A Comarca da Sertã nº431 10-03-1945

@@@ 1 @@@

 

RCAÇEL T ee E

ES ENE 3 LRRA RR a a 1

& DIRECTOR, EDITOR E PÉDPRÍETÉRIB
ª Eduarado. Bargta da Sifva Correia

‘ª* TOSREMDAÇÇÕÃO E AUDMINHSTRAÇÃO —
wl| RUA SERPA PINTO : SERTÃ
;. PUBLICA-SE AO0s 5ánaúgé
E , Pa ED É—Mnr

N. 43 | ÃS

Notas…

aa ón corea ol

Diário dum homerm
de letras

R uma notte quente sde
Junho, receltia gacatata-

mente a casa, quando 6 borko-
rinho que sata duma janela me
chatou a atéengão, Paréei: Lima

vor forle de inelheér encNia a HA

de pragus e de inswlios: «Calo-
feiro! (QQueria quario e pensão
de borla * Pois não / forta aqui a

o pór o px [ ;par ftudo pela

jancela fura! fewada
A meus pês, calramo um so

brefudo velho, um dicionário de
rimas, dois sapatos, que não fors

MBPA UM par porque erqmo m:

“ pares enire si, é um embrulha, .
TLogo Aaiu da case um

que havia condolências Aiseretas,
= amuldizoer, = mentalmente,
aquela fanefa aberta, onde mo
rava a cruellade da meis jelina
das donas de pensão. Mas eis gue
DS InenS Olhos porsamm o embrn:

dho. : sujeito esquecera-se de o

apanhor, Corriz á tinha dobra do
a esquina. :

O embrulho, afinal, era e
um bloco com prárias falhas ee
ertios, Digeam asstmo : :

Afaio, 9— Paréece que Ádests
vez É que e. Ander fodo o dia
nMHO Infasdufa, mas comscgul
Jalar ão edrltor, Tem cara de
boa pessoa e premeleu interes-
tarese pelo meu livro, Tambéin
levei-lhe um distes empenhos &a
que não se poe digeroque mão:
Uma carta do men padrinho que
é cunhado do sógrao dun sobrinho
da dama: de eoinparhia da 1n
dther do dr. Guedes que já foi
depúlado ! E en que já estara a
desaniaur ! Agora é que é cerfo!

ilDe aDirecção peolbida»
Nelson de Barros

T0

Secretariado: Aacoonal dr

Anformacão, Gairura Popgre:
tlar e Turísnio [ome Aais NiNA
inleressante é lourdreel imesatirva
a faror dó canipóneses é clibira
humiddes: a fundação das eBiblio-
fecas Avibujloantes de Culitra
Populara, que, percorvendo to fo
o Pais, proporcionarão d feilura
Eratuida, das obras literdidas does
mais diversos génercs que podem
contribuir para elever 6 seu nível
culiural: Romance Histórico;
Romances, Contos e Novelas;
Biografias; Diagens e Avrnfuras;
Literalura Humoristica ; Poetia,

que PT -ç.:;;”? garraio atrás dele.
— Aranhoir os objectes que tínham
2 su projectados, e seghiu, ta

cabatxo, LCanceiclhe um elhar em

 

— É

— Dr Yosé Carlios Ebrnasrdt ——
Dr. Angalo tlinnriquas Vidigsal

Antánio Gnrata é Silva —
Dr. jJosé Derete Corréa e Silva

Eduasrdo Enrata de Silva Corrin

WNDADORES ——

Compasto. « iro-
BTE6SSO TAS

Oficinas Gráficas
da Ribeira de T
COraç i iada s

GASTANHEIRA
DE-PERA

ál % Taelefonsai6

Hebdomadário regionalista, ‘rnde-píamlenta, defensor dos interôsses da comarea da Serta : concelhos de Sertã, Gleiros, | ANc
ProGNÇA-A-Nova p Vila de Rel: e fraguesias de Amôndoa e Cardigos (do concelho de Mação) === |

EPA RF REE RCUOA REVOA] BST ES RET RS ESIRO REPA TS ET RT REN RETT REE ROSSS TE RET [ EEA ES RESTSCA RETTA RT RS ET

PORNRTUGAL

RA ta= c o o

está seguro do seu direito

DPela sun tmportância é oportunidade frense
Erevemos do « Didrioda Hanhão, o editoria! que
aquete fornal publicon em 20 de Fevereiro:

A púsição de Portugal nesta Cuerra só
pude oferecer dúvidas aos que, nestes últi-
mos seis a005, se mantivérgin alhelóas às
declarações públicas mais pereimptórias de
quem sempre teve a responsabilidade de &
definir e às realidades mais precisas da vida
internacionial; ou aos que se preocupam na
defesa de interésses não muito escrupulosos
& nasatisfação de ambições não muito cláras,

Essa posição definiu-á o Govêrno na
sua Prociameção do dia 1º de Setembro de
1939, quando, ao cxpor 40 País, àas cóndi

ções inpostas pela Guerra, esclarecia :
‘_.-_-_ª- EAA = À palnsõo : apaflrica: tla s fx pcA :
— «Feltaménte o5 deveres de nossa alianço
tonm & Ingstaterro, que não queremos extmir-nos

d Confirmar em momento tão grove, RÃO Hós
obrigem & obandonar nesta emergêncio a situa-
ção de reutrolidade:

Q Govéras constiaerard oomo 6 mais atto
seFvi£o OH & Mmaolor graça de Providência poder
manter qÀ poz doro 0 povo perfliouês, E esperao
GE REN OS interésses do Pais, nem a sua digni-
dade, nem 0S SãGS Obricações lhêe tnmponham
compeornmetê=la,

eMas o póz nãÃo poderá sef pora ninpuém
desinterêsse ou descutdada indiferencoss

Nem o foji para nós. Tão pouco a paz
nos. Isentou de sacrificios duros e de inquie-
taçõ-s dolorosas.

NMaãs quando o Govêrno ftazia 80 Pais,

perante o mundo e em hora de tal gravi-
dade, semelhantes declarações, não estava

em Lisboa o Chefe do Estado que regres-

sava da sepunda viagem às terrás portu-
guesas de Africa. É quando algumas sema-
h+8 depois levou so6o confhecimento do País,
por intéermédio da Assemblísia Nacional os
tins da viagem é o sienificado das manifes-
tações que em todo o seu decurso se produ-
Ziram, lanm-se na mensagem do Senhor e
neral “Carmona, . entre = outras; acérca da
Guerra, a5 segduintes palavras mais signifi-
cativas:

1O gosso Pais, emthbora em noaa haje com
tribuido para tão grandêe colamidode, é o co
trúrio tenha procurado ser elemento de paz so-
cinl, comecoando por se ofrmanizar o s próprio
depois de grande crise sem qauxtiio de nineuém
E não dando freocupoções qos ouiros, sente ém
Sombrarencsesthe os hotlzontes conm o previdade
do mal. Alér das rozões comuns o tódaos os No-
ções do comunidode curopeio, Rd poro nôs, en
bora estranbos eao conflito, à fezãdo especial de
SE ENCORÍFOF EfvVOlVICA Nele & fngointefra, HOSSO
aliada de sécultos, por eliança que não fem seme-
Hiençãa nos fempos, é & qual, fiêts à nosse His-
ftório é qo espírito do nossa períte, timbramas
em fuatdar q qmitade nestos horas dificeis é
perturbados,?

Estas as palavras, a que ninguém dará
dois sentidos, do Senhor General Carmona ;
E na mesma sessão da Assembléia, 6 Chefe

do Govêrno expós, de novo com nitidez
eridiana as razões da posíição de Por
tugel:

,AÀ Alemanto fez-nhos saber estar n dispo-
sição de respeitor o tnteoridade de Portumal é
daos SHOs possessões GlfPaNMArinoSs: EM coso de
nentratidade ; a Inolaterra aqda pedira em nome
da aliênça e amizqde secnlares que nos obrt-
gasse & entrar tô conflito; nós não tinhanmos
HESTE, APOrie 0S tnterêsses qoue nos solidarízomm
com todos 05 MAis como membros da comunidade
EUFODEIG E FRROS dd Ste CiVLtESAÇÕÃO, UM Interésse
próprio e directo & defender. O CGovêrro podia
asserm maniiestar o Pais & geltberoção é n espe-
FONEO e manter ta posz o povo porfugrês, selvo
5e & ignidade, 05 Enferêsses oM 05 mossos de-

S MERES el VESSSEN 1 Ffozer abandongar, Em todo

& Easo, não ficariamos de bem eom g HOSSA CONS
Ciência sSé-— amigos que não voltam q cora na
adversidade alkeio—nãdo Feofirmissenmos naguee
LDHrOVE Olmento 05 nossos sentimentos de amt-
fode e tóda a nossa fidelicade à aliança inglesa.
À Cámaera sabe como q Ingiatferra gaprecion é
e dectarou bemviínda q declaração do Govéruo:
n afitade fomada era de facto à que Mmelhor cor
Fespondia. d defeso dos Guferêsses comuoasS daos
Wuas AAções.>

A neutralidade portuguesa, tal como
então se defino, foi a mais útil e desejada
pelas Nações Unidas no período da Guérra
em que os problemas do Aflântico e do Me-
diterráneo eram de interésse vital. E da for-
ma por quê a posição de Portugal se man-
teve, det bom testemunho Winston Chur-
chill. no dia em que anunciou aos Comuns
que Portugal cedera facilidades nos Açõres
à Cuã Bretanha, «sem virtude dum tratado
assinado entre éste País e Portugal em 1373,
entre Sua Magestade o Rei Eduardo [l e o5
Reis Fernando e Leonor de Portugals :

e Abpróveito esta oportanidade – afirmava
nésse discurso o Primeiro. Migistro — para
deciarar oficialmente é aepréco do Govêrro
de Sae Magestade, apréco que partithaim
sem dúvida o Partanento e a Nação britá-
nico, peta featdade do Clovêrno portugãês,.
que núnca vascilom, nas Roras MAiís som
brias da Guerra. em se nunter ao fado da

su velho alíiado.»

Nias se a neutralidade portugoesa assim
pôde ser útil e desejada pela Girã-Bretanha,
então e por tanto tempo, ainda agora con-
tinua’ à ser-lhe conveniente, E não parece
ter. surgido nenhuma circonslâocia que, —
em benefício para as duas nações aliadas de
séculos, — aconselhe. a alterar a posição de
Portuzgal.

Alega-se agora, como segura, à vitória
dos aliados, — para explicar uma possível
traúsmutação de posições, Mas a ser ássim,
não hã de esquecer-se que a declaração de
gueira ao país. vencido. após a neutralidade
nos momentos mais criticos—e apenas para
partilhar dos despojos — toj a atitude da [tá-
lia para com a França: e àcêrca dela o Mundo
formou logo o seu juizo,

(Continua na 14 coluna da +º págsina)
+ Página) 4áe

 

i o

| 1945
NDA LS

..A lápis

FHistória. Políltica; Civilídade ;
Putriculiura: Lilératura raato-
fórica, — Instrução Profissional
CGultura Elomentar e Ártes e
Oficiosv; Ensino Técalço é Agri-
culínra,

A-par.do Crnsma e do Testro
ammbulantes, Surgem, agora, d8
Bibliotecos, tendentes 4 eriar no
espérido das imassos é culto do
Helo, contribuíndo, simuliânea-
menté, pura- a extinçao do anaf- .
Fabelisrio, 14 que não se podema
considerar só flelrados, 05 que
mal solefram, mas fodos agueles
que não possãeln d AAÍR pequena

cNIlNrO. :
f

EN TRO do limite das nor

sas possebilidates, lambém

nós, harvendtdo criafo A <«Biblio-

teca Popular do Seviáe, procyu-

Famos contribir para eflérar o

Hivel infelectuar do poro desla

ferra, proóporcionando lhe a fet-
fura de multos livros iders,

A modicitade do preço de
aluguer € tal que mesino 08 mdis
pobrét a polem alilizar, cullr-
VParido-se e dislrajudo-se,

O póuco dinheiro / oblido reê-

* rerte em Btenefício comum: na
“COMPra: de NIGIS É HoOFOS ligFOS,

de formoa d poder manlerae,
tanto quanto possível umA acinte
irzacão permenente do catalogo,
NSe tódos 6 pálrácios contri-
burrem pela oferia de noros Lí-
vrOs, para o aumento e valoriza-
ção da Disfroleca Popular, esta-
HUS cerlos de QUE, ii _fu.!’z.rro
próxumo, ela prrá ser, sob 6 ponfo
de vista culiural, um importanta
elemento na nossa terra.

20

PÚR parte dos rurasi pó se
esbóça um novo pedido de

“auimento de fornos:

Pagava-te o MÁXIINO de [OMao
€ fenfa-se agoro u aumento de
fa 2 oh 3 escudos, não sabendto
HÓR S DS HAlO(Ies proprielarios
a reglão estarão de aAtórdo com
ma óste encontrão nas algiber,
FE

AÀ vido estád péssima Dara &
javnaleivo, mas não É melhor para
o pequeno Tarrador, que vê, dig
a Al apravadas ds desperar e
BscAaSIAMmente CoMmpentsadas a8 pe-
ceitas pela menda dãa PegNenas
quantidades de produtos de que
pode dispor, CHroS préêcos estão
bimiládes vor dtei.

— E quê se entendia ragodrel
éera que qualagner enfidade auto-
Figada fixasse o preços dos sa-
Lirios dustrabalha.forêes da terra,
extobelecendo os de conformidade
POI 0S Fehdivmentos dos produfos
agricolas e .a siluação gera! da
Íaroira,

À verdade é que um pegueno
rendimento não comporta gran-
des despesas e á que considerar
0 caso de & imnáarór parte dos fa-
bPradores não poder fagór, direc-
tlamente, o amángo dos su8S
terras.8S

@@@ 1 @@@

 

Á.

RESTAURANTE
= Estrêia Valmor

Rus Actor Faborde, 24
Avenida Casal Ribeiro, S7-s/1.-E-

LISEOA

EMPRESA
CLULINÁRIA

Telet. 41359

Éste magnifico Festaurante lornece, potf preços conven-
Cionais, jantares aos domicilios, em Códa a área da cidade,
assim como se encarrega de jantares para festas à realizar
no seu modelar estabelecimento ou em casa do clientée

Racebe comensals à p.re’l;:ua múdicos,
apresentando um serviço de primeira
ordem.e com e msls esmerado asselo
comoó o próprio freguez podará constatar

Serviço permanente

nos gabinetes reservados

ABERIOSTODA A NOFLE

Aurétio Antunes Barota
! . ; |

A .

Construção de móveis

Antunes da Silva

EM Íodos 0s gángros ADVOGADO
— ERua Serpa Pinto, 117 .4-1/”
António Fernandes da Silva TOMAR

Kua do Castelo — SER T À

NORBERTO PEREIRA
CARDIM

VELAS DE CARDIGOS |

Pura cêra de abelhas
Máxima duração e resistência
Não flazem futmo
Não Sujfam o5 altares
Apresentação inexcedivel
Embalagem cuidada

SOLICITADOR ENCARTADO

Rua Aurea, 134 3.º D)
ATeleitons 2 7

LISBOA

CASA FUNDADA EM |À50 5
FABRICANTES:

J. &Oliveira Tevares, F.%
CARDIGOS-TEL 6

Adelino Munes Scerra
COMERCIO GERALL

KR-Cândido dós Reis — Sertã

%ÉHÉBE!&!&!& AA AAAA AAA AA AAAA

T ÉS í i
TP PEBRO: DE &
ES =m
a6 al
e DOURADOR e BINTOR Em
e lh
ds – SERTÃ -:- d
e S
a6 CURAM-SE e pintam ! á al
i SE 4 & pintam=se 1oedos o trabalhos Cconcernentes à erte ET
e Teligiosa, Eocramento em oliares, » o6ro fino, prata e degra- 2
alé cnra. Mordentes e brunidos. =
:,1;_: – TODA À OBRA 1E TALITA — Tribunas, oltares, casticais. €25
iE Ttosheirosa, banquetas, codeiras paroquisis, estantes pára Missal, cadei- ªªj|;’ª’
ale AS, goardaventos, ee., ee, -l
‘:.’II’IÍ FINGIDOS : a todos v4 marmore? e cadeiras. th
a |h Gil
| E; : JII-.
a PI?«’I U’Rdâ%’. Bardeiras em sêda com artisticas . pinturas paro ir- sl
sà mandades; IMIUTAÇÃO a dama-cos a córes própicias e esto- EM
& lhidas. Pinturue cm YTabuletas de Vidro, Mádeira ou Pedra, 2E
ªã PINTURAS e retoques em imogens com csmerado acabanmento ál’.’:,
e : : o
al ahilit- E : e
À : : –
&s Possoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do pais &
“ SE
VAA EE À
e Auto-pintura à pistola, piltura e reparação em autos e mobilias, Tras E
| I-“-“IIJ.I.IIÚE à prova no distrito de Castelo Branco, Sinlarém, Coimbra, 7
u Cuarda. Trabalhos na Exposição do Musnão Pectoguês 2 na Naãoo |
l Furtugal. Excentamese tedos os crabalhos que respeiiam d aete relipios, | 6E
T l

SE SEA ME ME MNENA M ENEA EMAA

Paulino… Tem Olhol…

Mercearias e Vinhos

Josh NUNBS da Siva

ADVOGADO

Bar é Petíscos — Ru do Crocifixo, 518 iloja

TERREIRO — SERTÃ LISBOA

te TEnA

Comarca da Sertã

Companhia de Viarão
de Sernarhe, G. *

— (SERNAGHE DO BONIARDIM)

Torna púbilco que, devido à

talta de poeurmmáticos, os horários

a seduir indlcados entraram
em wvicor vo dia 1 de Marçõ.

Lisboa — Serta: Efectua-se
às Terças, Quintas, Sábados e
Domingos.

Sertã — Lisboa : Efectua-se
às Scgundas, de manhã e de
tarde, Quintas e Sábados.

Serta ——Ú]e[ms: Efectua-se
às Terças, Quintas e Sábados.

Dleirtos — Serta : Efectua-se
às Segundas, Quintas e Sába-
dos.

A’lvaro — Sertã : Efectua se
às Secundas-feiras.

Sertã — Alvaro: Blectua-se
aos Domingos.

SertA — Coimbra : Bfectus-
se às Quintas-feiras, manten-
do-se as carreiras e horários
das Terças-feiras e dia 23 de
cada mês.

Coimbra — Sertãa : Efectua-
se Sextaos feiras.

Sertáã — Teomar : Manterm-=-se

o horario diário,

Sertá — C. Branço: Man-
tem-se o horário actual, qualro
dias por semara,

Serta —— Proença-a-Nova e
sertãa — EFedródao Pequeno::
Efectuáam-se aos Súibadós com
fedresso às Sedundas-felras.

NUTA — GCada paássaselro

pode fazer-se acompanhar de-

20 quilos de bagagem (portes
gratuítos?:

Despachos

Só se efec-
tuam até & quilos, :

Sernache, 20 de Fevereiro
de 1945,

AÀ Cierência

NEGA Engnnazmsà

F. MOUGA & MOUGA

E, Everarad, 17(05 Tado da cdgência

a Companhia de Froção de Sernache)

; TOMAR

FINHOS TINTOS E BRANCOS
DA REGIAO DE ALMEIRIM

Vendas por grosso é & Fefolho,

Tos MmelhRores preços,

Tóda q espécie de bebidas nocto-

HOGIS € ESÍPONGCEÍFOS.

Petiíscos, sempre belos pefiscos,
servigdos & fóde o fhora em reti-
fos Cómedos e discretos.

 

Faça V. Ex” uma visita a0 Nosso es-
tabelecimento e temos a certesza
de que ficará com as melhores

impressões.

Divisa mmolterâver desta cast: ganhar
ponco parta vender muito e do meihor
que há nó género da sua especialidade

Bnlónia Simbes
– ferreira

CORUCHE
Livraria

a
Fapeiária
QFICINAS – -DE TIPOGRAFIA
E ENCADERNAÇÃO
Fepresentações e Conta
” própria

Cortiça
ç :
Vende-se tóda das propriedades da antiga casa
: MOUSINHO>
em Pedrógão Pequeno, cêrca de 1.000 . sobreiros
sendo a melhor da região.
Mostra e irela — Carlos Ferreira David, em

Pedrágão Pequeno, e em Tomar, o proprietário Luiz.
Filipe Correia Favares — Grémio do Comercio.

TAMANCARIA
‘ E CALÇADO DIVERSO

Nó caba A ERTEVES VAZ, em Coimbra, na Rua Joa-
quim António d’Adguiar, 18 (antica Rua do Correlo), tele-
Ínne 22362, encontrará V, Ex.º o melhor sortido de timar-

caria para verão e inverno, bem como calçado com piso

de borracha, chinelos, samaoritanas, sepatinhos e sandálias

para criança, ete. Vendas por junto aos melhores préços,
Forfiecem-se tabelas de preçoós a quem às pedir.. ‘

mE

A. Lopes & Oliveira

Mercearias, Sabões, Cafés :
moidos em latas de 5 quilos,
LOTES ESPECIAIS

&

55, Rua dos Bacalhoegirós, 57 e” 5o EE o
Teletone ddm s s aa D:

E e R NTAA

 

LISBOA.

A Sézola da &S eãíã

TS ee dRRAAc ÁE

Malhas e Miudezas — Roupas feitas — :
Perlumarias — Chapelaria

CESÁRIA MARQUES LOPES
s E R T A

TRIBUNAL JUDICIAL

Piano

VYende-se. Yertical, aumado em
ferro, marca BERDUX,
em bom estado.
Tretac com
HENKIQUE FPIRES ALVES
; Serta

Móávimento de Janeiro

DISTRIBUIÇÃO ::4)/ loven-
tários — orlanológicos por sóbitos
de – Joaguina Dias, Hortas; YVila
de Rei); 11) António Álves Gas-
pár, Vale deVetido, il de
Rer; Francisco Luiz da Silva,
Froença-a-Nova ; João Mateus,
Serfta; Josêé favares Mouta, Ser-
tã ; Margarida. Nunes, Casal de
Sant’Ana, Comiada ; Jose Pedço
Biscaia, Calvaria, Sernache; Jai-
me Fernandes, Maxzial da Estra-
da, Serta; Maria Margarida da
Furificação, Coelhoa- -Ferreira, Fa-
rinha Tavares, Sertãa ; Maria Yaz,
Serta; Matilde de Jésas, Ribeira
de. Freire, Secnache;/ 18 Carta
precstória para declarações de

” cabeça de casal, exiraida do in-
ventário orfanológico. poro óbito
de loão Dvarte Saramago, Pom-
beira, Laboeira; 20) Acção com
processo ordinário de paternidade
ilegitima, requerida por Arminda
de Faria CGronçalves, de Lisboa,
contra Adriana Madeira CGonçal-
ves. e outros, Nora-Dleiros, e
Lisboa. : * :

 

Antiga Relojoaria
Çardim
Luiz Inácio Pereira Cardim

Felógios de parede
e despertadores

Consertos em ouro e prata
Hecção de óptica
LARGO DO CHAPARIZ
SERTÁ

Pesão Lourenço

Quartos higlénicos
+ Excelente comida
Largo de S. Sebastião — Serlã

ESA
Antnciai
na «Comarca da Sertã

 

@@@ 1 @@@

 

SicA

A Gomareca da Serta

A batida aos lobos,
nesta região, em 25 de Fevereiro

Projecta-se uma outra para 158 do corrante

O dr, Pedro de Matos Neves, organizador do
primetra batida, confio-nos as stas impressões
Grandes alcateias inlestam, de há Hastantes mescs, tôds a zooa

ao norte da Sertã abrangida na perileria de Amiogo, Mirinha do Vale
Carvalho e Macieira e concentrando-se sobretudo, na serra dos Covõea,

-onde assentaram arraiais e proliferam à vontade, mercê da paz em que

têm vivido. Dali descem – [azem contínuas surtidas pelas povOoRÇÕES
em volia, atacando cabeças de gado e cãis, que arrebatam e depois
devoram num abrir e fechar de olhoa-. .-

a investidas tornsramese, desde bá tempo, Ireguentes e de tal
modo que as populações daquela área passaram & viver em contínuo
aobressalto, não só pela ameaça que pesava e presa sóbre o5 seus te
banhos, mas também sôbre si próprias. E dizemos que Desa poórque
à ameaça continoa croniente, não obatante a batida electuada; parece
mesnio que, depois dela, o8 lobos recrudesceram de audácia e próvos
cam maior temor naquela gente, que 03 vê pelos caminhos e próximo
dos poroados, farejlando em busca de prêésa.

Tlestas circunstâncias nasceu a feliz ideia duma tratida, de que foi
oteanizador o dr, Pedeo de Matos Neves, veleriníário municipal do
concelho, um dos mais entusiásticos e perspicazes caçadores do noseo
meio, que já tomou parte novtraa expedições venatórias: dêste género *
& GOMO essas circonelâncias. eubsistem, visto que a batida não foij
coroada-do Éxito que se esperava, já se pensa noutra para o dia 18 do
eorrente, senso de espcrar o mesmo interêsse e entusiasmo da parte
de todos que possam contribulr para 0 extermínio das tlêcas. Como
agora já há um povco maís de experiência, é natura] que 5 resultados
sejam outros, muito superiores, ; &

& 4 &

— Quisemos oúvir o dr, Matos Neves sábre a grande caçada e pedir
que nos confizsse as suas impressões, fanto mais que ouvimos afirmar
que ela não bávsla alcançado 0 objectivo prelendido Puor ter falhado à
linha da Macdeirã, *

Perante esta observação, que lhe transmitimos ta) qual nos feoi
confiada, respondeu : ;

— Como ‘ sabe, a zona da montaeia estaça corpreendida entre o
ria Zêrire, e a Kibeira Grande, limitada ao norie pelasg fregnésias de
Madeirã e Sobral. do concelho de Cleiros, e a sul pela parte norte da
freguesia da Seriã. Esta área envolve, orianto, os’têrmos das fre-
guesias de Carvalhal, Pedrógão Pequeno, Troviscal, parte norte da
fregq;faia da Seria é as citadaa do concellio de Dlêeiros, O ceéentro da
batida era a Serra dos Covoes e estabeléceu-se na periferia ou con-
tôrno da Áres da montaria a oOrganização de uma linha en cordão jej-
cial contínuo, constituírio por uma série de linhas, assim divididas-

– da. Madeirá (dos. Vilsres ao alto da Caval, do Traviscal (do Alto da

Cara ao Mazial da Estrada), da Sema (do Maxial acs Bamalhos do
Carvalhal: Pedrógão Pequeno (dos Ramalhos aos Vilares). Além isso
—tomo pormenor de organização, determinou se que a batida seria dir if
gida, em cada fregnegsia. por caçadores escolhidos e pelos respectivos
regedores; que cada dirigênte tivesse a geu cargo um grupo de bate-
“dores & que nã drea do citculo final, pPor’ ser uma zona perigosa, só
aeria pe:-rni_!:idala permanência de atiradorsesg nas ESDeras, à ag“ntfg de
anturidade e dirigentes da montaria é seus auxiliares.

A verdade é que a linha da Madeirá não fechou à CôrCO, como
se contava, por falta de batedores e atirador eE; Bise facto úrígínm-u a
fuga e dispersão dos lobos na linha compreendida entre a EXxtremidaçde
nurte da. serra do Viseu e o local da Bandeira. Mas não só isso ”
também falharam os batedores da Macieira, que não tnmpafece;ªarn:

—E àas restantes linhas ;

— Têdas corresponderam de hacmonia com a5 soes possibilidades
e porque não era de esperar grandes fetios de gpente, na sua quás!
totalidáde, inexperiente, cm caçadas dêste gónero, maa devem saliens
tarse as de Carvalhal, Podrógão Pequeno, Sobral e Serlã, Porém era
à linha da Madeirã que cebia o papel principal par ser À
anteparo, visto que às feras têm, como É evidente, uma,
dência de a relupgiarem: nos pontos mais altos e de m
pêsso E É para aqueles lados que êéles abundam.
— —Quantos lobos se abateram ?

; _..T.’lnisl:; um, por mima, no viso da serra do Viseu e ontro par
Taosé Joaquim da EJI]a-g, de .ª;r_nít_’rsr:l, junte da Marinha do Yale Liars
valho, hlas, note ; fugiram muitos do cordão e bastantes fAascAram a0
alcance de caçadores inexperiêntes,..

—Linais 8ão os pontos mais infestados ;

As imediações de Amiozgo, Marinha do Vale Carvalho & Macieira
tendo como foco principal a serra dos Covões, devendo, seora saber ”
que as feras, deixadas em paz em quãsi todas as orandes amanchas»
recrudesceram nás suas ofensíkas, que tante tém de audaciosas. Os
rebanhos são atacados no próprio redil e cão que lebo fareje já sabe
que tem às horas contadis.. . O pior, ainda, é o temor em que vive
essa pobre gente, que até para Eransitor pelos caminhos e cstradas
têm de tomar a8 maioces cautelas para não sofrer qualquer surpreze
desagradável que lhe pode ser fatal., . s

— Bas 06 matos densos não foram batidós ?

_Nª’f’“. Os _bntedurlfs,_ não eeguiram o corta-mato porque jeso
i,nrparse-d:t:c:hmo & úquas! impraticável, mas evidenteraente existem
meios de obrigar 606 lobse n saic dos escenderijos, meius q1le: reque-
rem-certa deciaão, -sangue-frio e experiência: Contudo —nêo se podem
Eexigir grandes rasgos!| Há sempre o recelo e a consciência das res-
pontabilidades em perseguições desta natureza. É Preciao ter presente
que se trata de animais ferozées. À verdade é que me considero satie-
feilo com esta primeira tentativa, porque, além da Experiência de
grande parte, a Áárea a bater era vastissima; de’ difícil aceeso, Está
des]gnada uma nova batida para 18 do corrente dentro do mesmo
perimetro, mas com a desloceção deo centro para ee imediações da
Marinha) do Vale Clarvalho » fenho esperanças de que ela alcançará
melhores resultados porque já se adquirio um pouco de prática na
primeira, que permite aperfeicoae a lécnica do cêrco, seleccionando
melhor os grupos de atiradores e batedores. E destas iniciativas co-
lhtm-se esplêndidos ensinamentos,

— linhãs são a8 mesmas?

” —Sim & é de centar com o auxílio electivo de fodos que o
panaam_ prestar, POrque nisso está o sem própriu interósse, que é
afinal, livrar tôda a grande zona; de que falámos, da destinição cau-

C[igamusl o
matural tem.
sto mais es

Madeirã, n

Faleceu nesta localidade &
pessoa mais idosa desta fregue-
sa ; chamava-se Augustio Lopes.
O extinto foi um cavador incam-
savel, pode dizer=se, até ao Glti-
“mosuspiro, pols ainda Ká pouco
témpo era quem cuidava das suas
alfalas agricolas, O seu funeral

“foi fruito concorrido,

G
Gardigos, 20

ÚCurmo nos. anos anteriores,
houve na joceja matriz desta vila,
nos três dias de Entrudo, das 63
às 15 horas, actos de piedade
com e Sinfssimo cxposto, em
desagravo e repacação a. Jesus
Sacramentado.

— Também se reslizou na
passada quarta-feira, pelas & bho-
ras, com grande assistência de
ficis, à cerimónia da bênção &
imposição ds Cinza.

— Os sermões quaresmais, a
cargo do Rev, P. Manuel Filipe,
zeloso pároco da freauesia, são
feitos durante à missa conven-
tuul, que pritcipia às 13 boras.
Antes da missa há o piedoso
exerceício da / Via-Sacra, que ter-
mina com a bénção do 8. &,

Têm assistido elevado núme-
F desfieis. :

o ==Nó prógimo domingo, rea-
liza-se aqui a antiga feira deno-
minada «Feita Franégs,

— Eci hoje à enterrar, num
calxaogito, coberto de jacintós e
vitletas, e com dez dias de ida-
de, apenas, João Josêé Farinha
de Oliveica, llhinho – do nosso vi-
zinho e amigossr José:-Pires <de
Ciliveira, ó :

= Chegaram às andorinhas,
E com elas, não podia deixar de
sEM, Gstes. radiactes dias primas
veris, de kndo sol peninsolar,
Que É UM encanto à amnuúáciaraos
d rerde tenro e novo do arvo-
redo,

Começou à apacecer, aqui e
além, palpitações de vída, com o
arvorédo & dessbroxar, premún
cios de próxima chegada da Pri-
mMavera.

aó só as andorinhas clega-
“FAIS,

D correio aoaba de úosstra-
zer Um braçado de jornsis e re-
VÍStaS, COM às notiícias que cor-
tem por case mundo fora.

Tieitamos para trás dises cço.
lossos / diúrios, que cóm as suas
comunicações com o Estrangeiro,
nos revelam noticias hoceipilan-
têl e inacreditáveis, e vamos, da
mansinho, rever Os nossog sema-
nários, 05 qualis de verdade, mos
sãao rmais aleiçoados,

Tameçando pelo « Alimeén-
tiaa, DÃO resistimos à tentacão
de tranmscrever parte do artigo
que segue ;

1 ÃS ciuiheres cs190 posiítiva-
meénte a ganhuar carrpo, conquis-
tando luigares e Tunções, que
Bram, atê aqui, privátivos do %n-
mÉé.

Entraram ja nas fábricas e
oficinas, invadiram o comércio é
as repartições públicas ; instala-
ram-se nas artées & profissões. lj-
“berais ; e até no campo da poll-
ticá vao : avançando destemida-
mente.

Imaginerm que um jornal fran-
cês anuncia que nas próximas
elerções a realizar para o8 cor-
pos adminisirativos,. as mulhe-
Teso o eleltoras são em o número
Tauito. superior o dos homens,

| Através da Comarca

Séndo. assim,: é de crer que
r .2 , ,
também bhaverá muitas eleitas

* para/-os reflerídos logares:- públi-
cos, ticando 035 homens proçêvrel-:

mente em míinoria, A marchãa do
mundo já não andava cmuito?re-
gulada. ;

Depois disto não sej o que
aerá, mas é de supor que ficará
inmeiramente fora do eixo, Áj es-
ti um sinal do fim do mundo,
claroje evidente, que não vem re-
gistado nos livros».:

Agoura, só um bocadito dovs
trá actigo de eA CGuardass «Ãão
ouvir falar. certo prepagandista
de Moscorvo, é se tentado à érer
que.na Kússia se vívée em pleno
igualdade econômics, numa rige-
rosa planificação de classes. E
núo faltam por ai,,, pobres ope-
rários que assim julgam e espa
ram, ansiosos, pela hora’da v
tóúria comunista para estabelece-
rem entre nós o regime de jgual-
dadede condições e de,,;, foco
tunas. Cra na Rússia pululam os
milionácios, 05 grandes, argentá-
PIOS, 05 ritaçõe, an ladocou ss
bre à miséria esquálida de uma
multidão: dêe famintos. / Ld tenm-
pos que na Rússia vivem as clas-
3es aristocráticas, vestíndo far-
das agaloadas, casacés de fino
corte, sedus e peles carissimas.

Um luzo asiatico provocando
à fomo dos despraçados. Agora
é a existência de milionários que
SUFgS, EM contraste vislento «
deshumano com à sorte da turba.
Não nos deve surpreender jsso,
que em tódas. as sociedades dJes-
cristianizadas se estabelecey os-
tensiva ou dislarçada, nova . for-
ma de escravatufa, ao servico
de um novo potentado,

Qnde Deus não é o único Se-

nhor das leis e das ecnsciências, *

aparecem sempre . milthialres da
fiminoça e dá política, devorando
o suor dos pobres, que arrastam
a gritlheta dé uma sujeição hunr-
Ihante,

“Na Rússia esta inversão de
valores, êste despotismo de di-
nheiro de… ari
ti a úemaçõo formal o comunis-
H eto, ee céte.

Pena não poder transcrevédo –

todo, rmas cra abusar à mais da
nossa querida eComarcas,

Vende=-se

Grande olival,
na margem do Rio Zê-
zere, junto à ponte do
Vale: da Ursa, tendo
também mato e pinhei-
ros, alguns cucaliptos,
casa de habitação, lagar
de fazer azeite e utênsi-
lios.

Recebe propostas o
advorado Albano
Silva, Serta..

Éste número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branéo

sada pelas feras, É se n segunda batida der resultado todos nos pode-

mos considerar satisieitos,

A questão é que as linhães apresentem. continuiídade é cada um
tome a sério à papel que lhe cabe, º de esperar tôla a melhor
rcoadjuvação da Madeirã, ques, por certo, não quererá furtar=se a de-
tempenhar a importante missão que lhe compete para 0 êxito desta

iniciativa.
E reinatando :

— O que lhe posso alirmar é que a batida correu na melhor, or-
dlmí–ªlm Que Ee registasõe, Él:].i::;l:u,-ntlae1 o maenor incidente,

aristocracia constle ,

As
aspirações
DE ALDEIA CIMEIRA
E FUNDEIRA DA RIBEIRA

E CASAL HA ESTRADA,
– NA FREGUESIA DA SERTA

“5Sr. Director de *A Comarca
da Sertãm

Em dols números do seu
apreciado semandário,.sA Comar-
ça da Sertãxs escreveuna V. a
respéito das aspirações doós
asregdados pepolaclonais. que
compõem a Capelania de S,
Faztitnido, da freguesia da Sertã,

Louvo a ldeia e eplando
com entuslasmo a intenção e o
alcance projectados nos objéce
tívos focados por V. Elá, po-
rêém, ma passagem no escrito
que merecçe reparo e que pre-
cisa ser rectificada, dándo-ze o
seu 9 seu dóno, eu, pelo me-
10s, 1ão se dando & quem não
teja dono,

KEeferindo-se à Capelinha de —
&. Fadundo, padrão vetusto de
vidas seculares, modesto e hu-”
milde mas carinhoso, tefio e
poetico, diz Y. que

«Alguns habitantes, por Int-
ciativa do nosso amigo, &sr.
TJonão Lotrenço dos Santos …
1. pensam na construção da
capela, etc,»

Desculpa, sr. Director, tnas
à transcritáa pássagem não cor-
responde à verdade.

A iniciativa da reconstrução
da capela de S. Padundo não é
do sr. João Lourenço dos San-
bOSS

À “paternidade da iniciativa,
tamada a pslavra no seu signi-
flcado próprio, não será fácil,
nem talvez possível, descobri-

la. A iniciativa partiu dos ha-
bitantes humildes da Capelania,
que multo desejavam, e dese-
jam, ver reconstruida a Capela
que é o fulcro da sua vida re-
gional e tradicional:

Hã sesuramente três anos
que & iniciativa tem vida pró-
pria, porque foi lançada e se-
enidamente abraçada com Inte-
rêsie é com carinho.

Ela chegou nstéê mim — tam-
bém há seduramente três anos
—trazida por dente humilde,
de poncos teres e haveres, mas
dê muitos bons desejos e me-
lhores intenções, dente de alma
sã e de boa vontade.

O gssunto Conversou-se, a
ideia aditóu-se, assentando-se,
por fim, que a nova capela se
fizesse em novo local e mais
apropriado.

&e a inlciativa é, como diz
Cândido de Fisueiredo, eo acto
em que êalduém mostra ser o
primeiro em pôr em prática
uma ldeias, a iniciativa da cons-
trução da nova capela de &.
Fadundo não pode atribuítr-se a
quem — por, aunsente — não fo-
maou parte nos primeiros actos
que .se efeclivaram péra pôr
em prática à idela.

Auradecendo, antecipada-
meénte n indicada rectificação,
subscrêvo me com tóda a con-
sideração,

De V., etc.
Antúnio Munes e Silva

NB= A aflómação de que
a Inicralíiva da reconstrução da
vapelo, a efecfuar, partira do
sr. João Lourenco dos Santos,
deve-se 4 informe que nos foi
prestado no decorrêr dumáa com:
VEFRA 2 quUe não estava presente
conéle senhor, o qual, por certo,
dada & sua Mmodéstia, e não. que-
rendo enfeilarese com penas de
pavãoo, teria esclareculta 6 caso
au, pelo ménos, negado a paler-
nidade da Inteiafiva.

Fiícil é concluir que não
Comheciamtos 0 assunto exposto
agora pelo sr. dr, Nunes e Sil
ra, poir, de contrário, têloia-
mnos referido nas notas de repor-
tagem respertantes à capela de
&. Fagundo,

 

@@@ 1 @@@

 

TEBOOTLOS

Portugal
está seguro
Ddo seu difFeito

FCoseeo )

Nações que não são fortes,
têm que salvaguardar a honra
própria com: maiores desve-
los, — porque é à sua fôiça
mMalor ou Única, à segurança
com que sabem defender’ o
respeito / das outras nações
mais poderosas. E não será a
participação duma conferêr
Gia, quê vale o sacrifício da
dignidade nacional.

Aos Sacrifícios livreimente
consentidos para satisfazer
obrigações do tratado due
vem de ha seis séculos, cor-
responderam, allás, certas ga-
rantias em contra-partida.

Especialmente gquanto ao
Império Colonial Português,
não se lgnora que existe a
garantia formal da sua inte-
gridade. Acresce que as coló-
nilas descobertas hà cinco sé-
culos e desde então portu-
gitesas trazem ra alia da sea
gente o sinal. do preceptorado
Inconfundivel em que se cria
ram. – Para. que. serviria a
Cruerra se não fizesse triun-
far &a fórca de direito sêbre ó
direito da fôrco ?

Estamos seguros do nosso
direito, — porque temos a sua
garantia reiterada e à cons-
ciência de o haver merecido.,

b in FE ec d olriinatr
Um avião —
americarno

lançou bombas
em Fiacau

O Govêrno Portiguês
apresentou imediato protésto

AÀ Presidência, do Conseiho
fç«rnec’au à Imprensa, no dia 96
de Fevereiro, 8 seguínte nota
oliciosa : :

CoUovernador de Maáacal
comunicon que ontem, pelas
1h es da manhã ) (hora local),

“um quadrimotor ámericanos so-

brevool a cidade-e bombardeou
o ludar onde há diag se encovr-
irã arrêcadado um avião japo-
nês ali caido, & imedistamente
apreenóldo noe têrmos das leis
Internacionsis-

Além disso 6 quadrimotor
dispaítou várias rejodas de me-
tralhadora ‘sóbre determinados
locais e instalações e sóbre em-
bATCAÇÕEeS No púrto, causando
estragos e vitimas, embira sem
atindir nenhun poctagués qoel
t-epolitano.

O Govêrno, o%e ontéenm fáss-
mo mandeu apresentar 60 seu
protesio, lamenta profundamen-
te éste Sceundo atentado contra
a colónia, tanto mais de estri-
nhar quanto Éé Cefio dhbserva
sem:sedá, como em todo o l-
pêérioças normas da mais cor
fécte neotralidade, :

ne esta: observâncie tem.

sido: perfíeila; acesar das difi-
culdades resultantes da presen-
cA doe fôrças militeres japonegãs
nos territórios chineses conti-
gubs a Macgu, mostrars o faéto
de nunca se naver o ortecebllo
qualouer reclamação diplomaã-
tica das Naçõ s sliides scêrca
da conduta das auvioridades
locais.
s

ABSSOciamo-nos ao procesto
da. Govêrmo Fortuduês, lemen-
tando também profundaimente

“ êste segsondo eientado pela

aftronta que representa e pelo
mau-estar que incidentes déstes
CâuSAM Nas nossas relações
com ee Estados Unidos.

Comares dasserta.

À velta dem desaiwo dé ll[u_hclLul

Ex ” &r. Director de
sA Comarce do Serta»

Ex =*-Se,

Lemos com à devida atenção
A ETA l’l_!’«-FI’IHIH â NOBSA ÇH.F”H!.: ]’Ju-
blicada 16 último númeco de. 1A
Comarca da Sertãos.

E” “claro, cque a posiçõo . de
o I“:.Jlc..ª no assonto é lastante
diferente / dea nossa, Da4l a natural
aprecirção dos factos por um crj-
tério, por vezes, compreensivel-
mente ciferente,

Naturalmente, ee v, Ex “i
TESSE sidoy como nós, fomos, é às
pessoas de / Sernache que nos
acompanharam — algumas delas
da maior representação nesta terra
G EE’!DT!JFIH.F]IH(].EEI ]’H’Il’ FIEEEI:IHH- de’
sua Vamilia — vitima dos factos
sem justificaçõão que’se vesificaram
nó decorrer da nossa! visita à Sér.
tE — V,. Exc difiamons, apreciá-los-

“i8, / por certo, com menos ebeno-

volências e com menos cespicito
ne compreensaos |

E entio talvez comprecodesse
à nossa /indignação e cacbhasse
apropriado o termo anóstile para
delinir uma recepção cuja celabi-
lidudêr consistim o não compa-
rência duria única pessoa u Dossa
chegada, .a que se’ seguin Lóda
uma série de cenas e de incidéns
tes desagradáveis que nem vale a
pena repetir, é que so terminaram
cm à nasia sajda da Gerla com:-
tinganto amda nesta Jaltara a
adcademicara pão e fazzr repre-
sentar o por o qualaner dos – seus
membros para dJdizer a6 Mence çs
rboa vicgemb., ,

se VEx e su lamilia tives-
sem em qualquer terra uma tão
acativantes. quao injustificada
rnncpçãú — certimente – não lhe
clhamaria só chostila, .. Le resto,
& por demais evidente que 2 nossa
alirmação setêéz apenas em lunção
do ambiente em que 0 jógo de-
correy. dicemais sabemos nós— e
claramente. Llif-au’rlna—qut: cle
não traduzia o verda.!jeirm espi-
pirito hospitaleiro da Sertã.

Não queira, por laso, Y. Ex,?
generalizar a questião, emprestando
a5 DOSSAS Galavras UM signlficadn
que elas não 1ém. As nossas slire
IMagções e às nossas recriminações
não ge referem senão acs / actos
ocorridos no jógo. do dia 31 de
Lieszembro passado é visam ape-
nas oá scus autores, Exclusiva-
mente jeso — & mais nada,

ÀAs nossas priprias apréciações
ào ” aArbilro — auturidade suprema
dentro dum campo de jógós mas
que dela não soube, hão quiz ou
não póde usmr == dizem cxclusi-

vamente reapeito/à gua actluação
infeliz no refecido jôso, Nada
mais.

Quanto a desejarmos uma mo-
1ral pará nós e outra para 0S OU-
troa — jaso nem únicrece reêspoata:;

[m iactos — as arbilragens que
zse têm feito em todos O8, noseõós
jógos, são o desmentdo Ental a
essa insintaçãõo, Pregonte-o V Ex *
às pessoas que acompanharam &
cAcadémicas a Sernaçhe no dis
de Natal, por exemplo: Sabemos
perder, mas quando perdermos,..

FPortanto, tôdas a5 considera-
ções sóbre tale assuntes, por de-
tução errada ou simples presums
Fll;;i-‘ºl.l’.l,r sao retórica e deslocação
impropria da Questião:

NAssim, não nos argúa V. Ex.*
de sentimentos reprováreis fque
jamais, ee albercgacam ta nossa
alma.

dio, não.

hpí:nas. -t.’_umí’lrr_*úns.ít’::l [ndigna-
ção é natural protesto: contra até
Indes sem nenluma . espécie de
justilicação que tão gravemente
nos atingiratm e gque não podermos,
infrlizonente. considerar honestas.

Mais nada.

Mas não ol para cestabelecer
palémica com VY, x * sóbre tais
assuntos que tivemos a honráa de
lhe escréver,

n que pretendiamos, era claro
e bem diterente.

WVilumas, depois de tudo o mfais,
dum cestranhbo lalecamento. do re-
suúltado dó jógo, facto único nos
anais do futebol, pedinmogs ipenas
a V / Ex ” na. sua qualidade de
Director do único jJornal da Co-
maria, o favor deé depois dum rá-
pido inquérito, tão Tacil. aliãs,
dado que ao. desatio assistiram
Qitas pessoas. de hem – & que
devem mereçer crédito a N. Exº,
dizer claramente do seu concei.
tuado jurna] qual- n resultado do
desafio,.

Fareceu nos que, além da jug-

liça do nosso pedido, Isto seria

grato à Congciênciarecta de 4 Ex
& á sua função de Director dum
jornablocal,

Lira, caomo [Director do Atle-
tico Llube de Sernache do Bons
jardim-é o esclarecimento defini-

tivodêstea ponto o quemeinteresea,

excluslvamente,

Liomo na referida cartá de Y.
Ex * te fala dê tudo menos disso
que era o aesunto primacial da
nossa carta, ela pór que, Sr. Di-
rector, tma vez mais venho pedir-
Jhe o especial favor désse escla-
récimento público,

Frecisamos de ficar seabéndo
qual o resqltado verdadeiro dêste

A’ MARGEM

DA GUERR

O pessogt o de terra dum gerodromo HoOPfe-amertcano
coloca estas Gombegs a bordo duma Super-forto-
lesa B-20, (ro sestindo platol que se en-
CONntro Rum deFodromo recentemente
construido no Cihkinka

nósso jôgo, 4:4, consoante a deci-
aão pública do âárbitro, ou &3 4,
contra nós, consoante a acbitrária
e ?crs.b::riul_“ regolução dos d[rig&n-
tes da «eAcaidémicar ?

á ieso nos interessa, Lela
nossa parte, continuamos a res-
peitar, desportivamente, & decisão
do árbitro que nos anulõu dois
pantos legitimõe e que represen-
tariam a nozes juste vitória por O:4.

Ouanto ào mais, repetimos,
não nos interessa,

Na apriciação dos factos de
que fomos alvo, Y. Ex.* flica com
o seu critério julgador e nós fica-
mos Com o nossõ.

As acções, boaa Ou mãs, Cons
tinuarão Ileando com quem &s
piratica, .. & A nossa conesciência

não nos acusa de as bhavermos.

praticado de molde a merecerem
qualquer espécie de censura,

Têmo-nos comportado sempre,
e em Lóda a parle, como despor-
tistas correçtos e disciplinados

Temos jodado algumas deze-
nas de desafioa, quer naã. nossa
terra, quer lóra dela, sem/o mais
leve incidénie, com os de Ferrêica
do. Zézere, de Figueiró dos Vi
nhos, de. Fedrogão Crande, de
Froença a Nova, Castanheira de
Pêra, Sporting de Tomar, ete.

Em cada um dôêstes grupos
contamos um amigo sincero e em
1ãda ຠparte fomos cavaloeirosa,
mente recebidos. Na nossa terral
temos procurado proceder de igual
mud.[‘«.

E à prova de que & noB8A con-
duta tem skdo sempre correcta-
está há quantidade de convites e
de própostas que temos para fea:
lizar jogos, inclusivante, em Lisboa,

Fortanto, também não é justa
ném verdadeira a4 atglição que n1
carta de V Ex ” se laz á possivel
cuomparticipação ou reegponsabilo
dade dos nosso jogadores na ma-
neira irregular como decsereu o
jógo do dia 31 de Derembro p.

p. Da Serlã. a nossos jogadores, –

como sempre, comportaram-se
tom correcção obsoluta.

A Cesar o que é de Cesar,o,
E tem V. Ex” a púlavra.

E esperando, fivar deveúdo à
sua lenldade à poblicação deasta
carta, subscrevemo-nos com ele-
vida cónsideração,

[Drecção do 4€ & B
TJarge “Vidigal Leitão

Sernacha do Gonjardim, o de
Fevereiro de I643.

N da R. — TDipois de rece-
ber esta carta, fentumos comnse-
guir que nlyumos pessoas enter
didas em futebol, aqui Feaudentês
e que assistivam ao desafio de 31
de Degembro, nos dessem ds 8A8
iinpressões francas, claras & de-
tapadxonados. encarando-o, só-
mente, pelo azpecto lêcnico,

Se em Briucipio ioncordararm
coEio NOsSO pedido, dias aepots,
prendendo-se com EXTBErados é
mal eosmpreendidoss escraeudos,
FecNsqrambre n dceder. Asstal,
fornoncáesnos. unbosstecl sabsfa
serocos pedido formulado o Besta
EAA QUE ere UriposSibrA pro-
coder & um rárido inquerito, que-
iNSSTIO dSSiH, q focal, só poderta
ser feilo entre p.ssoas uuloriga,
das E ndo léetgos :

Mas, 1á opois duquela corta,
recebemos uima outra da Direcção
d A SB em regenita à
A 5 que esclaréce aspentar
qualauer nossa fentoltra pava &
obtencão do trquérito aludido,

PE dul ES to dl &

Í“,’íu?f.! lefí’g’fúícl

O é; P Manuel: Martins,

“que foi durante muitos anos pároco

do Troviscal e actualmente reside
niesta vila celebra missa, todos os
dias, pelas 8 horas, na capela de
N. &S, da Concçeição.

Companhia de Viação
de Sernache, L.ó

SERNACHE DO BOKNIARDIM

Realizando-se no próximo
dia 11 do corrente o encontro
de futebol entre as equipas de

– Fortugal e Espanha, em Lis-

hoa, a Companhia de Viação
de Sernache, L.º faz público
— no sentido de prestar todo
o concurso ao solicitado pela
Dignissima Direeção Cieral
dos Serviços de Viação — que
aceita marcações de lugarês,
podendo estas ser feitas nas
respectivas agências.

Partida da Sertã – dia 10
(Sábado) pelas 19 hRoras.

Regresso—dia [) – cêrca
das 23 horas.

iPedir esclarecimentos nas
agências.

NOTA — À Companhia
encarrega-se da aquisição dos
bilhetes para 6 encontro, se
os interessados o desejarem,
devendo neste caso dirigirem-
-se à sede em Sernache do
Bonjardim -— Tel. 4.

Scernache, 1 de Março de
1945, o
A Gerencia,

Eovo Iratamento.

para s Glooras Bistricas

Com a devida “vênia, tranz-

crevemos da aáYida Mundiale :

Sóbre um tv tratamento
das úlceras gástrica 2 dúodenal,
efecluaram “uma: comunicação
Kôbler e Eleckenstein,; dois mmé-
didos da Clinicá médica univer-
sitaria alemã-de Wirzburgo. À

Aova terapêntica consistêe ho uSo o o
da hofrmona artificialimente fabre —

cada – doa córtéx suprarrenal que
se encontra ne mercado com u”
nórnme de Percoórtên. Os’doentes
recebsin diáriamente por imjec-
ções intra-muscularés. só a 35
miligramas da substâneia, Re-
nuntiou-se por completo à dieta,
repouso no leito, calofr e atropi-
na —- o velho sistema do trata-
mento / da úlcera de estômago.
Em parte foram mesmo 63 doen-
tes — tratados ambulatóriameénte,
Passados: 2 a 3 dias, álgumas
vezgês. mesnmo logo ao cabo de
36 hotas, tinhamm desaparecido
completamente às dóces, em al
BUNsS casos retito , violentas. Sos
dias seguintes verificoo.se com:
alimentação usual. um rápido e
continuo aúmento de peso, . Pas-
Sadas, 3 semanas, O Cetrocesso
de vúlceras, mestmo, profuoadas,
era tal que mesmo na chapa ra-
diográlica só se viam pequenos
vestimios. Passadas quatro sema-
185 já nada’ se via da Gúlcera,

(De «Sienal. Berlim).

Dereubado
por uma muai

No passade dia 27, 10 Cabe-
gudo, o proprietirio sr. José Gui-
Themre for derrubado xviolenta-
mente por uma rovar quandú lhe
colocavça 68 arreios; o animal, que
estava nfrelado a uma carroça,
espantou-se sobitamente.

D e José l[uilherme , solréeu
[ractura duma perna, sendo tranãê-
portaddo nó dia seguinte, em auto-
maca, paera Lisboa, onde Fficou
em tratamento,

Procissão dos Pastsos

Efectus se. nó próximo dia 16,
a solenidade des Passós,

Marcori ;

c o -raio da morte-s

FORA, 28 = O jornel vesper.
tino «Libera Stampas publica ma
sua primeira página, um sensacio-
nal’artigo alegando que o granda *
inventor Gxuelielmo Marconi não
murreu de morte natural, mas que
havia preferido suicidar se à en-
tregar o seu invento do «raio da
mortes n Benito Mussolini