A Comarca da Sertã nº52 12-08-1937
@@@ 1 @@@
DIRECTOR
E EDITOR -—
DA SILVA CORREA
| UARDO BARATA
REDACÇÃO E A
= PRUA SERPA FINTO-SERTA –
DMINISTRAÇÃO
Propriedade da Emprêsa Editora d’A COMARCI DA SERTÃ (em organização)
AVENÇADO-
— “Dr J
——ume FUNDADORES
Dr. Angelo Hen riques Vidigal.
—— António Barata e Silva —+
Dr. José Barata Corrêa e Silva:
Eduardo Barata da Silva Corrêa:
osé Carlos Ehrhardt —
COMPOSTO E MPS A
COSTELO BRANCO]
TELEFONE
E. N. 52
ANO HH 7 Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença -a» Nova e Vila de Rei; e frequesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação )
o É
AGOSTO.
e TI a
Loss
NºS próximos dias 14 e 15
realiza-se na Alameda
Salazar (Carvalha), desta vi-
la, a feira franca efectuada em
res, na qual todos os produ-
tos e gados podem ser ex-
postos sem pagamento de
qualquer taxa ou im posto ca
marário
e qa jo
COMO dizemos noutro lo
as — far, na sede da Junta
Provincial da Beira Litoral
em Coimbra, realizou-se uma
reunião das comissões admi-
nistrativas das Juntas Pro-
vinciais da Beira Baixa, Aita
e Litoral, para apreciar uma
proposta da sr. dr. José Ri-
beiro Cardoso, presidente da
Janta Provincial da Beira Bai-
ta, sobe a «Remodelação do
actnal estatuto regulador da
aquisição conservação e trans-
missão da propriedade rústica
e urbana», que já havia sido
reciada e aprovada pelo res:
lho Provincial.
osta, atinente a
situação precária
os proprietários
ISCO, ;
mentar o número
ue em Portugal
amos as respos-
ns dos notários da
Sertã, ao inguéri-
Junta Provincial:
D. Maria Emília
ria em Vila de Rei |
inquérito: «Nesta
ormente dentro da
concelho de Vila de
or parte da proprie-
e encontra devida-
10». Do Dr. Flávio
e Moura, da Sertã:
ledade não só na
a Beira Baixa, mas
de uma maneira ge-
do o País, não está
advindo de tal ano-
ais prejuisos para
ulares e para o pró-
do». Do Dr. Henri-
Imeida, de Proença-
«Sistemâticamente e
me firmado em velha
ão são normalmente
concelho de Pro-
Jova: a) Mais de qua-
cento das partilhas.
nças abertas, incluí-
shjeitas a jurisdição
óo ) Mais de se-
r
contracios de compr
iguais dias dos anos anterio- |
“espírito bairri:
sa Província, foi | ex
– ministro da
meramente
de recibos do preço, e à en-
ano da contribuição predial
ESTA ridente vila de Sertã e seu termo pas-
N sam-se por vezes coisas que se diriam
obra de espíritos malfazejos, movendo
ocultos em sombras iíteres cuja missão é de au
tênticos «empatas». o oo
– Se aparece alguem animado de vontade de
trabalhar em favor da terra e com a única preo-
cupação de conquistar para ela, pequenos ou
grandes, . reais benefícios e de convocar para o
seu âmbito os olhares de gentes desatentas e a-
pressadas, não há dificuldade que se não levan-
te, obstáculo que se não anteponha, tropêço que
se não arremesse — tudo em ordem a por fas ou
por nefas impedir a realização do objetivo pro-
posto.
Porque será que assim se procede.
CE porque será que os filhos da Sertã, a.
terra e desejosos de assistir ao seu progresso e
de nêle direta ou indiretamente cooperar, não
saem da sua letargia e não assumem a única ati-
tude aconselhavel quando casos tão lamentaveis
se verificam ?
— é Onde êsse famoso e nunca assaz louvado
ento e de negativismo, é a
catapulta que terras modestas em recursos
para empresas superiores até às suas fôrças ? —
dessa mística regionalista que galvaniza
momentos culminantes nos seus destinos os
s de êste e aquele povoado ou rinção e os
elo espírito de um ou poucos eleitos da fortu-
vária mas a poder de esforços perseverantes
nvicção comunicados à massa de princípio
inerte ?
— Ou será que a Sertã se encontra na pos-
tura do burguez nédio e farto, que em matéria
mantes como devem ser do bom nome da sua .
cometimentos acalentados ordinariamente |
expectante quando não friamente |
‘ EM PROL DO COMUM
)
e, removendo quentas vezes |
|
|
tança são o somatório do valor, poderio e abas-
de aspirações conheceu o limite e atingiu o non
“plus ultra? — Ou será que as suas necessidades
materiais -— já não falo de outra ordem de ne-
cessidades, porque isso muito longe levaria êste
inocente arrazoado… — se encontram em abso-
luto satisfeitas e por isso já agora nada mais tem
a pedir ou a desejar senão que a deixem dige-
rir o suculento prato que lhe foi servido ?
— À que virão estas considerações abstra-
tas? — dirá, talvez, algum simples de espirito
cujos olhos pousem de relance sôbre êstes quar-.
tos de papel…
Se êsse Iôr dos que andam nêste mundo
sem missão delinida, impõe-se responder-lhe que
o reino dos simples de espírito é muito diferen-
te do que nós outros habitamos; porém, se á
simplesa aliar a espertesa saloia, e à sombra de |
uma e outras conjugadas pretender a sua curio-
sidade satisfeita, manda a caridade cristã (que
não é sinónimo de pieguice irraciocinada mas |
antes de justiça esclarecida) da qual andam tão |
carecidos os tempos modernos, alastrando em
contrapartida uma onda de hipocrisia asfixiante
a tal ponto que qualquer mortal já nem sabe
quem está à sua mão direita e quem à sua mão
esquerda — que se tenha a coragem de |
prol desta terra e
peridades!
— € quanto assim se fizer, será por bem
e a bem da Nação, cujo valor, poderio e abas-
para sua maior glória e pros-
tança dos núcleos populacionais que se aglome-
ram no quadrilátero da crosta terrestre que no
extremo ocidental da Europa se debruça sôbre o
Atlântico, desde Monção à Ponta de Sagres e de
Vila Real de S. Antonio a Chaves, e daqui irra-
dia pelas sete partidas do Mundo.
Flávio dos Reis Moura
trega ao vendedor, em cada
correspondente — A partilha
Judicial em inventário orfano-
lógico, em que os interes-
não há liquidação de sisa cli
mitando-se as partes à tr
sados sistemâiicamente des-| rem a qualquer liguidação de
prezam os seus legítimos inte- sisa por tornas, e quási sem
rêsses e elementares comodi-
idades, retalhando e adjudi- em acôrdo,
cando em comum sob a preo-
cupação máxima de se furta-
PAISAGENS DA COMARCA
Pedrógão Pequeno — A ponte sôbre o Cabril, construída durante a dominação Felipina (da esquerda para a direita vê-se,
e a estrada que de Pedrógão Pequeno conduz a Pedrógão Grande, por entre enormes penhasco
conjunto que bem pode designar-se pelo «belo horrivel»).
“pre objecto de nova partilha
que entre si per-
dura e subsiste sem título que
a justilique e legitime».
A
O arredar |
“do caminho daqueles que desejem trabalhar em |
cad lápis
EM substituição do sr. Ats..
gusto Rossi, a quem foi –
concedida a aposentação, exere
ce actualmente o cargo de Che-.
fe de Secretaria da Camara.
Municipal, o aspirante sr. Ane.
tonio Craveiro.
CHAMAMOS a atenção da.
Camara para o man es-
tado em que se encontram as.
escadarias que da Misericor»
dia dão ingresso ao Adro, e
|do Adro à Ladeira do Vale.
de S. Pedro.
a Re
NO intuito de divulgar as.
belezas de Portugal, a
ddministração Geral dos Cors:
reios e Telégrafos, pôs à vens.
da, em todas as estações, uma.
colecção de 50 postais ilustra-
dos, av preço de 75 centavos
cada:
—gndo QU ope
(OM alegria da população
luz eléctrica na noite de 6 do.
corrente, que estava suspensa
desde 9 de Julho. Custou a .
suportar a privação dessa luz
tam boa, scbretudo àqueles que
tem de a utilizar para os seus
trabalhos durante a noite; e
todos ficaram sabendo que ela.
não pode ser substituida pelo
petróleo on pelas velas de cêra,
especialmente para quem está
habituado a tal sistema de ilms.
minação. ;
O motor levou uma repara:
ção geral, sendo de supor que
éle passe a funcionar, de ora
avante, com a maior e melhor
regularidade. Há quem nos.
diga haver necessidade de pro-
ceder à reparação geral das:
linhas, e se assim é, vimos
lembrá-lo à Direcção da Elé-
ctrica, crendo nós que não des
curará êste assunto de tanta
importancia e em seu próprio
interêsse a
Pra) pa
FORAM muito satisfatórios
os resultados dos era. –
mes dos alunos do Colégio
«Vaz Serra», de Sernache do .
Bomjardim, que trequentaram..
o 3.º ano. Entre as classifica-..
ções obtidas, figura uma de.
16 valores (distinção), a mais .
alta obtida no licew de Castelo
Branco segundo nos informa- .
ram, o que muito honra o eras.
minado e o pessoal docente.
daquele instituto de ensino, do .
qualapresentamos felicitações.
eg Es
ANTE a teimosia de al-
prédios àa Sertã, que conti».
nuam a descurar a caiação,:
emquanto outros, talvez me-
nos abastados, a tem feito, a .
Camara podia adoptar uma
solução, que, a nosso ver, se=
riaa mais conveniente: man:
dar proceder directamente e
sem detença a êsse trabalho
de limpesa e higiene, que é
imprescindível e apresentar
depois a conta dos trabalhos,
que os proprietários teriam de
pagar voluntária ou coerciva»
mente.
da vila, reapatecer a ce
guns proprietários dosproprietários dos@@@ 1 @@@
o Comarca da Sertã
Os Estabelecimentos de |
ANTÓNIO DA SILVA LOURENCO
São os que mais barato ven
dem e maior sortido têm 4
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Bino das Beiras
T:
À nossa terra, cantando,
Levamos a vida inteira,
Quer nas montes, quer no Mar,
Quer o Mundo contornando,
Relembrando a nossa Beira,
Sempre amando o nosso Lar.
dh
Por mais delas que outras sejam,
Para nós não ha melhor,
Neste lindo Portugal!
De tudo o que os olhos vejam
Nada tem valor maior |
As Beiras não têm rival!
IIT
Berço d’heróicos guerreiros,
De Sábios e Trovadores,
De que tanto fala a História,
Os Beirões dentre os primesros,
Ou foram navegadores,
Ou soldados da Vitória!
(Letra de Ramos de Paiva, música
de Alfredo Manta).
Cantado no grandioso sarau pro-
movido pela Casa das Beiras —
Lisboa — realizado no Coliseu
dos Recreios em 31 de Maio de
HST.
ANUNCIO
(2.º Publicação)
No dia 3 do proximo mês del
Outubro, pelas 12 horas, á porta f
ABUINCIO
2.º PUBLICAÇÃO
No dia 3 do proximo mês de
Outubro, pelas 12 horas, á porta
do Tribunal Jadicial désta comar-.
ca, se ha-de procedêr á arremata-
ção dos prédios abaixo descritos,
e constantes dos autos de carta
precatória, vinda do Juizo de Di-
reito da comarca de Almada, 6
extraída dos autos de falencia re-
querida pela firma Brandão d:
Companhia, sociedade comercial
com sede em Vila Nova de Fama-
licão, contra a firma A, Manso d
Companhia, com sede em Cacis
lhas, a sabêr:
1.º — Um olival, no Vale da
Carvalhas e Covões, limite do Al.
megue, freguesia de Sernache do
Bomjardim. Vai pela segunda vês
à praça no valôr de dois mil sete
centos e cincoenta escudos.— 2,7505
2.º — Um olival e vinha, na
Sardeira, limite do Sambado, Des
crito na Conservatória désta co-
marca sob o número quinze mil no
vecentos e trinta e nove. Vai pela
segunda vês à praça no valor de
mil e quinhentos escudos! — 1 5008
3.º — Um olival, no mêsmo sé
tio. Descrito na Conservatória dés
ta comarc. sub o número quinze
mil novecentos e quarenta, Vai pe-
la segunda vês á praça no valôr
de seiscentos escudos, —. 600500,
4º — Uma terra com oliveiras
e mato, sita á Fontainha, limite
do Sambado Deserita na Conser
vatória désta comarca sob o nú-
do Tribunal Judicial désta comar
ca; se ha-de proceder á arremata-
ção dos bens abaixo descritos, per- |
tencentes aos executados Luiz Ale:
ves e mulher Maria Farinha, pro
prietários, do Rocio da Isna de
S: Carlos fregnesia de Varzea |
dos Cavaleiros, désta comarca, por |
virtude de execução de sentença
que lhes móve Francisco Mateus |
solicitador encartado, la Sertã, a
saber :
1.º — Uma casa de habitação,
cabana e quintal, com oliveiras,
no Rocio da Isna de S. Carlos.
Descrita na Conservatória sob o
n.º 26 174, Vai pela pr meira vez
á praça no valôr de 2000800
2º — Uma terra de cultura,
com uma oliveira, sita na Córga
limite do Rocio da Isna, Descrita
na Conservatório scd o n.º 26 175.
Vai pela primeira vez á praça no
valôr de 250800,
“3º Uma terra de cultura, com
oliveiras, no sitio do Blanzél, lá-
mite do Cazalinho da Jena. Des
crita na Cunservatória sob o n.º
26.829, Vut pela primeira vez á
praça no valôr de 1 000300.
São por êste meio crtudos quais
quer credôres incêrtos para assis
tirem á arrematação.
Sertã, 22 de Julho de 1937,
Verifiquei — O Juiz de Direito,
LOPES DE CASTRO
– O Chefe da 1.º Secção, — JOSE
NUNES.
Re
Albano Lourenço da Silva
ADVOGADO |
SERTÃ
É Telefone
mero quinze mil novecentos e qua-
renta e um, Vai pela segunda vês
a praça no valôr de quinhentos
escudus, — 500500,
5º — Uma terra com duas oli
veiras e mato, na Fontanheira ou
Vinharias, lumite do Sambado. Vai
pela segunda vês á praça no valôr
de dois mil escudos, — 2 000800.
6.º — Uma terra com oliveiras
ao Sevedal, limite do Sumbado,
Descrita na Conservatória sob o
n.º 15.948. Vai pela segunda vês
á praça no valôr de mil setecentos
e cincoenta escudos, — 1 750500.
7.º — Umas c:sas de hab trção
e terra de cultura com oliveiras
sobreiras e mato, no Vale de Ani
nha, limite do Sambado, Descritas
na Conservatória sob o n.º 15,944.
Vão pela segunda vês á praça no
valôr de três mil e cem escudos. —
3 100200.
8.º — Uma terra com oliveiras
e mato, no Couto Ferrão, limite do
Sambado, Descrita na Conserva-
tória sob o n.º 15.945. Vai pela
segunda vês á praça no valôr de
quatrocentos e cincoenta escudos.
— 450800.
São por êste meio citados quais-
quer credures incêrtos para assis-
tirem à arrematação,
Sertã, 12 de Julho de 1987,
Verifiquei — O Juiz de Direito
— LOPES DE CASTRO.
O Chete da 1,2 Secção — JOSE
NUNES.
ANTONIO TAMAGNINI
ALTOS =
ANUNCIO |
1.º Publicação
No dia 10 do proximo mês
de Outubro, pelas 12 horas,
à porta do Tribunal Judicial
desta comarca, soha de pr. =
ceder à arrematação dos
bens abaixo descritos, pe-
nhorados nos autos de exe-
cução por custas e sôlos, em
que é exequente o Ministe-
rio Publico e executado Luis
dos Santos, casado, proprie-
tario, do logar do Vilar Chão,
freguesia de Vila de Rei, dera
ta comarca, a saber: .
1.º—Uma terra de cultu-
ra, no sitio do Olbeiro, limi-
te do Vilar Chão. Vai pela
segunda vês à praça no va:
lor de cento e vinte e cinco
escudos, 1252800.
2º—Uma courela de mato
e pinheiros, no eitio do Vir-
ginho, limite do Vilar Chão.
Vai pela segnnda vês à pra-
ça no valor de dusentos e
vinte e cinco escudos, 2259
3.º—Uma terra com trese
oliveiras, mato e pinheiros,
no sitio dos Carvalhinhos, li-
mite do Vilar Chão. Vai pe
la segunda vês à praça no
valor de tresentos e quinze
escudos, 3159500,
4º-—Uma terra de cultu-
ra, no sitio do Olheire, limi-
te do Vilar Chão. Vai pela
segunda vês à preça no va
lor de cento e vinte e cinco
escudos, 125300,
b.— Uma courela de mato
e pinheiros, no sitio do O-
lheirc, limite do Vilar Chão.
Vai pela segunda vês à pra-
ça no valor de cinccenta es-
cudos, 50400
São por este moi, citados
quaisquer credores incertos
para assistirem à arremata-
ção.
Sertã, 26 de Julho de 1937
Verifiquei, O Ju:z de Di
reito,— Lopes de Castro
O Chefe da 2º Sacção—
Angelo Soares Bastos
RUY PUGA
DOENÇAS DO OLHOS
Especializado nos hospitais de Lisboa,
Paris e Madrid
15
CONSULTAS EM TOMAR
ás g.ase 5.2s (das 11 ás 17)l3.2s e Gas
(das 9,30 ás 12,30 h.)
ANUNCIO
Nos termis do artº 19 do
Decreto com força de lei de 3
de Novembro de 1910, se faz
publico que, por sentença de 10
de Julho do ano corrente. que
transitou em julgado fui decre
tado o divórcio definitivo dos
conjuges Munuel Antun s Ca.
bral, que tambem assina Ma
nuel Antunes, comerciante, mo
rador na cidide e comarca da
Beira, Provincia de Moçambi-
que e Edvigs Correm, que
tambem assina Edviges Correia
Antunes e dviges de S José.
Correia, domestica, moradora
no logar da Fóvoa, freguesia
de Sernache do Bomjardim.
Sertã, 24 de Julho de 1987
O Chete da 1* Secção, —Jo-
*é Nunes
PENSÃO
A prelerida por tôda a gente que
sita, pelo seu Ótimo serviço de
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a ,
ANUNCIO –
(2.* publicação)
Nr dia 8 do próximo mês de
Outubro. pelas 12 horas, á por
ta d» Tribunal Judicial desta
comarca, se ha de proceder á
arrematação do prédio abaixo
descrito, penhorado nos autos
de execução por custas e sêlos,
em que é excquente o Ministério
Publico, e executada Maria do
Carmo Toca, solteira, maior,
do logar da Ponte da Froia,
treguesia de Sobreira Formosa,
desta comarca, a saber:
Uma casa de habitação com
andar e lojas, abrangendo um
forno próximo para coser pão,
eum vequeno quintal, no lo-
gar da Ponte da Froia. Des-
crita na Conservatória sob o
nº 24832. Vui p la primeira
vez à praça no valor de trê;
mil escudos. 3,0008400.
São por este meio citados
quaisquer crédores incertos para
assistirem á arrematação,
Sertã, 27 de Jutho de 1937
Verifiquei — O Juiz de Di
reito, — Lopes de Castro.
O Chete da 1.º Secção, —
José Nunes.
Fazendas, mercearias, lou-
fel) p
ças, vidros, ferragens, per- ese
fumarias, livros, etc., etc.
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A
Verifiquei, O Juiz de Direi-
30 TOMAR
to, — Lopes de Castro
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cs Pe so to) Es ES
-— 3 15 o vesas Ss
ES quay | pena po SOS Se Qi a
SSEEsS ou co Ed
Ens E asas
ss wu R szESES
apr SES =E 3 E à
Sos Ss = o
o em O to. ts. &
“Era Q=tsy Ss
o 3 – oia O as
— E º o À oa
case, =esº se
ar AS sm eae] Rm Periro DR
mo
Caveira de Conionefas
PARA wr-—
Transporte colectivo de mercadorias
—m ENTRE
Sertãe Tomar.
gs 2 406: feiras:
Saída da Sertã às 8h.; chegada a –
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Licenciada em Farmácia
CA |
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todo o recei E
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bargo do Chafariz Sertã
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solicifador Judicial ,
14
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COMIDA.
Fornece se em optimas condi
ções de preço e quilidade.
Tratamento familiar.
Informa-se nesta Redacção,
40@@@ 1 @@@
A Comarca da Berta
Homenagem ao sr. dr. Jaime
Lopes Dias
Subscrição para a aquisição
as insígnias da Comenda
“da Ordem Militar de Cris-
to com que o ilustre bei-
rão foi agraciado pelo sr.
Ministro do Interior:
2:000800
Transporte . .
Dr. António Nunes e Silva—
Eisboas ss, 50300
Dr. Flávio dos Reis e Mou-
ra—Sertã . . eis 50$00
Dr,* D. Maria Emilia Rossi—
Murça… a 20800
Padre José Farinha Martins
—Sernache, . … 40800
A transportar , . 2:160$00
Os dois primeiros subscritores
desta lista, faziam acompanhar
os donativos das seguintes car-
tas, que publicamos com a devi-
da vénia:
“«-oSnr. Director de «À Co-
marca da Sertã»
Para a subscrição de homena-
gem ao Ex.Ӽ Snr. Dr. Jaime Lo-
pes Dias, envio a V. 50$00. E”
modesta a oferta, não deixará,
porém, de ser bem aceite, porque
com ela vai, em grande quanti-
dade, a consideração que tributo
ao homenageado que conheço
atravez da luz do seu formoso
talento. De resto, S. Ex,º não é
do numero daqueles que medem
a valia dos sentimentos com a
bitola do estomago. Desculpe a
insicnifigancia e creizsme com
toda a consideração
De V. etc.
ântonio Nunes e Silva
x
«e «Snr. Director de «A Co-
marca da Sertã»
Ainda que não tenha a honra
de conhecer o actual Director-
Adjunto da Administração Polí-
tica e Civil, e beirão ilustre en-
tre os mais ilustres, o Ex.Ӽ Snr.
Dr. Jaime Lopes Dias, senão pe-
la leitura de alguns dos seus tra-
balhos literários e jurídico-admi-
nistrativos, atravez dos quais
S. Ex.” se revela e impõe como
“um sólido valor cultural do nos-
so país, tomo u liberdade de en-
viar a quantia inclusa, minha mo-
desta contribuição para a subscri-
ção aberta nas colunas de «A
Comarca da Sertã» em ordem à
aquisição das insígnias da Co-
menda de Cristo, com que o Go-
verno da Nação se honrou ga-
lardoando os reais préstimos e
serviços de S, Ex.?. Sem outro
assunto, subscrevo-me com es-
tima e consideração
De V. etc.
Flávio dos Reis e Moura
rp
«Sopa dos Pobres»
Com destino a esta instituição
de caridade, enviaram-nos os se-
guintes donativos: a G. N. R.,
desta vila, 25%; o sr. Eugénio
Alberto de Carvalho Leitão, de
Lisboa, 20$; e o sr. Manoel dos
Santos, de Tomar, 15$00, para
pagamento das suas cotas de
Maio, Junho e Julho, quantias
que foram entregues à Direcção.
Os nossos agradecimentos em
nome dos pobresinhos.
ro ;
Tt Neerologia
D Aniceta Lopes
Surpreendeu-nos o falecimen-
to eda sr.? D. Aniceta Lopes, da
Moita, freguesia do Nesperal, o-
corrido em 22 do mês findo. Se
é verdade que a bondosíssima
senhora vinha sofrendo de ha
muitos anos, nem por isso o de-
senlace causou menor e menos
dolorosa impressão em todas as
pessoas que a conheciam e com
que privava. O seu funeral tra-
uziu uma imponente manifesta-
ção de sentimento e respeito.
A extinta era irmã do sr. dr.
David Lopes e da sr.º D. Um-
belina Lopes, de Lisboa, e mãi
da sr.” D. Adina Lopes David
Braga, de Malange (Angola), a
quem apresentamos, assim como
a demais família, os nossos pê-
games muito sentidos.
aee me
ma
ATRAVÉS DA COMARCA E
Casamento
PESO (VILA DE REI) 31 — No passado dia 17 a
Sr.º D. Domitila de Oliveira Braz, filha do venerando pro-
fessor reformado sr. Izidro de Oliveira Braz e da st.2 Mam
ria José da Silva Braz, consorciou-se com o sr. Manuel da
Silva Froes, filho do sr Sebastião da Silva e da sr.? Ma-
ria Luiza da Silva falecida, do lugar da Boa-farinha. O
consorcio realizou-se em casa da noiva, sendo esta apa-
drinhada pelo Rev.º Padre Sebastião de Oliveira Braz e
Celeste Farinha Braz e o noivo pelo sr. dr, José d’Olivei-
ra Xavier e D. Maria Augusta da Silva Froes, celebrou
missa «pro spouso ei spousa» o Rev.º Padre Sebastião
de Uliveira Cardoso paroco desta freguesia,
Terminada esta foi servído um lauto almoço a
que assistiram pessoas das mais categorisadas deste con-
-celho. Os neo-consortes que vão fixar residencia na Boa-
farinha partiram, findo o almoço, para viagem de nupcias
com destino desconhecido. Os seus amigos fazem votos
sinceros pela sua felicidade e rogam ao Senhor os socorra
e proteja por toda a vida.
Em férias
Encontram-se entre nós o Rev.mo Sr. Padre Artur
Mendes de Moura, dignissimo Director do Colegio Vaz
Serra, Sernache do Bomjardim.
— Serafim Matos Tavares de Oliveira e menina Isau-
ta Matos Tavares de Oliveira alunos respectivamente dos
Colegios Nuno Alvares e Andaluz de Tomar e Santarem.
— José Caetano, teologo qu rtanista do Seminario
dos Olivaes.
— Em pleno goso de licença graciosa encontra-se já
nesta aldeia em companhia de sua familia o sr. Januário
da Silva Moura, sua Exm,? esposa e filhos, ha pouco re-
gressado da Africa Oriental Portuguesa.
Incendio
Um violento incendio se manifestou nesta localidade
pelas duas horas do passado dia 21, numas capoeiras per-
tencentes ao sr. Manuel José Mendes de Oliveira anexas
à casa da sua”residencia. As chamas devoraram aquelas e
bem assim algumas arvores e um montão de lenha que
lhe ficavam próximos. Senão fora a prontidão com que o
povo acorreu a debelar o caso sinistro teriamos graves
prejuisos a registar, pois só a grande afluencia deste evi-
tou que aquele se propagasse às casas de habitação pró-
ximas. O incendio foi motivado pela imprevidencia duma
serviçal dum prédio contiguo e que no local lançou uma
porção de borralho,
Colocação do Crucifixo nas Escolas
PESO (VILA DE REI), 5 — Com a devida pompa fo-
ram colacados no passado Domingo, 22, os Crucifixos nas
Escolas. A festazinha que se realizou, apesar de toda a
sua modéstia, deixou impressões bem vivas em todas as
possoas que a ela assistiram. Preparada com alguns dias
de antecedencia, esta festa, de inolvidavel recordação até
para o mais pequerrichinho da escola, gravou sem duvida
bem fundo no coração de todos e amor a Cristo crucifica=
do. Após a missa conventual, procedeu-se á benção dos
crucifixos a que assistiram todas as crianças e, alem delas
muito povo. quasi todo o povo da pequena freguesia. Os
crucifixos foram levados por dois meninos, procissional-
mente, para a escola do sexo masculino onde se realizou
uma sessão solene.
Presidiu a esta o Revd.º Padre Sebastião de Oliveim
ra Braz que, a pesar da sua avançada idade e de todo o
insinuante discurso. Seguidamente falou do crucifixo atra»
vez da nossa história, o Revd.“ Padre Sebastião de Oli-
veira Cardoso, tornando bem patente o incentivo que ele
sempre deu aos nossos maiores em todos os feitos que
mais ilustram a nossa história, Finalmente disse dos estram
gos causadas à Nação pelas doutrinas liberaes e suas con-
generes, pondo bem alto a acção persistente e renovado-
ra do actual governo. Tomaram ainda a palavra os pro-
fessores das duas escolas Sr.2 D. Felicia Dias Alves Fer-
nandes e o sr Luiz Martins Correia, cujas sugesctivas ex-
pressões calaram fundo em toda a assistencia. Foram l:-
vantados calorosos vivas a Cristo Rei, aos srs. Ministro
da Educação Nacional, Presidente do Conselho e Presi-
dente da Republica, entusiasticamente correspondidos.
Em seguida aos discursos houve uma pequena récita
sacrificio, a quiz abrilhantar, abrindo-a com um breve, mas |
(Noticiario dos nossos Correspondentes)
de crianças que hábilmente preparada pelos dois profes-
sores, desempenharam.«se com muita perícia dos seus pa-
peis. A sessão terminou com uma consagração a Cristo
crucificado, lida e feita pelo Revdº Pároco e ouvida de
joelhos por todas as crianças. Terminada esta a assisten-
cia precedida pelos alunos das duas escolas do sexo femi-
nino onde foi colocado o crucifixo e lida a consagração.
Os crucifixos como já se noticiou foram oferta do
nosso estimado compatricio sr. Artur Farinha da Silva, a
quem de acordo unanime foi enviado um telegrama de
felicitações e agradecimento. Foi sem duvida, nobre o seu
gesto e prova bem a magnanimídade do seu coração. :
— Com sua Exm.? esposa Sr 2 D. Zulmira Gil Porte- :
la, partiu para Aguas o sr. Manuel Farinha Portela nosso |
compatricio. Desejamos-lhes óptima viagem e feliz re-«
gresso. |
+ 4
NESPERAL, 30 — Depois de prolongado soirimento ,
faleceu no dia 22 pelas 16 horas a Senhora D. Anicéta |
Lopes, da Moita, lugar pertencente a esta freguesia, |
A morte desta Senhora embora mais ou menos espe- :
rada causou profunda magua a todos que a conheciam. é
A bondade e simpatia, que inspirava a quem com ela
privava deu ocasião a que a sua morte fôsse bastante sen-
tida.
Muito nos sensibilisou a dôr e magua que tanto a
filha como o genro manifestaram; durante a sua doença
que durou anos de dolorôso sofrimento, todos os cuidados
e atenções lhe dispensaram, cumprindo o seu dever tão ca-
rinhosamente que a todos comovia.
O funeral realizou-se no dia seguinte pelas 19 horas,
encorporando-se no acompanhamento muita gente.
Fizeram as encomendações os Reverendos: Senhor
Cónego Mendes, Pároco desta freguesia e o Senhor Prior
de Sernache do Bomjardim.
Tambem foram distribuidas esmolas de corpo pre-
sente e à porta do Cemitério.
A extinta era Irmã do sr, Dr. David Lopes e da Sr.2
D. Umbelina Lopes, residente em Lisboa, a quem apresen-
tamos os nossos pêzames; bem como a todas as pessoas
da familia.
— Depois de alguns mêses fde repouso e visita a sua
familia saiu no dia 29 para Lisboa, com sua Esposa o sr.
Benjamim Ferreira, tencionando embarcar com destino a
Fernando Póo.
Que façam bôa viagem e que sejam felizes são os
nossos desejos.
— Estêve nesta aldeia de visita à Exm.? Sr. D. Emis
lia Barata, a Exm 2 Sr. D. Maria Amália Monteiro Ma-
tos, que veio tambem acompanhar a sua Exm.? filha Sr.?
D. Amélia Matos, tendo a Sr.º D. Amália regressado já
ao Porto, jar a
“w “Ww
– CABEÇUDO, 7 — Promovida por ama comissão,
realiza-se no próximo dia 29 uma grande festividade em
honra de N. S. da Piedade, em Santo Estêvão, desta fre
uesia.
: A comissão tem trabalhado com entusiasmo de
forma que a festa tenha o maior luzimento e esplendor
O programa está assim delineado: ao romper da aurom
ra, salvas de morteiros; ás 9 horas dará entrada no lo
cal a Filarmónica União Sertaginense, da Sertã; ás 10,
procissão de fogaças desde a igreja matriz á capela de
N. S. da Piedade; ás 11, missa cantada e sermão; ás 13,
começam os preparativos para a realização de uma
quermesse, em que tomam parte diversas meninas da
freguesia; ás 17, sermão; ás 18, procissão da imagem ve-
neráda. Ha ainda o tradicional arraial, começando, pe-
las 22 horas, o fogo de artifício preso e do ar. No recin=
to da festa serão instaladas algumas barracas de comes
e bebes, ornamentadas a primor, e servidas por interes-
santes vendedeiras.
— Estão concluídos os trabalhos de calcetamento
das ruas desta povoação.
— Chamamos a atenção da Janta de Freguesia para
pór em execução o lançamento do serviço braçal, desti=
nado á reparação geral dos caminhos vicinais e levar
por diante outros melhoramentos.
— Já se encontra no sea «cha’et» desta localidade,
o sr. José Alves, esposa e filhos, de Lisboa.
— Também se encontra nesta povoação, com seu
neto, de visita á sr.2 D. Edviges Lima, a sr.? D. Conceição
de Sousa Martins. de Lisboa.
— Para Lisboa saiu a sr.? D. Edviges Bravo Lima.
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Com sua esposa e filho, en
contra-se nos Matos do Pam-‘
pilhal o nosso presado assi-
nante de Lisboa, sr. Pancrácio
de Brito.
—Encontram-se em férias:
na Quinta das A’guias (Serna-
che), o sr. Armindo Rufino da.
Silva, filho do sr. dr. Albano:
Lourenço da Silva; em Miran-
da do Corvo, o nosso presado
colaborador e correspondente
em Coimbra, sr. Francisco de
Matos Gomes.
— Tivemos o prazer de ver
na Sertã os srs: Manoel An-
tonio da Silva, digno Director
dos C. T. T. do distrito; Fran-
cisco Ferreira, comerciante em
Sacavem de Cima; Monteiro
do Amaral, distintc director
da «Erpansão Portuguesas,
de Santo Tirso
— Encontra-se em Oleiros,
de licença, o nosso estimado:
patrício sr. Frutuoso de Oli-
veira, distinto funcionário pú-
blico em Calheta—S. Jorge
(Açores), a
— Em goso de licença partia
para Chaves, sua terra natal, .
o sr. dr. Antonio Ferreira da
Silva, distinto notário em Ser-
nache do Bomjardim.
—Embarca no próximo dia
14 para o Pará (Brasil), com
sua esposa e filhos, a bordo .
do vapor «Hiller», o nosso;
amigo sr. Alfredo Ferreira,
dos Calvos, comerciante na»
guela praça, a quem deseja-
mos muitas felicidades ea mes
lhor saúde.
— Com sua esposa e filha
encontra-se na Sertã, de vísi=
ta a sua família, o nosso ase
sinante sr. José Paulo, de
Lisboa.
=
Ultimamente tem passado in=
comodado de saúde, o nosso
amigo Rev.º P.º Mário Baptis-
ta, do Tojal, antigo missio-
nário da Colónia de Moçam-
dique.
— Tem estado gravemente
enfermo o sr. Alberto E. de
Carvalho Leitão, de Lisboa.
A ambos desejamos prontas
melhoras.
:
Fez anos, em 22 de Julho,
o sr. Carlos P. Tasso de Fi-
gueiredo, de Lisboa. Fazem
anos: âmanha, o sr. dr. Jose
Nunes da Silva, de Lisboa; 17, ‘
o sr. Eng.º Joaquim Barata
Correia, de Faro; 18,0 sr. Joa-
guim A. Branco, de Uige (An
gola).
Parabens.
ge ape
Pelourinho de De-
drógão Pequeno
A Junta de Freguesia de Pe-
drógão Pequeno enviou ao sr.
Presidente da €. A. da Câmara
Municipal, o ofício que adiante
transcrevemos, apresentado em
sessão de 22 de Julho:
«Levo ao conhecimento de V.
Ex.º de que a Junta desta Pre-
guesia, em sua sessão de 15 de
Abril findo, resolveu mandar fa-
zer O projecto da restauração do
Pelourinho de Pedrógão Peque-
no, pcit.ncente á mesma Junta,
resolução que a Junta transacta
já tinha tomado, tendo para êsse
efeito incluído no seu orçamento
para o corrente ano uma verba
para essas obras. A actual comis-
são activou os trabalhos e por
intermédio de pessoas amigas,
residentes em Lisboa, conseguiu
dos srs. Coronel Afonso de Dor-
nelas, Dr. Luiz Chaves, do Mu-
seu Etnológico, de Lisboa e Al-
varo dos Santos Silva, o projecto
“do referido Pelourinho, que esta
Junta adjudicou a André Martins,
canteiro, de Alcains, que recons-
truiu o dessa vila (Sertã), e que
já está trabalhando na sua recons-
trução. Tem esta Junta por fim es-
clarecer a Ex.”* Comissão Admi-
nistrativa da Câmara, para evi-
tar algum mal entendido, pois
“tendo esta comissão resolvido a
restauração do Pelourinho, es-,
‘ tando já em realização do pro-.
– jecto, alguem pretendeu, passan-
; do por cima da Junta, chamar a
“si a restauração do referido Pe-
: lourinho, oficiando nesse sentido
à Juntas, a qual tendo já um do-
nativo particular, respondeu ao
seu requerimento dizendo que
| aceitava “qualquer donativo, mas
que a reconstrução só à Junta
, competia, pois que, pelo novo
| Código Administrativo, só às
, Comissões Administrativas com-
| pete a realização de melhoramen-
; tos nêste género; A Bem da Na-
ção; Pedrógão Pequeno, 16 de
; Julho de 1937. O Presidente da
| Junta—P.º Sebastião Martins
| Alves»,
HDL
“Grendos festas em beneficio dos
Bombeiros Voluntários da Sertã
As festas em benefício desta
associação, a realisar nos dias
19 e 26 de Setembro e 3 de Ou-
tubro proximos, a que nos refe-
rimos no nosso numero anterior,
estão despertando grande entu-
siasmo, Na verdade elas prome-
: tem exceder a espectativa geral
pela novidade de alguns nume-
ros do seu programa.
O cinema e as variedades tea-
traes ao ar livre são inéditos em
festas locais, conquanto sejam
correntes nas festas levadas a e-
feito em muitas terras importan-
tes em que se procuram bons
atrativos,
O rancho infantil com a sua
garrídice, ensaiado pelo nosso
amigo Pedro d’Oliveira, a gran-
de parada e demonstração técni-
ca do corpo activo dos bombei
ros, O desafio de futebol, o fogo
de artifício, tombola, rifa, corri-
das de fitas e púcaros, barracas
de chá e vinho com petiscos, a-
lém doutros números em perspe-
ctiva, farão um conjunto de di-
vertimentos que hão de levar ao
Adro desta vila uma multidão
ansiosa de passar algumas horas
alegremente, tudo indicando, até
agora, que as festas dos bom-
beiros voluntários vão ser um
grande sucesso.
Uma pro-
VENDE-SE Unepro
com terra da semeadura, cli-
veiras, vinha, arvores de fru.
to, matc e pinheiros, no si-
tio da Mata Velha, junto ao
Pinhal de Cima
Nesta redacção se diz,
Contribuição Industrial grupo G
Nos termos do art.º 6.º do de-
creto lei n.º 24 916, de 10 de
Janeiro de 1935, alterado pelo
art.º 7.º do decreto n.º 25.300,
de 6 de Maio de 1935. os con-
tribvintes colectados em contri-
buição industrial grupo C devem
indicar até 31 de Agosto de cada
ano ao Chefe da Secção de Fi-
nanças deste concelho os dele-
gados que hão de fazer parte da
Comissão de fixação do rendi-
mento tributavel de cada contri-
buinte.
Esta comunicação será feita
pelos grémios quando os haja, e
quando os não haja, a escolha
dos delegados será feita na pri-
meira quinzena do mez de Agos»
to, em reunião, de que se lavras
rá acta, dos contribuintes de cas.
da classe e de cada freguesia, no:
edifício da Camara Municipal ‘
para os da sede do concelho, e
para os restantes no da Junta de
freguesia,
A acta depois de lavrada será
apresentada na Secção de Finans
ças afim de aí ficar devidamente
arquivada,
Cada classe deve escolher tres
delegados, sendo um para fazer
parte da comissão de fixação e
os outros dois para fazerem par-
te da comissão de resolução das
reclamações que forem apresens
tadas,@@@ 1 @@@
á
da Comarca da Sertã .
À situação preeária dos pequenos proprie-
tarios rurais da
nossa Proviheia
A remodelação do actual estatuto regulador da aquisição
e fransmissão da propriedade rusfica e urbana
Promovida pela Casa das Beiras realizou-se em 5 do cor-
rente, em Coimbra, na sede da Junta Provincial da Beira Litorial,
uma reunião das comissões administrativas das Juntas das Beiras
Baixa, Alta e Litoral, para apreciar uma proposta do sr. dr. José
Ribeiro Cardoso, presidente da Junta Provincial da Beira Baixa,
sobre a «Remodelação do actus
l estatuto regulad. r da aquisição,
conservação e transmissão da propriedade rustica e urbana», já
apreciada e aprovada pelo respectivo Conselho Provincial.
Presidiu á reunião o sr. dr. Bissaia Barreto, presidente da
Junta Provincisl da Beira Litoral, e assistiram os srs. tenente co-
ronel Pina Lopes, representante da Casa das Beiras: dr. Miran-
da de Vasconcelos e rev. João Gambola de Oliveira, Alberto da
Fonseca Borges e barão de Alvaiazere, respectivamente, vice-pre-
sidente e vogais da Junta Provincial da Beira Litoral; drs José Ri-
beiro Cardoso, Frederico Conde e José Lopes Dias, da Beira Bai-
xa, e dr. José Crespo, vice-presidente da Junta da Beira Alta.
Depois de o sr. tenente-coronel Pina Lopes ter exposto os
fins da reunião, o sr. dr José Ribeiro Cardoso leu a sua propos-
ta, afirmando que mais de 69 por cento da propriedade rustica
portuguesa não está titulada e vive à margem da lei, em mera si-
tuação de facto, ao passo que noventa por cento dos pequenos pa-
trimonios sofrem notavel deminuição por não aguentarem as des-
pesas judiciais com o contrapeso do imposto sucessorio.
de 25 pessoas, tendo almoçado
na Pensão Branço.
OS que, até então, directamente
O atentado contra 0 ilustre !
Presidente do Conselho
No passado dia 4, mandou a
Câmara Municipal rezar uma mis-
sa e cantar um «Te-Deum>» em
acção de graças por se ter frus-
tado o atentado dinamitista con-
tra o senhor Presidente do Mi-
nistério, Dr. Oliveira Salazar,
cometido precisamente um mês
antes.
Como todas as outras terras
do país, a Sertã vibrou de indi-
gnação pela monstruosidade da
cabala urdida nas alfurjas pelos
inimigos da Pátria e da Ordem,
e assim, a população desta pa-
cata vila, acorreu pressurosa a
tomar parte nos actos religiosos
que traduziam o regosijo públi-
co por a providência ter feito
fracassar a sinistra manobra.
A missa e o «Te-Deum»> foram
celebrados na formosa igreja ma-
| triz, é nela compareceram ossrs.
Presidente e Vereadores da Cà-
mara Municipal, Administrador
do Concelho, membros da Co
missão Concelhia da União Na-
cional, Presidente e Secretário da
Misericórdia, Dr. Delegado do
Procurador da República, Co-
mandante do Núcleo da Legião
Portuguêsa da Sertã, Dr. Gual-
dim Queiroz e Melo, Delegado
de Saúde, Dr. Angelo Vidigal,
médico do partido municipal,
Comandante do posto da G. N.
R., Conservadores do Registo
Predial e Civil e todo o mais
funcionalismo púbilco do conce-
lho; Dr. António Victorino da
Silva Coelho e António Coelho
Guimaráis, de Sernache do Bom-
| jardim; a Associação dos Bom-
beiros Voluntários da Sertã fez
se representar por um piquete
com o 1.º comandante; a Filar-
mónica União Sertaginense por
uma delegação; Grêmio Sertagi |
nense e Sertanense Foot-Ball
Club, pelos presidentes de dire-
cção, respectivamente, srs. An-
tónio Barata e Silva e Casimiro
Farinha; o sr. António da Costa
representava a Eléctrica Sertagi-
nense e a Junta de Freguesia da
Sertã; o nosso director represen-
tava êste jornal,
Assistiram, além disso, aos
piedosos actos, muitas outras
pessoas de ca’egoria social, en-
tre as quais bastantes senhoras,
povo da Sertã e arrabaldes.
No final houve exposição do
Santíssimo e comunhão.
a | o dE
Instrução
Terminou, antes de ontem, o
praso para a matrícula nos dife-
rentes liceus do país.
—Nos termos da lei, não ha-
verá exames em Outubro, exce-
pto nos casos em que a última
reforma do ensino liceal os admi-
te; serão, assim, admitidos os a-
lunos a quem falte uma discipli-
na para conclusão de um ciclo.
— Encontra-se vago ologar da
escola mixta da Codeceiro, fre-
guesia da Sertã.
tas
D. Almerinda da Conceição Araz
Foi transferida, a seu pedido,
para a escola de Cabanas do
Chão, concelho de Alenquer, es-
ta Ex.”* senhora, que, durante
muito tempo, e com a maior pro-
logar de professora da escola do
Sobral, concelho de Oleiros.
Traduzindo, certamente, o pen-
samento da boa gente do Sobral,
nós, como ela, sentimos o afas-
tamento de tam ilustre professo-
ra, que ao serviço da-sua levan-
tada e sublime missão de educa-
dora, deu o melhor da sua inte-
ligência e da sua actividade.
Cumprimentamos, respeitosa-
mente, a sr.* D. Almerinda Arez,
fazemos os melhores votos pelas
suas felicidades pessoais, com O
desejo sincero de encontrar as
maiores facilidades no desempe-
nho do novo logar. –
Na Avenida Almirante Reis, 62% — Telelons 4
HENVIOU-NOS, há pouco,
felicitações, a propósito
do aniversário deste periódico,
o nosso presado amigo e an-
tigo senador da Republica, sr.
Manoel Martins Cardoso, de
Belas, a quem apresentamos
os nossos melhores agrade-
cimentos.
Se
ALGUMAS pessoas que re-
sidem nas proximidades
da Praça da República, pe-
dem-nos para chamar a aten-
ção das autoridades compe-
tentes para o flagelo into-
lerável dos ladridos da can-
zoada que ali se junta tódas
as noites, fazendo uma zara-
gata medonha, que as não
deixa «pregar olho», .
Aífica transmitido o pedido.
erro
NOVAMENTE pedimos pu-
ra se pôr cóbro ao abu-
so de jogur a bola nas ruas
da vila; ainda há dias uns ma-
no Largo do Chafariz, onde o
movimento é grande, incomo-
dando quem por ali passava,
e na contigência de magoarem
os que mal se podem defender
dum asférico «shootado» com
gana!
tempo de acabar com estas ga-
rotices.
gps
CONFORME diploma pu-
blicado na folha oficial,
o programa geral de remode-
lação do material e instalações
dos C. T. T, compreende: O
plano geral de construções te-
lefónicas e telegráficas a rea-
lizar no prazo de 15 anos, no
total de 326.000 contos; um
plano de edificações, a reali-
Zar no prazo de 5 anos, no
total de 66.500 contos; e um
plano de aquisição de mate-
rial, incluindo mobiliário para
as estações e serviços, auto-
móveis, máquinas e diversos,
a realizar no prazo de 5 anos,
no total de 21 800 contos.
Para custear as despesas
de execução do programa re-
ferido, será concedido um em-
préstimos até à importância
de 414.300 contos.
HO 1a
ficiência e distinção, ocupou si Marco Postal
Ermo Sr. Adelino António
Jerónimo —Vila Nova de Seles
(Angola) —Muito obrigados pela
sua carta de 10 de Junho, e fi-
camos sinceramente gratos pelo
interêsse que manifesta pelo de-
sénvolvimento da Sertã e pelo
progresso do jornal Alterámos o
enderêço conforme no lo o indi-
ca. O artigo será publicado na
devida oportunidade.
FRAVIO DOS REIS MOURA
Ativogado- SERTÃ
VRRRSTADED Ne nos more
Mais Notas… a lápis|
telões se entretiveram a jogar |
Parece-nos que vai sendo
Os finissimos AZEITES.
da região de E
SERTÃ t SERNAGHE d BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza, .
por serem selecionados escrupu-
losamente aa produção própria.
As boas donas de casa devem experimentar. — To-
das as pessoas que se in-
teressam pela sua saúde devem procurar esta casa.
Libapio Vaz Serra
SE
COLÉGIO «VAZ SERRA”.
mento escolar dos seus
1936-1937.
— Antonio Milheiro, Au élio N.
| Lourenço, Henrique P. Alves,
José Barata, José Delgado, José
Farinha, Luiz Alcobia, Manuel
Correia, Rogério Moura, Julia
da Silva, Maria José P. Mouta.
Da 2.º 4 3.º:— Albino Herda-
de, Alvaro Dias, Anselmo Fari-
nha, Eduardo Graça, Egas dos
Barata, Lucila Baptista Manso,
ceição.
Costa.
veira Moura, Ermelinda José. .
Celeste Dias.
do 1.º ciclo 5
Angelico Barata, aprov. com
Crisóstomo, 16, José Custódio
dos Santos, 14, Manuel Alcobia,
11, adiado em Port.
Sernache do Bomjardim, 26
de Julho de 1937.
O Director, — P. Artur Meén-
des de Monra.
assinante sr. Pancrácio de Brito,
da capital. . é
— Cnclui
bra, com 15 valores (distinção),
| Pêso.
— Obteve aprovação no 6.º ano
do liceu, em Coimbra, a sr.? D.
Maria da Conceição de Matos,
cisco de Matos Gomes,
Sousa, filha do sr. Américo Ro-
Manoel Milheiro Duarte; Angelo
Joaquim Pires Mendes e Antônio
Baptista Manso, filho do sr. An-
tendo todos obtido aprovação. .
pais os nossos parabens, .
Sernache do Bomjardim |
Frequência e aproveita .
alunos, no ano lectivo de ..
Transitaram da 1.º classe á 2.º: .
| Correia, Floriano Leitão, Gil |
Santos, Jaime P. Alves, Januário .
Maria Helena Guimarães, Maria
| de Lourdes Guimarães, Maria de –
Lourdes Lima, Maria de La Sa-
lette Guimarães, Maria Tereza
Rolão Preto, Perpétua da Con-
Da 3.º à 4.º:— Aúgusto Fer.
nando Farinha, José Nunes e.
Da 4º 45%: Artur de Oli |
Da 5.º á 6.º: — Alvaro Patri- –
cio, Joaquim Crisóstomo, Maria –
Alunos propostos ao exame .
12 val. Anibal Nunes Correia,
10,5, adiado em Port., Joaquim
a o e
EXAMES
Fez exame do 2.º grau, em
Lisboa, tendo ficado aprovado
com distinção, o menino Arnaldo
Antunes de Brito, filho do nosso –
u o curso na Escola
do Magistério Primário de Coim-
o nosso presado colaborador gr,
Francisco de Matos Gomes, do
irmã do nosso amigo sr. Frans ..
— Fizeram exame de admissão .
ao liceu: em Santarém, a menina.
Maria de Lourdes da Costa é .
drigues de Sousa, da Sertã; em .
Castelo Branco, os meninos Luiz.
Felipe Alcobia, filho do sr. José .
Maria Alcobia, de Sernache; An. .
tónio Vaz Milheiro, filho do sr..
Antunes Mendes, filho do sr…
tónio Lopes Mans”, da Sertã, .
Aos estudantes e a seus Exmº .
S