A Comarca da Sertã nº427 03-02-1945

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=NU NDA DORES
— Dr

Dr. Angelo Í”«znz’ãc&ises Vzâig’vl
— An«mnna«»w&r&t& e Sz&va EE
Dr. _’gaqé Barata Corrêsa e Silva

Esduardao

IJoesê Cerlos Ehrhardl ——

Bsceats de Silva Corrêés

— ã posse de novo chefe
da Secretaria da Câmara .
Municipal, la:me Manuel
Bravo Serrá”— —

$

mou posse do lugar de chefe da
Secretaria da Câmara Municipal
dêste. concelho o nosao amigo

“de Alenquer,

e, então, conquistar as simpa-
tias de tôda a gente pela sua cor-
recção e qualidades de carácter,
quertem mantido por tôda a par-
te, valorizadas ainda pelo escru-
puloso desempenho dos seus car-

: CLEIVClS

—um funcionário distinto e o con-
—— celho da Sertá está de parabéns
com a sua aquisição,
.Sinceramente desejamos que se;a
— definitiva,

AÀ posse foi conferida pelo
vice-Presidente sr. José Farinha

Í:Chª,,. S e EE
: O. sr. dr. Albano Lourenço
da. Silva, advogado e conserva-
dor do Registo Civil, num belo
— discurso saúdou o novo funcio-

as. maiores felicidades na sua

qualidades. de carácter e inteli-

vcompetencm profissional, aliada
a insuperáveis qudhdade» de tra-

bem-servir.

—Jaime Serra mostrou a sua

funciovários da sede do concelho,
mas também de tantas pessoas

ªlnlºdq qx
—A esta prova de amizade procu-
.ravá corresponder, esforçando:se

deveres e ser digno da confiança
dentro da sua alçada, trabalhará o

do. E disse mais:
nheg,o nem desejo tornar-me indi-

(Cunclue na 4 págma)

ha paz do âiâ

Nó dia 25 do mês findo to-.

— Jaime Manuel Bravo Serra,, jue
— já desempenhou igual função nos.
— concelhos de 3.º classe de Olet.
— rose Castanheira de Pêra e dl-.
— timamenfte exercia o cargo de te- –
— soureiro. da. Câmara Municipal.
Jaime Serra, que é natural de :
Sernache de Bomjardim, esteve :

na Sertãá, há anos, como ajudan- ,
te de escrivão de direito e, sou-:

-gos e Íaculdades de inteligência e –
trabalho — verdadeiramente. apre-

Numa palavra, Javne Serra e

‘que nós |

Tavares e o auto lido. pelo aspi- .
fante, servindo de chefe de se-.
cretaria o sr. Aníbal Nunes Cor- .

nário do concelho, augurando-lhe
garreira.espondo em-relévo.àas:

—gência que o EeXOoLNnam-. e a súa.

– balho, dlscq:lnu e espiírito de

satisfação pela compsrência, ao
acto, não só de quâsi todos os

sabe estimarem-no. :

Por- cumprir fielmente as seus.
de todos, ao, mesmo tempo, que.
máximo pelo bem do concelho,

no qual se orgulha de ter nasci-.
«Não desco-.

ulba —— . f

Faleceu,

na. sua casa de Cardigos, o

IHÍIOSO

poeta fose de Oliveira !(wmes autor dos-.

<xZe/1m» Aguilões» e

a«moc) ê

Bem preparado para a viagem da eter- —
– nidade, como bom cristão, faleceu nesta vila,

com a bonita idade de 88 anos, o sr.. José
de Oliveira Tavates Júnior, proprzctarm e
industrial, casado com a srº D. Maria do
Rosário Viegas Tavares, pai dos srs: D.
Maria José Viegas. Tavares,vcasada com
José Pedro do C. Tavres, industrial, Antó
nio de Oliveira Viegas Tavares, professor
em Santarém, casado com D. Maria do Car-
mo. Pires, D. Maria do Carmo Viegas Tava-
res Alves. Martíns, casada com o Dr, Joa-
quim «
industrial,

Tavares, e D. Ernestina Viegas Tavares Car-
doso, cunhado dos srs. David, José e Luiz

— Viegas Facada e D. Maria dos Prazeres
— Fernandes e D. Sofia de Jesus Oliveira.

À sua morte foi muito sentida não só

nesta freguesia, como nas vizinhas, por tan-

tos dos seus amigos e admiradores, pois a
todos acarinhava e sorria com um ar de bon-
dade que a todos cativava pelo seu fino tra-

“to, inéluindo os pobres e desherdados da sor- ”
te, para os quais teve sempre um olhar de

compaixão, ‘prodigalízando lhe bem-estar e

.confôrto, pois era Presidente da Conferên-
Cia de S. Vicente de Pa ulo, desde a s

ua fun-
dação em Outubro de 1020, nesta fregues’a,
e a prova está na grande e expontânea ma-
nifestação de pesar de tôda a gente que sou-

..be da infausta notícia, e lhe quis tnbutar,._

após o ofício divino, e missa de rêquieum,
celebrados na. Matrlz,ºaxoquldl, em. que
tomaram parte 9 sacerdotes, vindos alguns

de terras bem distantes, fazendo se repre-

sentar os srs. Arcebispo de Evora pelo Rev.
Manuel Filipe, e Bispo de Portalegre, pelo
Rev. Sebastião Martins Alves, acompanhan-

.do o simpático vêlhinho à sua última mora-
Car em
Campa rasa, irmanando se com aquêles que

da, no ceinitério local, onde. quis fi

sempre lhe inspiratam compaixão por amor

. de Deus.

De todos os lados acorreram pessoas <
de tôdas as classes socias, queêe pranteavam

– bem sineeraniente quem em vida soube sem-
| pre trilhar o caminho do Bem e da prática

das virtudes cristãs, nesta epoca de tão apa-

gada e vil tristeza.

O seu lar foi um jardzm em que se cul-

“tivaram sempre as mais austeras virtudes

Alves Martins, notário em Santarém,
cMário dé Oliveira Viegas Tavares
: casado com D, Aurora Marhna AÍ Ves Viegas

“fial, a construção da nova

são honro
como ganhou o primeiro préinio num con-

e P í[zlas» NOSSO zlu;gíf ‘ido

cozal)ur(uíw

crxstas lºdando um nome hnnrado e dxgno’

.a todos os títulos a seus hihos e a mais de
20 netos, que eram a sua alegria e
encanto, gquando os via e escutava à sua

roda em alegre garga lhada, sobretudo na
n que todos passavam.

época das féri jas, E
por sua casa para o acarmhal e beijar, di-
zendo sempre que êles o não incomodavam

com a sua algazarra é travessuras inocen-.

tes. : :
— Cultivando sempre em larga escala o
amor de Deus e da Família, não esquecia
também a sua terra natal, à que queria como

– à menina dos seus olhos, regosijando-se com
qualquer benefício concedido pelos poderes |

públicos ou Câmara Mun!czpal a ela eon-
cedidos.

Pêz-parte de algumas vereações, ‘pro-

movendo com o seu esfôrço pessoal e mate
Matriz de Cardi-
gos, após várias vicissitudes por que passou
com o advento do novo regimen.

O seu nome, aureolado-de beleza espi-

ritual e moral e de muita simpatia, nunca se
apagará da memória dos que tiveram a

sorte de o conhecer. A beira da sepultura
falaram os srs. drs. Abílio Belo Tavares
sobrinho do extinto, e João Calado Rodri-
gues, juiz em Mação que puseram; em re-

. lêvo oes seus dotes de carácter íntegro, fé

inquebrantável ; amor a Duf, à Farnília e à

sua Terra

Não tendo ffeQúentado universidades,
não deixa, contudo, apagado o seu nome
nas letras, pois cultivou, com esmero e de-
voção a poesia, trabalhando o soneto e qua-
dra popular, vincando a sua personalidade
poetica em obras como «Zéfiros e Aquilões»
é « Pétalas», esgotadas, como em tantas pu-
blicações, dispersas em Jjornais regxonazs’
tendo sido nomeado Membro titular de pri-
meira clásse da Academia de Mont Real de
Toulouse, recebendo dela o diploma de men.
8a, num concurso literário, assim

urso noético, obrigado a soneto, a-propó-
s.to de Castilho, mantendo se em contacto

em correspondência, por alguns anos, com

alguns escritores como Alberto Pimentel,
João de Deus, Dr. Joaquim Manso e Her-
nani Cidade,
Cola boiou ainda no a(/*rrelo do. Alen-
Conclue na 4º página

oirRecTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO Cº?ªªí;ºn:s É

a Eduardo Bamtà da Silva Correta Oficinas Gráficas
TS : : : da Ribarna de Pe-
D | — ReDACÇÃAO E ADMINISTRAÇÃO — l Fiedao
A| |RUA SERPA PINTO — SERTÃ S orÁNLO:
>A DE PERA

< ªpumuca 5B HOS SÁBADOS Toleláiata

: ANG X Hehdumadarm regmnahsta mdepeadente defensor dos interésses da comarea da Sertã : concelhos d sert, U’sims—’ Á Fãwªtmô

: : o É
Nº427 _m Pmença F Nuva t Vha de Fea, : frªgnemus de Amêndoa g Car mbas (do msf—ihe de ãa ao) === . . 1945

] Ãg capitações

no concelho da Serlã

: -Í(.)—;si_,h’_àbí.,tántes do concelho
da Seftã terão de resignar-se a

receber, mensalmente, 331 gra- –

mas de assúcar :
Comparamos & sua situa-

ção com as dos outros habitan-
tes de óutros concelhos, segun-
do elementos que obtivemos

até agora: no do Fundão, ca-
bem, a cada um, 800 grs. de
assúcar e 400 grs. de arroz:
no de Coruche, 700 e 2:0; na
treguesia de Mação, 800 e 350
e nas restantes do concelho,
600 e 200 no de . Vila Franca
de Xira. 700 de assúcar; e no

de Castelo Branco, a capitação.

da classe À compreende 1.000
grs. de assúcar e 250 grs. de

.arroz e a da classe B, 540 e
250; respectivamente,

Em 27 de Janeiro ainda não
tinham sido entregúes .as se-
nhas de assúcar e arroz respei-

tantes àquêle mês, isto é, nem

OS míseros 351 g:s’

: mmm
Às interrupcoes
da Luz hkctrlca

Volta e meia, zás, a luz vai-
-Se abaixo, desz’parece e, quan-
do não é de vez, com intermi-

“tências que irritam o mais cal:
: mo cidadão!!

Dizem-nos que o encarrega-
do da Central, por ter partido
um braço; não pode, por en-
quanto, desempenhar o seu tra-
balho e que o que o substitui é
homem poucço experimentado na-
quelas malas-artes.

Seja como for, a população

. não pode estar sujeita a êstes

inconvenientes, muito especial-
mente quem precisa de fazer
serão. . _

Vai sendo tempo deé a Cà-
mara resolver um assunto que
não pode nem deve eternizar-se

porqgLe alecta os interêsses e
bem -estar de tôõda a g&me da
vita.

mmmm

Novo Advogado

Acaba de abrir o seu escri-
tório de advogado, em Tomar,
na Rua Serpa Pinto, 11I7-A, o
sr. dr. Antunes da Silva, finho
do nosso estimado patncno e

assinante sr. João Francisco da

Silva que é natural dos Quartos,

do concelho de Oleiros, e há

muitos anos estabelecndo na-
quela cidade,
– AÃo novo advosãado dese1a-

mos tôdas as prosperidades pes-
soais e protfissionais. —tôdas as prosperidades pes-
soais e protfissionais.

 

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A Comarea da Serta

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da Companhia de Viação de Sernache) E MECANIGA | o :
: : : a de. : Castelo Branco-sertâã-Figueiró
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z Oleiros — Diária—excepto aos Domingos N Ticas Ouintas e Sábados
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: , : 14 95 55 e Sábados | Coimbra-Figueiró dos Vinhos

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aos Mmethores preços. ) E A uandas e sexfa :
Tôda a espécie de bebida przaíio S he do B d n ranoaDoo o A’s Segundas, Quartas e Sextas
! S : ernache do Bomjardim : : = :

nais e estrangeiras. ) Lisboa-Sertã para:

: D Sertãa-Coimbra—A’s 3,” e dias 23 (ida e
Petiscos, sempre belos petiscos, : Oleiros — Diária — exepto aos Domingos e volta) nêstes dias. o
servidos a tôda a hora emretir NORBERTO PEREIRA A’lvaro — Ãos Domingos

ã- elo Branco—Aos Sábados
ros cómodos e discretos. CARDIM Pedrógão Pequeno—A’s 4,º, 6.º e Sábados Sertã-Cast É A
PacA V o ta VISITA do nOSSO 0S Proença-a-Nova— A’s Quintas e Sábados — || Castelo Branco-Sertã—A’ 2.“-Feiras
ãabelecn?_entq e temos a clírteza SOLICITADOR ENCARTADO * : d :
c npreesao p = Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um mú-

— o [) 3 EA A
Divisa inalterável desta casa : ganhar WS Auróa 11922 D mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
pouco para vender muito e do meíhor Telefone 2711

que há no género da sua especialidade : LISBOA

(Ã o TEA aaa aaal aaa anA A aa O S REA pc Sirmera saifAGAR enó

 

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7 Motivos pí

‘l–íEÍ:.

E
EEA

É:;Áyl

 

Ex “ &r., Presidente da fl
Feéeccao do Atlélico Clufe de ser-
nache do Gomnjardim:

Thriginnos! Vi uma carta :

em que extirioriça a WS Pec
mente tndignação contra o modo
como decorreu o desafio de fie
tebo! efecfuado 9 dia 31 de De-
fembro, nesta vila, entre o Atlé-
treo Clube de Séernache Gomjar-
dimea Académidsa Sertaginénse,

“lnsurge-se cConilra as man
– festacãões àaz’rrªras PXNCESSIPA:

mente. violentas, querendo fager

crer que elas partíiram única-
mnente dé certas pessoas aa Ser-
tã que assistfirám ao desofio.
Reláfa o5 terihos do acórdo es-
tubelecido entre os dows grupos
Pbara a disputa de duas facas no
decurso das férias do Naftal €
iraz a lume o ofício dirigiao
pelo Atlético à edeadimica com:
vidando & para voro desafio em
&G de Jáneiro, desta vez em ser-
nache, em viriude dê Hão Cconsi-
derar fegilíitio resultado do
jógo: de a de Dlexembro, e um
aoutro, da últíma, em que ela res-
ponde não estar| disposta: a ace-
der, por consiaerar mnfeiramente
justo 6 resnlfado de 4-3 e, por
coNSENHENDE, Ber |legilíma a sea
possse do trofék, disputado noº
vitado desafioiade Dezembro.

erosos 1inpedi-
Ffam-nos de assistir ao desafio de
Si dê Desembro| o que Bbeih nos
– Custou, pois sempre . fivpertos sic
copalta pelo fatebel, desporto po-
pularisaimao que arvasta às . mid-
tidões em fodos 15 paises onde se
prafica, e lem sido, quantas ve-
bage. de dibeóraia entré as
“Tocalidades pos-suidoras de giue
pis que defrondair.
o Não É éste |tacto, contudo,
motivo para condenar 6 futebol,
pots que éle nâo|tem a virludede
CONBracar essas | ferras, apooóxi-
mMando-as é lornnao-as amigas,
constíitur, 00 Hienos, nm elemento
de vida para-os que o posshem e
salutar recreto) da Hmocidade,
fanto sob 0 aspecto físico como
mural, serviíndo, mindo, &s
eleginss dê insfruementos de pro-
paganda junto das ferras on te
se deslocam.
2 Bor tsso; no4s defendérios é
ácorinhomos lodos 68 Possíveis
êjicontros de fudebol entre gru
pos de qualsquey lerras, práxi-
mas ou afastadas, desde gue fo-
dos 05 seus elementos, dlém do
Possuirem à HNecêssária prerfara-
cão fécnica, PiralH animados dum
ande espirito He lialdade, “que
hles permmita r
com alegria e orgulho, mnás sem-
pre mostrando |mmacnantmidade
perante GS NiNCIHOS e, do IHesMO
passo, acertando/ 4 aerrota, ntra-
vós de tódas ab circunstâncias
constderadas justas, com a cálma
E Correceão próprias de gente
que pPreça o sem borm nome e
sua digniadade.
‘ A mlervencões do público;,
qudst sempre InóporilunRaS e in-
correcias, a rocçar por mina ma
educação peculiar as massas ano-
nimas, produgzidas por paíxões e
sentimentos antagónicos, que ihe
Fefervem no intrino ao cator dum
bairrismo. aesenfreado ou durra
antunostdade. contra as pessoas
estronhas ao meto, com fyhdas
Faiges em assuntos de ordein par-
ticular o4 indipidual e, raras
veçês, n má pontade pelos
sfeamas pindos | de fora, essas
intervenções, digemos, nãos po-
dem . ser fomados à delra nem
consideradas em ftodo 6 seu ds
pecto exterior ; [são mais conse-
qência dum mnbpmento de enty-
sidsmo ou contrâariedade, em que
são postos d PrOdVA OS nervos de
quem, não 05 sabendo domírar,
destrambelha em desacafos, per.
dendo Ae todo À nocão das realr-
dades, medindo| as fases decors
rentes do fógo conseantes as sHas
simpalias por AÀ ou D, sem cri

eber a vpritória

tério, porque não Aa, meralmen:
te, compreensão das regres do
Jógo RS A TERASo

Crd, estês tnconvententes da
assisténcia Fertficam se por. táda
a parie, alé HEeESHIO NOS grauír*s
melos, onde à Niassa do puálico
É, quicd, HIR DonCO HISTS CHlta E

: mmais. familtarizada com o fals-

Fral. Eb a dtoO ;
Não 5se conclua, Dordm, que.

eSSAaS nGRIlestações iNTÔHÍentos

e intlempestivas contra ds <leamso
estranhos representam o gentir
da quásr folniidade da popula-
cão do mmeto oude fles se desto-
Caranm ddo: são antes conderna-

das e exprobadas com peermén-
.ém por fodos quantos comnsíde:-

rOam a urbantaade, para comoos
estranhos, um elementar derer

de cortegio, que se déve não só

tnanter uias cultivar alrareés de
tódas às CIFCNNSIAHCIAS,

Ninguém mais do que uis, la-
menta os facios acorridos no dê-

isafio e é friste verificar-se que
Us jogadores de ambos 05 gru-

pos não primam pela correccão

e lialdade que enire si deverta
Cesxistir, -:fc.f TRESHIO Nodo. que é
“ degloravel a inlvomiíssão do pi-

Elico em assuntos que desconhe-
ce, MmONIADO Opénas Por senlímen-
tos que ali deveriam ser recal-

Cagos é não, saleo caso. raro,

perque do fógo fenha & ihdis

celementar nocão,

Delo que femos curído, o dr-
Estro contribuiu, em grande par-
fe, PAra oríigínar e aroluanar
incidente, visto que lhe fulta &
iompelência lécnica HeCessdria,
segundo à opunmtão de Párias pes-
SOGS que alSHHLA Corsa percebemm
de > Tutebol, visto quº nós, por
fetgos, cndo . déemos / antoríidade
para omiiie opiniao, / Por , corse-
guinté, bem avisido éle andárra
$E 8e escusasse, a qceltar. incume
Béncia 4e tanta responsabritiade
a pretexto de se julgar incapago,
o que haão dhe frearia mal, tanto
IHATIS QqUê era de prever um de
safio rexhido, exigíndosse, por
isso, drbitro de forte pulso e de
espirito alheio a anaisquer anta-
gontamaos, Infeliznente não o em
tendeu assim antes do jógo; atn-
da estava q lempo de evitar o
desastre se, [oSOscqQuêe princiniou
& desenhar se d borraica, fow-
vESSE fcA DO d Pasta, entreegari-
do-a a quêm 608 copílaes. deter-
IHÍHABSOML: THAR, Cego e surao a
fudo, não Se aperceben de. que
Eruvocava a cóleca de uns 2 4
treca de oulros,

MHas, preguntanos : — Porque
não se recusom o Affétrim a com
tinuar o fogo loco que recificow
d incompetéricia, técnica do dr-
Bliro, exepondo, sem o rodios, a
Academica, que s coninxHAria
depois da escólha dum Roter
sabedor ? vão: deria gido: isto
MmAats prudente do que vir depois
atirar culças é reseonsabilida-
des sóbre ueiros que, afinal, tam-
tem fhe focam em parte *

1ivque discordamos em abso-
duto é que 1V., dementado por
tm údto cepo, luneado pela in-
dignação de coNSTARPAr Injusta-
nente ferido o sem grupo nesse
desafio, aurria o arbilro cm
Erutalidade e riolincia inaudt
tars, pretendendo amqguitido,não
só fessa qualidade — o que serfa
o menos —mas fambinio como
homem, altiudãe indigna que fem
de ser condenada por foda &
gente de bem, sejfa ela donde
far, Atacar 6 drbitro por incam-
pelência ow parcialidade,, açei-
fa-se, Pdmule se:s mas fericlo e
andarvalivá-tlo como,se F. fosse o

verdugo e éle q viltna da – sia,

feroeidade, é infolerável e me-
rdoe túda d reruisa, ;

em ele pode sér oanipado de
tudo quanto: se patsono no desa-
fit, HRAS, c alnda (que 0 (óRio, a
censura deveria ftnifarçse d sua
dceção de drbitro,

‘Éihà Ium Iàâàl íui x Ilr.’é ute lbl
RESPOSTA AÀ UMA CARTA

A pessoa qo debttro não de-
Veria ser meiido nO CRSO / POF
molores razues une V fenho
CONÍPA ELT, ;

Admitamos, por tomentos,
oue o árbitto fortova portido
npelo Atfiéfiço!

Quat seria a qfringae de VP

NatuFolmente, ndo Raveria
Amelhior GEDIZPFO 70 NiIEÓNTIO, REi
BGomem de matores qualidades
MmOrais

fsto é assim, O ódio cesm,
EXFREPETO, Derinrbo Q MERIE MS
USSESCUEO É 0 DIOP CORSCUISÉÍPO É
D inimiga mnais Vil Gem fará,
vais, V., de fnturo, seP HnRisS
COMUÉELOSO É GPOQENTE HOS SGS
EFIPITQUUES,

A Avaogdémica tambérr ngo É
DonAGAA nOS SemMSs descotehnavos
de linouogém, que não são acei-
frivels NICSIRO QUE RONVESSE FA
2ão do suA DOFÊC RAS GCUSQCÕes
que the jfos. Então não poderá
USGF-SE COFPECCÕO o lENJNIOSENT,
MEÉSNMO TuARIO al tortes é pró-
FuRdas & Qivergências entre dois
DENDOS CORBÉNCHCS, QueNdO SE
Vercficag inferro desecârdo de
OPÉRICO TARtO NS em assuantos
Qê N0 coRSfituer maolctio Fê
gida & OnseFvRP COM FÍSOP P

Diz V & olturas ftantas,
SEÊ 0S HOSSOS fOCGUOTES, POFETT ,
AINHO COFAJOSA E QlONA GELHQE
GESPOFÍÍVO, N00 Se intimidando
DOF eSstarem fogoeando em ferto
HOsSEiL: 2 ?

TVerra RÓóstit, & SerFtaPe Qre
FozÕES tem V, para fozef uma
aritmoção de tol nOfuareza, que
FÓNG & Fente ãe senso de Serte
& Sernúche repele por aleivosã e
EREORAENONTO S

firve V. oes factos que de-
mONRSÍFeN tal asserção, ÀA Hostr-
tidade podeérad extstir apéras o
bestunto defoFatado de um ou dit
trO dagui ou dol de quetquer reles
SACFEDUTITO, MMGS AINCA NO. esfi-
FIfoO Qs pessogos cualtos E desenr-
BOFIFARNTS, & QuEN CSSOS Fivedi-
Gnodtes contristariam e enoioriom
pF Brigarem COM OS Sentémert
fos de Rostilidade é gentitéeza
UE SemlOFE perduraramo nas
duzs fetrros.

Serfaehke e Sertãa teuo:
iamese na fidalouta é sroÇça
ENT APRRE sabeinm receber Quem ds
Fisit, Molitos Vezes sem cruido-
Fert de sebero quem é, porque
êsse formoso doim é-thes ínato,
ESTÓ-LROS HO SQNLIE, SÕO GIseitos
o COPOÇÕÃO QuE Se ENÍrecm, Com-
Ficdo é qomico, dquéetles que mid
fas Vezes nido 0 Merécem,

Sentã é Sernache — uma te
ra G oulta-— têncse Bbrindado
npélos fempos fóre em fesfermit-
tibtos Uêe gerntilezo é afrêro, que
brilham o sof dumoa comisuode
VigiAhOhOo é cornRGO de qspt-
FOÇÕES MOÍS . ENDTAMAEÇO, INQD
FOSSEeM Elas PElrOQS L

Gifar, factos 2 , DPora) quê ?
Tóda a gente Os. porfece, aão
de fodos os digs:

o AÀ verdade — e disso pode V,
estar cerfo. ê GE S q
GUestitaeetos FrfFe coriõos des-
portíivos -He Sermgehe e Sertã
não perturoantas. 6os relações
que as ligos * :
m::r—.._”:’_-sz:.g
Doente
— Ten estado qm ponco
IjÚI:’T]I.’L.:-l.“J’quIJEIªIÍÍG Mlido | AN
gelír._f_![-hà- mais, velho do s.
dr. Fláviodos, Esis e Mojiça,
motásdTe adeodado nesra
Com ÉHJIH- : : E
— — Estve gravonmente entês
mo, encontrando-se, poftém, á
livre du peridoa & em via de res-
tabelecimeénto, o que multo nos
âapraz redistar, o mnosso prezado

amigo sr. António Audusto Ne-
ves, due Lizboa:

Felas melhoras de amb3a
fazemos os melhores votos,

Comareas da Serta

:._Eía-mll_c;gia –

D, Júliaá Biendes
de MMoura

im 15 do corrente faleceu,
no Fundão, a ac D) Júlia Mendes

de Muura, de 64 anos, natural do:

FPiso (Vila de Keil, profeasora de
Instrúção Priniária,
varada com o sc flosquim Antu-

nes Alexandre, professor aposcns :
tacdo” ma dos ses. Anibal Alves?

de Moura, antigo agente colónial
&, actualmente dirigente das can-

tinas na Panasqueira e Avtor Ále:

vB de Mouura, chefe da Sécção
de Finanças de Delmonte e das

s$ D, Arminda, Ti Dda e D.’
professora de:
Instrução Erimária e irmã do Vev. –
F. Ariur Mendes de Mogra, pross

Lidia – de Nlomra,

fessor do cólégio tX a7 Merrars, de
Sernache do Barijaedivo,
A tóda a família enlutada apre-

sentamós os nossos sentidos pê- :

BATICS,
D, ifaria de Jesus
Pestana

c Falecen nos . Ramalhos,
dia 7 do – mês findo, & s

no

ancs, casada com . o sr, Inácio
Fernândes Pestana, agricoltor,

irraú dos srs. Guilherios e José.
Pestana dos Zuntos,de Pernarn- :
buco (Brasil) e-cunhada dos . sea.

Urispim Casimiro, da Sertã, Gre-
EBÓrIA
(Casteio) e Ablio Marques, do

Yenestal (Siral, Deixa & filhos.
u lamaília- enlutada *
apresentamos os nossóos sentidos *

A TTA
F êsames,

PEP e

Vai ser construída

uma grande . ponte
sóbre é Rio Zêzere,
no Grvatlho

E

Na Junta Antónoma das Eslra-
das realizonsse, no dia 12 do cors
rente, o concurse público de re-
Ceprção de propostes para d exe-
cnção das empreitadas” réferentes
à Construção de dnss gráândes
pontes sibre o Zézere, uma jnnto à
povagação : do Barco, nãºoE, N.
S% e nDutra em Cirvalho, na
E No4o a Foram ambas adjo-
dicadas ao empreiteiro se. Antós
nio Pereira de Campos; por 2.082
contos 2 à sSeguonia por 1 638 com-
tos: o :

No ponto escolkido para a
ponte a construir pesto. do Crva-
uo, & que ligacá u5m distritos: de
Goimbra e Castelo Braricoç o ní-
vel das míximas cheias. cstá a
uma cota inferior de 7,5 m. à ra-
Sinle e entre es piveis-de mixis
ma cheia e de estinesmm bhá oma
diferença de 8 9 m) feando o
leito quási a descoberto nesta Gl
tima fase do regine do rio, O vão
total será dividida em três arca-
dus a Lrês abóbadas de-betão ac

cado! cAS Tóndaçõ sS lerãeeso dis

reetimente sóbre à seclia, C) aces-
SÚ-ll”i’:..’:-Ú:It’::’ eleelivação S [501′ a=
B scos uclos, For ngul’r,ls_,-‘, E e
nila é betão símples. Eddo pre-
Vistós qo0 Hias paca á Tealização
desta ulbra Fi

EA =ch
. _’_l -‘_ G = 7
Agradecimento .
rTelasemo Feciandes Pestana e
mais faimilia v poe êste meio,
Apresentaçros seuys seradecimer-
tos a tódas ds pessóas que acom-
paliliaraie i oltiria moirada sua
Shivrada molher’ e parente. Maria

defesus Véstaias e às que se fn

teressaram pelo seiu estado durern-
tê o períiodo á doencça, * Í
A tódis, & sua molvidávrel
BEAA E s j
Kamalhos, 36 de Jeneiro de
PAA EE SN E EE AAAA El

aposentada, :

Ex

Miria: de desus Péstara, de 36

Henfiquess do – Mouristo:

fom deve-n-Serta

resolver. o problema

do abastecimento
da encrgia eléctricar

Eis a pregunta que fotúóuia-
mos d todos os nossos. leitores,
dum modo geral, e aos habitan-
tes e filhos da Sertã, em sentido
particulár, e que constitue ” um
inquérito. oportuno sôbre casos
de tanfa rmmagoitede,

A volta do assonto, cada um,
e desde á, pode gizar as . conste
derações que entender, devendo
enviarro-las até o Em do miês
corrente de Fevereiro, e pela cT-
demm.por que u8 receberrtoos int

. claremos a poublicação em Múrço,

eliormo deve a Sertiresolver
do abastecimento dJe enereia eléc
trica f+

Queremos conliecer 2 opinião
do. puúblico, &. quem o assunto
Interessa. directa . ou-ndiFecta-
TIVeNLE, A UBLemos dnserir os/ con-
siderandos das entidades imais
contbecedoras dúro caso de tárica
monta e é tão importante para s
vidua da Sertá como a água queê
bhebemos e 09c que; respiramos.

Maos à obra! E o seu pare-
cer claro, concreto, sem subter-
fúgias de qualquér espécic’ e fe-
meta-o a ústa Redacéão semr “de-
MmOrA, dT d ENE

sEAc

TRINUNAL JUDICIAL

Moviménto de Dezémbro

Distribuiíõo 7) ÁCSÇÃO com
processo sumátio requerido por
Túlio Ferreira de Mitos, casado;
comerciante; Sobreira Formosa,
contra Felismino Lopes e filhos,
Mbvitd da Beira ; re Inventários
orianológicós por úbitos de: Fli-
lário “Franicíseo. Martins, Hrejo
Eundeiro, Vila de’ Reii Barbara
lacria, SeudaçtYaia de Reis An-
tónio Bernuedino, Ajvado, Vil
deé Rev Maria da GConceição, ta
laviza, Vila de – Rêeis Manúúel Fer
lipe, Vale / Canhestro, Só Pedro –
do “ Esteval / Rosalinma / Ribemrro,
PFóvoa,) Sobreira: Eormmosa : Amc”
tónmio c Álves; / Ganigalo Cimeiro,
Proença-a-Novasslose Eibeiro do
” Mente – de Baixo, Mottes* da
Senhora; José Coêelho de Olivet”
ra, Catraizg do Doteircoda Ld

“gós, Sertiçilose Rosa. Cabece:

das Preces, ECastílo : “Pátrácidia
Barúta, Wale de Mory: Mosteiros
Oleiros BA EAA
F mss taa h

MONSANTO –

Terra de Sonho.

Oferecido .pelo sSeu . autor,
sr. Antúnes de Páiva, recebe-
mos dojs exenmplares daquela
obra, um para, esta: Redação e
outro pará 6 nosso critico dites
fárlo, sr; dr: Erancisco. de Ma-
tos Cíionmes, que dela. se. deve.
otupar oportunameníte cóm á
competêéncia que 04 nossos [ei
tores t61 verificado em todos
oOE Reus trabalhos . de análise.
Us nossos adradecimentos,

( exemplar due nos coube
ol entresue à Biblioteca Popu-
lar dá Serfã, para facHitAr’ a
sua divulgação.

EnA

Agradecimento

Antúnio ELxiz, espósa e Glha:
Josela Viana Pires, António Pr-
res, esposa efilhos e JTosela Mar-
tins, esplsa e filhos, vêm dêste
modo, & pela impossibilidade de
ú fazerem pessoalâmente, sore-
Sentaros sebs smeeros /agradecte
Mentos! a rôdas! um péssoas que
se dignaram acompantiar àd su
Úittira j.—r.i;i;iia sua qur:ríáa mal
sograsecavo, Mlaria dos Santoss

A tõdas, aquisielxan: espres=
20 0 testêemunho do seu profundo
reconheciinente. RA :

Serta, 26 dé Janeiro dêe 19145

 

@@@ 1 @@@

 

A posse
do novo chefe da
Secretaria da Cãâ-
mara Municipal
(Continuação da 1.º página)
ferente à responsabilidade que o
cargo me vai trazer, devido à
complexidade dos variadíssimos
e espinhosos serviços de assun-
tos. administrativos. .Venho ani-
mado e quási convicto de que me
desempenharei o melhor possível,
procurando sempre e adentro do
verdadeiro espírito da Lei, cum-
prir inteira, devotada e lealmen-
te a missão imposta. À todos os
munícipes dêste concelho procu-
— rarei servir urbanamente, como,
aliás, é obrigatório, e tentar-i
ser-lhes o mais útil possível em
tudo o que as minhas atribuições
oficiais permitirem. Conheço al-
guns dos meus subordinados e
sei perfeitamente as boas quali-
dades que os ornamentam, razão
e porque, com vivo aprazimento
afirmo, sem receio de errar, que
tal circunstância me anima, de-
-Veras, a desempenhar o dlhul
cargo de chefe da Secretaria des-
ta municipalide, tanto mais que
há vinte e dois meses estava em
serviço diferente, isto é, em te-
sourarias».

Termina por agradecer à ilus-
tre vereação sertanense a honra
de o terem nomeado para o car-
g0, garantindo que terá nele o
funcionário cumpridor e traba-
lhador, animado sempre das me-

lhores intenções para o desem-

penhar com honestidade.

Além de quási todos os fun-
Cionários, assistiram à posse mui:
tas: pessoas da Sertá e Serna-
che do Bomjardim : dr. Albano
Lourenço da Silva, dr, João A.
dos Santos Farraia, António- Lo-
pes Manso, Lúcio do Amaral
Marques, António N. da Silva
Mata,. António! G. de Carvalho
Portugal, António Pedro da Sil-
va, Daniel Bernardo de Brito,
José Fcrnandes António de Ol!-
veira Guerra, Runv Ferreira Bis-
caia, Armindo Rufino da Silva,

Acácio J, Soares Ribeiro, Olim–

pio A. Craveiro, Joaquim Cri-
sóstomo, Inácio Nunes Tomás
Júnior, Manuel Nunes Pedro,
Raúl Manfredo de Carvalho, Car-
los dos -Santos, Aníbal D Car-
valho, Manuel António, José A.
Farinha, Angelo Soares Bastos,
José Nunes, Arlindo Craveiro,
Manuel António dos Santos,
Adrião Farinha, Manuel Nunes
da Silva, António Barata e Sil-
va, José Matias, Armando A: da
Silva, José Ferreira Júnior, Au-
rélio N, Correia, José Maria M.
Delgado, José Nunes S. Costa,
António Luiz, Jorge F. Vidigal,
António A. Craveiro, César Lo-
pes, José Ramalhosa, dr. Ber-
nardino Rodrigues de Sousa, dr.
José da Silva Bártolo, dr. Joa-
quim H. de Almeida, dr. Carlos
Martins, José Serra, Albano A
da Silva :e Eduardo. Barata.
Jaime Serra recebeu, tam-
bém, muitos telegramas de. feli-
citações pela sua nomeação.

=== =edea

As aspirações

De Aldeia Cimeira e Fundeira
da Ribeira e Casal: da Estrada

Por falta de espaço neste nú-
mero, tivemos de suprimir as
«Notas a Lápis» e adiar para o
próximo número a reportagem
sôbre aquelas povoações.

A Comarca da Sert

Na paz do

tejo», sob o pseudónimo de « Olivier», onde
publicou a história dum retrato. Monárqui-
co convicto, dedicou a sua actividade políti-
ca a favor dum Portugal Maior, tendo cola-

(Conclusão da 1.º página)

borado com o General Avelar Machado,

antigo Par do Reino, de quem era íntimo
amigo. Preparava-se, no fim da sua vida,

1938

para dar a lume, reitnidas em livro com o
título «Poente», as suas últimas e numero-

sas poesias, em que é realçado sempre o seu

espírito cristão e patriótico.

Alguns sonetos que o imortalizam, des-
tacando-se.o que escreveu para celebrar as

o túmulo

Porque eu, a alma–as vidas
— fogem-te ; fulgidas, belas,
e deslumbram, ressurgidas,
nas amplidões das estrêlas! …

losé de Oliveira Tavares lúnior

Balada do Sonho

(a minha mulher)

Quando for o meu entêrro

não tenhas pena de mim

suas Bodas de Oiro do casamento e os ver-

sos que respeitam à sua morte, que não re-

sistimos de publicar:

Ressurreição

Morte! não me causa mêdo

o teu sorriso fatal

Podes vir — ou tarde ou cêdo—
Que eu bem sei que sou mortal,

E no cemitério amigo
uma casa deve haver
que ao meu corpo dê abrigo
Junto à Cruz, quando morrer.

Mas não rias com a miséria
do tristíssimo despôjo :
Podridão, lôdo, matéria,
que só represente nojo.

— TEMPO

Na 5.º feira da semana pas-
sada caiu uma chuva torrencial,
acompanhado de violenta tro-
voada.

O dia imediato foi de sol es-
plendoroso, de temperatura beni-
gna, como a prenunciar a linda
Primavera, mas o sábado surgiu
triste, frxo, de grossas nuveéns a
toldarem o céu.

Entrementes, os lavradores
estão limpando as oliveiras e pre-
parando as terras para as semen-
teiras que se avizinham.

E= rsaco

DOENTES

— Esteve gravemente doen-
te o menino António José, de
17 meses, filho de António Lo-
pes, encontrando-se agora, fe-
lizmente, um pouco melhor.

— Está em via de restabele-
cimento o pequenito Zeferino,
filho do sr. dr. Rogério Marinha
Lucas. ;

As melhoras imediatas de
ambos é c que sinceramente de-
sejamos.

porque se o mundo é destêrro
o destêrro teve fim.

E depois quando tu tores

à minha campa rezar,

fala baixinho.
não me queiras acordar! ,,

. não chores…

Porque o sonhao será lindo.

lá no alto, junto a Denus,

Março, 1938

Cardigos,

Manuel Gaudêncio.
Saramago

Foi nomeado cheie da Se-
cretaria da Câmara Municipal
de Moura, em comissão, o nos-
so amigo sr. Manuel Gaudêncio
Saramago, que aqui tem exer-
cido aquêle cargo nas mesmas
condições e vai deixar dentro
em breve pela nomeação efec-
tiva do sr. Jaime Bravo Serra.

r——;—4ª==,=——r-‘ª’
Baptizado

Em 7 do corrente baptizou-
-se, em Tomar, uma filhinha do
nosso amigo sr. dr. José Barata
Correia e Silva, notário, e de
sua espôsa srº D, Maria Ilda
Gameiro de Almeida Correia e

Silva, de nome Maria Margari–

da, sendo padrinhos sua tla sr.º
D, Otília Gameiro de Almeida,
de Alhandra, e seu primo Joa-
quim de Mendonça Barata Cor-
reia, estudante, de Faro.

TZm . .
mas deixa sonhar..

Os fusileiros Navals Americanos, durante o seu avanço
em Saipan, capturaram êste hangar intacto onde se
encontravam um avião japonês e material de

reparação

extase ideal, infindo,
em plena glória nos céus!

E vai com o teu carinho,
amor, meu sonho embalar.,

e canta mansinho. …
-. sonhar:-.

losé de Oliveira Favares Júnior

22
P

Veneração g saiidade!…

“ Morreu José Tavares; o poe-
ta e ancião fidalgo!.

No tumultuar da vxda, pou-
—cos, talvez nenhum, dos muitos
qus.o conheceram, mesmo super-
ficialmente, ficarão indiferente a
tal acontecimento, a que os gran-
des diários ]a deram relêvo.

No comêço da minha adoles-
cência, cumprindo ordens pater-

nas, fui algumas vezes à vila,.

Cardigos, .seu berço querido,
campo das suas belas activida-
des e remanso ambicionado p
o seu sono do Além,

Ao fixar aquela figura 51mpa-
tica e extraordinária, que se mane
teve sempre inalterável na minha
mente, comecei a tributar-lhe uma
grande veneração.

Longos anos se passaram
quando, pela primeira vez, vi
estendida para mim a sua mão
fidalga. Recebido, depois, muitas
vezes, com deferências imereci-
das, na,sua casa, onde, se qui-
Sesse, poderia ostentar um bra-
zão, sentia-me como num tem-
plo.

O carácter mtegro, o trato
afável, O sorriso cativante e a
frase burilada do poeta e Mem-
bro da Academia de Montreal
(França) fazia-nos esquecer o ma-
terialismo que avassala, petulan-
te, o mundo inteiro,

Donas sublimes, êstes; mas
outros, mais belos. aos olhos de
Deus e dos homens sensatos,
colocavam-no acima de tudo. o
que é terreno: os de chefe de fa-
míilia ex-mplarissimo e de crente
fervoroso da religião que é a
Verdade, “prégada. pelo .nosso
Salvador.

Estas palavras não têm a pre-
tenção de necrológio, que alguém
competente deve fazer; sao, sim-
bôlicamente, o meu primeiro ra-
mo de flô,es, orvalhadas de lá-
grimas, depôsto sôbre a sua
cumpa… :

Lisboa, 22-129049. —
Artur Farinha da Silv

– Éste número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco

Julgamento

Acusado pelo Ministéri» Pú-
blico respondeu, no dia 23 do
mês findo, Luiz da Silva Salavi-
za, casado, motorista, de 36 anos,
de Chão de Lopes. Pequeno tre-
guesia de Amêndoa, concelho de

Mação, desta comarca, por, no

dia 22 de Junho do ano findo, no
sitio da Tensa, igualmente conhe-
cido por Pôrto de Lucas, da mes-
ma freguesia, ter agredldo volun-
tária e corporalmente, com.uma.
bengala de cavalo marinho, Ma-
ria da Nazaré Catarino, soheira,
doméstica, de 24 anos, da. Fonte

de Amêndoa, causande-lhe feri-

mentos que produziram 18 dias
de doença com impossibilidade

de trabalho. Provou-se que o ar-.

guido praticou a agressão quando
a ofendida tirava água dum Poço,
sito numa sua propriedade, água
a que os pais da ofendida wlºa-
vam ter parte:, não bhouve qual-
quer troca de palavras.

Condenado na. pena de.três
meses de prisão correccional. e
15 dias de multa à razão de dois
escudos.por dia, no minimo do
imposto de ;ustlça COMLOS: encar-
gos. legais e B5oo$72o de indemni-
zação à ofendida,

M&uwªwú-»wf
MARCO POSTAL

Ex Sr.Vergilio Guilherme
da Costa—Luabo (A’frica Orien-
tal):. Recebemos,. em 15 do:cor-
rente, a sua prezada carta de 1o
de Novembro p. p., agradecendo
os votos de saúde que ros dese-
ja e que sinceramente retribuimos.
Ninguém aqui pagou a assinatura,
mas em Agôsto. enviámos um re-

cibo à cobrança, pelo corre’o, de

53$00, para pagamento até on
421. :

EX,””º Sr. Boaventura Fere

nandes Alves — Lourenco Mar-
ques : a sua estimada carta de 21
de Novembro chegou aqui em 13
do corrente e sentimos que nos
comunique ter apenas recebido 2
Jornais desde Abril, quando a
verdade é que têm Ssido sempre
expedidos com a maior regulari-
dade, O único remédio que pode-
mos dar ao caso é expedir, de
novo, todos os que lhe faltam e
for posslvel arranjar e por isso
queira dizer-nos quais são êsses

números, Entretanto ficamos aqui
“ao seu inteiro dispor e fazemos

votos pela sua saúde, Aproveita-
mos a oportunidade de lhe-soli-
citar a. indicação de novos assi-
nantes.

Ex.”* Sr. António Martins=
— Lisboa —O assinante que,sob
êste nome, nos comunica ter mu-
dado p_ara a Quinta dos Peixi-

nhos, letras AÀ: E., deve. fazer.

o favor de nos. comuniuar ime-
diatamente..a. sua. morada:ante-
rior, visto não. sabermos qual.a
sua morada anterior, por existi-
rem outros. assmantes do mesmo
nome.

bSSERODONT SS

“Subsidios para. a história
regional da Beira-Baixa”

Está publicado o 1l Volume
desta a magniífica obra, com-
posta de 4 tomos ou fascículos,
que foram. distribuídos aos-assi:
nantes na devida oportunidade-
Os fascículos | e 11 estão esso-
tados para.a venda avulsa, eas
pessoas que:os tiverem podem
completar a obra requisitando
os fascículos 1l e IV à Livra-
ria Portela Feijão, de Castelo
Branco, sendo favor a sua de.
volução na hipótese de não te-
rem interêsse em possuir’a obra
completa.

O I Volime dos «Subsídios»
em breve ficará esgotado nas
livrarias, vindo a tornar-se- uma
espécie blbhograflca rara, que
depois só poderá obter-se a
preços altos no mercado do b
vro. :