A Comarca da Sertã nº423 06-01-1945

@@@ 1 @@@

 

DIRECTOR, EDITOR &E PROPRIEÍÉ’RIO
Eduardo Barala da Silva Correia

— CREDACCAO E ADMINISTRACÇÃO ——

RUA SERPA PINTO — SERTÁ

 

AÀ VWENCADO

PUBLICA-SE 49038 SÁBADOS

 

Dr.

— º U N D ADORES

— Dr José Carlos Enrrhasrát —
Angelo Henrigues Vidigst
— António Barats » Silva —
Dr. José Bearats Corrês e Silvs
Eduardo Earata da Silta Corrés

 

Composto e im
Brêsso nas

Oficinas Grafiess
da Riboira de P

— rae; Limuada
%

CASTANHEIAA
DE PE RA

Telsfear- e 1ê

ES

ANO X Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Serta, Qieiros, J RHE?RO
N 425 === Prognça-a-Nova e Vila de fei; g freguesias de Amôndoa e Cardigos (do concelho de Mação) AA 163285

Notas…

: É,á pouco, entrou num auto-
múóvel de praça, em Lis-

boa, um homem que pa-
receu estrangeiro ao condutor.
E como os tempos estão maus, «
a crise se faz sentir em tudo, o
motorista resolveu desviar-se do
caminho mais cu’to, para a cor-
ríida lhe render mais.

Mas o freguês era lisboeta,
conhecia muito bem o caminho
e protestou contra o figue-gzague.
Então o outro, calmando-o, mu-
dou logo de direcção e disse:
Está bem! Está bem! E eu a
pensar que o senhor era, pelo
menos, italiano!…

205

D»«e,qscobriram os Holandeses
— que as vacas leiteiras dão

por dia mais um quarto

a* leite, quando se lhes toca um
pouco de boa música.
— — Metem a cabeça por um pos
tigo adequado e põóe-se a funcio-
nar o gramofone, elas arrebitam
a orelha, ficam muito atentas a
Oouvir o disco e a mungidura dá
resultado magnífico,

Um lavrador des Acóres in-
troduziu nos seus estábulos êste
— sistema de fazer leite por mú-
Sica, ou com muúsica. Espantado,
o seu feitor, disse-lhe, há tempos:
E se as levássemos uma destas
nostes ao cinema sonoro ? .

2Os

Este outro tnglês reside entre
: nós e convive bastante

com famílias portugue-
Sas — vcoisa rara e muito de
agradecer, tanto mais que já su-
cedia 18to antes da baixa da li-
bra. S

Não bebe muito e gosta de
serões em jamilia, O seu forte
são as preguntas de algibeira,
E outro dia saiu-se com esta,
em conversa com a filha da ca-
sa: — Que diferenca há entre
um cobra e um pulga?

– A menina deu várias respos-
tas, mas nenhuma que servisse.

Desistindo ela por fim, o inglés .

apresentou a solução do proble-
ma: Não ser difícil. O cobra
anda em cima do barrigo dela-
O pulga anda em cima do barri.
go de vocemecê. *
— Agostinho de Campos «Liíngua e
Má lingua» – :
20m
: M ais uma série de esplêndi-
< dus livros chegaram à
“nasse Redacção para
venda : Língua e má lingua, de

Agostinho de Campos; Os con-.

tos de António Boto; O último

;UJ gúela insaciável do Tempo trageu
: mais nm ano! :
A Terra continua a rolar nos
espaços infinitos e misteriosos, em
rítimo inalterável, em pura obediência a leis
cosmológicas, indiferentes à cegueira e lou-
cura do bicho-homem, proclamado rei da
Criação.

AS gerações sucedem.se umas após

. outras e a duração da sua existência é como
o instante no século, como molécula em re-
lação ao todo, como gôta de água no mar
imenso, profundo e incomensurável.. Con
tudo, desde há muitos séculos, desde que o
homem atingiu a plenitude da sua capaci-

— dade mental, vem softrendo, batalhando inin- –

terruptamente por se emancipar da escravi-
dão torturante e ignóbil. Soube quebrar,
“primeiro, os grilhões que o subjugavam à
escravatura, como animal de carga, sem von-
tade e sem consciência próprias, quando
Cristo proclamou a igualdade de todos os
homens e lhes fez compreender que todos
eram irmãos uns dos outros ; soube, depois,

– reduzir a pó as algemas que servilmente o:

haviam amarrado a servo de gleba ; soube,
ainda, esmagar o feudalismo, proclamando-se
senhor das suas liberdades individuais, mas
esta ância foi apenas clarão que iluminou,

por instantes, o seu cérebro de ser superior

ao contacto das realidades da vida.

O homem ainda não é livre, de facto, e
primeiro que o seja terá de correr ainda
muito sangue, terá de vencer as fôrças, apa-
rentemente ocultas, que o domiuam — como
o capitalismo e a tirania política — , terá
de batalhar contra si próprio, escorraçando
dêle o egoísmo e a vingança, enfim todo o
espírito de maldade que o corroºs e aniquila,

transforimando em amor e perene abnegação

olhar de Jesus, de Antero de

o ódio venenoso instilado por falsas doutri
nas e preconceitos inconcebíveis, condena-
dos à face da Moral Cristã.

Para que o homem seja inteiramente
livre e senhor absoluto dos seus destinos
precisa, antes de tudo, dominar os impulsos
bestiails que o dominam e pervertem até ao
âmago do seu ser.

* *

O ano de 1944 raiou como uma espe-
rança nos corações porque se anteviu, antes
do seu termo, o sossobrar da tragédia que
ensanginnta o Mundo há mais de cinco
anos. Pura ilusão! À guerra continua im-
placável e sinistra, semeando ruínas, mortes
e os mais atrozes e inenarráveis sofrimentos,
tudo consequência, da maldade humana, de-
mentada por teórias sinistras. .. :

O homem é o lobo do homem, o abu
tre sanguinário que esvoaça, crocitando, lú-
gubre, em busca de novos e sempre mais
inocentes vítimas porque o cortejo infindável
das imoladas ainda não fartaram a sua fome
de carnagem…

* *

Não obstante tanta vilania, paixão e ce-

‘gueira, a Humanidade, confiando na Justiça

de Deus, acalenta na sua alma o lindo sonho
de uma Paz próxima neste ano da graça de
1945, de uma Paz feita de amor e Caridade,
proclamada e defendida por todos os ho-
mens de boa vontade,

Sem ela, o Mundo é abismo hiante –
aberto a nossos pés, acervo de horríveis
agonias…

– Eduardo Barata

Figueiredo ; Poesias completas,
de António Feijó ; Volfrâmio, de
Aquilino Ribeiro; A quimera das
sete vacas gordas, de Mário
Bernardes Pereira; Os cossa-
cos, de Tólstoi; Um adrama na
caça, de Anton .Tchekoff; D.
Carlos 1, de Luiz Vietra de Cas-
tro; Homens sem caminho, de
Castro Seromenho; Setastopol,
de Tolstoi, etc. :

O apreciador de boa leiturm
continua a ter muito por onde es-

colher. j
20

infolerável acambarcamen-
to de ovos e animais do

mésticos, nos mercados lo-
continua a fazer-se desca-

O

cais,

radamente, sem rebuço ou vergo-.
nha de espécie alguma, sem pro-
tesios enérgicos ou radicais dos
consumidores lesados, que se lt
mitam a lamentar o facto como
se daí resultasse qualquer coisa

de úul.

No sábado passado, como em
inuítos outros, já antes d> meto-
-dia tinham desaparecido da pra
ça degenas e dezenas de gali-
nhas e coelhos e
1tas de. ovos pagos por bom
preço, e seu! regalear, par essa
cáfila de atulres, causadores da

– Ccrise tremenda que vimos atra-

ressando,,.

Isto, nas barbas de tóia a
gente, é o cúmulo !

Mas como ninguém quere sa-
ber, siga a roda !

muitas dú- –

Vimf.;s suportando um frio rt-
gorosíssimo, se bem que
não seja de estranhar, pois esta-
mos em pleno Inverno. Quási
tódas as madrugadas sopra um
vento glacial, cortante, ríspido,
que assobia furiosamente por en-
tre as frinchas das portas e ja-
nelas, num redoupto que faz lem-
brar um funambulismo . diabó-
lico…

Véem-se da Seriã, cobertos
de neve, a serra do Figueiredo
e o Picoto Rainho, ceferecendo
um espectáculo curioso, que nos-
sos olhos não se cansam de admi-
rar. :

Já há por aí muiios casos de
gripe e deve ter-se todo o cuirda-
do com um mal que é porta es-
cancarada para ouiros piores,

..A lápis

U MA pobre mulherzinha, que
vive no nosso bairro, já

bastante durázia, desden-
tada e feia como noite de iro-
vões, Júlia da sua graça, conta
que, quando há muitos anos es-
teve em Paris—em Paris sim
senhores, come criada de qual-
quer famiília rica que ali fóra
de visita — certo dia, à paíres,
roída pelo ciúme (:1sto é o que
ela diz para mosirar que era,
nesses tempos, uma Iind:zal—>,
por supor ter ebservadu qualgqzer
«flirt» entre ela e o marido, in-
Crepou-ã e amcaçouwa severa-
mente. Mas a Júlia, inocentinha,

– respondeu-lhe, batendo o pé: A

senhura está muito enganada!
EHomens como oc seu lenho em
quantos quiser! Não precise déle
para nada /

Ora toma !

20

F OMO é costume em férias
Juntaram-se na Serta bas-
tanies rapazes pelo Natal

e Ano Novo, principalmente es-

tudantes, Pois havendo entre éles, —

por cerio, cremos nós, tantos que
devem apreciar a convivência de
belo sexo, não tiveram a ideia
de arranjarem um baile no Gré-
mo, diveriiado-se e divertindo
OS que já passaram à «reformaa,
dando um puuco de alegria a
esta ferra, que jfaz na mais irri-
tante pasinaceira que até hoje
nos Joi dado conhecer.

Dantes, a gente móça gostava
de rir, badar, gozar e come é
Jazia com educação e decência,
não vinha daí mal ão mundo.

Ágora, é o que se rê: uma
data de pasmados, indiferentes
a todo O convivio e aos fiuis sãos
divertimentos.

Faz pena ver gente aesia!.

: 20

U M grupo iocal foi no dia
de Natal jogar o futebol
a Sernache é levou iá

uma tareia de alto lá como cha–
ruio: nada menos de q «goais»
a 1! Este único «goal» foi pré-
mio de consolação, com cerieza!
Mesmo que sejárm, como são,
simples desafios amigáveis, não
está muito certo tr para jura da
terra fazer lãe má figura! Sem-
pre o nome dela fica ligado a
certos fiacassos que a não hon-
ram! Que diabo custava fazer
uma preparação prévia, tendente
a estabelecer um equilibrio de
JFórças ? :
Nestas coisas, como em tudo,

(Cunclus na 3.º página)

 

@@@ 1 @@@

e Li.-:!l’,”–”

ENE

EE

TPAA EEA

F
RF eTES

EE

TEA c & FE

SE . mxc

?É%ɪªªàªâª

— Estrôla Valmor

CULINÁRIA

Telef. 41359

Euá Actor Laborda, 24
Avenida Casgsl Ribeiro, J7-al.-E.
LISETIIA

Éste’ magnifico. Restauvante Torneee, qór:precços cofiven-
cionaia, jantares aos dómicílios, em tóds a arex du cidãde,
assim como se entarrega de iantares para lestas a realizar
á seu modelise Cestalrelecimento G em cas dm eliente

Rúcebe comensais à preços módicos,
Gpresentando um serviço da primeira
úrderm e com ó masis geêmerado esseilo
Ccomo o prúpr%u.ríra_uuaz,pnderá constatar

Serviço permanente
Dos gabinetes reservados
ABERTO-FODA: A NOIFTE

u sa D DATE a CICIOT D mmá

CEMEPRESA

: Y
&
s A ” S
Aurétio Nunes bharata
o
cm ;
=
ses
I dÃA
EMISSÕES DOS ESTADOS UNIDOS
E EM LINGUA PORTUGUESA
“iRécorte-esta Tabela pára relerência fntura)
ELORA S o IIÚIL-LÍ—:J:S : Cirndas Cndas Gndas
TS ST o neaATo 23 3o9,6
ESA TA RS 395 :
ESA A ES AETE e
2;?5 efe n oA 13918 s

““COua o tocutor 1ORGE ALVES às 19,30

A a VGXN A MIERIOAS em portogués pode sec tambéni escurada

for intérmeédio da BST C = das to 45 ã&s tn horas;
Farriissoses qdi&rieas

. OIÇAaVOZ da

META PRARAINANS

F. MOUCA S MOLCGA
R Everaro, trólao frdo! da oA ghn
da, Companiõa de Funão de Sernavire)
TTOMAROO 6S
VINHOS TINTOS E BRANGUS
DA REQIAÇDE ALMEITAM

Vendos por ofosso E q Fetalho

tos melhores. precos,

Tu a espécie de Gebidas nootos
EMES E ESTPONSCIFOS,

Petíscos, sempre: befos petiseos,.

serpidos . n tôõdao & fbóra envreti

FOs edmodos é disceetos.s

Vaça N Ex ? ma tislazão. nogso, eec

tabelecimento & temos 4 certess
derguo ficara com a8 melisores
& IMpPTessões,

Drdana, iialterdoad dessso coba s pandiar
aóltco para venders inniíta exlo melhór
que há no gênera de sna especislidade

em todos 08 géneros

CoNstrução de móveis.

António Fernandes da Silva
Rua do Castelo — SERT AÀ

ageA, Rua Emrc Campos, 339-E
TrAvIdos Est, Tm da América-s

Mercesria e Conleitaria

ANDRADE

Antraido, Leitão e loaguim, L.%
Anseeria :
Pastéfarir

Pigstarer
Toboéoci

À cisa mo malor artidú tam & mely beraba vend:

“Teletone 4 1343 — LISBOA

Comarca da Sertia

MBA SSA Á aiha

Lisboa-Serta de :

Lisboa-ertã para:

A’Wvaro —Aos Domingos

FEIEPEEIT AA

Vende=se
em
Pedrógão Pequeno,
dMm ESP cóm um
grande olival

Tratar com
Alice Ventura

KRua das Barracas, 66

LISBOA

CDLÉGIÚ ;

ELRSO LICGEAL :
P E EEA A ÃS

ADMISSÃO ADS LICEUS

— Malricelas a partir
de si / de Setembro
Múuis informes :
Dirigivse à Lhrecção

Qleiros — Diária—excepto aos Domingos
A’lvara- A’s Segundas-Feiras

Pedrógão Pequeno =A’s 2.”, 5 e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s Seguandas e Sextas

Dleiros-— Diária—exepto aos Domingos

Proença-a-Nova=-A’s Quintas e Sábados

Castelo Branoo-Seriâ=Figueiró:
, / ados Finhos-Coimbra; q

A’s Têrças, Quintas e Sábados.

| folmbra-Figueiró dos Vinhos
.Sertá-Costelo Branoo:

| A’s Sesundas, Quartas e Sextas
i &ertá-Coimbra-—A’s 3,º esdias 23 (fda e
| e volta! néstes dias. ‘
Pêdrúgâú PE(I_LIE”Ú —.I'”LTS 4l:1-.ll :Ú_a’. E Sábadºs Il SEFÉ-ÚH.ÉÍBIG EI”‘EI’ICDH—’PLÚE Sábªdúã

“ Gastelo Branco-Sertãa —A 2- Feiras

Esta Companhia pede ao Ex.º* Público o favor de se fazer acompanhar de um nits
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir phneus,

fins :,azc?:’r’eg% f?ª%e%âª:% RT
:ª’ SUS e o o cs e te

Venda de orogriedades

Olival, sifuado na Bica
(Counto).. cortado: pela estrada
que vai para Pedrógão Pe-
queno :

Olival, siruado no Na-
murado;. conbecido também
por Fontainhas do Coónto;

É QOlival, situado no Boeiro:

Counurela de mato, –
tuado 10 Boeiro.

Tratar com D, Isabei Na-
rinha Mendes — SERTA. —

Paulino… Tem Olhol.,.

“”Mercearias e Vinhos

Bar é Petiscos
TERREIRO — SERTÁA

Aproxima-se o Inverno!

Us fogões sALASKAS asse-
gutam o perfeito aquecimento dos
rospos lares, Poderm ver-se neste
Redacção,

Agente na Sertão BDUARDO
HARATA.:

Telefone 34739

Bavitido &N1A E

Cosa feiedádo em 190
Grande Armazém de ViVeres
IMPORTAÇÃO DIRECTA

Francisco Inacto
Correia, L.3

Rua D. Pedro V, 91-—LISBOA

José Fernandes Caseiro

Fazendas; Mercearías,
Vinhos e Milldezas

Maquinas de costurea-em 2.º
mão marça «SINGER:

Adelino Nunes Serra
COMÉRCICY GERAL
R: Cândido dos KReja — SERTA

José Nunes da Siva

ADVOGADO

Rua do Crucitixo, 3l s71oja
LISBOA

Extintores de Inoêndios “FACTO”

[Ds que garantem seguros
; resultados
Fodem vecge nesta Hedacção
Agente na Sertá :
TEDUARDO BARATA

LDA SSAA SUAA SAA BAA aa

A Companhia de Viação de Seraache, L.%, aávisa o
1 Ex.”* Público que em 15 / de Julho de 1o43 comecaram. a xwi-
COrar’as séguintes carreiras* : ‘

Antiga Relojoaria
Chrdim

LUIZ INACIO PERC CARDIM

Relógios de paréde e desperta-

dores. Consêrtos em ouro « pra-

— tla. Secção de óptica; =<>e
Largo do Chafariz — Serta

NORBERTO PEREIRA
CARDIM
SOLICITADOR ENGARTAL

Ruga Aúrea, 153g a D
Telefone E 7l

LISBOA

HKMINDO SU VA
MMédico

Sernache do Bomjsrdim

Pensão Lourenço
Quartos higiênicos S uaoo
Excelente comida :

Largo de &. Sebastiso – SERTÃ

António Ruivo
Alfaiate
Rua GCâóndido dos Reis
SERTÁA

VELAS DE CARDIGOS

Vura cêéra de abelhas
Máxima duraçõo e césistência
Não fazemm funrio
Não. aujfam 05 altares
Apresentação inexcedivel
Embalagem cuoidada

GABA FUNDADA EM 1850
FARRICANTES:

d. d’Oliveira Tavares: F
CARDIGOS-Tth. 3

Bm:a:ggmm VEDEENDEDE EE ODEE

p a mameemarcara n maaa ma 116 o la cAA om

PINTURAS & retóqués em Imagêns com esbrerado Scabamento

Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do país.

Anto-pitura d pistola, pinhufa-e reparação em auiós emobilias, Tra-
Lalhos À prova no disteito JUé Castelo Branco, Santarém, Coiníbra,.
Tusrda, Trabálios na Exposição do Maundo Português e na Ne-
Fortugal: Executamesençdos 05 trebalhosque respeita m à-árts r_ehgms.

25 : |
* PEDRO DE OLIVEIRA |
a – : al
%,Iílá , DOURADOR c PINTOR e
% – SERITA -:- -,,.’
é & )
t i : h
!É:EJ ULURAMASE p pintem-se odos 6 torabalhos contgermentes é arte %
a reliziesa. Douramento em ?a:es, a oure fino, prata e dovras 3)
” dura. Mordentes e brunidoS- f : s
u TOÓDA à OBRA DE TALHA * lribunes. altares, castiçãão á
SE ciosbeiros, Banquetas, cadeiras paroquiais, estúntes para missal, cadei-
Us — TA9, goardaventos, erc., ec :
:’,”4_3* ; FINGQIDOS : à 1ndos 05 marmores e caleirae.
S j j t :
al& INTURAS:: Bandeiras om séda com artisticas: pintucas paru i
tm mundades s DALTAÇÃO & damascos n Côres próprias É Eado-
E ihidas. Pinturas em Vabuletaz de Viadro, Madeiro 6u Pedra.

= ENII o om ee cra IMCarmalioo 0 ORRORS M0 TT a an l a

DB SE SR S s

 

@@@ 1 @@@

 

A comarca da serta

Interêésses da Lavoura
—Uda Beira Baixa

Concluiroos hoje à publicação
du alauúmas das inais importantes
reclamações dos lavradores . da

“Tegito, apresêntadas pelo preai-
dente do Grêmus daliavoúra de
Castelo Brancos sro de. Wirgilio
Gadinho, an se. cesubeSecretário
de Estado dáa Agcicultura; quan-
da da recente, reúnião, que, se
efectuou ha Capital da Provincia
sob . à presidência daquêie. merss
livo dá Cóvêrio : :

Qê álravés de serviços de
policra rúral, a criar, ou/ de ov-
fros Sesvicõs |á exilstentes, como
4 l1, N. Riyse estabelésca a suar-
14 detiva da teérra, com preferéo-
cda que produz os péneros de
primeira necessidade sóbrêe a im-
produtiva mmrde Teealo pertica-
Far: : t

Ciduesse detude o integral e ra-
cional aprodceammento dos detrie-
ts E dejecios dos silomecrados
populacionams, de acórdo com os
respectivos planos de deuas é su-
TESMÉndO: e que ha arremotação
dosiestrumes: das Cânmeras; Ton-
tas de Freguesis, Quartéis Mil
tuves, eto., 05 Grémiuos da Lavou-
ratenham epção, para os distrr-
burerm cequitativarmmente pelos séiuis
ápremindos; .

Que se tornem providências
nassentido dêe sepõór térmo a de-
terminados abaurdos e flagrantes
desigualdades não reqivisição dos
aretes e das lenhas, devendo as
priméicas ser feitas a2 quem 6
azeite, sobrê, respeltando-se em
regra os compromissos de venda
já Tirmados. pelo produter, e as
segrundas devendo ter em conta
as netes.:idaníesrróprias dos pro-
Priuetarios e s dá fegião, presen:
tes e Tlúturas. :

Giue ge crie uma escola agri
cola em tTiastelo Branco, velha
aspiração da sapiral da provincia
dúa Beira Gaixa ede tõdi o vasto
região agricola de-que cia É ne-
tural cabecs;s to condcomitante-
Mmente secriem postos zootécoi.
cas e de cobrição, bem como
uma estação de celeteultura.

Qlue constituindo 0 ageite s
úlica defesa do produter da Ber
ra Baixa e destinandó-se é azeite
extra, EM rfêsca, ao consumendas
pessass mais abastadas, o preço
cdésse zeite- seja fixado naimpor-
táncia corvrespondente uo salário
médio de um trabalhador rural,
úl Seja, em usfioo por Jitro, mán
tendo-se s actuais preços paára
no$ outros ageites.

Que. os – profutores, “quando

o seus gados estéjam em -riscos
de perecer. por a3 condições do
tempo. determinarem 4 [alta de
pastos;, possam ragoar Ésses ga-
dos, utifizaído 0 miiho manifes-
tado para venda,
S Que secerie etdelidte a re-
aião dos azéites de Custelo Bran-
co, de modo à evitar que sob
aquela . denominação cifeulem é
se transacionem azeites de infa-
rior ou diversa qualidade,

Clue se revejim a tegislação
sôbre plantio de vinha,- no sen-
tido dêé aos conzelhos to sul. da
provincia da Veira Baixa, sirua-
das na Fegião Listoso, Ser peiíl
tido sem restéreões Esse plantio ;
à Tundamento da reclamação res-
salta ava olhos cde todos, mestao
os5 leigos, em assuntos asricolas,
dadó-que o terreno Xistoso é nas
wralmente pobree só posde terans-
Íormar=-se em terra afavel à cus-
ta de:- fundás sorríibas/ q que pó
cos se abalifiçam, 470 devendo
proibie-se-lhes, como. prémio do
seu sacrifício, o plabtió la vinha
que indirectamente concorre para
& acréscimdo das freas auscepii-
vels de cultura, acrescendo que s
cultura da vinha é apenss sobsi-
diaária – do plantio da oliveira e de
outfas átvores de fruto.

Qlue àas maquias dos mosgei-
s possam ser pagás em dlnãei
ro, para Obviar a08 abutos cor-
tentemente cometidos por aqueê-

lês has trocas c ceresl por fario ”

nhe.

Lueaoimadelra de/ eucalipto
seja considerada própria o pars
COBSIFUÇÕES, MTA VE QuE em
Vastas, áreas desta região não bhá
OBICAS, (nem para barrotagem
nem puara vlgamentos,

Qlue se estabeleça um equili-
lifi e interdependência sestá veis
da mão de abra do. Estado; por
um lado, e dos, preedutórespelo
dutro, de-modo . a/não se eatábe.
Tlecer entre êles concorréncia e a
Cada um receber o excedente de
braços, que o DUrTo c não. possa
aprossentar,

t) presideate do Ctréêmiosda
Lavonra de Castelo Branico, pas-
sando em revista os diversos
prálbilemas apresentádos, /disser-
tou/sóbre Eles lacoalnente, rmere-
cendo-lhe especiol aprecisção os
reclamações. retativas. à delesa
flaréstal, so caproveltamento . bi-

“Aquisição de terronos e da direi-
tos preexistentes à data do
pedido de concessão

Lonfofine o estabelecido no
drbiges a3 2 do decreto n.º Re87o
Hl de 19 de Maio: de 1519, a
publicação no. goNário do Crover
nos, de decreto de concessão im-
porta & declaração de utilidade

pública & enrretativo “direita de”

Expropriação dos prédica partico-
lares’ e das concessóca de intérea:
se privado fireesistentes, dos tet
renios, servidões ou outros direi-
tos necessários para à execucão
das obras. represamento & dériva-
ção das águas, ficando & cargo
dá concessionfria a liquidação e
págamento das indemnizações nos
termos da lej reguladora das em
propriações ooe utilidade páblica.

Se a concessionária não cón-
seguir linxar as indempizações à

Lançava sóbre a

h NOITE DO CALVÁRIO

No tópo do Calvário erduia-se uma Crug,
Pregado sôbre ela o corpo de Jesus,

Noite sinistra e má, nuvens esverdeadas
Corriam pelo ar como grandes manadas

De búfalos, a Lua ensangúsntada e fria,
Mais triste que um soluço imenso de Maria,
az de as coisas naturais
A merencória luz feita de esbranquiçados ais.

As árvóres que outrora sbrigavani Jegus, senliavam no valor

Diixaram de cantar maviosamente os rouxindis,
E um silêncio profundo amortalhava o Mundo!
Somente a0 longe o:velho e tenebroso Mar profugndo

. Descantava chorando os psalmos da agonia ;

É jesus — serêno e imensamente magoado — sorria. ..
Ele tinha um enorme prazer no sacrilício,

Porque o efeito resultaria em vosso benefício.

)íºf]’t’âªlístes versos foram recitados pelo autoe / no dia da
testa de Cristo-Rei, que feve logar’ na Escola Femio
nina de Quteiro de Alagõa.

dos Lerois.

— SIRÍACO SANTOS

deaúlico- e hidro-cléctrico, « pela
primeira vEZCÁSSITA ENDOSTA R0
trovêrnos à résinagem, o [orne-
clneota da batala para semeénte,
plantio da vinha e ontros: assuo=
tus de. mais instante resólução;,
Fé-lo com n sua reconhecida au:
taridade e larga experiência de
laveader da fegmião,

hpróveitamento Hidro – Eléctrico
do Rio Úcreza

: sDiário do Guvérnas, de
ê EIÚ-ÇDÇII-‘EF.[E, publica UM de=
Crelo, SSS COMOS 0 / Cêspeétivo
paderno de eocareds, relativa-
TOENte d concessão u bHidreo: Ele:

ctrica Ajto Alentejo do. estabele-.

ciménto e exploração das o5cas
hidráulicas e das. ceoteais desti-
nadas s obter o aproveitamentes
da energia daás águas du rio Oéro:
s4 DM 193 essolões, deomginados
Alvito, Tratel e: Pracana, no três
o do mo limitado & montante
].*-5.];1 Secçao que passa ‘:’h:-]a fonte
da estrada oacinnal de Caástelo
Branço- a Proetigaea Nora & a
lussante-pela seoção feita & 3506
metros a mmontante da confluéocia
scom o Tejo, nas fregussias de
Envêndus, S. Pedro do Esteval,
Peral, Sobreira Formmosa, Mons
tes da Senhora, Alvito, Vila Ve-
lha de Ródio, Eratel Sarnadas
de Ródão, Beroquerencas, Reta.
xo, varzedas é Santo Aúdré daos
Fojóeiras, dos concelhos de Ma-
ção, Proença o-Nova, Vila Velha
de Hodão eCrxstelo Branco,

electaar amigivelmente as expto-
priações relativas a cada escalão
n práz+ de um anó, a conrar da

data fixada; para e início das fes- .

peetivas. obras, prómoverá, nos
lrês, meses Seguintes os caompe-
lentes processos: de jndemnização
na vara-cível da situnção dos pré-
dios.

1 5E A; condessionária quiser
ocupar ou inundar nm prédio a
expropriar antes da : conclnsão do
respectivo processo de indermoni-
7agão, terá de depositar prévia.
mente na Caixa Geral de Depósis
lon, Lrérito e Previdência a im
portindia da indemnoização se não
úver Bavido embargos, e, no caso
de 05 harer, aAquela importância
acrescida de um terço.

No caso de a concessionária
se limitar à adqoírir direitos reais,
designadamente servidiea deapoio,
de passagemou de submersão, 08
tespectivos contratos, quês serão
transmitidos, por vig! de certi-
dões passadas- por notário público,
à Iurecção Geral dos: Serviços
lHidráulicos, conterão expreseas-
ménte a clíusula de que fica re-
servada ao Estado-s faculdade d
se substituie à concessirinnária, nas
mesmas condigções, sempre que a
ConNcessão rererla à seu favor,

Direito de ocupação e atravessa-
mento de propriedades
particulares

-. Em-conformidade com oa pro-
jEvtos aprovados e tódas as va-
rIentes Ou alterações.que venham

Rdeus, 19441

Heriio estino que qo fasor desto

Ffenhas deixado á dexistir

T que todo o Mundo estego em feste

S pelo prasercde te pev s.

Não úeixos sofidades a pidcrueM,

Pritas deisar nos, pevtas DOFÉO ;

Passa por dó minito bem,

Eis n f td Não ee fas sentre

Si figeres, por ucaso, festaniento,

Nio irgmes os fens Bens « PRESIEITRÁE

Ldn é óonso n eraNde fórimeito :

ee aefias bor esce Mundo além
FERANSAIRES

b

Caria

de LIS B Ú;_í

Patrícios amigros

— QUueria dorvos aleumos no-
ticias deste pocato Lisbog, s
há tantos, tão freseas e lfo
bocgs que em não sei POF dade
dévao cofmeçar,

— Veros. por exemplo, à cares-
te la vida. :

Tóda & pente se queixa e la-
menta e que tudo está cero.
j’s.fâa E bem assim ; Aó colsos gue
têm baratecdo dame meneira
Gssastadora e, entre elas, fiown-
Falm a5 Rintos nObiltaFgRIcOS,

— Hád dias posseva en enviren-
te do. portão central da Praça
da Fibueira e por éte satamdizos
DELXEITAS COM OS Seus cestos &
cobeço, Despertaram-me o afe-
ção porque, de tacto, ereno dors
pelxes de alto fá com o charuto,
& em Gragas no Altissimo, não
obstante fer atincido id o limite
nõa idade, ainda ine considero
capoz de OQprecior o que é bomr,

Pois, POFQUE POSSEL A EXAME-
nar O pelxe, assistt a0 didlago
ERÉÍrE s Quos,

— O’ Dona Maorio, sê vendêr
o préxe fodo, QMankA tá o éspe-
ro, d Aora do costame, na Riber-
ráã Nova.

— Pois sim. Dona Lufea;
ox QqQUE nOoOS encontremos,
Adeusinho, Sandedes d Dona
Fonna,

— Obrigsado, Dona Mario,
Dê-.me também recedos à Dona
Antáhia, ‘

— Serão dadas é estimedas,

Então o5 fifulos de Dóna es-
tão ou não estdo baratuchos ?

Nontros fempos Revia que
pogar direitos de mercê por tÊ
fulos nobilidrçmicos, pecoar di
blobas, e etfe,: agpora vabse
& Praço dae Fipuneira e fras-se o
tituto de Dom ds cabazedas.

E basta de faracko por hojê,
Gue me arreFfecertum ds IRÃDOS G0
ESCFEVER eSta CAPÉA,

Sandodes do vosso

Fructuoao Pirtêãs

à Sser aprovadas, e garantido E
concessiondária, nos lermos do de:
creto n.º 16 7567; de 20 / de Abeil
de i636, o direito de ocuparõe
alrávegear propriedades, partiévla-
res:

à) Liom canais ou cóondutos
asubtecrânces necessários ou’ in
postos pela concessão;

t) Com nã caminhos de cir-
clilação necessários pdra a explo-
fágao,

Aos proprietários são devidas
indemnizações por êste Óónus quan-
do cdúóleg resulte derminuição do
valor ou do cendimento da pro-
priedade. ou redução da sua órca,
séêndo em Lais cagos fixadas es/in-
demnoizações pelos tribúinais civis
quando não baja acórdo entre as
Partes ou por elas não seja aceite

a arbitriagem da LDifecção Ceral

dos Serviços VYiidráulicos.

Nos próximos números pobli-
caremos a2 clánsuloms mais impor-
tantés do caderno de. encargos e
tuda o mais que so público inte-
rêsse conheceér sóbre à concessão
reléridã. : ;

No 33 ANIVERSÁRIO
da Gasa Aegional de Lafões.

<Á Ex.”* Direcção da Case
Regional de Lafões»

A Direcção do GErupo de

Amigos da Freguesia da fMa-
deira encontra-se agqui rê-
presentada para voc. mani-
festar o seu feconhecimento
pela vossa dedicação e ami-
záde 40 NoesO Grapo.

Meus senhores:

Que*’ía ter dotées aratórios e
expontíheos para vom apresentar
nesta Testa de confraternizaçõo to
Teliz. palavras que eu não sel d tur
6 que vós sois tão merecedores,

NMas porque eu não feuno es-
E q_’ua’lilín.lua e só óntem Eve
contiécimento aficial desta festa e
a fazer parte dela, peço, me des-
culpem das —minhas) deliciên-
CISo.

Não |:|11F.ªria deixcar passar esta
coportunidade para vos declarar,
como lresidente – do Grupo de
Armigos da Freguesia da NMadeirãa,
que esta direcção se encontra so-
bremaneira senvibilizada pelo vos-
80 aculhimento sempre muito gen-
til ; assim com+ todos 08 QoOSsoS
patriícios e amigos louvam & nos-
83 carinho e amizade ao nosso
Beupa
— A’ Direcção desta nobre Casa
de Lafões, e muito principalmen-
te a0 VOBBO generoso coração de
hem fazer, ouuito e muito obriga-
do pela cedência das vossas salas
ao Grupo de A. F. Madeirã; que
aqui represento.

Este grupo, como sabeis, náoe
ceu em 21 de Máio nesta Casa
de Lalões, está ainda menino: e
pede benevolência para a ella mo,

deéstia ; parece que sinto em minis

Elê querer, chamarlhe cmais O’

GCasa bendita, não te arrepcudfu_

de fazer bem a08 meninis poques
ninos

Testas desta nalureza à &LClontrás
ternizaçãos, festa. familiar festa
querida, festa de aproximação de
tados os entes queridos, & signi-
ficação de verdadeiro Bentimmento
bairrista, f

Há sempre nestas, organiza-

ções uns certo3 elementos pode-
rogoe, formidáveis, na / iniciativa,
e de não querer à inação, bem
hajam, e nesta Casa de Lafões, à
pessoa do meu querido amigo

Aires tem de-factó side 4m ele-

mento de valor e trabalho, pecfu-
mardo do melhor sentimento para
bhbem d= Lafões. :

D Grupo de Amigos. da Fre-

guesia da Madéirãa, pelo seu Pre-”

sidente, apresenta à Direcção. da
Vasa de LalGes 05 seus votos de
uma longa vida, cheia de felicida-
des e prosperidades, acrescida da
sua amizade e lealdade,
For último apresento uma sal-
va de palmas dê ágradecimento à
Direcção, nà pessoa do meu quer-
rido amigo e senhor Aires. *
VITOR B. E BARATA

IO-TO-EA
– Térmihou pôr brindar na En
recção da Casa de Laiões e nos
seus: canterrdnéós e na Imprensa
e em todos 05 presentes, levan-
tando «wvivas+ ao Ressurgimento
Fortuguês e a Portuçral,

b ee e REA
Abastecimento dêe ádeuds
d via da Seérla

Foi autorizado à Cáâmarca
Mlunicipal da Sertá a contrair

um empréstimo, na Caixa Ge-
ral de Depósitos, do-montante

“de &) sontós, para reforço do

empréstimo autorlzado por por-

tarla de 2) da Feavereiro de

1047 destinado à concionsão
das obras de abastecimento de
úguas à sede do concelho.

Anuncial ic
na «Comarca da Sería»

SBimpatizo — graúdemente. com:.

 

@@@ 1 @@@

 

Notas…
a lâpis

(Commuação da 1.º página)

derve haver prudência e um certo
brio próprio, exigíveis, pelo me-
nos, a rapaçes de ceria culiura!

2om

Grécia, torlurada antes pe-

la ocupação inimiga, afoi-

ga-se na guerra civil, em
btas partidárias, que hão-de ant-
guila” mais alguns mlhares de
desgraçados, a quem já não bas-
tava a fome e lóta a espe’cie de
Privações.

— Os pariidos politicos dessral-
daram a handeira da revolta, no
intuito único de satisfazer ambi-
ções condenáveis, quando os es-
forços de todos es gregos se de
Fiam conjugar para pór cóbro a
tantas amirguras da páiria,

Nem Churclill conseguiu,
om a sua intervenção generosa
e amiga, por fim à sangueira em
que os próprios suoldados da In-
glaterra se viram obrigados a
intervir, alinhando ao lado dos
defensores da ordem contra essa
chusma de bandoleiros, :

208

HÁ mais dum mês que é C.

R. . L. inform u que

estavam prestes a chegar
muil maços de íripa e depuis dis-
se que a partida vinha a ser do.
brada ! Pois no fim de Dezem-
bro ainda não tinha chegado ne-
nhuima !

” E claro que mmta gente, que
precisou de matar os suinos, não
teve outro remédio se não adqui-
ri-la pelo preço que lhe exigiram:
É é para quem quere|

o

ÁÀ há bastante tempo qne está
concluído o primeiro esca-
lão das obras do Cine-Tea-

tro Tasso, incluindo a instalação
eléctrica provisoria, visto que a
definitiva só se poderá fazer
quando abundar no mercado o
fio de chumbo necessirio. Não
compreendemos, por 158º, o mo-
livo porque ainda se não proce.
deu à vistoria, tánto mai que a
comissão foi nomeada ainda an
tes da sarda do dr. Carlos Mar
tins da presidência da Câmara,
que, nessa qualidade, dela fazia
parte,

A reabertura do Cine- Teetro
impóe-se quanto antes por moti-
vos que já temos exposto diversis-
ssimas vezes.

AGENDA

m—— Estiveram : na Sertã, o sr.
João Luiz Neves, do Carvoeiro,
e no Mosteiro de S. Tiago, com
sua espôsa, o sr. João Ferreira
Pinto, de Lisboa.

— Encontra-se nas Ribeiras
Cimeiras o sr, Américo Farioha
Miguel, da Figueira da Foz.

— — Retirou para Penamacor

o ar. Ricardo Moureira dos Reis.—

—Yizeram a passagem do
àno, na Sertá, os srs. Samuel
Orge Vidai e Fernando de Sou-
sa, empregados no raino
rivesaria em Lisbsa, acompanha-
dos pelo sr. Jo:é ª*—hmeb, natural
da Codeceira e também ali resi-
dente. :

Éste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

de ou-,’
.das as boss

Comarta

Através da comarca

Proença-a-Nova, 3o
EFrancisco Luiz da Silva

Nasceu em Outubro de 1895,
filho de Simão Luiz da Silva e de

D. Maria do Rosário Grençalves

e Silva.

Iniciou ces seus estudos no
Colegio de S Fiel e concluiu o
curso dos Liceus em Castelo
Branco.

A morte prematura de seus
pais e irmão fêz com que não
concluísse o curso que projecta-
va — Bibliotecário Arquivista, vin-
do dedicar-se nesta vila ainda em
idade jovem, à administração dos
bens que os seus lhe deixaram,
revelando-se _logo um carácter
probo e íntegro, cuinprindo fiel-
mente as disposições particulares
de seu 1irmão, o saúidoso José Lu’iz
da Silva, entre as quais a de man-
dar colocar na tôrre da igreja pa-
roquial um relóg o para utilidade
pública. Não se poupando a es-
Íforços, ençurregou uma criatura
comnetente de lhe comprar no
estrangeiro êste objecto, e assim
o relógio que hoje possuimos foi
adquirido directamente da Alc ma:
nha.

 

Exerceu vários cargos públi-
cos, entre os quais de Adminis.
trador do Concelho, Provedor da
Sunta Casa da Mlserlcordla e fêz

: parte de várias vereações munici-

pais. Fundou, com Carlos da Sil-
va Cavalheiro e outros, o jornal

«A Nova Proença» e estava sem-

pre pronto a auxiliar todos os
melhoramentos da sua terra, —

No campo religioso e de as-
sistência, a sua perda deve cau-
sar grande prejuizo, pois era um
católico prático, tendo -entre ou-
tras obras mandado reconstruir,
na maior parte à sua custa a igre-
ja de S. Bartolomeu.

Os pobres de Proença perde-
ram o seu grande benfeitor, pois
estava sempre pronto a socorrer
os necessitados, contribuindo ain-
da com avultadas esmolas para
alguns azilos e inst.tuições de be-
neficência do País,

Ainda -nos últimos dias da
doença que O vitimou, quando
lhe levaram cartas de protegidos
seus, sem as abrir, mandava que
lhe enviassem esmolas em dinheiro
e géneros,

A sua generosidade, porém,
exercia-se como manda o Evan-
gelho,
ções,

Nem só apenas aos pobres
têz falta o seu grande coração.
Não houve neste concelho obra
de interêsse regional ou social a
que o salido»o finado se não as-
s’ciasse, tomando até parte activa.
E sempre que era mister, a sua
bolsa sº abria em generosas dá-
divas, Ainda bem recentemente,
numa reiinião de gen’e grada da
Proença, para tratar da criação
dum centro de Assistência Social
no concelho, foi éle dos mais en-
tusiastas pela real:zação desta obra
social de tão largo alcance, para
o qual logo contrivuín com avul-
tada quantia.

Sempre pronto a auxdiar tô-
iniciativas, não foi
indiferente à act vidade desenvol-
vida em prol da região pelo Gré-
mio Recreaátivo Proencense, antes
se tornou
activos desta agremiação, sempre
pronto a auxiliar todas as iniciati-
vas; era ultimamente Pre.idente
substituto da

Proença não esquece que, ao

‘de Cristo e Silva,

sem alardes ou ostenta-

um dos sócios mais *

Assembleia Gerzsl.

amor à terra do bondoso extinto,
deve o editício dos Correios. Era
condição sine qua non para que a
Administraçao dos Correios aqui
construisse um edifício, que a Câ-
marrs cedesse o respectivo terreno.
E nenhum melhor havia que na
propriedade do falecido. Sempre
relutante em vender quálquer par-
cela dêsse terreno a particulares,
embora a preços bem . compensa-
dores, nenhuma objecção opôs
quando viu tratar-se do bem da
sua terra.

Entre o honrado comércio de
Proença, Francisco Luiz da Silva,
espirito diamantino, carácter inte-
gérrimo, marcou. sempre um lu-
gar de destaque, pela absoluta
correcção nos seus métodos de
negoc ar. f

Nunca qualquer, entre os nu-
meroses clientes da sua firma,
poude fo mular uma queixa, Os
seus processos foram sempre de
honestidade e honradez, sabendo
manter -bem. alto o bom nome
herdado de seu saudoso pail.

Como chrfe de família f.i,
como em tudo, sempre coerente

com os seus principios cristãos,

leva.tos até às últimas consegiiên-
Cias, e tudo soube sacrificar ao
bem da familia e especialmente
ao futuro dos filhos. –

Quem estas lInhas es’reve,
recorda, comovidamente, a preo-
cupação que teve em ouvir, pou-
co tempo antes de falecer, notí-
cia sôbre o progresso escolar de
uma sua flha es’udante do liceu.
As suas últimas palairas, quando
já moribundo, revelaram esta mes-
ma grande preocupação quanto
aos filhos, que outra não devia
ter, naquêle momento, quem tão
cristimente soube viver,

Deixa viuva a sr. D. Feliciana
e 6 filhos ór-
tãos, que chvuram a sua falta,

O seu feuneral realizou-se no

dia 20 do corrente, para o cemi-

tério desta vila, tendo-se realizado

‘missas e efício de corpo presente.

Proença a-Nova inteira se asso-
ciou à esta manifestação fúnebre,
acompanhando em dolorosa ro-
magem à última jazida o cadáver
do bondoso extinto.
local encerrou durante dois dias
as suas purtas. O caixão foi con-
duzido da igreja ao carro funerá.
rio, aos ombros de sócios do
Grémio e durante o percurso or-
ganizaram-se diversos turnos.
Conduziu a chave da urna O
sr. Francisco Farinha Tavar:s,
primo do extinto. Associaram-se
a esta manifestação fúnebre mui-

tas pessoas de todo o concelho e

em especis] das treguesias de So-
breira Formosa e Peral e dos
concelhos de Muação e de Sertã.

Era geral a consternação quan-
do o caixão deu entrada em jazi-
go de familia, e não poucos olhos
vimos marejados de lágrimas, de
amigos, de antlgos e actuais em-
pregados, de numerosos pobres
seus protegidos, alguns dos quais
se ouviam soluçar.

Faz à sua alma.

Grémio R. Proencense

O comércio

A’ MARGEM DA GUERRA

A população de Leghorn, importante pórto na costa do
S mar tirreno, sauda as tropas americanas que
chegam num tanue

a Seria

Necrologia
D. Maximina Amália Marinha
David

A’s T7 horas da m nhã do
die 28 do mês findo fal: ceu, na
vila de Pedrógio Pequeno, onde
residia, a sr.º D. Maximina Amá-
lia Marinha David, que na vés-
prra completa 76 anos, naturál
do lngar da Póvoa da Ribeira
S:rdeira, freguesta do Cast:lo,
filha do sr. José Nunes Marinha
e da srº D, Marla Adelaije
Cerrela.

À bondosa extinta, muito es-
fimada por suas excelsas virtu-
des e nobreza de sentimentos,
era estreirosa espôsa do nosso
bom amigo sr. Carlos Ferreira
David, notário, aposentado, des-
ta comarca, mãe das sr.º* D,
llda Marinha David Lop-.s e D.
Angela Marinha David Rodri-
gues, de Pedrósão Pequeno e
do sr. Amadeu Marinha David,
de Lisboa, sogra dos srs. Ma-
noel Lºps e Joaquim Nunes
Rodrigues, daquela vila e D.
Felizarda Marinha David, de
Lisboa, avó dos meninos Ama-
deu, Nair e Joaquim, irmã da
sr.º D. Maria Nunºes Marínha,
da Senhora dos Rerédios (Ser-
tã), do Rev.º P, Guilherme Nu-
nes Marinha da Póvoa da Ri-
beira Serdeira, da sr.º D. Olinda
Nunes Marinha, de Tomar, e do
&”. Angelo Nunes Marinha, re:
sidente no Brasil e cunhada dos
srs. José António Fiel, de To-
mar, e capitão David Ferreira,
de Lisboa, e das s’.º D. Ang la
Vidigal Marinha e D. Áugusta
Ferreira Davil, de Pediógão
Pequeno.

Teve missa de corpo pre—
sente, celebrada pelo Rev.º P.
Guilherme Nunss Marinha, aco-
litado pelos Rev.* P. Serafim
Serra e P. António Fernancdes
da Silva Martins, de Pedrógão
Pequeno, P. José Baptista e P.
Eduardo F. Fernandes, da Ser-
tã e P. Alíredo Corrêa Lºma do
Cabsçudo.

Sobreira Formosa, 11

Em sessão solene realizada on-
tem no salão do Teatro desta
localidade, a que assistiram as en-
tidades oficiais e muito povo, pro-
cedeu-se à entrega do 3.º prémio
do Distrito, na importância de
1,0007O0, atribuíio pela Obra
das Mães, p’la Educação Nacional
ao casal constituido por Manuel
. Sequeira e Luisa Ribeiro, des-
ta freguesia, país de 1O filhos,
dos quais estão vivos 7. Não com-
pareceu à Luisa Ribeiro por ter

falecido há cêrca de três anos.

Aberia a sessão. usou da pa-
lavra o Pároco sr. P. Manuel Lou-
reiro Fernrndes (CCarrega, que em
breves palavras explicou o objec-
tivo social da Obra das Mães pe-
la Educação Nacional, convidundo
ao mesmo tempo todos os casais
com mutos filhos a inscreverem-
“se nesta organização.

O funeral constituin uma ex-
pressiva manifestação de pesar,
nêle se encorporando, além de
muito povo da vila e freduesia
de Pedrógão de Pequeno, um
número considerável de senho-
ras e cavalheiros, não só dall
mas também da Sertã.

A urna ficou depositada no
jazigo da família, em Pedrógão
Pequeno, tendo àa chave sido
conduzida pelo st. Manoel Ra-

mos. de Lisboa.

A família eniutada apresen-
tamos às nossas muito sentidas
cendolências.

D. Silvéria Albhino Valente

Falecenu nesta vila, no dia
27 do mês findo, a sr.º D. Sil-
véria Albino Valente, de 73 anos
de ilade, dedicada espôsa do
nosso amigo sr. Jacinto Augusto
da Cunha Valente. A extinta
muito estimada pela sua bonda-
de, era mãe da sr.º D. Alice
Vulente Nunes, casada com o
sr. António Nunes, da sr.º D
Natália Val-nte, casada com o
sr. João Barata e da sr.º D. Ma-
ria Lusitana Valente Barata, de
Lisboa, irmã dos srs. Jerónimo
Albino e D. Maria Albino Pe-
reira, da Sertã, João Albino, de
Moura, e Jacinto Aibino, cunha-
da das sr** D. Josefina, D. Ca-/
mila e D Maria Amélia Valente,
de Amadora e avó dos meninos
Maria Edite e Maria Helena
Valente Nunes e João Carlcs

-Valente Barata, dê Lisboa.

A tôda a famma enlutada
apresantamos as nossas senti-
das condolências.

D. Maria Margarida da Purifi-

cação C. F. Farinha Tavareó

Vitimado por uma siu. ope car-
díica, faleceu no sábado passado,
de manhã, a sr.º D. Maria Mar-
garida da P’JTIflCªÇªO Coelho Fer-
reira Farinha Tavares, de 21
anos, natural de Llsboa estre-
mosa espôsa do nosso amigo sr.
Joaquim Farinha Tavares, fun-
cionário do Grémio dos Indus-
triais de Lanifícios, filha do sr.
dr., José António Ferreira, advo-
gndo em Lisbca, e da sr,º D. El –
vira da Purificação Coelho Fer-
reira, Deixa duas pequenitas, uma
que ainda não prefez dois anos e
outra com pouco mais de cinco
mMeses.

O desenlaçe, pelas circuns-
tâncias em que ocorreu, e pcr-
que a extinta, além de estar na
flor da vida, era exiremamente
bondosa, causou profunda cons-
ternação na Sertãá, e tánto ássim
que o funeral constituiu uma gran-
diosa manifestação de pesar, nêle
se encorporando, não só uma
grande massa de povo, mas tam-
bém muitas dezenas de senhoras,

A Filarmónica União Serta-
ginense tomou parte no préstito
com o estandarte cobirto de
crepes. :

A tôda a família dorida apre-
sEeNtamos 035 nossos muito sinve-
ros pêsames pelo crudelissimo
g.lpe que acaba de sofrer.

A sr.º D. Edviges do Sacra-
mento Guimarães, cujo faleci
mento noticiámos no penúltimo
número, era tia da srº D, Al
bertina da Conceição Guima-
rães Andrade, casada com o
nosso amigo sr. António Con-
çalves de Andrade, comercian-
te, de Oleiros, o que, porlapso
inveluntário, foi omitido.

Cumprimentos.
de Boas-Festas

A Filarmó»nica Únião Sertr

ginense, acsompanhadi do seu
director sr. Anibal Nunes Cor-

reia, percorreu as ruas da vila,.
no dia 1.º do corrente, para apre-
sentar os seus habituais cumprimentos de Boas-Festas a todos
OS Seus sÓcios