A Comarca da Sertã nº441 26-05-1945

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AVENÇADO

EN NDOA-DORENS

— Dr Josá [Carlos Ehrhardt —
Dr. Angelo Henrigques Vidlgu’l.
António Garata e Silva ——
Dr. Josk Barata Corraas » Silva
Eduardo nrveis dea Silvra Corrês

lt

Gomposto & imh-

DIRECTOR, EDITOR E PDPROPFRIFITÁRIO ‘
Eduarao Barata da Silva Correia ‘ ÚjZÍ::iD;:;;íca:
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — fªrf&ííí;íªª;
RUA SERPA PINTO — SERBRTÃ GASTANHEIRA
PUBRICA-SE A08s àáãanag :jiilz
AINTD =T ) Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarça da Serfã: concelhos de Sertá, Oleiros, | e
º a4 || == Proença-a-Nota e Vila de Rel; e treguesias de Amôndos e Cardigos (do conselho de Mação) === || -º;’i;’;g

Presença que se impõe

Notas…

Os Leões de D, loão |
Úeíâ_fanfe Fot, para bem diser,
* a simbolizacão heráldica do
descobrtmento da Tndia. Q gigan-
tesco adnimal representow as es-
tranhas movavilhas das regiões
orientais, Assim o considerou &

Europa, e sobre indo à Itália,
QHando Ocorreu a9g campos de

Romi a presencear estupefacta
a Solene embpatkada que 1. Ma-

noel enrioi, do papa Leão JX
AsstA 0 imagindea 0 poro por-
tuguês quando Pa passar mnas
rFuas ae Lisboa O possarte paqui-
derrmme como um dos mais auténti
cos e caracieristicos testemunhos

da nossa audácia descobridora e

Y – ” &
da n6o5sa sobarania colomial,,
“Se u eclefante podia, sem des-

” aouro, Substaluir & estera- ti di-z
risa de D. Manocl, o leão podia

ihiito Bem ser n emblenma que rêee
fuzrsse no escudo do cavalhemoso

conquistádur de Ceuta, Conside-
rado _ger.:fmem’e COMMO. 0 Fer o dos

onimais, que tnuito era que o leão
fosse o empresa dum priíincipe que
cunguistara À coroa com o vigor

do seu braço é com a energia da
sua vonfade : Naá heráldica é éle

0 anA mo RObre, e nada mIais
degítimo que figurar na cimeira
dum ret que linha abrovura leo-

nina e que personalizava Eão =

hbaeróicamente o capatieirisinmo dos
raladinos medievais da Tavora
Fedonda.

(Sousa YViteroo — Os lebes de 1).
[Inão , na’ Revista Portuguesa
Colonial e Marltima.)

DoOE
DL—’R.A;’*.” TE a primeira mela-
de da pretérita semana
fropefog e choveu a Bborm chorer,

de tal modo que às terras fica-
ram bem regadas, Os campos,
Fessêgquctos como estáavainm, apre-
sentam se ngoru chetos de fres
cHra,de forma que & agriceilura
fui lârgamente beneficiada, Con-
fudo, éna fotr que estas grandes
bátegas não houwressem caido há
UM fHfiês, que êntão IMedUariam
convententesnente 08 Batafuis e
mIilharais de segueiro, que nada
oeu miito pouco produzirão éste
ano, que o solo fem permanecido
séco / de há longos iescs, ddo
grande fot a estiagem, mesmo nó
maior rígaor do inverno,

cAx grandes chuvas de agora
— digem 68 entendidos— ponco
o4 nada terão prejudicado as
oliveiros nesta fase da fecunaa-
ção. Os batatais e milhos dêé re-
gudio é fodos o5 outros frulos
npêem se pular a olhos Pistos,

O cêu voltou e apresentar-se
carrancuedo, anguciando mais
dgua, depois de uns dias de bom

“calor, :

PRAAUATITRFaAA

É

capital. À :
: Satmos dali eom s impressão de-termos

“dasa da Comareca Ãla SIEIP[EH
EM LISBOA

Uma entrevista com o sr. dr, Luiz

Prosseguindo- no desejo de dar reali-
dade à iniciativa a que nos comprometernos,
demandámos pela segunda vez arua do Arco
Bandeira, pois já ali estivemos quando da
hossa primeira entrevista, e al procurámos o
n.º 112 e subimos ao’ 1.º andar, onde tem a
sua banca dêé advogado o sr dr. Luiz da
Silva Cardoso, natural da vila de Proença-a-
-«Nova, a-lim de ouvir a sua opinião sóbre a
tundação da Casa da Comarca da Serlá na

*

ido à Beira-Baixa, a um daquéles logarejos
rústicos, pela lorma hospitaleira e lhana
como tinhamos sido atendidos,
— LComo encara V. Ex a criação, em
Lishoa, da <«Casa da Comarca da Sertas ?
— Como possível, e julgo-a.de grande

utilidade, tanto no presente como no futuro:

centro de bairrismo, ponto de reiinião de
todos o5 naturais da comarea da Sertã resi-
dentes nesta egrande urbe e meio apreciável
de cultura e turismo e duma maior solida-
riedade para 08 nossos cencelhos, que nela
se devem representar na sua máxima fórça,
como aquele a que pertenço Procoça-a-Nova.
D cetto não faltarão péssoas que apoiem
esta edeia e que a ela dêm todo o seu auxf
lio, material e moral. Trata-se dum problema
caracterizadamente regionalista em todos os
seus aspectos e parece-me que ouiras asso-
ciações congéneres, que alé asora se funda-
Tam, não conseguiram, ainda, realizar os
objeclivos, dêsse alcance, à due se propii-
Seranl.

-. =— Apotando a iniciativa. como pensa
V. Ex* que deverá ser a contribuição do seu

Concelho na organização da eCasas ?

— Não poderei responder concreta-
mente porgquanto não faço Darte das autar-
quias locais, entivades estas. que, em última
análise, poderão contribulc, mais OU- Menos,
para o finr em vista. Agóra eu pensódue
essa contribuição deve ser na proporção dos
ouiros concelhos; iguais regalias e iduais
direitos “igual contribuiíção,

—- Quais os fins princeipais a desenvol
ver por tal instituíção depois de legalmente
constituída ?

-—— Deverão ser: 1º, centro de reúnião
de tôdas àas pessoas qgile se encontram ta
capital, coja descendência provenha de indií-
viduos naturais de’ qualquer dos quatro
concélhos, num amor terno à sua terra natal
nu de seus país on avós, áquela que lhe foi
beérço estremoso ; 2.”, promoves a instrução
de todos 065 associados, proporcionarndo-lhes
uma bem seleceionada biblioteca de cultura
geral e especializada e ainda conferências
serões de arte, exposições, Congressos, ete. ;
3.”, beneficência, como seja, assistência mé-

dica e monetária aos pobres: mais necessi- ,

da &Silva Cardoso

tados de cada concelho, auxilio na invalidez,
em acidentes no trabalho; etc,, a assisténcia
judiciária para 05 que dela reconhecidamente

Tecessitassem fa que eu desde já me obrito

é com quem poderão contar),

— Iulga possívei dar realidade a tal ini–

ciativa, não apoiando a forina cómmo àas ou-
tras organizações congênceres têm orientando
a sua Obra, mas, sim, criando nova orud-
nica ? ;

— E’ possível dar realidade a tal ínicia

tivaré tudo possiveldesde que haja boa vono

tade, uma forte e dinúmica vontade de querer
trabalhat e de nos querermos sacrificar pot
UMa causa comum, com à divisa: um por
todos e todos por um. Penso ainda que esta
iniciativa, a Irutificar, não se deve limitar
como tantas outras associações do género,

‘a dar bailes, só bailes e mais nada!… Isto

é pouco, pouquíssimo, para não dizer…
niada! ÀA orgânica a criar dependeria, em
última análise, daquilo que, em retinião à
COnvocar, se viesse a resolver.

— E como enfrentar o problema mate-
rial ? Angariando, come aliás sempre se faz,
associados e distribuindo-os potr categorias?

Este é o grande!. .. Andariando assos
ciados ou sócios parece um meio muito re-

“comendável e creio que êste é ainda o eran-

de meio, o único, suponho, em voga, Pode-
ria criarse um grupo de benfeitores, com

« quotas mais elevadas e promover que pes-

s0as, sem descendentes difectos e que, evi-
dentemeonte, o pudessem e quisessem, legas.

sem a tão prestimosa instituição aquilo que,

já não lhes fizesse falta,

— E as câmaras municipais e juntas
de freguesia poderão quotizar-se mensal ou
anualmente:. ,

— Quira fonte de receita juldo vê-la
em récitas quêe se levassem a efeito 6om o
dáuplo fim: material e de propadarnda ao
tolelore de cada concelho.

— Para terininar, pedimos á V. Ex * o

obségquios de traçar um progcrama do traba-
iho ou de acção que, em seu entender, a

sCasa da Comarea da sertão, uma vez ep- :

guida, possa e deva seguir.

— O programa, em parte, fica traçado,
como expus, nãs suas linhas gerais, O que
é preciso é criar uma sede ; depois pensar-se-
à nas suas possibilidadêées e na realização dos
seus tins, ;

Aqui fica parte do meu ser, do meu

coração, um entermecimento à minha ferra .

natal, uma pórcela de Portugal Nlórido.
Pelo rincão sacrado, A ‘vante:
Procncenses
Serlanenses
Qieirenses e
Vilaregenses. –

JOSÉ PEDRO

ªªpl_s

C”ERIL’]AS, aos montões, apa-
rececem nã praça, nesta
ípoca, e por preços baíxos, sinal
: de fartura. É as bicais, bem ver.
mmeliinhas, são um regalo!
Não Tem faltado batata e já
aparece, em relaliva abundan-
cia, a da nova colheita.

20

EÉ TAMOS na époeca própria
em que detem recomeçar

as caiacões de prédios e muros
da vila mas 18to não é nado: é
Preciso, quanto antes, obrigar o
fazer us calações dqueles &rs,
Ppropriêtários que há muilos anos,
a elas não procedem, ou por des-

— feixo, ou por sorintce, e chegaram

mMmínNAações do . municipio em anos
anteriores, de manaar borrar de
cal muros e puredes de casas de
pedra nua, isto é, o14de nunca
fúra deitada argamassa,

E forçoso que à Câmara
extia O inGIOr asseto exterior nas
eaificações da vila.

STÃO quási concinidos a
limpeza extertor do edi-

tintura e arranio das dívisões
que disso necessitavai,

: 208 .
CH..-I MAMOS & atencão da
Cáâmara para o inan às-
pecto do eradeamento e dos suy-
portes dos caideeiros do Mira-
douro, que de à muilo estão a
Bedir uma pinfíura a preceito,
o
TAPÚU-S’E inuíto buraco
HCssas Firas e remendowse
um e ouiro peduço de calcada,
aqui e além, sevviço que, a-final,
Ppoderia der sido feito á mutlo,
FistO Jue nesses pontos 14 eslá
sssente a canatização de déua
gos, Asmcilios, As ruas esbura-
cadas e os monfes de pedra são
aqe efeito detestárel,

apresentatm um aspecto de desma-

sível abreviar umaAs obros que
parece nunca mais ferem fim?

2s

ÃO deixa de ser interes-
sante fembrar que hoje

Já se far, na Sertá, uma venda
aprecvivel de flores e são muitas
a5 donas de casa a qdauirictas,
no desejo, que bem se casa com a
delizcadeza fomining é demota,

 

(Conclue nà 4º pégina)

an ponto, para lograr as defer:

fícia dos Paros do , Concelho & –

Os possetos da rha do Vale-

1êlo que indispõe! Não erá pos

 

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A Comarca da Serta

Câmara Municipal da Sertã

Conclusão do número anferior

Resumo das principais deli-
berações na sessão ordinária de
4 de Abril:

—Qutro do sr. engenheiro-
-chefe da Repartição de Abas-
tecimentos de Aguas e Sanea-
mento, de Lisboa, informando,
para os devidos efeitos, que o
sr. Sub-Secretário de Estado
das Obras Públicas, por des-
pacho de 271 de Março último,
se diánou conceder ao Muni-
cípio uma prorrogação de prazo
até ao fim do corrente ano,
sem qualquer dedução de su-
bsídio, para execução da obra
de «À bastecimento de águas a
esta vila». À Câmara tomou
conhecimento e deliberou agra-
decer.

—QOutro do engenheiro-di-
rector geral dos Serviços de
Urbanização, rogando, relati-
vamente à obra da <constru-
ção duma ponte sôbre o ribeiro
de Carnapete e respectivos
acessos» e por se tratar de tra-
balhos ainda incluídos no pla-
no de 1943, uma resposta desta
Câmara, com a possível bre-
víidade, ao seu ofício n. 858,
de 17 de Fevereiro último, de-
vendo informar-se se êste Mu-
nicípio pretende tomar o en
cargo de concluír a obra. À Cã-
mara tomou conhecimento e
deliberou confirmar o ofício
que deu plena resposta àquele
n. 858.

—QOQutro da Junta de Fre-
guesia do Lroviscal, infor-
mando que, em sua sessão de
29 de Março último, foi deli-
berado ofíiciar à Câmara, pe-
dindo a comparticipação para
as obras mais necessitadas na-
quela freguesia, que atingem

— seis mil escudos: À Câmara

tomou conhecimento e delibe-
rou informar que tenciona, na
sua devida oportunidade e na
medida do possível, dotar as
freguesias dêste concelho nos
termos do disposto no artӼ
753 do &. À

— Outro do inspector de
Incêndios da Zona Sul, soli-

citando o interêsse desta Câ-:

mara pela Corporação de Bom-
beiros do Concelho, apliando-a
moral e materíalmente e por
fórma a prestigiá-la perante a
população e ajudando-a na
aquisição do material neces-
sário e em especial na cedên-
cia, se possível, de instalações
mais apropriadas, a Câmara
tomou conhecimento e delibe-
rou informar que deu sempre
e continuará a dar o seu apoio
moral àquela Corporação, mas
quanto ao apoio material não
pode ultrapassar o que votou

 

Casamento

Na igreja matriz local reali-
zZou-se, em 8 do corrente, o ca-
samento do nosso amigo José
Luiz, motoriísta, com a menina
Maria Mendes, natural do Ros-
maninhal (Castelo Branco), filha
do sr. Manuel Galante, soldado
da &. N. R., e da sr.º Bárbara
Mendes. ;

Foram padrinhos, respectiva-
mente, o sr. José Antunes Júnior,
da Macieira (Troviscal) e a irmaã
do noivo, sr.º Maria da Concei-
ção Lourenço, o sr. Fernando
Lopes e a menina Madalena Nu-
nes da Silva, desta vila,

Aos simpáticos noivos deseja-
mos tôdas as felicidades que me-
recem,

Casas para alojamento
de famílias pobres

O Ministério das Finanças
abriu, a favor do das Obras Pú-
blicas, por decreto-lei publicado
em 14 do corrente, na fôlha ofi-
cial, um crédito especial de 2,500
contos destinado a casas para
alojamento de famílias pobres,
como subsidios aos corpos admi-
nistrativos e Misericórdias,

de 81-568$7ã.

no seu orçamento, isto é, qua-
tro mil escudos, máximo do
subsídio a conceder, êste ano,
à referida Corporação, e que
se vai procurar dar integral-
mente, não devendo, contudo,
êste Município comprometer-
-se formalmente, porquanto a
sua situação financeira actual
é bastante difícil.

— Foi deliberado por una-
nimidade:

a) Mandar exarar na acta
um voto de sentimento pelo
recente falecimento do paí do
ex-presidente da Câmara, sr.
dr. Carlos Martins, a quem de-
verá ser comunicada esta deli-
beração. :

b) Aprovar a proposta apre-
sentada pelo vereador sr.
Edmundo Graça de se ofiíciar
às Instâncias Superiores, pe:
dindo-lhes o especial favor de
ser providenciado no sentido
de o corte de eucaliptos que
orlam a estrada que liga esta
vila à cidade de Tomar ser

imediatamente suspenso, em

vísta dessas árvores serem de
grande ornamento e possuírem
um valor estético que suplanta
qualquer prejuízo originado
naspropriedadesrústicas situa-
das nas proximidades das
mesmas.

c) Determinar que as provas
de hapilitação para guiar ve-
locípedes sejam exclusivamente
examinadas na séde do conce-
lho pelo aspirante da Secreta-
ria sr. António Alberto Cra-
veiro, ficando, assim, exone-
rado a seu pedido o sr. verea-
doer Adelino LourençoFarinha:

d) Conceder, com base nas
disposições contidas no artº
3.º da Lei n.º 2,004, de 27 de
Fevereiro do corrente ano, e
nos termos do disposto no De-
creto n. 34.430, de 6 de Março
último, o subsídio de 159% a
partir do corrente mês de Abril
até final do ano de 1945, o
qual será atribuído a todos os
funcionários do Município, fi-
cando a execução desta delibe-
ção dependente de prévio estu-
do da Presidência da Câmara
de acôrdo com a Secretaria,
para a elaboração do próximo
orçamento suplementar, onde
há-de ser votada e indispensá-
vel verba para o efeito, estudo

esse que abrangerá tudo o que

fôr necessário para a legaliza-
ção do que acaba de ser deli-
berado.

— Do balancete presente,
relativo à semana finda em 31
de Março, verifica-se existir o
saldo, em dinheiro, da quantia

EX

 

NAGEM DE GRATIDÃO

O povo português, represen-
tado por muitos e muitos milha-
res de cidadãos, juntou-se, em
apoteótica jornada, no sábado
passado, em Lisboa, para expri-
mir, ao venerando Chefe de Es-
tado e ao Presidente do Conse-
lho, em linguagem singela mas
nem por isso menos eloquente, o
sentimento de profunda gratidão
que trasbordava da sua alma pelo
benefício da Paz que o Govêrno
da Nação soube honrosamente
assegurar a Portugal no longo e
terrível período — tão cheio de
incertezas e pesadelos — de guer-
ra na Europa. :

Cumpriu o País um dever de
consciência que o engrandece;
nesta prova de reconhecimento o
Govêrno encontrou o melhor pré-
mio do seu patriótico e nobre es-
fôrço por tudo quanto fez para
preservar Portugal da guerra sem
quebra da nossa dignidade.

HOME

[ a= [ —— ] o

Sulfato de cobre

O Grémio da Lavoura come-
çou a distribuir o 2.º escalão do
sulfato de cobre. –

À accão Cultural

de «A VOZ DO OPERÁRIO»:

Podemos classificar de gran-
diosa a iniciativa da criação de
um Múseu do Trabalho num país
como o nosso onde nada no ge-
nero existe,

Essa honra pertence à bene-
mérita e popular Sociedade de
Instrução e Beneficência À Voz
do Operário, de Lisboa, onde
acção dinâmica do Sr. Raúl Es-
teves dos Santos, presidente da
Comissão Administrativa da So-
ciedade tornou possiível a ideia
dum sócio benemérito da Socie-
dade, Sr. Fernando Rau.

Causou verdadeiro assombro.
no nossomeio a inauguração do
Museu do Trabalho, empreendi-
mento a que a Imprensa fran-
queou as suas páginas para pres-
tar as homenagens merecidas a
tão oportuno problema. :

O plano sobre o qual assenta
o jovém Museu agrandioso, sendo
desejo dos dirigentes da Voz do
Operário constituir um centro de
‘estudos, para operários, empre-

..

endimento que os anima e que Jjá

. deram provas de serem capazes

de pôr em prática. .

Ao terem conhecimento da
iniciativa várias colaborações ex-
pontânias surgiram, continuando
a afluir, e que em muito vêem
valorizar a iniciativa já meritória.

Alguns têm instrumentos de
trabalho, quadros e preciosas fo-
tografias onde o motivo laborioso
é básico. :

O interesse despertado pelo
Museu, pode constar-se pelos mi-
lhares de visitantes que têm per-
corrido as suas salas.

A Comissão Administrativa
tem ido ao encontro de visitas
colectivas que lhe tem sido soli-
citadas,”

Entre estas destacamos : Gru-
po Desportivo da Fábrica Portu-
gal, Grupo Campista Estrêla,
«Conheça a sua Terra», — orga-
nização cultural da secção do
turismo do S., P. N. — Club Na-
cional de Campismo, Liga Regio-
nalista Portuguêsa, etc.

Sabemos que outras visitas
estão em curso entre as quais as
de algumas casas “regionalistas,
centros fabris, etc. :

Dentro do seu programa cul-
tural já se realizaram duas con-
ferências.

A primeira «Algumas consi-
derações sobre o Homem e o
Trabalho» foi realizada quanda a
inauguração do Museu pelo ilus-
tre engenheiro Sr. GCarlos Wen-
ceslau Frazão Sardinha,

A segunda «Problemas da
terra e dos que a cultivam» foi
profirida pelo ilustre etnografo
Sr. Dr. Jaime Lopes Dias.

— Além de outras conferências
entre as quais destacamos uma
sôbre os operários da indústria
dos Tabacos que o conhecido
publicista Sr. Raúl Esteves dos
Santos está a elaborar, inaugu-
ra-se proximamente um ciclo de
palestras sobre «Problemas de
Arquitectura e da Construção»
que o ilustre e conhecido arqui-

– tecto Sr. Pardal Monteiro vai di-
rigir, :

Tal é actividade nobilitante
que a Sociedade À Voz ‘do Ope-
rário está a realizar com o pen-
samento. sempre posto ao serviço
dos trabalhadores do cerebro e
do braço. :

Estamos certos que todos pro-.
curarão cooperar em tão valiosa
organização que honra e nobilita
todos os que trabalham.

 

—A falta de pneus

Devido à falta de pneus, fo-
ram suspensas, a partir de 14 do
corrente, as carreiras de camio-
netas de passageiros que a firma
João Clara & Irmãos diàriamente
mantinha entre Abrantes e Mação,
Mouriscas, Penhascoso, Sardoal,
Vila de Rei, Cardigos, Alferra-
rede, Sobreira Formosa e Proen-
ça-a-Nova, facto que muito afecta
o público e a economia de tôda
aquela região. Por êste motivo,
torna:se necessário adoptar as
providências convemientes para
que a paralização se não pro-
longue.

Pequeninas coisas há

Coisas de que eu gosto!
Marcha por Carlos Pato da Luz
(do reportório da Orquestra Luz e Vida, de Tomar)

Acho gôsto em mil coisinhas

De que não gostam os mais.
Que querem ? são coisas minhas !
Os gôstos não são iguais.

Pelas quais dou o cavaco;
Mas fracos quem não terá ?
Talvez isto seja um fraco.

ESTRIBILHO

Gosto de ver

um jarreta a dançar

uma velha a correr

atraz do fóto.. bis
Um pobre careca

tocando rabeca

e o vento, com a breca!
levar-lhe o chinó!

* Não acho nenhum prazer
Quando vejo um engraçadinho,
por nada fer que fazer
divertir-se com o Martinho.

— Oh Martinho ! põe-te a pau! —
berra o menino ensraçado..
E o Martinho, sem ser mau,
só lhe responde:— E eu ralado!

ESTRIBILHO

* ““Costo de ver
um jarreta a dançar
uma velha a correr
elc.; ett., etl.

Há piadas de que eu gosto

e que a qualquer dão no goto;
vão gostar desta ! eu aposto!
Manoel Mascato ! ? um voto!

Mas o resto é que não digo!…
Cauteloso como sou

Não quero correr tal perigo,
Nessa coisa é que eu não vou!

ESTRIBILHO

Gosto de ver
elc., ete., etc.

 

&Su”bscrição

para as obras de restaura-
ção da capela de S. Domin-
gos, da Gaspalha, freguesia

de Alvaro.

Transporte 5658; João Mar-r

tins, 50$ José Pedro Pires, 508 ;
Lourenço Antunes da Silva,50$ ;
José Domingues Barata, 30%;
Manoel Rodrigues Barata, 208 ;
Manoel Mateus, 20$; Joaquim
Farinha, 20$8; António Jacinto
Duarte, 20$8; Albano Lourenço
Real, 20$; Joaquim Lourenço
Ferreira, 20$ ; Augusto Louren-
ço, 208; João Mateus, 10%; Ce-
sar Lopes, 10$; Albano Mar-
tins, 108 ; David Antunes, 108 ;
Joaquim Ferreira Leitão, 158;
Rodrigo André, 20$; Manoel
Anjos Simões, 10$; João Do-
mingues 10$; Joaquim Gaspar,
10$; Serafim Fernandes, 10%;
José Antunes, 10$; Fernando
Xavier Silva, 10$; Alíredo An-
tão da Cruz, 10$; Acácio Ba-
rata Ribeiro, 108; António An-
tunes Mendonça, 5$ ; Francisco
Barata Dias, 5$8:; Bernardino
Ferreira, 7$50:; Maria Amelia
Damazo, 5$; Manoel Antunes,
5% ; D. Maria José Hipol.º Carv.º,
5$ ; Francisco Silva Lopes, $;
Ramiro Coelho, 5$; Alfredo

Mendes Jorge, 5%; José -Au-

sgusto Martins, 2850; Belmira
Rodrigues, 2$50 ; José Maria da
Silva Espada, 2$50; António
Martins, 2$50; José Carvalho,
2$50 Benjamim Dias, 2$50; Ma-
noel Cristovão, 2$50 ; iMartins
dos Santos, 2850; António João
(Marçano), 18; Henrique Men-
des Pereira, 1$; Júlio Martins,
3$ ; António Mendes Barata, 5$ :
Diferença na soma da lista que
já foi publicada, 40$. Soma total
1:157850.

 

Manifestos

E’ necessário manifestar : as
sementeiras de feijão, milho e

batata de sequeiro e regadio, até
3o de Junho; e as quantidades de

lá recolhidas no ano agrícola cor-

rente, até 15 de Julho..

Miradoiro …

fomagem do saúiade

Chegou, há dias, a Portugal
a excelsa Rainha D. Amélia, viú-
va daquêle desafortunado e in-
compreendido rei D. Carlos, que,
acima de tudo, foi um grande
português, figura gigantesca que
se projecta na. História Pátria
como o realizador da ocupacão e
unidade do Império Colonial Por
tuguês, Í

A 37 anos da sua trágica
morte, D. Carlos . surge. como o
monarca inteligente, bondoso e
profundamente patriota, que
muitos homens do seu tempo não
quiseram ou não souberam com-
preender, toldados pela cegueira
da paixão política; até aquêles
que lhe deviam favores e lhe ju-
raram lialdade o abandonaram
nos momentos de desdita.

A Senhora D. Amélia de Or-
leans veio a Portugal, que ela
sempre amou com enternecimen-
to, visitar os túmulos de seus
entes queridos: seu marido e
seus dois filhos, D. Luiz Filipe e
D. Manoel. Romagem de saúda-
de impressionante e comovedora!
Jamais poderão cicatrizar as feri-
das do seu coração amantíssimo
de espôsa e de mãe. j

Sirva-lhe, ao menos, de refri-
gério, na sua grande dor, o tes-
temunho de profunda simpatia e
amor sincero com que foi rece-
bida pelos portugueses, do mais
humilde ao de mais elevada es-
tirpe, é que ela deixou uma im-
pressão indelével nos seus cora-
ções, quando rainha: minorava
sofrimentos e angústias sem conta,
enxagava muitas lágrimas, como
se a sua alma fôra um tesouro

inexauriível de bondade e abne-

negação

 

Este número foi visado pela
Comissão de Censura .
= < -Castelo Branco*—

 

@@@ 1 @@@

 

NOláS…’
a lapis

(Conclusão da 1.º página)

ainda, sensibiliaade e bom gósto,
‘de ornamentar e aromatizar c
lar. : :
Pena é que na Sertã nãoha;.
mator culto pelas flores, que se
podiam cultivar e criar em gran-
de escala, distribuindo-as harmô-
nicamente ao longo dos muros
anexos às moradias, nos peque-
nos quintais e até pelas janelas,
“colocando-as no exterior, em va-
.sos apropriados.. :

Erva bonmito e de efeito agra-
dável.

Veja-se a beleza daquelas tre-
padeiras e pequenos canteiros,
ao longo da estrada, que vão
desde a entrada da vila, por

Santo Amaro, até ao largo Fer- .

reiro Ribeiro, e como essas flo-
res, na sua variedade e profu-
são, contribuem para dar uma
nota suave à rusticidade do ca-
sario dessa zona! — –

— As rosas vermelhas, aveluda-
das, são um encanto. Em tóda
aquela disposicão houve arte e
bom gósto, que, é justo salientar.

NS

qTA 3.º feira da semana fin.
| da pairou sóbre esta re-
gião uma violenta trovoada,
gcazr;do_uma Jaísca no quintal da
residência do sr. Demétrio Car-
walho, no Cabecudo, não havendo,
Jelizmente, danos a registar. Só
uma rapariguita é que apanhou
um grande susto. :

 

Atenção!)
— Os negociantes de peixe Falé
e Praxedes avisam o público de
que, no seu próprio interêsse,
não devem adquirir sardinha sem

que qualquer dêles chegue à.

*

Praça nos dias destinados à
venda. : :

E apressam-se a fazer esta
recomendação porque com isso só
terá a lucrar. :

espôsa do sr.

A Comarea da Serta

O racionamento
do açúcar.

O açúcar distribuido êste mês
é muito escuro, mais ordinário
do que o recebido antes.

Continuamos a ter a magra

ração de 300 gramas, quando se .

poderia elevar para porção ra-
zoável, visto algumas familias
não levantarem o que lhes cabe.
O astock» vai aumentando de
mês para mês e achávamos justo,
por conseguinte, que os saldos se
Juntassem às quotas dos meses
seguintes, de forma que recebes-
sem rmais açúcar os que dele pre-
cisam e o podem adquirir.

Assim dava-se consumo a to- *

do quanto cabe actualmente à
população, já que não se toma
em consideração o direito de ela
receber o que lhe compete e que
não deveria ser menos de um
quilograma por cabeça.

Ora, se no merêado negro há
abundância do produto, porque
se persiste em manter a miséria
da capitação actual, quando há

– muitos chefes de famiília pobres

que se vêem obrigados a adqui-
ri-lo por 20%%00, o kilo, para os
seus doentes e alimentação dos
filhos pequenos ?

O que tem feito a Comissão
Reguladora para acabar com esta
situação injusta ?

—— l E

Nascimento

Teve o seu bom sucesso, na
passada 6.º feira, 18, no Bailão
(Cabeçudo), dando à luz um ra-
pazinho, a sr.º D. Maria Emília
da Mata Pestana Vidigal, dedi-
cada espôsa do nosso amigo sr.
Jorge Ferreira Vidigal, funcioná-
rio da Câmara Municipal. —

A parturiente e o recém-nas-
eido estão bem. :

Hrcssge=sm=m
Agenda

— Acompanhada de sua filha
Lidia, encontra-se em Coimbra a
sr: D.º Virginia Baptista Manso,
António Lopes
Manso.

— Foi colocado na Secretaria
Judicial de Anadia, para onde
saíu na passada 3.º feira, o sr,
José Serra.

O campo de concen-
tração de Belsenm
val ser queimado

LONDRES, 14–0O campo

de concentração de Belsen vai ser
reduzido a cinzas no próximo dia
21. À destruíção pelo fogo é con-
sideradã pelos técnicos como a
única maneira segura de libertar
uma basita região da Alemanha
setentrional da ameaça duma
epidemia, causada pelo germes
das infecções e doenças contagio-
sas que lavraram no acampamento
durante anos, (R).

a aa
Orguestra «Luze V’ida», de Tomar

Da esplêndida Orquestra «Luz
e Vida», de Tomar, publicamos
hoje um dos seus interessantes

números, da autoria do maestro –

Pato da Luz.

Êste esplêndido agrupamento
musical ofereceu-se, gentilmente,
cuando das últimas festas dos
Bombeiros, para vir à Sertã to-
car durante uma noite, mas por
falta de transporte ficámos impe-
didos de gozar a sua audição.

A Orquestra «Luz e Vida»,
cuja fama é notória, mantém
ainda o louvável propósito de nos
visitar, o que deve ser motivo de
alegria para o público, desta ter-
ra, apreciador da boa música.

s2A
Doentes

— Apraz-nos noticiar que se
encontra bastante melhor o nosso
amigo sr. Joaquim Nunes Rodri-
gues, de Pedrógão Pequeno.

— Foi operado com o melhor
êxito em Lisboa, e já se encon-
tra na sua casa da Aldeia Ct-
meira (Ramalhos). o nosso amigo
sr. José Leitão, sócio da Socie-
dade dos Produtos Resinosos da
Beira Baixa. :

O restabelecimento imediato

de ambos é o que sinceramente
%

desejamos.

Músita para telanças

Umas das mais interessantes
modalidades da música na Ingla-
terra são os numerosos concertos
especiais para as crianças. Entre
os mais populares concertos na
vida musical de Londres, antes
da guerra, encontravam-se os que
eram dados, aos sábados, de ma-
nhã, pelo Dr. Malcolm Sargent,
no Central Hall de Westminster,
Cada criança podia levar um con
vidado adulto e só assim ali entra-
vam adultos que, por tal motivo,
eram sensivelmente tantos quan-
tas as crianças,

Estes concertos para crianças

tinhham uma notável particulari-

dade no método de apresentar a
música. Uma sinfonia não era ape-
nas pura e simplesmente executa-
da. As passagens mais belas ou
interessantes eram, pelo maestro,
indicadas e explicadas aos peque-
nos ouvintes. Se aparecia um 1ns-
trumento novo, então antes da
execução dava-se uma iídéia de
como funcionava êsse instrumento
e a sua particular importância na
obra musical a ser executada.’

Também nas províncias havia
concertos para as crianças, espe-
cialmente os que eram dados pela
Orquestra Hallé, pela Orquestra
Filarmónica de Liverpool, diri-
gida por Luis Cohen, e pela Or-
questra Escocesa, dirigida por
Warwick Braithwaite.

Nas escolas de Londres têm
sido dados concertos para as cri-
anças pelas «London Junior and
Senior Orchestras», soba direcção
de Ernest Read, no Central Hall
de Westminster. : :

O nível de execução destas
duas orquestras de amadores, diri-
gidas por Ernest Read, é realmen-
te notável, atendendo ao pouco
tempo de que dispõem para en-
saios, mas tendo, mesmo assim,
podido dar concertos com solistas
britânicos da categoria de Moisei-
witsch e Albert Sammons, Esses
concertos são frequentados pelas
crianças das escolas, que para tal
fim encontram tôdas as facilida-
des e estimulos.

Na verdade, está-se fazendo,
na Inglaterra, uma vigorosa cam-
panha para introduzir a música
nas escolas, e os estudantes come-
çam, de facto, a encontrar nela
uma das mais interessantes disci-

«Reconquista»
.

Iniciou a sua publicação, em
Castelo Branco, um novo sema-
nário sob o título «Reconquista»,
de que são director, redactor e
editor, respectivamente, oOS srTs.
P. A. Costa Pinto, dr. Dúque
Vieira e Erancisco Vilela,.

De ótimo aspecto grático, o
número que recebemos — o 1,º —
impõe-se, sobretudo, pela beleza
do estilo literário e variedadê de
colaboração e noticiário

O. sr. dr. Duque Vieira é um
jornalista notável, que tem dado
muita da sua preciosa colaboração
ao «Distrito de Portalegre», que
sempre lemos com interêsse, e
que já, também, nos tem honrado,
por diversas vezes, com os seus
valiosos artigos. :

Felicitamos o corpo redacto-
rial pelo seu empreendimento,
que, hoje, dadas as dificuldades
da Imprensa da Província, se po-
de considerar arrojado e oxalá
que a sua acção contribua para
uma maior propaganda e pro-
gresso da nossa Beira Baixa, de-
sejando-lhe, ainda, uma vida lon-
ga e próspera, podendo contar,
sempre com a nossa desvaliosa
mas sincera camaradagem.,

F=

Maria Carlota de Almeida Maio
Figueiredo

Sua família receando qualquer
omissão, vem por êste meio agra-
decer, reconhecida, a tôdas as
pessoads que se interessaram du-
rante a sua prolongada doença e
a acompanharam à sua ultima
morada.

plinas. Ainda há pouco tempo um
rapazinhos de 16 anos, Peter Ho-
degson, que há anos não sabia
executar nem ler uma nota de
música, viu a sua primeira obra
maior, uma Fantasia Concerto
para Piano e Orquestra, rádio-di-
fundida pela Orquestra Escocesa
da B B. C. durante a Hora das
Crianças. Nesse sentido, e desta
maneira, está sendo orientada a
educação musical das crianças da
Grã-Bretanha, E

Da: esquerda para a
direita e de cima para
baixo:

Dois aspectos da nova
ponte sôbre a ribeira da
Tamolha, que divide as
freguesias de Cumiada e
Marmeleiro ;

O trôço da estrada entre o Vale de S, Glão e o Marmeleiro-

estã quási concluído

Dentro dum mês deve ficar concluído o trôço da estrada entre o Vale de S. Gião e o Marmeleiro, de que publicamos alguns aspectos.
O trôço tem o comprimento de 7.600 metros, mediando 2.300 metros entre a ponte e a casa do sr. Augusto Pedro, no Marmeleiro.

De alguns pontos da estrada, sobretudo nas maiores altitudes, observam-se variados panoramas, todos êles encantadores.

Ainda não se sabe quando serão postos a concurso os trabalhos de construção do trôço imediato.

Uma fase dos Ítraba-
mOos; — ;

Uma brigada de traba-
fiaderes à hora de re-
E S ; =

A velha ponte sóbre a.
ribeira da Tamolha.