A Comarca da Sertã nº538 10-05-1947

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Ex

Representante em Lisboa;

joso Antunes Gasnar
L, de &, Domingos, 13 s/l « Tel. 2359%

RRRA NNE E S O SE a

BEE ÓAA MENA SBSN
Bodacção 8 atiministração:

Ano Xl

* S R c o o
&sâaá vai festejar, cóm um en=
fustasmo runeca visio, o
&. Centenaário da Tomada dos Mous

ros. A cidade de mármore e grohito;, |

formosa e senhoril, linda e esbelta
como poncas, e espreguiçar-se pelas
“sete colines no afagro iolbplucso e
terno do Tejo, que ‘É’he beija 08 péós,
engrinalda=se, veste a2 sugamelho=
res golas para comemorar solenc-
mente 6 portentoso e varonil feito do
hosão Primeiro Rei ão arrebajó-la da
Mourama parao, dvidamente, « entre-
gar à Coroa de Portugel, como fota
de inestimável valor /

O famoso Lici logrow uma con-
quista perdageiramente «obrehumeto
na. Jamaois 68 IROUPOS CONSCSUÍTOM

arrancar Lissoa qo domítio cristão
e-pode-se dizer. que com & sua queda

la e ; 2 ……T-

&

Director Editor e Próprietário

| — Eduardo Baráâa

= H e sac

A

i Mães

tem cadilhos» — nada mehos.
Certo, amigos, sotre bem
quem usã o nome demãe, /
Guent fem meRinos pegquenos.

Como o sol ompipotente

á que, pará à flor despertar

H lhe enviá 6 sea beijo ardénte,
à mãe, à húmana semente,
Ppor forçãa lhe há-de cartar.

== ANI

) A COMARCA DA SERTA””

FNEMT SSS o Á CO SS SS
Feblomatário regionatista, independenta, dofensor dos interêsses da Comarca da Sertã Concelhos de Sart
Amêndoa e Cardigos (do conselho de Mação)

ES RO S S j aa

Para o leitor, o facio não tem qualquer importância, é

10 de Msio de 1947 –

El
RTA

da Silva Gorrõa- – I

Quem tem meninos pequenos,

For força lhe Rhá de cantar;

LQuentas vcífes as mécs cantam
“Com vóntade de chorar | E

Trova do Poto.

; ” g í ” – E -‘l- – – = x
À Ssempre ouvi; «quem lilhos tem, Quantas vêzes setds caidados

elas, coitadas, espatitarm :

e, ofastando es cortinados

do berço, aos filhos amados
yuantas vezes o mães contant!

Cantami .é riem== que vida =

para a saa dor passar

aos tilhos despercebida. . .

E à garganta contraída

com vontade de chordr
CARDOSO MARTHA

ERSARIO

fez ontem 11 anmos!)

Publica-se aos sábados
Yisado pela Comissão de Cehsure
WE g SE EE o S0 0c Soao
à, Uleitos, Proença-a-Nova e Vila-da Rels e Frecucslas da

: Á VESCIDRIORS ES OOOSSOCESOONOOOOOLORS VE inA
t Rua Serpa Pinto — Composição. é impressão: — GRÁFICA CELINDA,
Hwmfm#mªªª&”âmªª%mHªí-#ªwíãmeH%mmªaªwmmªm&aewagq&:&.-&:—g::eamàqaa

Lda. — SERTAÁA NS 538

Eããã&ã&㪪ã&ªª&%ª#âi&á&%iâmHÍ*Kª%ªªª&&&#ª#㪪%&ãâ&i&%

frii; nesla, altura, estaba; posilívas
mente; fora das melhores prebisões:

ÁAmnda nos nãotebios que fios duci-
aar. Em diversos pontos do orie do
País catm Heve, soprou vento cielóniz
to e n lrovoades catsatam elebádos
prefuiztos, registando-se mortes, de

PESSOHS € OHBIMOIs, ém contegunência”

de faisecas,

E àg * *

aaa TEIXEIRA, que foi.
mm mestre da musica da

Sertã durante duas larsas termpora-
das. e se tem revelado um apreciavel
COmMpostfor, esxcreven, para q nossa
Filarmánica, um lindo. passo-doble,
que ja livemos ocastão de ouvirs
“Saudadesda Sertã”.

Cotcecprihemnina decodência da: domineçõo: 0M caso. banalécorrente-séão Falguer;-outia:que: die-s.diaoserdt —;E’&ágáá*fgá;::»s–n?-:rrra«ê’ª&ªcãtí-.-ufái?ª .
— mauríisea em loda a Península His+ || regista e conhece por simples leitara: ou por ouvir dizer. Pa- cos t?#b’ffajprmm”? vez, em Janeiro,
– pênica. iE rá nós, porém, significa, dentro duma iricontestável verdade, on- quando aquela socicdade apresentou

— a Fzeluindo 6 período do domínio || 7e qnos de tenaz labor, exgotante por vezes, de canseiras, arre- || 95 Boas-Festas à população da Vila.
espershol c & curfa sujeicão à detesta- i

às — da prepotência de Juno! nos princt-

pios do século passado, quando &

úguia nepoleónica brilhava, ainda,
com todo o [/’uigor, cm quase foda &
Europa, a giorroso cldade de E lisses
nonca sentio, rniestes oito séculos du
sua históriao, u afronta de sê ver po-
duida pelo éstrangeiro; lodas as ten-=
tatívas de conguisto, fodos 08 assomos
de cobiça se guebraram eonira a ho-
mérica valentia dos lisboefas; nem d
fome, nem a péxte ou o mais feirível
Gassédio consegniram vergar 6 ántmo
da população da capital, portugue-
SISBITRO, SEMPprê, elkanes de lodas ds
PICissiluides,

Ne noife de f4 do corrente, 08 rê-
piques de lodos os sinos da capitale
o desfile pelas suas rugs de degendas
de bondas ciDis anunmenarão o Comecg
das graáândes e sumpluosas festos, Aa
noite da vespera de &Sanio Antóriio
fhavera 6 desfile das deiegações de
todos 08 mukiciínios,

Groulhosa da sua história e cons-
tiente do seu exireordibário valor,
Lisboa DOI mostrar, mmois dino vez,
quanto potriotíistao encerra q sua
ÚIIHHTJ.

Ele, 8ó por si, besta para lhe em-
prestar aquelia admirável vivacidade,
s irtço duma eterna juventtidesçiãe nos
prende irresistivélmernite;

Ex WA s

de chuva e de bastan-
te frio, seguidos a quase duos semo*
nas de gránde ealor, esta prímeirao
segiinda-feira de Maio tem decorris
do amena, alternando-se uns fugózes
raios de sol com umas pilbgas de
dúguga; ná liverra tensecão de que o
celendáório recuou dois Mmeses..: com=-
bando coRAOSCO, q MáCâgeor O co-
Firnsriveio j
Lerio. é que se à: Chiiba foi bene-
fita paora os batatais e milharíis, o

prova de gratidão, pela amizade
ciência do dever cumprido.
Do trabalho, das arrélias e

vimos, pois, carpir mágoas nem
tura, hajamos perdidê nesta dao

ET

Falencia moral
dà civilização

Mais um ano,.,

E presença do âniocrsário do bas
M frartezihho «A Gomaorca da Sers
tã+r não podiá ed de modo algam ficar
indiferente; pols é mais am lanto que
garbosamente áleeança e josto é ee tos
dos os que sentém verdadeiro amor do
torrão natal, Ihe patenteiem a aaa adinis
ração, o contribató da sua ajoda, ainda
que modesta ou fráta, como é a minha;
mas pelo menos 44e elée sinta quêe o
admiramos, que Ihê querémos, pors
que cle é odhiev expotnte a bradar pele
nossa cxistência: E’ âdqadle amigo de
sempre que sobe colocáfeese à altaro de
todas o5 exigências, e ssim consegoe
hão só agradar 6 jostos e trbionos, mas
também bem prega—e melhor que o
próprio Frêi Tomásl::;

E já que me leinbrei de Frei Tomãs:
OCOrresmme restnhar «à falência moral
da civilizaçãos por quem peço vénia e o
argumento me sair estoto, tenho qee
peédir perdão entecipadamente aos que
não inê quiscrem compreehder, não
£ÃO Eles vestir à carápoça por jastaf-
sesthe perri;

(EConcloi na 4 peáog:)

lias e desilusões, tonificadas, de onde em onde, por uma ou outra

nos queixar porque tado isso é inerente à função jornalística que
aceii_ámus livremente, primeiro, em defesa da nossa terra e da
região, depois, para ganhar o pão com honra e dignidade. Não

€ adxilio de tantaos e pela cons-

contráricdades não temos que

lamentar o tempo que, porven-

raã e inceraenta: lota de tódos os
(Conclai no 4º viq.) I
E TE

mprensa Regional e sua influên-
Gia nas populações nativas
mee — BMIIadas m—

EERTEESTIIA
AÀ maeus País, ofereço

O Homeéem é, por. origem, absolota-
mente — sasceptivel de se reflexionar
num qualquer orgão de poder cxfansi-
vO ou pátente, em que imiprime a trâãs
dução eserita om sónica do seu modo
de-sentir ou cxpressaor;

ASSIM, — quer na teltara de caracies
res na pedraá, nãs árvores, eto.; como
u faziam os nossos astendehites; quer
ti elaboroção da escrita; em fevista,
jornal, livro, carto ctés quer ftie gras
vaição da saa voz, cm diséo — e exparis
são da mesma; pelo telefone, fádio; ter
Jéntaio; c. finalmente, na recolha de
cenas de amblentics da Soo exlstência=—
t &da eXparisão, pela fotográfia e dincs
n — vcrificamos, cláramente, o qoe
ficou exposto; o Homem passo; fenéce
corporalmente (entendasse)—mas &
expréssão da soo jdeia, do seo pássar
pela. Terra, fica; vive; pelos meios, or=
gãas, que citáimnos. : :

Bepretndesse e jóstilicasse deste
mudo o facto evidente do valor absolas
to dos eofáas Impressos, gravados Oo
rétolhidas: É à Imprensa, úm dos meios
de se quardar c fazer expandir os an-s
sicaades, planos, e renlizações do Ho-

tLConelaia na º rága.)

– saudaodes.

O ar. António Teixeira é, desde
há tempo, regente da importante Fi=
larmúnica de Alegrete, do dittrito Hê
Portalegre., Apesar de ali ser extimis
do e tomados, em devido apreço; 6i
seus méritos artislíicos e q SUA Ccom-
petência -profissíional, a que alia
apreciaveis qualidades de trabalho,
não deixa de sentir pela Serfa vivas
De contrário, não feria
composto aquela explêndida música
e muito menos ihe daria titulo ião
sugestivo. ;

Como serianenses, daqui envia-
mos ao amigo Leixeira um apertado
abraco de gratidão,

mâmwg

Dé 23 6 28 do correhte realizam-

-se, Em Commbro, as tradio
cionais festas académivas da “Oruei-
ma das Fitas”, caracterizadas pela
alegria sá duma mocidade Irreguieta
e brinecelhonq,.:

Alioraçãõe, baite das Faculdades,

desportos; garraiado, batalha de flo- –

Fes, 8 d sunmula do progratma ver-
dadeiraniente atrdenie; a que o fo-
gruefório é oº Zés Pereíiras émpres-
tam o rúído peculiar às gráândes fes-
tas d genté moça:

d A s

% Riercado. de sábaco regpista-
Fatn=ão os seguintes preços:
bafatds; o escudos, « arroba; ovos,
6; o dúzio; gaelinhas, 277 30 35,;
frangos, fã; 17, 20; grão 7; 6 litro;
feijão frade, 6, o liiro; queito do
Sobreira, 20,0 quilograma; pescado,
18; Eachucho, 8; pargo; 10; corvina,
15, o quilograma:
Haúia bastante fariura de alface,
— belerraba e cebolo para planior e de
custo bastante inferior oe de sábado
iIransecite, :
ECTotclui na 4,º pág. )

 

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e me o en maa u

Rtravês-Gomarca

FESO, 4
Casamento

No dia 31 de Março réólizoasse n
lgrejo Paroquiol desto freguesia O Cãs
samento do nosso muitosprezado ami-

no se. António José da Silva, natarcal,

desta fregueésia, filho do se, Adctino
JOSé da Silvo e da srº D, Joaquina
Mendes de Olipeira com à menina ldaor-
lina da Conceição, notaral dã povoars
cão de Cobeça do Foço, filha do sr,
Hugusto Nancs dos Sentos e da se.º D,
Jooquina da Conceiçõo,

Foram pádrinhos por parte do nol-
vo sea conhado sr, Jaime Inócio Gil e
sua esposa D, Mária da Loz MMendes
G c por parie da nolva seas irmãos
6 8F. Manacl Nonhes dos Santos é à &$r.º
D, Maria do Carmo Santos.

Após à cerimónio religiosa, em que
foi eciebránte o R o P;S Sebastião
de Oliveira Cardoso, fó seroeido em
cãza da familia do Noivo am flinissimo
Copo dê Áágia.

— Aos recémecâsados, quêe de segoida
portiram &M viagem de nápeias com
destino desconhecido aqgfoaramos dm
tuitriro moito. risonho <c replelo das
maiores felicidades.

FENRÓGÃO PEQUENO, 27

Fela Junta de Freguesia – foi’! pedido
à Câmara Maonicipal dá Sertã qou inss
talasse mais 9 candeciros de umina-
ção pública, pols quêe 08 que existem
são poncos e dão ama loz deficiente.

Us locais pôra à instolação fotaro
são: A cnirada da vcila nama coluna
do MNajor Kadl Vidigal, Pineo, Adro
da Igrejáa, janto a6/coreto, Proço Dns
gelo. Vidigal, Raa Bérnardo José da
Silta, Roa de S1º António, Ruia Cásr
miro Fieire, aiém da Fonte do Ribpeiro
na casoa de Moria Roso, vidva, € nam
muro . do Figociredo, frente à cesa de
Verissimo Antanes Xavier.

E am pedido jasto, e cestamos cerlos
me a Câmara Manicipal do conceiho
o atendera com à arpencia posseéel,

[ogo ue se possam instalar * que
se acendam todas a8 noites, haja laar
ma não, dorá outro especto à vila c
bencficiarão todos aqueles que cagora,
no éscuro, andam às apalpadelas, —

Aguórdemos o que se vai fáger, e
como se proccderá com 6 ilumintção
dos quc já existém, de hoje em diante,
pará tcom toda à jostiça voltarmos ao
assanto,

= Saia para Lorres Vedras à srº
, Angcla Vidigal Marinka,

— Entontrám=sc nesta vila, em cas
26 do, seu qenrvo Dr. Rad! Lime da
Silva, o sr. Joaquim Booarie Figuaelra c
csposa, de Mação, — C.

; ESTREITO, 28
MHoltícias diversas — Carteira

— Pelo sr, Carlos Gomes. fol / arres
maátada à vorredura das roaos, que pase
$so a ser feila semanalmente, e cojos
servicos de limpeza cemesaram no diá
22 do corrente mês,

Bem mercece a Janta de EFrequesia,
por inais esta iniciotiva, a bem da his
giene piblica,

— Mais dois comiões novos forom
edquiridos. recentemente, am pelo. sr.
José Almeida e sócios, do Roqueiro, e
o oGtro pelo sr. João Dias da Póvoa
da Ribeire,

— Tem . grassado por estes si
fios, £com certá intensidade, à cpis
demia da oripe.

— Lom cste tempo magniífico, têm-
se intensificado o8 trabpalhos das sems
menteéiras, 6os compos. AÀ floração
abondente dos áreores promete . fartao
colheita de frata, para o próximo ves
rão,

— — Bc tisita à Saos lomílies, estives
ram nesta jocolidode o sTr. Mório Gass
par, dos serviços d nliândega de Ljiss
boa, acomponhado de sãa esposa, e o
sr. Jooquim Dias Tonié, do Eatalhão
de Sapadores Bómbeiros, tendo. já res
tirado para à capital —— &. Í

Ássine à «Comarcs»

D, Virgínia da Silva Baptlsta
Manso

FPotr motivo de faita de saúde, acabo

de passor à inactividade à professora
de ma das escolas mascolinas da Ser-
tá, sr.º D, Virgínia da Silva Baptista
Manso, esposo do nosso ómigo e pro-
[essor sr, António Alves Lopes Manso.

A váage é difícil de preencher, pora
que, ráramedte, ima só PESSOS réeonc
1ão Excelentes dotes para o desempenho
dum eargo que requer, não openãs sêe
bir e talento, mas dm alto cspírito de
sacrifício e abncgação, que vaialéo
Ponto de dedicar à scus nlanos à ofeis
gão E Carinho comparávcis ào dama
vPerdadeira mãe, Dessas peregrinas quas
lidades, que são oatras tantas virtigdes,
deu exaberantes provas a srº D, VFirgis
nia Manso nos 34 anos de excreício do
Mingistério (9, no Cabecado, san aldeia
nolal c 25, na Sertã) e clas sõo [Áceis
de testemanhar pelo profando respeito
que Ihe dedicam às diversas gerações de
alonos que tiveram n felicidade de res
ceber & ensino, à educação e o conses
lho malernal da ilostre mestra e pela
Consideroação que lhe úotam 68 pais &,
dam modo gerál, a população da Sertã.

O espírito de educadora doa ses D,
Virginia Manso excedeu muitas vezes
o ámbito da escola : quantas e quantos
csplêndidos récitas, ela, eom ama pôs
ciência inexcedíoel, soube Icoar por
diante com a actuação cxelusiva dos
seus aldnos e dos de ootras esco!as lo-
cais, tão bem organizadas. que o páblis
co sertâncnse rodeava-as sempre dum
cerinhoso ambiente e dispensava-lhes o
aplaoso-entusiástico de q::em Ssabe apres
Ciar, devidamente, as meihores fulgura-
ções da arte de Ta’ma!

— Inteligente, coarinhosa, duma formas
ção Imoral tão límpida como à tigoa
cristalina do arroio, à ilostre professos
ra dnha sempre, àão sabor dos lábios,
qma pêlivra aiectovrsa e meéiga para o
aluno de menos discernimento o4 mais
travesso; e os alunos pobrezitos encon-
Lravam, nela, o amparo para às soas
Ugruoçras, .

Vécm-na alastar, com imensa sacs
dade, os dltimos alanos que tiperam a
ventira de o conhecer e todá a gente dá
Sertã lomenta, profandamente, que o
&r. D, Virgínia Manso se retire da aclic
videde do magistério, no qual, se não
íora à falto de sende, poderia ainda
Pprestar relevantes serviços: por largos
anos, ‘

<l Comarca da Scrths rende à dise
tintíssima professóra às sõeas profons
das * homentgeons, com sinceros votos
por uma. longo vida e plenas felicidas
des que mereçe,

«0 Distrito de Portalegre»

Completoa 63 anos de anos de pa-
Elicáção este nosso cstimado colega,
úrgão diocesano da A C, motivo por
que lhe’ opresentamos cordiais sagadas
qães, com os melhores votos de longa
vida c prosperíidades,

Festas de S, Macário e Santa
Niaria Madalena

Realizom-se, em 18 do corrente, isto
É, no domingo imcediato 60 de 52 feira
de Ascenção, as festas de S, Macário e
sSanta Maria Madalena, na capelo des-
1ã invocação, em lindíssimo ponto, pês
lãá saa posição c altitode, nas Proximis
dades de Cernache do Eonjardim.

s festas constam de missa rezada
E Comanhão, ds 9 horas;: missa cantas
da € sermão, às 1ã3; devocão do Mês
de Maoria e procissão, às 17.

Uma filarmónica abrilhantará ns
festas, sendo qscimado, dorante o dia,
fogido ar,

FFR UEA TS TNTA STTE R QTPA
[A Imagem de N. S. de Fátima, que
mexam — |14 PBICOSTEM à EUTODA, pas-
$ã Na Sarlã, ontde chaga no dia 16 ao
im da tarde, salndo ao maio-dia da
(1 em diracção a Prosnça-a-Nova,

A Comarca da Sertã

Câmara Municipal
| da Sertã
Sessão ordinária de 4 de Marto de 1947

— Presente am ofício da Engenheis
rosDirector Geral dos Sereicos de Vias
ção, informarndo, em referência ao offe
cio daá Cámara dirigido ao sr. Govere
nador Civil: deste distrito, em 3o de
Jôncgiro áltimo, de que não hã presen=s
temente quaisqoer vagos por preenceher
no eontingente fixado para este conce-s
lho em aotomóveis de alagaer paro o
trânsporte de posságeiros, e que depois
de pablicado no cDiário do Goecrnos
D novo contingênte serão . concedidas
maãis dias novas autorizações, em re=
qime de práça, e remetendo oma relôs
ção das aulorizações concedidas paro
0 averhamento no serviço de alagoer
de aulomóveis Ngeiros para o transs
porte de passageiros neste concelho.
Tomado conhecimento,

— Presente uma cireadlar do Govers
no Greil, transerevendo aqama outra da
Direcção Gerol da Contabilidade Públia
ca, dôndo indicação da importância a
Pagar por morte a invalidez de cada
bombeiro e do . sabsídio -diário & que
cada, um terá direito no caso de incas
pacidade temporária, nos termos do

disposto-no decreto-lei n º ss 746 de d8

de – Talho do ano findo. Tomado conhe-
cimento, eoncordando com as impor-
tâncias jndicadas de trinta mil escodos
c qUinze escudos, respectivamente, pãs
ra à morte ou invalidez e sabsídio por
coda dia de impossibilidade paraá o
trabalho, devendo dar-se conhecimento
desta concordáncia ao’hqgente nesta Vila
da respectiva companhia de seguaros.

-= Qutra do chefe da 4 Secção dá
Bireeçõo.dos Serviços de Urbanizeção
do Centro, de. Castelo Bronco, dando
conta da determinação soperior, péle
qrãl, de Íotoro, não scrão natendidos
quaisquer pedidos de reforço de coma
parlicipações desde que àas obros não
tenham sido iniciadas dentro dó prazo
inteial fxado no máximo de . quatro
mMmeses. Tomiado conhecimento & em boá
atofição a deternminácõo referidaõ ”

Foi resoloido. por gnanimidade pes
dirsse superiormente à prorrogação de
prazo. por Mmais sels meses para à Coms
clusão dos trabáihos respeitantes às
nbras do «eAhbastecimento de áqgoas às
povoações de Pisões, Irecacsia do Mara
meleiro–1.º fase—e da Macicira,
irêguesia do Trovisçal— 1,º fáscs, am
bas deste concelho, visto àaqeção do
tempo ter impedido. que estes melhos
ramentos. se padessem concluir nos
prazos primitipamente fixãdos,

Agenda

—Embarcou, no’ dia 2 de Abril,
no «dfouzinhos, para o Gongo, Rel=
1nsO, 0 notxso estimeado assíingnte sr.
Joio da Mata Júninr,

— Deve embarcar hoje para Que-
timane ( Africa Oriental), a bordo do
alfocâmedesna, o nosso palrício Baogl
da Costa Caldeira, que era aqui in
dustirial de bBarbeóriao e noguela c
aodêé africanao se vai dedícar ao co-
inórcio. Hapaz simpático, trabolha-
dorve estadioso, conseguindo, com
muita pertínácia e qpiicação, tirar o
Cucso de escrifturaçãõo comercio! por
correspondencia, 6 fRoul Coldeira
esta, decerto, deslíinado a conquistar,
longe da ferrao, o fuluro . brilhante
que merece pelas suas qgualidades, e
que á & Junfar uma outra nátu me-
nos apreciâavel: dedieação ; elae fami
lia,

São esses 08 nossos volos, Agro-
decemos es despediídas que nos afres
sentou e desejamos-lhe boga viegem.

— Estiveram, em Pedrogão Pe-
queno, de visita & suo filha, genro e
netos, é Hnvemos n prazer ge os com-
primentor no Serta, .6 &. Joaguim
Duarte Figueira e esposa, que, dexde
dunho de 1946, restdem em Macção
Ppor equele nosso afigso fer sido apo=-
sentado do lugar de . secretário de
Financas. ‘

— Encontra=-se na. Porto, n De-
legação do Comissariado da Desem-
Pprégo, 6 &r.dose Henrigues da Silva
Calado, de Lixboa,

Q nosso aniversario

Acvadindo ao apeélo, que fizemos,
para. nos ser enviada colaboração e
anúncios pára o número espécial de &8
váginas, que projeciámos poblicer hoje,
retebemos do distinto colatorôdor. er,
Cardoso Martha, “ primorosa pocsia

“1Mães e Interessamites artiços. dos noss

sos omigos srs. Joóquim fAnteos, de
LEisboa é José Martins Ferreiroa, de Sewm
túbal, que lioje paoblicames.

Além déstes, Pecehemeos coros,
maoilo vallosos — «E às festas da vilas
e tho amor à terros — respectivámente,
dos nossos amiges José Pedro, da Cas
párica e Zé do Moradal, que fublices
Femos nos números intediotós, Rão só
por fália de cepado ms. gerguac lhes
LHICTCENTOS Feservar o Merecido Iagêr de
rêleeo, além de que, conquanto . fiod=
vessem sido cescritos pará o número do
âniecrsário, não centém qualqeer rêem *
ferêncio do Jocto E ossine mortém o
oportanidade de inserção.

À lodos, 08 nossos sinçeros ogrades
cimentos pela honrosa deferência de
cenlaboração, que térnaimos cxtensivos
dOS amigos que gentiimente nos remers
terarmm Bndncios pará cste número, srs,
Jesé Fernandes, de Cernechesdo Eors
jordim, Gazar Saetem, Gorzalez & Sile
va, LGdase José Maártinho Lopes. de
Lisboh, –

A úlima horoa vimos a impussíibilia
dede de páblicar o número de 8 págio
nos pela escossez dêe enóncios: só tma
uoantidade saficiente destes poderia Tus
brir o teréscimo daá despésa, Se nos

homeóssemos deslocoãdo a Lishoa, como

PENSAMOS, 0 assunto (seria fécilmerte —

remediodo, Assim, não,
Lã diz o ditedo: Quen quer, vai,
uem não quer, manda |

Nelhoramentos egionais

Peto Fande de Meélhoramentos: Ros
rais forem concedíidas as. segaintes
comparticipações: à Câmara Manicisal
da Sefiá, pora obasecsimento de âgoa –

2 B. poncações de Ftamgalhosesesfcsmesst

(2.” [ase), Fonte de Sesmos, exploraçõeo,
IR.60NM$00 e às Jantaso de Fregoesto àe
Sobreira Fornmosa, pira abastestnento
de água à posoação de Conqaciros, –
conclasão, 16,3500S0I E de Cambés, pêmz
ra abastêcimento de údoxna à povoação,
de Pisoória, conclusão, 160080

E’ proihico o jirânsiio da-veísulos
pessdos sobra a Ponte de S.to Ámaro

A Câmara Moniciosltoareosg pallica
& suo determinoçõe, loTadoa fha sessão
ordinoriasde 5 de Ahribode pegihire
o trânsito de veleatos pesados, designãs
datuente, Camionceas de caryaíoa paso :
saoueiros, sobre a ponté de Sánioiimas
e cdesta-óila. A delibéração enbíonem
Pléno. vigor nocdia primeno du dorre 15
tE 2as Irensirossões Se Pio > pande
das. com=a malta de TA acrescida
de um terçó poreada veinceidênca sem
préfuizo. de outras sonções cominadas
na legislação aplicável,

Rosinagem dê pinhais

D ENKIRE, reloitoamente à campas
nhã ‘ de 1037 & haseando-sse nos deereês
toscleis n,ºº ps/1402 8 35580 deferminoo
que àas dimensões máximas das feridas
farão a resinagem são; no primeiro
ND O, o en ES eentimeíros de lxrgora,
aliora e profandidode, respectivameéntes
no segundo e tereciro, 9, 54€e 1, 5c no
quartio, , 60 € S atingindo, ao Hm
de quairo anos, à allara tolal dê 290
cm. Não poderõo fager-se presas de
dimensões inferiorês á 10 eim, mesmo
quando se trate de jrvorces para dess
baste. ou torte final, nam é permitida à
resinagem de pinheliros, com menos de
50 e mais de 20 cóm de difmelro nacals
tura do pelto (n 1,30 m. do solo), pos
dendo, porém, cicetoár-se o resinagem
CcoMm menos de 50 6 mais de P3 em de
diâmeiro nã allara do peito, mediante,
úatorizaçõoe do Ministro da Economia,
su proposta da J M. R1e quando se
traté de ârvources para desboste ouçorte
final,

No Greém’ioda Loavoara prestamese
escinrecimentos complétos sobre as
demais condições q rerolamentam à
campanha de resinagem de 1os7

 

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Dirigir-se quem prelenda o doão da

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este produto que está no áltimo graa de perfeição que se pode imaginar
puis não tem os inconvenicntes que se encontram nãás tintaras nem Lão pouce dei-
xãà conhecer o uso desta loção colerante. .
Iã ÓRÓL, Fiã(cji Éé uma Linitc[ra mas sim uma loção tónicá. à que nenhuma :
docnça do couro cabelado resiste, impa completamente à caspa, à seborreia, ele.. p * “. : ; :
V. Ex.º quer sentir-se com MENOS 20 ANOS c, purta%lú, triaunftar: sempre FRASGO:; 22850 ENVIA-SE À COBFANÇA PAFA TODO O PAÍS
e que fór preciso aparentar menos idade ? !

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Falencia moral
a civilização

(Cinelosão da 1.º páo:)

. E’ portánto móis um ano venbido
Felo nosso inseparável «Comaorta. da
SEertho, nesta batalha inglória que É &
pida, neste gale de socrifícios que &
úrei nhos impõe; à mercê de tantissima
discórdio c desilusão; que nos enfarta c
entristece;, no seclo desta corfopta hu=
manidade,.. tão orialhosa; materiáliss
ta & déspota:— Gih 1 mando, que áâpenas
olhas pelos teus mais sagrados é ele-
mMmentares inferesses e apernas velas por
ti—eé pelo crescer dao taa borra… Cos
mo queres, desalmeda ambição dos pio-
res peceados—que te mee venereo, se o
teu desdém cescarnecido se vangloria ao
veres o núuirago a dcambaler no mar

revolto, ondulado e denegrido, ceitando

vidas de almas sàs, como aquclas que
não te segoiram os POSSOS, POTQUÊê naoss
Ccerom para umã esqoisitice que ta não
rtisos, ( hombridade que dignifica o hos
memj—lutam-—latam desesperâdamente
pélo: diréito à vida, qual mqueza se é
yque 8 tol se posse chemar, 8 quota por=
te concedida o cada ser, por netureza; à
real deê todas 65 coisas ?

E, à que propósito? oh! consciêns
cia, incrédula — sim — infelizmmente, o
propósito não € simulído.,. é sim, à
causa resultante das maquiavélicas ess
censões humanos & que cstamos seajeijs
tos, nós outros tímidos c aconhados pe=
rante à ncecão aventareira de tantos,
que singram . om melhor vivem FPorque
se sobem afranjar, nóm arripiante os-
eilar de métodos em feroz cavalgado
&em tino, em cega correria para à Úpi=
lência, tal como o magnate industrial
fumentador das querras à quem não ias
teressa os milhares de hotmmicídios qe
08 seus conhões e munições celtorm, em
prol dos cacdãis de ouro que 65 sãas
artimanhas souberám canalizar à castao
do pobre soldado Arranendo 4 terra-
mãe e ào lar, Ievado para o campo de
hbatalha integrado no asSASSINDIO, 80D à
rubra bandeiíra do deverseamprir; pobre
vitimã como nós, qiue ficamos Gtropcs
lados sem dó ném piedade, como úgos
nizantes à beirá dem abismo sem feindo,

oh sentimentos mesquinhos— qual
rua imonda talhaste ao tem destinto, paz
raá tão fártamente cinporcealhares a-als
a de cada am, amplificando o poder
da tãoa ambição inseciável, e concebez
rês em terno prázer à tua desenfreáda
sensibilidade, aonde para ti trdo é g
ZO, tÉ Os que vês tombar sob o mortiz
cinio dos teas canhõies,,. GClue fatolisos
ino, senhores— hora degrodante à que
se ehoma civillzaçõão—Megr Deas, «. mi
nha conselência… é assim, Gtravés do
amnipotente mestre que é o tem pocém
judiciosas tentaátivos para um mindo
melhor—e ofinal se veriífica Câdo vez
Pior, pior, € mesmo, mais TU PIOS o s

Agora, querido leitor, ex me confess
5O o mais defeitaóso dos honsens, ses
gundo prove o mem raciocínio, cmbora
5 optimismo naonca me desam paré, sem
1 que não poderia elimentaár o corpo h
mano tal como é o so] pára à vegetação;
ussim voqa mencionar às batalha que
sienlizei e venvi para à progressão mos
rial de etoilização, em crdo paraálelo poir
.0 nada fratilicarém,

Eis, Cnião, porque soa defeitaoso :

1,º–Numa terra saloia que à nats
rezã criva espelta, 0 aceésso era=lhe ins
serdito se não fora ama estrada que Ihe
unstrai=sisto há 3 anos; franzigo CO
o som, levc cilindro impanhei, tornans
uoe8C agora artéria quase intransitável.

2. =NA . mesma, uma sociedade res
creativa fondei com o sentido dama cles
«eção mornf daqocle POXTO, & quem cus=
a a aquisicão=instrumental e Mestres
inúsico e hoje vejo desmoronar cm pee
in pérda os elevados secrifícios a que
.& mcas defeitos me sobmeteram,
TStCCISer em partê às despesas
1Orá o reolizoção dam projecto e Orção

..ento para captoção e Bótfalização de

“.ãoa para abaostecimernto da referido

1 PoSÇÃão ; 18to á já 4 6nós—ainda dors

* 0 Sono dos joustos,

— &Trtonstraíi quma escola que fans
1 há já’ S onoz é anexo SMm posto

«c eo com lodos s requisitos jolgós

E T
o im B :

À Comarca da Sertáà

lªá-x’.. (Conclasão

para viívor, tem de trabalhar, ac
€ até com alegria, os revéses da
irentá-los com decisão e corage

toro combaete,

que um passo! Dentro da Nossa
possibilidades do meio em que g

interesses, seguindo uma linha
da realidade é do dever,

publicação duma gazeta que sat
responda à importância e ao va

material elicãz. .
flais nada, caros lcitores.

ANIVERSARIO

dias. Para quê ? O homem, cohisciente da sua missão, que não
busca à glória, nem honras, nem proveitos ilegitimos; mas que;

vitória e cla terá tanto mais valor quanto mais árduo e estrénio

Nestes 11 anos nunca apregoómos serviços que não fizemos
ou que considerámos incapazes de prestar: jamais tentámos
voos altanciros porque do capitólio à rocha Tarpeia não vai mais

tudo quanto humanamente é possível pela região e seus habitan-
ies, com os olhos postos na defesa dos seus direitos e legitimos

Houvesse, da grande massa dos leitores, dos amigos e na-
turais desta parcela da Beira Baixa, uma nítida compreensão do
papel que desempenhamos e dos sacrifícios que representa à po-
blicação dam periódico, que aquele seria facililado & estes ate-
niuados o minimo, em bencefício .exclusivo da causa que nos pro-
PUSEMOS servir desde à primeira bhora. Quer isto dizer que a

– não depende nem pode depender sómente de nós. Não basta for-
|| ça de vontade, que é alguma coisa; é indispensável um auxílio

da 1;º páo. )

eita cálmamente, com estoicismo
Fortuna, pronto, sempre, à en-
m. Só assim se pode alcançar a

modéstia, circunscritos às fraças
ravita à nossa ácção, temos feito

inflexível que nunca se desvioua.

isfaça todas às exigências e cor-
lor da nossa terra é da comarca dos necessários á clírica gcral e dens
tária; até hoje, núnro se vacinoo nem
se Gssistia à qualquer das crianças fres
queniadoras da referida escola. Apes
nas eu próprio tenho assistído n atguns
desasires pessoais ocorridos ná localis
dade,

S —Mlescs antes da fandação da re-
ferida escola, ministrava ginâstica sae=-
cã às crinnças que jam frequentá-la ;

desde que comceçou em função nunca :

mais o raquitismo deixou de se Impor
a08 inocentes freqacntadores escolaeres.

. —Bo meu próprio boiso arborizei
toda à cstrada que havia constroido,
com um total de 82 exemplares; hoje
apenas existéem 7.e esses por respeito à
tminha pessoa pois cstão em freênte da
minha propriedade.

T.º—Hãá dois anos reconstroí qIASC
de raiz 6 igrejazinha da minha aldeia,
com a ajuda de amigos queridos e de
muita preponderância dispendendo fors

Çã£s; pois até hoje 05 Secas mois assis *

duos assistentes teem sido enormes aras
nhiços porque para poder fancionar ào
menos quinzenalmente, tinha que do
meu bolso saportar qm cencargo ánaal
à volta de 3.000800.

8.º—Há am ano que á ilharga duma
rapaziada maito diferente da do muondo
ingrato— fundámos c em frânco pro-
gresso. mantinhamos À Cooperativa

Abastecedora da Região do Zê-”

xzere, Sorgiram os tais fomentadores
da clevação de cabedais (0S8 gGrandes pãs
trintas do barriga), passaramenos &
rasteira c cá fedmos cambaliando até
ver quando nos consegulmos endireitar
O que venceremos, decerto,

Em saoma, digameme cá, queridos
patricios, se com tanto labor em prel
da terra . portagaesa e com tanta intra-s
tidão à recompensar, que classificação
mercço P

Náda mais nado menos, que à de
FArvo .. pois não achom? Nofim de
contas, quem sabe até se pipda oases
riio classificar=eme de b./ e já aágora,
cra só o que me faltava, :

Tcrmino, sem dizer metode do que
descjova, rogando Encarecidamente que
não suponham nesta minha confissão

quilquer ponta de vaidade, Pporque É.

Coisá que não se dá comigo: mas irâns
vamente, para demonstrar básicamente
à razão de ser do títalo que ésta encis-
ma, não linha ootra formãá tão comple-
lã para o demonstrar,

300 dos que à todos quero bem,

Joaquim Mateus

== Breve s

Notas a lápis

P informação particolar con SÉ&»ni’ys
OT estar em Perspectiva um baile de

traz pora Inaogurar n «Caso da om

maárca da Serth em Lisboas, –
Vai ela, enfim, desta vez, seir das
CAagcas ? : À
em SE s

N “Avenida, em Lisboo, reaporés
o Cceu, na 5.º feiro, em sensacional
rêposição, ama dos peças de maior éxi-

– to do consagrado dramatargo Kamada

Corlo — A Cadeira da Ve

Éadc—–.
E o SE x aA

dos Vinhos”, em Lisbog, come-
IMornu, em 3 do eorrente, o ffº qni-
versário da sua furdação COm nhiao
grandiosa sessão solene e Um alnuo-
£o de contraternização, em que to-
maram parte cerea de 100 gssóeio=
dos e suas familias, destocando-se,
Prepositadamente, à capital, Dara
assistir ds festas, o presidente da
Câmara Municíinal de F tgnCIrá dos
Finhos, dr: Manuel Simões Barrei-
ros, :

Aota inferessante: o almoço foi
tervido por senhoras dos famílias
dos sócios. /

Os naturais da Comarce da Sertá,
em Lisboa, que ponham os olhos na
acitividade deguela “Cosq” /

FALECIMENTO

LISBOA, 25— Faleceu o sr. José
Augsusto Dias, de 49 anos, nataral de
Arganil, realizando-se o sed luneral
da Calçada da Ajuda, 6f=rfesdto, para
O cemitário da Ajado, –

O linado era casado com à ss D:
Mária do Carmo Dias, paíi de D, Emi.
lia do Carmo Djas; e conhado do nosa
80 prezodo aessinante sr, Eduordo Nos
ncs, residente n6 morada aceime, e nos
tural da Aveleira do ContosSertã.

A tComarea da Sertãos úpresenta
condolençias à família enlotáada == C

abereis que…

14 “Caxe da Comarca de Figueiro

TAA cn m
a

À Impransa Regional e sua infivéns:
la nas populações nativas
m— EmInTAdas m—

FEA [A
(Contlssão da 1.º pág. )

tnemn; otapa lagêr predominante entre
oS ofgbos do Estodo e do Conhecls
mento. Gada-Jornal é; sem dávida, um
repositório didáclico, deseritivo é artís-
tito, cn que se expõe e conta cada am

. dos casos ncontecidos e cadaá amó des

corsas sentidas pelo mesmo Homem,
aroças càs possibilidades, realldades
(digamos assim), que femos à Nosse
mãâo: às máquinos fipográficas — mã-
ÁGAis, O vapor;, & Cicctricidode, eto.. 6 o
popel — feiticeiro que nos convida &6
cenchê-lo todo com harmónicas linhas
impresses, — enfim, todos os objectos
que formam a grâónde niogiã dos noss
sos tempos, & Tipografia (os Artes
Gráficas ).

Verificada desta mancira à impors
tância da Imprensa em sl, veremos
nela, marcando logaor preponderante a
Imprensa Regional, :

.E 6 que é esso Imprenso ?

A nossa opinlão réêsponde-nos jss
tó :1.:., Essa imprenso, &6 ltegional, é,
certamente, «à que sendo feita com à
Gbjectivo de servir determinado Kegião,
não esquece 68 princípios altos do País,
do Contincrte, do Mando, dae. Fiumanis
dade. AÀ Imprensa Regional fazenos
recordar am cspeiho, porqae, ..

« « .colocando-snos Írente a m, veres
mos à nossa imagem nele reflectida, e
airás da nossa imágem, se o espefino
for grande, veremos refiectidas também
às imagens das colsas que nos Cceream,.
Mas se o espelho for pequeéno, iT Se
nos aprosimarmos moito dele, cssos
CcoIsns que nos são ambiente ficam Ãs
terecptadas, total om parcialmente;, pelá
fOsso flgara, que sc reflete toda no vis
Aross
1 * .E à Imprensa Regional pára ser
hoa Imprensa, deve lembrar à coso do
espelho que refleete tado, para:s que,
deste modo, suceda qaocaia sejo a Ims
prensa que infórine, viça, atenda, todos
DS que sendo do sifio por ácaso viváin
fora dele, e não a que só contée e diga
caisas da zono, resirita ou largó, oade
aconteço, Servirá pora anir Os cons.
terrâáneos, para os incitar nos ambiens,
[S em que se sintam desloceados; pára

lhes levar à. deserição do Saccdido te

na ferro, — jazendo-sos omigos , dela,.
interessados por ela; c que por via diss
sO, façã gerar no contade dóos da «ocs
lha goárda»s, o gosto de ensinarem Seeas
filhos à amar « conhecer ó sifro, à 70
na, onde eles, es pais, viverom c batas
lharam, E filhos há (somos am defes)
que náscendo nã torra de seos pals,
apenas à conhecem pelo facto de o
ambicnte familiar lhes. fornecer duzes
decrea do berço osde virám – elaridoe
de do dig,

Deverá também, a Imprensa Regio=
nal, núnceo csquecer 6$ cojisas do Espl-
rito, da Arte, do Proyresso,

*..E fnlando em Progresso querêés
mos dizer — velará pelo bem-estar mês
terial das popalações. quê represente,
puxando (este o termo) as atenções do
Poder Gentral paráó os necessidades o
ceis; e, cooperátido com esse Poder,
lornecers=lhe elementos útéeis ao fortas
lecimento do Espirito Nacional, Esta é
à Imprenso, Regional t

EE
Núós, 08 que nascemos nos conces
lhos integrados na Comarca da Sertã,
temos o dever, que nos será agradável
por velarinos pelo qie É nosso, de fos
meniar à todo o Costo, é com à nossa
plena Bbon vontade;, a expánsão e desen-
volvimento em todos o5 sentidos do
nessojornal: «A Comarca da Scrtão…
E de que mancira? Tornando-nos
Aassinântes do jornal, ángariando aàssis
nátaras, propagandeá-lo, e reconhecens
de o estorço iisário dos que O mans
têrm, :
Terminábdos:.: Qrueremos — sacudar
clusivamente o jornal que há tempos
nos entra cm casa, «À Comarcá da
Sertã?, pelo qniversário feliz que ora
passa, jornkl que por tado. o que Beoa
dito nos tem agradádo, e é, pois, 6 nos-
so jJornal regionalista ‘ :
Lx.º, 194847 losá Martins Ferreira