésr. ACRANOt S

Seninguém edaspara seperiter e

ET ohocmoetho bem, porque motiio am
dos mmembros dá Difeceão da Cde V
desgernagçhe h /disse Áques o EMpresa
áludida, netas: vezba, Ciaquicesteva sd
óibaolelcão pocque não dissescmpre, se
jimita à tucros modioeres 04 INÉsmO
quase nolos ? i

Eu podia delxar possar estas’eontras
dicões no olvido c quando. mnãis não
ganhosse, pele menosio temvo perdido.

Mas gostana co de Saber Se;seoTro
&r, Cravo su possasse um caso-como
EaLÉ que vo narraár, 00 8T Mantinhaea

mesma miapneira ae ver: =

Fazenido 1t parte de.ama Comissão
Orgenizadora pára dma excorsão à mis
nhaã terra natál, precisávamos. de duas
camionetes para trânsportar os compos
néntes desta excearsoo ;

Henoavrezando razões passadas que
sempre háâgsde-zexistir quer de párte do
púnlico = quer da s parte: das/ cmpresaás,
nós em primeiro tagar fomos pergentás
loz azando daquela benevolência que
cn easo contrário, telovez não obllvesse
permoto; saber quanto nos levavá por
duas camionetes em determinadas cons
Cições: : :

R resposta do cmpregado cempossos
do,depois de hem feitas às contas, foi
de x e dizendo-nos que nenhans óutros
podiam compeltirecom eles, cie.

Como-nos assisté 0 déver de pos
anarmos pelos nossos intéresses, fomos
pergantar octras – Empresas, pedindo
Ppropostas,

É sabe qual foi a diferencça dessas
propostas -pára o preço que nos fazia
o Empresa concessionária da NSSA cc
qlão ? ; : :
Não desmaie srr Cravos foi de
1.800800 1

E’ uma insignificáncia páre tmMm ar-
-gg—:ntáriú, mas . para à rossa CRCIPFSÃO
Tra qualqaer coisade importante.

se contra factos não há arqgumentos
comonereditar em qanhos mediocres ná
L. Yiacçaode Cernache, L,da-?

Semogtro assuanto despeço-mne alcns
ciosamente do sr. Crávo, desejandto-lhe
auma vida lóngo é feliz.

Lisboá, 286=VY IesT ;

Manucl Diniz Nogucira
Rua liie Terceira, 29 r/e Lishõa.

Fum il = É
Sorgação da lmacem da
hora de Fáfima
Em

MONTES DA SERHORA

tontes da Senhora csteve em festa
no . diá 13 de Gouinbro.

– í”’i-‘ F

Ningném imagina . à aleariade cadaá
am dos habitantes desta freguésin, neste
dia da Corgação de Nussa, Senhora.de
Fátima, A boa genicdos Montes da Ses
nhara ascsar de estar à Conseégir auma
Ilarcja Nova, soube;, mMais ma vcz,
cumpriros sem dever, eontribaindo. ges
fcrosanmente- c come- todacaeentade,
om vários daúnntivos paraã- a compra
doama imogem de Hossá Seén hóra,de
Fátima c da respectiva coroa, & festa
fni das maáiores manitestações:de fé <
de nmor a Nossá Senhõora quesse têem
visto a nossa aldeja. G proqeama da
festa 41 que so procorooa dar o máximo
de imponência, foto segointes— De
véssera;hodoe protissão das velas,
proferiodo . ama svoibrante calocação sos
bre f mensagem de Nossa–Senhora de
Faátima o Rev.etiSre Píodoão Mendes
da Sdva Plres casslstento-da SAcção
Catálica. em Costelo Braneo, Nó dia

Serguinte, dia 1, AS T0 horas eermição

vam a sehogar os habitantesvde cadô
lagar da tregacsias fodossemoegrapo. €
caântárdo. o « Avé de:Ediimass Entra
cm primeiro lagaroasCatraio Elmeirá

Toma Ferraria, Elão: Redondo é Cas

sabda Ribheiras em esequtda e em pers
felta ordem dá entrada o PAdeia la
meiro a dquaal se vemejontar o Carrégal,
Cirregais « Casalinho; por fimoo Mons
te de Cima, Montede Trigo exxsrionçaãs
da escota acompanham Hossa. senhora
que em em prosissão para o local das
tostividades. HMeste momento-entga tóm
bim o Chão do-Galego com o povo de
KHabacinos, Fól desoras, interessoante

e emoclonantae e entráda dos, diversos

ingóres da feeguesta du « E

A aslogria.não Toi só da gente da
nORSA terra;, mas: cstendea=se; tombém,
à Gonte das Iregiestas vizinhas: No los
gar de Maonte desBaixo, em Trente da

: porta principal da joreja nova,foi ar-

maádo am altar onde foi celebrado miss
so campal, solenc. A$/ 13 horás, nama
azinheéira para ali lcvada, de propósito,
c perante a namerosa maoltidão, tol pc
la nosso Rev. * Párocos 172 Jaima Lals

. Nabais, coronda a imadem de Nossá

Scnhorá de . Fátima, Fol am memeénto

impressionante cste- Toda a muliidão.
batia palmas c cantava- o Hinoda Co-.

roação «Hosano, hosana cte.,> c do
mesmo tempo se viaim lágrimos nos
olhos: «. Finda a cerimôónia tezoo or.
FP.º João. Mendes Pires am lindo. Ssec-
mão atosivo a6 acto. Seguiasse depois,

uma grandiosa procissõo: que passe

pélo Monte de. Cima, Monte: do Trigo
é Aldeja Cimeira decorrendo: tado com

imponéncia e melhor ordem. Os camis –

nhos por onde a Senhora passoua csths
vom atapetados de ioncos e engalanddos
com maitos arcos artisticamente confee-
cronados e lindas colehas: o ierminar
à procissão que darou trés horas fez o
nosso Pároeo à consagraçõão da tregues
sia a0 lmacólado. Coração de – Maria
segoida de algumas invoceções’€ can-
ticos, À

Está de parabens esta Iregoaesia pes
la maneira como se portou em tudo.

Lm assinânte

Dr, Alherto Ribeiro Coelio

MÉDICO
Dosnças da boca e dos dentes
Consaltas TODOS OS SÁBA-
DOS, NA SERTÃ, ne rés-do-chão
da casa de Dr, Pedro de M; Neves,
RUA MANUEL JOAGIM NUNES

EBA SRAE SE R ORORna SE

am Ac ——

— “Quem saba se àmanhã

EXEERQESS

&. Pedróo do Estóril… . Na prajdaso

Doirada pclo sol.é nrela cscaldávo
naquela manhã quente e serenfssima
de Setcmbro.

O marcum mar. calmo comos um
lago imenso— brilhava no, sea verde
transparente à laz inténsa daqauela ma
nhã radiosa noma tenteção – aos corpós
brópszeados uge nãs seas ágods Mergir
lhavam sófregos de natareza c frescura,

A Hora era de bpulício em toda
praia, mocimentada pelá alegria sódia
da mocidade que, especlalinénte, a po-
EEA S c S ac o ecr a aaA A M a E SAc EA GE Rdn

Num hábito dé queintem MMhos e ss
não acostoma à vêslos cresecr, no nos=s
so toldo. às crianças contindam à mars
car sempre ama presênça indispensá-
1=l à saadade dos nossos pequenos,
aindãa há pooçco meninos e hoje já
homeéns & molheres.. .. MOS como o
tempo dos netos não chegou ainda, são
05 filhos dos ontroz—dos, amigos, dos
parentes – -que vecm. recordar=nos .os
tempos, ainda tão perto, do pássado…

Este áno, no entanto, no nosso tol-
do, háã perimanentemente oma presenço
infantil que, no. sea bibe. de riscádo àos
qgadradinhos, encárnados, ehega. cedo
pela mão carinhosa damá das minhas
sobrinhas, 6 Lenita, senhoril nóos seos
dezanove anos gentis: é o filho da sao
cozinheira que, Internado nam asilo
onde / a mãe trabalhava, foi mandado
embora quándo esta Toi despedída por
qualquer desentendimento com a Madre
Superlíorá… É mais tarde, às vezes,
chegam, também, com a irmã de me
canhado, 05 dois filhos da sao malher
à diás, docnte, sermpec. doénte, à pobro,
Mmas sem. núnca deixar de trobathar
POTQquUes J cÉé preciso VIDErt.. .

Naquéle dia cstavôóm os (IrêS:; e
qrande bola que o8 noussos rapazes hãs
viam levado é com à qaal todos nós
(MOÇOR E Menos moços) Brincávas
mos na praja e no maár, tentaço, Como

“ habitaalinénte, 68 / Mmáositas irrequicias
dos nossóos pequeénos companheiros,

Como um dos meéds sobrinhos (já

: oficial do Exército) tivesse comecãdo à
atiraro bola & am dos middos, em les
vantelemoe é desaficinsos 8 formar a ros

“da do costume em que jogássemos to-

doas, atirondo-a dns 0% Ooutros,

‘ calor, porém, breve fatigou o Md
sobrinho que foi banharese c ca acabas
.ra por ficar só, com os petizes, quando
notei dois ogtros —m múuito péequenino,
o outro dos seds cineo áanos talvez, lois
rito e sardenta—qae miravam o jogo

com olhitos ávidos.

: Fiz-lhes. sinal para que sê aproxis
iassem, gónvite ao qual acorreram lés
pidos sem se fozerem rogadoss .s

Bepois, eles / próprios’ sefartaram
do brinqguedo tentador, inventando o

‘tro que mais o5 interessasse,no Momen-
to; & &x mesma lal refrescar=me no
« Imaor,.

Quando mais torde, começávarmos
A pensar em prepararenos pora Ssair;da

aaa

praia, notei o .José. Joaquim—o0 rapa- *

zinho sardento—já vestidinho n6& soas
roupitas modestas, que partia com mois
três garotos, quasc todos do mesmo
taimeanho, decompanhado: por uma . Tu
lher simpática é desempenado. qãe, sob

o aqgrande chapeu de palha que a abris

qava do sol, incitava os pelizes o an-«
dar depreéssa, mas: alegremente, com
ternara, numa voz que queria fingir-se
zangada mos em que se adiúvinhavo o
Bondade dam grande coreção. “
Ela parou; uma dos mãos Saspens
dendo ama . alcofa de palha, a oatra cr-

gquida à segarar o chapelão enogmme de=s

baixo do qual 038 scos negros olhos, nadm

sorriso Fondoso e aberto, acompanhas
ram à resposta;— Não, não são Mêus,

minha senhóra: mea é só aquele, o maior
um diabó – que daá mais trabolho do
qie 08 outrcs todos juntos : .« Mas an-
te seja assim: é sinál dé sódde, pojs
não é Pl pquela àali, a cechopaá, é minha

T DT dm a DAEIL A o ma A D

A Comarça da Serta p te a um mmmmmA imA

EE

h portaria, recentemente assinada
pelo Sabescerctaário de Estado.do Comérs
cio e Indústria, põe em vigoros segains
tes proços pora o azcite a principiar no
dia 1 de Novembro: :

Tabela n.º t–Precos de compra de
ageibe nó prodatorçeFeor litrossextra qde
1 graede acldez), – 12800; melocextra (de
1,á grar de -acidezt, 11$36; fino (de 2,5
yraos dé acldez), 11810; consamo (de 5
grauns de acides, 1oSSo:

D produalor pode vender oazeite com
qiualgaer graqdeocidez, téendo em aténs
çc quue à variação. dó preço do àzeile,
com menos de 2:9raus, é de $o07, de é
d3 graosç é de $05, ede sa 8 graus, é
de $n5, tudo. nor derlimo de avidez, de
8 grags em diaánte, $10, por graude aci-
ebseADe:

Tabela n.º 2—Pelo armazentsta ao
retalhista (Lisboa)—For. litre: extra de
1 grexe de acidéz), 15b meio extra (de
1,6 grao de acidez). +2870: fino (dé 2,3
graas de acldezy 123820; consutno (de 5
graus de acidez), 11$50.

Tabela n.º — Preéços de venda, petos
retalhistas, na cidade de: Lisboa—Por
litro:s extra (deé 1 graade acidez), 15470;
mIneéio extra. Líde t;4 graor de ácidez),
13830; lino (de 23 grags de Acidez),
12389;, consamo (de 3 graus de acidez),
12É00,

O armazeênista e o retaihista podem
vender azeite de qualqoacer dos tipos com
merciais, com a tolerânceia de 1 décimo
de graa de acidezs.

sobrinha, Estes dois—e fazendo ama
pausa, apontava para o José Joaquim
& paáro o mais peqoenino do, raneho -—
cntroua=lhes a: mãe hoje p’ro hospital: ..

Coilada, está muito mal..: uma grans

de Iinfeccão que a come por dentros -.
precisa de ser. operoado; maãe. ela nõo
queria, porque não tinha o quêéem deixar
Os peqnenos… Vai.cu cntão, disseslhe:—
Onl múulher, la vals. fiesto pro fiospis
tal que isto assim não é vida: docnic,.
não és para ti pém pros filbos.,. iree
taeto, frato-te, que os teas. filhos ficãm
comigo € tado se hásde arcanjar. Avje
és ta que precisos, querm sabe se -ámas
Nhã serei ea à precisar… E nós deves
mos scr uns pros Goiros, pois fião &
minha senhora ? E foi mesmo, lá à con-
ventci, pols então.. . De fórma que, com
esta pequenada toda cm casa, já boje
não pade ir traboalhar e ossim vim dárs
lhes ar que, afinal, também precisam. ..
Ea fiquei à olhá+=sia, muda de emoção,
com protando respeito: tão certal tão
certal tão certau.,
E enquanto a vic ofastór=aSe e cuvia à
&da voz firime e nátaral, à gritar ale-
gremente aos miados ralhos € eatfinhos,
senti, como nam pressentimento : pros
fético, que à vida poderia sér melhor
sc todos nós podéssemos ter mais con-
fiúfça uMS NOS GIiros é pensássemos
semmpre assim também que cquem soabe
se amanhã serermmos nôs à precisaro, ..
Sctermbro de 1u47,
Fernanda Tasso de Figueiredo

VENDEM-SE RS SEGUINTES
PROPRIEDADES:

GConireia de mato, pinheiros, sobreis
ros e amá pequená terra de enttara com

‘videiras e oliveiras, no sítio/ denomina:

do Horta do Linho,.

Terra de caltara com mãto, pinhej=
poós C videiros, na sitio denominado
Horta Cimeira.

“Terra de eoltora com oliveiras e vis
déiras, no sítio denóminado Horta Fon-
EAA o ;

:- Todas no Ribciro da Azenha, litmis
tes da Sertã,

Um pequeno quintal, com daas olis
veiras, 06 Cimo da vila.

Dirigir propostas, por escrite, a Joãe

Cesimiro = 5 ERT Á.

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—Yí’sírá.,q Gráfica Celinda, L.